ac_aparelho cardiovascular-respiratório
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SISTEMAS CARDIOVASCULAR & LINFÁTICO
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA DO CORAÇÃO
• O coração é composto por quatro câmaras
• Pelas câmaras esquerdas circula sangue rico em oxigênio,
proveniente dos pulmões e dirigido às demais partes do corpo
• Pelas câmaras direitas circula sangue pobre em oxigênio, vindo
de todo o corpo e direcionado ao pulmão
• As câmaras de recepção do sangue, mais complacentes, são
chamadas de átrios' ou aurículas, enquanto que as câmaras de
ejeção, mais musculosas, são chamadas de ventrículos
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MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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Atrio esq
Ventrículo esq
Pulmão esq
Aorta
Ventrículo dir
Atrio dir
Pulmão dir
V. Cava ant
V. Cava post
MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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Atrio esq
Ventrículo esq
Pulmão esq
Aorta
Ventrículo esq
Atrio esq
Pulmão dir
V. Cava ant
V. Cava post V. Tricúspide
V. Bicúspide
V. Semilunar
Pulmonar
V. Semilunar
Aórtica
MINI-REVISÃO DE ANATOMIA
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• Sangue venoso → veias cavas superior e inferior → átrio direito →
válvula tricúspide → ventrículo direito → válvula semi-lunar
pulmonar → artérias pulmonares → pulmões → veias pulmonares
→ átrio esquerdo → válvula bicúspide → ventrículo esquerdo →
válvula semi-lunar aórtica → aorta → sangue arterial
• Oxigenação é regulada por concentração de CO2, temperatura, pH
sanguíneo, etc
SC SANGUINEO DE MAMÍFEROS
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Pressão +++
Pressão - - -
Pressão -
Pressão +
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• Eletrocardiograma: registro da variação dos potenciais elétricos
• Esfigmomanômetro (“aparelho de pressão”): medição indireta da
pressão arterial sistólica e diastólica
• Pulsímetro, Estetoscópio, Pulso, etc
MENSURAÇÃO DO SC
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CICLO CARDÍACO
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INTRODUÇÃO
• Ciclo cardíaco - seqüência de eventos a cada batimento cardíaco
• O coração se contrai e relaxa ciclicamente
• Ao contrair, ejeta o sangue em direção das artérias (fase sístole)
• Ao relaxar, recebe o sangue proveniente das veias (diástole).
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INTRODUÇÃO
• Termo relacionado com os eventos de fluxo e pressão do sangue
que ocorrem do início ao fim de um batimento cardíaco
• Ciclo com dois períodos: o de relaxamento (diástole) quando o
coração recebe o sangue proveniente das veias, e o de
contração (sístole), quando ejeta o sangue para as artérias
• O ciclo cardíaco é iniciado pela geração espontânea de potencial
de ação no nodo sinoatrial (NSA), pelas células marcapasso
• O impulso elétrico se difunde pelo miocárdio atrial e passa para
os ventrículos através do feixe atrioventricular
• O feixe AV apresenta velocidade de condução mais baixa,
gerando um atraso na transmissão que garante a contração
anterior dos átrios 20
INTRODUÇÃO
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SÍSTOLE & DIÁSTOLE
• Grosseiramente, a sístole é o período em que o miocárdio se
contrai. Nesta fase, conforme citado acima, o sangue é ejetado
dos ventrículos para as artérias
• Já a diástole é o período em que o miocardio se relaxa. Nesta
fase o sangue entra nos átrios, proveniente das veias e, em
seguida, passa aos ventrículos.
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SISTOLE: SUB-FASES
1. Fase de Contracção Isovolumétrica.
• O ventriculo está cheio de sangue e começa a contrair-se
• A pressão ventricular é superior à auricular e as valvas
auriculo-ventriculares fecham-se
• No entanto a pressão ventricular é inferior à aórtica (no caso
do vetrículo esquerdo) e à pulmonar (ventrículo direito),
contraindo-se assim sem alteração de volume no seu interior
• Esta fase é caracterizada por um aumento brusco de pressão
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SISTOLE: SUB-FASES
2. Fase de expulsão rápida.
• A pressão no interior do ventrículo esquerdo é maior que a
aórtica (clássicamente valores acima dos 80 mmHg) abrindo-
se a válvula aórtica de modo a que o sangue saia do
ventrículo a grande velocidade e pressão.
• Primeiro ruido
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SISTOLE: SUB-FASES
3. Fase de expulsão lenta.
• A aorta é uma artéria muito elástica e tem uma grande
capacidade de distensão, esta propriedade permite que o
fluxo sanguineo pelo organismo seja continuo
• Á medida que o sangue entra na aorta esta distende-se para
acomodar o volume, aumento assim a pressão no seu
interior
• Deste modo a diferença de pressões entre ventrículo e aorta
são cada vez menores, saindo o sangue do ventrículo a cada
vez com menor velocidade
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SISTOLE: SUB-FASES
4. Proto-Diástole.
• É uma fase virtual que separa a sístole da diástole
• Em dado momento a pressão aórtica iguala a ventricular não
havendo deste modo qualquer movimento de sangue
• Imediatamente após, o ventrículo começa a distender-se
dando-se origem à diástole.
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DIASTOLE: SUB-FASES
1. Fase de Relaxamento Isovolumétrico.
• Quando a pressão ventricular é inferior à pressão aortica (no
caso do ventriculo esquerdo) mas superior à pressão
auricular, estando assim ambas valvas fechadas, não
havendo variação no volume de sangue dentro do ventriculo.
• Segundo ruido
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DIASTOLE: SUB-FASES
2. Fase de enchimento rápido.
• Quando a pressão ventricular por fim se reduz abaixo da
pressão atrial, que nesse momento é máxima, as valvas AV
se abrem deixando passar um grande fluxo rapidamente em
direção ao ventrículo
• 70% do enchimento ventricular ocorre nessa fase
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DIASTOLE: SUB-FASES
3. Fase de enchimento lento.
• Também chamado de diástase
• Com o enchimento do ventrículo e o fim da fase ativa do
relaxamento do músculo cardíaco, ocorre uma desaceleração
importante do fluxo
• A valvas AV tendem a se fechar passivamente. No momento
da desaceleração do fluxo rápido para o fluxo lento é que
ocorre o 3º ruído cardíaco
• O fluxo do átrio para o ventrículo é bastante reduzido,
chegando a quase parar.
