acidentesprediais

Prevenção de

Acidentes PrediaisRubens SydenstrickerDepartamento de Vistoria Estrutural

Secretaria Municipal de Urbanismo Coordenadoria de Licenciamentoe Fiscalização Urbanística

Conteúdo

• Ações emergenciais e preventivas no Rio de Janeiro• Atribuições do DVE• Legislação• Aspectos relevantes em vistorias estruturais• Desabamento de marquise em Copacabana• Resolução SMU 013/94• Caso de colapso estrutural por falha de fundações

Estrutura para ações emergenciaisna Cidade do Rio de Janeiro

PM

CBRJ

CEG

LIGHT

CEDAE U/DVEG/COSIDEC

O/GEORIOO/DOE

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T/CETRIO

GUARDAMUNICIPAL

RIOLUZ

SMDS

Ações municipais na prevenção deacidentes na Cidade do Rio de Janeiro

G/COSIDEC

O/GEORIO

O/DOE

DVE DLFs eGLFs GOE

U/CLU

C/DGPC

Departamento de Vistoria Estrutural

• Realizar vistorias administrativas

• Avaliar as condições de estabilidade de edificações

• Adotar procedimentos administrativos visando a recuperação estrutural de imóveis (formais)

• Elaborar Laudos de Vistoria

• Providenciar e participar de ações emergenciais

Legislação

• artigo 8º da Lei 1.574 de 11 de dezembro de 1967

• artigos 125 a 135 do RLF Dec. “E” 3800 de 20 de abril de 1970

• artigo 102 da Lei Complementar nº 16 de 04 de junho de 1992

• Resolução SMU – 013/94 de 7 abril de 1994

Aspectos relevantes em vistorias estruturais

• Trincas em alvenaria(recalques diferenciais)

Aspectos relevantes em vistorias estruturais• Trincas em alvenaria

(deformações da estrutura)

Aspectos relevantes em vistorias estruturais• Trincas em alvenaria

(edificações sem laje de forro)

Aspectos relevantes em vistorias estruturais• Trincas e fissuras em lajes

linhas de ruptura

momentos volventes (cantos de lajes)diagonais

dilatação térmica

aberturas

flexão

longitudinais oxidação de armaduras

dilatação térmica


• Trincas e fissuras em vigas

cisalhamento por cortante

inclinadas cisalhamento por torção

armadura de suspensão

flexão

dilatação térmicatransversais

armadura de pele

longitudinais oxidação de armadura longitudinal


• Trincas e fissuras em pilares

inclinadas pode indicar ruptura do pilar

oxidação da armadura longitudinallongitudinais

flexo-compressão com grande excentricidade

transversais

oxidação de armaduras

Aspectos relevantes em vistorias estruturais• Peças tracionadas

Elementos estruturais tracionados são mais vulneráveis a oxidação. No caso de peças de concreto armado, a fissuração do concreto e o contatoda armadura com o ar podem ser determinantes na falha de uma estrutura.

No Rio de Janeiro, esse efeito é agravado pelaproximidade com o mar.


• Referentes ao concreto

porosidade

ataque químico

esmagamento junto ao topo de pilares

Atenção especial comrelação a marquises

• Característica de marquises

São estruturas isostáticas, que se projetam sobre o passeiopúblico e que estão sujeitas a intempéries.

Requerem manutenção periódica

Estão sujeitas a ação de cargas não previstas, tais comorevestimento excessivo e equipamentos de refrigeração

Procedimentos especiais comrelação a marquises • Resolução SMU - 013/94

Proprietários de imóveis que possuam marquise são periodicamenteintimados a apresentar um Parece Técnico avaliando:

a) Estado geral da impermeabilização.

b) Estado do sistema de coleta de águas pluviais.

c) Estado de fissuração e deformação.

d) Armações: tipo de aço e estado de oxidação.

e) Determinação da resistência do concreto.

f) Determinação da bitola e do posicionamento dasarmaduras em relação às seções de concreto.

g) Levantamento geométrico indicando as dimensões daspeças estruturais e espessuras de revestimentos.

h) Verificação da estabilidade conforme normas técnicas.

