jornaldocastelo@gmail.com Belo Horizonte - Ano 8 - Nº 105 - Fevereiro de 2016 Telefones (31) 2511-1200 / 99581-1035Distribuição gratuita nos bairros Castelo - Ouro Preto - Alípio de Melo - Serrano - Condomínio Fazenda da Serra

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PROIBIDO ESTACIONAR!

CARNAvAl NO CASTElOCentenas de pessoas lotaram

as principais ruas do bairro Cas-telo, no último dia 7, para pular Carnaval. A folia foi embalada pelo Bloco Baianeiros, que repetiu o grande sucesso do ano passado.

A Avenida dos En-genheiros , pr incipal corredor comercial en-tre os bairros Castelo e Alípio de Melo (Região da Pampulha), acaba de receber placas de proibido parar e estacio-nar e de local exclusivo para carga e descarga. A nova sinalização não agradou os comercian-tes, que temem o de-sinteresse dos clientes pelo comércio local e a consequente queda nas vendas. Alguns morado-res da Engenheiros também não gostaram da novidade. A BHTrans afirma que as placas foram colocadas em pontos estratégicos, para dar mais fluidez ao trânsito e garantir a segurança de pedestres e dos usuários do transporte público.

Material de construção mais barato em BH

Uma pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro, em diversas lojas de material de construção de Belo Horizonte, revelou que houve uma signi-ficativa queda nos preços dos produtos usados para construir e reformar. Pesquisar e comprar perto de casa também garantem economia e até facilidades na forma de pagamento.

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FEVEREIRO 20162

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Lívio Barbosa MG 10.524 JP Editor Responsável

ExpEdiEntE

notas

Projeto Gráfico e Diag.: Edições Geraes Ltda. Impressão: Sempre Editora Ltda. Tel.: (31) 2101-3000 Tiragem: 8.000 exemplares - Peridiocidade: Mensal

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O deputado estadual Fred Costa (PEN) realizará audiência pública, no pró-ximo dia 2, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Plenarinho 4). A discussão será iniciada às 15h, e tem como objetivo avaliar os impactos dos vírus da Den-gue, Zika e Chikungunya em Minas Gerais. Assim como o vírus da Dengue, a Chi-kungunya e a Zika também são transmitidas pelo mos-quito Aedes aegypti e vêm trazendo preocupações para a população e autoridades brasileiras e internacionais,

devido aos seus elevados índices de disseminação. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Mi-nas Gerais, até o momento já foram confirmadas duas contaminações pelo Zika Vírus. Outros 302 casos es-tão sendo investigados no Estado.“É preciso trazermos esta discussão para a As-sembleia Legislativa, para verificarmos se estão sendo corretamente executadas as estratégias de combate a estes três vírus transmitidos pelo Aedes aegypti”, ressal-tou o deputado Fred Costa.

O Borboletário da Fundação Zoo--Botânica de BH (FZB-BH) foi rea-berto oficialmente ao público no úl-timo dia 20. Após passar por uma am-pla reforma, que possibilitou sua total remodelação, o espaço está maior e mais confortável para que o visitan-te possa conhecer o ciclo de vida e interagir com cen-tenas de borboletas e mariposas. O Borboletário do Zoológico da Fundação Zoo-Botânica de BH fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha.

Um relatório divulga-do pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no último dia 17, revelou que, apesar da crise, o transporte aéreo brasilei-ro fechou o ano de 2015 com saldos positivos. De acordo com o documento, a demanda – em passa-geiros quilômetros pagos transportados (RPK) – acumulou alta de 1,1% em 2015, quando com-parado ao ano de 2014. Entretanto, em dezembro, o índice registrou a quin-ta redução consecutiva fixado em 4,5% quando

comparado ao mesmo pe-ríodo de 2014. Já a oferta assentos quilômetros ofer-tados (ASK), entre vôos domésticos, acumulou alta de 1,0% em 2015.

No mês de dezembro o índice registrou redução de 3,3%. Os resultados apontam uma estagna-ção do mercado aéreo em 2015. A GOL foi respon-sável pelo transporte de 35,0 milhões de passagei-ros pagos, a TAM trans-portou um total de 31,4 milhões e a Azul figurou como terceira empresa com 20,2 milhões.

Zika vírus

Borboletário da FZBTransporte aéreo

CURIOSIDADES Uma questão

de hábito

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Você já esteve no Zo-ológico e não conseguiu ver algum animal? Isso acontece, sim, e saiba que é normal, pois eles podem estar escondidos em alguma vegetação ou abrigo, longe da movi-mentação do público. Po-dem estar no horário da sua alimentação, que na maioria das vezes ocorre na área interna do re-cinto, ou simplesmente dormindo. Tudo depende do comportamento e do manejo de cada espécie.

