ac_aparelho cardiovascular-respiratório

215
SISTEMAS CARDIOVASCULAR & LINFÁTICO 1

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Page 2: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

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Page 3: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

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Page 6: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

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Page 7: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

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Page 9: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

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Page 10: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA DO CORAÇÃO

• O coração é composto por quatro câmaras

• Pelas câmaras esquerdas circula sangue rico em oxigênio,

proveniente dos pulmões e dirigido às demais partes do corpo

• Pelas câmaras direitas circula sangue pobre em oxigênio, vindo

de todo o corpo e direcionado ao pulmão

• As câmaras de recepção do sangue, mais complacentes, são

chamadas de átrios' ou aurículas, enquanto que as câmaras de

ejeção, mais musculosas, são chamadas de ventrículos

10

Page 11: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

11

Page 12: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Atrio esq

Ventrículo esq

Pulmão esq

Aorta

Ventrículo dir

Atrio dir

Pulmão dir

V. Cava ant

V. Cava post

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

12

Page 13: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Atrio esq

Ventrículo esq

Pulmão esq

Aorta

Ventrículo esq

Atrio esq

Pulmão dir

V. Cava ant

V. Cava post V. Tricúspide

V. Bicúspide

V. Semilunar

Pulmonar

V. Semilunar

Aórtica

MINI-REVISÃO DE ANATOMIA

13

Page 14: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Sangue venoso → veias cavas superior e inferior → átrio direito →

válvula tricúspide → ventrículo direito → válvula semi-lunar

pulmonar → artérias pulmonares → pulmões → veias pulmonares

→ átrio esquerdo → válvula bicúspide → ventrículo esquerdo →

válvula semi-lunar aórtica → aorta → sangue arterial

• Oxigenação é regulada por concentração de CO2, temperatura, pH

sanguíneo, etc

SC SANGUINEO DE MAMÍFEROS

14

Page 15: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Pressão +++

Pressão - - -

Pressão -

Pressão +

15

Page 16: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

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Page 17: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Eletrocardiograma: registro da variação dos potenciais elétricos

• Esfigmomanômetro (“aparelho de pressão”): medição indireta da

pressão arterial sistólica e diastólica

• Pulsímetro, Estetoscópio, Pulso, etc

MENSURAÇÃO DO SC

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Page 18: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CICLO CARDÍACO

18

Page 19: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

INTRODUÇÃO

• Ciclo cardíaco - seqüência de eventos a cada batimento cardíaco

• O coração se contrai e relaxa ciclicamente

• Ao contrair, ejeta o sangue em direção das artérias (fase sístole)

• Ao relaxar, recebe o sangue proveniente das veias (diástole).

19

Page 20: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

INTRODUÇÃO

• Termo relacionado com os eventos de fluxo e pressão do sangue

que ocorrem do início ao fim de um batimento cardíaco

• Ciclo com dois períodos: o de relaxamento (diástole) quando o

coração recebe o sangue proveniente das veias, e o de

contração (sístole), quando ejeta o sangue para as artérias

• O ciclo cardíaco é iniciado pela geração espontânea de potencial

de ação no nodo sinoatrial (NSA), pelas células marcapasso

• O impulso elétrico se difunde pelo miocárdio atrial e passa para

os ventrículos através do feixe atrioventricular

• O feixe AV apresenta velocidade de condução mais baixa,

gerando um atraso na transmissão que garante a contração

anterior dos átrios 20

Page 22: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SÍSTOLE & DIÁSTOLE

• Grosseiramente, a sístole é o período em que o miocárdio se

contrai. Nesta fase, conforme citado acima, o sangue é ejetado

dos ventrículos para as artérias

• Já a diástole é o período em que o miocardio se relaxa. Nesta

fase o sangue entra nos átrios, proveniente das veias e, em

seguida, passa aos ventrículos.

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Page 23: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTOLE: SUB-FASES

1. Fase de Contracção Isovolumétrica.

• O ventriculo está cheio de sangue e começa a contrair-se

• A pressão ventricular é superior à auricular e as valvas

auriculo-ventriculares fecham-se

• No entanto a pressão ventricular é inferior à aórtica (no caso

do vetrículo esquerdo) e à pulmonar (ventrículo direito),

contraindo-se assim sem alteração de volume no seu interior

• Esta fase é caracterizada por um aumento brusco de pressão

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Page 24: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTOLE: SUB-FASES

2. Fase de expulsão rápida.

• A pressão no interior do ventrículo esquerdo é maior que a

aórtica (clássicamente valores acima dos 80 mmHg) abrindo-

se a válvula aórtica de modo a que o sangue saia do

ventrículo a grande velocidade e pressão.

• Primeiro ruido

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Page 25: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTOLE: SUB-FASES

3. Fase de expulsão lenta.

• A aorta é uma artéria muito elástica e tem uma grande

capacidade de distensão, esta propriedade permite que o

fluxo sanguineo pelo organismo seja continuo

• Á medida que o sangue entra na aorta esta distende-se para

acomodar o volume, aumento assim a pressão no seu

interior

• Deste modo a diferença de pressões entre ventrículo e aorta

são cada vez menores, saindo o sangue do ventrículo a cada

vez com menor velocidade

25

Page 26: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTOLE: SUB-FASES

4. Proto-Diástole.

• É uma fase virtual que separa a sístole da diástole

• Em dado momento a pressão aórtica iguala a ventricular não

havendo deste modo qualquer movimento de sangue

• Imediatamente após, o ventrículo começa a distender-se

dando-se origem à diástole.

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Page 27: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DIASTOLE: SUB-FASES

1. Fase de Relaxamento Isovolumétrico.

• Quando a pressão ventricular é inferior à pressão aortica (no

caso do ventriculo esquerdo) mas superior à pressão

auricular, estando assim ambas valvas fechadas, não

havendo variação no volume de sangue dentro do ventriculo.

• Segundo ruido

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Page 28: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DIASTOLE: SUB-FASES

2. Fase de enchimento rápido.

• Quando a pressão ventricular por fim se reduz abaixo da

pressão atrial, que nesse momento é máxima, as valvas AV

se abrem deixando passar um grande fluxo rapidamente em

direção ao ventrículo

• 70% do enchimento ventricular ocorre nessa fase

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Page 29: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DIASTOLE: SUB-FASES

3. Fase de enchimento lento.

• Também chamado de diástase

• Com o enchimento do ventrículo e o fim da fase ativa do

relaxamento do músculo cardíaco, ocorre uma desaceleração

importante do fluxo

• A valvas AV tendem a se fechar passivamente. No momento

da desaceleração do fluxo rápido para o fluxo lento é que

ocorre o 3º ruído cardíaco

• O fluxo do átrio para o ventrículo é bastante reduzido,

chegando a quase parar.

