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SUMÁRIO
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ORIGEM DA LOGÍSTICA É MILITAR
��Foi desenvolvida Foi desenvolvida VISANDO VISANDO colocar os colocar os recursos certosrecursos certos nonolocal certo, na hora certa, comlocal certo, na hora certa, comum sum sóó objetivo: objetivo: Vencer batalhasVencer batalhas..
EXIGÊNCIA DO MERCADO
RESPONSABILIDADE DA LOGÍSTICA
produto certono local certona hora certapelo preço certo
OBJETIVO DA LOGÍSTICA
�Tornar disponíveis produtos e serviçosno local onde são necessários, no momento em que são desejados.
�Atingir um nível desejado de serviço ao cliente pelo menor custo total possível.
LOGÍSTICA
�Logística moderna é um paradoxo. Existe desde o inicio da civilização, não constitui de modo algum uma novidade. Porem a implementação das melhores práticas logísticas tornou-se uma das áreas operacionais mais desafiadoras e interessantes da administração nos setores privado e público.
RESPONSABILIDADE DA LOGÍSTICA
�A responsabilidade operacional da logística está diretamente relacionada com a disponibilidade de matérias –primas, produtos semi acabados e estoque de produtos acabados, no local onde são requisitados, ao menor custo possível.
COMPLEXIBILIDADE DA LOGÍSTICA
Nos EUA:ESTRUTURA DE MARKETING DOS ATACADISTAS:
� 1,5 milhões de varejistas;� 460.000 atacadistas;� 15 milhões de caminhões;
ESTOQUE DOS FABRICANTES, ATACADISTAS E VAREJISTAS:
� $ 893 bilhões
1992
1994
COMPLEXIBILIDADE DA LOGÍSTICA
Nos EUA:CUSTO ANUAL PARA EXECUTAR OPERAÇÕES LOGISTICAS:
� 10 % do PNB ou a cada trilhão de dolares do PNB o custo logístico associado foi superior a 100 bilhões de dolares;
DESPESA COM TRANSPORTE:
� $ 425 bilhões de dolares;
CUSTO COM LOGÍSTICA:
� 5 À 35 % do valor das vendas;
1992
1994
1994
COMPETÊNCIA DA LOGÍSTICA
� contribui para o processo de criação de valor para o cliente;
� vincula a empresa a seus clientes e fornecedores;
� é alcançada pela coordenação de projeto de rede, informação, transporte, estoque, armazenagem e manuseio de materiais e embalagens.
LOGÍSTICA INTEGRADA
Cliente Distribuição Manufatura Suprimento Fornecedor
Fluxo de Materiais
Fluxo de Informações
AMBIENTE LOGÍSTICO
�AMBIENTE EXTERNOGlobalização;Mudanças de natureza da força de trabalho;Tecnologia;Preocupações ambientais.
�AMBIENTE INTERNOfoco na qualidade e no serviço;Terceirização;Gerenciamento da cadeia de suprimentos;Mudanças no gerenciamento.
AMBIENTE LOGÍSTICO
� GLOBALIZAÇÃO:
economia de escala através de produtos mundiais;
Blocos comerciais; ex: MCE, ALCA (2005)
�MUDANÇA DE NATUREZA DA FORÇA DE TRABALHO:
blocos econômicos: livre movimentação.
AMBIENTE LOGÍSTICO
�TECNOLOGIA:queda nos custos de comunicação,EDI transmissão eletrônica de dados,Teleconferências, videoconferências,Internet, celular,E-commerce:
Business to consumerBusiness to business.
AMBIENTE LOGÍSTICO
�PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS:
Logística reversa (caminho inverso: devolução de embalagens)
ISO 14000;
�FOCO NA QUALIDADE E SERVIÇO:
ISO 9000;relação cliente x fornecedor.
AMBIENTE LOGÍSTICO
�TERCEIRIZAÇÃO:
Esforços para reduzir estoques e ativos impulsionou o movimento para a terceirização;
Tendência de redução: aperfeiçoamento contínuo; confiança mútua, treinamento.
AMBIENTE LOGÍSTICO
� GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO:
Estender a coordenação dos fluxos de materiais e de informações alem das fronteiras organizacionais.
Informações compartilhadas para reduzir custos totais, ciclos de processamento, desenvolvimento de produtos.
POR QUE ESTUDAMOS LOGÍSTICA?
�Globalização crescente da economia;�Diversificação da produção;�Maior competição entre as empresas;�Pressão para reduzir custos;�Local produção não é local consumo, distâncias crescentes;
�Satisfação do cliente ou consumidor.
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
�Antes de 1950:
Não havia uma filosofia dominante, as atividades chave da logística ficavam sob responsabilidade de diferentes áreas.
�Entre 1950 e 1970:
Alteração nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores.
Pressão por custos nas industrias.Avanços na tecnologia de computadores.
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
�1970 e além: ( anos de desenvolvimento)
Preocupação maior com a geração de lucros do que com o controle dos custos.
Expansão do mercado mascara ineficiências tanto na produção como na distribuição.
Preço do petróleo quadruplicaram em sete anos.( 1973)Crescimento do mercado começou a diminuir.Inflação começou aumentar.Produtividade crescia devagar.A filosofia econômica dominante passou de estímulo da demanda para melhor administração dos suprimentos.
Controle de custos, produtividade e controle de qualidade passaram a ser áreas de interesse, a medida que as empresas passaram à enfrentar o fluxo das mercadorias importadas.
LOGÍSTICA
�DEFINIÇÃO:É o processo de planejamento, implementação e controle, de um eficiente e efetivo fluxo e armazenamento de produtos, serviços e respectivas informações, desde a origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender os requisitos do cliente.
CONCEITOS
�É o movimento e manuseio de produtos desde o ponto de produção até o ponto de consumo ou uso. (American Marketing Association, 1948)
�É o gerenciamento de todas as atividades que facilitam o movimento e coordenação da oferta e da demanda na criação de utilidades de local e de tempo. (Hesket et alli, 1964)
CONCEITOS
�Logística é a arte e a ciência de determinar requisitos; adquiri-los e finalmente, mantê-los numa condição de disponibilidade operacional para sua vida inteira. (Stone 1968)
CONCEITOS
Logística Empresarial: é uma abordagem total do gerenciamento de todas atividades envolvidas na aquisição física, movimentação e armazenagem de matérias primas, estoques em processos, e estoques de produtos acabados, do ponto de origem ao ponto de uso. (Bernard J. La Londe et alli, 1970)
CONCEITOS
�É o planejamento e a operação de sistemas físicos, informacionais e gerenciais necessários para que insumos e produtos vençam condicionantes espaciais e temporais de forma econômica. (Daskin, 1985)
CONCEITOS
�Logística Integrada é uma lógica simples de dirigir o processo de planejar, alocar e controlar os recursos financeiros e humanos comprometidos com a distribuição física, apoio a manufatura e operações de compra. (Bowersox et alli, 1986)
CONCEITOS
�Logística Empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final, assim como todos os fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados ao clientes a um custo razoável. (Ballou, 1987)
CONCEITOS
� É o movimento eficiente de produtos acabados do fim da linha de produção para o consumidor, em alguns casos inclui o movimento de matérias primas da fonte de suprimento para o inicio da linha de produção. Essas atividades incluem frete, armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, controle de inventário, seleção de local de fábrica e armazém, processamento de pedidos, previsão de mercado e serviço ao cliente...(National Council of Physical DistributionManagement – England, 1989.)
CONCEITOS
� A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados, bem como, os fluxos de informações correlatas, através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presentes e futuras através do atendimento dos pedidos abaixo custo. (Christopher Martin, 1997)
CONCEITOS
�Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias primas, estoques em processo, produtos acabados e informações relativasdesde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. (Council of LogisticsManagement 2000)
COMPONENTES DE UM SISTEMA LOGÍSTICO
�Serviços ao cliente�Previsão de vendas�Comunicação de distribuição�Controle de estoque�Manuseio de materiais�Processamento de pedidos�Peças de reposição e serviços de suporte�Seleção do local da planta e armazenagem(análise
de localização)�Compras, embalagem, manuseio de mercadorias
devolvidas, recuperação e descarte de sucata, tráfego e transporte, e armazenagem e transporte.
DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
PROCESSO DE
PLANIFICAR + IMPLEMENTAR + CONTROLAR
FLUXO E ARMAZENAGEM:
•Matérias primas
•Produtos em processo
•Produtos acabados
•Informações
Ponto
Origem
Ponto
Consumo
Em correspondência com as
necessidades dos clientes
De forma
Eficiente e efetiva
LOGÍSTICA DEVE INCORPORAR
• Prazos previamente definidos e cumpridos.
• Preços transparentes para os clientes.
• Satisfação plena do cliente, (nível de serviço).
• Integração efetiva entre as partes da mesma empresa.
• Integração efetiva com fornecedores e clientes (supply chain).
• Busca da otimização global (redução global dos custos), incluindo estoque, transporte, avarias, perdas, etc.
CONCEITOS
� CANAL DE DISTRIBUIÇÃO:É o conjunto de unidades organizacionais, instituições e agentes, internos e externos, que executam as funções que dão apoio ao marketing de produtos e serviços de uma determinada empresa.
MEMBROS PRIMÁRIOS:• Participam diretamente, assumindo riscos pela posse do produto, e incluem fabricantes, atacadistas,distribuidores e varejistas.
MEMBROS SECUNDÁRIOS:• Participam indiretamente,basicamente através da prestação de serviços aos membros primários ,não assumindo os riscos da posse do produto.
CONCEITOS
�SUPLLY CHAIN MANAGEMENT:é a integração dos diversos participantes do canal de distribuição através da administração compartilhada de processos chaves de negócios que interligam as diversas unidades organizacionais e membros do canal, desde o consumidor final até o fornecedor inicial de matérias primas.
CONCEITOS
�SUPPLY CHAIN MANAGEMENTÉ uma abordagem sistêmica de razoável complexidade, que implica em alta interação entre os participantes, exigindo a consideração simultânea de diversos trade-offs.
