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Caderno de Pesquisa SØr. Bio., Santa Cruz do Sul, v. 16, n. 2, p. 65-115, jul./dez. 2004 Caderno de Pesquisa SØr. Bio., Santa Cruz do Sul, v. 16, n. 2, p. 65-115, jul./dez. 2004 HERMES, M. G.; KÖHLER, A. 66 CHAVE ILUSTRADA PARA AS ESPÉCIES DE VESPIDAE (INSECTA, HYMENOPTERA) OCORRENTES NO CINTURÃO VERDE DE SANTA CRUZ DO SUL, RS, BRASIL 1 Marcel G. Hermes 2 Andreas Köhler 2 Recebido: Aceito: RESUMO A família Vespidae compreende 4.600 espécies divididas em 6 subfamílias atuais, sendo que três ocorrem no Brasil: Masarinae, Eumeninae e Polistinae. Atualmente, os riscos de perda da diversidade biológica em razão da degrada- ção dos ambientes naturais tornam urgente a realização de levantamentos e identificação dos organismos. O Estado do Rio Grande do Sul é pouco conheci- do em relação à sua fauna de Vespidae, incluindo o Cinturão Verde do Município de Santa Cruz do Sul, área de estudo do presente trabalho. Coletas de vespas realizadas na referida área entre setembro de 2001 e abril de 2004 revelaram a ocorrência de 70 espécies da família Vespidae, perfazendo 11,9% da fauna bra- sileira. Destas espécies, vinte e seis são registradas pela primeira vez para o RS, e outras trinta e cinco consideradas raras no Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul, evidenciando o cuidado e a preservação que merecem ser designados a este ecossistema. Uma chave e comentários sobre as espécies encontradas são fornecidos. Palavras-chave: Levantamento, novas ocorrências, espécies raras. ABSTRACT The family Vespidae comprises 4.600 species divided into 6 extant subfamilies, of which three occur in Brazil: Masarinae, Eumeninae and Polistinae. Presently, the risk of losing biological diversity as a result from devastation of natural environments brings up the need of surveying and identifying organisms. The State of Rio Grande do Sul is poorly known regarding its Vespidae fauna, including the area of the Green Belt of Santa Cruz do Sul, the study site of the present work. Collections of wasps in the referred area between September 2001 and March 2004 have revealed the occurrence of 70 species of the family Vespidae, totaling 11,9% of the Brazilian fauna. Of these, twenty six are newly recorded for RS, and another thirty five considered rare in the Green Belt of Santa Cruz do Sul, emphasizing the care and the preservation that must be designated to this ecosystem. A key and comments on each species are provided. Key-Words: Survey, new records, rare species. INTRODUÇÃO A família Vespidae compreende aproximadamente 4.600 espécies, dividi- das em seis subfamílias monofiléticas atuais (CARPENTER, 1981) e uma ex- tinta (CARPENTER & RASNITSYN, 1990). Entretanto, a classificação dos Vespoidea (superfamília de Hymenoptera) gerou controvérsia durante um longo tempo, até a realização de uma análise cladística por Carpenter (1981), que resultou na atual classificação deste táxon. Das seis subfamílias atuais reconhe- cidas para a família Vespidae, três ocorrem nos Neotrópicos: Masarinae, Eumeninae e Polistinae. Contudo, espécies da subfamília Vespinae têm sido introduzidas acidentalmente em países como Chile e Argentina (CARPENTER & MARQUES, 2001). Alguns caracteres morfológicos permitem o fácil reconhecimento de in- divíduos da família Vespidae. As espécies ocorrentes no Cinturão Verde do município de Santa Cruz do Sul são identificadas pelas seguintes características: antenas com 12 segmentos nas fêmeas e 13 nos machos, antenas dos machos freqüentemente mais curvadas no ápice; margem interna do olho emarginada na parte mediana; pronoto alcançando a tégula; asas anteriores com a primeira célula discal alongada e dobradas longitudinalmente quando em repouso (exceto ________________ 1 Trabalho financiado pela Universidade de Santa Cruz do Sul, parte da monografia de conclu- são do curso de Ciências Biológicas/Ecologia do autor sênior. 2 Laboratório de Entomologia, Departamento de Biologia, Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, 2293. CEP 96815-900. Bairro Universitário. Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. [email protected]