29

Page 30: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DIASTOLE: SUB-FASES

4. Sístole atrial.

• Ocorre a contração atrial.

• As valvas AV se abrem, momento em que ocorre o 4º ruído

cardíaco

• A sístole atrial pode representar até 20% do volume

diastólico final do ventrículo

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Page 31: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DÉBITO CARDÍACO

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Page 32: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DÉBITO (GASTO) CARDÍACO

• Volume de sangue bombeado pelo coração por minuto

• DC = FC (frequência cardíaca) X (volume sistólico)

• Ex: DC = 70 bpm X 70 mL = 4900 mL/min (adulto médio em

repouso)

• O DC pode atingir 30 litros/minuto durante exercícios extremos

• Qdo o DC se eleva em um indivíduo saudável normal (não

atleta), a maior parte do aumento se deve à elevação da

frequência cardíaca

• Fator de variação da FC = 3 (entre 60 e 180 bpm)

Fator de variação do VS = ~ 1,5 (entre 70 e 120 ml)

32

Page 33: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO

• Diferentes métodos invasivos e não invasivos

• Método empírico não invasivo (prático mas grosseiro):

1. Pressão no coração aumenta quando o sangue é forçado

para dentro da aorta

2. Quanto maior a distensão da aorta, maior o pulso

3. Para indivíduos jovens e saudáveis, cada 2 ml de sangue

geram um aumento de 1 mmHG na pressão

4. Assim:

VS = 2 ml x Pressão de Pulso

DC = 2 ml x Pressão de Pulso x Freqüência Cardíaca.

33

Page 34: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO

• Método de Fick (1900’s); envolve a medida de:

1. Consumo de O2 por minuto (VO2, espirômetro) e absorção de

CO2.

2. Conteúdo de O2 do sangue venoso da artéria pulmonar

3. Conteúdo de O2 do sangue arterial de artéria periférica

• Estes valores são aplicados em uma expressão matemática que

calcula o débito cardíaco

• O método é raramente pela clínica atualmente em função da

relativa dificuldade de coleta e análise das concentrações

gasosas

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Page 35: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO

• Métodos de Diluição

• Mede a rapidez com que o fluxo de sangue dilui uma substância

marcadora introduzida no sistema circulatório, usualmente

usando um cateter na artéria pulmonar.

• Métodos iniciais utilizavam um corante, sendo o débito cardíaco

inversamente proporcional à concentração do corante colhida na

amostra a jusante

• Uma técnica mais moderna consiste na introdução de água fria

ou a temperatura ambiente e então medir a mudança na

temperatura a jusante

• Esses métodos podem ser afetados pela respiração

35

Page 36: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO

• Método Doppler

1. Ecocardiografia da superfície de corte do arco aórtico (ou da

aorta descendente) combinada com a velocidade de fluxo,

permite o cálculo do débito cardíaco.

2. A velocidade do sangue através da aorta causa um “desvio

Doppler” na freqüência de retorno das ondas de ultra-som.

• Pletismografia por Impedância: técnica que mede as mudanças

na resistência elétrica durante o ciclo cardíaco

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Page 37: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MENSURAÇÃO DO SC

• Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco - número de vezes que o

coração bate por minuto (pulso, pulsi(o)metro, frequencimetro,

etc) – 60 a 100X por minuto.

• Estetoscópio – “silencios e ruidos cardiacos”

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Page 38: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MENSURAÇÃO DO SC

• Esfigmomanômetro (“aparelho de pressão”): medição indireta da

pressão arterial sistólica (130) e diastólica (85)

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Page 39: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível

< 130 < 85 Normal

130-139 85- 89 Normal limítrofe

140 -159 90 - 99 Hipertensão leve

160-179 100-109 Hipertensão moderada

> 179 > 109 Hipertensão grave

MENSURAÇÃO DO SC

• Esfigmomanômetro (“aparelho de pressão”): medição indireta da

pressão arterial sistólica (130) e diastólica (85)

39

Page 40: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MENSURAÇÃO DO SC

• Eletrocardiograma:

registro da variação dos potenciais elétricos no coração

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Page 41: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

41

Page 42: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

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Page 43: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

• Diversos sistemas de regulação Inter-relacionados

• Mecanismos Rápidos X Lentos

• Mecanismos nervosos, humorais, etc

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Page 44: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA

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Page 45: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ASPECTOS HISTÓRICOS DA HEMODINÂMICA

• Thomas Edison (1847-1931)

Fluoros copia (Imagem em tempo real pela conversão do

raio X > fluorescencia

• Antonio Moniz (1874-1955)

Angiografia cerebral (raio X + contraste)

Voluntários (?) na Sociedade de Neurologia de Paris

Premio Nobel (1949)

• Sven Seldinger (1921–1998)

Cateterismo para inserção de contraste nos vasos

Angiografia moderna (1950’s)

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Page 46: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA

• Hemodinâmica, Cardiologia Intervencionista

• Procedimentos médicos invasivos não-cirúrgicos para

diagnóstico e tratamento de cardiopatias (doença arterial

coronariana, doença cardíaca valvular, doença cardíaca congênita,

etc)

• Utiliza cateterismo – introdução de finos cateteres na dinâmica

circulatória, possibilitando:

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Page 47: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Avaliação da pressão sistólica-diastólica e eletrofisiologia

cardíaca normal e alterada

Diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas coronarianas,

valvulares ou congênitas, com ou sem uso de contraste

radiológico >>> Angiografias

Identificar e tratar aneurismas

Tratar ateroscleroses, tromboses e isquemias por desobstrução

mecânica do vaso (angioplastia)

Valvuloplastias

Introdução de aparatos (stent) que impeçam a reestenose

Revascularização percutânea coronariana

Cateterismo cardíaco usando baixa radiação

Pesquisa (Implantação Transcateter de Valvula Aórtica)

Etc.

PRINCÍPIOS & OBJETIVOS DA HEMODINÂMICA

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Page 48: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SALA DE HEMODINAMICA TÍPICA

Artérias coronárias Mesa de exames, tubo de raio x, conjunto gerador, tubo

intensificador de imagens, monitor de radioscopia, sistema

de conversão analógico-digital, processador de imagem,

cateteres, guias, bomba injetora, contrastes, oxigênio,

aspirador, equipamentos de suporte, etc, etc, etc

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Page 49: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

EQUIPE DE HEMODINAMICA TÍPICA

• Médico especialista

Responsável direto

• Enfermeiro

Assistencia para realização do exame

Assistencia ao paciente (hemorragias e outras complicações)

• Tecnologo de Radiologia

Operação do equipamento, geração e armazenamento das imagens

• Outros

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Page 50: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Kern MJ. Right Heart Catheterization. CATHSAP II CD-ROM. Bethesda, American College of Cardiology, 2001.

