em Evi

dênc

ia

ANO III Nº 09JAN/FEV/MAR 2009

ACREDITAR FAZ ACONTECER:

Os passos para se tornar um Representante A nova Ortografia da Língua PortuguesaCalendário Anual de datas importantes do RCDicas de saúde, Entrevistas, e seu Lazer

Conseguida a isenção do ISS para os Representantes PF. Persiste a necessidade de diminuir mais e mais impostos

Secretário Municipal Profº Marcos Cintra visita o Corcesp

Acabou o ISS para o RC PESSOA FÍSICA !

Órgão oficial do Conselho Regional e Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo

Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de São Paulo / Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo www.corcesp.org.br

Órgão Oficial do CORCESP/ SIRCESP Filiado a FECOMERCIO

ExpedientePresidente Arlindo Liberatti Secretário Mateus Salzo Sobrinho Tesoureiro Siram Cordovil Teixeira Conselheiros Augusto Simi Marcelo Cavallo Dirceu Navas Bernal Nelson Paulo Milani Marcio Franco de Abreu Samir Gemha Conselho Editorial Arlindo Liberatti Siram Cordovil Teixeira Samir Gemha Colaboração nos textos Benitez Torres Projeto Gráfico, Diagramação e Edição e Reportagens Radiante ComunicaçãoJornalista Responsável Sandra de Angelis (MTb 15.911) Fotolitos e Impressão Rettec, Artes Gráficas (11) 2063-7000 Tiragem 40.000 exemplares A responsabilidade do teor dos artigos é de seus autores e de sua publicação na revista é do CORCESP.

Seções3 Editorial O Presidente Liberatti fala sobre a crise e as oportunidades que ela oferece 5 Vitórias nos Impostos O “Simples do RC”, menos impostos para os Representantes

10 O Secretário Municipal Profº Marcos Cintra compartilha boas ideias Corcesp recebe visita do renomado professor 13 Calendário das Obrigações para os Representantes PF e PJ 17 Escritórios Seccionais em progresso constante Inovações e modernização no atendimento

19 Formação Profissional, Lazer: datas importantes para os Representantes

em EvidênciaAno III - Edição nº 09 - JAN/FEV/MAR 2009

seeccionais em inovaçao

agenda do repre-sentante

pg 17 pg 4 pg 10

CORCESP

Na crise, a visão das oportunidadesArlindo Liberatti, presidente

RC em EVIDÊNCIA 3

Pode parecer uma obviedade, mas em tempos de bruma nunca é de-mais sublinhar que uma crise é um sinal de que uma ou mais coisas não correram bem. Decorre daí, que essas causas devem ser entendidas e mo-dificadas, para que as consequências não voltem a ser as mesmas. Trazida do elementar para o cenário atual dos meses recentes, essa constata-

ção ilumina precisamente ao menos dois aspectos do mercado nacional e sobretudo internacional. De um lado instituições financeiras, empre-sas e setores governamentais afeitos a práticas muito heterodoxas que acabaram por conduzir o mundo todo a um dos piores momentos das últimas decadas, lutando para serem salvas sem que sejam mudadas as bases operacionais viciosas de seus negócios. É importante frisar, com o sucedâneo do dinheiro dos tesouros nacionais, leia-se, dinheiro do con-tribuinte e das reservas. Por outro lado, lideranças esclareci-

das das grandes nações e das emer-gentes ressoando a percepção dos povos de que algo deu muito errado e precisa ser mudado, enfrenta em prontidão internacional esse outro polo, anacrônico e ultrapassado quanto à visão de fazer negócios e de viver em sociedade no mundo moderno. Vista assim, uma crise é um mo-

mento de as-sumir posições, de escolher ca-minhos esclare-cidos. Não pa-rar de trabalhar, mas orientando o rumo para a nova direção, diferente da an-terior. Um pen-sador italiano já dizia que “a crise consiste precisamente no fato de que o velho morreu e novo não pode nascer”. Essa lentidão da retomada é

o verdadeiro re-trato das forças de manutenção das coisas como estão e os vetores soci-ais que apontam e querem conduzir os rumos por novos caminhos. Estar em meio a uma crise pode convidar aos mais temorosos a se agarrar no que já estava estabecido, como que por segurança ao que é conhecido.Mas vistas de uma perspectiva histórica, como sucederam através dos tempos, as crises sempre trouxeram renovação na sociedade e melhorias nos mercados e nas relações entre as empresas e nações. Por isso é sobretudo importante nos momentos de crise ter a coragem e

a serenidade para mudar com firme-za. Para renovar o que não deu certo com veemência e decisão. Vemos com entusiasmos e expectativa as gestões de lideres nacionais e inter-nacionais, como na recente reunião do G-20, lançando novas bases para a atuação das instituições financei-ras, e empresas. Tudo se unifica nesse momento de releitura dos negócios e dos merca-dos, e se organiza num eixo comum de mais segurança e transparência para cidadãos e empresas fazerem negócios, taxas abusivas serem di-minuidas, impostos extorsivos e pro-tecionismo antiquado serem elimina-dos. Regras mais claras e equânimes para empresas operarem em todos os segmentos com igualdade de dire-itos e deveres. Isso faz os negócios melhores, isso faz e constrói uma sociedade na qual temos a certeza de que as décadas trarão um melhor futuro. Assim, uma crise é um convite a se tornar mais clara a sua própria visão, e, vendo a diversidade de cami-nhos, entender quem está chamando para o caminho certo e tomar uma posição. A nossa classe, da Represen-tação Comercial, vem sendo constan- temente convidada a se informar e ampliar seus horizontes, conhecendo como entender as movimentações do macroambiente econômico afeta o seu peculiar ambiente de negócios. Trabalhar com consciência. E mais do que isso, tomar atitudes, participar dessa modernização da sociedade nacional e mesmo glo-bal. É assim, atuando, que consegui-mos tantas vitórias, redução de im-postos, melhorias nas condições de trabalho e negociações justas. E é assim que continuaremos a atuar.

EDITORIAL

Reuniões Itinerantes do Corcesp encontram Campinas forte na Representação Comercial

PELO INTERIOR

RC em EVIDÊNCIA4

Reuniões plenárias nos Escritórios Seccionais têm se mostrado uma efetiva maneira de compartilhar a pujança própria de cada região do estado a partir de sua cidade sede . A Diretoria do Corcesp, dan-do prosseguimento a estas iniciativas plenas de êxito, realizou em fevereiro último, na sede do Es-critório Seccional de Campinas, a reunião plenária

executiva,

discutindo e decidindo assuntos atinentes tanto à cidade quanto a toda estrutura estadual do Corcesp. Os diretores presentes se mostraram satisfeitos com o crescimento e intensidade da ativi-dade da Representação Comercial na cidade e região. Nas fotos, momentos da reunião e a foto dos diretores ao início da reunião juntamente com o encarregado daquele Escritório Seccional. Para o ano de 2009 a iniciativa continua e contempla aos próxi-mos Escritórios agendados.

