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TRANSCRIPT
Modelos Matemáticos para o Diodo Real
Introdução
Vimos a relação matemática entre corrente e tensão para um
diodo de junção.
Vamos derivar alguns modelos para serem usados na análise de
circuitos com diodos.
A análise que faremos aqui servirá de base para o estudo de
transistores.
Modelos Matemáticos para o Diodo Real
Introdução
Vimos a relação matemática entre corrente e tensão para um
diodo de junção.
Vamos derivar alguns modelos para serem usados na análise de
circuitos com diodos.
A análise que faremos aqui servirá de base para o estudo de
transistores.
Modelos Matemáticos para o Diodo Real
Introdução
Vimos a relação matemática entre corrente e tensão para um
diodo de junção.
Vamos derivar alguns modelos para serem usados na análise de
circuitos com diodos.
A análise que faremos aqui servirá de base para o estudo de
transistores.
Modelo Exponencial
Introdução
O modelo mais preciso que veremos é o modelo exponencial.
Este modelo, porém, é mais usado em simulações
computacionais devido à sua complexidade.
Modelo Exponencial
Introdução
O modelo mais preciso que veremos é o modelo exponencial.
Este modelo, porém, é mais usado em simulações
computacionais devido à sua complexidade.
Modelo Exponencial
Desenvolvimento
Para o circuito acima, se a tensão VDD for maior do que
0,5 V, a corrente no diodo será
ID ≈ IseVD/nVT
Assim, a análise das malhas para o circuito acima resulta em
VDD = RID + VD = RIseVD/nVT + VD
Modelo Exponencial
Desenvolvimento
Para o circuito acima, se a tensão VDD for maior do que
0,5 V, a corrente no diodo será
ID ≈ IseVD/nVT
Assim, a análise das malhas para o circuito acima resulta em
VDD = RID + VD = RIseVD/nVT + VD
Modelo Exponencial
Desenvolvimento
Devido à exponencial, não podemos determinar analiticamente
VD na equação anterior.
Resta-nos resolver numericamente a equação ou usar o método
gráco.
Este último usa o fato de que IR = ID e expressa ambas as
quantidades em termos de VD .
Modelo Exponencial
Desenvolvimento
Devido à exponencial, não podemos determinar analiticamente
VD na equação anterior.
Resta-nos resolver numericamente a equação ou usar o método
gráco.
Este último usa o fato de que IR = ID e expressa ambas as
quantidades em termos de VD .
Modelo Exponencial
Desenvolvimento
Devido à exponencial, não podemos determinar analiticamente
VD na equação anterior.
Resta-nos resolver numericamente a equação ou usar o método
gráco.
Este último usa o fato de que IR = ID e expressa ambas as
quantidades em termos de VD .
Modelo Exponencial
Método Gráco de Resolução
Da expressão obtida pela análise das malhas temos
IR =VDD
R− VD
R
Em um gráco IR × VD esta é a equação de uma reta de
inclinação −1/R .
Modelo Exponencial
Método Gráco de Resolução
Da expressão obtida pela análise das malhas temos
IR =VDD
R− VD
R
Em um gráco IR × VD esta é a equação de uma reta de
inclinação −1/R .
Modelo Exponencial
Método Gráco de Resolução
Combinando a expressão para IR com a expressão para ID no
mesmo gráco obtemos o resultado acima.
Modelo Exponencial
Exemplo
Determine a corrente ID e a tensão VD para o circuito acima
quando VDD = 5 V e R = 1kΩ. Assuma que a corrente
ID = 1 mA quando VD = 0, 7 V.
Modelo Exponencial
Exemplo
Como ID(VD = 0, 7) = 1 mA, vemos que
ID(0, 7) = IseVD/nVT = Ise
0,7/nVT = 1
Assim, lembrando que nVT = 25 mV,
ID(VD) = e(VD−0,7)/0,025mA
Por outro lado,
IR = 5− VD mA
Resolvendo numericamente encontramos que VD = 0, 73625 V
e ID = 4, 2637 mA.
Modelo Exponencial
Exemplo
Como ID(VD = 0, 7) = 1 mA, vemos que
ID(0, 7) = IseVD/nVT = Ise
0,7/nVT = 1
Assim, lembrando que nVT = 25 mV,
ID(VD) = e(VD−0,7)/0,025mA
Por outro lado,
IR = 5− VD mA
Resolvendo numericamente encontramos que VD = 0, 73625 V
e ID = 4, 2637 mA.