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”

Cateter de Swan Ganz

50

Page 51: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Kern MJ. Right Heart Catheterization. CATHSAP II CD-ROM. Bethesda, American College of Cardiology, 2001.

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”

Cateter de Swan Ganz

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Page 52: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”

Cateter de Swan Ganz

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Page 53: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Onda “a”

– Sístole atrial

• Onda “c”

– Protrusão da VT no AD

• Descendente “x”

– Relaxamento do AD

– Reposicionamento da VT

• Onda “v”

– Contração do VD

• Descendente “y”

– Abertura da VT e esvaziamento do AD para o VD

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”

Pressão do AD

53

Page 54: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Fisiologia Normal

– Inalação: Pressão intratorácica cai Pressão do AD cai

– Exalação: Pressão intratorácica aumenta Pressão do AD

aumenta

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”

Efeito da respiração na pressão do AD

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Page 55: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Sístole

– Contração Isovolumétrica

• Do fechamento da VT até abetura da VP

– Ejeção

• Da abertura ao fechamento da VP

• Diástole

– Relaxamento Isovolumétrica

• Do fechamento da VP até abertura da VT

– Preenchimento

• Da abertura ao fechamento da VT

• Fase rapida precoce

• Fase lenta

• Contração atrial (uma onda)

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”

Pressão do VD

Pico da

pressão

sistólica

Fim da pressão

diastólica

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Page 56: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996.

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”

Pressão da AP

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Page 57: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “ESQUERDO”

Cateter pig tail

57

Page 58: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Variável Sigla Medida Valor normal

Pressão venosa central PVC Direta 1 a 9 mmhg

Índice sistólico IS IC x 1000/FC 30 a 50 ml/bat

Pressão arterial pulmonar média PAPM Direta 11 a 15 mmhg

Pressão capilar pulmonar PCP Direta 6 a 12 mmhg

Débito cardíaco DC Direta 4 a 8L/min/m2

Índice cardíaco IC Direta 2,8 a 4,2l/min/m2

Trabalho Sistolico ventricular TSVE IS x PAM x 0,0144 44 a 68g/m2/bat

Esquerdo indexado

Trabalho Sistolico ventricular TSVD IS x PAMP x 0,0144 7 a 12g/m2/bat

Esquerdo indexado

Índice de resistência vascular IRVS PAM - PVC x 80/IC 1.600 a 2.400 dyne.s.cm-5/m2

Sistêmica

Índice de resistência vascular IRVP PAMP – PCP x 80/IC 250 a 430 dyne.s.cm-5/m2

pulmonar

VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS

58

Page 59: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE CARDÍACA

• Definição: Quantidade de sangue entregue para a circulação

sistémica por unidade de tempo

• Técnicas

- Método do Oxigênio (princípio de Fick)

- Métodos por diluição de Indicadores

Verde de indocianina

Termodiluição

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Page 60: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESVIOS

Metodo do verde de indocianina

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996.

• Verde de Indocianina (1 cc) injetado no lado direito da circulação

(artéria pulmonar)

• Concentração medido a partir de artéria periférica

• Surgimento e lavagem do corante produz curva de passagem

inicial seguida de recirculação em adultos normais

60

Page 61: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESVIOS

Metodo do verde de indocianina

Desvio esquerda >>> direita

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Page 62: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESVIOS

Metodo do verde de indocianina

Desvio esquerda >>> direita

62

Page 63: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

63

Page 64: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ANGIOGRAFIA

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 64

Page 65: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ANGIOGRAFIA

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996.

• Estudo radiologico contrastado com realce dos vasos pela

subtração (digital) de estruturas sem interesse (ossos, ar, visceras)

65

Page 66: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore:

Williams and Wilkins, 1996.

• Angiografia transpercutanea por punção direta (Seletiva) – pouco

usada

• Angiografia Transluminal percutanea (cateterismo) +++

Diagnóstico

Terapêutico (stents = prótese endovascular)

• Cineangiocoronariografia

• Colangiopancreatografia retrógrada via endoscópica (CPRE)

ANGIOGRAFIA

66

Page 67: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CINEANGIOCORONARIOGRAFIA

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 67

Page 68: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGRADA VIA

ENDOSCÓPICA (CPRE)

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 68

Page 69: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ANGIOPLASTIA

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 69

Page 70: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

STENTING

Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 70

Page 71: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MICROCIRCULAÇÃO

71

Page 72: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Fornecimento de sangue fresco para os menores vasos

sanguíneos, presentes na vasculatura incorporada aos tecidos

• Micro vs macrocirculação

• Os vasos no lado arterial da microcirculação são chamados de

arteríolas (bem inervados, rodeadas por células de músculo liso,

10-100 um de diâmetro

• Arteríolas carregam o sangue para os capilares, que não são

inervados, não têm o músculo liso e são de cerca de 5-8 um de

diâmetro.

• O sangue flui então para vénulas e daí para veias no lado venoso

da circulação

MICROCIRCULAÇÃO

72

Page 73: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• A microcirculação também inclui capilares linfáticos

• Principais funções da microcirculação:

1. Regular fluxo sanguíneo e perfusão tecidual

2. Regular pressão sanguínea

3. Regular tecidos fluidos (inchaço ou edema)

4. Fornecer O2 e nutrientes

5. Remover produtos metabólicos, CO2 e outros resíduos

6. Regular a temperatura do corpo

7. Apoiar a inflamação

8. Outras

MICROCIRCULAÇÃO

73

Page 75: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTEMA LINFÁTICO

75

Page 76: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• SC secundário, aberto e sem uma bomba central

• A linfa se move pela ação de músculos esqueléticos e peristaltismo

• A linfa é transportada por vasos linfáticos

• Ducto linfático direito

• Ducto linfático toráxico

• Estes ductos desaguam no SC na altura das veias subclávias

direita e esquerda

SISTEMA LINFÁTICO

76

Page 77: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

77

Page 78: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

78

Page 79: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

79

Page 80: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Plasma é filtrado para fora dos capilares e reabsorvido