RC em EVIDÊNCIA 5

O ano de 2008, ao terminar, ainda reser-varia boas surpresas. Quase na véspera de Natal o prefeiro Gilberto Kassab pro-mulgou a lei que acaba com o ISS para os profissionais liberais e autônomos, beneficiando todos os representantes pessoas físicas que se encontram nessa situação. Mais esse resultado, coroa um histórico de luta e trabalho do Corcesp e de outras importantes entidades, en-

gajadas na diminuição de impostos, simplifi-cação e criação de um projeto tributário justo e equilibrado. A seguir, o texto sintético da lei, como foi promulgada, e comentários importantes. Para mais informações, consulte seu contador, ou adicionamente o atendimento do Corcesp. “LEI Nº 14.864, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008

Concede isenção do ISS - o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - aos profissionais liberais e autônomos.”GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Mu-nicipal, em sessão de 18 de dezembro de 2008, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1º Ficam isentos do pagamento do Impos-to sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, a partir de 1º de janeiro de 2009, os profissio- nais liberais e autônomos, que tenham inscrição como pessoa física no Cadastro de Contribuintes

Conseguida a isenção do ISSpara os Representantes Pessoas Físicas

VITÓRIA!

Mobiliários - CCM, quando prestarem os serviços descritos na lista do “caput” do art. 1º da Lei nº 13.701, de 24 de dezembro de 2003, com as alterações posteriores, não se aplicando o benefício às cooperativas e sociedades uniprofissionais.Parágrafo único. A isenção referida no “caput” não se aplica aos delegatários de serviço público que prestam os serviços descritos no subitem 21.01 constante da lista de serviço do “caput” do art. 1º da Lei nº 13.701, de 2003.Art. 2º A isenção de que trata o art. 1º desta lei não exime os profissionais liberais e os autônomos da inscrição e atualização de seus dados no Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM e do cumprimento das demais obrigações acessórias.Art. 3º Esta lei entrará em vigor na data de sua pu-blicação. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 23 de dezembro de 2008, 455º da fundação de São Paulo. GILBERTO KASSAB, Prefeito”A referida isenção não se aplica às cooperativas, às so-ciedades uniprofissionais, às pessoas jurídicas e aos serviços de registro público, cartorários e notariais. Cabe esclarecer que a isenção não exime os profissio-nais liberais e os autônomos da inscrição e atualização de seus dados no Cadastro de Contribuintes Mobi-liários - CCM e do cumprimento das demais obrigações acessórias. Uma etapa a mais, vencida, em nossa luta por melhores condições de trabalho do representante.

IPVA de carro roubadoserá restituído

Correção na tabela diminui o IR em 2009

O governo do Estado de São Paulo vai devolver aos proprietários de 36,7 mil veículos furtados ou roubados no ano passado cerca de R$ 10,2 milhões arrecadados pelo Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O pagamento começa a partir do dia 10 deste mês, para automóveis furtados ou roubados no primeiro trimestre, pelo banco Nossa Caixa. Pela primeira vez o Estado devolverá o tributo e a medida se repetirá anualmente. O valor será restituído proporcionalmente: se o carro foi roubado em abril, o contribuinte receberá nove meses. Para reaver o di-nheiro, deve-se registrar BO. O valor pode ser consultado no site www3.fazenda.sp.gov.br.

A lei nº 11.482/07, que prevê a correção de 4,5% na tabela do IR dos anos 2007, 2008, 2009 e 2010, fará com que em 2009 os trabalhadores que ganham mensalmente até R$ 1.434,59 fiquem isentos do imposto. Atualmente, a isenção é válida para salários de até R$ 1.372,81. A correção permitirá que um funcionário que receba R$ 2 mil e tenha dois dependen-tes, pagando R$ 255,88 de IR ao ano (alíquota de 15%), por exemplo, não seja tributado em 2009. Mesmo assim a tabela se mantém com uma defasagem de 44%, segundo os cálculos do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de SP.

CORCESP INFORMA

CAMINHO PROFISSIONAL

Conheça as maneiras de ingressar numa profissão dinâmica, desafiadora, que intermedia sig-nificativa parcela do PIB nacional: Como ser um Representante ou uma Representante Comercial?A Revista RC em Evidênciarefaz alguns passos importantes dessa trajetória.

OS PASSOS Conheça uma carreira

crescente

Natural de Itajubá- MG, o simpático e articulado Paulo Sergio Sanches, está há 21 anos na profissão de Repre-sentante Comercial. Casado, é pai de dois filhos, cria-dos e educados com o carinho e cuidados necessários, com os proventos obtidos de sua dinâmica carreira profissional, na qual se plasmam experiências de cul-turas empresariais nacionais e internacionais. Paulo Sérgio vive em São Paulo Capital desde 1963 e relem-bra à Revista RC em Evidência, os passos mais impor-tantes de sua trajetória profissional e ensinamentos que ele guarda como fundamentais.“Comecei em departamento técnico comercial em uma empresa de prestação de serviços para manutenção mecânica de máquinas fabris. Em 73 fui para trabalhos externos em vendas dos serviços de manutenção mecânica, pois não existiam figuras de profissionais que iam às empresas para resolver esses problemas técnicos, com as características inovadoras com as quais a minha empresa fazia. Eu era recém-casado e pessoalmente foi interessante aquele momento, pois era instigante profissionalmente e vantajoso mesmo em termos de remuneração. De 81 a 85 estive do Sul ao Norte do país, trabalhando nessas funções e então a empresa criou um trio gerencial para o qual fui convi-dado, cuidando do gerenciamento técnico comercial.De 80 a 89, a empresa crescia e montava várias filiais no Brasil e exterior. Assim, em agosto de 88, ganhei num prêmio interno, uma viagem de treinamento de 30 dias para o Sul da Alemanha, o que foi se adicio-nando ao meu perfil técnico e profissional. Desde 88 sou uma Pessoa Jurídica registrada no Corcesp, no CIAP fiz vários cursos de vendas e isso também foi me ajudando nessa trajetória toda. Em maio de 96, deixei a empresa após 30 anos de trabalho, e depois de uma breve passagem como representante em outra empre-sa, recebi o convite para criar o departamento de ven-das de uma empresa de galvanoplastia que atendia a todo país. Isso até fins de 2002, quando fui convidado para ser representante de uma empresa multinacional prestadora de serviços nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, para atuação nas áreas de: Óleo e Gás, Têx-til , Siderurgia, entre outros, onde estou até está data. Consegui ser contratado por essa empresa americana por ser o único naquele grupo finalista que possuía o registro no Corcesp. Na minha trajetória profissional, esse crescimento constante, oferecendo as condições e a alegria de criar meus filhos, conduzindo minha famí-lia com tranquilidade, só me faz abraçar com ainda mais entusiasmo minha profissão e almejar mais de-safios e conquistas.”