EXEMPLO TRADE-OFF:Comparar o trade-off existente entre as opções de distribuição direta ou indireta por um prestador de serviços. (transportadores,armazenadores, atacadistas e varejistas)
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE LOGÍSTICA
Gestão Estratégica da Logística
Suply chain management
LogísticaAdministração de Materiais +Distribuição
Administração de Materiais
PerspectivasDominantes
Ampla utilização de alianças estratégicas, co-markership, sub-contratados e canais alternativos de distribuição
Visão global do Sistema na Empresa com sua cadeia de suprimentos e seus canais de distribuição
Visão global do Sistema na Empresa
Otimização doTransporte
LoteEconômico
Compras
Movimenta-çãode Materiais
Foco /Perspectivas
QUARTA FASE
TERCEIRA FASE
SEGUNDA FASE
PRIMEIRA FASE
FASE ZEROFASES
ENFOQUE SISTÊMICO
DEFINIÇÃO:� é um conjunto de partes coordenadas para realizar
determinados objetivos.
CARACTERÍSTICAS:
O sistema é formado por componentes que interagem,Todo sistema precisa de um nível de coordenação,A otimização das partes não resulta necessariamente na otimização do todo,
Sistemas interagem continuamente com o ambiente,Todo o sistema deve administrar sua permeabilidade de fronteira,
Um sistema exige constante aporte de energia.
EXEMPLO DE LOGÍSTICAComprador se dirige a uma revendedora de automóveis:
� Verifica modelos alternativos,� vendedor atende perante computador,� comprador expõe necessidades,� vendedor mostra na tela diversas opções inclusive os modelos da loja,� vendedor transmite confiança que a realidade virtual não está tão
distante,� vendedor mostra modelo escolhido com diversas opções, ( cor, potência,
ar condicionado, aro de liga leve, freio ABS, etc..)� vendedor e cliente constroem (configuram) juntos o carro,� vendedor consulta preço solicita prazo à fábrica,� cartão magnético do cliente é liberado pelo sistema financeiro,� vendedor confirma P. de Compra, acionando montadora,� vendedor solicita data da entrega do automóvel,� computador da montadora com o P. Compra, aciona o MRP,� os softwares de roteirização da distribuição física retornam a revendedora
indicando a data de entrega para a próxima terça feira, no período da manhã no endereço do cliente.
LOGÍSTICA
É incompatível:
CUSTO BRASIL
X
CUSTO DA NOSSA INCOMPETÊNCIA
TRANSPORTE, TRIBUTOS,TAXAS
ESTOQUEPROCESSOESPERAQUALIDADETRANSPORTEMOVIMENTAÇÃOSUPERPRODUÇÃOPERDAS
SOMOS MÁGICOS LOGÍSTICOS ?
Estamos reduzindo preços, e não estamos reduzindo custos!
Estamos pagando mais por menos!
Não estamos trabalhando de forma sistêmica ( SINERGETICAMENTE) nos processos!
LOGÍSTICA
�é a visão de todo o processo;�é o entendimento da cadeia logística;�é fazer mais com menos;�é usar o bom senso;
ESQUECEMOS TOTALMENTE
�O que vem a ser relação CUSTO X BENEFÍCIO;
�Muito menos pensamos na relação BENEFÍCIO X CUSTO;
�Esquecemos totalmente que uma empresa é um grande processo logístico;
�Não damos importância a fazer mais com menos;
A LOGÍSTICA DA PORTA DA FÁBRICA
�Uma velha mania ? !
�É mais fácil criticar e criticar a tudo, nossos parceiros, o governo, os concorrentes, do que arrumar a nossa casa.
RECEITA PARA NÃO TER SUCESSO EM LOGÍSTICA
�Alimente a vaca sagrada;�Esqueça a definição de ANÁLISE DE VALOR;
�Pense exclusivamente em reduzir preço;�Trabalhe somente no seu departamento;�Deixe o bom senso no armário do banheiro;
RECEITA PARA TER SUCESSO EM LOGÍSTICA
�Utilizar a logística como ferramenta de trabalho,
�Medir constantemente a relação custo benefício de cada passo do processo,
�Antecipar- se a cada etapa do processo,
�Ter grande conhecimento da cadeia logística.
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
� É um ramo especializado da ciência da Administração, pois trata especificamente de um conjunto de normas relacionadas com a gerência de artigos essenciais a produção de um determinado bem/produto ou serviço.
� Sob designação genérica de materiais entende - se portanto todas as coisas contabilizáveis que entram na qualidade de elementos constitutivos e constituintes na linha de produção da empresa .
GESTÃO DE COMPRAS E CADEIA DE SUPRIMENTOS
�No âmbito empresarial utiliza-se para designar a função que lida com a interface da unidade produtiva e seus mercados fornecedores.
GESTÃO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
�É a designação da gestão da operação defornecimento aos clientes imediatos.
�É o ramo da logística que trata da movimentação, estocagem, e processamento de pedidos dos produtos finais da organização.
�Costuma ser a atividade mais importante em termos de custo para a maioria das empresas, pois absorve cerca de dois terços dos custos logísticos.
GESTÃO DE MATERIAIS
� É a gestão do fluxo de materiais e informações através da cadeia de suprimentos imediata.
� O conceito tem incluído as funções decompras, gestão de estoque, gestão dearmazenamento, planejamento, controle daprodução e gestão da distribuição física.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
�É um conceito desenvolvido com uma abrangência bem maior e com enfoque holístico, que gerência alem das fronteiras da empresa.
� Reconhece-se que há benefícios significativos a serem ganhos ao tentar dirigir estrategicamente toda uma cadeia em direção a satisfação dos clientes finais.
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS DOS MATERIAIS VS AVANÇO DA TECNOLOGIA
1920 1950 2000
CUSTO DOSMATERIAIS
25% 40% 60%
CUSTOSOPERACIONAIS
75% 60% 40%
CUSTO TOTALDAFABRICAÇÃO
100% 100% 100%
ESPECIFICAÇÃO
�É a definição dos requisitos globais; tanto gerais como mínimos, que devem obedecer os materiais, tendo em vista a qualidade e a segurança deles exigida.
�É uma descrição técnica e minuciosa porem, mínima e necessária que possibilite o melhor entendimento entre cliente e fornecedor minimizando dúvidas.
NORMALIZAÇÃO
� É a indicação da maneira pela qual devem ser executadas os serviços ou tarefas, quando da utilização dos materiais, máquinas, ferramentas e dispositivos.
�É maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas diversas finalidades.
MÉTODO
É a descrição de um processo, é a receita de bolo, é a seqüência das operações em ordem lógica e cronológica, objetivando ganhos de qualidade e de produtividade.
Através dos métodos descritivos, temos os registros históricos de como as operações foram realizadas.
PROCESSO
�É o estado dinâmico de um método, são as operações indicadas nos métodosrealizadas no chão de fábrica.
�Através da sequência indicada poderemos obter ganhos de produtividade e de qualidade.
PADRONIZAÇÃO
�É a análise dos materiais facilitando o seu intercâmbio, o seu multi uso, sua multi aplicação, favorecendo a compra de lotes mais significativos, reduzindo a estocagem com relação a diversificação, aumentando o seu giro de estoque.
PADRONIZAÇÃO PODE SER:método, processo, tipos, dimensões, qualidade, desempenho etc.
CLASSIFICAR MATERIAIS SIGNIFICA
�Ordenar segundo critérios pré-estabelecidos, agrupando-os conforme as suas características ou em função de sua aplicação, sem contudo causar confusão ou dispersão no espaço e/ou alteração da qualidade, em virtude de aproximação ou contatos com outros materiais de fácil combustão, decomposição, deterioração, etc.
� TAMBÉM SIGNIFICA:-identificar, codificar, cadastrar e catalogar.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
GRUPO DESCRIÇÃOF Normas fundamentais0 Metais Ferrosos1 Metais não ferrosos2 Elementos roscados3 Componentes mecânicos4 Componentes elétricos5 Ferramentas6 Material de escritório7 Materiais de manutenção
IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
� É o primeiro e o mais importante passo para a classificação dos materiais e consiste na análise e no registro dos principais dados individualizadores que caracterizam e particularizam um material em relação ao demais materiais existentes na empresa.
� Nome básico: é a denominação mais simples do material.
� Nome modificador: é a denominação do nome básico e destina-se estabelecer a individualização de cada um dos itens portadores do mesmo nome básico.
CADASTRAMENTO E CATALOGAÇÃO
�CADASTRAMENTO : é o registro de todos os itens de uso normal dentro da organização, produtivos ou não produtivos; em ordem alfabética e por código.
�CATALOGAÇÃO: é a criação de catálogos onde devem constar todos os itens de uso normal na organização.
�uso normal = itens padronizados
REQUISITOS DOS SISTEMAS DE CODIFICAÇÃO
�identificar e classificar todos os itens existentes no presente.
�ser expandido para identificar e classificar todos os itens que forem necessário no futuro.
�ser breve e impessoal.�permitir um certo grau de memorização.�unicidade, não possibilitar que dois itens
diferentes tenham o mesmo código.
CODIFICAÇÃO
�Consiste na atribuição de um código representativo dos elementos identificadores do item, que simboliza a identidade do material.
PORQUE CODIFICAMOS ... ?
� Quando mantemos estoques de muitos itens ou produção diversificada é necessário codificar os componentes, matéria prima, semi-produtos ,materiais auxiliares, materiais de escritório, ferramentas, produtos acabados...etc.
� Ex: ( a descrição por palavras torna-se inadequada )Componente de cobre em forma de U, do indutor do motor de 1/4 de HP para aspirador de pó tipo doméstico, de 127V e 60Hz.
ESTRUTURA DA CODIFICAÇÃO DECIMAL
X X. X X X. X X X. ( ? )
NÚMERO SEQUÊNCIAL
SUB- GRUPO DO ITEM
GRUPO DO ITEM
EXEMPLO DE CODIFICAÇÃO DECIMAL
GRUPO: 0004 - aço carbono
SUB-GRUPO: 000202- barra redonda laminada a quente
CLASSE: 000- ( ? )063- diâmetro 6,3mm127- diâmetro 127mm159- diâmetro 15,9mm
CÓDIGO DE BARRAS
�Há diversas opções para a entrada de dados nos sistemas informatizados:reconhecimento ópticodigitaçãotarjas magnéticassensores de marcacódigo de barras
MOTIVOS PELA ESCOLHA DO CÓDIGO DE BARRAS
�baixo custo e menor tempo de implantação,�fácil utilização,�uso de equipamentos mais compactos,�alta velocidade de captura dos dados,�grande proximidade com linguagem de
máquina (computador) pois todas as barras claras ou escuras, estreitas ou largas,representam as combinações binárias dos caracteres, portanto, decodificadas imediatamente pelo leitores de códigos de barras, por meio de absorção e reflexão da luz.