• A maior parte do fluido retorna aos capilares

• O excesso de fluido é coletado pelo SL

• A linfa é processada em linfonodos e retorna ao SC

• Linfonodos: proteção do corpo

80

Page 81: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

81

Page 82: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Timo, baço, linfonodos, placas de peyer, tonsilas, apêndice

vermiforme, medula óssea

• Suporte para linfócitos B e T circulantes e outras células do

Sistema Imune, como macrófagos

ÓRGÃOS LINFÓIDES

SL E TRANSPORTE DE ÁCIDOS GRAXOS

• Vasos linfáticos & trato gastrointestinal

• Gorduras são transportadas pelo SL e enviadas ao SC via o ducto

linfático toráxico

82

Page 83: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

83

Page 84: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTEMA RETICULOENDOTELIAL

• Parte do SL

• Ag transportados

para a linfa, filtrada

por linfonodos

regionais

• Retenção do

material estranho

& Fagocitose por

Macrófagos

• Linfedema

84

Page 85: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MORFOFISIOLOGIA DO LINFONODO

85

Page 86: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MORFOFISIOLOGIA DO LINFONODO

86

Page 87: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MORFOFISIOLOGIA DO LINFONODO

87

Page 88: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DRENAGEM LINFÁTICA

88

Page 89: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PATOLOGIAS DO S. LINFATICO

• Linfedemas, linfadenites, elefantiase, etc..

89

Page 90: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PATOLOGIAS DO S. LINFATICO

• Linfedemas, linfadenites, elefantiase, etc..

90

Page 91: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

91

Page 92: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTEMA RESPIRATÓRIO

92

Page 93: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Ar + tubos + pulmões + diafragma = troca gasosa (mamíferos)

2. Difusão de O2 e CO2 = oxigenação, circulação, balanço ácido-

base = homeostase

3. Respiração fisiológica x celular

4. Função na Comunicação:

Fala, canto, música =

movimentação de ar pelo S.R.

6. Desenvolvimento:

Feto humano – S.R. dormente

7. Respiração líquida

INTRODUÇÃO

93

Page 94: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

RESPIRAÇÃO INCLUI:

1. Ventilação pulmonar

• O ar se move para dentro e para fora dos pulmões

• Reposição contínua de gases nos alvéolos (sacos de ar)

2. Respiração externa

• Troca de gases entre o sangue eo ar em alvéolos

• O2 (oxigênio) na difunde ar em sangue

• CO2 (dióxido de carbono) no sangue se difunde no ar

94

Page 95: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

3. Transporte de gases respiratórios

• Entre os pulmões e as células do organismo

• Realizada pelo sistema cardiovascular

• O sangue é transportar o fluido

4. Respiração interna

• Troca de gases nos capilares entre sangue e células do tecido

• O2 em difunde-se do sangue para os tecidos

• Resíduos de CO2 nos tecidos difunde para o sangue

RESPIRAÇÃO INCLUI:

95

Page 96: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SISTEMA RESPIRATÓRIO

96

Page 97: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Mamíferos – SR superior e inferior, traquéia e pulmões

2. Trato respiratório superior (zona condutora):

3. Narinas + nostrilas + cavidade nasal/nasofaringe (nariz)

4. Funções 1as: filtração, humidificação, ressonância da fala, etc

5. Orofaringe (atrás da cavidade oral) & Laringofaringe >>> Laringe

(caixa de voz) – cordas vocais + glote

ANATOMIA BÁSICA

97

Page 99: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

6. Traquéia (fole)

7. Trato respiratório inferior (zona respiratória)

8. Cavidade torácica – traquéia, brônquios esq. e dir.

9. Subdivisão de brônquios – 1a, 2 a, 3 a → bronquíolos

ANATOMIA BÁSICA

99

Page 100: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

10. Bronquíolos + alvéolos + ductos alveolares = troca gasosa

11. Alvéolos – sacos multi-lobulados = troca gasosa

12. Movimentação do ar oxigenado – nostrilas → cavidade nasal →

faringe → laringe → traquéia → cavidade torácica → brônquios

→ alvéolos

ANATOMIA BÁSICA

100

Page 102: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

102

RESPIRAÇÃO CELULAR

• Oxigênio (O2) utilizado por

todas as células corporais

• O2 necessário para conversão

da glicose em ATP

• O dióxido de carbono (CO2) é

produto residual

• As células do corpo podem

morrer em falhas dos

sistemas respiratório e/ou

cardiovascular

Page 103: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ESTRUTURA E FUNÇÃO DO SR

103

Page 104: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

104

ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS

Zona condutora

– Passagem respiratória que transita ar de/para o sítio de troca gasosa

– Filtra , humidifica e aqueçe o ar

Zona respiratória

– Sítio para troca gasosa

– Formada de

• Bronquíolos respiratórios

• Alvéolos

– Ductos alveolares

– Sacos alveolares

Page 105: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS

105

Page 106: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Segmento do corpo entre

a cabeça e o abdômen

2. Formado pelo esterno,

vértebra torácicas e

costelas; pescoço inferior

e diafragma

3. Sítio para pulmões,

coração e vasos

sanguíneos

TORAX

106

Page 107: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Cavidade torácica:

• espaço interior do tórax

• três partes: duas cavidades pleurais e o mediastino

• protegida pela caixa torácica

2. Cavidades pleurais separadas + pulmões + - partes laterais da

cavidade torácica

CAVIDADE TORÁCICA

107

Page 108: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

3. Mediastino:

• espaço entre as regiões pleuropulmonares

• estende-se no sentido crânio-caudal (abertura torácica

superior ao diafragma)

• contém o coração, timo e outros tecidos linfáticos, parte do

SN, partes torácicas dos grandes vasos, traquéia,

esôfago, etc.