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Caderno de Pesquisa Sér. Bio., Santa Cruz do Sul, v. 16, n. 2, p. 65-115, jul./dez. 2004Caderno de Pesquisa Sér. Bio., Santa Cruz do Sul, v. 16, n. 2, p. 65-115, jul./dez. 2004

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CHAVE ILUSTRADA PARA AS ESPÉCIES DE VESPIDAE(INSECTA, HYMENOPTERA) OCORRENTES NO CINTURÃO

VERDE DE SANTA CRUZ DO SUL, RS, BRASIL1

Marcel G. Hermes2

Andreas Köhler2

Recebido:Aceito:

RESUMO

A família Vespidae compreende 4.600 espécies divididas em 6 subfamíliasatuais, sendo que três ocorrem no Brasil: Masarinae, Eumeninae e Polistinae.Atualmente, os riscos de perda da diversidade biológica em razão da degrada-ção dos ambientes naturais tornam urgente a realização de levantamentos eidentificação dos organismos. O Estado do Rio Grande do Sul é pouco conheci-do em relação à sua fauna de Vespidae, incluindo o Cinturão Verde do Municípiode Santa Cruz do Sul, área de estudo do presente trabalho. Coletas de vespasrealizadas na referida área entre setembro de 2001 e abril de 2004 revelaram aocorrência de 70 espécies da família Vespidae, perfazendo 11,9% da fauna bra-sileira. Destas espécies, vinte e seis são registradas pela primeira vez para oRS, e outras trinta e cinco consideradas raras no Cinturão Verde de Santa Cruzdo Sul, evidenciando o cuidado e a preservação que merecem ser designados aeste ecossistema. Uma chave e comentários sobre as espécies encontradas sãofornecidos.

Palavras-chave: Levantamento, novas ocorrências, espécies raras.

ABSTRACT

The family Vespidae comprises 4.600 species divided into 6 extantsubfamilies, of which three occur in Brazil: Masarinae, Eumeninae and Polistinae.Presently, the risk of losing biological diversity as a result from devastation ofnatural environments brings up the need of surveying and identifying organisms.The State of Rio Grande do Sul is poorly known regarding its Vespidae fauna,including the area of the Green Belt of Santa Cruz do Sul, the study site of thepresent work. Collections of wasps in the referred area between September2001 and March 2004 have revealed the occurrence of 70 species of the familyVespidae, totaling 11,9% of the Brazilian fauna. Of these, twenty six are newlyrecorded for RS, and another thirty five considered rare in the Green Belt ofSanta Cruz do Sul, emphasizing the care and the preservation that must bedesignated to this ecosystem. A key and comments on each species are provided.

Key-Words: Survey, new records, rare species.

INTRODUÇÃO

A família Vespidae compreende aproximadamente 4.600 espécies, dividi-das em seis subfamílias monofiléticas atuais (CARPENTER, 1981) e uma ex-tinta (CARPENTER & RASNITSYN, 1990). Entretanto, a classificação dosVespoidea (superfamília de Hymenoptera) gerou controvérsia durante um longotempo, até a realização de uma análise cladística por Carpenter (1981), queresultou na atual classificação deste táxon. Das seis subfamílias atuais reconhe-cidas para a família Vespidae, três ocorrem nos Neotrópicos: Masarinae,Eumeninae e Polistinae. Contudo, espécies da subfamília Vespinae têm sidointroduzidas acidentalmente em países como Chile e Argentina (CARPENTER& MARQUES, 2001).