1.O inícioOs caminhos de ingresso na profissão são sobretudo três: Um filho ou filha de representante chega à idade de se juntar ao seu pai ou sua mãe representante ; ou oriundo de uma posição anterior numa empresa, o profissional ao se demitir, agora vai se dedicar a vendas externas: ou então , movido por uma vocação pessoal, procura na representação o seu cainho de vida profissional. Exceto na primeira alternativa, quando o filho ou filha já tem uma orientação mais pró-xima e pode conviver intensamente com as diversas etapas e “pular” alguns passos iniciais, os outros dois caminhos de origem, convidam ao futuro representante a fazer importantes reflexões e análises, como que um check-list inicial:• analise seus pontos fortes e fracos e sua capacidade de melhorar ;• considerando os desafios e habilidades, considere sua prontidão para vendas e relacionamento com pessoas ;• considere se tem uma quase infinita disposição para o trabalho e vontade de vencer, pois sobretudo nos primeiros meses isso será im-portante.

ENTREVISTA PARA SE TORNAR UM

OS PASSOS

2.

3.Faça contasPreveja os investimentos e os ganhos que poderá obter, numa perspectiva de tempo. A partir das despesas necessárias e da expectativa de ganhos, estabeleça cenários: ruim, plausível, e excelente. Prepare-se para resistir ao ruim, se e quando ele vier, mas sobretudo busque o excelente a cada dia. Converse com profissionais já em atividade, conheça os percentuais de remu-neração e as despesas mais comuns. Converse com os técnicos do Corcesp e do Sircesp para ampliar suas informações.

4.Constitua-se, registre-se, habilite-se

Chegou o momento de se constituir numa empresa de representação ou num profissional autônomo. Isso acon-tece em duas etapas. A constituição de uma empresa ou de um profissional autônomo é feita junto aos órgãos legais, se-jam estaduais ou municipais. Informe-se junto a um contador. O registro profissional é feito num Conselho Regional de Representantes Comerciais. Se for trabalhar no estado de São Paulo, o registro deverá ser feito no CORCESP (to-das as informações em www. corcesp.org.br), e em outros estados também existem atuantes Conselhos Regionais que o receberão com todas as informações e atenção necessárias. Este registro lhe habilita a exercer legalmente a profissão. Mantenha-se anualmente regularizado quanto às suas obrigações, para se manter na legalidade e contar com o rol de serviços e direitos que lhe serão conferidos.

Cresça integralmente

Ao começar a experimentar mais e mais o sucesso profissional e financeiro de seu trabalho, não se esqueça que trabalhamos e ganhamos dinheiro sobretudo para sermos sempre pessoas melhores, pais melhores, cidadãos melhores, amigos melhores. Cresça e fique rico, em todos os sentidos.

EnsineDepois de ter vencido várias etapas em sua profissão, e se sentir mais equilibrado e completo, é tempo de uma das mais impor-tantes tarefas que temos como seres huma-nos e cidadãos: assim como aprendemos, e nos ensinaram, agora ao trabalhar, também ensinamos. Ensine pelo exemplo. Você se tornará ainda melhor.

7.

6.

PARA SE TORNAR UM

5.Aprenda sempre

REPRESENTANTE COMERCIAL

A partir de boas respostas na etapa anterior, considere que será mais fácil representar e vender algum produto ou serviço com o qual já tenha alguma familiaridade. E também será mais conveniente trabalhar com uma em-presa que já o conhece e com possíveis clientes que já sejam de sua relação, mesmo que ainda não uma relação comercial. Sendo assim considere:• que conhecimento tenho do produto ou serviço que quero representar e em que profundidade?• que empresas posso contatar para representan seus produtos e serviços?• a partir dessas possíveis empresas, quais proporcionam mais possíveis clientes a partir dos meus contatos já conhecidos?Se não obtiver respostas muito positivas às perguntas acima, não desanime.Há inúmeros casos na representação comercial em que poucos meses após o início, o jovem profissional já deslanchava nas vendas e começava a ex-perimentar o sabor dos ganhos e realização que a profissão oferece.

Avalie seus conheci-mentos e contatos

Existem diversos cursos para sua formação e aperfeiçoamento profissional. Não ingresse na profissão sem fazer alguns deles. Não se man-tenha na profissão sem continuar sempre apren-dendo e se atualizando, pois você correrá o risco de ser julgado “obsoleto”. Acredite, você não vai gostar disso.

RC em EVIDÊNCIA3

Aniversário de SÃO PAULO

São Paulo, nossa capital, é o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina.Considerada a 14ª cidade mais globalizada do mundo, influencia nacionalmente e internacionalmente tanto na cultura como na economia e política. A cidade possui 19.223.897 habitantes, e é a mais rica da América do Sul.Além de ser o maior centro de produção e o maior mercado consumidor do país, São Pau-lo também é um grande en-troncamento rodoviário, e faz a ligação Norte-Sul do Brasil. Toda essa grandiosidade ofe-rece muitas vantagens assim como desvantagens decor-rentes de uma metrópole.Podemos contar com uma in-crível diversidade cultural e

entretenimento, mas ao mes-mo tempo, deparamos com problemas como: poluição ambiental, trânsito (média de 1 veículo para cada dois habi-tantes), etc.

São Paulo passa hoje por uma transformação em sua econo-mia. Durante muito tempo, a atividade industrial foi pre-dominante na cidade, porém, ultimamente esta imagem tem sido alterada pelo perfil de cidade terciária, pólo de serviços e negócios para o país. Ela sedia por exemplo, importantes bolsas de valores, e já é vista como uma “cidade global”, ao mesmo tempo que apresenta alto índice de negó-cios ligados à economia infor-mal.

Marcada mais pelo turismo de negócios do que pelo tu-rismo de lazer, há grandes redes de hotéis voltados ao público corporativo. Das 160 principais feiras do país, 120 são sediadas na grande infra-estrutura para eventos da ci-dade. O turismo cultural também colabora, principalmente quando ocorre os vários eventos internacionais na ci-dade, como mostras, shows, festivais, entre outros.

Inaugurado em 25 de janeiro de 1933, o Mercado ocupa uma área com 12.600 m2 de área construída, abriga 1.600

funcionários, que movimentam 350 toneladas de alimentos por dia e recebe cerca de 14 mil visitantes diariamente. Além da variedade dos produtos, da riqueza de suas cores, imagens e aromas, há um espaço ”gourmet”. O Mercado conta com a Associação da Renovação do Mercado Paulistano (RENOME), que reúne e organiza os comerciantes do local e, em parceria com a prefeitura, oferece cursos, palestras, etc.

455 anos à frente:

Parque do Ibirapuera

COMEMORAÇÃO

Mercado Municipal

Cartão postal da cidade, o Masp está situado na Av. Paulista, desde 1968, e foi projetado por Lina Bo Bardi. O edifício que é um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira, é tombado pelas três esferas do poder executivo. Instituição particular, sem fins lucrativos, o museu foi fundado em 1947 por iniciativa de Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi e possui a mais abrangente e importante coleção de arte ocidentalda América Latina e de todo o hemisfério Sul.