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DIASTOLE: SUB-FASES
4. Sístole atrial.
• Ocorre a contração atrial.
• As valvas AV se abrem, momento em que ocorre o 4º ruído
cardíaco
• A sístole atrial pode representar até 20% do volume
diastólico final do ventrículo
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DÉBITO CARDÍACO
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DÉBITO (GASTO) CARDÍACO
• Volume de sangue bombeado pelo coração por minuto
• DC = FC (frequência cardíaca) X (volume sistólico)
• Ex: DC = 70 bpm X 70 mL = 4900 mL/min (adulto médio em
repouso)
• O DC pode atingir 30 litros/minuto durante exercícios extremos
• Qdo o DC se eleva em um indivíduo saudável normal (não
atleta), a maior parte do aumento se deve à elevação da
frequência cardíaca
• Fator de variação da FC = 3 (entre 60 e 180 bpm)
Fator de variação do VS = ~ 1,5 (entre 70 e 120 ml)
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MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO
• Diferentes métodos invasivos e não invasivos
• Método empírico não invasivo (prático mas grosseiro):
1. Pressão no coração aumenta quando o sangue é forçado
para dentro da aorta
2. Quanto maior a distensão da aorta, maior o pulso
3. Para indivíduos jovens e saudáveis, cada 2 ml de sangue
geram um aumento de 1 mmHG na pressão
4. Assim:
VS = 2 ml x Pressão de Pulso
DC = 2 ml x Pressão de Pulso x Freqüência Cardíaca.
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MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO
• Método de Fick (1900’s); envolve a medida de:
1. Consumo de O2 por minuto (VO2, espirômetro) e absorção de
CO2.
2. Conteúdo de O2 do sangue venoso da artéria pulmonar
3. Conteúdo de O2 do sangue arterial de artéria periférica
• Estes valores são aplicados em uma expressão matemática que
calcula o débito cardíaco
• O método é raramente pela clínica atualmente em função da
relativa dificuldade de coleta e análise das concentrações
gasosas
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MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO
• Métodos de Diluição
• Mede a rapidez com que o fluxo de sangue dilui uma substância
marcadora introduzida no sistema circulatório, usualmente
usando um cateter na artéria pulmonar.
• Métodos iniciais utilizavam um corante, sendo o débito cardíaco
inversamente proporcional à concentração do corante colhida na
amostra a jusante
• Uma técnica mais moderna consiste na introdução de água fria
ou a temperatura ambiente e então medir a mudança na
temperatura a jusante
• Esses métodos podem ser afetados pela respiração
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MEDINDO O DÉBITO CARDÍACO
• Método Doppler
1. Ecocardiografia da superfície de corte do arco aórtico (ou da
aorta descendente) combinada com a velocidade de fluxo,
permite o cálculo do débito cardíaco.
2. A velocidade do sangue através da aorta causa um “desvio
Doppler” na freqüência de retorno das ondas de ultra-som.
• Pletismografia por Impedância: técnica que mede as mudanças
na resistência elétrica durante o ciclo cardíaco
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MENSURAÇÃO DO SC
• Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco - número de vezes que o
coração bate por minuto (pulso, pulsi(o)metro, frequencimetro,
etc) – 60 a 100X por minuto.
• Estetoscópio – “silencios e ruidos cardiacos”
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MENSURAÇÃO DO SC
• Esfigmomanômetro (“aparelho de pressão”): medição indireta da
pressão arterial sistólica (130) e diastólica (85)
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SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível
< 130 < 85 Normal
130-139 85- 89 Normal limítrofe
140 -159 90 - 99 Hipertensão leve
160-179 100-109 Hipertensão moderada
> 179 > 109 Hipertensão grave
MENSURAÇÃO DO SC
• Esfigmomanômetro (“aparelho de pressão”): medição indireta da
pressão arterial sistólica (130) e diastólica (85)
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MENSURAÇÃO DO SC
• Eletrocardiograma:
registro da variação dos potenciais elétricos no coração
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REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
• Diversos sistemas de regulação Inter-relacionados
• Mecanismos Rápidos X Lentos
• Mecanismos nervosos, humorais, etc
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PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA HEMODINÂMICA
• Thomas Edison (1847-1931)
Fluoros copia (Imagem em tempo real pela conversão do
raio X > fluorescencia
• Antonio Moniz (1874-1955)
Angiografia cerebral (raio X + contraste)
Voluntários (?) na Sociedade de Neurologia de Paris
Premio Nobel (1949)
• Sven Seldinger (1921–1998)
Cateterismo para inserção de contraste nos vasos
Angiografia moderna (1950’s)
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PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA
• Hemodinâmica, Cardiologia Intervencionista
• Procedimentos médicos invasivos não-cirúrgicos para
diagnóstico e tratamento de cardiopatias (doença arterial
coronariana, doença cardíaca valvular, doença cardíaca congênita,
etc)
• Utiliza cateterismo – introdução de finos cateteres na dinâmica
circulatória, possibilitando:
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Avaliação da pressão sistólica-diastólica e eletrofisiologia
cardíaca normal e alterada
Diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas coronarianas,
valvulares ou congênitas, com ou sem uso de contraste
radiológico >>> Angiografias
Identificar e tratar aneurismas
Tratar ateroscleroses, tromboses e isquemias por desobstrução
mecânica do vaso (angioplastia)
Valvuloplastias
Introdução de aparatos (stent) que impeçam a reestenose
Revascularização percutânea coronariana
Cateterismo cardíaco usando baixa radiação
Pesquisa (Implantação Transcateter de Valvula Aórtica)
Etc.
PRINCÍPIOS & OBJETIVOS DA HEMODINÂMICA
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SALA DE HEMODINAMICA TÍPICA
Artérias coronárias Mesa de exames, tubo de raio x, conjunto gerador, tubo
intensificador de imagens, monitor de radioscopia, sistema
de conversão analógico-digital, processador de imagem,
cateteres, guias, bomba injetora, contrastes, oxigênio,
aspirador, equipamentos de suporte, etc, etc, etc
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EQUIPE DE HEMODINAMICA TÍPICA
• Médico especialista
Responsável direto
• Enfermeiro
Assistencia para realização do exame
Assistencia ao paciente (hemorragias e outras complicações)
• Tecnologo de Radiologia
Operação do equipamento, geração e armazenamento das imagens
• Outros
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Kern MJ. Right Heart Catheterization. CATHSAP II CD-ROM. Bethesda, American College of Cardiology, 2001.
CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”
Cateter de Swan Ganz
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Kern MJ. Right Heart Catheterization. CATHSAP II CD-ROM. Bethesda, American College of Cardiology, 2001.
CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”
Cateter de Swan Ganz
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CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”
Cateter de Swan Ganz
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• Onda “a”
– Sístole atrial
• Onda “c”
– Protrusão da VT no AD
• Descendente “x”
– Relaxamento do AD
– Reposicionamento da VT
• Onda “v”
– Contração do VD
• Descendente “y”
– Abertura da VT e esvaziamento do AD para o VD
CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”
Pressão do AD
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• Fisiologia Normal
– Inalação: Pressão intratorácica cai Pressão do AD cai
– Exalação: Pressão intratorácica aumenta Pressão do AD
aumenta
CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”
Efeito da respiração na pressão do AD
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• Sístole
– Contração Isovolumétrica
• Do fechamento da VT até abetura da VP
– Ejeção
• Da abertura ao fechamento da VP
• Diástole
– Relaxamento Isovolumétrica
• Do fechamento da VP até abertura da VT
– Preenchimento
• Da abertura ao fechamento da VT
• Fase rapida precoce
• Fase lenta
• Contração atrial (uma onda)
CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”
Pressão do VD
Pico da
pressão
sistólica
Fim da pressão
diastólica
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Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996.
CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “DIREITO”
Pressão da AP
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CATETERIZAÇÃO DO CORAÇÃO “ESQUERDO”
Cateter pig tail
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Variável Sigla Medida Valor normal
Pressão venosa central PVC Direta 1 a 9 mmhg
Índice sistólico IS IC x 1000/FC 30 a 50 ml/bat
Pressão arterial pulmonar média PAPM Direta 11 a 15 mmhg
Pressão capilar pulmonar PCP Direta 6 a 12 mmhg
Débito cardíaco DC Direta 4 a 8L/min/m2
Índice cardíaco IC Direta 2,8 a 4,2l/min/m2
Trabalho Sistolico ventricular TSVE IS x PAM x 0,0144 44 a 68g/m2/bat
Esquerdo indexado
Trabalho Sistolico ventricular TSVD IS x PAMP x 0,0144 7 a 12g/m2/bat
Esquerdo indexado
Índice de resistência vascular IRVS PAM - PVC x 80/IC 1.600 a 2.400 dyne.s.cm-5/m2
Sistêmica
Índice de resistência vascular IRVP PAMP – PCP x 80/IC 250 a 430 dyne.s.cm-5/m2
pulmonar
VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS
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AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE CARDÍACA
• Definição: Quantidade de sangue entregue para a circulação
sistémica por unidade de tempo
• Técnicas
- Método do Oxigênio (princípio de Fick)
- Métodos por diluição de Indicadores
Verde de indocianina
Termodiluição
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DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESVIOS
Metodo do verde de indocianina
Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996.
• Verde de Indocianina (1 cc) injetado no lado direito da circulação
(artéria pulmonar)
• Concentração medido a partir de artéria periférica
• Surgimento e lavagem do corante produz curva de passagem
inicial seguida de recirculação em adultos normais
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DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESVIOS
Metodo do verde de indocianina
Desvio esquerda >>> direita
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DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DESVIOS
Metodo do verde de indocianina
Desvio esquerda >>> direita
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ANGIOGRAFIA
Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 64
ANGIOGRAFIA
Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996.
• Estudo radiologico contrastado com realce dos vasos pela
subtração (digital) de estruturas sem interesse (ossos, ar, visceras)
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Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore:
Williams and Wilkins, 1996.
• Angiografia transpercutanea por punção direta (Seletiva) – pouco
usada
• Angiografia Transluminal percutanea (cateterismo) +++
Diagnóstico
Terapêutico (stents = prótese endovascular)
• Cineangiocoronariografia
• Colangiopancreatografia retrógrada via endoscópica (CPRE)
ANGIOGRAFIA
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CINEANGIOCORONARIOGRAFIA
Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 67
COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGRADA VIA
ENDOSCÓPICA (CPRE)
Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 68
ANGIOPLASTIA
Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 69
STENTING
Baim DS and Grossman W. Cardiac Catheterization, Angiography, and Intervention. 5th Edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1996. 70
MICROCIRCULAÇÃO
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• Fornecimento de sangue fresco para os menores vasos
sanguíneos, presentes na vasculatura incorporada aos tecidos
• Micro vs macrocirculação
• Os vasos no lado arterial da microcirculação são chamados de
arteríolas (bem inervados, rodeadas por células de músculo liso,
10-100 um de diâmetro
• Arteríolas carregam o sangue para os capilares, que não são
inervados, não têm o músculo liso e são de cerca de 5-8 um de
diâmetro.
• O sangue flui então para vénulas e daí para veias no lado venoso
da circulação
MICROCIRCULAÇÃO
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• A microcirculação também inclui capilares linfáticos
• Principais funções da microcirculação:
1. Regular fluxo sanguíneo e perfusão tecidual
2. Regular pressão sanguínea
3. Regular tecidos fluidos (inchaço ou edema)
4. Fornecer O2 e nutrientes
5. Remover produtos metabólicos, CO2 e outros resíduos
6. Regular a temperatura do corpo
7. Apoiar a inflamação
8. Outras
MICROCIRCULAÇÃO
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MICROCIRCULAÇÃO
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SISTEMA LINFÁTICO
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• SC secundário, aberto e sem uma bomba central
• A linfa se move pela ação de músculos esqueléticos e peristaltismo
• A linfa é transportada por vasos linfáticos
• Ducto linfático direito
• Ducto linfático toráxico
• Estes ductos desaguam no SC na altura das veias subclávias
direita e esquerda
SISTEMA LINFÁTICO
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• Plasma é filtrado para fora dos capilares e reabsorvido
• A maior parte do fluido retorna aos capilares
• O excesso de fluido é coletado pelo SL
• A linfa é processada em linfonodos e retorna ao SC
• Linfonodos: proteção do corpo
80
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• Timo, baço, linfonodos, placas de peyer, tonsilas, apêndice
vermiforme, medula óssea
• Suporte para linfócitos B e T circulantes e outras células do
Sistema Imune, como macrófagos
ÓRGÃOS LINFÓIDES
SL E TRANSPORTE DE ÁCIDOS GRAXOS
• Vasos linfáticos & trato gastrointestinal
• Gorduras são transportadas pelo SL e enviadas ao SC via o ducto
linfático toráxico
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SISTEMA RETICULOENDOTELIAL
• Parte do SL
• Ag transportados
para a linfa, filtrada
por linfonodos
regionais
• Retenção do
material estranho
& Fagocitose por
Macrófagos
• Linfedema
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MORFOFISIOLOGIA DO LINFONODO
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MORFOFISIOLOGIA DO LINFONODO
86
MORFOFISIOLOGIA DO LINFONODO
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DRENAGEM LINFÁTICA
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PATOLOGIAS DO S. LINFATICO
• Linfedemas, linfadenites, elefantiase, etc..