CÓDIGO DE BARRAS NO BRASIL
�primeira necessidade foi em função da exportação 1982.
�SEI Secretaria Especial de Informática.�ABAC Associação Brasileira de Automação
Comercial.�EAN Associação Européia de Artigos Numéricos.�EAN 13
três dígitos identificam o país (Brasil 789)quatro dígitos identificam a empresacinco dígitos identificam o produto.
PLANEJAMENTO
�é a formalização de o que se pretende que aconteça em determinado momento no futuro.
�um plano não garante que um evento várealmente acontecer.
�é uma declaração de intenção que aconteça.
�os planos são baseados em expectativas.
�um plano possui muitas e diferentes variáveis.
CONTROLE
�é o processo de lidar com muitas variáveis,
�é o conjunto de ações que visam o direcionamento do plano,
� inclui monitoramento do que ocorreu na realidade,
�a comparação com que fora planejado,
� inclui ações para providenciar as mudanças necessárias de realinhamento do plano.
OBJETIVOS DO JUST IN TIME
�Visa atender a demanda instanta--neamente, com qualidade perfeitae sem desperdícios.
As peças certas;Na quantia certa;No momento certo;No local certo.
JUST IN TIME
:
� É uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como fornecimento apenas da quantidade necessária de componentes, na qualidade correta, no momento e locais corretos, utilizando o mínimo de instalações equipamentos, materiais e recursos humanos.
JUST IN TIME
�O Jit é dependente do balanço entre a flexibilidade do fornecedor e a flexibilidade do usuário ele é alcançado através da aplicação de elementos que requerem um envolvimento total dos funcionários e trabalho em equipe.
PRODUÇÃO ENXUTASISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
O Sistema Toyota de Produção não é um sistema de produção, mas um poderoso sistema de gerenciamento perfeitamente adaptado ao mercado global e aos sistemas de informações altamente informatizado.
Autonomação
Sistema Toyota de Produção
Just-in-time
AUTONOMAÇÃO
�Consiste em facultar ao operador ou a máquina a “Autonomia” de interromper a operação sempre que ocorrer uma situação anormal:
�Pode ser aplicada em operações:Manuais MecanizadasPré-Automatizadas Automatizadas
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
�é responsável pelo planejamento econtrole do fluxo de materiais através do processo de produção.
�as principais atividades são:planejamento da produçãoimplementação e controlesadministração do estoque
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
�produção deve atender demanda de mercado,�encontrar níveis compatíveis de produtividade,�estabelecer prioridades corretas, ( o que é
necessário e quando )�Certificar se a capacidade produtiva está
adequada para atender as prioridades, isso envolve:
previsãoplano mestreplanejamento de necessidade de materiaisplanejamento de capacidade
IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE
�é responsável por colocar em ação e alcançar os planos realizados pelo planejamento da produção.
�essas responsabilidades são atingidas por meio da atividade produtiva ( também chamada controle de chão de fábrica ) e compras.
ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUE
�são materiais e suprimentos disponíveis. (tanto para venda quanto para o processo produtivo)
�são parte do processo de planejamento e fornecem uma reserva para atender diferenças.
SISTEMA DE PLANEJAMENTO
�Um bom sistema de planejamento deve responder quatro questões:
�O que se pretende fabricar ?�O que é necessário para fabricar o que se
pretende ? �O que a empresa possui ?�De que a empresa precisa ?
SISTEMA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
�Há cinco níveis principais no sistema de planejamento e controle de produção (PCP):
� Plano estratégico de negócios.� Plano de produção ( plano de vendas e operações ).� Master production schedule.� Material requeriments plan.� Controle das atividades de compras e de produção.
CADA NÍVEL VARIA NO PROPÓSITO, PERÍODO DE TEMPO E NÍVEL DE DETALHAMENTO.
HIERARQUIA DE PLANEJAMENTO
PLANO ESTRATÉGICO DO
DO NEGÓCIO
PLANO DE
PRODUÇÃO
M S P
M R P
CONTROLE DA ATIVIDADE
DE PROJETO E COMPRAS
PLANEJAMENTO
IMPLEMENTAÇÃO
PLANO
MESTRE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO NEGÓCIO
�É a declaração dos principais objetivos e metas que a empresa espera atingir nos próximos anos.
�É a definição do direcionamento amplo da empresa e mostra o tipo de negócio; as linhas de produtos, mercados, clientes, em que a empresa pretende atuar no futuro.
�O plano indica como a empresa espera atingir estes objetivos.
�Inclui a participação de todas as áreas fornecendo o direcionamento e a coordenação entre os planos de marketing, produção, financeiro e de engenharia.
PLANO DE PRODUÇÃO
�A administração da produção envolve-se :
quantidades de produtos a fabricar e em que período,
níveis de estoque desejados,recursos necessários; força de trabalho e materiais necessários a cada período,
disponibilidade de recursos necessárioso horizonte de planejamento é geralmente de seis até dezoito meses.
PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO
�Master production schedule é um plano para fabricação de itens individuais finais ( MPS ).
divide o plano de produção, visando mostrar, em cada período, qual é a quantidade de cada item a ser fabricada,
o nível de detalhamento do MPS é maior que o plano de produção,
enquanto o Plano de Produção baseia-se em famílias de produtos, o MPS é desenvolvido para itens finais individuais,
o horizonte de planejamento é geralmente de três até dezoito meses.
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
� 1934: PR = Planejamento por Ponto de Reposição.
� 1950: MRP = Planejamento das Necessidades de Material baseado nas necessidades brutas.
� 1960: MRP = Planejamento das Necessidades de Material baseado nas necessidades líquidas.
� 1960: CRP = Planejamento das Necessidades deCapacidades.
� 1980: MPS = Planejamento Mestre da Produção.
� 1982: MRP II= Planejamento dos Recursos deManufatura.
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
� É UM ALGORÍTIMO PARA GESTÃO DE ESTOQUES DE ITENS COM DEMANDA DEPENDENTE.
MATÉRIAS PRIMAS;
COMPONENTES;
ITENS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
MADEIRA FÓRMICA COLA
GAVETAS
MADEIRA FÓRMICA COLA
TAMPO
ARRUELASPORCAS
PARAFUSOS
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
TUBO DE AÇO SOLDAFLUXO
TINTA
PÉS
MESA COM GAVETAS
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
� QUANTIDADE DE APLICAÇÃO:
Unidades de medida do “FILHO” necessárias para produzir umaunidade de medida do “PAI”.
� NÍVEL DE UTILIZAÇÃO:
Localização dentro da sequência de montagem do produto.
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
� NECESSIDADE BRUTA:
É o total das necessidades de um componente, matéria-prima,conjunto ou sub-conjunto, ANTES de deduzir o estoquedisponível e os recebimentos previstos.
� NECESSIDADE LÍQUIDA:
São todas as necessidades de um componente, matéria-prima,conjunto ou sub-conjunto APÓS deduzir o estoque disponível eos recebimentos previstos.
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
� CÓDIGO DE MAIS BAIXO NÍVEL:
Identifica o mais baixo nível, em uma estrutura de produtos, emque um determinado item pode aparecer.
As necessidades líquidas de um dado componente NÃO são calculadas até que todas as necessidades brutas tenham sido calculadas até aquele nível mais baixo.
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
� Material Requirements Plan ( MRP ) é um plano para a fabricação e compra de componentes utilizados para a feitura de itens no MPS.
mostra quantidades necessárias,indica quando a produção pretende utiliza-las,indica as quantidades que devem ser compradas de itens específicos,
indica as quantidades que devem ser fabricadas de itens específicos,
o nível de detalhamento é alto,o MRP estabelece quando os componentes e peças serão necessários para fabricar cada item final
o horizonte de planejamento é tão longo quanto o lead times combinados de compra e de fabricação.
MATERIAL REQUIREMENTS PLAN
reconhece estrutura do produto, passa existir demanda dependente,
trabalha com o futuro,idealmente só recomenda ordens na quantidade e na data de utilização,
planeja somente o estoque que convier e que puder,
concebido para evitar falta de material sem manter estoque desnecessário.
MATERIAL REQUIREMENTS PLANMRP
�OBJETIVOS:
o principal objetivo é permitir o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos com a mínima formação de estoque,
planeja compras, produção, para que ocorram apenas no momento e na quantidade necessária, nem mais nem menos nem antes nem depois.
MANUFACTURING RESOURCE PLANNING ( MRP II )
além dos materiais permite simular o planejamento em relação a custos e capacidade de mão de obra,
modelo de planejamento e controle industrial apoiado por sistemas integrado de informações,
propicia melhor planejamento,facilita para simular e replanejar,custeio das alternativas,apoio as operações de fábrica, compras, vendas, etc...
MANUFACTURING RESOURCE PLANNING ( MRP II )
� Princípios básicos:
é uma técnica de gestão que permite o calculo, viabilizado pelo uso do computador, das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufatura ( materiais, mão de obra, equipamentos, ferramentas, etc..) para o cumprimento de prazos com a mínima formação de estoques.
parte-se das necessidades de entrega dos produtos finais, (quantidades e datas )
calcula-se para traz, no tempo, as datas em que as etapas do processo de produção devem começar e acabar,
determina-se os recursos, respectivas quantidades, necessárias para que se execute cada etapa.
CONTROLE DA ATIVIDADE DE COMPRAS E DE PRODUÇÃO ( ACP )
� Representa a fase de implementação e controle do sistema de planejamento e controle de produção.compras é responsável pelo estabelecimento e controle do fluxo de matérias -primas para a fábrica.
o controle da atividade produtiva é responsável pelo planejamento e controle do fluxo de trabalho na fábrica,
o horizonte de planejamento é muito pequeno, variando de um dia até um mês,
o nível de detalhamento é alto por envolver componentes individuais, estações de trabalho,e encomendas,
os planos são inspecionados e revisados diariamente.
NÍVEL DE DETALHAMENTO X HORIZONTE DE PLANEJAMENTO
ACP
MRP
MPS
Plano de Produção
Plano Estratégico de Negócio
Horizonte de Planejamento ( tempo )
Nív
el
de
Det
alhe
Controle de Compras e Produção
Plano Mestre de Produção
Planejamento das Necessidades de Material
PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES E DE VENDAS (POV )
� o planejamento de operações e de vendas ( POV ) é um processo de revisão contínua do plano estratégico de negócios e dos planos de coordenação das várias áreas.
