academicas: geisa luciane. conceito o termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo...

23
Academicas: Geisa Luciane

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

112 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

Academicas:Geisa Luciane

Page 2: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

CONCEITOCONCEITO

O termo O termo folklorefolklore folkfolk (povo), (povo), lorelore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de Willian John Thoms em 22 de agosto de 1846 e adotado com poucas adaptações por 1846 e adotado com poucas adaptações por grande parte das línguas européias, grande parte das línguas européias, chegando ao Brasil com a grafia pouco chegando ao Brasil com a grafia pouco alterada: folclore. O termo identificava o alterada: folclore. O termo identificava o saber tradicional.saber tradicional.

Page 3: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

O folclore é passado de pais para filhos, O folclore é passado de pais para filhos, gerações após gerações:gerações após gerações:

ÀÀ predominância da oralidade: predominância da oralidade:

Corresponde a um estado de crença:Corresponde a um estado de crença:

Variado, multiforme e nem um de seus Variado, multiforme e nem um de seus elementos vem isolados.elementos vem isolados.

Page 4: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de
Page 5: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

LINGUAGEM E LITERATURALINGUAGEM E LITERATURA

Uso predominante da mímica e da Uso predominante da mímica e da metáfora.metáfora.

Na literatura folclórica podemos destacar a Na literatura folclórica podemos destacar a literatura escrita e a literatura oral. literatura escrita e a literatura oral.

Exemplos:Exemplos: adivinhas, apelidos, correio adivinhas, apelidos, correio elegante, fórmulas, literatura de cordel, elegante, fórmulas, literatura de cordel, parlendas, poesias, romances, trava – línguas.parlendas, poesias, romances, trava – línguas.

Page 6: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

AdivinhasAdivinhas

São uma forma lúdica de enigmas populares, na qual a São uma forma lúdica de enigmas populares, na qual a enunciação da idéia ou fato está envolta numa alegoria a fim enunciação da idéia ou fato está envolta numa alegoria a fim de dificultar a descoberta. As adivinhas podem se classificar-de dificultar a descoberta. As adivinhas podem se classificar-se em: se em: ComunsComuns, religiosas, maliciosas e , religiosas, maliciosas e versificadasversificadas

Por que o galo quando canta fecha os olhos? Por que o galo quando canta fecha os olhos?

O que é que o rei vê uma vez, o homem toda vez e Deus O que é que o rei vê uma vez, o homem toda vez e Deus nenhuma vez? nenhuma vez? O que é que o homem tem atrás e a mulher na frente?O que é que o homem tem atrás e a mulher na frente?

A mãe é verdeA mãe é verde A filha encarnada.A filha encarnada. A mãe é mansaA mãe é mansa A filha é danada.A filha é danada.

Page 7: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

ApelidosApelidosSão designações que se dão a pessoas, animais ou São designações que se dão a pessoas, animais ou

coisas, até mesmo lugares, por vezes definindo certa coisas, até mesmo lugares, por vezes definindo certa particularidade ou com objetivo de crítica.particularidade ou com objetivo de crítica.

ColetivosColetivos - são aqueles dados às torcidas de certos times de - são aqueles dados às torcidas de certos times de futebol, às cidades ou aos moradores de certa região.  futebol, às cidades ou aos moradores de certa região.  Ex.: Ex.: capixaba, gaúcho, barriga-verde; papa-gerimumcapixaba, gaúcho, barriga-verde; papa-gerimum, etc.  , etc. 

Os Os IndividuaisIndividuais podem ser - pela profissão – podem ser - pela profissão – João Pedreiro, João Pedreiro, Mane Sacristão, Chico Ferreiro,Mane Sacristão, Chico Ferreiro, etc.;  etc.;  por defeitos físicos – por defeitos físicos – Pedro Cego, João SaciPedro Cego, João Saci (porque tem uma (porque tem uma perna só);perna só);

outrosoutros - Barata Descascada - Barata Descascada (porque é muito branca), etc.  (porque é muito branca), etc.  As ruas dos bairros também recebem apelidos como:  As ruas dos bairros também recebem apelidos como:  Rua do Cemitério, Rua da Praia, Rua do Farol, Beco do Rua do Cemitério, Rua da Praia, Rua do Farol, Beco do Barbeiro,Barbeiro, etc. etc.