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PATOLOGIAS DO S. LINFATICO
• Linfedemas, linfadenites, elefantiase, etc..
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
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1. Ar + tubos + pulmões + diafragma = troca gasosa (mamíferos)
2. Difusão de O2 e CO2 = oxigenação, circulação, balanço ácido-
base = homeostase
3. Respiração fisiológica x celular
4. Função na Comunicação:
Fala, canto, música =
movimentação de ar pelo S.R.
6. Desenvolvimento:
Feto humano – S.R. dormente
7. Respiração líquida
INTRODUÇÃO
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RESPIRAÇÃO INCLUI:
1. Ventilação pulmonar
• O ar se move para dentro e para fora dos pulmões
• Reposição contínua de gases nos alvéolos (sacos de ar)
2. Respiração externa
• Troca de gases entre o sangue eo ar em alvéolos
• O2 (oxigênio) na difunde ar em sangue
• CO2 (dióxido de carbono) no sangue se difunde no ar
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3. Transporte de gases respiratórios
• Entre os pulmões e as células do organismo
• Realizada pelo sistema cardiovascular
• O sangue é transportar o fluido
4. Respiração interna
• Troca de gases nos capilares entre sangue e células do tecido
• O2 em difunde-se do sangue para os tecidos
• Resíduos de CO2 nos tecidos difunde para o sangue
RESPIRAÇÃO INCLUI:
95
SISTEMA RESPIRATÓRIO
96
1. Mamíferos – SR superior e inferior, traquéia e pulmões
2. Trato respiratório superior (zona condutora):
3. Narinas + nostrilas + cavidade nasal/nasofaringe (nariz)
4. Funções 1as: filtração, humidificação, ressonância da fala, etc
5. Orofaringe (atrás da cavidade oral) & Laringofaringe >>> Laringe
(caixa de voz) – cordas vocais + glote
ANATOMIA BÁSICA
97
6. Traquéia (fole)
7. Trato respiratório inferior (zona respiratória)
8. Cavidade torácica – traquéia, brônquios esq. e dir.
9. Subdivisão de brônquios – 1a, 2 a, 3 a → bronquíolos
ANATOMIA BÁSICA
99
10. Bronquíolos + alvéolos + ductos alveolares = troca gasosa
11. Alvéolos – sacos multi-lobulados = troca gasosa
12. Movimentação do ar oxigenado – nostrilas → cavidade nasal →
faringe → laringe → traquéia → cavidade torácica → brônquios
→ alvéolos
ANATOMIA BÁSICA
100
102
RESPIRAÇÃO CELULAR
• Oxigênio (O2) utilizado por
todas as células corporais
• O2 necessário para conversão
da glicose em ATP
• O dióxido de carbono (CO2) é
produto residual
• As células do corpo podem
morrer em falhas dos
sistemas respiratório e/ou
cardiovascular
ESTRUTURA E FUNÇÃO DO SR
103
104
ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS
Zona condutora
– Passagem respiratória que transita ar de/para o sítio de troca gasosa
– Filtra , humidifica e aqueçe o ar
Zona respiratória
– Sítio para troca gasosa
– Formada de
• Bronquíolos respiratórios
• Alvéolos
– Ductos alveolares
– Sacos alveolares
ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS
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1. Segmento do corpo entre
a cabeça e o abdômen
2. Formado pelo esterno,
vértebra torácicas e
costelas; pescoço inferior
e diafragma
3. Sítio para pulmões,
coração e vasos
sanguíneos
TORAX
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1. Cavidade torácica:
• espaço interior do tórax
• três partes: duas cavidades pleurais e o mediastino
• protegida pela caixa torácica
2. Cavidades pleurais separadas + pulmões + - partes laterais da
cavidade torácica
CAVIDADE TORÁCICA
107
3. Mediastino:
• espaço entre as regiões pleuropulmonares
• estende-se no sentido crânio-caudal (abertura torácica
superior ao diafragma)
• contém o coração, timo e outros tecidos linfáticos, parte do
SN, partes torácicas dos grandes vasos, traquéia,
esôfago, etc.
CAVIDADE TORÁCICA
108
PULMÕES
Formato cônico; superfícies anterior, lateral e posterior em contato
com as costelas
Apex = parte superior encaixada na porção subclávia
Base côncava inferior em contato com diafragma
P. direito trilobado (lobo superior, médio e inferior
P. esquerdo bilobado ( lobo superior e inferior
109
PULMÕES
apex
base
110
PULMÕES
Hilo = indentação na face mediastínica do pulmão por onde
entram e saem vasos sanguíneos e linfáticos, brônquios e nervos
111
PULMÕES & PLEURA
Pleura = saco de membrana serosa que recobre cada pulmão
Pleura parietal - camada externa
Pleura visceral – camada interna em contato com pulmão
Cavidade pleural – espaço intermembrana preenchido com líquido pleural
Pulmões podem deslizar mas a separação da pleura é difícil
Pulmões se apoiam na parede torácica e são forçados a se expandir e recolher com as alterações de volume na cavidade torácica durante a respiração
112
PULMÕES & PLEURA
113
PULMÕES & PLEURA
Pleura tbm divide o tórax em tres cavidades: 2 pleurais & 1 mediastínica
Patologias >> Pleurites
Efusão pleural
114
RELAÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS TORÁCICAS
115
ZONA CONDUTORA - NARIZ
• Abre as vias aéreas
• Filtra, umedece e aquece o ar
• Câmara de ressonância da fala
• Receptores olfativos
Nariz externo
116
– O ar passa através das narinas (nostrilas)
– Septo nasal divide a cavidade nasal (metade dir/esq)
– Conecta-se posteriormente com a faringe através de aberturas nasais no palato mole (coanas)
– Assoalho é formado pelo palato (céu da boca)
– Palato duro anterior e palato mole posterior
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
117
1. Gde espaço na face mediana, acima e atrás do nariz
2. Função – aquecimento, resfriamento e limpeza do ar inalado
3. Fronteiras – osso nasal acima, palato abaixo, maxilar e outros
ossos nos lados, nariz a frente e faringe atrás.