Alguns caracteres morfológicos permitem o fácil reconhecimento de in-divíduos da família Vespidae. As espécies ocorrentes no Cinturão Verde domunicípio de Santa Cruz do Sul são identificadas pelas seguintes características:antenas com 12 segmentos nas fêmeas e 13 nos machos, antenas dos machosfreqüentemente mais curvadas no ápice; margem interna do olho emarginadana parte mediana; pronoto alcançando a tégula; asas anteriores com a primeiracélula discal alongada e dobradas longitudinalmente quando em repouso (exceto

________________1 Trabalho financiado pela Universidade de Santa Cruz do Sul, parte da monografia de conclu-

são do curso de Ciências Biológicas/Ecologia do autor sênior.2 Laboratório de Entomologia, Departamento de Biologia, Universidade de Santa Cruz do Sul.

Av. Independência, 2293. CEP 96815-900. Bairro Universitário. Santa Cruz do Sul, RS,Brasil. [email protected]

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Masarinae); asa posterior com três células fechadas (BORROR & DELONG,1969; GOULET & HUBER, 1993; CARPENTER & MARQUES, 2001).

A subfamília Masarinae contém aproximadamente 300 espécies atual-mente reconhecidas (GESS, 1996; CARPENTER, 2001), as quais se destacampor serem as únicas entre os vespídeos a aprovisionarem os ninhos inteiramentecom pólen e néctar (GESS, 1996; GARCETE-BARRETT & CARPENTER,2000). Esta característica levou-as a serem conhecidas como “vespas do pó-len”. A identificação das espécies Neotropicais é relativamente fácil e pode serobtida através da chave disponível para a tribo Gayellini, fornecida por Carpenter(1988).

A subfamília Eumeninae é a maior entre os Vespidae, com mais de 3.000espécies reconhecidas (CARPENTER & MARQUES, 2001; CARPENTER& GARCETE-BARRETT, 2002). São vespas solitárias até primitivamente so-ciais, predadoras, que envolvem barro na construção de seus ninhos. Podem serreconhecidas pelas garras bífidas e presença de paratégulas no mesoescuto.Trata-se da subfamília menos conhecida e trabalhada, principalmente no Brasil,tanto em termos sistemáticos como biológicos e ecológicos. A classificação ge-nérica deste grupo vem sofrendo constantes alterações e muitos táxons neces-sitam revisões modernas com embasamento filogenético (CARPENTER &GARCETE-BARRETT, 2002). Parker (1966) caracterizou a classificação ge-nérica atual de Eumeninae como “caótica”, e uma chave para gênerosNeotropicais foi fornecida por Carpenter & Garcete-Barrett (2002) com o pro-pósito de servir de embasamento para futuras sinonímias. As revisões mais re-centes para os gêneros tratados neste trabalho foram publicadas por Zavattari(1912), Giordani Soika (1941, 1975, 1978, 1982, 1990), Bequaert (1941), Bohart& Stange (1965), Bohart (1980), Willink (1982), Willink & Roig-Alsina (1998) eGarcete-Barrett (2002).

A subfamília Polistinae é constituída por mais de 900 espécies sociaiscom distribuição cosmopolita, sendo a maior diversidade encontrada na regiãoNeotropical, em particular no Brasil (CARPENTER & MARQUES, 2001;NASCIMENTO et al., 2004). Colônias maduras podem atingir tamanhos des-comunais, contendo até um milhão de indivíduos adultos (ZUCCHI et al., 1995;WENZEL, 1998) ou constituir-se de apenas uma fêmea adulta (WENZEL, 1987).São reconhecíveis devido ao pronoto sem paratégulas e garras simples. Apesarde ser a subfamília mais conhecida, a maioria dos gêneros necessita ser revisa-da, devido principalmente à enorme homogeneidade apresentada por estes táxons.Em muitos casos o limite entre as entidades (espécies) é dúbio, o que resulta em

identificações errôneas inclusive por parte de especialistas. A última granderevisão do grupo foi realizada por Richards (1978), apresentando chaves ruinsinclusive para espécies não examinadas pelo autor. Outros revisores recentesforam Zikán (1949) e Cooper (2000, 2001).