Caso de colapso estruturalpor falhas de fundações

Hélio Ricardo Rocha FontesRubens Mitri Sydenstricker

Edifício residencial em construção(nov/98)

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Problemas e dúvidas em nov/98

HistóricoSondagem a percussão (3 furos) : dezembro/1994Cravação de estacas : julho-dez/1995Reforço de fundação de 4 pilares : ~ nov/1997Início de acabamento : nov/1998

Problemas durante a obra

Nos pilares reforçados, os recalques atingiram cerca de 30cm.Muitas alvenarias apresentavam trincas.

Perguntas:O que está acontecendo?A obra deve parar?O que deve ser feito?

Planta baixa

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sobe

desce

~45,0 m

LOG

RAD

OU

RO

PÚ

BLIC

O

aterro

aterro

divisa direita

divisa esquerda

fund

os

aterro

P34 P35 P36 P37

30cm↓ ~

2m≅A.C. 4.800

Estudos propostos

O que está acontecendo.Paralisação da obraou não.

• A1 – Avaliação e documentaçãodo estado geral da obra

• A2 – Avaliação das cargas nos pilares

• A3 – Análise do perfil de sondagem, doprojeto de fundações e do relatóriode estaqueamento

O que deve ser feito.

Relatório A1 (15/12/98)Estado geral da obra • Serviços executados

- Vistorias à obra com instalação e leitura 21 selos de azulejo- Descrição de 79 trincas em alvenaria indicando movimentação da estrutura - Descrição de fissuras e deformações nos elementos estruturais aparentes- Verificação de prumo de pilares

• Conclusões1 - O solo é muito ruim, com camadas de argila mole ou muito atingindo

cerca de 18m de espessura.2 - O processo de recalque é generalizado e está em andamento.3 - A obra (aterros, revestimentos, etc) deve ser paralisada.4 - O reforço parcial das fundações causa danos à estrutura.5 - Outros reforços de fundações são necessários.6 - Há falhas na execução da estrutura.7 - A qualidade geral do que foi executado é ruim.8 - Antes de reiniciar os acabamentos, recomendamos uma revisão

geral no que foi executado (estrutura, alvenarias, instalações).9 - Consideramos que a recuperação é onerosa porém viável. O maior

problema é o reforço das fundações devido ao solo e à dificuldade deacesso decorrente da estrutura existente.

Relatório A1 - Locação dos furos de sondagem

SP1 (08/1994)

SP2(08/1994)

SP3(08/1994)

SP4 (12/1998) SP5 (12/1998)

~43,0 m

LOG

RAD

OU

RO

PÚ

BLIC

O

divisa direita

divisa esquerda

fund

os

Relatório A1 - Perfil de sondagem central (ago/94)

4,0 m1,8 m

6,0 m1,0 m

8,9 m

6,1 m

1,0 m1,9 m

Areia fina e média.Fofa. Aterro.Argila turfosa. AterroMuito mole a mole. Argila arenosa. Aterro. Muito mole. Argila turfosa. AterroMole.

Areia média e grossa. Fofa e pouco comp.

Argila siltosa com areia.Rija e dura. Areia pouco argilosa.Muito compacta. Argila siltosa.Média a rija.Areia pouco argilosa.Median. comp. e comp. 4,8 m

4,0

5,8

12,8

21,7

28,8

30,7

35,5

00

3,8 m

13,7 m

12,0 m

2,0 m

3,8

29,5

31,5

33,7

42,3

2,2 m

8,6 m

17,5

Areia média e fina. Fofa.

Argila sil. org. Muito mole.

Argila silto-aren.Rija.

Argila turfosa. Rija e média.

Areia muito argilosa.Comp a muito comp

Areia pouco argilosa.Median. comp. e comp.

0

3,0 m

11,5 m

9,1 m

2,4 m

0,9 m

2,0 m

1,6 m

3,7

15,2

24,3

27,6

31,2

36,5

0,7 m

3,6 m

1,7 m

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Argila siltosa, orgânica.Muito mole.

Argila arenosa. Mole

Argila siltosa. Rija.

Areia media e grossa,Median. comp. e comp.

Areia. Muito compacta.

Argila sil. org. Rija.

