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CURSO ON-LINE – DIREITO CIVIL–EXERCÍCIOS COMENTADOS AFRFB
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AULA 06 – OBRIGAÇÕES: MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES, TRANSMISSÃO, ADIMPLEMENTO, EXTINÇÃO E
INADIMPLEMENTO / RESPONSABILIDADE CIVIL: REFLEXOS NO DIREITO DO TRABALHO.
Olá caros amigos!!!
Estamos de volta para nossa última aula. Vamos concluir hoje nosso projeto rumo à aprovação na prova de auditor fiscal da Receita Federal.
Na aula de hoje estudaremos os assuntos relacionados às obrigações e responsabilidade civil, com ênfase nos reflexos no direito do trabalho.
Dessa forma, prestem bastante atenção, e vamos juntos em mais essa etapa rumo à aprovação na Receita Federal.
Preparados? Vamos lá...
Um ótimo estudo a todos.
Suzana Lopes
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1. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/ Exame da Ordem – OAB / 2009) Assinale a opção correta a respeito da transmissão e das modalidades de obrigações.
a) A cessão de crédito pro soluto transfere o crédito sem que tal transferência possa significar a extinção da obrigação em relação ao devedor.
b) Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado da responsabilidade se provar que a falta do resultado previsto decorreu de caso fortuito ou força maior.
c) A obrigação pura é qualificada por uma condição, termo ou encargo.
d) Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.
Comentário: Questão que versa sobre transmissão e que contém bastante conteúdo.
Alternativa “A”: A cessão de crédito pro soluto transfere o crédito sem que tal transferência possa significar a extinção da obrigação em relação ao devedor.
Errada – Conforme explicação abaixo, na cessão de crédito pro soluto o cedente se exime da obrigação. Que tal observarmos as explicações abaixo que estão bastante completas.
CESSÃO DE CRÉDITO
Pro soluto: O cedente A transfere um crédito que tem com B para C. Assim se torna livre da obrigação para com C. Aqui o risco do não recebimento da obrigação cabe apenas a C, pois A já não tem relação alguma com essa obrigação. O cedente responde pela existência e legalidade do crédito, mas não responde pela solvência do devedor.
Pro solvendo: O cedente A transfere um DIREITO de credito a C. Nessa situação caso o devedor B esteja em situação de insolvência A pode ser responsabilizado pelo não cumprimento da obrigação por parte do devedor. Aqui A deve responder tanto pela existência e legalidade do crédito quanto pela solvência do devedor. O cessionário poderá cobrar do cedente, mas primeiro deve cobrar do cedido.
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Alternativa “B”: Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado da responsabilidade se provar que a falta do resultado previsto decorreu de caso fortuito ou força maior.
Correta – Correta conforme explicado abaixo. Que tal estendermos nosso estudo sobre Obrigações?
Alternativa “C”: A obrigação pura é qualificada por uma condição, termo ou encargo.
Errada – A alternativa esta errada na medida em que qualifica a obrigação de maneira oposta ao que realmente é. Vejamos:
CEDENTE: Seria o personagem A que possui um crédito com B.
CEDIDO: O cedido é B que possui dívida ou obrigação para com A.
CESSIONÁRIO: O cessionário é terceiro C que recebe a obrigação por via de A.
OBRIGAÇÕES (VARIAM DE ACORDO COM O FIM)
DE MEIO: Na obrigação de meio o devedor se compromete com os meios para atingir um resultado, sem, no entanto, se comprometer a alcançar esse resultado. Aqui há a exploração diligente dos meios, eximindo-se da obrigação de um resultado positivo.
Exemplo: Os advogados se comprometem a utilizarem todos os meios possíveis para atingir o resultado, de forma que caso não o atinjam recebem seus honorários.
DE RESULTADO: O devedor da obrigação de resultado se compromete com o alcance do resultado desejado. Enquanto não atingir o fim continuará atrelado a obrigação. No caso de um insucesso o devedor é considerado inadimplente devendo, portanto, arcar com os prejuízos causados.
A forma de se livrar da responsabilidade pelo insucesso é provar ocorrência de caso fortuito, força maior ou culpa exclusivamente da vítima.
Exemplo: Caso de um cirurgião plástico que se compromete com o resultado esperado pelo paciente.
DE GARANTIA: Nesta modalidade não existe risco para o credor que caso não obtenha o resultado desejado será indenizado independentemente da existência de culpa por parte do devedor. Em regra esse tipo de garantia é tratado como subespécie da obrigação de resultado.
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Alternativa “D”: Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.
Errada - Art. 302. O novo devedor NÃO PODE OPOR AO CREDOR AS EXCEÇÕES PESSOAIS QUE COMPETIAM AO DEVEDOR PRIMITIVO.
Gabarito “B”
2. (CESPE / Juiz – TJ - PB/ 2011) Em relação às obrigações, assinale a opção correta.
a) Tratando-se de solidariedade passiva legal, admite-se a renúncia tácita da solidariedade pelo credor em relação a determinado devedor.
b) Se, na transmissão das obrigações, o cedente, maliciosamente, realizar a cessão do mesmo crédito a diversos cessionários, a primeira cessão promovida deverá prevalecer em relação às demais.
c) Estipulada cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, o credor poderá exigir cumulativamente do devedor a pena convencional e o adimplemento da obrigação.
d) Nas denominadas obrigações in solidum, embora os liames que unem os devedores aos credores sejam independentes, a remissão da dívida feita em favor de um dos credores beneficia os outros.
e) Se, na obrigação de restituir coisa certa, sobrevierem melhoramentos ou acréscimos à coisa restituível por acessão natural, o credor deverá pagá-los ao devedor.
Comentário: Questão interessante que versa sobre transmissão e outros conceitos também importantes.
Alternativa “A”: Tratando-se de solidariedade passiva legal, admite-se a renúncia tácita da solidariedade pelo credor em relação a determinado devedor.
Correta – Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
Obrigação pura: Trata-se das obrigações que não estão sujeitas a nenhum elemento acidental seja ele condição, termo ou encargo, na medida em que o credor possui o direito de exigibilidade prontamente, com o vencimento da obrigação pelo devedor.
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Alternativa “B”: Se, na transmissão das obrigações, o cedente, maliciosamente, realizar a cessão do mesmo crédito a diversos cessionários, a primeira cessão promovida deverá prevalecer em relação às demais.
Errada – Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, PREVALECE A QUE SE COMPLETAR COM A TRADIÇÃO DO TÍTULO DO CRÉDITO CEDIDO.
Alternativa “C”: Estipulada cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, o credor poderá exigir cumulativamente do devedor a pena convencional e o adimplemento da obrigação.
Errada - Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, ESTA CONVERTER-SE-Á EM ALTERNATIVA A BENEFÍCIO DO CREDOR.
Alternativa “D”: Nas denominadas obrigações in solidum, embora os liames que unem os devedores aos credores sejam independentes, a remissão da dívida feita em favor de um dos credores beneficia os outros.
Errada – Não há o benefício aos demais credores porque na obrigação in solidum não há vinculo de solidariedade entre si. Vejam a explicação abaixo:
OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA versus OBRIGAÇÃO IN SOLIDUM
SOLIDÁRIA: caracteriza-se pela existência de mais de um credor ou devedor. Na prática, por exemplo, o credor pode cobrar a totalidade da obrigação de um dos devedores devendo este cumpri-la por inteiro, caso o faça os demais devedores estarão livres de tal obrigação também. A mesma situação ocorre para o credor.
IN SOLIDUM: os devedores, ainda que vinculados ao mesmo fato, não mantêm vínculo de solidariedade entre si. Isso significa que a prescrição referente aos devedores é independente; a interpelação feita a um dos devedores não constitui em mora os outros; A REMISSÃO DA DÍVIDA FEITA EM FAVOR DE UM DOS CREDORES NÃO BENEFICIA OS OUTROS. Todavia deve ser lembrado que, enquanto a dívida solidária é suportada por igual por todos os devedores, pode ocorrer nas obrigações in solidum que os devedores não sejam responsáveis, todos, pelo mesmo valor. No caso da companhia seguradora, por exemplo, o valor segurado pode ser inferior aos danos. O incendiário será responsável pelo valor integral do dano, mas a seguradora responde até o limite fixado no contrato.
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Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Alternativa “E”: Se, na obrigação de restituir coisa certa, sobrevierem melhoramentos ou acréscimos à coisa restituível por acessão natural, o credor deverá pagá-los ao devedor.
Errada - Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, LUCRARÁ O CREDOR, DESOBRIGADO DE INDENIZAÇÃO.
Gabarito: “A”
3. (TRF – 4ª REGIÃO /Juiz – TRF – 4ª REGIÃO / 2010) Assinale a alternativa correta.
No que se refere à transmissão das obrigações, podemos afirmar que:
a) A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do devedor, salvo estipulação em contrário no contrato originário.
b) A cessão de débito só pode ocorrer com a participação do devedor, mesmo que o credor não concorde.
c) A cessão de contrato bilateral só pode ocorrer se uma das partes concordar.
d) A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do credor, desde que concorde o devedor.
