aÇÃo de indenizaÇÃo para reparaÇÃo de danos materiais
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7/31/2019 AO DE INDENIZAO PARA REPARAO DE DANOS MATERIAIS
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OAB/MG n. 90.199, com escritrio na Rua Cel.
Antnio Alves Pereira, 400, sala 707, Ed. Executivo,
Centro, Uberlndia-MG, CEP 38.400-104, onde
geralmente recebe as intimaes e notcias do PoderJudicirio, vem, perante Vossa Excelncia, com fulcro
no art. 275, II, "d", do CPC, propor a presente
AO DE INDENIZAO PARA REPARAO DE DANO
MATERIAL CAUSADO EM ACIDENTE DE VECULO DE
VIA TERRESTRE, COM PEDIDO DE LIMINAR
Pelo RITO SUMRIO, em face de
(XXX) brasileiro, RG n. (xxx) MG-(xxx), CPF n. (xxx),
domiciliado nesta cidade de (XXX), residente na (xxx), pelos fatos efundamentos a seguir expostos:
A. DOS FATOS:
No dia (xxx), por volta de (xxx)h., na Av. (xxx), n. 740,
bairro (xxx), nesta cidade, defronte ao estabelecimento comercial
denominado "(xxx)", o Autor estacionou o seu veculo Audi A3 1.6, ano e
modelo (xxx), cor preta, placas (xxx), no lado direito da pista de rolamento.
No mesmo local, do lado esquerdo da pista de rolamento,
estava estacionado o veculo Ford/Belina, placas (xxx).
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O ru (XXX), a seu turno, dirigia seu veculo pela Av.
(xxx), sentido Frum/Center Shoping, e ao tentar ultrapasssar um caminho,
por negligncia (impercia) e imprudncia, acabou por colidir na traseira do
veculo Belina que estava estacionado na contra-mo de direo.
Com o choque, o veculo Belina foi lanado para o lado
direito da pista, vindo a colidir com o veculo do Autor, causando vrios
danos no mesmo, principalmente na frente, lateral esquerda.
Acionada a Polcia Militar, uma vez que houve ferimentos
na passageira do veculo do ru, foi elaborado o Boletim de Ocorrncia n.
(xxx), tendo sido ouvido apenas o Ru, o qual descreveu o ocorrido, tendo
dito ao Policial Militar, que:
"...ao ultrapassar um caminho que estava a sua frente, deparou com o v-3
estacionado na contra mo de direo (lado esquerdo da via) juntamente com
vrios veculos. Com isto chocou-se contra a Belina cor cinza placa (XXX)
(V-3), esta por sua vez foi lanada do outro lado da via vindo a chocar-se
contra o V-02 que estava estacionado. O V-1 sofreu danos generalizados na
parte frontal, a passageira qualificada no campo 04 sofreu corte na cabea
sendo medicada e liberada na UAI Tibery, o V-2 sofreu danos generalizadosna lateral esquerda e frente, o V-3 sofreu danos em toda a lataria..."
Desse modo, basta uma simples leitura do Boletim de
Ocorrncia para concluir que a culpa pelos danos causados no veculo do
Autor so oriundos da conduta do Ru, o qual tentou ultrapassar um
caminho e, por imprudncia e impercia, acabou chocando-se com o veculo
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que estava estacionado do lado esquerdo da pista de rolamento, jogando-o
contra o automvel do Autor.
Aps o ocorrido, no pairando nenhuma dvida em relao
culpa do causador do acidente, o Autor procurou o Ru, atravs do telefone,
no sentido de amigavelmente solucionarem o conflito de interesses, contudo o
aquele se recusou a pagar-lhe os prejuzos advindos do dano causado no seu
veculo, alegando que a culpa pelo acidente seria de terceiro, ou seja, o
proprietrio do veculo Belina que estava estacionado na contra-mo de
direo.
Em face da recusa do Ru em pagar amigavelmente os danos
advindos do abalroamento, o Autor levou seu veculo a diversas oficinas
especializadas no sentido de haver uma apresentao de oramentos para
completa recuperao do mesmo, tendo as empresas (XXX), (XXX), e
(XXX) fornecido seus oramentos (docs. junto), com a descrio dos danos eos preos para a recuperao do veculo Audi A-3, de propriedade do Autor.
Assim, ante a recusa do Ru em ressarcir ao Autor os danos que
causou, no restou outra alternativa seno buscar a tutela jurisdicional para
ver seus direitos respeitados, consistentes na obrigao do Ru a indeniz-lo
pelos prejuzos sofridos.
B. A PRETENSO DO AUTOR TEM AMPARO LEGAL:
Reza o art. 186 do Cdigo Civil que
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"Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilcito."