Masp

A rua Oscar Freire situa-se no bairro Cerqueira César, na região nobre do Jardins.Considerada uma das ruas mais luxuosas, possui um comércio muito restrito reunindo algumas das grifes mais famosas e caras do país no ramo de produtos de luxo como Diesel, Le Lis Blanc, Tommy Hilfiger, Forum, Osklen, Camper, H. Stern, Ellus, etc... Algumas reformas foram feitas nela em 2006, ao custo de R$ 8,5 milhões, como o enterramento de fios e padroniza-ção do mobiliário urbano. Cerca de metade do valor das obras é de origem de verbas municipais. Na região próxima à rua, encontra-se restaurantes de variadas cozinhas, como o Arábia, Figueira Rubaiyat, Ro-deio, Fasano, etc.

A rua 25 de Março é um dos mais movimen-tados centros de compras varejistas e ataca-distas da cidade.Considerada o maior centro comecial da América Latina, um de seus grandes entraves é o grande número de barracas de camelôs,

que vendem diversos produtos sem reconhecimento ofi-cial, disputando espaço com as lojas. Diariamente, 450 mil pessoas circulam ao longo dos 2.500 metros desta rua, e em dias que antecedem datas comemo-rativas como Natal, o número chega a 1 milhão.

O principal centro de negócios do país é também a arena natural de ótimas oportunidades para o Representante Comercial

Um vigoroso comércio, onde se encontra de tudo;uma saborosa noite,onde se pode provar saboresde todas as cozinhas do mundo

OPINIÃO A reforma tributária vai morrer de morte morrida

profº Marcos Cintra

RC em EVIDÊNCIA10

Diferentemente do que apregoam os defensores do projeto do governo, a re-forma tributária não morrerá de morte matada pelas mãos da oposição ao governo. Nem tampouco por econo-mistas, professores, intelectuais e políti-cos engajados em projetos pessoais ou partidários. A reforma tributária atual foi condenada à morte por indigência criativa, e por suas próprias incoerên-cias, defeitos e imprecisões.

Apesar das declarações peremptórias, repetidas a cada semestre pelos últimos governos de que “desta vez a reforma passa”, a probabilidade de que isto ocorra é mínima, para não dizer nula. Isto porque desde 1992, quando se ten-tou revisar a Constituição de 1988, as propostas submetidas pelo governo à Câmara dos Deputados têm sido sem-pre as mesmas, com pequenas varia-ções pontuais. Em realidade, todas as propostas ofi-ciais de reforma tributária têm em comum a mesma filosofia ortodoxa, convencional, que Roberto Campos caracterizou como patéticas tentativas de “aperfeiçoamento do obsoleto”. Não são reformas, como seria de esperar, mas apenas ajustes e adaptações de um modelo tributário que vem padecendo de crônico processo de degeneração rumo a um conjunto de normas arre-cadatórias sem consistência lógica e to-talmente destituída de funcionalidade. Os pseudorreformistas dos últimos

dezesseis anos nada têm feito senão repetir velhos e esgar-çados chavões de livros-tex-tos introdutórios de finanças públicas, tais como o repúdio acrítico aos “males da cu-mulatividade” e a apologia inconsequente dos tributos sobre valor agregado. Ao mesmo tempo, cerram seus olhos aos verdadeiros proble-mas que afligem a tributação brasileira, como a pantagrué-

lica burocracia que se apossou do sistema, a famigerada corrupção surgida da putrefação das relações entre governo e contribuinte e o desestímulo à produção e à geração de empregos causada pela explosão dos custos o-peracionais e administrativos impostos pelas obrigações acessórias tributárias. Esquecem-se todos que estas nefastas características de nosso modelo tribu-tário são consequências diretas do modelo “ideal” construído nas torres acadêmicas de marfim. A consequên-cia é o darwinismo tributário gerando monstros disformes, porém altamente adaptados às imposições disfuncionais de uma tecnocracia tomada pelo “de-lirium tremens” da embriaguez buro-crática.

A proposta aprovada na Comissão Especial de Reforma Tributária é a ex-pressão máxima dessas distorções. Os conceitos são imprecisos e alteram pro-fundamente os volumes de receitas disponíveis para as unidades federati-vas do País, como vem sendo valente-mente demonstrado pelo governador José Serra, não pela ganância irrefreável de governadores de estados ricos, como alegam os representantes do governo, mas por puro civismo federativo e por apurado rigor técnico. Os dispositivos de partilha tributária buscam atingir um nível de fine tuning para garantir neutralidade distributiva que beiram o risível, e só fazem exacerbar a descon-

fiança de que a alocação de receitas se tornará um obscuro processo de volun-tarismo do grupo governante. A com-plexidade dos processos, os dispositi-vos transitórios e os prazos dilatados e descasados de sua implementação fazem os governos estaduais e munici-pais tornarem-se cada vez mais refra-tários a qualquer perda de competência tributária. A intenção de redistribuir as receitas do principal tributo do País, o ICMS, em favor das regiões consumidoras não é acompanhada de qualquer simulação numérica de suas consequências. Ale-gam os “especialistas” do governo que a questão das alíquotas é tema infra- constitucional e que uma discussão prematura irá tumultuar os debates. Cobram um cheque em branco de go- vernadores e prefeitos. A demais, cabe citar que a mudança no critério de partilha do ICMS, ao prejudi-car os grandes municípios, cria resistên-cia por parte dos prefeitos das cidades mais ricas, e isso tem peso importante para a morte da reforma tributária. A reforma tributária reclamada pela sociedade brasileira não é esta que está sendo discutida em Brasília. Ela não simplifica, aumenta a complexidade no processo de partilha, embaralha as com-petências tributárias atuais e, provavel-mente, irá aumentar a carga tributária dos contribuintes. O resultado inevi-tável será o aumento da evasão e da corrupção, a concorrência desleal entre os que sonegam mais contra os cumpri-dores de suas obrigações e a perda de competitividade da economia nacional. Só há um caminho mesmo: deixá-la morrer vítima de seus próprios proble-mas.

(matéria também publicada na Gazeta Mercantil) MARCOS CINTRA* - Professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas (FGV)

ENTREVISTAComo a simplificação tributária iria trazer ao país um verdadeiro impulso de liberdade e estímulo para crescer.

Em visita de trabalho ao CORCESP, no dia 13 de fevereiro último, o presidente do CORE Pará, sr. Francisco Omar Fernandes, conversou sobre divertos assuntos atinentes à represen-tação comercial com o presidente sr. Liberatti e com o tesoureiro sr. Si-ram Cordovil Teixeira.