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
Comentário: Questão que aborda de maneira ampla o assunto da transmissão das obrigações.
Alternativa “A”: A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do devedor, salvo estipulação em contrário no contrato originário.
Correta – Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
Alternativa “B”: A cessão de débito só pode ocorrer com a participação do devedor, mesmo que o credor não concorde.
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Errada – Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, COM O CONSENTIMENTO EXPRESSO DO CREDOR, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
Alternativa “C”: A cessão de contrato bilateral só pode ocorrer se uma das partes concordar.
Errada – Só pode ocorrer se o cedido autorizar.
Contrato bilateral ��� é quando o mesmo sujeito da relação atua no polo passivo e ativo da relação. Nesse tipo de contrato sua cessão transfere automaticamente direitos e encargos a um terceiro com a devida e expressa aceitação da outra parte, o cedido.
Conforme explicação o erro da questão consiste em afirmar que uma das partes deve aceitar, na verdade não cabe aceitação de uma das partes (leia-se qualquer parte) e sim do cedido.
Alternativa “D”: A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do credor, desde que concorde o devedor.
Errada –.Art. 286. O CREDOR PODE CEDER O SEU CRÉDITO, SE A ISSO NÃO SE OPUSER A NATUREZA DA OBRIGAÇÃO, A LEI, OU A CONVENÇÃO COM O DEVEDOR; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
Os requisitos para cessão de crédito são:
• Não opuser a natureza da obrigação;
• Não opuser a lei e
• Não opuser a convenção com o devedor.
O que nos leva a resposta de que o credor não depende da vontade do devedor para transmitir seu crédito.
Alternativa “E”: Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
Errada – Visto que a alternativa A está correta.
Gabarito: “A”
4. (FCC / Analista Judiciário – TRF 1ª REGIÃO/ 2011) Segundo o Código Civil brasileiro, só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. Se for dado em pagamento coisa fungível,
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a) não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
b) não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, exceto se o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
c) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de seis meses contados da data do pagamento.
d) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de doze meses contados da data do pagamento.
e) poderá requerer a devolução de coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade, sob pena de responder por perdas e danos.
Comentário: Questão fácil uma vez que cobra literalidade da lei.
Alternativa “A”: não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Correta – Art. 307. [...]
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Alternativa “B”: não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, exceto se o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Errada – Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, AINDA QUE o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Alternativa “C”: poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de seis meses contados da data do pagamento.
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Errada – Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, NÃO SE PODERÁ MAIS RECLAMAR DO CREDOR que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Alternativa “D”: poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de doze meses contados da data do pagamento.
Errada – Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, NÃO SE PODERÁ MAIS RECLAMAR DO CREDOR que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Alternativa “E”: poderá requerer a devolução de coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade, sob pena de responder por perdas e danos.
Errada - Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, NÃO SE PODERÁ MAIS RECLAMAR DO CREDOR que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Gabarito: “A”
5. (FCC / Procurador – TCE – AP / 2010) A sub-rogação
a) não poderá ser convencional.
b) parcial rompe integralmente os laços obrigacionais entre o credor originário e o devedor.
c) se equipara à cessão de crédito, pois ambas são modalidades de transmissão de crédito.
d) não transfere ao novo credor a garantia hipotecária do primitivo.
e) parcial não coloca o credor originário em posição de preferência ao sub-rogado na cobrança do restante da dívida.
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Comentário: A questão coloca em destaque a transferência por sub-rogação.
Alternativa “A”: não poderá ser convencional.
Errada – A alternativa está errada na medida em que existem duas situações nas quais a sub-rogação é convencional.
Art. 347. A SUB-ROGAÇÃO É CONVENCIONAL:
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;
II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
Alternativa “B”: parcial rompe integralmente os laços obrigacionais entre o credor originário e o devedor.
Errada – Não está livre o devedor do credor originário quando aquele cumpre parcialmente a obrigação. O art. 351 do CC confirma o erro da alternativa. Vejamos:
Art. 351. O credor originário, só em parte reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, NA COBRANÇA DA DÍVIDA RESTANTE, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro dever.
Alternativa “C”: se equipara à cessão de crédito, pois ambas são modalidades de transmissão de crédito.
Correta – A sub-rogação é uma modalidade de transmissão de crédito como podemos observar no inciso I do art. 347. Está modalidade é equiparada à cessão de crédito como podemos observar no art. 348.
Art. 347. A sub-rogação é convencional:
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;
[...]
ART. 348. NA HIPÓTESE DO INCISO I DO ARTIGO ANTECEDENTE, VIGORARÁ O DISPOSTO QUANTO À CESSÃO DO CRÉDITO.
Alternativa “D”: não transfere ao novo credor a garantia hipotecária do primitivo.
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Errada – Art. 349. A SUB-ROGAÇÃO TRANSFERE ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.
Alternativa “E”: parcial não coloca o credor originário em posição de preferência ao sub-rogado na cobrança do restante da dívida.
Errada – Art. 351. O CREDOR ORIGINÁRIO, SÓ EM PARTE REEMBOLSADO, TERÁ PREFERÊNCIA AO SUB-ROGADO, na cobrança da dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro dever.
Gabarito: “C”
6. (FCC / Analista judiciário – TRT – 6ª REGIÃO (PE)/ 2006) De acordo com o Código Civil, a respeito da transmissão das obrigações, considere:
I. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.
II. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.
III. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu.
IV. Salvo disposição em contrário, a cessão de um crédito não abrangerá todos os seus acessórios por não haver interdependência entre eles.
É correto o que consta APENAS em
a) II e III.
b) II e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, II e III.
Comentário: Questão interessante por abordar outros pontos de vista do assunto transmissão das obrigações.
Assertiva “I”: Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.
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Correta - Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.
Assertiva “II”: Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.
Correta – Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.
Assertiva “III”: Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu.
Correta – Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.
Assertiva “IV”: Salvo disposição em contrário, a cessão de um crédito não abrangerá todos os seus acessórios por não haver interdependência entre eles.
Errada - Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito ABRANGEM-SE TODOS OS SEUS ACESSÓRIOS.
Gabarito: “E”
7. (FCC /Analista – MPE (SE) / 2010) A respeito do pagamento, como forma de adimplemento e extinção das obrigações, é correto afirmar:
a) O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo não é válido, provado ou não posteriormente que não era credor.
b) Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que, em benefício dele, efetivamente reverteu.
c) Quanto ao lugar do pagamento, designados dois ou mais lugares, cabe ao devedor escolher entre eles.
d) O pagamento reiteradamente feito em outro local, não faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
e) O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, se houver prova de que é mais valiosa.
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Comentário: Questão interessante uma vez que aborda dois temas importantes adimplemento e extinção das obrigações.
Alternativa “A”: O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo não é válido, provado ou não posteriormente que não era credor.
Errada – Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.
Alternativa “B”: Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que, em benefício dele, efetivamente reverteu.
Correta – Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.
Alternativa “C”: Quanto ao lugar do pagamento, designados dois ou mais lugares, cabe ao devedor escolher entre eles.
Errada – Art. 327. [...]
Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, CABE AO CREDOR ESCOLHER ENTRE ELES.
Alternativa “D”: O pagamento reiteradamente feito em outro local, não faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
Errada – Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local FAZ PRESUMIR RENÚNCIA do credor relativamente ao previsto no contrato.
Alternativa “E”: O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, se houver prova de que é mais valiosa.
Errada - Art. 313. O credor NÃO É OBRIGADO a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Gabarito: “B”
DICIONÁRIO JURÍDICO
Credor Putativo ��� É o credor presumido, aquele que acreditam ser o verdadeiro credor em um negócio jurídico.
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8. (CESPE / Juiz – TJ - SE / 2008) Assinale a opção correta acerca do direito das obrigações.
a) A cláusula penal tem por objetivo reforçar a obrigação principal ou apresentar-se como alternativa ao seu adimplemento.
b) A remissão tácita de uma obrigação com garantia real ocorre quando o credor voluntariamente libera o devedor da dívida, entregando-lhe o objeto empenhado ou o título que representa a obrigação e, desde que aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
c) Para que fique caracterizada a mora do devedor, total ou parcial, é necessário que esta decorra de fato ou omissão a ele imputável. Todavia, o devedor em mora, como regra, não responde pela impossibilidade da prestação nem pelos prejuízos dela resultantes, quando ocorre caso fortuito ou força maior.
d) O terceiro interessado que efetua o pagamento em seu próprio nome poderá reembolsar-se do que pagou, por meio da ação de execução, uma vez que, nesse caso, não ocorre sub-rogação.
e) O inadimplemento da obrigação indivisível converte-a em perdas e danos, dando lugar à indenização, em dinheiro, dos prejuízos causados ao credor, que torna a obrigação divisível. Se apenas um dos devedores foi culpado pela inadimplência, só ele responderá por perdas e danos, exonerando-se os demais; mas, se a culpa for de todos, todos responderão por partes iguais.
Comentário: Questão abrangente sobre obrigações.
Alternativa “A”: A cláusula penal tem por objetivo reforçar a obrigação principal ou apresentar-se como alternativa ao seu adimplemento.