CAVIDADE TORÁCICA

108

Page 109: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PULMÕES

Formato cônico; superfícies anterior, lateral e posterior em contato

com as costelas

Apex = parte superior encaixada na porção subclávia

Base côncava inferior em contato com diafragma

P. direito trilobado (lobo superior, médio e inferior

P. esquerdo bilobado ( lobo superior e inferior

109

Page 110: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PULMÕES

apex

base

110

Page 111: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PULMÕES

Hilo = indentação na face mediastínica do pulmão por onde

entram e saem vasos sanguíneos e linfáticos, brônquios e nervos

111

Page 112: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PULMÕES & PLEURA

Pleura = saco de membrana serosa que recobre cada pulmão

Pleura parietal - camada externa

Pleura visceral – camada interna em contato com pulmão

Cavidade pleural – espaço intermembrana preenchido com líquido pleural

Pulmões podem deslizar mas a separação da pleura é difícil

Pulmões se apoiam na parede torácica e são forçados a se expandir e recolher com as alterações de volume na cavidade torácica durante a respiração

112

Page 113: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PULMÕES & PLEURA

113

Page 114: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PULMÕES & PLEURA

Pleura tbm divide o tórax em tres cavidades: 2 pleurais & 1 mediastínica

Patologias >> Pleurites

Efusão pleural

114

Page 115: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

RELAÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS TORÁCICAS

115

Page 116: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA - NARIZ

• Abre as vias aéreas

• Filtra, umedece e aquece o ar

• Câmara de ressonância da fala

• Receptores olfativos

Nariz externo

116

Page 117: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

– O ar passa através das narinas (nostrilas)

– Septo nasal divide a cavidade nasal (metade dir/esq)

– Conecta-se posteriormente com a faringe através de aberturas nasais no palato mole (coanas)

– Assoalho é formado pelo palato (céu da boca)

– Palato duro anterior e palato mole posterior

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

117

Page 118: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Gde espaço na face mediana, acima e atrás do nariz

2. Função – aquecimento, resfriamento e limpeza do ar inalado

3. Fronteiras – osso nasal acima, palato abaixo, maxilar e outros

ossos nos lados, nariz a frente e faringe atrás.

4. Sinos ou seios paranasais + óstios

5. Septo nasal + turbinatos ou conchas – direcionamento do fluxo

de ar para os epitélios olfativos

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

118

Page 119: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

6. Órgão vomeronasal & feromônios (controvérsia)

7. Cílios e muco – remoção de poeira e patógenos

8. Elevada inervação e alto suprimento sanguíneo

9. Nervo Olfatório & trigeminal, nasociliar, nasopalatino, maxilar –

sensação de odores

10.Fibras do S.N.A. – inervação simpática (constrição vascular) e

parassimpática (secreção de muco)

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

119

Page 120: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

UNIFACS Prof. Edson

08

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

120

Page 121: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

121

Page 122: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Coberturas da cavidade nasal

• Vestíbulo (logo acima narinas)

– Forrado com células sebáceas da pele com gl. sudoríparas e pêlos

– Filtra particulas grandes (insetos, fios, etc)

• Cavidade nasal p.d.: 2 tipos de membrana mucosa

– Pequeno pedaço de mucosa olfativa na porção cranial (placa cibriforme ou crivosa)

– Mucosa respiratória: a maior parte da cavidade

• Epitélio ciliado pseudoestratificado; células caliciformes dispersas

• Células mucosas - secretam muco

• Células serosas - secretam líquido aquoso com enzimas digestivas, por exemplo, lisozima

• Um litro / dia, juntos

• Dejetos são geralmente engolidos

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

122

Page 123: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Coberturas da cavidade nasal – mucosa respiratória

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

123

Page 124: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Conchas nasais

• Aumenta a turbulência do ar

• 3 estruturas na forma de quilhas

• Recuperam a umidade do ar na exalação

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

124

Page 125: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Conchas nasais

ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL

125

Page 126: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Ossos: frontal, esfenoidal, etmoidal e maxilar

Se abrem na cavidade nasal

Extensões da cavidade nasal com funções semelhantes

Diminuem o peso do crânio

Sinusites

ZONA CONDUTORA – SINOS PARANASAIS

126

Page 127: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – FARINGE (GARGANTA)

• 3 partes: naso, oro e laringofaringe

• Abriga tonsilas (respondem a antígenos inalados)

• Úvula fecha nasofaringe durante a deglutição de alimentos para não entrar no nariz

• Epiglote posterior à língua: mantém os alimentos fora da via aérea

• Orofaringe e laringofaringe servem como passagem comum para alimentos e ar

• Recoberta com epitélio escamoso estratificado para proteção

127

Page 128: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Parte do pescoço e garganta posterior à cavidade buco-nasal,

laringe e traquéia

2. Parte do sistema digestório e respiratório

3. Adaptações especiais para prevenir engasgos e aspiração durante

deglutição

4. Vocalização

FARINGE

128

Page 129: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

5. Três partes: nasofaringe (imediatamente atrás da cavidade

nasal), orofaringe (atrás da cavidade oral), hipofaringe ou

laringofaringe (resto)

6. Orofaringe + laringofaringe – passagem para alimento e ar até a

laringe (bifurcação)

7. Laringofaringe & esôfago – associação posterior

8. Laringofaringe & laringe – associação anterior

FARINGE

129

Page 130: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – FARINGE (GARGANTA)

130

Page 131: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – FARINGE (GARGANTA)

131

Page 132: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Bifurcação onde a faringe divide-se para a traquéia e esôfago

2. Caixa de voz – proteção da traquèia, podução e modelação

de sons (somada à língua, lábios, cavidade oral, etc.)

3. Sítio das cordas vocais – diferentes sons e linguagens

4. Deglutição e laringe – fechamento da epiglote e glote impede

a entrada de material na traquéia e pulmões

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

132

Page 133: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

5. Inervação pelos nervos vago e laringeal

6. Mm. – cricotiróide, cricoaritenóide, tiroaritenóide, aritenóide

7. Cartilagens da laringe: tiróide, cricóide, aritenóide,

corniculata e cuneiforme

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

133

Page 134: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Estende-se entre as 4ª e 6ª vértebras cervicais

• Se liga ao osso hióide (parte superior) e traquéia (inferior)

• Três funções:

1. Produz vocalizações (discurso)

2. Fornece uma via aérea aberta (respiração)

3. Mecanismo de condução para alimentos (esofago) e ar

(traquéia)

• Fechado durante a deglutição

• Aberto durante a respiração

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

134

Page 135: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Estrutura da laringe

• 9 cartilagens ligadas por membranas e ligamentos

• C. tireóide com proeminência laríngea (pomo de Adão)

• C. cricóide inferior à c. tireóide: o único anel completo

• Três pares de pequenas cartilagens atrás das cc. tireóide e cricóide

Aritenóide (ancoram as cordas vocais), corniculata e cuneiforme

• 9ª cartilagem: epiglote

135

Page 136: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Estrutura da laringe

136

Page 137: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Estrutura da laringe

137

Page 138: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Epiglote

Cartilagem elástica coberta por mucosa

Possui uma haste ligada a cartilagem tireóide

Se liga a parte posterior da língua

Durante a deglutição, a laringe se movimenta e a epiglote se

posiciona inferiormente para cobrir e selar entrada da traquéia

Assim ,mantém os alimentos fora do trato respiratório inferior

138

Page 139: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Epiglote

139

Page 140: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Reflexo da tosse: mantém tudo (menos ar) fora das vias aéreas