Page 8: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

Correio Elegante Correio Elegante

Fazem parte da literatura escrita o Fazem parte da literatura escrita o Correio Elegante, quadrinhas enviadas Correio Elegante, quadrinhas enviadas pelos namorados nas festas regionais, pelos namorados nas festas regionais, principalmente nas festa juninas. principalmente nas festa juninas.

Correio Elegante ou Sentimental Correio Elegante ou Sentimental Se jogares fora esta carta, me amas; Se jogares fora esta carta, me amas; Se rasgares, me a adoras; Se rasgares, me a adoras; Se guardares, por mim choras; Se guardares, por mim choras; Se queimares, queres casar comigo.Se queimares, queres casar comigo.

Page 9: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

Fórmulas de escolhaFórmulas de escolha

São fórmulas usadas pelas crianças para São fórmulas usadas pelas crianças para brincar de pique e outros brinquedos a fim de brincar de pique e outros brinquedos a fim de evitar contendas e descontentamentos, evitar contendas e descontentamentos, sorteando o pegador, que é posto menos sorteando o pegador, que é posto menos desejado num jogo infantil. desejado num jogo infantil.

Ex.:Ex.: Uma, duna, tena, catena, bico de Uma, duna, tena, catena, bico de pena, pena, esta sim, esta não.esta sim, esta não.

       Uni duni tê, salemê mingüê, o sorvete        Uni duni tê, salemê mingüê, o sorvete colorê, uni duni tê. colorê, uni duni tê.

Page 10: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

Literatura de CordelLiteratura de Cordel

O nome O nome Literatura de cordelLiteratura de cordel foi dado a estes foi dado a estes livretos porque eles são vendidos nas feiras e nas livretos porque eles são vendidos nas feiras e nas portas de lojas, encarreirados em cordéis e presos por portas de lojas, encarreirados em cordéis e presos por prendedores de roupas. prendedores de roupas.

Os poetas, autores dessa literatura, são gente Os poetas, autores dessa literatura, são gente tão simples como as pessoas que compram estes tão simples como as pessoas que compram estes livretos. Sua linguagem é a linguagem do povo, por livretos. Sua linguagem é a linguagem do povo, por isso despertam tanto interesse. Eles se referem a isso despertam tanto interesse. Eles se referem a Deus e ao Diabo, aos heróis do sertão, aos animais Deus e ao Diabo, aos heróis do sertão, aos animais consagrados pelo cultura popular como o boi, a cobra consagrados pelo cultura popular como o boi, a cobra e ouros. e ouros.

Page 11: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

ParlendasParlendasÉ uma arrumação de palavras sem É uma arrumação de palavras sem

acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. lhe algo.

No interior, aí pela noitinha, naquela hora No interior, aí pela noitinha, naquela hora conhecida como “boca da noite”, as mulheres costumam conhecida como “boca da noite”, as mulheres costumam brincar com seus filhos ensinando-lhes parlendas, brincar com seus filhos ensinando-lhes parlendas, brinquedos e trava-línguas. brinquedos e trava-línguas.

Uma das mais comuns é a elas ensinam aos filhos Uma das mais comuns é a elas ensinam aos filhos apontando-lhes os dedinhos da mão – apontando-lhes os dedinhos da mão – Minguinho, seu Minguinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho.vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho.

Page 12: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

Trava-línguasTrava-línguas

São problemas orais de difícil enunciação de São problemas orais de difícil enunciação de palavras, que surgem em certas parlendas.palavras, que surgem em certas parlendas.

Podem ser pequenos relatos ou formas Podem ser pequenos relatos ou formas versificadas, que apresentam no seu transcurso versificadas, que apresentam no seu transcurso palavras de difícil articulação.  palavras de difícil articulação. 

Pardal pardoPardal pardo Por que palras?Por que palras? Palro sempre e palrareiPalro sempre e palrarei Porque sou Pardal pardoPorque sou Pardal pardo Palrador del-rei.Palrador del-rei.

Page 13: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

As formas mais interessantes da As formas mais interessantes da literatura oral são os contos, os mitos e as literatura oral são os contos, os mitos e as lendas.lendas.