� o planejamento de operações e de vendas constitui um processo dinâmico em que os planos da empresa são atualizados em uma base regular, geralmente ao menos uma vez por mês.
� o processo inicia nas áreas de marketing e vendas, que comparam a demanda real com o plano de vendas, avaliam potenciais de mercado e prevêem a demanda futura.
� o plano de marketing atualizado é então apresentado a produção, engenharia e finanças,que ajustam seus planos para apoiar o plano de marketing revisado.
EXEMPLO DE MRP
PERÍODOS: SEMANAS 1 2 3 4 5 6DEMANDA PREVISTA 400 600 450 300 0 600
RECEBIMENTOSPLANEJADOS
300 100
ESTOQUE PROJETADO
ORDEM PLANEJADA
ORDEM LIBERADA
EI=750 pç Tr= 2 Semanas
EXEMPLO DE MRP
PERÍODOS: SEMANAS 1 2 3 4 5 6DEMANDA PREVISTA
RECEBIMENTOSPLANEJADOSESTOQUE PROJETADO
ORDEM PLANEJADA
ORDEM LIBERADA
EI= pç Tr= 2 Semanas
PREVISÃO
� previsão é um prelúdio do planejamento;� antes de se fazer um plano, deve-se fazer uma estimativa
das condições que existirão dentro de um período futuro,� como são feitas as estimativas e com que previsão?� porque fazer previsões?
é inevitável no desenvolvimento de planos para satisfazer demandas futuras,
são necessárias antes de começar a planejar o que produzir,os fabricantes devem antecipar demanda futura de produtos ou
serviços,para planejar capacidades e os recursos para satisfazer à
demanda,é fundamental tanto para produção make-to-order como make-to-
stock.
FATORES QUE INFLUENCIAM A DEMANDA
�o negócio em geral e as condições econômicas, (internas e externas )
� fatores competitivos,� fatores políticos, ( nacional e internacional )� fatores sociais,� tendência de mercado, tais como alteração da
demanda,�planos da empresa referentes a propaganda,
promoção, determinação de preço e mudanças do produto,
� ciclo de vida de um produto.
CARACTERÍSTICA DA DEMANDA
� DEMANDA SAZONAL: flutua dependendo da época do ano; pode ser em função do clima, do período de férias ou eventos particulares;
� DEMANDA ALEATÓRIA: muitos fatores afetam a demanda durante períodos específicos, sendo que ocorrem em uma base aleatória;
� DEMANDA CÍCLICA: em vários anos ou décadas , aumentos ou diminuições ondulatórias na economia influenciam a demanda;
� DEMANDA ESTÁVEL versus DINÂMICA: para alguns produtos ou serviços mudam ao longo do tempo, enquanto outros permanecem constante; as mudanças dinâmicas podem afetar a tendência, a sazonalidade ou o caráter aleatório da demanda real; quanto mais estável a demanda, mais fácil é fazer a previsão.
MÉDIA MÓVEL EXPONENCIAL
�baseia-se no histórico dos consumos;�através do registro dos consumos realizados a série
é projetada para o futuro;�não são considerados: crescimento da empresa,
aumento dos empregados, venda do concorrente,alteração de preço, comportamento do mercado;
� como toda série de tempo, existem componentes naturais que influenciam diretamente;
�este método da maior valor aos dados mais recentes;
�apresenta menor manuseio das informações passadas.
MÉDIA MÓVEL EXPONENCIAL
� apenas três valores são necessários para gerar a previsão para o próximo período;previsão do último período;o consumo ocorrido no último período;uma constante que determina o valor ou ponderação
dadas aos valores mais recentes;� este sistema atribui a diferença entre o consumo atual e o previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias;XT = Média EstimadaXT = Consumo EfetivoXT - 1 = Média estimada do Período Anteriorα = Coeficiente de Ponderação = 0 < α < 1
MÉDIA MÓVEL EXPONENCIAL
� EXEMPLO:Previsão do consumo igual a 100 unidades;Demanda verificada igual à 95 unidades;Demanda do próximo mês ?diferença: = � ( delta ) será atribuído a mudança de
padrão de consumo ou a causas puramente aleatória;se a nova previsão for de 100 unidades estamos assumindo
que a diferença foi em função de causas aleatórias;ou se for 95 unidades estamos assumindo que toda a
diferença deve ser atribuída a uma alteração de padrão de consumo;
porém podemos admitir: 20% alteração de padrão80% variação aleatória
�Fórmula: XT = α x XT + ( 1 - α ) x XT - 1
AJUSTAMENTO POR MÍNIMOS QUADRADO
� baseia-se na regularidade de variação de uma série histórica, depois de um determinado número de observações;
� obtenção por processo gráfico;� obtenção por processo analítico; ( ajustamento
matemático através da equação da reta;� Y = a + bx� a = Σy / N� b = Σ ( xy ) / Σx2
AJUSTAMENTO POR MÍNIMOS QUADRADO
�EXEMPLO:ANO X DEMANDA
YXY X2
1994 -5 150 -750 25
1995 -3 185 -555 9
1996 -1 230 -230 1
1997 1 300 300 1
1998 3 386 1158 9
1999 5 470 2350 251721 2273 70
PARÂMETROS DE CONTROLE DE UM ITEM
� classificação A,B,C � estoque médio� demanda média� rotação� cobertura media� ponto de Ressuprimento� intervalo de Ressuprimento� estoque máximo� estoque mínimo� estoque virtual� acuracidade do estoque� curva dente de serra� custo de manter estoque� custo de obter estoque
CLASSIFICAÇÃO A, B, C
�é a aplicação do modelo matemático de Pareto para estratificar os materiais em função dos valores envolvidos em classes A, B e C.
�é uma das maneiras de estabelecer acriticidade em função do valor envolvido.itens com movimentação de valor
particularmente alta demandam controle cuidadoso.
aqueles com baixas movimentações de valor não precisam ser controlados tão rigorosamente.
CLASSIFICAÇÃO A, B, C
� itens classificados como Asão aqueles 20% dos itens de alto valor que
representam cerca de 80% do valor total do estoque.
� itens classificados como Bsão aqueles de valor médio, usualmente os
seguintes 30% dos itens que representam cerca de 10% do valor total.
� itens classificados como Csão itens de baixo valor, apesar de compreender
cerca de 50% do total de tipos de itens estocados, normalmente somente representam cerca de 10% do valor total de itens estocados.
CLASSIFICAÇÃO A, B, C
� alem do valor envolvido outros critérios determinam a criticidade:classe A: - material imprescindível ao funcionamento da empresa; a falta deste item acarreta parada na fase operativa; substituição por equivalente não é possível; lead time de compra é longo; fornecedor exclusivo.
classe B: - material não é imprescindível ao funcionamento da empresa; a falta afeta a fase operativa; substituição por equivalente é possível; lead time de compra é médio; existência de mais de um fornecedor no mercado;falta ocasiona ônus.
classe C:- material não é imprescindível ao funcionamento da empresa; falta está ligada aos órgãos de apoio; não prejudica a fase operativa; lead time de compra é curto; existem vários fornecedores; falta não ocasiona ônus.
CLASSIFICAÇÃO A, B, C
� ITEM CONSUMO VALOR VALOR % DO % DO % DO
� ANUAL UNIT. ANUAL CONS VALOR VALOR ACUMU.
� A 30 30,00 900,00 10,0 46,3 46,3� B 10 50,00 500,00 13,3 25,7 72,0� C 20 9,00 180,00 20,0 9,3 81,3 � D 20 5,00 100,00 26,6 5,2 86,5� E 12 6,00 72,00 30,6 3,7 90,2� F 10 7,00 70,00 34,0 3,6 93,8� G 25 2,00 50,00 42,3 2,6 96,4� H 70 0,50 35,00 65,6 1,8 98,2� I 13 2,00 26,00 70,0 1,3 99,5� J 90 0,10 9,00 100,0 0,5 100,0
TOT 300 1942 100
ESTOQUE MÉDIO
�é a quantidade de material teoricamente imobilizado em estoque, em determinado intervalo de tempo.
EM = QR / 2 + ES
DEMANDA MÉDIA
�é a demanda prevista para um determinado período de tempo, com base no histórico do consumo ocorrido em períodos anteriores.
�é o cociente dos consumos ocorridos em um período de tempo por uma fração de tempo desejada.
EXEMPLOMES ESTOQUE SAIDAS
J 100 100F 1200 200M 700 1000A 1500 500M 3000 300J 2700 1300J 3100 2500A 1800 1200S 2500 800O 1300 400N 1000 900D 600 1800
20.400 11000TOTAIS
ESTOQUE MÉDIO / DEMANDA MÉDIA ROTAÇÃO E COBERTURA MÉDIA
� EM = E.Total / 12 portanto EM = 20.400 / 12 = 1.700
� DM = D.Total / 12 portanto DM = 11.000 / 12 = 916,60
� Re = D.T. / E.M. Re = 11.000 / 1.700 = 6,47 vezes
� Cm = E.M. / D.M. Cm = 1.700 / 916,60 = 1,85 meses �
PONTO DE RESSUPRIMENTO
�é o nível de estoque que quando atingido pela curva descendete do Estoque Virtual nos diparamos um processo de Compras.
�PR = CM x TR + ES�CM - consumo médio�TR - tempo de Ressuprimento�ES - estoque de segurança
PONTO DE RESSUPRIMENTO
QUANTIDADE Y
QUANTIDADE X
PR
TEMPO DE REPOSIÇÃO
1 2 3
EMISSÃO DO PEDIDODE COMPRA
INTERVALO DE RESSUPRIMENTO
�é o intervalo de tempo decorrido entre um suprimento e o subsequente,
�este intervalo de tempo é sempre pré- estabelecido.
QUANTIDADE DE RESSUPRIMENTO
�é a quantidade de material solicitada quando o Estoque Potencial ou Virtual atinge o Ponto do Ressuprimento é destinada ao consumo durante o Intervalo de Ressuprimento.
�QR = CM x IR
GIRO DOS ESTOQUES
�é o resultado do quociente da Demanda Total pelo Estoque Médio,
�representa o número de vezes que o estoque se renovou em um período de tempo.
Re = DT / EM
COBERTURA MÉDIA
�é o resultado do cociente do Estoque Médio pela Demanda Média.
