acção 21 metropolitana - 3º trimestre 2011
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Revista do projecto Centro para a Sustentabilidade MetropolitanaTRANSCRIPT
N E S T A E D I Ç Ã O :
Apresentação do
CSM
2
Workshops do
CSM
2
Projectos de Boas
Práticas
3
Visitas de Estudo 3
Formação para a
Sustentabilidade
3
Modelo de Obser-
vatório
3
Indicadores de
Sustentabilidade
Metropolitana
3
Acção 21
Metropolitana
P Á G I N A 2
“Acç
ão 2
1
metr
op
olita
na “
Apresentação do CSM
Observatório para a Sustenta-
bilidade da AML – ODES AML
O Observatório para a Susten-
tabilidade Metropolitana será
implementado seguindo a
base do Observatório já em
funcionamento sobre o De-
senvolvimento Económico e
Social da Área Metropolitana
de Lisboa.
Agenda 21 Metropolitana -
A21M
Concepção de uma metodolo-
gia para a implementação de
um processo de Agenda 21
Metropolitana que sirva de
base para o desenvolvimento
Workshops do CSM
de relações entre a AML, as
autarquias e outros organismos
promotores da sustentabilida-
de, utentes e o cidadão interes-
sado, na perspectiva que a
Agenda 21 é um instrumento
de promoção da cidadania acti-
va e de uma boa governância
regional.
Universidade Metropolitana
para a Sustentabilidade – UMS
A UMS irá dedicar-se à promo-
ção da formação profissional, à
investigação e ao aumento de
competências com o objectivo
de capacitar os vários actores
metropolitanos nos domínios
da sustentabilidade.
bal no desenvolvimento de uma estratégia sus-
tentável para a AML. Já foram realizados dois
workshops, um no dia 4 de Março e outro no dia
12 Julho de 2011.
Os workshops do CSM constituem sessões de
trabalho, do ODES — Observatório para a Sus-
tentabilidade Metropolitana, A21M – Agenda
21 Metropolitana para a Sustentabilidade e UM
— Universidade Metropolitana para Sustentabi-
lidade. Discutem-se os principais resultados,
partilham-se as diferentes experiências inter-
municipais e programam-se as próximas ac-
ções. Estas sessões são caracterizadas por uma
atmosfera de trabalho descontraída e criativa,
onde os membros do CSM trabalham colabora-
tivamente num processo de convergência glo-
Carlos Humberto de
Carvalho
Presidente da JML
Podemos dizer hoje que ampliámos significativamente, no quadro de uma concertação intensa, integrada em proces-
sos de planeamento em execução ou revisão (caso do PROT-AML e do POET), a consciência dos problemas e desafios
que enfrentamos na Área Metropolitana de Lisboa, relativamente ao sistema urbano, às infra-estruturas e competitivi-
dade, à coesão social e inovação, à governança.
Estes processos centrados em torno da AML e do seu papel de motor de desenvolvimento do território de Portugal,
posicionaram-nos perante o desafio da mudança, face a um paradigma de desenvolvimento emergente: o desenvolvi-
mento sustentável.
Nesse sentido, impôs-se estabelecer uma acção que focalize recursos, agilize estruturas, impregne um novo patamar
de governança e participação pública, no sentido de afirmar uma identidade regional/metropolitana, e de firmar um
novo paradigma de desenvolvimento.
Tornou-se pois, vital, estabelecer uma estratégia de desenvolvimento sustentável para a área metropolitana, em con-
vergência de objectivos com as Agendas Locais 21 municipais, estabelecendo um planeamento de acção sistemática
no quadro dos compromissos de Aalborg+10 e envolvendo toda a estrutura do Poder Local.
Encetámos esse grande desafio, lançando o projecto do Centro para Sustentabilidade Metropolitana em parceria com a
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova. Orgulhamo-nos de aqui apresentar resumidamente os traba-
lhos e iniciativas que foram dinamizadas em torno de 3 objectivos centrais: estabelecer no observatório do desenvolvi-
mento económico e social, a valência dos quadros de indicadores de sustentabilidade metropolitana; estabelecer os
princípios de uma agenda 21 metropolitana; promover e criar as bases de formação consistente dos técnicos e eleitos
nesta área estratégica para a AML.
Finalmente um palavra de agradecimento pública a todos os técnicos municipais e autarcas que têm participado com
entusiasmo na dinâmica deste processo.
Editorial
Encontra-se em desenvolvimento um Sistema de Indicadores de Sus-
tentabilidade local e regional, com objectivo de monitorizar e avaliar a
sustentabilidade da AML. A selecção de indicadores é feita de uma
forma participada, tendo a equipa de trabalho constituída pelos 18
municípios da AML identificado uma lista de 20 indicadores. Estes,
foram seleccionados tendo por base os Compromissos de Aalborg por
forma a constituírem um conjunto de “indicadores alerta”. Os indica-
dores seleccionados de forma participada serão complementados por
um conjunto de indicadores adicionais obtidos pela equipa de traba-
lho, correspondendo aos “indicadores de aposta”. Para além dos com-
Visitas de estudo
P Á G I N A 3 E D I Ç Ã O N º 1
Foram realizadas 3 das 6 visitas de estudo aos
projectos de boas práticas de sustentabilidade,
escolhidos durante o 1º workshop de trabalho.