Atualmente, a degradação dos ambientes naturais em todo o planeta vemresultando na perda acelerada da diversidade biológica, inclusive de espéciesainda desconhecidas para a ciência (HAYEK & BUZAS, 1997), tornando ur-gentes os levantamentos e registro de organismos o mais rapidamente possível,mesmo que estes sejam de impacto regional (LANDAU et al., 1999).

O Estado do Rio Grande do Sul ainda é pouco conhecido em relação àsua fauna de Hymenoptera, incluindo a família Vespidae (HERMES & KÖHLER,2004). Neste contexto, este trabalho teve por objetivo aumentar o conhecimentosobre a fauna de vespídeos ocorrente no Cinturão Verde do município de SantaCruz do Sul, bem como servir de base para futuros levantamentos faunísticos(Hymenoptera) que venham a ser realizados nesta área ou proximidades. Éfornecida uma chave ilustrada para identificação das espécies, bem como bre-ves comentários sobre as mesmas. A classificação das espécies de acordo coma sua abundância relativa segue a classificação proposta por Margalef (1982).

MATERIAIS E MÉTODOS

Área de Estudo – O Cinturão Verde (C.V.) do município de Santa Cruzdo Sul é uma Área de Proteção Ambiental (APA), segundo o Decreto Munici-pal nº 4.117 de maio de 1994. Localiza-se no perímetro urbano da cidade (29°43’ S – 52° 25’ W) (Fig. 123), entre os limites da Serra Geral e da DepressãoCentral. A altitude varia entre 50 e 150 metros acima do nível do mar, e o climaé caracterizado como úmido, com temperaturas médias abaixo dos 15ºC nosmeses de inverno e acima dos 20ºC nos meses de verão. A área total compreen-de 465 ha de vegetação secundária, principalmente composta por espécies ca-racterísticas da Mata Atlântica como Euterpe edulis (palmito) e Schinusterebenthifolius (aroeira) (ALVES & COLLISCHONN, 2001). Dentre os inú-meros benefícios que o Cinturão Verde proporciona para este município, desta-cam-se a diminuição dos fenômenos erosivos, a beleza cênica e a manutençãodo equilíbrio ecológico e térmico da cidade devido à quantidade e diversidade devegetação.

Coletas – As coletas foram realizadas entre Setembro de 2001 e Março

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de 2004, utilizando-se redes entomológicas (AZEVEDO-FILHO & PRATES-JÚNIOR, 2000). As vespas foram coletadas quando pousadas sobre a vegeta-ção, visitando flores ou em pleno vôo. Para alcançar indivíduos visitando floresde árvores muito altas, um cabo articulado foi adaptado à rede (CARVALHOet. al., 1995). Os indivíduos coletados foram submetidos ao processo de curadoriae identificados ao nível de espécie, quando possível, com o auxílio de bibliografiaespecializada, no Laboratório de Entomologia da Universidade de Santa Cruz doSul. Em casos de difícil identificação, as respectivas vespas foram remetidas aespecialistas. As demais identificações foram confirmadas pelos mesmos. To-dos os indivíduos coletados encontram-se depositados na Coleção Entomológicada Universidade de Santa Cruz do Sul (CESC).

Ao longo dos passos da chave, são citados alguns termos referentes àsestruturas morfológicas encontradas nos indivíduos da família Vespidae. Parafacilitar a identificação das espécies, a maioria dessas estruturas encontra-seilustrada junto à chave. Caso seja necessário um aprofundamento maior emrelação a estas estruturas, ver Goulet & Huber (1993), Garcete-Barrett (1999)e Carpenter & Marques (2001).

RESULTADOS

Foram identificadas 70 espécies de Vespidae provenientes da área doCinturão Verde de Santa Cruz do Sul, perfazendo 11,9% da fauna registradapara o Brasil (CARPENTER & MARQUES, 2001). Destas, 26 são registradaspela primeira vez para o estado do Rio Grande do Sul, sendo uma nova ocorrên-cia em Masarinae, vinte e três em Eumeninae e duas em Polistinae. As novasocorrências são indicadas por um asterisco após o nome científico das espécies.