Errada – Como podemos ver na explicação abaixo a alternativa está errada devido ao fato de a cláusula penal não ter como objetivo ser uma alternativa ao adimplemento (não cumprimento de uma obrigação por parte do devedor).
CLÁUSULA PENAL
Trata-se de uma cláusula que é adicionada a um contrato que tem por objetivo estipular um valor indenizatório por perdas e danos decorrente do inadimplemento do devedor. O valor é acertado entre as partes. Esse instituto tem como função coibir a inadimplência.
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Alternativa “B”: A remissão tácita de uma obrigação com garantia real ocorre quando o credor voluntariamente libera o devedor da dívida, entregando-lhe o objeto empenhado ou o título que representa a obrigação e, desde que aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
Errada – Como podemos observar nos art. abaixo há a liberação da obrigação, não da dívida como afirma a alternativa.
Art. 385. A remissão da dívida, aceita pelo devedor, EXTINGUE A OBRIGAÇÃO, mas sem prejuízo de terceiro.
Art. 387. A restituição voluntária do objeto empenhado prova a renúncia do credor à garantia real, NÃO A EXTINÇÃO DA DÍVIDA.
Alternativa “C”: Para que fique caracterizada a mora do devedor, total ou parcial, é necessário que esta decorra de fato ou omissão a ele imputável. Todavia, o devedor em mora, como regra, não responde pela impossibilidade da prestação nem pelos prejuízos dela resultantes, quando ocorre caso fortuito ou força maior.
Errada – Art. 399. O DEVEDOR EM MORA RESPONDE PELA IMPOSSIBILIDADE DA PRESTAÇÃO, EMBORA ESSA IMPOSSIBILIDADE RESULTE DE CASO FORTUITO OU DE FORÇA MAIOR, SE ESTES OCORREREM DURANTE O ATRASO; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
REMISSÃO DA DÍVIDA
Ocorre quando o credor libera o devedor de cumprir a obrigação. Trata-se de uma dentre as maneiras de extinguir a obrigação.
MORA DO DEVEDOR
Ocorre quando uma obrigação não é cumprida com perfeição por parte do devedor. A perfeição diz respeito ao tempo, lugar e formas convencionadas no contrato.
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Alternativa “D”: O terceiro interessado que efetua o pagamento em seu próprio nome poderá reembolsar-se do que pagou, por meio da ação de execução, uma vez que, nesse caso, não ocorre sub-rogação.
Errada - Art. 305. O terceiro NÃO INTERESSADO, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
Alternativa “E”: O inadimplemento da obrigação indivisível converte-a em perdas e danos, dando lugar à indenização, em dinheiro, dos prejuízos causados ao credor, que torna a obrigação divisível. Se apenas um dos devedores foi culpado pela inadimplência, só ele responderá por perdas e danos, exonerando-se os demais; mas, se a culpa for de todos, todos responderão por partes iguais.
Correta - Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais.
§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.
Gabarito: “E”
9. (FCC / Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN - RO / 2010) A respeito do Adimplemento das Obrigações, considere:
I. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar e se sub-roga nos direitos do credor.
II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, exceto se provado depois que não era credor.
III. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
IV. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
a) II e IV.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) I e IV.
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e) II, III e IV.
Comentário: Questão que coloca em destaque o assunto adimplemento.
Assertiva “I”: O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar e se sub-roga nos direitos do credor.
Errada - Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; MAS NÃO SE SUB-ROGA NOS DIREITOS DO CREDOR.
Assertiva “II”: O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, exceto se provado depois que não era credor.
Errada – O pagamento feito de boa fé ao credor putativo é válido mesmo depois de provado que o credor não era o verdadeiro credor.
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, AINDA PROVADO DEPOIS QUE NÃO ERA CREDOR.
Assertiva “III”: O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Correta – Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Assertiva “IV”: É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Correta - Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Gabarito: “B”
10. (FCC / Analista Judiciário – TJ - SE / 2009) A respeito do adimplemento das obrigações, considere:
I. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se devidos.
II. O devedor pode reter o pagamento enquanto não lhe seja dada quitação regular.
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III. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) II e III.
Comentário: Questão sobre adimplemento das obrigações. Fácil, uma vez que cobra a letra da lei como veremos.
Assertiva “I”: Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se devidos.
Errada – Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se PAGOS.
Assertiva “II”: O devedor pode reter o pagamento enquanto não lhe seja dada quitação regular.
Correta – Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.
Assertiva “III”: É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Correta - Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Gabarito: “E”
11. (FCC / Analista Judiciário – TRE – PI / 2009) Sobre o adimplemento e extinção das obrigações, considere:
I. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até a soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor.
II. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, ficando sub-rogado, ainda, nos direitos do credor.
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III. Na imputação do pagamento, havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro no capital e, depois, nos juros vencidos, salvo estipulação em contrário.
IV. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.
De acordo com o Código Civil Brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.
Comentário: Questão interessante devido ao fato de cobrar conhecimento sobre adimplemento e extinção das obrigações.
Assertiva “I”: Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até a soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor.
Correta – Art. 350. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até à soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor.
Assertiva “II”: O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, ficando sub-rogado, ainda, nos direitos do credor.
Errada – Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas NÃO SE SUB-ROGA NOS DIREITOS DO CREDOR.
Assertiva “III”: Na imputação do pagamento, havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro no capital e, depois, nos juros vencidos, salvo estipulação em contrário.
Errada – Art. 354. Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á PRIMEIRO NOS JUROS VENCIDOS, E DEPOIS NO CAPITAL, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital.
Assertiva “IV”: O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.
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Correta - Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.
Gabarito: “C”
12. (FCC / Analista Judiciário – TRT – 4ª REGIÃO / 2006) De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, o terceiro não interessado, que paga dívida antes do seu vencimento, em seu próprio nome,
a) não tem direito a reembolsar-se do que pagou porque adimpliu em seu próprio nome.
b) quando do vencimento da obrigação, tem direito a reembolsar-se do que pagou mas não se sub-roga nos direitos do credor.
c) não tem direito a reembolsar-se do que pagou porque não é terceiro interessado no adimplemento da obrigação.
d) quando do vencimento da obrigação, tem direito a reembolsar-se do que pagou e sempre se sub-roga nos direitos do credor.
e) assim que ocorre o adimplemento da obrigação, independente do vencimento, tem direito a reembolsar-se do que pagou e se sub-roga nos direitos do credor.
Comentário: questão bastante simples que serve para demonstrar a importância do art. 305 do CC.
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, TEM DIREITO A REEMBOLSAR-SE DO QUE PAGAR; MAS NÃO SE SUB-ROGA NOS DIREITOS DO CREDOR.
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento.
Gabarito: “B”
13. (VUNESP/ Titular de Serviços de Notas e de Registros – TJ - SP/ 2011) Assinale a alternativa incorreta quanto ao tema da extinção das obrigações.
a) O fiador não pode compensar seu débito com o débito que o credor tem para com o afiançado.
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b) A dívida oriunda de comodato não admite compensação.
c) Se o credor for evicto na coisa recebida em dação em pagamento, restabelece-se a obrigação original, ficando sem efeito a quitação.
d) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.
Comentário: Questão que versa sobre extinção das obrigações, nos moldes das últimas questões apresentadas pela ESAF, cobrando a literalidade da lei.
Alternativa “A”: O fiador não pode compensar seu débito com o débito que o credor tem para com o afiançado.
Errada - Art. 371. O devedor somente pode compensar com o credor o que este lhe dever; mas o fiador PODE COMPENSAR sua dívida com a de seu credor ao afiançado.
Alternativa “B”: A dívida oriunda de comodato não admite compensação.
Correta - Art. 373. A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação, exceto:
II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos;
Alternativa “C”: Se o credor for evicto na coisa recebida em dação em pagamento, restabelece-se a obrigação original, ficando sem efeito a quitação.
Correta – Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.
Alternativa “D”: A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.
Correta - Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.
Gabarito: “A”
14. (UFPR / Advogado – SANEPAR/ 2008) Sobre o Direito Obrigacional, é correto afirmar:
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a) Dá-se a compensação quando o devedor contrai nova obrigação com o credor para extinguir e substituir obrigação anterior.
b) Confusão é forma da extinção da obrigação quando a mesma pessoa figura no pólo ativo e passivo do vínculo obrigacional.
c) A compensação ocorre quando novo devedor sucede o antigo, ficando este quite com o credor.
d) A novação por expromissão se dá quando o devedor primitivo indica, ao credor, novo devedor que irá sucedê-lo na obrigação.
e) A novação por delegação se dá quando o credor indica para a obrigação novo devedor, ficando o devedor primitivo exonerado da obrigação.
Comentário: Questão interessante que traz o assunto novação em destaque.
Alternativa “A”: Dá-se a compensação quando o devedor contrai nova obrigação com o credor para extinguir e substituir obrigação anterior.
Errada – A alternativa está errada uma vez que apresenta como definição de compensação a definição de novação. Vejamos:
Alternativa “B”: Confusão é forma da extinção da obrigação quando a mesma pessoa figura no pólo ativo e passivo do vínculo obrigacional.