Um verdadeiro presente para o Brasil

Presidente do Core Pará visita o CORCESP

profº Marcos Cintra

DESTAQUEAbram Szajman assume a presidência do Sebrae-SP

O presidente da Fecomércio, sr. Abram Szajman, foi empossado na sede Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas de São Paulo (SEBRAE-SP), em 13 de janeiro passado, durante reunião do Conselho Deliberativo da entidade. O empresário, eleito por unanimidade em 12 de dezembro, substitui Fábio de Salles Meirelles. “Voltar ao Sebrae depois de 14 anos, representa o desafio de superar as

boas gestões que a entidade teve nesse período. Mas temos de melhorar ainda mais”, disse Szajman que ocupa o posto pela terceira vez. A diretoria do CORCESP deseja uma ex-celente e produtiva gestão ao presidente Szajman.

No início de março último, o Prof º Marcos Cintra, Secretário Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, esteve na sede do CORCESP para discutir assuntos relacionados à sua pasta e à representaçao comercial. Na ocasião, a revista RC em Evi-dência aproveitou a presença do professor Cintra para uma breve porém relevante entrevista. A seguir uma síntese das idéias debatidas nessa entrevista, sobretudo ver-sando sobre questões tributárias.Revista RC: Professor, o sr. poderia fazer um breve histórico da cena tributária no país tendo como pano de fundo a sua visão de um único imposto? Marcos Cintra : Em 1990 a carga tributária brasileira era 22% do PIB, hoje ela é de 38%. Em 18 anos ela praticamente dobrou. Não conheço qualquer país do mundo em que isso tenha acontecido sem que a sociedade tenha sido consultada. Essa carga crescente foi acontecendo por decretos, por portarias, por leis infraconstitucionais, e ano a ano chega-se a este montante. Naquela época (1990) a alíquota para substituir a totalidade dos impostos era de 1%, incidindo como imposto sobre as movimentações financei-ras , no débito e no crédito. R.RC: E como está hoje esta realidade?M.C.: Em 2001 foi apresentado, e foi apro-vado em dezembro de 2002 , o projeto de lei 474/2001. O projeto hoje está na pauta do Congresso Nacional . Felizmente não é mais uma utopia. Se o presidente do Con-gresso quiser levar à votação amanhã , ele está pronto para ser aprovado e implemen-

tado. Só falta uma coisa hoje para esse projeto ser votado: pressão política, quer seja popular ou dos deputados no congresso. O percentual atual, para ser mantida a mesma arrecadação é de 2,2%. Com isso acabam IR, ISS, IPTU, IPVA, inclusive a contribuição previdenciária ao INSS, hoje perto de 20% de folha. O projeto que hoje está mais em visi-bilidade na Câmara, um outro, é diga-mos, “mais do mesmo”, não altera nem melhora substancialmente coisa alguma, como venho comentando em recentes en-trevistas e artigos meus na imprensa. R.RC: Há exemplos a serem seguidos ou evitados considerando um panorama in-ternacional da questão tributária?M.C.: O Brasil tem hoje um dos piores siste-mas tributários do mundo. Por quê? Porque é um sistema híbrido, quando são consid-erados os níveis federal, estadual e munici-pal, e cada um deles com autonomias e in-terdependências tributárias diversas. Isso gera problemas como guerra fiscal além de diversas outras distorções. Impostos im-portantes como o ICMS e o IPI, estão assim sujeitos a diversos problemas por terem sido criados para serem aplicados em es-feras estaduais e federais, gerando em cer-tos casos, alíquotas diferenciadas entre es-tados, “barreiras alfandegárias” estaduais, e diversas outras distorções. É tanta com-

p l e x i d a d e desnecessária que este sistema acaba gerando des-dobramentos funestos como sonegação , subfaturamentos, descaminhos etc.R.RC: É possível então, ao resolver melhorar a questão dos impostos, melhorar inclusive pro-dutiva e logisticamente os mercados, como que “destravando” todo o sistema para que funcione melhor?M.C.: Certamente o subproduto desta complexi-dade é que você acaba tendo um padrão de lo-calização e comercialização que não é regido pela produtividade e efetividade mas sim por questões tributárias, e isso é muito ruim para economia. Precisamos urgentemente trazer nos-so sistema tributário à atualidade e modernidade dos tempos e ao imperativo de agilidade e fa-cilidade à vida dos cidadãos e ao crescimento da economia do país como um todo.

RC Pessoa Física

As datas mais importantes, às quais os Representantes Pessoas Físicas ou Jurídicas devem estar atentos.

RC em EVIDÊNCIA12

O Representante Comercial Autônomo, Pessoa Física, recolherá seus impostos e contribuições, calculados sobre o valor bruto mensal informado no Recibo de Pagamento de Autônomo(RPA), a saber: 1.1 - NA ÁREA FEDERAL1.1- A - Imposto de Renda Retido na Fonte(IRRF) recolhimento com base na tabela progressiva mensal, para o ano-calendário de 2009:

Nota: antes de aplicar a tabela, abater eventuais dependentes-R$ 144,20 cada e valor descontado e/ou pago ao INSS via carnê.1.1 - B - Imposto de Renda Retido na Fonte(IRRF): Multas Indenizatórias

1.1- C -Limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo inscritos no regime geral de previdência social, a partir de fevereiro /2009.

* No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria(autônomo), sem relação de trabalho com empresa e o segurado facultativo.(Plano Simplificado de Previdência Social – PSP)

INSS: Contribuintes Individuais: a empresa é obrigada a descontar 11% da remuneração paga, observa-do o limite máximo do salário-de-contribuição e recolher, juntamente com as contribuições a seu cargo, até o dia 20 do mês subseqüente ao da competência, não havendo expediente bancário, antecipa-se o recolhimento.

1.2 - NA ÁREA ESTADUAL - ISENÇÃO. 1.3 - NA ÁREA MUNICIPAL(RESTRITO A SÃO PAULO/CAPITAL)a - ISENÇÃO DO ISS A PARTIR DE 01/01/2009. PARA OS DEMAIS MUNICÍPIOS, OBSERVAR A LEGISLAÇÃO PRÓPRIA.

b - IMPOSTO SOBRE SERVIÇO(ISS): ATÉ O ANO DE 2008-RECOLHIMENTO TRIMESTRAL: Código de serviço: 05991, com vencimento até o dia 10 do mês seguinte ao trimestre de incidência.

1.4 - CONTRIBUIÇÕES A ENTIDADE DE CLASSEPESSOA FÍSICA (AUTÔNOMO)CORCESP: Anuidade/ 2009 - R$ 134,00, vencimento: 31/03/2009;SIRCESP: a) Contribuição Confederativa/ 2009 - R$ 168,00, vencimento: 29/05/2009; b) Contribuição Sindical/ 2009 - R$ 66,46, vencimento: 27/02/2009.

