adiÇÕes e exclusÕes ao lucro lÍquido

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ADIÇÕES Item Deve ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real (IRPJ) Deve ser adicionado ao lucro líquido na determinação do resultado ajustado (CSL) Pagamentos a sociedade civil de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada, quando a beneficiária for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau (pai/mãe, filho(a), sogro(a), genro ou nora) das referidas pessoas X Depreciação de bem que tenha sido objeto de depreciação acelerada a título de incentivo fiscal, contabilizada a partir do momento em que a soma da depreciação acumulada normal, registrada na escrituração comercial, com a depreciação acumulada incentivada, registrada no Lalur, atingir 100% do custo de aquisição do bem X (vide nota 15) Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) X (vide nota 1) Contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, instituídos em favor de empregados e dirigentes da pessoa jurídica (observado o limite referido no item a seguir) X X

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Page 1: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

ADIÇÕES

Item

Deve ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real (IRPJ)

Deve ser adicionado ao lucro líquido na determinação do resultado ajustado (CSL)

Pagamentos a sociedade civil de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada, quando a beneficiária for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau (pai/mãe, filho(a), sogro(a), genro ou nora) das referidas pessoas

X

Depreciação de bem que tenha sido objeto de depreciação acelerada a título de incentivo fiscal, contabilizada a partir do momento em que a soma da depreciação acumulada normal, registrada na escrituração comercial, com a depreciação acumulada incentivada, registrada no Lalur, atingir 100% do custo de aquisição do bem

X (vide nota 15)

Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) X (vide nota 1)

Contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, instituídos em favor de empregados e dirigentes da pessoa jurídica (observado o limite referido no item a seguir)

X X

Parcela da soma das despesas com contribuições para entidades de previdência privada e com contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) - Lei nº 9.477/1997 -, cujo ônus seja da pessoa jurídica, que exceder ao limite de 20% do total dos salários

X X

Page 2: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

dos empregados e da remuneração dos dirigentes da empresa, vinculados ao referido plano (art. 361, §§ 1º e 2º, e art. 771 do RIR/1999; Solução de Divergência Cosit nº 27/2011)

Doações, exceto as mencionadas na nota 2

X X

Perdas apuradas em operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap que excederem os ganhos auferidos em operações dessa mesma natureza, exceto as mencionadas na nota 3

X

Perdas incorridas em operações financeiras iniciadas e encerradas no mesmo dia (day trade), realizadas em mercado de renda fixa ou variável (exceto as apuradas por instituição financeira, seguradora e assemelhadas - RIR/1999, art. 771)

X

Depreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação, impostos, taxas, seguros, contraprestações de arrendamento mercantil e aluguel de bens, móveis ou imóveis, não relacionados intrinsecamente com a produção ou com a comercialização dos bens e serviços (art. 13, II e III, da Lei nº 9.249/1995)

X X

Resultado negativo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de investimentos relevantes (participações societárias) em sociedades coligadas ou controladas (art. 389 do RIR/1999)

X X

Amortização de ágio pago na aquisição de participações societárias sujeitas à avaliação pela equivalência patrimonial, cujo valor deve ser registrado na Parte "B" do Lalur para ser computado no lucro real do período de apuração em que ocorrer a alienação ou a liquidação do investimento (arts. 391 e 426 do RIR/1999), conforme nota 4

X

Contrapartida da constituição ou do reforço de provisões, com exceção das

X X

Page 3: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

mencionadas na nota 5

Multas, conforme notas 6 e 16 X X

Tributos e contribuições cuja exigibilidade esteja suspensa conforme (vide nota 7)

X X

Prejuízo na alienação ou baixa de investimentos adquiridos mediante incentivo fiscal de dedução do Imposto de Renda (art. 429 do RIR/1999)

X

Remuneração indireta de administradores, diretores, gerentes e seus assessores (fringebenefits), quando não identificados e individualizados os beneficiários, bem como o IR Fonte incidente sobre essa remuneração (art. 358, § 3º, do RIR/1999)

X

Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores (exceto, quanto ao IRPJ, quando tais despesas forem enquadradas como remuneração indireta dessas pessoas, com a identificação dos beneficiários - art. 249, parágrafo único, V, do RIR/1999 e art. 63 da instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Gratificações e participações no resultado ou nos lucros atribuídas a dirigentes ou administradores e participações nos lucros atribuídas a partes beneficiárias emitidas pela empresa (no caso de S/A) e a técnicos estrangeiros, domiciliados ou residentes no exterior, para a execução de serviços especializados, em caráter provisório (arts. 303 e 463 do RIR/1999)

X

Prejuízos e perdas em operações realizadas no exterior, exceto prejuízo em operações a termo ou de futuro realizadas diretamente pela empresa brasileira em bolsas no exterior, caracterizadas como de cobertura (hedge) (art. 25, § 5º, da Lei nº 9.249/1995; e arts. 394, § 8º, e 396 do RIR/1999)