Apresenta-se uma chave para 62 das 70 espécies reconhecidas, vistoque as demais foram identificadas ao nível de morfoespécie, pertencentes aosgêneros Parancistrocerus e Stenodynerus, táxons ainda pouquíssimo compre-endidos. A barra de escala das figuras corresponde a 1 mm. As figuras 11, 12,107 e 108 foram adaptadas de Carpenter & Marques (2001), e as figuras 78 e79 adaptadas de Willink & Roig-Alsina (1998).

Chave para as espécies de Vespidae (Insecta, Hymenoptera)ocorrentes no Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul, RS

1- Asas anteriores, em repouso, não dobradas longitudinalmente; primeira céluladiscal das asas anteriores mais curta que a célula sub-basal (Fig. 1)... subfamíliaMasarinae ...............................................................Paramasaris brasiliensis

1’- Asas anteriores, em repouso, dobradas longitudinalmente; primeira céluladiscal das asas anteriores mais comprida que a célula sub-basal (Fig. 2) ..... 2

2- Mesoescuto com paratégulas (Fig. 3); garras bífidas (Fig. 4).... subfamíliaEumeninae ...................................................................................................... 3

2’- Mesoescuto sem paratégulas (Fig. 5); garras simples (Fig. 6).... subfamíliaPolistinae....................................................................................................... 42

3- Face anterior do pronoto com duas fóveas pequenas, profundas, próximasuma da outra (Fig. 7) ...................................................................................... 4

3’- Face anterior do pronoto sem fóveas (Fig. 8) ........................................ 10

4- Fóveas pronotais contíguas (Fig. 9); tergito I com carena transversal (Fig.10) .........................................................................Hypancistrocerus coxalis

4’- Fóveas pronotais não contíguas (Fig. 7); tergito I com ou sem carena trans-versal ............................................................................................................... 5

5- Tergito II liso na base, formando um acarinário embaixo do ápice do primeirotergito, o qual geralmente encontra-se cheio de ácaros (Fig. 11) .................. 6

5’- Tergito II enrugado na base, não formando acarinário (Fig. 12) .............. 9

6- Ângulos humerais do pronoto proeminentes (Fig. 13) ............................... 7

6’- Ângulos humerais do pronoto não proeminentes (Fig. 14) ....................... 8

7- Clípeo aproximadamente tão longo quanto largo (Fig. 15) .........................................................................................................Parancistrocerus areatus

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7’- Clípeo claramente mais largo do que longo (Fig. 16) ......................................................................................................................Parancistrocerus spp.

8- Região costal das asas anteriores enegrecida; ápice dos tergitos I e II comresquícios de uma banda amarela; metanoto amarelo ......................................................................................................................Parancistrocerus lynchii

8’- Região costal das asas anteriores ambarina; ápice dos tergitos I-VI combandas amarelas bem visíveis; metanoto preto ...........Parancistrocerus spp.

9- Região costal das asas anteriores negra; ápice do tergito II com uma bandaamarela pouco desenvolvida, tergitos subseqüentes sem bandas apicais amare-las; tégulas negras ......................................................Stenodynerus abactus

9’- Região costal das asas anteriores negra ou ambarina; ápice do tergito II comuma banda amarela bem desenvolvida; se tergitos subseqüentes sem bandasapicais amarelas, então tégulas com marcas amarelas; se tergitos subseqüentescom bandas apicais amarelas, então tégulas totalmente negras .................................................................................................................Stenodynerus spp.