Emparelhados dos ligamentos vocais: fibras elásticas (cordas

vocais verdadeiras)

140

Page 141: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Par de mucosa das pregas vocais sobre os ligamentos (cordas

vocais completas) : brancas pq avasculares

Glote é o espaço entre as cordas vocais

Músculos da laringe controlam o comprimento e tamanho da

abertura movendo as cc. aritenóides

O som é produzida pela vibração das cordas vocais como o ar é

exalado

141

Page 142: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

142

Page 143: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Inervação da laringe

Nervos laríngeos se ramificam a partir do nervo vago à direita e

esquerda

Ramo esquerdo sob arco aórtico

Ramo direito sob artéria subclávia direita

Danos a um ramo >>> rouquidão; danos em ambos >>> sussurro

Alto risco de lesão em traumas e cirurgias

143

Page 144: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)

Inervação da laringe

144

Page 145: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA

Desce da laringe no

pescoço ao mediastino

Se divide em dois

brônquios primários no

tórax

16-20 anéis de

cartilagem hialina em

forma de “C” unidos

por tecido conjuntivo

fibroelástico.

Flexível para dobra,

mas permanece aberto

apesar das mudanças

de pressão durante a

respiração

145

Page 146: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

UNIFACS Prof. Edson

ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA

146

Page 147: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA

A parte aberta posterior dos anéis de cartilagem acompanham o

esôfago

M. traqueal pode diminuir o diâmetro da traqueia

Os alimentos podem ser expulsos à força

Parede da traquéia tem camadas comuns a muitos órgãos tubulares

Filtra, aquece e umedece o ar que entra

Membrana mucosa (epitélio pseudoestratificado ciliado)

Submucosa (com glândulas seromucosas)

Cartilagens

147

Page 148: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Fole - ~ 12mm diâmetro e 10-12 cm de comprimento

2. Vai da laringe até a carina, onde se ramifica em brônquios

3. Muco traqueal

4. 15 – 20 anéis cartilaginosos incompletos (em forma de “C”) +

mm. traqueais – sustentação, proteção e alteração do lúmem

traqueal

ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA

148

Page 149: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

5. Traquéia é anterior ao esôfago

6. Epiglote – estrutura que fecha a entrada traqueal durante

deglutição

7. Intubação endotraqueal – procedimento médico de suporte á

ventilação

8. Traqueotomia – procedimento cirúrgico de acesso ao lúmem

traqueal

ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA

149

Page 150: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA

150

Page 151: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA

151

Page 152: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Cume na última cartilagem traqueal

• Ponto de bifurcação da traquéia (T7)

• Mucosa altamente sensível a substâncias irritantes: reflexo da tosse

ZONA CONDUTORA – CARINA

152

Page 153: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Tubos condutores de ar para os pulmões (NÃO ocorre troca)

2. Brônquio esquerdo e direito (mais curto, largo e vertical) >>

Brônquios 2o e 3o >> bronquíolos >> alvéolos

3. Alvéolos e ductos alveolares – epitélio escamoso simples – difusão

de gases

4. Brônquio direito vertical em relação a traquéia induz: ineficiência

da intubação endotraqueal, Pneumonia aspirativa, etc

ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL

153

Page 154: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Bifurcação da árvore bronquial

Brônquio principal ou 1o direito (mais susceptivel à aspiração e infecção

Brônquio principal ou 1o esquerdo

Ambos entram pelo hilo dos pulmões

Brônquios 2os : lobares ( 1/lobo; 3 à direita & 2 à esquerda)

Brônquios segmentares contínuos (~ 20 divisões acompanhadas de alterações teciduais gradativas)

ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL

154

Page 155: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Bifurcação da árvore bronquial

ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL

155

Page 156: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Bifurcação da árvore bronquial

Bronquíolos = tubos menores que 1 mm de diâmetro

Bronquíolos terminais = tubos com 0,5 mm de diâmetro

Placas de cartilagem (e não anéis) gradativamente desaparecem

Tecido colunar pseudoestratificado >> colunar simples >> cubóide simples, sem muco ou cílios.

Importante musculatura lisa associada:

Relaxamento & broncodilatação (SN Simpático)

Constrição & broncoespasmo (SN Parassimpático)

ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL

156

Page 157: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Bifurcação da árvore bronquial

ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL

157

Page 158: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Árvore bronquial & artérias pulmonares

associadas

ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL

158

Page 159: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Ponto final da árvore respiratória

Alvéolos - estruturas em câmaras microscópicas que contêm ar para troca (~3 milhões)

Bronquíolos respiratórios terminam em dutos alveolares

Ductos terminam em sacos alveolares

ZONA RESPIRATÓRIA

159

Page 160: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR

160

Page 161: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Sítio para trocas gasosas

2. Cavidades esféricas nas terminações dos bronquíolos

3. Situados na zona respiratória doa pulmôes

4. Pulmão adulto médio - ~ 300 milhões de alvéolos (70 – 90

metros2) embalados por uma rede de capilares

ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR

161

Page 162: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

5. Alvéolo – camada epitelial + matriz extracelular + capilares

6. Três tipos celulares principais: pneumócitos tipo I

(estruturação), II (surfactante), III (proteção)

7. Colapso de alvéolos

8. Troca gasosa por difusão (não ocorre gasto energético)

ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR

162

Page 163: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

9. O2 concentrado nos alvéolos difunde para o sangue venoso (baixa

concentração de O2)

10.CO2 concentrado no sangue venoso difunde para os alvéolos (baixa

concentração de CO2)

11.O2 x hemoglobina x CO

12.Defesa contra patógenos – tonsilas nasofaringeais, cílios, muco,

tosse reflexa

ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR

163

Page 164: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

UNIFACS Prof. Edson Sem.1-2007 15

ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR

164

Page 165: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR

165

Page 166: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MECÂNICA RESPIRATÓRIA

166

Page 167: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Muscular

2. Controle do S. N. A.

3. Centro regulador da respiração (CRR) - neurônios cerebrais

que cooredenam os movimentos respiratórios

4. Shaken baby syndrome

VENTILAÇÃO PULMONAR

167

Page 168: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. diafragma (contração) → tórax (expansão) + abdômem

(deslocamento) → pressão intratorácica → ar pela z. condutora

até z. respiratória

2. Suporte – m. intercostais ext.

3. Em repouso – ~ 2’’ cada inalação → 10 a 18 resp/min

4. Inalação vigorosa (+ 35 resp/min) – suporte de mm. acessórios

(esternocleidomastóideo e outros mm. do pescoço)

INALAÇÃO

168

Page 169: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Geralmente passivo – elasticidade pulmonar e fluxo contrário do

ar → equilíbrio entre pressão atm e torácica.