X X

Parcela do custo de bens, serviços e direitos adquiridos no exterior, de

X X

Page 4: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

pessoas físicas ou jurídicas vinculadas à empresa adquirente ou residentes ou domiciliadas em país que não tribute a renda ou que a tribute à alíquota máxima inferior a 20% ("paraíso fiscal"), que exceder o valor apurado de acordo com as regras de preços de transferência (arts. 241, 244 e 245 do RIR/1999, com a redação dada pelos arts. 18, 23 e 24 da Lei nº 9.430/1996, alterados pelo art. 2º da Lei nº 9.959/2000 e pelos arts. 48 a 52 da Lei nº 12.715/2012; e art. 38, § 1º, V, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004; da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.322/2013)

Parcela da depreciação ou amortização de bens e direitos adquiridos no exterior das pessoas referidas anteriormente, calculada sobre a parcela do custo de aquisição dos bens que exceder o valor determinado de acordo com as regras de preços de transferência (arts. 241, § 8º, e 245 do RIR/1999 e art. 38, § 1º, V, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004; Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012, art.4º)

X X

Parcela dos juros pagos ou creditados às pessoas mencionadas anteriormente que exceder ao valor calculado com base nas taxas a seguir, acrescida de margem percentual a título de spread, a ser definida por ato do Ministro de Estado da Fazenda com base na média de mercado, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros:a) de mercado dos títulos soberanos da República Federativa do Brasil emitidos no mercado externo em dólares dos Estados Unidos da América, na hipótese de operações em dólares dos Estados Unidos da América com taxa prefixada;b) de mercado dos títulos soberanos da República Federativa do Brasil emitidos no mercado externo em reais, na hipótese de operações em

X X

Page 5: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

reais no exterior com taxa prefixada; ec) Libor pelo prazo de 6 meses, nos demais casos (arts. 243 a 245 do RIR/1999 e art. 38, § 1º, V, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004; Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012, art. 38-A, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.322/2013) (vide notas8 e 17 a 19)

Parcela da receita de exportações realizadas no período-base, contratadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em país que não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% ("paraíso fiscal"), determinada segundo as normas sobre preços de transferência, que exceder o valor apropriado na escrituração da empresa no Brasil (arts. 240, § 7º, 244 e 245 do RIR/1999 com a redação dada pelos arts. 19, 23 e 24 da Lei nº 9.430/1996, alterados pelo art. 2º da Lei nº 9.959/2000 e pelos arts. 48 a 52 da Lei nº 12.715/2012; e art. 38, § 1º, V, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Despesas com brindes X X

Juros remuneratórios do capital próprio que excederem os limites de dedutibilidade ou houverem sido contabilizados sem observância das respectivas normas

X X

Perdas decorrentes de créditos não liquidados que houverem sido computadas no resultado sem observância dos limites e das condições previstas na legislação

X X

Encargos financeiros incidentes sobre débitos vencidos e não pagos, incorridos a partir da data da citação inicial em ação de cobrança ajuizada pela empresa credora (art. 342, § 3º, do RIR/1999 e art. 47, § 4º da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Prejuízo por desfalque, apropriação indébita ou furto, praticados por empregados ou terceiros, se não houver sido instaurado inquérito administrativo nos termos da

X

Page 6: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

legislação trabalhista ou apresentada queixa perante a autoridade policial (art. 364 do RIR/1999)

Juros pagos ou creditados, relativos a empréstimos, a empresa controlada ou coligada, independentemente do local de seu domicílio, incidentes sobre valor equivalente aos lucros não disponibilizados por empresas controladas, domiciliadas no exterior (art. 34 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001)

X X

Amortização do valor, registrado em conta do Ativo Diferido, referente ao resultado negativo líquido decorrente do ajuste dos valores em reais de obrigações e créditos, efetuado em virtude de variação nas taxas de câmbio ocorrida no ano-calendário de 2001 (vide nota 9)

X X

Prejuízos havidos em virtude de alienação de ações, títulos ou quotas de capital, com deságio superior a 10% dos respectivos valores de aquisição, salvo se a venda houver sido realizada em bolsa de valores ou, onde esta não existir, tiver sido efetuada através de leilão público, com divulgação do respectivo edital, na forma da lei, durante 3 dias no período de um mês (art. 393 do RIR/1999) (vide nota 10)

X

Parcela, realizada no período-base, do saldo do lucro inflacionário a tributar (inclusive o saldo credor da correção monetária complementar pela diferença IPC/BTNF de 1990) (vide nota 11)

X

Reserva de reavaliação baixada no período-base e não computada em conta de resultado