Agenda do Representante

RC Pessoa Jurídica

O Representante Comercial - Pessoa Jurídica, submeti-da à tributação com base no Lucro Presumido, recolherá impostos e contribuições, calculados sobre o valor bruto mensal informado na Nota Fiscal da Prestação de Serviços, da seguinte forma:

2.1- NA ÁREA FEDERALCALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

2.2 – NA ÁREA ESTADUAL - ISENTO.2.3 – NA ÁREA MUNICIPAL – SÃO PAULO/CAPITAL, PARA OS DEMAIS MUNICÍPIOS, OBSERVAR A LEGISLAÇÃO PRÓPRIA.

2.4 – CONTRIBUIÇÕES À ENTIDADE DE CLASSE E DESPESAS DIVERSASContador : aproximadamente ½ salário mínimo por mês;CORCESP: Anuidade/ 2009: R$ 183,00, vencimento: 31/03/2009; / SIRCESP: a) Contribuição Confederativa/ 2009: R$ 220,00, vencimento: 29/05/2009; b) Contribuição Sindical/ 2009: R$ 132,93 (para capital social de até R$ 16.616,25) vencimento: 30/01/2009. Para capital social acima de R$ 16.616,25, observar a seguinte tabela:

VALOR BASE : R$ 221,55

SÓCIO RESPONSÁVEL DA PESSOA JURÍDICACORCESP: Anuidade/2009 - R$ 67,00, vencimento: 31/03/2009;SIRCESP: Contribuição Sindical/2009 - R$ 66,46, vencimento: 27/02/2009.

Voltar a ter 26 letras, com a reintrodução do K, W e Y. ABCDEFGHIJKLMN OPQRSTUVWXYZ

O sinal de dois pontos usado em cima do U nos grupos que/qui/gue/gui, para indicar sua pronúncia, é abolido. O trema permanece apenas para nomes próprios e derivados.

Não usá-lo quando o primeiro elemento terminar com letra diferente da que começar o segundo. O mesmo para quando o primeiro elemento terminar com vogal e o segundo elemento com consoante, exceto se for com H, e vice-versa, exceto a palavra mal-estar. Quando a segunda palavra começar com R ou S, essas letras devem ser dobradas.

Entrou em vigor, no início de 2009, o Novo Acor-do Ortográfico da Língua Portuguesa que, no Bra-sil, padroniza o uso do hífen e traz mudanças na acentuação. A população terá até o fim de 2012 para se adaptar às novas regras. Este Acordo foi elaborado há 18 anos, e o Brasil será o primeiro país entre os que in-tegram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia.

O objetivo das mudanças é unificar o idioma (o qual é falado oficialmente em oito países, totali-zando cerca de 230 milhões de falantes no mun-do), assim disseminando a língua portuguesa.A nova revista do RC não perdeu tempo, e já está seguindo o acordo das novas regras ortográficas.

Na p onta da LínguaC o n h e ç a o n o v o a c o r d o o r t o g r á f i c o e

ANTES AGORA

tranqüilo tranquilo

agüentar aguentar

ANTES AGORA

auto-ajuda autoajuda

infra-estrutura infraestrutura

auto-retrato autorretrato

anti-rugas antirrugas

Alfabeto

Trema

Hífen

comunique-se melhor!

Y KW

Exs: superinteressante, hiperacidez, anti-herói, anti- higiênico, super-homem,...

ATUALIDADES

Este acento não será mais usado em palavras terminadas em ÊEM e ÔO (s). Exceção: para o plural de TER e VIR e seus derivados (manter, convir...) não há alteração.

têm o direito

Eles

vêm do Sul

Este acento deixa de existir em 3 casos: a. Nos ditongos (encontro de duas vogais na mesma sílaba) abertos ÉI e ÓI das palavras paróxitonas ( quando há acento na penúltima sílaba).

b. Nas letras I e U tônicas, quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas. c. Na letra U dos grupos que/qui/gue/gui em forma dos verbos como: averigue, apazigue...

Deixa de existir o acento que diferencia algumas palavras que possuem a mesma pronúncia:

Exceção: Os verbos PÔDE e PÔR não sofrem alteração.

Veja mais, em: Academia Brasileira de Letras (www.academia.org.br)

Acento Circunflexo

Acento Agudo

ANTES AGORA

vôo voo

enjôo enjoo

ANTES AGORA

assembléia assembleia

idéia ideia

heróico heroico

ANTES AGORA

pêra pera

pêlo pelo

pára para

Acento Diferencial

RC em EVIDÊNCIA 15

RC em EVIDÊNCIA16

Até pouco tempo dieta era sinônimo de privação, fome, corte de delícias gor-durosas e açucaradas, que na verdade eram consumidas largamente em lares e restaurantes, por crianças e adultos. Comida considerada saudável era a que a mãe preparava cuidadosamente em casa, as receitas passavam de mãe para filha, o principal ingrediente era o amor, além de muitos cremes, manteiga e outros produtos de origem animal.

Embora seja inegável que parte da população já tenha informação e acesso a produtos mais adequados, é comum em decorrência da rotina agitada, não realizarmos algumas refeições, espe-cialmente o café da man-hã, e, o al-moço e/ou o jantar serem substituídos por lanches ou refeições rápidas, com-postas prin-cipalmente por embuti-dos, doces e refrigerantes na maioria das famílias.

O ideal é realizar no mínimo 4 re-feições ao dia. É importante ressaltar, que o segredo para manter uma melhor qualidade de vida se relaciona na manutenção frequente destes cuidados alimentares assim como a introdução de atividades físicas realizadas de forma regular. Alguns cuidados merecem atenção es-pecial na promoção da saúde: A quan-tidade de alimentos consumida deve atender não somente às necessidades energéticas de cada indivíduo, mas as-segurar que todos os nutrientes estejam presentes em harmonia, e que exista equilíbrio entre o gasto calórico e a in-gestão energética diária.

Vamos então aos princípios da ali-mentação saudável:

VARIEDADE: quanto mais variada for a alimentação, mais ela será rica em vitaminas e minerais. Aproveite a enorme diversidade de frutas, legumes e verduras, da estação, que são encon-tradas com facilidade e custo acessí-vel! Folhas e legumes preparados com criatividade aliada à gama de espe-ciarias, ervas aromáticas e condimen-tos disponíveis na cozinha brasileira, vêm provar que é possível degustar pratos saborosos e ao mesmo tempo saudáveis. O importante é realçar o sa-bor natural dos vegetais e das frutas,

a partir de outros vegetais, que vão agregar valor nutricional à preparação. Refiro-me às fibras, importantes e in-dispensáveis ao bom funcionamento intestinal bem como poderoso auxiliar no controle do peso corpóreo. Além do seu precioso conteúdo de vitami-nas e minerais neles contidas, que são ricos em antioxidantes considerados potentes protetores do coração, pois agem recuperando células e tecidos. Não podendo esquecer-se do vasto conteúdo de micronutrientes. MODERAÇÃO: todos os alimentos podem fazer parte do nosso cardápio

