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FACULDADE CAMPO REAL PUBLICIDADE E PROPAGANDA ACADÊMICO: GUILHERME DA ROSA MÜLLER TEORIA DA COMUNICAÇÃO II FICHAMENTO REFERENTE À OBRA CIENTIFICA OBRA: SANTAELLA, Lúcia, O que é Semiótica, Brasiliense, Primeiros Passos, Ed. 103. pag. 01 – “...o caso da Semiótica: algo nascendo e em processo de crescimento. Esse algo é uma ciência, um território do saber e do conhecimento ainda não sedimentado, indagações e investigações em progresso. Um processo como tal não pode ser traduzido em uma única definição cabal, sob pena de se perder justo aquilo que nele vale a pena, isto é, o engajamento vivo, concreto e real no caminho da instigação e do conhecimento.” pag. 01 – “Como ponto de partida, porém, que tentemos desatar o nó de um equívoco de base: a diferença entre língua e linguagem em conexão com a diferença, que buscaremos discriminar, entre linguagens verbais e não-verbais.” pag. 02 – “...existe uma linguagem verbal, linguagem de sons que veiculam conceitos e que se articulam no aparelho fonador, sons estes que, no Ocidente, receberam uma tradução visual alfabética (linguagem escrita), mas existe simultaneamente uma enorme variedade de outras linguagens que também se constituem em sistemas sociais e históricos de representação do mundo.”

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FACULDADE CAMPO REALPUBLICIDADE E PROPAGANDAACADMICO: GUILHERME DA ROSA MLLERTEORIA DA COMUNICAO II

FICHAMENTO REFERENTE OBRA CIENTIFICAOBRA: SANTAELLA, Lcia, O que Semitica, Brasiliense, Primeiros Passos, Ed. 103.