Correta – Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.
Alternativa “C”: A compensação ocorre quando novo devedor sucede o antigo, ficando este quite com o credor.
Errada – Compensação ��� ocorre quando extingue-se obrigações referentes a pessoas que são credora e devedora uma da outra.
A definição da alternativa é na realidade definição de assunção da dívida, que se refere a uma cessão de débito.
Alternativa “D”: A novação por expromissão se dá quando o devedor primitivo indica, ao credor, novo devedor que irá sucedê-lo na obrigação.
Novação ��� trata-se da extinção de uma relação obrigação e criação de outra que substitui a primeira.
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Errada – A alternativa está errada visto que a novação subjetiva por substituição do devedor denomina-se expromissão, quando ocorre independente da vontade do devedor primitivo.
Alternativa “E”: A novação por delegação se dá quando o credor indica para a obrigação novo devedor, ficando o devedor primitivo exonerado da obrigação.
Errada – A alternativa está errada uma vez que novação por delegação consiste na alteração do devedor, por ordem ou com consentimento do devedor.
Gabarito: “B”
15. (FCC / Defensor Público – DPE – RS / 2011) Direito Obrigacional.
a) Segundo o entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado.
b) No mútuo feneratício civil os juros remuneratórios são presumidos, não sendo admitida a sua capitalização anual.
c) Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la com a utilização dos meios conducentes à exoneração do devedor, sendo que igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, independentemente da oposição deste.
d) O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa, mas quando a obrigação tenha por objeto prestação divisível, o credor poderá ser compelido a receber por partes, ainda que a prestação tenha sido ajustada de forma diversa.
e) Havendo pluralidade de devedores na obrigação indivisível, cada um deles se obriga por toda a dívida, não havendo sub-rogação nos direitos do credor, em relação aos demais coobrigados, para o devedor que paga a totalidade do débito.
Comentário: questão interessante que aborda vários aspectos de direito obrigacional.
Alternativa “A”: Segundo o entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à
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taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado.
Correta – STJ Súmula nº 296 - 12/05/2004
Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado.
Alternativa “B”: No mútuo feneratício civil os juros remuneratórios são presumidos, não sendo admitida a sua capitalização anual.
Errada – Antes de respondermos essa alternativa é importante sabermos o que vem a ser o mútuo feneratíticio. Esse nada mais é do que a fixação de juros ao empréstimo de dinheiro ou de outras coisas fungíveis, desde que não ultrapassem as taxas impostas em lei.
Dessa forma, temos o art. 591 do CC que diz o seguinte:
Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, PERMITIDA A CAPITALIZAÇÃO ANUAL.
Ou seja, no mútuo feneratício os juros são presumidos, além de SER PERMITIDO A CAPITALIZAÇÃO ANUAL.
Alternativa “C”: Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la com a utilização dos meios conducentes à exoneração do devedor, sendo que igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, independentemente da oposição deste.
Errada – Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, SALVO oposição deste.
Alternativa “D”: O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa, mas quando a obrigação tenha por objeto prestação divisível, o credor poderá ser compelido a receber por partes, ainda que a prestação tenha sido ajustada de forma diversa.
Errada – Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
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Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, NÃO PODE O CREDOR SER OBRIGADO A RECEBER, NEM O DEVEDOR A PAGAR, POR PARTES, se assim não se ajustou.
Alternativa “E”: Havendo pluralidade de devedores na obrigação indivisível, cada um deles se obriga por toda a dívida, não havendo sub-rogação nos direitos do credor, em relação aos demais coobrigados, para o devedor que paga a totalidade do débito.
Errada - Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
Parágrafo único. O DEVEDOR, QUE PAGA A DÍVIDA, SUB-ROGA-SE NO DIREITO DO CREDOR EM RELAÇÃO AOS OUTROS COOBRIGADOS.
Gabarito: “A”
16. (TRT – 2ª REGIÃO (SP) / Juiz – TRT 2ª REGIÃO (SP) / 2010) Nos termos da legislação civil aplicável em relação à extinção das obrigações não é correto afirmar:
a) A novação subjetiva passiva, ou seja, aquela que ocorre por substituição do devedor, pode ser efetuada independentemente da anuência deste.
b) Na dação em pagamento, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, não se restabelecerá a obrigação primitiva, mas ao evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos.
c) Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.
d) O pagamento reiteradamente feito em outro local diverso daquele originalmente combinado faz presumir renúncia do credor em relação ao previsto inicialmente no contrato.
e) A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
Comentário: Questão que aborda alguns institutos de pagamento.
Alternativa “A”: A novação subjetiva passiva, ou seja, aquela que ocorre por substituição do devedor, pode ser efetuada independentemente da anuência deste.
Correta – Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.
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Alternativa “B”: Na dação em pagamento, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, não se restabelecerá a obrigação primitiva, mas ao evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos.
Errada – A alternativa está errada porque disse que não se restabelece a obrigação primitiva em caso de evicção. Para reforçar nossa resposta contamos com o art. 359 do CC.
Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.
Alternativa “C”: Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.
Correta – Art. 375. Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.
Alternativa “D”: O pagamento reiteradamente feito em outro local diverso daquele originalmente combinado faz presumir renúncia do credor em relação ao previsto inicialmente no contrato.
Correta – Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
Alternativa “E”: A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
Credor evicto ��� Aquele que recebe coisa em troca da extinção de uma dívida sendo que, no entanto, essa coisa foi indevidamente entregue ao credor que a perde. Caso se de esse fato, a obrigação renasce e o credor tem direito a perdas e danos.
Dação em pagamento ��� Quando existe a troca de um débito por outra coisa que o credor aceite.
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Correta – Art. 385. A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
Gabarito: “B”
17. (TJ - DF / Juiz – TJ - DF / 2008) Assinale a alternativa correta:
a) o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, não se sub-roga nos direitos do credor;
b) quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em obrigatória para o credor;
c) a garantia da evicção não subsiste se a aquisição do bem tenha realizado em hasta pública;
d) a cláusula resolutiva, seja de espécie for, depende de interpelação judicial.
Comentário: Questão interessante que aborda assuntos distintos entre si.
Alternativa “A”: o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, não se sub-roga nos direitos do credor.
Correta – Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
Alternativa “B”: quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em obrigatória para o credor.
Errada – Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á EM ALTERNATIVA A BENEFÍCIO DO CREDOR.
Alternativa “C”: a garantia da evicção não subsiste se a aquisição do bem tenha realizado em hasta pública.
Errada - Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. SUBSISTE ESTA GARANTIA AINDA QUE A AQUISIÇÃO se tenha realizado em hasta pública.
Alternativa “D”: a cláusula resolutiva, seja de espécie for, depende de interpelação judicial.
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Errada - Art. 474. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; A TÁCITA DEPENDE DE INTERPELAÇÃO JUDICIAL.
Gabarito: “A”
18. (ESAF / Fiscal de Rendas – SMF - RJ / 2010) Quanto ao inadimplemento das obrigações, é correto afirmar, exceto:
a) nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia abster.
b) a cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.
c) se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não tiver sido convencionado.
d) responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices ofi ciais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
e) a parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
Comentário: Questão da ESAF que aborda o inadimplemento. Como venho falando, mais uma questão da ESAF que exige o conhecimento direto da lei. Vejamos:
Alternativa “A”: nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia abster.
Correta – Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.
Alternativa “B”: a cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.
Correta – Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.
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Alternativa “C”: se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não tiver sido convencionado.
Errada – Art. 416. [...]
Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, NÃO PODE O CREDOR EXIGIR INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR SE ASSIM NÃO FOI CONVENCIONADO. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente.
Alternativa “D”: responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Correta – Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Alternativa “E”: a parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
Correta - Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
Gabarito: “C”
19. (CESGRANRIO / Advogado – EPE / 2010) Mévio e Tácio, maiores e absolutamente capazes, estipulam negócio em que o primeiro se compromete a entregar um móvel cujas características foram apresentadas em desenho entregue pelo segundo, com prazo de entrega de trinta dias e preço ajustado de R$ 5.000,00. Findo o prazo, o bem não é entregue ao credor. Buscando a conciliação, as partes contratantes ajustam a extinção da relação jurídica anterior, estabelecendo que Tácio pagaria a Mévio a quantia de R$ 4.000,00, em dez parcelas mensais e de igual valor, e Mévio entregaria o móvel, objeto do desenho entregue anteriormente, e duas cadeiras de madeira de lei. Diante de tais circunstâncias, verifica-se que
a) a descrição dos fatos indica que houve novação.
b) não se trata de novação pela ausência de palavras sacramentais.
c) houve apenas a confirmação da obrigação originária.
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d) o parcelamento descaracteriza a novação.
e) a mudança da prestação é vedada pelo instituto da novação.
Comentário: Questão que fala sobre novação. Uma das formas de pagamento.
Mévio como devedor na relação com Tácio seu credor, devido ao não cumprimento da obrigação que era de entregar o móvel, fez um novo acordo com Tácio. Este sugeriu que Mévio lhe entregasse por 4.000,00 o móvel que fora acordado entre eles mais duas cadeiras de madeira de lei. Ou seja, a relação inicial foi extinta, sendo criado uma outra para substituí-la.