2. Exalação ativa/forçada – mm. abdominais e intercostais int.

EXALAÇÃO

169

Page 170: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

VENTILAÇÃO

• Respiração = “ventilação pulmonar”

• Duas fases:

– Inspiração (inalação) – ar para dentro

– Expiração (exalação) – ar para fora

• Forças mecânicas forçam o movimento de ar

– Gases sempre fluem de condições de alta para bx. pressão

– Para o ar entrar no tórax, a preesão de ar no tórax tem de ser menor do que a pressão atmosférica

• Aumentar o volume do tórax diminui a pressão sobre o ar (mais espaço

• O diafragma e os mm. intercostais fazem isso

170

Page 171: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

MÚSCULOS DA INSPIRAÇÃO

• Contração da cúpula diafragmática e dos mm. intercostais aumenta a altura e largura do tórax, respectivamente

• Inspiração forçada pode envolver mm. escaleno, esternocleidomastoideo, peitoral menor, etc.

171

Page 172: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Predominantemente passiva

e silenciosa

– Relaxamento dos mm.

inspiratórios

– Cx torácica cai em função

da gravidade

– Fibras elástica pulmonares

se recolhem

– Volumes do tórax e do

pulmão caem

simultaneamente,

aumentando a pressão

– O ar é forçado para fora

EXPIRAÇÃO

172

Page 173: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

173

Page 174: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

174

Page 175: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TROCAS E TRANSPORTE DE GASES

175

Page 176: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Principal função do S.R.

2. Adulto normal em repouso:

~ 250 ml de O2/min

~ 200 ml de CO2/min

500 - 700 ml de ar (volume tidal)

3. Equilíbrio ácido-base → homeostase

4. Ventilação imprópria → Acidose ou alcalose respiratória

TROCA GASOSA

176

Page 177: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TROCA GASOSA

177

Page 178: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Circulação pulmonar – baixa pressão (caminho curto)

2. Átrio direito → ventrículo direito → artérias pulmonares →

capilares sanguíneos pulmonares + vias aéreas = troca gasosa →

veias pulmonares → átrio esquerdo → ventrículo esq. → corpo

3. Circulação sistêmica – alta pressão (caminho longo)

CIRCULAÇÃO X RESPIRAÇÃO

178

Page 179: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

UNIFACS Prof. Edson

CIRCULAÇÃO X

RESPIRAÇÃO

179

Page 180: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TROCA GASOSA

A maior parte do volume pulmonar corresponde à alvéolos cheios de ar

Gde área para troca gasosa

Parede alveolar

Epitélio escamoso monocamada envolvido por lâmina basal

0.5 µm (15 X mais fino que uma folha de papel

Parece externa coberta por uma rede de capilares

Membrana respiratória: fusão das lâminas basais das paredes do alvéolo e dos capilares

180

Page 181: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TROCA GASOSA

Bronquíolo respiratório

Ducto alveolar

Alvéolo

Saco alveolar

181

Page 182: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TROCA GASOSA

A troca gasosa ocorre na membrana respiratória ("barreira ar-sangue")

Difunde o O2 do ar no alvéolo para o sangue no capilar

Difunde o CO2 do sangue no capilar par o ar no alvéolo

182

Page 183: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SURFACTANTE

Células epiteliais cuboidais estão espalhadas nas paredes alveolares

Substância semelhante a um detergente que é segregada nas superfícies alveolares

Fluido de revestimento que diminui a tensão local e evita a colabação

Bebês prematuros – problema respiratório em função da falta de surfactante

183

Page 184: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

DETALHAMENTO MICROSCÓPICO DOS ALVÉOLOS

Cobertos por fibras elasticas finas e interconectados por poros

Macrófagos alveolares

184

Page 185: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TROCA GASOSA

• Ocorre entre o sangue e o ar alveolar através da membrana

respiratória

• Depende de:

– Pressão parcial dos gases

– Difusão de moléculas entre o gas e o líquido

Composição do ar:

N2: ~ 78 %

O2: ~ 20 %

H2Ovapor: ~ 0.5%

CO2: ~ 0.05%

USAR O IP E O PHYSIOEX

185

Page 186: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CAPTAÇÃO E ENTREGA DOS GASES

• Plasma sanguineo não é capaz de transportar quantidades

fisiológicas de O2 ou CO2

• Eritrócitos/hemáceas (células vermelhas do sangue) transportam

O2 para, e CO2 de tecidos periféricos

186

Page 187: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TRANSPORTE DE O2

• O2 liga reversivelmente íons Fe nas Hb

• Cada hemácea tem ~ 280 milhões de mol de Hb, cada qual ligando 4 moléculas de O2 na saturação

187

Page 188: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TRANSPORTE DE CO2

Gerado como produto do metabolismo aeróbico (respiração celular)

No sangue, CO2 pode ser:

convertido em ácido carbônico (H2CO3)

ligado a parte protéica da Hb >> carbaminoHb

dissolvido no plasma (íons bicarbonato)

70% é transportado como ácido carbônico (que se dissocia em H+ e bicarbonato (HCO3-)

23% é ligado a grupos amina na Hb

7% é transportado como CO2 dissolvido no plasma

188

Page 189: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

TRANSPORTE DE CO2

189

Page 190: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

RESUMO: TRANSPORTE DE GASES

Figure 23–24 190

Page 191: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO

191

Page 192: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CONTROLE NEURAL DA VENTILAÇÃO

Formação reticular na medula

– Responsável pela taxa básica e ritmo respiratório

– Pode ser modificada por centros superiores

• Sistema límbico e hipotálamo (ex.,aceleraração sob emoção

• Córtex cerebral – controle consciente

192

Page 193: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CONTROLE NEURAL DA VENTILAÇÃO

Quimiorreceptores

– Central (medula)

– Periferal:

• Corpos aórticos no arco aórtico levam info para a medula

• Corpos carótidos (monitora tensão de O2 e CO2 no sangue, ajudando a modular a taxa respiratória e profundidade da ventilação

• Sinus carótidos ajudam a regular pressão sanguínea e podem afetar a taxa respiratória (massagem nesta área pode diminuir a frequencia cardíaca.