10- Asas anteriores com a segunda célula submarginal peciolada (Fig. 17) .. 11

10’- Asa anterior com a segunda célula submarginal séssil (Fig. 18) .......... 13

11- Porção apical do tergito II com pontuação grosseira, diferente daquela dorestante do tergito (Fig. 19) .......................Hypalastoroides paraguayensis

11’- Pontuação do tergito II encerrando-se antes do ápice, onde é grosseira;ápice do tergito II formado por uma bainha lisa e lúcida (Fig. 20) .............. 12

12- Tergito I com uma carena transversal bem desenvolvida (Figs. 10, 21); últi-mo artículo da antena do macho de forma normal (Fig. 22) .....................................................................................................Hypalastoroides brasiliensis

12’- Tergito I sem carena transversal ou com traços de uma carena poucodesenvolvida (Fig. 23); último artículo da antena do macho de forma particular(Fig. 24) .............................................................Hypalastoroides argentinus

13- Tergito I com carena transversal acima da declividade anterior (Fig. 10) .. 14

13’- Tergito I sem carena transversal acima da declividade anterior (Fig. 29).... 15

14- Válvula propodeal alargada, posteriormente livre da carena submarginal,estendendo-se como uma lâmina retangular (Fig. 25); carena submarginal pro-jetada, estendendo-se para trás em forma de um processo agudo acima da vál-vula (Fig. 26) .........................................................Ancistroceroides cordatus

14’- Válvula propodeal alargada, porém fusionada à carena submarginal (Fig.27); coloração do corpo preta, inclusive a região costal das asas anteriores;tergito I claramente mais longo do que largo (Fig. 28) ..................................................................................................................Stenonartonia apicipennis

15- Metassoma peciolado: primeiro segmento do abdômen, em vista dorsal, coma largura menor que a largura do segundo segmento, e pelo menos duas vezesmais longo do que largo (Fig. 29) ................................................................. 16

15’- Metassoma não peciolado: primeiro segmento com a largura maior do quea metade da largura do segundo segmento (Fig. 30) ................................... 33

16- Orifício propodeal estreito e agudo dorsalmente (Fig. 31) ..................... 17

16’- Orifício propodeal amplamente arredondado dorsalmente (Fig. 32) .... 21

17- Mesotíbia com dois esporões apicais bem desenvolvidos (Fig. 33) ....... 18

17’- Mesotíbia com apenas um esporão apical bem desenvolvido (Fig. 34) .. 20

18- Lamela do esternito II abreviada lateralmente (Fig. 35); lamela do tergito IIItrilobada (Fig. 36); escutelo quase plano em perfil; fêmea com o clípeo, mandí-bulas e genas amarelos ...................................................Zethus luederwaldti

18’- Lamela do esternito II não abreviada lateralmente (Fig. 37); carena dorsaldo pronoto lameliforme (Fig. 38); demais características não como acima.... 19

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19- Clípeo com pontos contíguos, formando estrias; mesoescuto com notáulicesclaramente presentes (Fig. 38); pernas amarelo-ferrugíneas ..Zethus nutans

19’- Clípeo com pontuação grosseira, porém não formando estrias; notáulicesausentes; pernas negras com manchas amarelas nas tíbias anteriores e médias..................................................................................................Zethus dubius

20- Longitude alar aproximadamente 19 mm; esternito V do macho com umaprojeção sublateral, esternito VI com um grande e pubescente processo curvo(Fig. 39); espécie negra com clípeo, mandíbulas e genas (porção inferior à in-serção das antenas) vermelhos ........................................Zethus brasiliensis

20’- Longitude alar aproximadamente 10 mm; esternito V do macho com umapequena projeção sublateral, esternito VI normal; espécie negra, macho com oclípeo totalmente amarelo e fêmea com o clípeo totalmente negro .......................................................................................................Zethus schrottkyanus

21- Pronoto com carena humeral oblíqua (Fig. 40); tergito II sem lamela apicaltranslúcida (Fig. 42) .............................................................Zeta argillaceum

21’- Pronoto sem carena humeral oblíqua (Fig. 41); tergito II com ou sem lamelaapical translúcida .......................................................................................... 22