�representa o número de meses que o Estoque Médio atende a demanda após a interrupção do suprimento.
Cm = EM / DM
ESTOQUE MÍNIMO
�é também chamado de proteção ou de segurança,� tem a finalidade de evitar a Ruptura do Estoque,�seu dimensionamento dependerá da sua
criticidade,�poderemos calcular o seu tamanho através de
modelos matemáticos como:
fórmula de Welchfórmula Percentualfórmula Inglesaprocesso Estatístico
ESTOQUE VIRTUAL
� Corresponde a soma de todos os estoques que pertencem a empresa:
estoque Real (aquele que está disponível dentro da empresa)
estoque Pendente (aquele que o Fornecedor não entregou)
estoque em Transporte (aquele que está com o transportador)
estoque em inspeção (está com o Controle de Qualidade)
ACURACIDADE DOS ESTOQUES
�acuracidade significa informações corretas.
�nível de acuracidade significa o percentual de informações corretas em relação ao montante de itens verificados.
CURVA DENTE DE SERRA
� é a maneira gráfica de representar a evolução dos estoques em um eixo cartesiano.
o
Quantidade
Tempo
Estoque Mínimo
CONSUMO
REPOSIÇÃO
CUSTOS ENVOLVIDOS NO ESTOQUES
�custos envolvidos em manter estoques,
�custos envolvidos em obter estoques,
�custo total envolvido. (custo de manter + custo de obter)
CUSTOS DE MANTER ESTOQUE
�juros do capital imobilizado�obsolescência�transporte e manuseio�prêmios de seguro�taxas e impostos�deterioração�alugueis�equipamentos�mão de obra
CUSTOS DE OBTER ESTOQUE
�diligenciamento de compras� inspeção�mão de obra�formulário�material de escritório�equipamentos�transporte�comunicação�qualificação de fornecedores
LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS
�é o tamanho do lote de compras (também de fabricação) que minimiza os custos envolvidos em comprar e manter em estoque e ou fabricar.
LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS
�DEDUÇÃO DA FÓRMULA:BxAQ
IxQxc2
Q = 2xBxAIxc
EQUAÇÃO QUE REPRESENTA O CUSTO DE OBTER
EQUAÇÃO QUE REPRESENTA CUSTO DE MANTER
EQUAÇÃO DO LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS
LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS
� FÓRMULAS:
CT =A x c + + BxAQ
IxQxc2
N =AQ IR =
12
N
CUSTO TOTAL
NÚMERO DE COMPRAS INTERVALO DE RESSUPRIMENTO
LOTE ECONÔMICO DE COMPRASEXERCÍCIO
� DADOS:
� DEMANDA ANUAL: A = 1.200 pç
� CUSTO DE UMA ORDEM DE COMPRAS: B = R$ 400,00
� TAXA DE MANUTENÇÃO DO ESTOQUE: I = 20 %
� CUSTO UNITÁRIO DE UMA PEÇA: c = R$ 100,00
LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS
Nº LoteB.A
Qe
IQC
2
BA + IQC
Qe 2
1,0 1200 400,00 12.000,00 12.400,002,0 600 800,00 6.000,00 6.800,003,0 400 1.200,00 4.000,00 5.200,004,0 300 1.600,00 3.000,00 4.600,005,0 200 2.000,00 2.400,00 4.400,005,5 218 2.200,00 2.181,81 4.381,806,0 240 2.400,00 2.000,00 4.400,007,0 171 2.800,00 1.714,28 4.514,28
O QUE É ESTOQUE?
�e todo aquele material a espera de uma utilização posterior.
�é a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação ou expedição.
�algumas vezes, estoque também é usado para descrever qualquer recurso armazenado.
VALOR DOS ESTOQUES
�o valor dos estoques ou de um item envolvidos em um determinado período poderá ser avaliado pela Curva A,B,C
�quando estabelecida a classificação de um item poderemos estabelecer a sua Rotação e consequentemente a sua Cobertura Média ou seja Políticas de Gestão e Controle deverão neste momento ser adotadas.
PORQUE EXISTE ESTOQUE ?
�se o fornecimento ocorresse exatamente quando fosse demandado, um item nunca seria estocado.
�porque existe uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda.
�impossibilidade de obter estoque de forma instantânea.
�garantir disponibilidade de componentes ou de matéria prima para .........................?
ESTOQUES ECONÔMICOS ?
� ser comprado em quantidades maiores ou iguais a um lote mínimo,
� tabela de preços do fornecedor deve ter descontos por volume,
� ser de valor relativamente baixo,� ser econômico comprá - lo juntamente com outros
itens,� poder ser usado numa larga variedade de modelos
ou produtos,� ter tabelas de frete ou requisitos de manuseio que
facilitem a compra em grandes lotes,� ter alto grau de incerteza na entrega ou na
continuidade do suprimento.
TIPOS DE ESTOQUE
�ESTOQUE ISOLADOR OU DE SEGURANÇApor exemplo uma operação de varejo nunca pode
prever a demanda perfeitamente, mesmo quando tenha uma boa idéia de qual o mais provável nível de demanda.
�ESTOQUE CÍCLICOocorre porque um ou mais estágios na operação não
podem fornecer todos os itens que produzem simultaneamente.
observar uma padaria que faz três tipos de pães populares.
ESTOQUE CÍCLICOEXEMPLO
PRODUZ A PRODUZ B PRODUZ C PRODUZ A PRODUZ B PRODUZ C
ENTREGA A ENTREGA B ENTREGA C ENTREGA A ENTREGA B ENTREGA C
TIPOS DE ESTOQUE
�ESTOQUE DE ANTECIPAÇÃOé necessário para compensar diferença de rítmico de
fornecimento e demanda.exemplo: o chocolate é produzido ao longo do ano á
frente da demanda e colocado em estoque até que seja necessário.
�ESTOQUE NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃOestoque no canal existem porque o material não
pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
todo o estoque em transito, é estoque de canal.
POLÍTICAS DE ESTOQUE
� quanto ao tempo de entrega dos produtos ao cliente.
� número de depósitos ou de almoxarifados.� quais os itens deverão permanecer em estoque.� em que nível deverão flutuar os estoques para atender as oscilações da demanda.
� até que ponto será permitida a especulação com os estoques, fazendo compras antecipada com preços mais baixos ou comprando uma quantidade maior para obter desconto.
� definição da rotatividade dos estoques.
CURVA DENTE DE SERRA
�
4 8 12
2 4 6 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 MESES
MESES
MESES
Q’DADE
Q’DADE
Q’DADE
POLÍTICAS DE ESTOQUE
�DADOS:
CM = 100 pç / mêsQr(1) = 100 pç / mês; (2) = 200 pç / mês; (3) = 400 pç / mêsES = 10 pçCusto unitário de reposição: R$ 100,00 / pç
� (1)Valor do EM = Qr/2 + ES portanto: 100/2 + 10 = 60pç x R$ 100,00 = R$ 6000,00
� (2)Valor do EM = Qr/2 + ES portanto: 200/2 + 10 = 110pç x R$ 100,00 = R$ 11.000,00
� (3)Valor do EM = Qr/2 + ES portanto: 400/2 + 10 = 210pç x R$ 100,00 = R$ 21.000,00
SISTEMAS DE LOCALIZAÇÃO DE ESTOQUE
�sistemas de memória,
�sistemas com localização definidas ou fixa,
�sistemas com localização aleatória.
SISTEMAS DE MEMÓRIA
� Dependem da memória das pessoas responsáveis:
�Restrições:
apenas uma pessoa trabalha em uma determinada área de estocagem
o número de unidade de estocagem diferentes, estocadas na área, é relativamente pequeno;
o número de locais diferentes de estocagem da área é relativamente pequeno.
SISTEMAS COM LOCALIZAÇÃO DEFINIDAS OU FIXAS
�neste sistema é determinado um número de áreas de estocagem para um tipo de material.
�com este sistema corre-se o risco de haver áreas ociosas.
�ao mesmo tempo poderá haver materiais em excesso não havendo local para ser guardado.
SISTEMAS COM LOCALIZAÇÃO ALEATÓRIA
�neste sistema não existem locais fixos de armazenagem, a não ser, para materiais de estocagens especiais.
�os materiais vão ocupar os espaços vazios disponíveis dentro do depósito.
o único inconveniente deste sistema é o perfeito método de controle que deve existir sobre o endereçamento, sob o risco de possuir material em estoque perdido que somente será descoberto ao acaso ou na execução do inventário.
INVENTÁRIO FÍSICO
PERIÓDICAMENTE A EMPRESA DEVE EFETUAR CONTAGENS FÍSICAS DE SEUS ITENS DE ESTOQUE E PRODUTOS EM PROCESSO PARA VERIFICAR:
� discrepância em valor, entre o estoque físico e o estoque contábil.
� discrepância entre registros e o físico. (quantidade real em prateleira)
� apuração do valor total do estoque (contábil)para efeito de balanços ou balancetes.
neste caso o inventário é realizado próximo ao encerramento do ano fiscal.
INVENTÁRIOS GERAIS
� efetuado no final do exercício.� abrange todos os itens de estoque de uma só vez.� são operações relativamente prolongadas
� RESTRIÇÕES POR INCLUIR QUANTIDADE ELEVADA DE ITENS:
impossibilitam reconciliaçõesimpedem análise das causas de divergência.impossibilitam ajustes na profundidade necessária.
INVENTÁRIOS ROTATIVOS
� as contagens ocorrem ao longo do ano, com maior freqüência.
� contagens ocorrem concentrada em cada mês em menor quantidade de itens.
� há redução do tempo de duração unitária da operação.
� dará melhores condições de análise das causas de ajustes visando melhor controle.
� haverá contagens programadas de todos os itens de várias categorias de estoque e matéria prima, embalagens, suprimentos; produtos em processo e produtos acabados.
AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
� os registros dos estoques objetivam controlar a quantidade de materiais em estoque, tanto o volume físico quanto o financeiro.
� a avaliação do estoque anual deverá ser realizada em termos de valor, para proporcionar uma avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas.
� a avaliação dos estoque inclui o valor das mercadorias, dos produtos em fabricação ou produtos acabados.
� para avaliação toma-se por base o preço de custo ou de mercado.
� preferido-se o menor entre os dois.
AVALAÇÃO PELO CUSTO MÉDIO
� avaliação através do custo médio é a mais freqüente.