diário, contanto que consumidos com moderação, e de acordo com a necessi-dade de cada indivíduo.Alimentos ricos em gorduras e açú-cares devem aparecer em menor quan-tidade por fornecer alto valor calórico e pequeno conteúdo de nutrientes por porção. Devem ser consumidos espora-dicamente.EQUILÍBRIO: coma alimentos varia-dos e preste atenção nas quantidades.•Diversifique suas receitas incluindo verduras, legumes e frutas: consuma ao menos 3 frutas diferentes ao dia e ½ prato de salada variada no almoço e jantar.•Inclua cereais integrais pelo menos 2 vezes ao dia: granola, pão integral, aveia, arroz integral, farinha de linha-ça, em suas receitas substitua 1 parte da farinha comum por integral. •Acrescente a soja ao seu cardápio, ela é uma excelente fonte de proteínas, fi-bras e vitaminas.•Consuma 2 a 3 porções de leite e ou seus derivados por dia, são fonte de proteínas, e cálcio, indispensável à saúde dos ossos e dentes;•Beba, entre as refeições, em média 2 litros de água em dias normais e au-mente se estiver muito calor;•Sempre que puder substitua refriger-ante ou suco artificial pelos de frutas ou simplesmente ÁGUA!•Prefira alimentos naturais aos indus-trializados e artificiais! Nosso organ-ismo não sabe digerir conservantes, corantes, estabilizantes, etc.!•Coma carne vermelha retirando a gor-dura visível, ela é rica em ferro;•Acrescente à sua alimentação peixe 1 a 2 vezes na semana;•Fuja de frituras e gordura hidroge-nada;•Caminhe 30 minutos ao dia e faça esporte 2 vezes na semana. Isso o aju-dará a manter o peso corporal além de propiciar uma agradável noite de sono reparador!!!

Simplicidade, Criatividade, Sabor e Saúde

As vitaminas presentes em nossos alimentos

Silvia Ayrosa Ponte Nutricionista - CRN 3: 3500 silvia.ayrosa@uol.com.br

VIDA SAUDÁVEL

ESCRITÓRIOS SECCIONAIS

MODERNIZAÇÃO nos SECCIONAIS

RC em EVIDÊNCIA 17

... e divertimento nos CENTROS DE LAZER

Oferecer as mais avançadas e ágeis condições de trabalho aos Escritórios Seccionais tem sido compromisso enfático da diretoria do Corcesp nos últimos anos. Seja nas reuniões itinerantes da diretoria, por todos os escritóri-os, mas sobretudo no trabalho diário de aten-dimento aos Representantes de cada região, cada unidade regional oferece hoje uma unidade de equipamentos e sistemas de in-formática avançados e preparados para fazer face aos desafios e necessidades que a repre-

É sempre tempo de descansar, se divertir e repor as energias nos Centros de Lazer do Sircesp. Nos feriados isso é uma reali-dade diária para todos os RCs e suas famílias que ali se encon-tram e se congraçam. Vemos nessas fotos alguns aspectos do Revèillon 2008 no CRL de Pe-ruíbe e o clima de descontração e festa que brindou os partici-pantes.

sentação nos dias de hoje impõe aos profissionais. Nas fotos acima vemos aspectos das Secccionais de Marília, Bauru, nova localiza-ção em Araraquara, entre outros, e na foto superior, a Diretoria re-unida no Escritório Seccional de Presidente Prudente.

Modernidade e proteção do patrimônio do CORCESP

MODERNIDADE

RC em EVIDÊNCIA18

“Dentro do ciberespaço, muitos dos determinantes socioeconômicos e cul-turais não estão presentes: aparência, raça, classe social, obesidade, etc. As-sim, o reconhecimento social de uma pessoa é dado por seu comportamento on-line, sobre o que a pessoa escreve ou sobre as habilidades que ela domina”A internet tem se configurado como mais um campo propício para que as pessoas desenvolvam laços sociais e fortes sentimentos de amizade. Em geral, as pessoas na internet se agru-pam em torno de determinado pro-grama ou atividade em comum (que pode ser uma sala de chat, um jogo eletrônico, uma lista de discussão ou um fórum). Esses agrupamentos hu-manos na Internet recebem o nome de comunidades virtuais, por alguns estu-diosos do assunto.Uma comunidade virtual é um agru-pamento formado na internet, onde seus participantes formam laços de amizade (ou inimizade), criam hie-rarquias sociais e se relacionam constantemente, na maior parte dentro do ciberespaço, mas tam-bém podendo se relacionar fora dele, nos encontros presenciais. Dentre diversos fenômenos que ocorrem nessas comunidades, desta-camos aqui a questão do reconheci-mento social que elas propiciam a de-terminados indivíduos. Muitas vezes já ouvimos falar sobre pessoas que se sentem mais reais, melhor compreen-didas, e mais aceitas dentro da internet. Como isso ocorre? Dentro do ciber-espaço, muitos dos determinantes so-cioeconômicos e culturais não estão presentes: aparência, raça, classe so-cial, obesidade, etc. são determinantes perdidos nesse ambiente. Assim, o reconhecimento social de uma pessoa é dado por seu compor-tamento on-line, sobre o que a pes-soa escreve ou sobre as habilidades que ela domina. Ou seja, aqueles que são inábeis em comunicar-se pessoal-mente, mas hábeis em escrever, po-dem ser extremamente populares no ciberespaço; jovens que aparentam ser socialmente inaptos se mostram porta-

dores de grandes habilidades no ciber-espaço e no domínio da informática. O reconhecimento social é o que move muitas pessoas a passarem tanto tempo na internet. O indivíduo pode ser (ou se sentir) gordo, feio, pobre ou tímido na vida real, mas na internet ela é ex-tremamente popular e reconhecida por aquela comunidade como alguém im-portante, que tem poderes ou que to-

dos se afeiçoam. Pode se sentir bem, valorizado pelos demais e com importância social, mesmo que seja para uma comunidade extremamente restrita, como, por exemplo, a de hackers.