Alguns animais não se importam com a pre-sença do público e ficam muito à vontade mesmo em dias de grande movi-mento. Elefantes e zebras são bons exemplos.

Por outro lado, exis-

tem espécies que prefe-rem se esconder em tocas e abrigos, como o lobo--guará, ouriço-cacheiro e o macaco-da-noite, que são animais “tímidos” e podem se sentir ameaçados com a presença das pessoas.

Então, quando for visi-tar um Zoológico, observe os animais com calma, não grite e nem atire objetos nas espécies que você não ver, ou que possuem o há-bito de ficarem parados. Isso não vai fazer com eles apareçam ou que se movi-mentem no recinto, e não é uma boa forma de “brin-car” com eles. O Jardim Zoológico está aberto de terça-feira a domingo (in-cluindo feriados), das 8h30 às 16h (com permanência até as 17h). (FZB-BH)

FEVEREIRO 2016 3Bairro

A Avenida dos Enge-nheiros, no bairro Castelo (Região da Pampulha) não é mais a mesma. Depois de passar por polêmicas obras de reestruturação, nos últimos meses, agora a via está recebendo placas de proibido parar e estacionar, o que está provocando a revolta de alguns moradores e comerciantes.

As placas começaram a ser instaladas pela Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) na segunda quinzena de fevereiro, logo após a Pre-feitura anunciar o término das intervenções no local. A nova sinalização já pode ser percebida em alguns postes ao longo da avenida.

A Engenheiros está mais estreita, mesmo após a con-clusão do novo canteiro central (ex-pista de cooper), possui pontos de retenção de veículos devido a seu estreitamento e a dificuldade de manobras nos retornos, e já apresenta problemas de drenagem e de escoamento da água da chuva.

Os comerciantes ouvi-

Comerciantes e moradores afirmam que a BHTrans rompeu promessa feita antes do início das obras na Avenida

dos pela reportagem alegam que durante a execução das obras de revitalização se reuniram com representan-tes da Regional Pampulha e da BHTrans, que haviam prometido não restringir a parada ou estacionamento de veículos na avenida. Pla-cas de local destinado para

carga e descarga de produtos também foram instaladas em alguns pontos, o que por um lado ajuda o comerciante, mas também limita ainda mais o número de vagas para veículos de passeio.

“É um absurdo. Eles descumpriram uma pro-messa feita conosco. Como

houve essa necessidade. Quando vier alguma visita aqui em casa vou ter que avisar da nova regra. Do contrario, está arriscado a pessoa ser multada. Não concordo com essas placas. Vai atrapalhar a vida da gente e dos comerciantes da avenida”, avalia Geralda.

RespostaEm nota, a BHTrans

informou que as placas ins-taladas na Avenida dos Enge-nheiros destinam-se apenas a delimitar áreas de carga e descarga e aquelas próximas a pontos de ônibus. De acor-do com a empresa, as placas são absolutamente necessá-rias para que o trânsito flua melhor, para a segurança de pedestres e motoristas e para que os ônibus consigam parar e os passageiros embarcarem com total segurança. A nota ressalta ainda que as placas de proibição foram colocadas nas áreas de carga e descarga e que são necessárias para que comerciantes recebam e despachem suas mercadorias sem maiores problemas.

vou vender as mercadorias da minha loja se os meus clientes não têm onde dei-xar seus carros? As obras já nos prejudicaram durante três meses, agora a BHtrans vem piorar ainda mais a situação”, afirma um co-merciante, que pediu para não ser identificado.

Os moradores também não estão satisfeitos com a colocação das placas. A dona de casa Maria Geral-da de Araújo, 53, teme ser multada ao deixar o carro por alguns instantes na porta de casa. “Agora, toda hora que chegar terei que colocar o carro na garagem. Nunca

Placas de proibido parar e estacionar foram colocadas ao longo da Avenida Engenheiros

Proibido estacionar na Engenheiros

FEVEREIRO 20164 Economia

Um levantamento feito pelo site de pesquisa Merca-do Mineiro, entre os dias 14 de janeiro e 12 de fevereiro, revelou que está mais fácil construir ou reformar em Belo Horizonte, em função da baixa nos preços dos pro-dutos. A pesquisa foi realiza-da em 36 estabelecimentos da cidade e da Região Metro-politana, quando foram anali-sados os preços de 65 itens.

A pesquisa sugere ainda que é melhor comprar perto de casa, devido a grande chance de boas negociações e as facilidades na forma de pagamento. Entre os produ-tos pesquisados houve uma variação de até 233,33%, di-ferença encontrada no preço do tubo de cola para PVC, que apresentou preços que vão de R$3,30 a R$11,00.