Eles exprimem a concepção do Eles exprimem a concepção do mundo compartilhada pelos membros de mundo compartilhada pelos membros de uma coletividade e servem para reforçar a uma coletividade e servem para reforçar a solidareidade social e a coesão moral do solidareidade social e a coesão moral do grupo.grupo.

Dizem que a imaginação do povo, com Dizem que a imaginação do povo, com suas maneiras peculiares de expressão, é suas maneiras peculiares de expressão, é que espalha na terra os encantos, as que espalha na terra os encantos, as ilusões e as virtudes.ilusões e as virtudes.

Page 14: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

Alguns exemplos de Alguns exemplos de Contos, mitos e lendasContos, mitos e lendas

Contos: do encantamento, Contos: do encantamento, de exemplo, animais, religiosos,de exemplo, animais, religiosos, etialógicos, acumulativos, adivinhações e etialógicos, acumulativos, adivinhações e “Causos”“Causos”

Mitos: do Saci, Lobisomem, Curupira, Boitatá, Mula Mitos: do Saci, Lobisomem, Curupira, Boitatá, Mula sem cabeça, corpo seco.sem cabeça, corpo seco.

Lendas: A gruta que chora, O Pontal da Cruz, Lendas: A gruta que chora, O Pontal da Cruz, Alma penada, Chico Rei, Pacto com o diabo.Alma penada, Chico Rei, Pacto com o diabo.

Page 15: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

CRENDICES E SUPERTIÇÕESCRENDICES E SUPERTIÇÕES

É o medo do desconhecido aliado à É o medo do desconhecido aliado à insegurança da vida que geram nos homens insegurança da vida que geram nos homens crenças supersticiosas.crenças supersticiosas.

Crenças nos fantasmas Crenças nos fantasmas

assombrações, assombrações,

as mágicas e a magia as mágicas e a magia

ligada a bruxaria.ligada a bruxaria.

Gato preto, sexta feira 13.Gato preto, sexta feira 13.

Page 16: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

MÚSICAMÚSICA

A música folclórica é A música folclórica é aquela espontânea das aquela espontânea das sociedades, letradas, sociedades, letradas, podendo ser: improvisada podendo ser: improvisada e aceita e aceita espontaneamente, como espontaneamente, como as modas ou modinhas de as modas ou modinhas de Batuque; improvisada, Batuque; improvisada, ensaiada e aceita; ou ensaiada e aceita; ou ainda tradicional, como os ainda tradicional, como os cantos das folias do cantos das folias do Divino.Divino.

Page 17: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

viola de cochoviola de cocho rabeca.rabeca.

berimbauberimbauCuícaCuíca

Page 18: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

CULINÁRIACULINÁRIA

A culinária folclórica brasileira resulta da A culinária folclórica brasileira resulta da aculturação indígena, européia, africana e aculturação indígena, européia, africana e dos diversos povos que imigraram para o dos diversos povos que imigraram para o Brasil. Brasil.

Este processo de aculturação é Este processo de aculturação é constante. Conforme os diferentes povos constante. Conforme os diferentes povos chegam ao Brasil, novos alimentos são chegam ao Brasil, novos alimentos são incluídos na dieta e se abrasileiram. incluídos na dieta e se abrasileiram.

Page 19: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

LÚDICOLÚDICOO lúdico no folclore é o momento da socialização, O lúdico no folclore é o momento da socialização,

do estreitamento dos laços sociais. A atividade lúdica é do estreitamento dos laços sociais. A atividade lúdica é espontânea, de caráter desinteressado, estando espontânea, de caráter desinteressado, estando presente nos jogos, briquendos e bricadeiras de todos presente nos jogos, briquendos e bricadeiras de todos as comunidades, sejam elas urbanas ou rurais. as comunidades, sejam elas urbanas ou rurais.

Embora freqüentemente reformulado, o universo Embora freqüentemente reformulado, o universo lúdico folclórico não perdeu espaço com os brinquedos lúdico folclórico não perdeu espaço com os brinquedos eletrônicos. As peladas, as queimadas, as pipas, as eletrônicos. As peladas, as queimadas, as pipas, as cirandas, as bochas, as malhas, os peões, as cirandas, as bochas, as malhas, os peões, as amarelinhas, os pega-pegas e tantos outros amarelinhas, os pega-pegas e tantos outros divertimentos, conhecidos por diversos nomes e divertimentos, conhecidos por diversos nomes e variações, continuam despertando o interesse de muita variações, continuam despertando o interesse de muita gente, sejam crianças ou adultos.gente, sejam crianças ou adultos.