Decorreu no passado dia 14 de Abril de 2011, a
primeira visita organizada pela Câmara Munici-
pal de Sintra, ao Bairro Mira Sintra, com o
objectivo de conhecer em profundidade o pro-
jecto “Mira Sintra Bairro Sustentável”. A se-
gunda visita técnica foi ao projecto “PROVE—
promover e vender”, no passado dia 26 de
Maio de 2011, organizada pela Câmara Muni-
cipal de Sesimbra. A Câmara Municipal de
Almada, organizou no passado dia 2 de Junho
de 2011, a terceira visita técnica com o objec-
tivo de dar a conhecer o projecto “Agenda 21
da Criança – Parlamento de pequenos deputa-
dos”. Projectos que serão apresentados na
próxima edição: Hortas Comunitárias, projecto
IN Loco (Cascais) e Redes Cicláveis (Lisboa).
promissos de Aalborg, foram considerados outros documentos de en-
quadramento estratégico, essenciais para compreender os grandes
desafios que se colocam à AML. Entre os documentos consultados des-
tacamos os trabalhos técnicos que estão a servir de base à revisão do
PROTAML e o Livro Verde da Coesão Territorial.
Com vista a dar inicio à definição do Sistema de Indicadores de Susten-
tabilidade da AML, decorreu no passado dia 12 de Julho, um workshop
que tinha como objectivos: Estabelecer um “Quadro de referência para
uma sustentabilidade metropolitana”, - Identificar Uma visão de futuro
para a AML ; Seleccionar um conjunto de indicadores alerta.
Modelo do Observatório
Indicadores Sustentabilidade da AML
amento e Desenho Urbano, Melhor Mobilida-
de, Menos Tráfego, Acção Local para a Saúde,
Economia Local Dinâmica e Sustentável, Equi-
dade e Justiça Social e Do Local para o Global).
Esta bolsa de projectos inspiradores ficará
disponível no observatório. Estes projectos
serão trabalhados pela equipa numa lógica de
benchmarking por forma a constituírem uma
bolsa de projectos inspiradores. Foram de
Bolsa de projectos de Boas Práticas de Susten-
tabilidade local. Foram indicados pelos 18
municípios, 96 projectos considerados de boa
prática de sustentabilidade local de iniciativa
municipal ou privada, tendo em consideração
o s 1 0 “ C o m pr o m is so s d e A a l -
borg” (Governância, Gestão Local para a Sus-
tentabilidade, Bens Comuns Naturais, Consumo
Responsável e Opções de Estilo de Vida, Plane-
Projectos de Boas Práticas de Sustentabilidade
uma forma participada escolhidos 6 projectos
com o objectivo de serem visitados.
Pretende-se proporcionar uma “Aprendizagem
Inter Pares”, assente: no estudo e promoção de
projectos inspiradores; na divulgação de novas
práticas; na estudo e promoção de acções inter-
municipais; e na articulação intermunicipal.
O modelo de observatório a ser
implementado pela AML encontra-
se em desenvolvimento. Para além
de dar continuidade aos trabalhos
do observatório do desenvolvi-
mento económico da AML, preten-
de-se dotar o observatório de uma
componente de sustentabilidade
territorial, (nomeadamente as
dimensões ambiental e a de go-
vernança) por forma a que este
constitua uma ferramenta de
apoio à gestão e decisão. Pretende
-se igualmente que o ODES orga-
A Universidade Metropolitana para a Sustentabilidade
irá dedicar-se à promoção da formação profissional,
investigação e competência técnica que visa aumentar
as capacidades dos vários actores intervenientes e tem
como finalidade promover benefícios mútuos no domí-
nio da promoção da sustentabilidade territorial em
directa articulação com as actividades da AML.
Integrados na UMS, foram realizados dois cursos. O
primeiro, nos dias 27 e 28 de Maio de 2011sobre
“Governância e Participação para a Sustentabilidade” e
o segundo, nos dias 6 e 7 de Julho de 2011 sobre
“Indicadores de Sustentabilidade Regional”. Estes
cursos visam apoiar o trabalho desenvolvido pelos
técnicos nas sessões de trabalho promovidas pelo
CSM. Iram ser agendados cursos sobre “Estrutura
Ecológica Municipal e Infra-estruturas Verdes”, “Riscos
Territoriais” e “Avaliação Ambiental Estratégica”.
“Compreender
o passado,
verificar o
presente e
prever o
futuro”
Formação para a Sustentabilidade
nize a vasta informação dispo-
nível e dispersa sobre o territó-
rio da região.
Este observatório constituirá
uma interface entre as autar-
quias que compõem a AML,
outros organismos responsá-
veis pela promoção da susten-
tabilidade, utentes e o cidadão
interessado.
Está a ser desenvolvido um
Sistema de Indicadores de Sus-
tentabilidade para a AML de
forma participada.
Alcochete Almada Amadora Barreiro Cascais Lisboa
Loures Mafra Moita Montijo Odivelas Oeiras
Palmela Seixal Sesimbra Setúbal Sintra Vila Franca de Xira
Área Metropolitana de Lisboa
Rua Carlos Mayer nº 2– R/C
1700-102 Lisboa
Tel: (+351)218428570
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Propriedade: AML / CSM
Director: Carlos Humberto de Carvalho
Direcção: Sofia Cid / José Carlos Ferreira
Coordenação: Paulo Raposeiro / José Correia
Edição / Design: Paulo Raposeiro
FICHA TÉCNICA
MUNICÍPIOS
Colaboração:
Universidade Nova de Lisboa,
Faculdade de Ciências e Tecnologias
Acções e desenvolvimento do projecto até Agosto de 2011