Modelo Exponencial
Exemplo
Como ID(VD = 0, 7) = 1 mA, vemos que
ID(0, 7) = IseVD/nVT = Ise
0,7/nVT = 1
Assim, lembrando que nVT = 25 mV,
ID(VD) = e(VD−0,7)/0,025mA
Por outro lado,
IR = 5− VD mA
Resolvendo numericamente encontramos que VD = 0, 73625 V
e ID = 4, 2637 mA.
Modelo Exponencial
Exemplo
Como ID(VD = 0, 7) = 1 mA, vemos que
ID(0, 7) = IseVD/nVT = Ise
0,7/nVT = 1
Assim, lembrando que nVT = 25 mV,
ID(VD) = e(VD−0,7)/0,025mA
Por outro lado,
IR = 5− VD mA
Resolvendo numericamente encontramos que VD = 0, 73625 V
e ID = 4, 2637 mA.
Modelo de Segmentos Lineares
Introdução
A análise de um circuito com diodos pode ser grandemente
simplicada se aproximarmos a curva exponencial por outra
formada por segmentos de reta.
Modelo de Segmentos Lineares
Descrição
Neste modelo trocamos a precisão
do modelo exponencial pela
simplicidade de um modelo linear.
A curva anterior pode ser descrita
poriD = 0 vD ≤ VD0
iD = (vD − VD0)/rD vD ≥ VD0
Modelo de Segmentos Lineares
Descrição
Neste modelo trocamos a precisão
do modelo exponencial pela
simplicidade de um modelo linear.
A curva anterior pode ser descrita
poriD = 0 vD ≤ VD0
iD = (vD − VD0)/rD vD ≥ VD0
Modelo de Segmentos Lineares
Exemplo
Use o modelo de segmentos lineares para achar VD e ID no
circuito acima onde VDD = 5 V e R = 1 kΩ. Considere
VD0 = 0, 65 V e rD = 20Ω.
Modelo de Segmentos Lineares
Exemplo
Assumamos que ID > 0, ou
seja, o diodo está conduzindo.
Neste caso temos que
ID =VDD − VD0
R + rD≈ 4, 265mA
VD =VD0 + rD × ID = 0, 7353
Modelo de Queda de Tensão Constante
Circuito
O circuito equivalente, quase igual ao diodo ideal, está
mostrado acima.
Modelo de Queda de Tensão Constante
Exemplo
Use o modelo de de queda de tensão constante para achar VD
e ID no circuito acima onde VDD = 5 V e R = 1 kΩ.
Considere VD = 0, 7 V.
Modelo de Diodo Ideal
Introdução
Para aplicações onde os valores de tensão são muito maiores
do que a queda de tensão no diodo, pode-se usar o modelo
mais simples do diodo ideal.
Contudo, em termos práticos, quase não há diferença em se
usar o modelo de queda de tensão constante.
Modelo de Diodo Ideal
Introdução
Para aplicações onde os valores de tensão são muito maiores
do que a queda de tensão no diodo, pode-se usar o modelo
mais simples do diodo ideal.
Contudo, em termos práticos, quase não há diferença em se
usar o modelo de queda de tensão constante.
Modelo de Pequenos Sinais
Introdução
Em algumas aplicações, um sinal vd(t) variável no tempo é
sobreposto a uma tensão CC de polarização VD .
Do ponto de vista da corrente no diodo, podemos vê-la como
a superposição de duas componentes, como veremos.
Modelo de Pequenos Sinais
Introdução
Em algumas aplicações, um sinal vd(t) variável no tempo é
sobreposto a uma tensão CC de polarização VD .