Gabarito: “A”
20. (FCC/ Analista de Processos Organizacionais – BAHIAGÁS/ 2010) A respeito da mora, é correto afirmar:
a) O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, não constitui de pleno direito em mora o devedor.
b) Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este não poderá enjeitá-la, mas apenas exigir a satisfação das perdas e danos.
c) Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera- se o devedor em mora, somente após interpelação judicial ou extrajudicial.
d) Considera-se em mora o credor que não quiser receber o pagamento no tempo, lugar e forma que a convenção estabelecer.
e) Purga-se a mora, por parte do devedor, oferecendo este o valor da prestação, mesmo sem a importância dos prejuízos decorrentes do dia da oferta.
Comentário: Questão interessante por colocar em destaque a mora.
Alternativa “A”: O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, não constitui de pleno direito em mora o devedor.
Errada – Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, CONSTITUI DE PLENO DIREITO EM MORA O DEVEDOR.
Novação ��� trata-se da extinção de uma relação obrigação e criação de outra que substitui a primeira.
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Alternativa “B”: Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este não poderá enjeitá-la, mas apenas exigir a satisfação das perdas e danos.
Errada - Art. 395. [...]
Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, ESTE PODERÁ ENJEITÁ-LA, e exigir a satisfação das perdas e danos.
Alternativa “C”: Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera- se o devedor em mora, somente após interpelação judicial ou extrajudicial.
Errada - Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, DESDE QUE O PRATICOU.
Alternativa “D”: Considera-se em mora o credor que não quiser receber o pagamento no tempo, lugar e forma que a convenção estabelecer.
Correta - Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
Alternativa “E”: Purga-se a mora, por parte do devedor, oferecendo este o valor da prestação, mesmo sem a importância dos prejuízos decorrentes do dia da oferta.
Errada - Art. 401. Purga-se a mora:
I - por parte do devedor, OFERECENDO ESTE A PRESTAÇÃO MAIS A IMPORTÂNCIA DOS PREJUÍZOS DECORRENTES DO DIA DA OFERTA;
Gabarito: “D”
21. (ESAF / Auditor Fiscal do Trabalho – MTE / 2010) Assinale a única opção falsa.
a) Como consequência econômica da adoção da teoria do risco profissional, deve ser observado que o ressarcimento dos danos deve ser tão amplo como no caso da indenização pelo direito comum, pois o risco cobre todo o dano causado pelo acidente.
b) A teoria do risco profissional reflete a evolução da teoria do risco, consistindo na responsabilidade fundada nas circunstâncias que cercam determinada atividade e nas obrigações oriundas do contrato de trabalho, sem levar-se em conta a culpa do empregador ou a do empregado.
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c) A teoria do risco consiste na consagração da responsabilidade do empregador, no caso de acidente do trabalho, baseada não na culpa, mas no contrato de locação de serviços; ao contratar, o empregador assume a responsabilidade contratual.
d) As indenizações relativas ao risco profissional são pagas mediante tabelas previamente determinadas, catalogadas pelos institutos oficiais de Previdência Social e seus valores são fixados em patamares mais módicos, segundo o tipo de infortúnio.
e) A teoria do dano objetivo consagra a tese de que o dano deve ser reparado, independentemente da comprovação da culpa.
Comentário: Questão da ESAF que aborda responsabilidade civil e seus reflexos no direito do trabalho.
Alternativa “A”: Como consequência econômica da adoção da teoria do risco profissional, deve ser observado que o ressarcimento dos danos deve ser tão amplo como no caso da indenização pelo direito comum, pois o risco cobre todo o dano causado pelo acidente.
Errada – Teoria do risco profissional ��� Trata-se de uma teoria que serve de proteção ao acidentado no trabalho. Aqui quem recebe os lucros da atividade empresarial deve arcar com os riscos. No entanto o ressarcimento dos danos deve ser equivalente aos riscos da profissão exercida. Geralmente a reparação ao acidente no trabalho consiste em indenização, pagamento das custas médicas, reabilitação, e seria às vezes até a reintrodução do trabalhador no mercado de trabalho. Assim o ressarcimento não é amplo, ele está sempre de acordo com os riscos que a profissão oferece.
Alternativa “B”: A teoria do risco profissional reflete a evolução da teoria do risco, consistindo na responsabilidade fundada nas circunstâncias que cercam determinada atividade e nas obrigações oriundas do contrato de trabalho, sem levar-se em conta a culpa do empregador ou a do empregado.
Correta – A alternativa está correta porque a teoria do risco profissional não se interessa em descobrir o culpado pelo acidente decorrente do trabalho uma vez que coloca a responsabilidade sobre as circunstancias de trabalho. Para reforçar o fato mencionado acima de que é o empregador que responde pelo ressarcimento aos danos causados segue os art. 932 e 933 do CC.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
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II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Alternativa “C”: A teoria do risco consiste na consagração da responsabilidade do empregador, no caso de acidente do trabalho, baseada não na culpa, mas no contrato de locação de serviços; ao contratar, o empregador assume a responsabilidade contratual.
Correta – Carlos Roberto Gonçalves nos esclarece a teoria de risco:
“A teoria do risco, segundo a qual toda pessoa que exerce alguma atividade cria um risco de dano para terceiros e deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa”.
Alternativa “D”: As indenizações relativas ao risco profissional são pagas mediante tabelas previamente determinadas, catalogadas pelos institutos oficiais de Previdência Social e seus valores são fixados em patamares mais módicos, segundo o tipo de infortúnio.
Correta – Correta, uma vez que as indenizações são relacionadas aos riscos que a profissão envolve, sendo assim possível a criação de tabelamento desses valores, e isso foi feito pelos institutos oficiais de Previdência Social.
Alternativa “E”: A teoria do dano objetivo consagra a tese de que o dano deve ser reparado, independentemente da comprovação da culpa.
Correta – Teoria do dano objetivo ��� refere-se a um dano causado por qualquer empresa ou pessoa que esteja trabalhando em função estatal, de modo a representar o estado. Não se busca encontrar culpa ou conduta ilícita por parte do “estado” que deve responder pelos danos causados.
Gabarito: “A”
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22. (ESAF / Auditor Fiscal do Trabalho – MTE / 2006) O empregador ou comitente, por ato lesivo de seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício de trabalho que lhes competir ou em razão dele,
a) responsabiliza-se objetivamente pela reparação civil, pouco importando que se demonstre que não concorreu para o prejuízo por culpa ou negligência de sua parte.
b) responde subjetivamente pelo dano moral e patrimonial.
c) tem responsabilidade civil objetiva por não existir presunção juris tantum de culpa, mas não poderá reaver o que pagou reembolsando-se da soma indenizatória despendida.
d) tem responsabilidade civil subjetiva por haver presunção juris tantum de culpa in eligendo e in vigilando.
e) não tem qualquer obrigação de reparar dano por eles causado a terceiro.
Comentário: Mais uma questão da ESAF, bastante simples, que trata de um assunto amplamente discutido na questão anterior, a teoria da responsabilidade profissional. Quem facilmente nos dá a resposta são os art. 932 e 933 do CC.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, AINDA QUE NÃO HAJA CULPA DE SUA PARTE, RESPONDERÃO PELOS ATOS PRATICADOS PELOS TERCEIROS ALI REFERIDOS.
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Gabarito: “A”
23. (CESPE / Juiz – TRF 5ª REGIÃO / 2011) Com relação à responsabilidade do empregador, assinale a opção correta.
a) Para que seja indenizada pelo dano, é imprescindível que a vítima faça prova da relação de preposição.
b) Para responsabilização do empregador, não basta que o dano tenha sido causado em razão do trabalho.
c) O empregador é responsável pelos atos do preposto, ainda que a relação não tenha caráter oneroso.
d) Em relações regidas pelo Código Civil, ainda que o empregado não tenha atuado com culpa, o empregador será objetivamente responsável pelo dano por ele causado.
e) A aparente competência do preposto não se presta para acarretar a responsabilidade do comitente.
Comentário: Questão que fala da responsabilidade do empregador.
A alternativa C está correta visto art. 932 e 933 do CC.Reparem a importância que esses dois artigos possuem para a prova de vocês na resolução de questões desse assunto. Portanto, muita atenção neles.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
[...]
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Gabarito: “C”
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24. (MS - CONCURSOS / Advogado – CIENTEC - RS/ 2010) Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá:
a) Reparação civil e moral, além de reparação pelos danos emergentes.
b) Valor mensal correspondente ao necessário à sua sobrevivência e a de sua família.
c) A prestação de alimentos até o final de sua vida.
d) Indenização por dano moral.
e) Pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
Comentário: Questão simples, porém com importância por trazer outro assunto para nossa aula.
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, INCLUIRÁ PENSÃO CORRESPONDENTE À IMPORTÂNCIA DO
Vamos lá meus amigos, muita força e ânimo, respirem fundo e vamos continuar nossa aula!!!
Estamos quase lá, cada vez mais perto da tão sonhada aprovação!!!
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.”