Comunidades hackers Nas comu-nidades hackers, o que conta são os grandes feitos: a descoberta de falhas de segurança, criação de programas que permitem a exploração de outros, *defaces em massa. Isso é de extrema importância para os hackers nova-tos, que se gabam de seus feitos, mas também pode ser importante para ha-ckers bons e experientes. A cada feito, o reconhecimento social na comuni-dade hacker aumenta. Os verdadeiros hackers não costumam se gabar de seus feitos, mas a cada um deles, es-ses jovens são mais e mais reconhe-cidos na comunidade como pessoas hábeis, importantes e inteligentes. Nos jogos eletrônicos, o reconheci-mento também se dá por feitos. Por exemplo, no Ragnarok são reveren-

ciados os jogadores mais hábeis em conseguir experiência de jogo, equipa-mentos raros ou difíceis, e nas habili-dades em conseguir definir estratégias para matar os monstros do jogo. São reconhecidos aqueles que são líderes de clãs, ou que têm poder sobre o jogo. Nas comunidades de blogs, listas de discussão ou Orkut, são reverencia-dos e reconhecidos os usuários que escrevem melhor, que têm os melhores textos - que podem não ter relação al-guma com um bom português! Um bom texto, nesses casos, é aquele que consegue prender a atenção do leitor, transmitir carisma, ou que expressa idéias consideradas pela comunidade como interessantes. Nos Blogs e flogs, a questão visual ainda se faz presente, e são reconhecidos aqueles que têm boas habilidades com imagens e animações gráficas. Ou seja, mesmo que em co-munidades às vezes bem restritas, a internet permite que muitos se sintam importantes dentro daquele pequeno espaço. E ser reconhe-cido como importante é uma das motivações mais fortes para aque-les que não se sentem dessa forma em suas vidas presenciais. *Defaces: ‘deface’ é um termo emprestado do inglês, e é usado para referir-se ao ato das “des-figurações” produzidos pelos invasores de sites. Por exemplo, eles entram em um determinado site e deixam lá sua ‘marca pessoal’, semelhante ao ato dos pichadores.

por Ivelise Fortim - Psicóloga do Núcleo de Pesquisas de Psicologia e Informática- PUC-SP. Publicou os livros “ Relacionamentos na era digital” e “ Level up! A aventura numa comunidade virtual de RPG”. E-mail: ivelisefortim@gmail.com

Celebridades virtuais:

Por que alguns fazem tanto sucesso na Web?

CRESCER PARA VENCER

RC em EVIDÊNCIA 19

Banco de Oportunidades

Em cerca de sete anos temos o prazer de contabilizar cerca de 3.500 oportu-nidades oferecidas aos Representantes Comerciais, por meio do site do Sircesp, Jornal do RC e Revista RC em Evidên-cia, que geraram mais de 15 mil vagas diretas para representantes no estado de São Paulo. O banco de oportunidades e os mecanismos de consulta de vagas estão sendo reformulados em nosso site, para se tornarem das mais ágeis e eficientes ferramentas de busca de per-spectivas de trabalho oferecidas pelas representadas.Em sua próxima edição, a Revista RC em Evidência continuará a trazer im-portantes oportunidades para você Representante.

CapitalPrograma para Formação do Representante Comercial

Duração: 4 semanas Segunda a sexta – 19h30 às 22h30

InteriorPrograma Intensivo para Formação do Representante Comercial

Cursos com duração de 1 dia. (Informe-se e inscreva-se no Escritório Seccional de sua região)

15/05/09 – Rio Claro – Administração do Tempo 19/06/09 – São José dos Campos – Administração do Tempo 17/07/09 – Ribeirão Preto – Negociação e Vendas 21/08/09 – Santos – Perfil Profissional e Comunicação 11/09/09 – Bauru – Negociação e Vendas 25/09/09 – Campinas – Motivação e Competência

Próximas turmas:

06/05 a 03/06/09 22/06 a 22/07/09 05/08 a 02/09/09 09/09 a 07/10/09

Para inscritos no CORCESP/SIRCESP em dia com suas contribuições: gratuito. De-mais interessados: R$ 350,00. Informações e inscrições no CIAP (11) 3188- 7710/7748 com Leonel/Ricardo. E-mail: ciap@sircesp.com.br

Programação/2009

Aborda temas do interesse prático e ime-diato do representante comercial, moti-vando-o e requalificando-o para exercer sua profissão com mais eficácia e satis-fação. Com certificado de conclusão do Sistema SIRCESP/ CORCESP. Conteúdo programático: motivação e competência, prospecção, organização e métodos, perfil profissional e comunicação, negociação e vendas, alfabetização financeira e admi-nistração do tempo.

ES 01 – Campinas R. Ferreira Penteado, 709 - 1º andar, sala 16 Centro - CEP 13010-906 Telefone: (19) 3236-8867 Fax: (19) 3235-1874 corcespcampinas@corcesp.org.br ES 02 - Bauru Rua Luso Brasileira, 4-44 - Salas 411/412 Jardim Estoril IV - CEP 17016-230 Telefone: (14) 3214-4318 Fax: (14) 3227-2399 corcespbauru@corcesp.org.br

ES 03 - Ribeirão Preto R. Américo Brasiliense, 284 - 8º andar, conjuntos 82/4/6 Centro - CEP 14015-050 Telefone: (16) 3964-6636 Fax: (16) 3964-6633 corcespribeirao@corcesp.org.br

ES 04 - São José dos Campos Av. Fco J. Longo, 149 - 2º andar Centro - CEP 12245-900 Telefone: (12) 3922-0508 Fax: (12) 3922-8239 corcespsjcampos@corcesp.org.br

ES 05 - São José do Rio Preto R. Mal. Deodoro, 3011 - 7º andar, conjunto 7 Centro CEP 15010-400 Telefone: (17) 3211-9953 Fax: (17) 3211-9891 corcespriopreto@corcesp.org.br

ES 06 - Presidente Prudente R. Siqueira Campos, 699 - 7º andar, conjunto 77 Centro - CEP:19010-061 Telefone: (18) 3903-6198 Fax: (18) 3903-6198 corcespprudente@corcesp.org.br

ES 07 - Araraquara R. Padre Duarte, 151 - 16º andar, sala 161/162 Jardim Nova América - CEP 14800-360Telefone/Fax: (16) 3333-4549 corcespararaquara@corcesp.org.br (Obs: Endereço a partir de maio)

ES 08 - Sorocaba R. São Bento, 190 - 11º andar, sala 113 Centro - CEP 18010-031 Telefone: (15) 3233-4322 Fax: (15) 3233-4322 corcespsorocaba@corcesp.org.br ES 09 - Santos R. João Pessoa, 69 - 10º andar, conjunto 102 Centro - CEP 11013-902 Telefone: (13) 3219-7462 Fax: (13) 3219-7462 corcespsantos@corcesp.org.br

ES 10 - Araçatuba R. Osvaldo Cruz, 1 - 2º andar, salas 21/22 Centro - CEP 16010-040 Telefone: (18) 3625-2080 Fax: (18) 3625-2080 corcesparacatuba@corcesp.org.br

ES 11 - Rio Claro R. 06, 1460, 4º andar - sala 41 Centro - CEP 13500-190 Telefone: (19) 3533-1912 Fax: (19) 3533-1912 corcesprioclaro@corcesp.org.br

ES 12 - Marília R. Bahia, 165 - 10º andar, sala 102 Centro - CEP 17500-020 Telefone: (14) 3454-7355 Fax: (14) 3413-1347 corcespmarilia@corcesp.org.br

Edifício Sede- São PauloAv. Brigadeiro Luiz Antonio, 613- 5º andarCEP 01317-000 - São Paulo – SPTel: (11) 3243-5500 – Fax: (11) 3243-5520E-mail: corcesp@corcesp.org.brSite: www.corcesp.org.br

CORCESP