Do ponto de vista da corrente no diodo, podemos vê-la como
a superposição de duas componentes, como veremos.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
A tensão em cima do diodo será vD(t) = VD + vd(t), e sua
corrente iD(t) será
iD(t) = Ise(VD+vd (t))/nVT = Ise
VD/nVT evd (t)/nVT
Se |vd(t)/nVT | 1, usamos a aproximação ex ≈ 1 + xpara x 1 para obter
evd (t)/nVT ≈ 1 +vd(t)
nVT
Assim, fazendo ID = IseVD/nVT ,
iD(t) ≈ ID +IDnVT
vd(t)
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
A tensão em cima do diodo será vD(t) = VD + vd(t), e sua
corrente iD(t) será
iD(t) = Ise(VD+vd (t))/nVT = Ise
VD/nVT evd (t)/nVT
Se |vd(t)/nVT | 1, usamos a aproximação ex ≈ 1 + xpara x 1 para obter
evd (t)/nVT ≈ 1 +vd(t)
nVT
Assim, fazendo ID = IseVD/nVT ,
iD(t) ≈ ID +IDnVT
vd(t)
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
A tensão em cima do diodo será vD(t) = VD + vd(t), e sua
corrente iD(t) será
iD(t) = Ise(VD+vd (t))/nVT = Ise
VD/nVT evd (t)/nVT
Se |vd(t)/nVT | 1, usamos a aproximação ex ≈ 1 + xpara x 1 para obter
evd (t)/nVT ≈ 1 +vd(t)
nVT
Assim, fazendo ID = IseVD/nVT ,
iD(t) ≈ ID +IDnVT
vd(t)
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
Fazendo id(t) = IDnVT
vd podemos escrever
iD(t) = ID + id(t)
Observe que a relação entre id(t) e vd(t) é linear, i.e.,
id =vdrd
Aqui, a quantidade 1/rd = ID/nVT é a condutância do diodo
para pequenos sinais.
Dito de outra forma, rd é a resistência incremental do diodo.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
Fazendo id(t) = IDnVT
vd podemos escrever
iD(t) = ID + id(t)
Observe que a relação entre id(t) e vd(t) é linear, i.e.,
id =vdrd
Aqui, a quantidade 1/rd = ID/nVT é a condutância do diodo
para pequenos sinais.
Dito de outra forma, rd é a resistência incremental do diodo.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
Fazendo id(t) = IDnVT
vd podemos escrever
iD(t) = ID + id(t)
Observe que a relação entre id(t) e vd(t) é linear, i.e.,
id =vdrd
Aqui, a quantidade 1/rd = ID/nVT é a condutância do diodo
para pequenos sinais.
Dito de outra forma, rd é a resistência incremental do diodo.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
Fazendo id(t) = IDnVT
vd podemos escrever
iD(t) = ID + id(t)
Observe que a relação entre id(t) e vd(t) é linear, i.e.,
id =vdrd
Aqui, a quantidade 1/rd = ID/nVT é a condutância do diodo
para pequenos sinais.
Dito de outra forma, rd é a resistência incremental do diodo.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
A análise acima corresponde
a considerarmos o sinal
vd(t) sendo aplicado a uma
reta tangente à curva v × ido diodo.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
Assim, temos que
rd = 1/∂iD∂vD
∣∣∣∣iD=ID
O ponto (VD , ID) é denominado de ponto de operação ou
ponto quiescente.
Esta aproximação é válida para amplitudes de vd menores do
que 5 a 10 mV.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
Assim, temos que
rd = 1/∂iD∂vD
∣∣∣∣iD=ID
O ponto (VD , ID) é denominado de ponto de operação ou
ponto quiescente.
Esta aproximação é válida para amplitudes de vd menores do
que 5 a 10 mV.
Modelo de Pequenos Sinais
Desenvolvimento
Assim, temos que
rd = 1/∂iD∂vD
∣∣∣∣iD=ID
O ponto (VD , ID) é denominado de ponto de operação ou
ponto quiescente.
Esta aproximação é válida para amplitudes de vd menores do
que 5 a 10 mV.
Regulação de Tensão
Introdução
Uma outra aplicação de diodos é na regulação de tensão.
Um regulador de tensão é um circuito que proporciona uma
tensão cc constante na sua saída.
Como a queda de tensão em um diodo polarizado diretamente
varia pouco, ele pode ser usado como um regulador simples.
Regulação de Tensão
Introdução
Uma outra aplicação de diodos é na regulação de tensão.
Um regulador de tensão é um circuito que proporciona uma
tensão cc constante na sua saída.
Como a queda de tensão em um diodo polarizado diretamente
varia pouco, ele pode ser usado como um regulador simples.
Regulação de Tensão
Introdução
Uma outra aplicação de diodos é na regulação de tensão.
Um regulador de tensão é um circuito que proporciona uma
tensão cc constante na sua saída.
Como a queda de tensão em um diodo polarizado diretamente
varia pouco, ele pode ser usado como um regulador simples.