X X

Parcela da reserva especial relativa à correção monetária facultativa de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente) referida à data de 31.01.1991, proporcional à realização, no período-base, dos bens que tenham sido objeto dessa correção, mediante alienação, depreciação, amortização,

X X

Page 7: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

exaustão ou baixa a qualquer título (art. 460 do RIR/1999)

Parcela do lucro decorrente de contratos com entidades governamentais que haja sido excluído do lucro real em período de apuração anterior, proporcional ao valor das receitas desses contratos recebidas no período-base (art. 409 do RIR/1999)

X X

Lucros auferidos no exterior por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que houverem sido disponibilizados no período-base para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil (art. 394, §§ 2º a 4º, do RIR/1999 e art. 3º da Lei nº 9.959/2000)

X X

Rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior, os quais devem ser considerados pelos seus valores antes de descontado o tributo pago no país de origem (art. 1º, § 7º, da Instrução Normativa SRF nº 213/2002)

X X

Parcela do ganho de capital auferido na alienação de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente), na venda a longo prazo, realizada em período de apuração anterior, cuja tributação tenha sido diferida para fins de determinação do lucro real, proporcional à parcela do preço da alienação recebida no período-base (art. 421 do RIR/1999)

X

Encargos financeiros sobre créditos vencidos e não recebidos, excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real de período de apuração anterior, que, para os fins legais, tenham se tornado disponíveis para a empresa credora ou cuja perda tenha sido reconhecida no período-base (art. 342, § 2º, do RIR/1999 e art. 47, § 3º, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Depreciação, amortização e exaustão, bem como parcela do custo de bem baixado a qualquer título, correspondentes à correção monetária complementar pela diferença IPC/BTNF de 1990 (vide nota 12)

X

Page 8: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

Variações cambiais passivas (se a pessoa jurídica houver optado por considerar a variação cambial, para fins de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins, quando da liquidação da correspondente operação) - Medida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 30

X X

Variações cambiais ativas (verificadas a partir de 1º.01.2000) cujas operações tenham sido liquidadas no período-base (se a pessoa jurídica houver optado por considerar a variação cambial, para fins de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins, quando da liquidação da correspondente operação) - Medida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 30

X X

Resultados negativos com atos cooperativos (operações realizadas com associados) praticados pelas sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica (vide nota 13)

X (vide nota 14)

Importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a qualquer título, direta ou indiretamente, a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou constituídas no exterior e submetidas a um tratamento de país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, na forma dos arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430/1996, salvo se houver, cumulativamente (art. 26 da Lei nº 12.249/2010):a) a identificação do efetivo beneficiário da entidade no exterior, destinatário dessas importâncias;b) a comprovação da capacidade operacional da pessoa física ou entidade no exterior de realizar a operação; ec) a comprovação documental do pagamento do preço respectivo e do recebimento dos bens, direitos ou a utilização de serviço.

X X

Excesso dos juros pagos ou creditados X X

Page 9: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

por fonte situada no Brasil à pessoa física ou jurídica, vinculada nos termos do art. 23 da Lei nº 9.430/1996, residente ou domiciliada no exterior, não constituída em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado (§ 3º do art. 24 da Lei nº 12.249/2010; § 5º do art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.154/2011)

Excesso dos juros pagos ou creditados por fonte situada no Brasil à pessoa física ou jurídica residente, domiciliada ou constituída no exterior, em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, nos termos dos arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430/1996 (§ 3º do art. 25 da Lei nº 12.249/2010; § 5º do art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.154/2011)

X X

A parcela do IOF descontada ou compensada nas operações, assim consideradas: as operações de crédito em que o valor do principal constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; as operações relativas a títulos e valores mobiliários (o valor de aquisição, resgate, cessão ou repactuação e o valor do pagamento para a liquidação dessas operações, quando inferior a 95% do valor inicial da operação, expressos, respectivamente, em quantidade de Unidade Fiscal de Referência (Ufir) diária; e os contratos de derivativos, o valor nocional ajustado dos contratos (Lei nº 8.894/1994, art. 2º, § 6º; Lei nº 12.543/2011, art. 3º)

X X

O valor correspondente aos aportes de recursos em favor do parceiro privado, realizados em decorrência de contratos de parceria público-privada, autorizados por lei específica, para a construção ou aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei nº 8.987/1995, na proporção em que o

X X

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custo para a construção ou aquisição dos referidos bens for realizado, inclusive mediante depreciação ou extinção da concessão, nos termos do art. 35 da Lei nº 8.987/1995 (Lei nº 11.079/2004, art. 6º, § 4º; Medida Provisória nº 575/2012, art. 1º)

Exclusões

Item Pode ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real (IRPJ)

Pode ser excluído do lucro líquido na determinação do resultado ajustado

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(CSL)