São Francisco de Assis
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TRABALHO PARA QUE SE INABILITOU, OU DA DEPRECIAÇÃO QUE ELE SOFREU.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.
Gabarito: “E”
25. (TRT – 8ª REGIÃO / Juiz – TRT – 8ª REGIÃO (AP) e (PA) / 2005)
José Marrento, gerente das lojas "Lilás", resolveu, sem consultar seu superior hierárquico, o Diretor Comercial Mário Costa, estabelecer revistas íntimas às empregadas da loja, nos horários de saída do trabalho, o que motivou a vendedora Maria João a ingressar com ação trabalhista, postulando indenização por danos morais. Pergunta-se: Seria possível responsabilizar o empregador pela reparação?
a) Não, porque o gerente agiu isoladamente e sem pedir autorização da Diretoria da empresa.
b) Não, porque as revistas, ainda que íntimas, são toleradas pela doutrina e jurisprudência, haja vista que dentro do poder diretivo do empregador.
c) Sim, porque o empregador será sempre responsável por atos de seus empregados, serviçais e prepostos no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
d) Não, porque o único responsável pela reparação seria o gerente e não o empregador.
e) Não, pois somente através de ação cível é que a empregada poderia postular a reparação.
Comentário: Questão interessante uma vez que pode provocar dúvidas e inquietações.
Vamos analisar o art. 932 de maneira a eliminar uma possível dúvida quanto a palavra SEMPRE utilizada na alternativa C, a correta. Sim, ela está correta porque SEMPRE que um empregado ou preposto, NO EXERCÍCIO DO TRABALHO cometer atos prejudiciais a alguém cabe ao empregador responder pela reparação.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
[...]
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, NO EXERCÍCIO DO TRABALHO que lhes competir, ou em razão dele;
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[...]
Gabarito: “C”
26. (CESGRANRIO/ Analista do Banco Central – BACEN / 2010) Tício, servidor concursado do Banco Central, tem ciência de que Mévio, seu colega de trabalho, realizou negócios ruinosos, sem cometer atos dolosos, restando próximo da insolvência civil. Sabedor dos fatos, começa a divulgar a situação periclitante do colega, aditando inverdades, uma delas a de que Mévio estava sendo procurado pelas polícias civil, federal e militar. Tais circunstâncias desabonadoras, divulgadas indevidamente por Tício, que tinha ciência dos fatos inverídicos que divulgou, geraram inúmeros transtor- nos e prejuízos a Mévio que, além de sofrer constrangi- mentos pessoais em relação a colegas e superiores hie- rárquicos, também perdeu o crédito pessoal que possuía com alguns amigos, o que estava lhe permitindo sobreviver sem declarar seu estado de insolvência. A par disso, perdeu sua esposa e seus filhos diante do pedido de separação litigiosa que foi motivada pelas falsas declarações de Tício. Analisando tal quadro, afirma-se que
a) a divulgação de fatos inverídicos caracteriza ilicitude, passível de indenização.
b) fatos ocorridos podem ser divulgados, mesmo que com alguma fantasia e causando prejuízo a outrem.
c) o ato foi praticado no exercício regular do direito de livre manifestação.
d) a divulgação dos fatos era premente para prevenir os colegas de Banco.
e) Tício não tinha conhecimento das consequências dos seus atos e, muito menos, de que estaria violando a lei.
Comentário: Questão interessante por abordar assunto que tem grande abrangência.
A ocorrência de ato ilícito implica em reparação.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
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Art. 927. AQUELE QUE, POR ATO ILÍCITO (ARTS. 186 E 187), CAUSAR DANO A OUTREM, FICA OBRIGADO A REPARÁ-LO.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Gabarito: “A”
27. (FCC / Técnico Judiciário – TRT – 6ª REGIÃO(PE) / 2012) Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele,
a) é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
b) só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
c) não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
d) só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
e) a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano.
Comentário: Caros concurseiros, observem mais uma vez como esse tipo de assunto é repetitivo e que não há muito que fugir do já visto em nossa aula.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
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Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
A responsabilidade do patrão é OBJETIVA em relação aos seus empregados e prepostos.
Gabarito: “A”
28. (FCC / Analista Judiciário – TRT – 4ª REGIÃO / 2006) De acordo com o Código Civil brasileiro, com relação à responsabilidade civil pelos atos praticados por empregados, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, o empregador
a) é responsável pela reparação civil, apenas se tiver agido com culpa.
b) não é responsável pela reparação civil, uma vez que a responsabilidade é personalíssima.
c) é responsável pela reparação civil, desde que tenha agido com culpa ou dolo.
d) é responsável pela reparação civil, ainda que não haja culpa de sua parte.
e) é responsável pela reparação civil, apenas se tiver agido com dolo.
Comentário: Mais uma vez fica nítida a importância dos art. 932 e 933 do CC quando fala-se em responsabilidade civil ligada ao trabalho.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo
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para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Gabarito: “A”
29. (FCC/ Analista Judiciário – TRT – 8ª REGIÃO (AP) e (PA)/ 2010) Luiz, dirigindo sozinho um veículo de seu empregador, atropelou um pedestre, causando-lhe ferimentos graves. Nesse caso,
a) a culpa do empregado, autor do dano, acarretará a responsabilidade objetiva do empregador.
b) o empregador responderá pelos danos causados independentemente da existência de culpa do empregado.
c) o empregador só responderá pelos danos causados se ficar demonstrado que sabia que o empregado não dirigia com cautela.
d) somente o empregado responderá pelos danos causados, pois o empregador não estava presente na ocasião do evento.
e) o empregador só responderá pelos danos causados se ficar demonstrado que infringiu o dever de vigilância.
Comentário: Questão que envolve a responsabilidade do empregador em relação a ato do empregado.
STF Súmula nº 341 - 13/12/1963
É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto.
A responsabilidade do empregador é objetiva porque independe de culpa.
Gabarito: “A”
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30. (FGV / Fiscal de Rendas – SEFAZ - RJ/ 2009) A respeito da responsabilidade civil do empregador ou comitente por seus empregados, serviçais e prepostos, é correto afirmar que:
a) não há responsabilidade na ausência de vínculo empregatício.
b) a responsabilidade do empregador ou comitente depende da comprovação de sua "culpa in eligendo" ou "culpa in vigilando".
c) a responsabilidade do empregador exclui a do empregado.
d) o empregador que ressarcir a vítima poderá reaver o que houver pago em ação contra seu empregado.
e) não há responsabilidade quando o empregador ou comitente é pessoa física.
Comentário: questão que aborda outro assunto da relação entre o empregado e o empregador.
Art. 934. AQUELE QUE RESSARCIR O DANO CAUSADO POR OUTREM PODE REAVER O QUE HOUVER PAGO DAQUELE POR QUEM PAGOU, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Gabarito: “D”
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Caros alunos, após 6 aulas chegamos ao fim do nosso curso.
Sei que o caminho foi longo e difícil, mas tenho certeza que todos vocês estão prontos para a totalidade de acertos na prova de direito civil AFRFB.
Espero que eu tenha conseguido cumprir meus objetivos, que era descomplicar ao máximo essa matéria, conseguir transmitir de maneira prazeirosa o conteúdo para você, e por último, e mais importante, a tão esperada aprovação de todos vocês.
Acreditem sempre em vocês e tenham a certeza de que estão muito bem preparados!!!
Mantenham a calma e a concentração, lembrem-se de tudo que vimos durante esses período que passamos juntos, e uma ótima prova a todos.
Qualquer dúvida que ainda tenham até a prova, me procure em nosso fórum.
Foi um prazer indescritível poder dividir experiências e ensinamentos com vocês durante esse nosso curso!!!
Suzana Lopes
“No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”.
Albert Einstein
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2. LISTA DAS QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
1. (CESPE/ Exame da Ordem – OAB / 2009) Assinale a opção correta a respeito da transmissão e das modalidades de obrigações.
a) A cessão de crédito pro soluto transfere o crédito sem que tal transferência possa significar a extinção da obrigação em relação ao devedor.
b) Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado da responsabilidade se provar que a falta do resultado previsto decorreu de caso fortuito ou força maior.
c) A obrigação pura é qualificada por uma condição, termo ou encargo.
d) Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.
2. (CESPE / Juiz – TJ - PB/ 2011) Em relação às obrigações, assinale a opção correta.
a) Tratando-se de solidariedade passiva legal, admite-se a renúncia tácita da solidariedade pelo credor em relação a determinado devedor.
b) Se, na transmissão das obrigações, o cedente, maliciosamente, realizar a cessão do mesmo crédito a diversos cessionários, a primeira cessão promovida deverá prevalecer em relação às demais.
c) Estipulada cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, o credor poderá exigir cumulativamente do devedor a pena convencional e o adimplemento da obrigação.
d) Nas denominadas obrigações in solidum, embora os liames que unem os devedores aos credores sejam independentes, a remissão da dívida feita em favor de um dos credores beneficia os outros.
e) Se, na obrigação de restituir coisa certa, sobrevierem melhoramentos ou acréscimos à coisa restituível por acessão natural, o credor deverá pagá-los ao devedor.