Page 20: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

RELIGIÃORELIGIÃO

O folclore está presente na história e na O folclore está presente na história e na vivência de todas as expressões religiosas vivência de todas as expressões religiosas existentes no Brasil, sejam elas católica, protestante, existentes no Brasil, sejam elas católica, protestante, judaica, budista, candomblé, umbanda, etc.  judaica, budista, candomblé, umbanda, etc. 

Page 21: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

Um exemplo de folclore no Um exemplo de folclore no catolicismo brasileiro é a função catolicismo brasileiro é a função da cruz, considerada como o da cruz, considerada como o maior antídoto contra o diabo e maior antídoto contra o diabo e males derivados dele. Fixada em males derivados dele. Fixada em lugar onde houve algum desastre, lugar onde houve algum desastre, assassinato ou onde alguém foi assassinato ou onde alguém foi enterrado, a Cruz ou a Santa enterrado, a Cruz ou a Santa Cruz constitui motivo de Cruz constitui motivo de reverência. Aí fazem orações, reverência. Aí fazem orações, colocam pedras, cada uma colocam pedras, cada uma representando uma oração, ex-representando uma oração, ex-votos, promessas ou santos votos, promessas ou santos quebrados. Geralmente enfeita-quebrados. Geralmente enfeita-se o local com flores de plástico.se o local com flores de plástico.

Page 22: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

ARTE E ARTESANATOARTE E ARTESANATO

A arte folclórica é expressa através dos A arte folclórica é expressa através dos acessórios domésticos, nos utensílios caseiros, na acessórios domésticos, nos utensílios caseiros, na indumentária, nas máscaras, no papel recortado, nas indumentária, nas máscaras, no papel recortado, nas dobraduras, nos bordados, nas rendas, nos dobraduras, nos bordados, nas rendas, nos amarrados, nos desenhos, na pintura e na escultura. amarrados, nos desenhos, na pintura e na escultura. Suas funções são de decoração e de ornamentação. Suas funções são de decoração e de ornamentação.

O artesanato folclórico difere da arte folclórica, O artesanato folclórico difere da arte folclórica, pois sua função é utilitária. Considera-se artesanato pois sua função é utilitária. Considera-se artesanato folclórico todas as coisas que são necessárias, como folclórico todas as coisas que são necessárias, como a cestaria, a tecelagem, a cerâmica utilitária e as a cestaria, a tecelagem, a cerâmica utilitária e as próprias ferramentas de trabalho do artesão.próprias ferramentas de trabalho do artesão.

Page 23: Academicas: Geisa Luciane. CONCEITO O termo folklore folk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de

A DIFERENÇA ENTRE A DIFERENÇA ENTRE FOLCLÓRICO E O POPULARFOLCLÓRICO E O POPULAR

O folclore é popular, mas segundo grandes O folclore é popular, mas segundo grandes estudiosos do assunto – como Luís da Câmara estudiosos do assunto – como Luís da Câmara Cascudo –, nem tudo o que é popular é folclórico. Para Cascudo –, nem tudo o que é popular é folclórico. Para um costume ser considerado folclore é preciso ter um costume ser considerado folclore é preciso ter origem anônima, ou seja, não se saber ao certo quem origem anônima, ou seja, não se saber ao certo quem o criou. Deve ser aceito e praticado por um grande o criou. Deve ser aceito e praticado por um grande número de indivíduos. Também precisa resistir ao número de indivíduos. Também precisa resistir ao tempo e ser passado de geração em geração. tempo e ser passado de geração em geração.

A transmissão é de boca em boca. Ao pé do A transmissão é de boca em boca. Ao pé do fogo, na beira do fogão, nos encontros sociais, na fogo, na beira do fogão, nos encontros sociais, na missa, enfim, no dia-a-dia do nosso país.missa, enfim, no dia-a-dia do nosso país.