� tem por base o preço de todas as retiradas, ao preço médio do suprimento total do item em estoque.
� age como um estabilizador, pois equilibra as flutuações de preço.
� a longo prazo, reflete os custos reais das compras de materiais.
AVALIAÇÃO PELO MÉTODO PEPS (FIFO)
� o primeiro a entrar é o primeiro a sair (First in, First out)� a avaliação por este método é feita pela ordem
cronológica das entradas.
� sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado.
� quando o giro dos estoques ocorre de maneira rápida ou quando as oscilações normais nos custos podem ser absorvidas no preço do produto, ou quando se dispõe de material que esteja mantido por longo prazo, esse tipo de avaliação serve também para controlar os estoques.
AVALIAÇÃO PELO MÉTODO UEPS (LIFO)
� ultimo a entrar primeiro a sair. (Last in, First out)
� este método de avaliação considera que devem em primeiro lugar sair as ultimas peça que deram entrada no estoque o que faz com que o estoque seja avaliado ao preço das ultimas entradas.
� é o método mais adequado em períodos inflacionários, pois uniformiza o preço dos produtos
em estoque para venda.
CALCULO PELO CUSTO MÉDIO
ENTRADAS SAIDAS SALDO
DIA NF QDE PREÇO UNITÁ-RIO
TO-TAL
QDE PREÇO UNITÁ-RIO
TO-TAL
QDE TO-TAL
MÉ- DIO
7/8
001 500 15 7500 500 7500 15
8/8 002 200 20 4000 700 11500 16,43
23/9 150 16,43 2464,5 550 9035,5 16,43
CÁLCULO PELO MÉTODO FIFO
ENTRADAS SAÍDAS SALDOS
DIAS NF QDE PRE-ÇO
TO-TAL
QDE PRE-ÇO
TO- TAL
QDE TO- TAL
7/5 001 500 15 7.500 500 7.500
7/5 02 200 20 4.000 700 11.500
8/5 500 15 7.500 200 4.000
50 20 1.000 150 3.000
CÁLCULO PELO MÉTODO LIFO
ENTRADAS SAÍDAS SALDOS
DIA NF QDE PRE- ÇO
TO- TAL
QDE PRE- ÇO
TO- TAL
QDE TO - TAL
2/3 001 500 15 7.500 500 7.500
3/3 004 200 20 4.000 700 11.500
5/3 200 20 4.000 500 7.500
50 15 750 450 6.750
COMPRAS: UM NOVO CENÁRIO
� Compras nas organizações bem sucedidas são consideradas como uma atividade estratégica.
� Equipes de compras cada vez mais dedicadas e especializadas.
� Papel estratégico e de contribuição de compras e suprimentos são reconhecidos em negócios relevantes.
� Conceito de vantagem competitiva baseado também no papel estratégico e integrado das compras.
� Políticas governamentais e blocos econômicos.� Maior proporção de gastos fora da empresa.� Concentração de compras em poucos e grandes
fornecedores.� Aumento da consciência ambiental.
CONTRIBUIÇÃO DE COMPRAS E DE SUPRIMENTOS
$ 200.000$ 40.000$ 800.000$ 160.000$ 1.600.000
LUCRO TOTAL
REDUÇÃO 5% MATER.
MATERIAL +SERVIÇO =50% FATUR.
LUCRO10%FAT/ANO
OBS: Não reduzindo os custos dos materiais, para obter um lucro idêntico ($200.000) deveríamos aumentar o faturamento em $400.000 ou em 25%.
ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO
� Estratégia correta pode dar à empresa uma grande vantagem competitiva;
� Produzir mais internamente, ganha independência mas perde em flexibilidade;
� Comprar mais de terceiros em detrimento da fabricação própria, pode tornar-se dependente;
� Estabelecimento do grau de relacionamento desejado com seus parceiros;
� Componentes vitais para o produto eram sempre fabricados internamente;
� O concepção de terceirização mudou com o desenvolvimento de parcerias estratégicas nos negócios;
� Fabricação de componentes exige altos investimentos, fora do alcance de eventuais fornecedores, mesmo assim háfabricantes que financia futuros fornecedores.
OBJETIVOS DE COMPRAS
� SUPRIR a organização com um fluxo seguro de materiais e serviços para atender as suas necessidades.
� ASSEGURAR continuidade de suprimento para manter relacionamentos efetivos com fontes existentes, desenvolvendo outras fontes alternativas, ou para atender à necessidades emergentes ou planejadas.
� COMPRAR eficiente e sabiamente, obtendo por meios éticos o melhor valor por centavos gastos.
OBJETIVOS DE COMPRAS
� ADMINISTRAR estoques para proporcionar o melhor serviço possível aos usuários e ao menor custo.
�MANTER relacionamentos cooperativos sólidos com outros departamentos, fornecendo informações e aconselhamentos necessários para assegurar a operação eficaz de toda a organização.
� DESENVOLVER funcionários, políticas, procedimentos e organização para assegurar o alcance dos objetivos previstos.
OBJETIVOS DE COMPRASMAIS ESPECÍFICOS
� SELECIONAR os melhores fornecedores do mercado.
� AJUDAR a gerar o desenvolvimento eficaz de novos
produtos.
� PROTEGER a estrutura de custo da empresa.
�MANTER o equilíbrio correto de qualidade/valor.
�MONITORAR as tendências do mercado de suprimentos.
� NEGOCIAR eficazmente para trabalhar com
fornecedores que buscarão benefício mútuo por meio
de desempenho economicamente superior.
VERTICALIZAÇÃO
� É a estratégia que prevê que a empresa produziráinternamente tudo o que puder;
� Esta estratégia foi predominante no inicio do século;
� O exemplo clássico é o da FORD, produzia: aço, vidro, componentes, pneus, e até borracha. (no Brasil a FORD plantou seringueiras na cidade de Fordlândia no Amazonas).
VANTAGENS DA VERTICALIZAÇÃO
� PRINCIPAIS VANTAGENS :� Independências de terceiros;
� Empresa tem maior liberdade na alteração de suas políticas de prazo e de padrão de qualidade;
� Pode priorizar um produto em detrimento de outro, ficando com ela os lucros que seriam repassados aos fornecedores, mantendo domínio sobre tecnologia própria; a tecnologia que o fornecedor desenvolveu, muitas vezes com ajuda da empresa, não será utilizada também para os concorrentes.
DESVANTAGEM DA VERTICALIZAÇÃO
� Exige maior investimento em instalações e equipamentos;
�Menor flexibilidade para alterações nos processos produtivos, seja para incorporar novas tecnologias ou para alterar volumes de produção decorrentes de variações no mercado;
� Quando se produz internamente é difícil e custosa a decisão de parar a produção quando a demanda é baixa;
� É difícil também comprar novos equipamentos e contratar mais funcionários para um período incerto de alta procura.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA VERTICALIZAÇÃO
� VANTAGENS:� Independência de terceiros
�Maiores lucros�Maior autonomia� Domínio sobre tecnologia própria
� DESVANTAGENS:�Maior investimento�Menor flexibilidade (perda de foco)
� Aumento da estrutura da empresa
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA HORIZONTALIZAÇÃO
�VANTAGENS:�Redução de custos�Maior flexibilidade e eficiência
�Incorporação de novas tecnologias
�Foco no negócio principal
�DESVANTAGENS:�Menor controle tecnológico
�Deixa de auferir lucros do fornecedor
�Maior exposição
COMPRAR VERSUS FABRICAR
�A questão comprar ou fabricar persegue os empresários a muito tempo;
�Terceirizar serviços?�Terceirizar produtos?�Terceirizar atividades meio?�Terceirizar atividades fim?�Há duas respostas:
Aspectos ligados à estratégia global da empresa;Aspectos ligados aos custos.
EXEMPLO DE CALCULO DOS CUSTOS
�Uma empresa de porte médio localizada na zona norte de Porto Alegre fabrica redutores. Alterando o seu projeto original o Gerente de produção está com dúvidas entre comprar ou fabricar o novo modelo.
�Estão disponíveis os seguintes dados:
FABRICAR X COMPRAR
807075CUSTO VARIÁVEL
( $ / UNIDADE)
-300.000100.000CUSTO FIXO($ / ANO)
10.00010.00010.000VOLUME(UNIDADES /
ANO)
PROCESSOB
PROCESSOA
COMPRARFABRICARFABRICAR
QUESTÕES?
�a) A empresa deve utilizar o processo A, o processo B ou comprar?
�b) A que volume de produção anual a empresa deve deixar de comprar e passar a fabricar utilizando o processo A?
�c) A que volume de produção anual a empresa deve mudar do processo A para o processo B?
RESPOSTAS
�Custo total: CT = CF + CV x q
�Processo A: CT = 100.000 + 75 x q
�Processo B: CT = 300.000 + 70 x q
�Comprar: CT = 80 x q
RESPOSTA “A”
� Q = 10.000 teremos:� CT (A) = $ 850.000� CT (B) = $ 1.000.000� CT(comprar) $ 800.000� Portanto comprar é a melhor decisão.
RESPOSTA “B”
�Deve-se encontrar o ponto de equilíbrio entre produzir pelo processo “A” e Comprar:
�CT (A) = CT (comprar)�100.000 + 75 x q = 80 x q�Q = 20.000�A partir da demanda de 20.000 deve-se
produzir internamente pelo processo “A”.
RESPOSTA “C”
�Deve-se procurar o ponto de equilíbrio entre produzir pelo processo “A” e o processo “C”.
�CT (A) = CT (B)�100.000 + 75 x q = 300.000 + 70 x q�Q = 40.000�Portanto a partir de uma demanda de 40.000
unid./ano, deve-se passar a produzir pelo processo “B”.
COMPRAS PRÓ-ATIVAS
� Nas organizações onde há compras pró-ativas, as atividades dos compradores concentram-se no
estabelecimento e no desenvolvimento de relacionamentos apropriados com os fornecedores.
� As organizações tem evoluído além de simplesmente reagir as necessidades do usuário, passando a uma abordagem pró-ativa que reflete mais amplamente a contribuição
decorrente da administração dos inputs.