pag. 01 ...o caso da Semitica: algo nascendo e em processo de crescimento. Esse algo uma cincia, um territrio do saber e do conhecimento ainda no sedimentado, indagaes e investigaes em progresso.Um processo como tal no pode ser traduzido em uma nica definio cabal, sob pena de se perder justo aquilo que nele vale a pena, isto , o engajamento vivo, concreto e real no caminho da instigao e do conhecimento.pag. 01 Como ponto de partida, porm, que tentemos desatar o n de um equvoco de base: a diferena entre lngua e linguagem em conexo com a diferena, que buscaremos discriminar, entre linguagens verbais e no-verbais.pag. 02 ...existe uma linguagem verbal, linguagem de sons que veiculam conceitos e que se articulam no aparelho fonador, sons estes que, no Ocidente, receberam uma traduo visual alfabtica (linguagem escrita), mas existe simultaneamente uma enorme variedade de outras linguagens que tambm se constituem em sistemas sociais e histricos de representao do mundo.pag. 02 ...no apenas a vida uma espcie de linguagem, mas tambm todos os sistemas e formas de linguagem tendem a se comportar como sistemas vivos, ou seja, eles reproduzem, se readaptam, se transformam e se regeneram como as coisas vivas.pag. 05 Peirce era um evolucionista de tipo muito especial, nem mecanicista tal como Spencer, nem estritamente materialista, pois, para ele, "materialismo sem idealismo cego: idealismo sem materialismo vazio".pag. 05 ...no sendo nem as leis da natureza absolutas, mas evolutivas, da o carter estatstico dessas leis, os princpios cientficos, por seu turno, no chegam a ser seno frmulas rigorosas, mas sempre provisrias, no sentido de estarem sujeitas a mudanas contnuas.pag. 06 Definindo realidade ou real como sendo precisamente aquilo que de modo independente das nossas fantasias, pois que "vivemos num mundo de foras que atuam sobre ns, sendo essas foras, e no as transformaes lgicas do nosso prprio pensamento, que determinam em que devemos, por fim, acreditar ...pag. 07 A fenomenologia peirceana comea, pois, no aberto, sem qualquer julgamento de qualquer espcie: a partir da experincia ela mesma, livre dos pressupostos que, de antemo, dividiriam os fenmenos em falsos ou verdadeiros, reais ou ilusrios, certos ou errados.pag. 07 Peirce chega s suas categorias atravs da anlise e do atento exame do modo como as coisas aparecem conscincia.pag. 08 a aplicao das categorias do pensamento natureza no foi uma determinao imposta pela descoberta num campo que passou a ser arbitrariamente aplicada a todos os demais, nem ocorreu gradualmente por imperceptveis mudanas de viso.pag. 08 ideias to amplas que devem ser consideradas mais como tons ou finos esqueletos do pensamento e das coisas do que como noes estticas e terminais.pag. 09 Conscincia no se confunde com razo. Conscincia como um lago sem fundo no qual as ideias (partculas materiais da conscincia) esto localizadas em diferentes profundidades e em permanente mobilidade.pag. 09 Tudo que est imediatamente presente conscincia de algum tudo aquilo que est na sua mente no instante presente. Nossa vida inteira est no presente. Mas, quando perguntamos sobre o que est l, nossa pergunta vem sempre muito tarde. O presente j se foi, e o que permanece dele j est grandemente transformado, visto que ento nos encontramos em outro presente, e se pararmos, outra vez, para pensar nele, ele tambm j ter voado, evanescido e se transmutado num outro presente.pag. 10 de qualquer coisa que esteja na mente em qualquer momento, h necessariamente uma conscincia imediata e consequentemente um sentimento. Qualidades de sentimento esto, a cada instante, l, mesmo que imperceptveis.pag. 10 Certamente, onde quer que haja um fenmeno, h uma qualidade, isto , sua primeiridade. Mas a qualidade apenas uma parte do fenmeno, visto que, para existir, a qualidade tem de estar encarnada numa matria.pag. 11 terceiridade, que aproxima um primeiro e um segundo numa sntese intelectual, corresponde camada de inteligibilidade, ou pensamento em signos, atravs da qual representamos e interpretamos o mundo.pag. 11 esses trs possveis estados da mente no podem ser entendidos como dados estanques. Disse Peirce: "Nenhuma linha firme de demarcao pode ser desenhada entre diferentes estados integrais da mente, isto , entre estados tais como sentimento, vontade e conhecimento.pag. 12 Um signo intenta representar, em parte pelo menos, um objeto que , portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do signo, mesmo se o signo representar seu objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu objeto implica que ele afete uma mente, de tal modo que, de certa maneira, determine naquela mente algo que mediatamente devido ao objeto. pag. 13 - O interpretante imediato consiste naquilo que o signo est apto a produzir numa mente interpretadora qualquer. No se trata daquilo que o signo efetivamente produz na minha ou na sua mente, mas daquilo que, dependendo de sua natureza, ele pode produzir.pag. 13 se algo aparece como pura qualidade, este algo primeiro. claro que uma qualidade no pode aparecer e, portanto, no pode funcionar como signo sem estar encarnada em algum objeto. Contudo, o quali-signo diz respeito to-s e apenas pura qualidade.pag. 14 Passemos, assim, para as trades a nvel de secundidade. Qualquer coisa que se apresente diante de voc como um existente singular, material, aqui e agora, um sin-signo. Isto porque qualquer existente concreto e real infinitamente determinado como parte do universo a que pertence. pag. 14 ...o objeto de uma palavra no alguma coisa existente, mas uma ideia abstrata, lei armazenada na programao lingustica de nossos crebros. pag. 15 Desse modo, o que a Semitica peirceana (Semitica geral, teoria dos signos em geral) nos trouxe foram as imprescindveis fundaes fenomenolgicas e formais para o necessrio desenvolvimento de muitas e variadas Semiticas especiais: Semitica da linguagem sonora, da arquitetura, da linguagem visual, da dana, das artes plsticas, da literatura, do teatro, do jornal, dos gestos, dos ritos, dos jogos...e das linguagens da natureza...pag. 16 Durante o curso de Lingustica Geral proferido por Saussure na Universidade de Genebra, mal podia este investigador pressentir a colossal repercusso que seu trabalho teria pelo mundo afora e a aplicabilidade que suas descobertas encontrariam em outras reas do saber no territrio das cincias humanas.pag. 17 a lngua um sistema de valores diferenciais, isto , a lngua uma forma na qual cada elemento, desde um simples som elementar (f, por exemplo, na palavra fato, ou g, na palavra gato), s existe e adquire seu valor e funo por oposio a todos os outros.Pag. 17 A teoria peirceana foi aquela que primeiramente brotou no tempo, pois que, desde o sculo XIX, a doutrina geral dos signos estava sendo formulada por Peirce. A primeira dcada do sculo XX, por outro lado, corresponde ao perodo em que Saussure ministrou seu curso na Universidade de Genebra, curso este que deu origem divulgao mais ampla de uma cincia Lingustica.pag. 18 No h dvida que a linguagem tem sido, neste sculo, o objeto nuclear das indagaes filosficas. Entretanto, a posio de Peirce, nesse contexto, personalssima, visto que, enquanto a moderna filosofia europeia tem buscado questionar o racionalismo ocidental, utilizando ainda as ferramentas de um pensamento verbalista, na filosofia de Peirce essas ferramentas so dinamitadas de sada.