193

Page 194: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CONTROLE NEURAL DA

VENTILAÇÃO

194

Page 195: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

VOLUMES E CAPACIDADES RESPIRATÓRIAS

Figure 23–17 195

Page 196: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

VOLUMES PULMONARES

• Volume pulmonar total é dividido em diferentes volumes e

capacidades úteis na diagnose

• Testes da Fisiologia Pulmonar (medição das taxas e volumes dos

movimentos de ar)

196

Page 197: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

QUATRO VOLUMES PULMONARES

1. Volume normal descansado:

- num ciclo respiratório normal

2. Volume Expiratório Reserva (ERV):

- depois de uma expiração normal

3. Volume Residual:

- após a expiração máxima

- volume mínimo (em colapso pulmonar)

4. Volume Inspiratório Reserva (VRI):

- após uma inspiração normal

197

Page 198: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

1. Capacidade Inspiratória:

volume normal descansado + IRV

2. Capacidade Residual Funcional (FRC):

ERV + volume residual volume

3. Capacidade vital:

ERV + volume normal descansado + IRV

4. Capacidade pulmonar total:

Capacidade vital + volume residual

QUATRO CAPACIDADES PULMONARES

‘CALCULADAS’

198

Page 199: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Controle da Respiração

• O balanço da difusão de gases nos capilares alveolares e

periféricos depende de alterações:

– no fluxo sanguíneo, na entrega de O2, taxa respiratória, e

profundidade da respiração

Entrega de O2 nos tecidos e captação alveolar é regulada por:

1. Aumento dos níveis de PCO2:

• Relaxamento de m. liso de arteríolas e capilares

• Aumento do fluxo sanguíneo

• Níveis de PCO2 controlam broncodilatação ou constrição

2. Coordenação da perfusão e ventilação pulmonar

199

Page 200: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CENTROS RESPIRATÓRIOS NO SNC

• Quando a demanda por O2 aumenta, o débito cardíaco e a

frequencia respiratória aumentam sob controle neural

• Existem dois componentes, voluntários e involuntários

• Centros involuntários regulam os mm. Respiratórios em resposta à

informação sensorial

• Centros voluntários no córtex cerebral afetam centros respiratórios

cerebrais (possuem neurônios motores que controlam os

músculos respiratórios)

• Os centros respiratórios:

3 pares de núcleos

200

Page 201: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

CENTROS RESPIRATÓRIOS PARA RITMICIDADE NA

MEDULA OBLONGA

• Define o ritmo da respiração

• Podem ser divididos em grupos:

• Grupo respiratório dorsal (DRG) -

- Centro inspiratório

- Função na respiração normal e forçada

• Grupo respiratório ventral (VRG)

- Centro de inspiração e expiração

- Função na respiração forçada

201

Page 202: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

RESPIRAÇÃO

NORMAL

202

Page 203: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

RESPIRAÇÃO

FORÇADA

203

Page 204: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

• Centros apneustico: núcleos que ajustam a atividade dos centros respiratórios de ritmicidade, regulando a frequência respiratória e a profundidade da respiração

- Proporciona a estimulação contínua do centro DRG

• Centros Pneumotaxicos, inibem os centros apneusticos, promovendo a exalação passiva ou ativa

CENTROS RESPIRATÓRIOS APNEUSTICO E

PNEUMOTAXICO DA PONTE

204

Page 205: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

SIDS (Sudden Infant Death Syndrome)

• Ruptura do padrão normal de reflexo respiratório

• Pode resultar de problemas de conexão entre complexo

marcapasso e centros respiratórios

205

Page 206: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

5 MODIFICADORES SENSORIAIS DA ATIVIDADE DOS

CENTROS RESPIRATÓRIOS

1. Quimiorreceptores sensíveis a PCO2, PO

2, ou pH do sangue ou

fluido cerebroespinal

2. Barorreceptores no sinos aórtico e carótido sensíveis a pressão

3. Receptores de distensão respondem a alterações no volume

pulmonar

4. Estímulos físicos ou químicos irritantes na cavidade nasal, laringe

e arvore bronquica

5. Outros modificadores: dor, temperatura corporal, sensações

viscerais anormais, etc.

206

Page 207: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

RESPOSTAS DOS QUIMIORRECEPTORES PARA PCO2

Figure 23–27 207

Page 208: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

REFLEXO BARORRECEPTOR

• Quando a pressão arterial cai >>> aumenta a respiração

• Quando a pressão arterial aumenta >>> respiração diminui

REFLEXOS DE PROTEÇÃO

• Espirros, tosse e laringoespasmo desencadeados por receptores no epitélio das vias respiratórias, quando os pulmões são expostos a:

vapores tóxicos

irritantes químicos

estimulação mecânica

208

Page 209: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

APNEA

• Período de suspensão da respiração

• Fecha as vias aéreas, prevenindo entrada de substâncias

estranhas

• Normalmente seguida e exalação explosiva (limpeza das vias

aéreas):

– Espirro, tosse, espasmo laringeal

209

Page 210: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

O CORTEX CEREBRAL E OS CENTROS

RESPIRATÓRIOS

Fortes emoções podem estimular centros respiratórios no

hipotálamo

Temporariamente fecha vias aéreas para impedir a entrada de

substâncias estranhas

Antecipação de exercício extenuante pode aumentar a taxa

respiratória e do débito cardíaco por estimulação simpática

210

Page 211: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

ALTERAÇÕES NO SR NO NASCIMENTO

1. Antes do nascimento, vasos pulmonares estão

coladados e os pulmões não contêm ar

2. Durante o parto, a conexão placentária é perdida, PO2

cai e PCO2 sobe

3. Ao nascer, o bebe deve superar força de tensão

superficial para inflar árvore broncoalveolar

4. Grande queda na pressão na primeira respiração (o

sangue entra na circulação pulmonar e há um

redirecionando padrões de circulação fetal no sangue)

5. Respirações subsequentes inflam completamente os

alvéolos

211

Page 212: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

PERFORMANCE RESPIRATÓRIA E IDADE

Figure 23–28 212

Page 213: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

EFEITOS DA IDADE NO SR

1. Deterioração dos tecidos elásticos reduzem a complacência pulmonar e sua capacidade vital

2. Alterações artríticas restringem os movimentos do tórax, limitando os volumes respiratórios

3. Enfisema:

afeta indivíduos com mais de 50 anos de idade

exposição a irritantes respiratórios (por exemplo, cigarro)

213

Page 214: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Figure 23–29

SR E OUTROS

SISTEMAS

214

Page 215: AC_Aparelho Cardiovascular-Respiratório

Bibliografia

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COOPER & HAUSMAN. A célula: uma abordagem molecular,

Artmed, 2007.

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LEHNINGER, NELSON, COX. Lehninger. Princípios de Bioquímica.

Sarvier, 2002.

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