4. Sinos ou seios paranasais + óstios
5. Septo nasal + turbinatos ou conchas – direcionamento do fluxo
de ar para os epitélios olfativos
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
118
6. Órgão vomeronasal & feromônios (controvérsia)
7. Cílios e muco – remoção de poeira e patógenos
8. Elevada inervação e alto suprimento sanguíneo
9. Nervo Olfatório & trigeminal, nasociliar, nasopalatino, maxilar –
sensação de odores
10.Fibras do S.N.A. – inervação simpática (constrição vascular) e
parassimpática (secreção de muco)
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
119
UNIFACS Prof. Edson
08
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
120
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
121
Coberturas da cavidade nasal
• Vestíbulo (logo acima narinas)
– Forrado com células sebáceas da pele com gl. sudoríparas e pêlos
– Filtra particulas grandes (insetos, fios, etc)
• Cavidade nasal p.d.: 2 tipos de membrana mucosa
– Pequeno pedaço de mucosa olfativa na porção cranial (placa cibriforme ou crivosa)
– Mucosa respiratória: a maior parte da cavidade
• Epitélio ciliado pseudoestratificado; células caliciformes dispersas
• Células mucosas - secretam muco
• Células serosas - secretam líquido aquoso com enzimas digestivas, por exemplo, lisozima
• Um litro / dia, juntos
• Dejetos são geralmente engolidos
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
122
Coberturas da cavidade nasal – mucosa respiratória
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
123
Conchas nasais
• Aumenta a turbulência do ar
• 3 estruturas na forma de quilhas
• Recuperam a umidade do ar na exalação
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
124
Conchas nasais
ZONA CONDUTORA – CAVIDADE NASAL
125
Ossos: frontal, esfenoidal, etmoidal e maxilar
Se abrem na cavidade nasal
Extensões da cavidade nasal com funções semelhantes
Diminuem o peso do crânio
Sinusites
ZONA CONDUTORA – SINOS PARANASAIS
126
ZONA CONDUTORA – FARINGE (GARGANTA)
• 3 partes: naso, oro e laringofaringe
• Abriga tonsilas (respondem a antígenos inalados)
• Úvula fecha nasofaringe durante a deglutição de alimentos para não entrar no nariz
• Epiglote posterior à língua: mantém os alimentos fora da via aérea
• Orofaringe e laringofaringe servem como passagem comum para alimentos e ar
• Recoberta com epitélio escamoso estratificado para proteção
127
1. Parte do pescoço e garganta posterior à cavidade buco-nasal,
laringe e traquéia
2. Parte do sistema digestório e respiratório
3. Adaptações especiais para prevenir engasgos e aspiração durante
deglutição
4. Vocalização
FARINGE
128
5. Três partes: nasofaringe (imediatamente atrás da cavidade
nasal), orofaringe (atrás da cavidade oral), hipofaringe ou
laringofaringe (resto)
6. Orofaringe + laringofaringe – passagem para alimento e ar até a
laringe (bifurcação)
7. Laringofaringe & esôfago – associação posterior
8. Laringofaringe & laringe – associação anterior
FARINGE
129
ZONA CONDUTORA – FARINGE (GARGANTA)
130
ZONA CONDUTORA – FARINGE (GARGANTA)
131
1. Bifurcação onde a faringe divide-se para a traquéia e esôfago
2. Caixa de voz – proteção da traquèia, podução e modelação
de sons (somada à língua, lábios, cavidade oral, etc.)
3. Sítio das cordas vocais – diferentes sons e linguagens
4. Deglutição e laringe – fechamento da epiglote e glote impede
a entrada de material na traquéia e pulmões
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
132
5. Inervação pelos nervos vago e laringeal
6. Mm. – cricotiróide, cricoaritenóide, tiroaritenóide, aritenóide
7. Cartilagens da laringe: tiróide, cricóide, aritenóide,
corniculata e cuneiforme
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
133
• Estende-se entre as 4ª e 6ª vértebras cervicais
• Se liga ao osso hióide (parte superior) e traquéia (inferior)
• Três funções:
1. Produz vocalizações (discurso)
2. Fornece uma via aérea aberta (respiração)
3. Mecanismo de condução para alimentos (esofago) e ar
(traquéia)
• Fechado durante a deglutição
• Aberto durante a respiração
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
134
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Estrutura da laringe
• 9 cartilagens ligadas por membranas e ligamentos
• C. tireóide com proeminência laríngea (pomo de Adão)
• C. cricóide inferior à c. tireóide: o único anel completo
• Três pares de pequenas cartilagens atrás das cc. tireóide e cricóide
Aritenóide (ancoram as cordas vocais), corniculata e cuneiforme
• 9ª cartilagem: epiglote
135
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Estrutura da laringe
136
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Estrutura da laringe
137
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Epiglote
Cartilagem elástica coberta por mucosa
Possui uma haste ligada a cartilagem tireóide
Se liga a parte posterior da língua
Durante a deglutição, a laringe se movimenta e a epiglote se
posiciona inferiormente para cobrir e selar entrada da traquéia
Assim ,mantém os alimentos fora do trato respiratório inferior
138
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Epiglote
139
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Reflexo da tosse: mantém tudo (menos ar) fora das vias aéreas
Emparelhados dos ligamentos vocais: fibras elásticas (cordas
vocais verdadeiras)
140
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Par de mucosa das pregas vocais sobre os ligamentos (cordas
vocais completas) : brancas pq avasculares
Glote é o espaço entre as cordas vocais
Músculos da laringe controlam o comprimento e tamanho da
abertura movendo as cc. aritenóides
O som é produzida pela vibração das cordas vocais como o ar é
exalado
141
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
142
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Inervação da laringe
Nervos laríngeos se ramificam a partir do nervo vago à direita e
esquerda
Ramo esquerdo sob arco aórtico
Ramo direito sob artéria subclávia direita
Danos a um ramo >>> rouquidão; danos em ambos >>> sussurro
Alto risco de lesão em traumas e cirurgias
143
ZONA CONDUTORA – LARINGE (CAIXA DE VOZ)
Inervação da laringe
144
ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA
Desce da laringe no
pescoço ao mediastino
Se divide em dois
brônquios primários no
tórax
16-20 anéis de
cartilagem hialina em
forma de “C” unidos
por tecido conjuntivo
fibroelástico.