Do mesmo modo, o art. 927 do Estatuto Civil, ao abordar a
obrigao de indenizar, informa que
"Aquele que, por ato ilcito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repar-lo".
In casu, o ato ilcito resultou da negligncia e imprudncia do
Ru que, ao tentar ultrapassar um caminho, por imprudncia e impercia,
acabou por chocar no veculo que estava estacionado na via no lado esquerdo,
laando-o contra o veculo do Autor que estava estacionado na mesma via,
lado direito. Assim, conforme dispe o art. 186 do Cdigo Civil, havendo
violao de direito ou prejuzo a outrem, o causador do dano fica obrigado a
repara-lo.
C. DO VALOR DOS REPAROS:
Conforme se v dos oramentos juntados aos autos, os gastos no reparo do
veculo do Autor variam entre R$ 5.800,00 (cinco mil e oitocentos reais
(XXX)) a 6.200,00 (seis mil e duzentos reais (XXX)).
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Desse modo, o Autor entregou seu veculo revendedora (xxx), a qual
providenciou os reparos necessrios no veculo, entregando-o em perfeitas
condies, conforme anexos fotogrficos em anexo.
Assim, o Ru deve ressarcir ao Autor, os valores pagos (xxx), a ttulo de
reparao do seu veculo.
D. DO PEDIDO LIMINAR:
O Ru se recusa veementemente em ressarcir o Autor, havendo o fundado
receio de que o mesmo, para no restituir o prejuzo sofrido por aquele, venha
a se desfazer de seus bens, tornando-se incuo o presente processo.
O fumus boni iuris est estampado nos autos, uma vez que, conforme se retira
do Boletim de Ocorrncia que instrui o processo, foi o Ru o causador do
acidente, no existindo qualquer excludente de sua ilicitude, tendo, portanto,
o dever de ressarcir vtima os prejuzos causados esta.
O periculum in mora tambm latente. Primeiramente no h como esquecer
que face ao acmulo de servios, bem como o nmero insuficiente de juzesno Estado, existe fundado receio na demora da prestao jurisdicional. Por
derradeiro, com a demora da tutela jurisdicional, para se esquivar de uma
possvel condenao, h fortes suspeitas de que o ru ir se desfazer de seus
bens, tornando, no futuro, uma deciso de procedncia do pedido incua.
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Assim sendo, justifica-se a concesso de liminar, determinando que o
DETRAN/MG indique restries ao veculo GM/Celta, chassi n. (xxx),
PLACA (xxx) propriedade do Ru (relatrio do DETRAN em anexo),
proibindo sua transferncia a terceiros, at deciso final do presente processoe, de outro lado, garanta ao Autor o ressarcimento dos danos sofridos.
E. DOS PEDIDOS, E SEUS FUNDAMENTOS:
Ante o exposto, Requer o Autor se digne V.Exa.:
1-) Seja concedida a liminar inaudita altera parte, determinando
que o DETRAN/MG indique restries ao veculo pertencente ao Ru,
consistente no automvel GM/Celta, chassi n. (xxx), PLACA (xxx),proibindo sua transferncia a terceiros, at deciso final do presente feito;
2-) Seja o Ru condenado a pagar ao Autor a quantia de R$
5.800,00 (cinco mil e oitocentos reais) menor oramento, acrescidos dos
juros legais e corrigidos monetariamente a partir do ajuizamento da presente
ao, para ressarcimento dos danos causados no seu veculo;
3-) Requer, ainda, a aplicao do art. 20 do CPC, com
pagamento pelo Ru das custas processuais e honorrios advocatcios.
F. DAS PROVAS:
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Alm da prova documental j produzida, o Autor pede o
depoimento pessoal do Ru e das testemunhas ao final arroladas, requerendo
sejam as mesmas devidamente intimadas atravs de Oficial de Justia.
G. DA CITAO:
Requer a citao do Ru (XXX), j qualificado, atravs de
Oficial de Justia, para tomar conhecimento dos termos desta inicial de
AO DE REPARAO DE DANO CAUSADO EM ACIDENTE DE
VECULO, devendo, ainda, comparecer em audincia de conciliao que for
designada por V. Exa., sendo advertido de que o no comparecimento
injustificado, sero reputados como verdadeiros os fatos alegados nesta
inicial, nos termos do art. 319, do CPC.
Fica tambm explicitado que, no alcanada a conciliao,
caber ao Ru, na referida audincia, oferecer a sua resposta, acompanhada,
se for o caso, de documentos e rol de testemunhas, realizando-se, quando
necessrio, a audincia de instruo e julgamento, tudo, enfim, em obedincia
s normas contidas nos arts. 275, II e 276 a 281 do CPC.
H. DO VALOR DA CAUSA:
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Atribui-se causa o valor de R$ 5.800,00,00 (cinco mil e
oitocentos reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.