3. (TRF – 4ª REGIÃO /Juiz – TRF – 4ª REGIÃO / 2010) Assinale a alternativa correta.
No que se refere à transmissão das obrigações, podemos afirmar que:
a) A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do devedor, salvo estipulação em contrário no contrato originário.
b) A cessão de débito só pode ocorrer com a participação do devedor, mesmo que o credor não concorde.
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c) A cessão de contrato bilateral só pode ocorrer se uma das partes concordar.
d) A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do credor, desde que concorde o devedor.
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
4. (FCC / Analista Judiciário – TRF 1ª REGIÃO/ 2011) Segundo o Código Civil brasileiro, só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. Se for dado em pagamento coisa fungível,
a) não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
b) não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, exceto se o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
c) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de seis meses contados da data do pagamento.
d) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de doze meses contados da data do pagamento.
e) poderá requerer a devolução de coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade, sob pena de responder por perdas e danos.
5. (FCC / Procurador – TCE – AP / 2010) A sub-rogação
a) não poderá ser convencional.
b) parcial rompe integralmente os laços obrigacionais entre o credor originário e o devedor.
c) se equipara à cessão de crédito, pois ambas são modalidades de transmissão de crédito.
d) não transfere ao novo credor a garantia hipotecária do primitivo.
e) parcial não coloca o credor originário em posição de preferência ao sub-rogado na cobrança do restante da dívida.
6. (FCC / Analista judiciário – TRT – 6ª REGIÃO (PE)/ 2006) De acordo com o Código Civil, a respeito da transmissão das obrigações, considere:
I. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.
II. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.
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III. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu.
IV. Salvo disposição em contrário, a cessão de um crédito não abrangerá todos os seus acessórios por não haver interdependência entre eles.
É correto o que consta APENAS em
a) II e III.
b) II e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, II e III.
7. (FCC /Analista – MPE (SE) / 2010) A respeito do pagamento, como forma de adimplemento e extinção das obrigações, é correto afirmar:
a) O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo não é válido, provado ou não posteriormente que não era credor.
b) Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que, em benefício dele, efetivamente reverteu.
c) Quanto ao lugar do pagamento, designados dois ou mais lugares, cabe ao devedor escolher entre eles.
d) O pagamento reiteradamente feito em outro local, não faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
e) O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, se houver prova de que é mais valiosa.
8. (CESPE / Juiz – TJ - SE / 2008) Assinale a opção correta acerca do direito das obrigações.
a) A cláusula penal tem por objetivo reforçar a obrigação principal ou apresentar-se como alternativa ao seu adimplemento.
b) A remissão tácita de uma obrigação com garantia real ocorre quando o credor voluntariamente libera o devedor da dívida, entregando-lhe o objeto empenhado ou o título que representa a obrigação e, desde que aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
c) Para que fique caracterizada a mora do devedor, total ou parcial, é necessário que esta decorra de fato ou omissão a ele imputável. Todavia, o devedor em mora, como regra, não responde pela impossibilidade da prestação nem pelos prejuízos dela resultantes, quando ocorre caso fortuito ou força maior.
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d) O terceiro interessado que efetua o pagamento em seu próprio nome poderá reembolsar-se do que pagou, por meio da ação de execução, uma vez que, nesse caso, não ocorre sub-rogação.
e) O inadimplemento da obrigação indivisível converte-a em perdas e danos, dando lugar à indenização, em dinheiro, dos prejuízos causados ao credor, que torna a obrigação divisível. Se apenas um dos devedores foi culpado pela inadimplência, só ele responderá por perdas e danos, exonerando-se os demais; mas, se a culpa for de todos, todos responderão por partes iguais.
9. (FCC / Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN - RO / 2010) A respeito do Adimplemento das Obrigações, considere:
I. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar e se sub-roga nos direitos do credor.
II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, exceto se provado depois que não era credor.
III. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
IV. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
a) II e IV.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
10. (FCC / Analista Judiciário – TJ - SE / 2009) A respeito do adimplemento das obrigações, considere:
I. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se devidos.
II. O devedor pode reter o pagamento enquanto não lhe seja dada quitação regular.
III. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
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b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) II e III.
11. (FCC / Analista Judiciário – TRE – PI / 2009) Sobre o adimplemento e extinção das obrigações, considere:
I. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até a soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor.
II. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, ficando sub-rogado, ainda, nos direitos do credor.
III. Na imputação do pagamento, havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro no capital e, depois, nos juros vencidos, salvo estipulação em contrário.
IV. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.
De acordo com o Código Civil Brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.
12. (FCC / Analista Judiciário – TRT – 4ª REGIÃO / 2006) De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, o terceiro não interessado, que paga dívida antes do seu vencimento, em seu próprio nome,
a) não tem direito a reembolsar-se do que pagou porque adimpliu em seu próprio nome.
b) quando do vencimento da obrigação, tem direito a reembolsar-se do que pagou mas não se sub-roga nos direitos do credor.
c) não tem direito a reembolsar-se do que pagou porque não é terceiro interessado no adimplemento da obrigação.
d) quando do vencimento da obrigação, tem direito a reembolsar-se do que pagou e sempre se sub-roga nos direitos do credor.
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e) assim que ocorre o adimplemento da obrigação, independente do vencimento, tem direito a reembolsar-se do que pagou e se sub-roga nos direitos do credor.
13. (VUNESP/ Titular de Serviços de Notas e de Registros – TJ - SP/ 2011) Assinale a alternativa incorreta quanto ao tema da extinção das obrigações.
a) O fiador não pode compensar seu débito com o débito que o credor tem para com o afiançado.
b) A dívida oriunda de comodato não admite compensação.
c) Se o credor for evicto na coisa recebida em dação em pagamento, restabelece-se a obrigação original, ficando sem efeito a quitação.
d) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.
14. (UFPR / Advogado – SANEPAR/ 2008) Sobre o Direito Obrigacional, é correto afirmar:
a) Dá-se a compensação quando o devedor contrai nova obrigação com o credor para extinguir e substituir obrigação anterior.
b) Confusão é forma da extinção da obrigação quando a mesma pessoa figura no pólo ativo e passivo do vínculo obrigacional.
c) A compensação ocorre quando novo devedor sucede o antigo, ficando este quite com o credor.
d) A novação por expromissão se dá quando o devedor primitivo indica, ao credor, novo devedor que irá sucedê-lo na obrigação.
e) A novação por delegação se dá quando o credor indica para a obrigação novo devedor, ficando o devedor primitivo exonerado da obrigação.
15. (FCC / Defensor Público – DPE – RS / 2011) Direito Obrigacional.
a) Segundo o entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado.
b) No mútuo feneratício civil os juros remuneratórios são presumidos, não sendo admitida a sua capitalização anual.
c) Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la com a utilização dos meios conducentes à exoneração do devedor, sendo que igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, independentemente da oposição deste.
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d) O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa, mas quando a obrigação tenha por objeto prestação divisível, o credor poderá ser compelido a receber por partes, ainda que a prestação tenha sido ajustada de forma diversa.
e) Havendo pluralidade de devedores na obrigação indivisível, cada um deles se obriga por toda a dívida, não havendo sub-rogação nos direitos do credor, em relação aos demais coobrigados, para o devedor que paga a totalidade do débito.
16. (TRT – 2ª REGIÃO (SP) / Juiz – TRT 2ª REGIÃO (SP) / 2010) Nos termos da legislação civil aplicável em relação à extinção das obrigações não é correto afirmar:
a) A novação subjetiva passiva, ou seja, aquela que ocorre por substituição do devedor, pode ser efetuada independentemente da anuência deste.
b) Na dação em pagamento, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, não se restabelecerá a obrigação primitiva, mas ao evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos.
c) Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.
d) O pagamento reiteradamente feito em outro local diverso daquele originalmente combinado faz presumir renúncia do credor em relação ao previsto inicialmente no contrato.
e) A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
17. (TJ - DF / Juiz – TJ - DF / 2008) Assinale a alternativa correta:
a) o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, não se sub-roga nos direitos do credor;
b) quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em obrigatória para o credor;
c) a garantia da evicção não subsiste se a aquisição do bem tenha realizado em hasta pública;
d) a cláusula resolutiva, seja de espécie for, depende de interpelação judicial.
18. (ESAF / Fiscal de Rendas – SMF - RJ / 2010) Quanto ao inadimplemento das obrigações, é correto afirmar, exceto:
a) nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia abster.
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b) a cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.
c) se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não tiver sido convencionado.
d) responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices ofi ciais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
e) a parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
19. (CESGRANRIO / Advogado – EPE / 2010) Mévio e Tácio, maiores e absolutamente capazes, estipulam negócio em que o primeiro se compromete a entregar um móvel cujas características foram apresentadas em desenho entregue pelo segundo, com prazo de entrega de trinta dias e preço ajustado de R$ 5.000,00. Findo o prazo, o bem não é entregue ao credor. Buscando a conciliação, as partes contratantes ajustam a extinção da relação jurídica anterior, estabelecendo que Tácio pagaria a Mévio a quantia de R$ 4.000,00, em dez parcelas mensais e de igual valor, e Mévio entregaria o móvel, objeto do desenho entregue anteriormente, e duas cadeiras de madeira de lei. Diante de tais circunstâncias, verifica-se que
a) a descrição dos fatos indica que houve novação.
b) não se trata de novação pela ausência de palavras sacramentais.
c) houve apenas a confirmação da obrigação originária.
d) o parcelamento descaracteriza a novação.
e) a mudança da prestação é vedada pelo instituto da novação.