Flexível para dobra,
mas permanece aberto
apesar das mudanças
de pressão durante a
respiração
145
ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA
A parte aberta posterior dos anéis de cartilagem acompanham o
esôfago
M. traqueal pode diminuir o diâmetro da traqueia
Os alimentos podem ser expulsos à força
Parede da traquéia tem camadas comuns a muitos órgãos tubulares
Filtra, aquece e umedece o ar que entra
Membrana mucosa (epitélio pseudoestratificado ciliado)
Submucosa (com glândulas seromucosas)
Cartilagens
147
1. Fole - ~ 12mm diâmetro e 10-12 cm de comprimento
2. Vai da laringe até a carina, onde se ramifica em brônquios
3. Muco traqueal
4. 15 – 20 anéis cartilaginosos incompletos (em forma de “C”) +
mm. traqueais – sustentação, proteção e alteração do lúmem
traqueal
ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA
148
5. Traquéia é anterior ao esôfago
6. Epiglote – estrutura que fecha a entrada traqueal durante
deglutição
7. Intubação endotraqueal – procedimento médico de suporte á
ventilação
8. Traqueotomia – procedimento cirúrgico de acesso ao lúmem
traqueal
ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA
149
ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA
150
ZONA CONDUTORA – TRAQUÉIA
151
• Cume na última cartilagem traqueal
• Ponto de bifurcação da traquéia (T7)
• Mucosa altamente sensível a substâncias irritantes: reflexo da tosse
ZONA CONDUTORA – CARINA
152
1. Tubos condutores de ar para os pulmões (NÃO ocorre troca)
2. Brônquio esquerdo e direito (mais curto, largo e vertical) >>
Brônquios 2o e 3o >> bronquíolos >> alvéolos
3. Alvéolos e ductos alveolares – epitélio escamoso simples – difusão
de gases
4. Brônquio direito vertical em relação a traquéia induz: ineficiência
da intubação endotraqueal, Pneumonia aspirativa, etc
ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL
153
Bifurcação da árvore bronquial
Brônquio principal ou 1o direito (mais susceptivel à aspiração e infecção
Brônquio principal ou 1o esquerdo
Ambos entram pelo hilo dos pulmões
Brônquios 2os : lobares ( 1/lobo; 3 à direita & 2 à esquerda)
Brônquios segmentares contínuos (~ 20 divisões acompanhadas de alterações teciduais gradativas)
ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL
154
Bifurcação da árvore bronquial
ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL
155
Bifurcação da árvore bronquial
Bronquíolos = tubos menores que 1 mm de diâmetro
Bronquíolos terminais = tubos com 0,5 mm de diâmetro
Placas de cartilagem (e não anéis) gradativamente desaparecem
Tecido colunar pseudoestratificado >> colunar simples >> cubóide simples, sem muco ou cílios.
Importante musculatura lisa associada:
Relaxamento & broncodilatação (SN Simpático)
Constrição & broncoespasmo (SN Parassimpático)
ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL
156
Bifurcação da árvore bronquial
ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL
157
Árvore bronquial & artérias pulmonares
associadas
ZONA CONDUTORA – ÁRVORE BRONQUIAL
158
Ponto final da árvore respiratória
Alvéolos - estruturas em câmaras microscópicas que contêm ar para troca (~3 milhões)
Bronquíolos respiratórios terminam em dutos alveolares
Ductos terminam em sacos alveolares
ZONA RESPIRATÓRIA
159
ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR
160
1. Sítio para trocas gasosas
2. Cavidades esféricas nas terminações dos bronquíolos
3. Situados na zona respiratória doa pulmôes
4. Pulmão adulto médio - ~ 300 milhões de alvéolos (70 – 90
metros2) embalados por uma rede de capilares
ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR
161
5. Alvéolo – camada epitelial + matriz extracelular + capilares
6. Três tipos celulares principais: pneumócitos tipo I
(estruturação), II (surfactante), III (proteção)
7. Colapso de alvéolos
8. Troca gasosa por difusão (não ocorre gasto energético)
ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR
162
9. O2 concentrado nos alvéolos difunde para o sangue venoso (baixa
concentração de O2)
10.CO2 concentrado no sangue venoso difunde para os alvéolos (baixa
concentração de CO2)
11.O2 x hemoglobina x CO
12.Defesa contra patógenos – tonsilas nasofaringeais, cílios, muco,
tosse reflexa
ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR
163
UNIFACS Prof. Edson Sem.1-2007 15
ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR
164
ZONA RESPIRATÓRIA – ALVÉOLO PULMONAR
165
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
166
1. Muscular
2. Controle do S. N. A.
3. Centro regulador da respiração (CRR) - neurônios cerebrais
que cooredenam os movimentos respiratórios
4. Shaken baby syndrome
VENTILAÇÃO PULMONAR
167
1. diafragma (contração) → tórax (expansão) + abdômem
(deslocamento) → pressão intratorácica → ar pela z. condutora
até z. respiratória
2. Suporte – m. intercostais ext.
3. Em repouso – ~ 2’’ cada inalação → 10 a 18 resp/min
4. Inalação vigorosa (+ 35 resp/min) – suporte de mm. acessórios
(esternocleidomastóideo e outros mm. do pescoço)
INALAÇÃO
168
1. Geralmente passivo – elasticidade pulmonar e fluxo contrário do
ar → equilíbrio entre pressão atm e torácica.