COMPRAS REATIVAS X PROATIVAS
REATIVAS� Compras é um centro de custos� Compras recebe especificações
� Compras rejeita materiais defeituosos
� Compras subordina-se a finanças ou à produção
� Os compradores respondem as condições de mercado
� Os problemas são responsabilidade do fornecedor
� Preço é variável – chave� Ênfase no hoje
PROATIVAS� Compras pode adicionar valor� Compras e fornec. contribuem
para as especificações
� Compras evita materiais defeituosos
� Compras é importante função gerencial
� Compras contribui para o desenvolvimento dos mercados
� Os problemas são responsabilidade compartilhada
� O custo total e o valor são variáveis – chave
� Ênfase estratégica
COMPRA REATIVA X PROATIVA
REATIVAS
� Sistemas independente de fornecedores
� As especificações são feitas por desenhistas ou usuários
� Negociações ganha-perde� Muitos fornecedores = segurança
� Estoque excessivo = segurança� Informação é poder
PROATIVAS
� O sistema pode ser integrado aos sistemas dos fornecedores
� Compradores/fornec. contribuem para as especificações
� Negociações ganha-ganha� Muitos fornecedores = perda de
oportunidades� Excesso de estoque = desperdício� A informação é valiosa se
compartilhada
COMPRAS COM VISÃO TRANSACIONAL
� Está baseada na idéia de que o ato de compras diz respeito a simples troca, com comprador e vendedor interagindo entre si a curta distância.
� O interesse básico do comprador nesse cenário limitado é adquirir o volume máximo de recursos pela menor quantia de dinheiro.
� É verdadeiro afirmar que esta visão transacional não estáobsoleta; é ainda uma forma apropriada de examinar o processo de aquisição de itens de baixo custo que podem ser adquiridos de muitos fornecedores concorrentes.
COMPRADOR VENDEDOR
DINHEIRO
TRABALHO
COMPRAS COM RELACIONAMENTO MÚTUO
� Os benefícios de fazer negócios decorrem de idéias de compartilhamento, bem como de troca.
� A ênfase está um resultado satisfatório conjunto.� Ambos os lados estão investidos de confiança e apoio com o
propósito de acrescentar valor.� As organizações envolvidas procuram estar próximas para
identificar interesses comuns.
CONFIANÇA
TECNOLOGIA
COMPROMISSO
EFICIÊNCIA
INFORMAÇÃO
APOIO
VENDEDORCOMPRADOR
FUNÇÃO DE COMPRAS
� As empresas não podem e não devem manter um relacionamento mútuo ou de parceria com todos os fornecedores.
� Deve-se aplicar o princípio de Pareto ou seja 80% do valor das compras serão realizadas com 20% dos fornecedores.
� É recomendável que os fornecedores com os quais serão gastos grandes somas de dinheiro serão aqueles com quem a organização mantém relacionamento mais próximo.
FERRAMENTA DE POSICIONAMENTO DE COMPRAS
SUPRIMENTO DE GARGALO,
UMA PEÇASOBRESSALENTE OU UMA
COSULTORIA ESPECIALIZADA NECESSÁRIA
SUPRIMENTOS ROTINEIROS,
MATERIALDE ESCRITÓRIO; CLIPS,
FORMULÁRIOS, CANETAS
SUPRIMENTOS CRÍTICOS,
CAVALETES DE LINHA DE MONTAGEM
DE AUTOMÓVEIS, MOTORES DE AVIÃO
SUPRIMENTO DE ALAVANCAGEM,
PAPEL PARA UMA GRÁFICA, PRODUTOS
UÍMICOS COMUNS
POTENCIAL DE LUCRO
RIS
CO
CUSTO TOTAL DE AQUISIÇÃO
• Um preço baixo pode levar a um custo elevado de aquisição.
• Custo de aquisição é o total que realmente você paga pelos bens e serviços, incluindo custos de ferramentas, impostos alfandegários, estocagem, inspeção, qualidade, reparações, transporte, atraso, etc.....
OBJETIVOS DE COMPRAS
AUMENTAR O LUCRO E A EFICIÊNCIA
REDUZIR O CUSTO DE COMPRAS
PAGAR MENOS REDUZIR CUSTO
REUNIR OS PEDIDOS
NEGOCIAR MELHORES CONDIÇÕES
COMPRAR MAIS
OFERECER CONTRATOS DE LONGO PRAZO
COMPARTILHAR INFORMAÇÕES
ADOTAR ABORDAGEM MÚTUA
TER MENOR NÚMERO DE FORNECEDORES
MELHRAR OS SISTEMAS
AUMENTAR A EFICIÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
IMPLEMENTAR ADM. DE QUALIDADE TOTAL
IMPLEMENTAR JUST IN TIME
IMPLEMENTAR EDI intercâmbio eletrônico de dados
CONTEXTO ATUAL DE COMPRAS EXIGE NOVOS PARADIGMAS
� Relação cliente fornecedor, fonte para o sucesso,� O sucesso de uma das partes é influenciada pelo sucesso da
outra,� Pra reduzir a complexidade, eliminar incertezas, reduzir
conflitos é necessário passar de rivais para parceiros,� A organização compradora deve estreitar o relacionamento
de longo prazo com poucos fornecedores chaves,� Múltiplos contatos são mantidos nos diferentes níveis da
organização,� No relacionamento de parceria, cada parte tem algo a
contribuir e que o sucesso de ambos é maior quando o trabalho é realizado em conjunto,
COMPRAS UM NOVO PARADIGMA
� Há necessidade de haver transparência, de desenvolver confiança e comprometimento e de manter novas relações contratuais,
�
O novo paradigma exige a substituição do isolamento e a independência por um relacionamento e envolvimento de ambos.
COMPRAS TRADICIONAL X NOVO PARADIGMA
Substancial e regular, múltiplos canais, retroalimentação das informações.
Mínimo eventual, único canal de informações.
FLUXODE INFORMAÇÕES
Envolvimento inicial do Forn.: a habilidade do Forn. é valorizada na execução do projeto
Envolvimento tardio do fornecedor,que não tem responsabilidade no projeto.
NOVOS PRODUTOS
Esforço conjunto aperfeiçoamento contínuo.
Responsabilidade do fornecedor, dentro dos níveis normais.
QUALIDADE
Compromissos realistas e devem ser cumpridos, honrar compromissos.
Extrema flexibilidade com mudanças constantes.
PROGRAMAS
Comprador procura estipular um retorno justo, contratos de longo prazo baseado na confiança.
Comprador deseja o menor preço possível, contratos de curto prazo baseado na influência
NEGOCIAÇÃO DE PREÇO
Parceria com o comprador, atenção sobre o processo, o aperfeiçoamento é o objetivo
Relacionamento distante; atenção sobre o teste final do produto
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO FORNECEDOR
Comprador busca poucas fontes.Os melhores fornecedores são pesquisados e selecionados.Considera outros critérios.
Comprador busca fontes múltiplas,Fornecedor. concorrem pelo negócio.O preço é o critério principal de seleção
CRITÉRIO DE SELEÇÃO
NOVO PARADIGMATRADICIONALASPECTOS
VANTAGENS FONTE ÚNICA FONTE MÚLTIPLA
...............................................................................MAIOR CONFIDENCIALIDADE.
...............................................................................MAIS ECONOMIA DE ESCALA.
................................................................................COOPERAÇÃO MAIS FÁCIL NO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS.
................................................................................MELHOR COMUNICAÇÃO.
VARIAS FONTES DE CONHECIMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DISPONÍVEIS.
MAIOR DEPENDÊNCIA FAVORECE MAIOR COMPROMETIMENTO E ESFORÇO.
POSSIBILIDADE DE MUDAR DE FORNECEDOR CASO OCORRAM FALHAS NO FORNECIMENTO.
RELAÇÕES MAIS FORTES E MAIS DURÁVEIS.
COMPRADOR PODE FORÇAR PREÇO PARA BAIXO ATRAVÉS DA COMPETIÇÃO DOS FORNECEDORES.
QUALIDADE POTENCIALMENTE MELHOR DEVIDO A MAIORES POSSIBILIDADES DE SISTEMA DE GARANTIA DE QUALIDADE.
DESVANTAGEMFONTE ÚNICA FONTE MÚLTIPLA
MAIOR DIFICULDADE DE OBTER ECONOMIA DE ESCALA.
FORNECEDORES TENDE A INVESTIR MENOS EM NOVOS PROCESSOS.
MAIOR ESFORÇO REQUERUIDO PARA COMUNICAÇÃO.
FORNECEDOR PODE FORÇAR PREÇOS PARA CIMA CASO NÃO HAJA ALTERNATIVAS DE FORNECIMENTO.
MAIS DIFICIL DESENVOLVER SISTEMAS DE GARANTIA DA QUALIDADE.
FORNECEDOR INDIVIDUAL MAIS AFETADO POR FLUTUAÇÕES NO VOLUME DE DEMANDA.
DIFICULDADES DE ENCORAJAR O COMPROMETIMENTO DO FORNECEDOR.
MAIOR VULNERABILIDADE A PROBLEMAS CASO OCORRAM FALHAS NO FORNECIMENTO.
PROCUREMENT
�Abastecimento = Aprovisionamento = Procurement
�Procurement: função de planejar as necessidades, comprar, controlar os estoques, movimentação de mercadorias, recebimento, testes de recebimento e recuperação de materiais.
LOGÍSTICA DE ABASTECIMENTO
� É a atividade que administra o transporte de materiais dos fornecedores para a empresa, descarregamento no recebimento e armazenamento das matérias primas e componentes. Estruturação da modulação de abastecimento, embalamento de materiais, administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos com fornecedores, para mudanças no sistema de abastecimento da empresa.
� Na definição de Procurement estão inclusas todas as funções que aglutinamos na expressão logística de abastecimento.
ORDENS DE COMPRAS
�ORDENS DE COMPRAS SIMPLES:escopo de fornecimentopreçocondições de pagamento condições de entregaembalagem
CLAUSULAS documentos envolvidosquantidadenormas, procedimentosdata de entregagarantiaassistência técnica
ORDENS DE COMPRAS
ORDENS DE COMPRAS PROGRAMADAS:
A principal diferença com relação as Ordens de Compras Simples está na inclusão de diversas datas de entregas (entregas parciais).
Para estas Ordens de Compras é necessário a inclusão de tolerâncias com, relação às quantidades e as datas, evidenciando uma carência de tempo, para eventuais alterações.