A segunda maior variação encontrada foi de 200%, no

Pesquisa revela que comprar perto de casa, com a famosa “pechincha”, pode render boa economia e facilidades

valor do cimento branco (1kg), sendo o menor preço R$1,50 e o maior R$4,50. A lata de tinta

látex (18L) apresentou varia-ção de 165,31%. De acordo com o levantamento, pode ser

comprada por R$ 49,00 ou por até R$ 130,00.

Segundo o coordenador

da pesquisa, Feliciano Abreu, houve uma significativa baixa de preços na comparação en-tre julho de 2015 e fevereiro de 2016. “Uma cerâmica pas-sou de R$16,23 a R$14,10. Se você está pensando em construir ou reformar pen-se que é preciso pesquisar, pois existe grande variação de preços no mercado. É importante planejar bem a obra, com auxílio de um engenheiro civil, arquiteto e mestre de obras, pois assim terá informação da qualidade e quantidade de produtos a serem utilizados”, explica Abreu.

O empresário Thiago Prata, sócio-proprietário do Depósito Castelo (Rua Cas-telo de Alcazar, 120) con-firma os dados da pesquisa. Segundo ele, os preços de al-guns itens realmente caíram, principalmente os produtos

de fabricação nacional como cimento, vergalhões, arga-massas e impermeabilizan-tes. No entanto, ele ressalta que os produtos importados, em especial as ferramentas manuais e elétricas, devido à alta do dólar, sofreram grandes reajustes.

O empresário pontua algumas vantagens de se comprar perto de casa. “O cliente recebe mais rápido o produto e tem custos redu-zidos de frete. No Castelo e região, por exemplo, não co-bramos o frete. Além disso, é possível criar uma relação mais próxima entre lojista e cliente, possibilitando me-lhor atendimento, prestação de serviços e assessoria na compra de produtos”, expli-ca Thiago. A pesquisa feita pelo site Mercado Mineiro está disponível no site www.mercadomineiro.com.br

Lojistas estão apostando nos descontos para atrair novos clientes

Boa hora para construir e reformar

Os belo-horizontinos saíram às ruas fantasiados e em clima de Carnaval

O bloco baianas Ozadas arrastou uma multidão pelas ruas de belo horizonte

na Praça da Estação teve banho de mangueira para espan-tar o calor

ALÍPIO DE MELO - O Bloco Xibiu arrastou cente-nas de pessoas pelas ruas do bairro Alípio de Melo, no dia 6, sábado de Carnaval, com direito a “bis” no último dia 13, quando aconteceu a Res-saca do Xibiu. O bloco, que é composto por um grupo de amigos, em sua grande maio-ria moradores dos bairros Alí-pio de Melo e Castelo, estreou com sucesso no Carnaval de Belo Horizonte. Os foliões se concentraram na Pracinha

do Coreto, à rua dos Econo-mistas, de onde seguiram em-purrados pela multidão para a rua dos Advogados, avenidas dos Engenheiros e rua dos Ve-terinários, até retornarem ao ponto de partida. O músico Sérgio Lela, um dos ideali-zadores do Bloco Xibiu, já está ansioso para o Carnaval de 2017. “O bloco superou as nossas expectativas. O Xibiu é um bloco familiar e chegou pra ficar e fazer história no Alípio de Melo e região.”

BAIRRO CASTELO - O Bloco Baianeiros agitou as ruas do bairro Castelo, no último dia 7, domingo de Carnaval. Com o ritmo con-tagiante do Axé e muita ani-mação, o Bloco saiu, por vol-ta das 13h, da Rua Romualdo Lopes Cançado, em direção à Rua Miguel Perrela. Com um mini trio já estacionado na principal rua do Castelo, os cantores Danniel Maestri e Lelo Lobão (baiano e bai-xista da banda Chiclete com

Banana), fizeram a alegria de centenas de foliões. Uma festa super tranqüila, bem organizada e muito fami-liar, que teve grande adesão por parte dos moradores. O Baianeiros estreou pelas ruas do Castelo em 2015. “Cantar para os moradores do Castelo, pela segunda vez, foi uma emoção indes-critível. Podem se preparar que ano que vem o Baianei-ros vem cheio de novida-des”, avisa Maestri.

BlOCO BAIANEIROS

ESCOLAS DE SAMBA - A escola de samba Canto da Alvo-rada foi a campeã do Carnaval de Belo Horizonte de 2016. A apuração dos votos foi feita na noite da sexta-feira (12) no ple-nário da Câmara Municipal de Belo Horizonte. A escola, que levou para a Avenida 750 integrantes, homenageou o músico, cantor, ator e multi-instrumentista mineiro Maurício Tizumba.

CANTO DA AlvORADA

Carnaval BH 2016: mais de 1,6 milhão de pessoas nas ruas

BlOCO XIBIU