Areia media e grossa,Comp. muito comp.

Areia média,Pouco compacta emedian. compacta.

Areia média. Fofa. Provável aterro.

SP3SP2SP1

Relatório A1 - Perfil de sondagem lateral (dez/98)

SP4 SP5��

Aterro de entulho.

Argila silt., org.Muito mole.

Areia argilosa. Median. comp. e fofa.

2,9 m

5,1 m

5,9 m

2,9

31,93,0 m

3,1 m

Argila turfosa. Mole e média.

Areia argilosa.Median. comp. a comp.

26,0

8,0

18,0 m

Areia media e grossa.Pouco comp. a comp.Provável aterro.

Argila siltosa rija.

1,0 m

Argila siltosa dura.

45,5

6,5 m

39,0

0

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2,5 m

4,0 m

13,5 m

2,5

30,5

38,5

3,1 m

4,9 mAreia argilosa.Comp. a muito comp.

17,0

6,5

10,5 m

Aterro de entulho.

Argila silt., org.Muito mole.

Areia média e grossa.Median. compacta.

Areia media e grossa.Median. compacta

Argila siltosa. Rija a dura.

0

Relatório A1 – Distribuição dos selos cerâmicos

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��P35 P36 P37

��01

02

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02

03 040405

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8 selos

5 selos

4 selos

3 selos

1 selo

Relatório A2 (08/02/99)Cargas nas fundações • Serviço executado

- Toda a estrutura foi recalculada a partir dos projetos de arquitetura e de estrutura.- Foram determinadas as cargas nas fundações de 56 pilares e 25 blocos.

• Conclusões

- As cargas de alguns pilares foram sub-avaliadas.- Os recalques observados não podem ser atribuídos a

falhas na determinação das cargas de fundação.

1,305240P441,545435P351,25131105P171,3111185P71,366850P2

Prev/PprojPrev. (tf)Pproj. (tf)PILAR

Relatório A3 (08/02/99)Análise do solo e das fundações

• Serviço executado

- Análise do perfil de sondagem.- Análise do projeto de fundações.- Análise dos relatórios de estaqueamento.

• Conclusões

- Houve dificuldades na cravação das estacas. - As estacas não atingiram a profundidade adequada.- O tipo de estaca utilizado é inadequado para o terreno (estaca pré-moldada

com emendas por anel encaixado). - O processo de recalque é generalizado e, para ser sanado com segurança, as

fundações de todos os pilares devem ser reforçadas.- Sugerimos uma avaliação custo-benefício.- O reforço com perfis metálicos nos pilares internos é de difícil execução.- Estudos mais elaborados de solo podem ser necessários.

Relatório A3 - Posição do perfil central e pilares próximos

SP2 SP3A A'

SP1

P22 P23 P20 P25 P24

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5

15

10

25

30

40

35

43

20

0P24

P20

arg. rija

argila muito mole

arg. mole areia muito comp.

areia med. e comp.

areia muito comp.

arg. mole

areia fofa e pouco compacta

areia mt. comp.

areia med. e comp.

arg. rija arg. rija e média

P23P22

SP1

arg. med/rija

SP2

argila muito mole

areia pouco/med compactaareia medianamente

compacta

SP3A A' areia, fofa areia, fofa areia, fofa

argila muito mole

argila rija e dura

areia compacta

P25

Relatório A3 Perfil central

Relatório A3 - Posição do perfil esquerdo e pilares próximos

SP4 SP5

P35 P36 P37 P38 P39 P40 P41 P42

B B'2,40

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5

15

10

25

30

40

35

45

20

0 SP4 SP5

argila rija

areia med. compacta

argila dura

argila rija a dura

areia compacta

P36 P37 P38P35

P39 P40P41

areia pouco compactaa compacta

argila muito mole

aterro de entulho

areia med. compacta e fofa

B B'

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areia, med. comp. e compacta

argila mole e média

areia pouco compacta a compacta

aterro de entulho

argila muito mole

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Relatório A3 Perfil esquerdo

Muito obrigado !

Rubens SydenstrickerU/CLU/DVE (21) 2293 3824

[email protected]

acidentesprediais

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