CONTRATO DE COMPRASCLAUSULAS
Escopo de fornecimentoNormas , procedimentosDesenhosEspecificaçãoObrigação das partesEnsaios,tipo/rotinaCertificadosSistema de QualidadeinspeçãoSubcontrataçõesSubestabecimentoPreçoCondições de pagamentoCondições de entregaExpedição e Transporte
� Suspensão da execução do fornecimento
� Penalidades;atraso, documentos, performance
� Prorrogação� Garantia� Assistência Técnica� Preço da hora de assistência
Técnica� Cessão de Crédito� Sigilo,Patentes, Lesão do Direito
de Terceiros� Desistência� Rescisão� Força Maior� Controvérsias e Foro Competente
ARMAZÉNS
� Mesmo tendo-se em conta os sistemas de programação, os sistemas de comunicação os Armazéns continuam a existir e continuarão por muito tempo.
� A eficiência dos armazéns depende:
tamanho dos Armazéns, seus recursos, distância das fontes fornecedoras, Distância das fontes consumidoras, do seu Lay Out, do seu sistema de armazenagem, a utilização cúbica e a acessibilidade, a localização no estoque, escolha e montagem dos pedidos, embalagens, utilização máxima dos espaços, utilização eficaz de equipamento e de mão de obra.
OBJETIVO DOS ARMAZÉNS
� Os objetivos dos depósito são minimizar o atendimento aos clientes para isto as operações devem ser eficientes e desempenhar as seguintes tarefas:
Oferecer atendimento pontual aos clientes,Manter um controle de itens, de modo que eles possam ser encontrados pronta e corretamente,
Minimizar o esforço físico total e, conseqüentemente, o custo do transporte dos produtos para dentro e fora do depósito,
Fornecer elos de comunicação com o cliente.
ATIVIDADES RELACIONADAS AO DEPÓSITO
� Receber os produtos,� Identificar os produtos,� Despachar os produtos para o armazenamento,� Guardar os produtos,� Escolher os produtos,� Preparar a remessa,� Despachar a remessa,� Operar o sistema de informações.
ARMAZÉNS E CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
� A localização de armazéns e centro de distribuição é função do tipo de empresa considerada;
� ENTREGA DESCENTRALIZADA: o material é separado na fábrica no mix e quantidades pedidas por cliente, é retirado pelo veículo escolhido e enviado diretamente ao cliente final, não passando por operações intermediárias de armazenagem.
Fábrica
Separação por clientes
C1 C2 C3
ARMAZÉNS E CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
� ENTREGA CENTRALIZADA COM ESTOCAGEM NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: o material é separado na fábrica no mix e em quantidades necessárias no centro de distribuição. Onde é feita uma estocagem até a liberação dos pedidos dos clientes regionais, o material é separado, consolidado por cliente e enviado.
Estoque
C1 C2 C3
FÁBRICA
Separação por CD
ARMAZÉNS E CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
� ENTREGA CENTRALIZADA COM CROSS DOCKING SIMPLES NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: é muito parecida com a entrega centralizada com estocagem no CD da Fábrica. No CD o material entrante já é separado e consolidado por cliente sem passar pelo estoque do CD.
FÁBRICA
Separação por CD
Separação por Cliente
C1 C2 C3
ARMAZÉNS E CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
� ENTREGA CENTRALIZADA COM CROSS DOCKINGAVANÇADO: o material já é separado e consolidado por cliente na Fábrica. No centro de distribuição a carga éapenas redistribuída por veículo e roteiro regional
FÁBRICA
Separação por cliente
Transferência de veículo
C1 C2 C3
CONTROLE FÍSICO E SEGURANÇA
� Adotar um bom sistema de identificação, rastreabilidade,
� Ter um sistema de transação simples e bem documentado,
� Em toda transação há quatro passos:
Identificar o item, Conferir a quantidade, Registrar a transação, Executar fisicamente a transação.
� Acesso limitado ao Armazém;
� Possuir uma força de trabalho bem treinada.
PRECISÃO DO REGISTRO DE ESTOQUE
� Com base no registro de estoque, uma empresa determina as exigências líquidas para um item, libera pedidos com base na disponibilidade dos materiais e executa análise de estoque.
� Três informações devem ser precisas:
Descrição da peça,Quantidade,Localização.
PRECISÃO DO REGISTRO DE ESTOQUE
� Registro de estoques precisos permitem às empresas:Operar um sistema eficaz de administração de materiais,Manter um nível satisfatório de atendimento aos clientes,Operar com eficácia e eficiência,Analisar o estoque.
� Registros imprecisos de estoque resultam em:Vendas perdidas,Falta de materiais e programas perturbados,Excesso de estoques ( dos itens errados )Baixa produtividade,Baixo desempenho nas entregas,Expedição excessiva, já que as pessoas estarão sempre reagindo a uma situação má, em vez de estarem planejando para o futuro.
CAUSAS DE ERROS EM REGISTRO DE ESTOQUE
� A imprecisão nos registros deve-se a vários fatores:
Retirada de material sem autorização,Depósito sem segurança,Pessoal mal treinado,
Registro de transações ruins,Sistema de registro de transações ruins,
Falta de capacidade para realizar auditorias.
INDICADORES DE DESEMPENHO PRECISAM SATISFAZER ALGUMAS
CONDIÇÕES
• Devem ser realistas e representativos, para que as informações coletadas reflitam a realidade;
• As medidas devem ser realizadas consistentemente, afim de que sejam definidas e quantificadas da mesma forma em toda a cadeia de distribuição,
• Devem se relacionar com o processo comercial e de distribuição entre produtor e cliente,
• Devem ser expressos em unidades físicas e financeiras,
• Devem ser capazes de tornar os custos transparentes e propiciar uma base para as decisões de investimentos,
• Devem refletir as responsabilidades dos gerentes envolvidos nos processos
• Os custos para coletar e apresentar os indicadores devem refletir os benefícios da informação.
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
Tempocerto
Condições Certa
Quantidade Certa
-identificação do item-Controle de localização-Informação(documento ou roteiro para separação)-Prevenção de falhas (trocas, substituições)
ProdutoCerto
MEDIDAS(INDICADORES)
FATORESRELEVANTES
NECESSIDADE DOS CLIENTES
-disponibilidade do item
- prevenção de falhas(contagem, pesagem, faltas, excessos)
-sistema a operacional
- procedimentos operacionais
- especificação de embalagens e unitizadores
- condições dos equipamentos
- programação
- produtividade operacional-capacidade de processamento (recursos
disponíveis)
- treinamento
- reclamações
- índice de devoluções
-acuracidade da entrega
- acuracidade do saldo
- nível de serviço
- retrabalho
- rejeitos (scrap)
- perdas
- número de viagens
- tempo de atendimento
- cumprimento de prazo
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE MÃO DE OBRA
nº de funcionários empregados na movimentação
INDICE MDO =nº total de funcionários produtivos
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE MÃO DE OBRA
Folha de Pagamento da movimentação de Materiais
INDICE MDO =Folha de pagamento da força total de trabalho
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE PRODUTIVIDADE NA MOVIMENTAÇÃO
horas / homem empregadas na movimentação
IPM =peso total do produto expedido
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE CUSTO DE MOVIMENTAÇÃO
custo total da movimentação
ICM =peso total do produto expedido
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE MOVIMENTAÇÃO TOTAL
peso total movimentado
ICM =peso total do produto expedido
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE MOVIMENTOS
número total de movimentos
IM =número total de operações produtivas
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE PESO MOVIMENTADO
tonelagem movimentada por tempo unitário
IPM =número de empregados na movimentação de materiais
INDICADORES DE DESEMPENHO NA MOVIMENTAÇÃO
�INDICE DE TEMPO PERDIDO
horas gastas em movimentação
ITP =horas totais de trabalho dos operários produtivos
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�INDICE DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO
metros cúbicos ocupados
IOE =metros cúbicos disponíveis
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�INDICE DE UTILIZAÇÃO DOS CORREDORES
espaço necessário para os corredores
IUC =espaço ocupado pelos corredores
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�INDICE DE SEPARAÇÃO DE UNIDADES
número total de unidades separadas
ISU =horas totais de trabalho
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�INDICE DE PEDIDOS ATENDIDOS
número de pedidos corretos
IPA =número total de pedidos
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�INDICE DE ENTREGA NO PRAZO
total de pedidos no prazo x 100
IEP =total de pedidos expedidos
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�INDICE DE COMPLEMENTAÇÃO DE PEDIDOS
pedidos completos x 100
ICP =total de pedidos expedidos
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�TEMPO DO CICLO DO PEDIDO
Prazo desde a colocação do pedido até o recebimento pelo cliente.
Data real de chegada - Data do pedido do cliente
INDICADORES DE DESEMPENHO NA ARMAZENAGEM
�INDICE DE CAPACIDADE DE PASSAGEM
toneladas totais
ICP =período
DIAGNÓSTICO; MEDIDAS DE DESEMPENHO
� É a maneira de medir o desempenho de uma determinada área, e de agir sobre os desvios em
relação aos objetivos traçados.
� A mensuração deve possibilitar uma tomada de ação; deve ser compreendida por todos os
membros da organização, aceita pelas pessoas envolvidas e orientada para resultados
INDICADORES DA ÁREA DE MATERIAIS
� É recomendável manter os indicadores por períodos de cinco anos em um mesmo quadro de
controle por e ano.
Giro dos estoquesNúmero de atrasos
Valor dos estoquesEstoques sem movimentação
Número de dias para emissão do Pedido de Com.
Número de Pedido de Compras / Fornecedor
Número de Fornecedores
Curva ABC dos FornecedoresNúmero de Contratos
Valor das compras por Pedido de Compra e Contr.
Número de Pedidos de Compras
Grau de acuracidadeNúmero de Ordens de Compras
Número de recebimentosNúmero de funcionário
BIBLIOGRAFIA
� BAILY, P. Compras. Princípio e Administração. S. Paulo: Atlas, 2000.� DORNIER, P. P. D. Logística e Operações Globais, Textos e Casos. S.
Paulo: Atlas, 2000.� GURGEL, F. A. Logística Industrial. S. Paulo: Atlas, 2000.� DIAS, A. M. Administração de Materiais. Uma Abordagem Logística.
S. Paulo: Atlas, 1993.� MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos
Patrimoniais. S. Paulo: Saraiva, 2000.� ARNOLD, J. R. T. Administração de Materiais. S.Paulo: Atlas, 1999. � SLACK, N. Administração da Produção. S. Paulo: Atlas, 1997.� ROMERO, B. P. Logística de Aprovisionamientos. Madrid: McGraw-Hill,
1995.