2. Exalação ativa/forçada – mm. abdominais e intercostais int.
EXALAÇÃO
169
VENTILAÇÃO
• Respiração = “ventilação pulmonar”
• Duas fases:
– Inspiração (inalação) – ar para dentro
– Expiração (exalação) – ar para fora
• Forças mecânicas forçam o movimento de ar
– Gases sempre fluem de condições de alta para bx. pressão
– Para o ar entrar no tórax, a preesão de ar no tórax tem de ser menor do que a pressão atmosférica
• Aumentar o volume do tórax diminui a pressão sobre o ar (mais espaço
• O diafragma e os mm. intercostais fazem isso
170
MÚSCULOS DA INSPIRAÇÃO
• Contração da cúpula diafragmática e dos mm. intercostais aumenta a altura e largura do tórax, respectivamente
• Inspiração forçada pode envolver mm. escaleno, esternocleidomastoideo, peitoral menor, etc.
171
• Predominantemente passiva
e silenciosa
– Relaxamento dos mm.
inspiratórios
– Cx torácica cai em função
da gravidade
– Fibras elástica pulmonares
se recolhem
– Volumes do tórax e do
pulmão caem
simultaneamente,
aumentando a pressão
– O ar é forçado para fora
EXPIRAÇÃO
172
173
174
TROCAS E TRANSPORTE DE GASES
175
1. Principal função do S.R.
2. Adulto normal em repouso:
~ 250 ml de O2/min
~ 200 ml de CO2/min
500 - 700 ml de ar (volume tidal)
3. Equilíbrio ácido-base → homeostase
4. Ventilação imprópria → Acidose ou alcalose respiratória
TROCA GASOSA
176
TROCA GASOSA
177
1. Circulação pulmonar – baixa pressão (caminho curto)
2. Átrio direito → ventrículo direito → artérias pulmonares →
capilares sanguíneos pulmonares + vias aéreas = troca gasosa →
veias pulmonares → átrio esquerdo → ventrículo esq. → corpo
3. Circulação sistêmica – alta pressão (caminho longo)
CIRCULAÇÃO X RESPIRAÇÃO
178
UNIFACS Prof. Edson
CIRCULAÇÃO X
RESPIRAÇÃO
179
TROCA GASOSA
A maior parte do volume pulmonar corresponde à alvéolos cheios de ar
Gde área para troca gasosa
Parede alveolar
Epitélio escamoso monocamada envolvido por lâmina basal
0.5 µm (15 X mais fino que uma folha de papel
Parece externa coberta por uma rede de capilares
Membrana respiratória: fusão das lâminas basais das paredes do alvéolo e dos capilares
180
TROCA GASOSA
Bronquíolo respiratório
Ducto alveolar
Alvéolo
Saco alveolar
181
TROCA GASOSA
A troca gasosa ocorre na membrana respiratória ("barreira ar-sangue")
Difunde o O2 do ar no alvéolo para o sangue no capilar
Difunde o CO2 do sangue no capilar par o ar no alvéolo
182
SURFACTANTE
Células epiteliais cuboidais estão espalhadas nas paredes alveolares
Substância semelhante a um detergente que é segregada nas superfícies alveolares
Fluido de revestimento que diminui a tensão local e evita a colabação
Bebês prematuros – problema respiratório em função da falta de surfactante
183
DETALHAMENTO MICROSCÓPICO DOS ALVÉOLOS
Cobertos por fibras elasticas finas e interconectados por poros
Macrófagos alveolares
184
TROCA GASOSA
• Ocorre entre o sangue e o ar alveolar através da membrana
respiratória
• Depende de:
– Pressão parcial dos gases
– Difusão de moléculas entre o gas e o líquido
Composição do ar:
N2: ~ 78 %
O2: ~ 20 %
H2Ovapor: ~ 0.5%
CO2: ~ 0.05%
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185
CAPTAÇÃO E ENTREGA DOS GASES
• Plasma sanguineo não é capaz de transportar quantidades
fisiológicas de O2 ou CO2
• Eritrócitos/hemáceas (células vermelhas do sangue) transportam
O2 para, e CO2 de tecidos periféricos
186
TRANSPORTE DE O2
• O2 liga reversivelmente íons Fe nas Hb
• Cada hemácea tem ~ 280 milhões de mol de Hb, cada qual ligando 4 moléculas de O2 na saturação
187
TRANSPORTE DE CO2
Gerado como produto do metabolismo aeróbico (respiração celular)
No sangue, CO2 pode ser:
convertido em ácido carbônico (H2CO3)
ligado a parte protéica da Hb >> carbaminoHb
dissolvido no plasma (íons bicarbonato)
70% é transportado como ácido carbônico (que se dissocia em H+ e bicarbonato (HCO3-)
23% é ligado a grupos amina na Hb
7% é transportado como CO2 dissolvido no plasma
188
TRANSPORTE DE CO2
189
RESUMO: TRANSPORTE DE GASES
Figure 23–24 190
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
191
CONTROLE NEURAL DA VENTILAÇÃO
Formação reticular na medula
– Responsável pela taxa básica e ritmo respiratório
– Pode ser modificada por centros superiores
• Sistema límbico e hipotálamo (ex.,aceleraração sob emoção
• Córtex cerebral – controle consciente
192
CONTROLE NEURAL DA VENTILAÇÃO
Quimiorreceptores
– Central (medula)
– Periferal:
• Corpos aórticos no arco aórtico levam info para a medula
• Corpos carótidos (monitora tensão de O2 e CO2 no sangue, ajudando a modular a taxa respiratória e profundidade da ventilação
• Sinus carótidos ajudam a regular pressão sanguínea e podem afetar a taxa respiratória (massagem nesta área pode diminuir a frequencia cardíaca.