Resultado positivo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de participações societárias em sociedades coligadas ou controladas, caracterizadas como investimento relevante (art. 389 do RIR/1999 e art. 39, § 1º, I, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Lucros e dividendos recebidos de participações societárias não sujeitas à avaliação pela equivalência patrimonial (arts. 379, § 1º, e 383 do RIR/1999 e art. 39, § 1º, II, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Parcela do lucro de empreitada ou fornecimento de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, proporcional ao valor das receitas desses contratos computadas no resultado e não recebidas até a data de encerramento do período-base, observadas as condições previstas na legislação de regência (art. 409 do RIR/1999 e art. 39, § 1º, IV, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Provisões indedutíveis adicionadas ao lucro líquido em período de apuração anterior que, no período-base, tenham sido utilizadas para absorver despesas dedutíveis realizadas, ou tenham sido revertidas a crédito de conta de resultado (art. 247, § 2º, do RIR/1999, "Perguntas e Respostas IRPJ 2012", da RFB questão 4, e art. 39, § 1º, III, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Resultado positivo das atividades econômicas de proveito comum, sem fins lucrativos, realizadas pelas sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica, exceto cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e o fornecimento de bens aos consumidores, associados ou não (não se aplica esta exceção às cooperativas mistas - arts. 182 a 184 do RIR/1999 e ADN Cosit nº 4/1999)

X (vide nota 1)

Perdas em operações nos mercados de renda variável e de swap que tenham sido adicionadas ao lucro líquido de período de apuração anterior, por terem excedido aos ganhos auferidos em operações da mesma natureza, até o limite da diferença positiva entre ganhos e perdas decorrentes de operações dessas mesmas espécies, computados no resultado do período-base

X

Page 12: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

(art. 250, parágrafo único, "e", do RIR/1999)

Encargos financeiros incidentes sobre créditos vencidos e não recebidos, auferidos depois de decorridos 2 meses do vencimento do crédito, observadas as condições previstas na legislação (caput do art. 342 do RIR/1999 e caput do art. 47 da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Ganho de capital auferido na alienação de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente) realizada no período-base (venda a longo prazo), cujo preço deva ser recebido, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário subsequente ao da contratação, se houver opção pelo diferimento da tributação (art. 421 do RIR/1999)

X

Depreciação acelerada incentivada X (vide nota 2)

Encargos financeiros incidentes sobre débito vencido e não pago (incorridos a partir da data da citação inicial em ação de cobrança ajuizada pela empresa credora) que hajam sido adicionados ao lucro líquido de período de apuração anterior, caso o débito tenha sido liquidado no período-base (art. 342, § 4º, do RIR/1999 e art. 47, § 5º, da Instrução Normativa SRF nº 390/2004)

X X

Valor dos investimentos em atividades audiovisuais, observada a legislação de regência do incentivo (art. 372 do RIR/1999)

X

Valor adicionado ao lucro líquido e registrado na Parte "B" do Lalur em período de apuração anterior, relativo à amortização de ágio pago na aquisição de participações societárias permanentes, avaliadas pela equivalência patrimonial, que tenham sido alienadas ou liquidadas no período-base (art. 391, parágrafo único, do RIR/1999)

X

Valor controlado na Parte "B" do Lalur, corrigido monetariamente até 31.12.1995, relativo a tributos e contribuições adicionados ao lucro real dos anos-calendário de 1993 e 1994 que tenham sido pagos no período-base (art. 7º, § 1º, da Lei nº 8.541/1992)

X

Variações cambiais ativas (se a pessoa jurídica houver optado por considerar a variação cambial, para fins de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSL, do PIS/Pasep e da Cofins, quando da liquidação da

X X

Page 13: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO LÍQUIDO

correspondente operação) - Medida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 30

Variações cambiais passivas (verificadas a partir de 1º.01.2000) cujas operações tenham sido liquidadas no período-base (se a pessoa jurídica houver optado por considerar a variação cambial, para fins de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins, quando da liquidação da correspondente operação) - Medida Provisória nº 2.158-35/2001, art. 30

X X

Juros produzidos por NTN (Lei nº 10.179/2001, arts. 1º, III, e 4º)

X

O valor correspondente aos aportes de recursos em favor do parceiro privado, realizados em decorrência de contratos de parceria público-privada, autorizados por lei específica, para a construção ou aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei nº 8.987/1995 (Lei nº 11.079/2004, art. 6º, § 3º, I; Medida Provisória nº 575/2012, art. 1º)

X X

Créditos presumidos do IPI (Decreto nº 7.819/2012, art. 31, II)

X X

Os custos e as despesas com capacitação de pessoal que atua no desenvolvimento de programas de computador (software) das empresas dos setores de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) - Instrução Normativa RFB nº 986/2009

X (vide nota 3)