20. (FCC/ Analista de Processos Organizacionais – BAHIAGÁS/ 2010) A respeito da mora, é correto afirmar:
a) O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, não constitui de pleno direito em mora o devedor.
b) Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este não poderá enjeitá-la, mas apenas exigir a satisfação das perdas e danos.
c) Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera- se o devedor em mora, somente após interpelação judicial ou extrajudicial.
d) Considera-se em mora o credor que não quiser receber o pagamento no tempo, lugar e forma que a convenção estabelecer.
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e) Purga-se a mora, por parte do devedor, oferecendo este o valor da prestação, mesmo sem a importância dos prejuízos decorrentes do dia da oferta.
21. (ESAF / Auditor Fiscal do Trabalho – MTE / 2010) Assinale a única opção falsa.
a) Como consequência econômica da adoção da teoria do risco profissional, deve ser observado que o ressarcimento dos danos deve ser tão amplo como no caso da indenização pelo direito comum, pois o risco cobre todo o dano causado pelo acidente.
b) A teoria do risco profissional reflete a evolução da teoria do risco, consistindo na responsabilidade fundada nas circunstâncias que cercam determinada atividade e nas obrigações oriundas do contrato de trabalho, sem levar-se em conta a culpa do empregador ou a do empregado.
c) A teoria do risco consiste na consagração da responsabilidade do empregador, no caso de acidente do trabalho, baseada não na culpa, mas no contrato de locação de serviços; ao contratar, o empregador assume a responsabilidade contratual.
d) As indenizações relativas ao risco profissional são pagas mediante tabelas previamente determinadas, catalogadas pelos institutos oficiais de Previdência Social e seus valores são fixados em patamares mais módicos, segundo o tipo de infortúnio.
e) A teoria do dano objetivo consagra a tese de que o dano deve ser reparado, independentemente da comprovação da culpa.
22. (ESAF / Auditor Fiscal do Trabalho – MTE / 2006) O empregador ou comitente, por ato lesivo de seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício de trabalho que lhes competir ou em razão dele,
a) responsabiliza-se objetivamente pela reparação civil, pouco importando que se demonstre que não concorreu para o prejuízo por culpa ou negligência de sua parte.
b) responde subjetivamente pelo dano moral e patrimonial.
c) tem responsabilidade civil objetiva por não existir presunção juris tantum de culpa, mas não poderá reaver o que pagou reembolsando-se da soma indenizatória despendida.
d) tem responsabilidade civil subjetiva por haver presunção juris tantum de culpa in eligendo e in vigilando.
e) não tem qualquer obrigação de reparar dano por eles causado a terceiro.
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23. (CESPE / Juiz – TRF 5ª REGIÃO / 2011) Com relação à responsabilidade do empregador, assinale a opção correta.
a) Para que seja indenizada pelo dano, é imprescindível que a vítima faça prova da relação de preposição.
b) Para responsabilização do empregador, não basta que o dano tenha sido causado em razão do trabalho.
c) O empregador é responsável pelos atos do preposto, ainda que a relação não tenha caráter oneroso.
d) Em relações regidas pelo Código Civil, ainda que o empregado não tenha atuado com culpa, o empregador será objetivamente responsável pelo dano por ele causado.
e) A aparente competência do preposto não se presta para acarretar a responsabilidade do comitente.
24. (MS - CONCURSOS / Advogado – CIENTEC - RS/ 2010) Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá:
a) Reparação civil e moral, além de reparação pelos danos emergentes.
b) Valor mensal correspondente ao necessário à sua sobrevivência e a de sua família.
c) A prestação de alimentos até o final de sua vida.
d) Indenização por dano moral.
e) Pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
25. (TRT – 8ª REGIÃO / Juiz – TRT – 8ª REGIÃO (AP) e (PA) / 2005)
José Marrento, gerente das lojas "Lilás", resolveu, sem consultar seu superior hierárquico, o Diretor Comercial Mário Costa, estabelecer revistas íntimas às empregadas da loja, nos horários de saída do trabalho, o que motivou a vendedora Maria João a ingressar com ação trabalhista, postulando indenização por danos morais. Pergunta-se: Seria possível responsabilizar o empregador pela reparação?
a) Não, porque o gerente agiu isoladamente e sem pedir autorização da Diretoria da empresa.
b) Não, porque as revistas, ainda que íntimas, são toleradas pela doutrina e jurisprudência, haja vista que dentro do poder diretivo do empregador.
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c) Sim, porque o empregador será sempre responsável por atos de seus empregados, serviçais e prepostos no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
d) Não, porque o único responsável pela reparação seria o gerente e não o empregador.
e) Não, pois somente através de ação cível é que a empregada poderia postular a reparação.
26. (CESGRANRIO/ Analista do Banco Central – BACEN / 2010) Tício, servidor concursado do Banco Central, tem ciência de que Mévio, seu colega de trabalho, realizou negócios ruinosos, sem cometer atos dolosos, restando próximo da insolvência civil. Sabedor dos fatos, começa a divulgar a situação periclitante do colega, aditando inverdades, uma delas a de que Mévio estava sendo procurado pelas polícias civil, federal e militar. Tais circunstâncias desabonadoras, divulgadas indevidamente por Tício, que tinha ciência dos fatos inverídicos que divulgou, geraram inúmeros transtor- nos e prejuízos a Mévio que, além de sofrer constrangi- mentos pessoais em relação a colegas e superiores hie- rárquicos, também perdeu o crédito pessoal que possuía com alguns amigos, o que estava lhe permitindo sobreviver sem declarar seu estado de insolvência. A par disso, perdeu sua esposa e seus filhos diante do pedido de separação litigiosa que foi motivada pelas falsas declarações de Tício. Analisando tal quadro, afirma-se que
a) a divulgação de fatos inverídicos caracteriza ilicitude, passível de indenização.
b) fatos ocorridos podem ser divulgados, mesmo que com alguma fantasia e causando prejuízo a outrem.
c) o ato foi praticado no exercício regular do direito de livre manifestação.
d) a divulgação dos fatos era premente para prevenir os colegas de Banco.
e) Tício não tinha conhecimento das consequências dos seus atos e, muito menos, de que estaria violando a lei.
27. (FCC / Técnico Judiciário – TRT – 6ª REGIÃO(PE) / 2012) Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele,
a) é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
b) só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
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c) não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
d) só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
e) a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano.
28. (FCC / Analista Judiciário – TRT – 4ª REGIÃO / 2006) De acordo com o Código Civil brasileiro, com relação à responsabilidade civil pelos atos praticados por empregados, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, o empregador
a) é responsável pela reparação civil, apenas se tiver agido com culpa.
b) não é responsável pela reparação civil, uma vez que a responsabilidade é personalíssima.
c) é responsável pela reparação civil, desde que tenha agido com culpa ou dolo.
d) é responsável pela reparação civil, ainda que não haja culpa de sua parte.
e) é responsável pela reparação civil, apenas se tiver agido com dolo.
29. (FCC/ Analista Judiciário – TRT – 8ª REGIÃO (AP) e (PA)/ 2010) Luiz, dirigindo sozinho um veículo de seu empregador, atropelou um pedestre, causando-lhe ferimentos graves. Nesse caso,
a) a culpa do empregado, autor do dano, acarretará a responsabilidade objetiva do empregador.
b) o empregador responderá pelos danos causados independentemente da existência de culpa do empregado.
c) o empregador só responderá pelos danos causados se ficar demonstrado que sabia que o empregado não dirigia com cautela.
d) somente o empregado responderá pelos danos causados, pois o empregador não estava presente na ocasião do evento.
e) o empregador só responderá pelos danos causados se ficar demonstrado que infringiu o dever de vigilância.
30. (FGV / Fiscal de Rendas – SEFAZ - RJ/ 2009) A respeito da responsabilidade civil do empregador ou comitente por seus empregados, serviçais e prepostos, é correto afirmar que:
a) não há responsabilidade na ausência de vínculo empregatício.
b) a responsabilidade do empregador ou comitente depende da comprovação de sua "culpa in eligendo" ou "culpa in vigilando".
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c) a responsabilidade do empregador exclui a do empregado.
d) o empregador que ressarcir a vítima poderá reaver o que houver pago em ação contra seu empregado.
e) não há responsabilidade quando o empregador ou comitente é pessoa física.
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GABARITO
1-B 2-A 3-A 4-A 5-C 6-E
7-B 8-E 9-B 10-E 11-C 12-B
13-A 14-B 15-A 16-B 17-A 18-C
19-A 20-D 21-A 22-A 23-C 24-E
25-C 26-A 27-A 28-A 29-A 30-D