193
CONTROLE NEURAL DA
VENTILAÇÃO
194
VOLUMES E CAPACIDADES RESPIRATÓRIAS
Figure 23–17 195
VOLUMES PULMONARES
• Volume pulmonar total é dividido em diferentes volumes e
capacidades úteis na diagnose
• Testes da Fisiologia Pulmonar (medição das taxas e volumes dos
movimentos de ar)
196
QUATRO VOLUMES PULMONARES
1. Volume normal descansado:
- num ciclo respiratório normal
2. Volume Expiratório Reserva (ERV):
- depois de uma expiração normal
3. Volume Residual:
- após a expiração máxima
- volume mínimo (em colapso pulmonar)
4. Volume Inspiratório Reserva (VRI):
- após uma inspiração normal
197
1. Capacidade Inspiratória:
volume normal descansado + IRV
2. Capacidade Residual Funcional (FRC):
ERV + volume residual volume
3. Capacidade vital:
ERV + volume normal descansado + IRV
4. Capacidade pulmonar total:
Capacidade vital + volume residual
QUATRO CAPACIDADES PULMONARES
‘CALCULADAS’
198
Controle da Respiração
• O balanço da difusão de gases nos capilares alveolares e
periféricos depende de alterações:
– no fluxo sanguíneo, na entrega de O2, taxa respiratória, e
profundidade da respiração
Entrega de O2 nos tecidos e captação alveolar é regulada por:
1. Aumento dos níveis de PCO2:
• Relaxamento de m. liso de arteríolas e capilares
• Aumento do fluxo sanguíneo
• Níveis de PCO2 controlam broncodilatação ou constrição
2. Coordenação da perfusão e ventilação pulmonar
199
CENTROS RESPIRATÓRIOS NO SNC
• Quando a demanda por O2 aumenta, o débito cardíaco e a
frequencia respiratória aumentam sob controle neural
• Existem dois componentes, voluntários e involuntários
• Centros involuntários regulam os mm. Respiratórios em resposta à
informação sensorial
• Centros voluntários no córtex cerebral afetam centros respiratórios
cerebrais (possuem neurônios motores que controlam os
músculos respiratórios)
• Os centros respiratórios:
3 pares de núcleos
200
CENTROS RESPIRATÓRIOS PARA RITMICIDADE NA
MEDULA OBLONGA
• Define o ritmo da respiração
• Podem ser divididos em grupos:
• Grupo respiratório dorsal (DRG) -
- Centro inspiratório
- Função na respiração normal e forçada
• Grupo respiratório ventral (VRG)
- Centro de inspiração e expiração
- Função na respiração forçada
201
RESPIRAÇÃO
NORMAL
202
RESPIRAÇÃO
FORÇADA
203
• Centros apneustico: núcleos que ajustam a atividade dos centros respiratórios de ritmicidade, regulando a frequência respiratória e a profundidade da respiração
- Proporciona a estimulação contínua do centro DRG
• Centros Pneumotaxicos, inibem os centros apneusticos, promovendo a exalação passiva ou ativa
CENTROS RESPIRATÓRIOS APNEUSTICO E
PNEUMOTAXICO DA PONTE
204
SIDS (Sudden Infant Death Syndrome)
• Ruptura do padrão normal de reflexo respiratório
• Pode resultar de problemas de conexão entre complexo
marcapasso e centros respiratórios
205
5 MODIFICADORES SENSORIAIS DA ATIVIDADE DOS
CENTROS RESPIRATÓRIOS
1. Quimiorreceptores sensíveis a PCO2, PO
2, ou pH do sangue ou
fluido cerebroespinal
2. Barorreceptores no sinos aórtico e carótido sensíveis a pressão
3. Receptores de distensão respondem a alterações no volume
pulmonar
4. Estímulos físicos ou químicos irritantes na cavidade nasal, laringe
e arvore bronquica
5. Outros modificadores: dor, temperatura corporal, sensações
viscerais anormais, etc.
206
RESPOSTAS DOS QUIMIORRECEPTORES PARA PCO2
Figure 23–27 207
REFLEXO BARORRECEPTOR
• Quando a pressão arterial cai >>> aumenta a respiração
• Quando a pressão arterial aumenta >>> respiração diminui
REFLEXOS DE PROTEÇÃO
• Espirros, tosse e laringoespasmo desencadeados por receptores no epitélio das vias respiratórias, quando os pulmões são expostos a:
vapores tóxicos
irritantes químicos
estimulação mecânica
208
APNEA
• Período de suspensão da respiração
• Fecha as vias aéreas, prevenindo entrada de substâncias
estranhas
• Normalmente seguida e exalação explosiva (limpeza das vias
aéreas):
– Espirro, tosse, espasmo laringeal
209
O CORTEX CEREBRAL E OS CENTROS
RESPIRATÓRIOS
Fortes emoções podem estimular centros respiratórios no
hipotálamo
Temporariamente fecha vias aéreas para impedir a entrada de
substâncias estranhas
Antecipação de exercício extenuante pode aumentar a taxa
respiratória e do débito cardíaco por estimulação simpática
210
ALTERAÇÕES NO SR NO NASCIMENTO
1. Antes do nascimento, vasos pulmonares estão
coladados e os pulmões não contêm ar
2. Durante o parto, a conexão placentária é perdida, PO2
cai e PCO2 sobe
3. Ao nascer, o bebe deve superar força de tensão
superficial para inflar árvore broncoalveolar
4. Grande queda na pressão na primeira respiração (o
sangue entra na circulação pulmonar e há um
redirecionando padrões de circulação fetal no sangue)
5. Respirações subsequentes inflam completamente os
alvéolos
211
PERFORMANCE RESPIRATÓRIA E IDADE
Figure 23–28 212
EFEITOS DA IDADE NO SR
1. Deterioração dos tecidos elásticos reduzem a complacência pulmonar e sua capacidade vital
2. Alterações artríticas restringem os movimentos do tórax, limitando os volumes respiratórios
3. Enfisema:
afeta indivíduos com mais de 50 anos de idade
exposição a irritantes respiratórios (por exemplo, cigarro)
213
Figure 23–29
SR E OUTROS
SISTEMAS
214
Bibliografia
ALBERTS et al. Molecular Biology of the Cell. Garland, 2002.
COOPER & HAUSMAN. A célula: uma abordagem molecular,
Artmed, 2007.
DURÁN. Biofísica, fundamentos e aplicações. Prentice Hall, 2003.
GUYTON. Fisiologia humana. EGK, 2004.
KOEPPEN & STANTON, Berne e Levy, Fisiologia. Elsevier, 2009.
LEHNINGER, NELSON, COX. Lehninger. Princípios de Bioquímica.
Sarvier, 2002.
215