22- Carena pronotal ausente lateralmente abaixo do húmero (Fig. 41) ....... 23

22’- Carena pronotal bem desenvolvida ao longo de todo o comprimento (Fig.44) ................................................................................................................. 26

23- Tergito II sem lamela apical translúcida (Fig. 42) .................................. 24

23’- Tergito II com lamela apical translúcida (Fig. 43) ................................ 25

24- Espécie de menor dimensão, longitude alar aproximadamente 10 mm; pri-meiro tergito longo e delicado, quase três vezes mais longo do que a largura doápice; espécie negra extensamente maculada de amarelo .................................................................................................................Pachymenes picturatus

24’- Espécie de maior dimensão, longitude alar aproximadamente 15 mm; pri-meiro tergito robusto, com o comprimento aproximadamente o dobro da largurado ápice; espécie de coloração marrom a negra .................Pachymenes ater

25- Carena inferior do propódeo presente e bem desenvolvida, direcionada late-ralmente (Fig. 45) .........................................................Santamenes novarae

25’- Carena inferior do propódeo ausente (Fig. 46); tergito II com pontuaçãofina e bem espaçada ...................................................Santamenes olympicus

26- Pronoto sem carena pré-tegular (Fig. 47) .............................................. 27

26’- Pronoto com carena pré-tegular (Fig. 48) ............................................ 31

27- Tergito I sem engrossamento apical desenvolvido (Fig. 49); carena epicnemialausente (Fig. 50) ........................................................................................... 28

27’- Tergito I com engrossamento apical desenvolvido (Fig. 51); carenaepicnemial presente (Fig. 52) ....................................................................... 29

28- Porção basal filiforme do tergito I com apenas uma carena longitudinal (Fig.53) ............................................................................Pirhosigma superficiale

28’- Porção basal filiforme do tergito I com duas carenas longitudinais (Fig. 54).......................................................................................Pirhosigma deforme

29- Tergito II com pontuação grosseira; esternito II com um processo arredon-dado muito acentuado no macho, menos na fêmea (Fig. 55); mesoescuto sem-pre com duas grandes marcas ferrugíneas; tergito II com margens laterais eapical ferrugíneas .......................................................Omicron tuberculatum

29’- Tergito II com pontuação modesta; esternito II sem um processo arredon-dado (Fig. 56); ápice do tergito II com banda amarela ................................ 30

30- Tégula, em vista antero-lateral, com uma elevação paralela à margem ex-terna anterior, lembrando um processo careniforme (Fig. 57); clípeo da fêmea

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HERMES, M. G.; KÖHLER, A.Chave ilustrada para as espécies de Vespidae...

sempre negro; propódeo, pronoto e mesopleura negros, sem marcas ferrugíneas................................................................................Omicron aurantiopictum

30’- Tégula, em vista antero-lateral, sem uma elevação paralela à margem ex-terna anterior (Fig. 58); margens laterais do clípeo da fêmea com bandas ama-relas; propódeo com marcas amarelas e ferrugíneas extensas; pronoto emesopleura com marcas ferrugíneas extensas .............Omicron spegazzinii

31- Porção apical do clípeo muito curta (Fig. 59); porção basal do esternito IIcom uma depressão rasa; porção superior do mesoepisterno com uma pequenamancha amarela; clípeo negro; face externa das tíbias anteriores e médias qua-se totalmente amarela (fêmea; macho desconhecido) ...............................................................................................................Pararhaphidoglossa duckei

31’- Porção apical do clípeo normal (Fig. 60) .............................................. 32

32- Primeiro tergito três vezes mais longo do que a largura máxima em vistadorsal; último esternito do macho com dois tubérculos desenvolvidos (Fig. 61);clípeo da fêmea negro, com dentes apicais carenados (Fig. 60); clípeo do machoamarelo; face externa das tíbias anteriores negra; antenas e tórax negros commarcas amarelas ............................................................Alphamenes incertus

32’- Primeiro tergito no máximo duas vezes e meia mais longo do que a larguramáxima em vista dorsal; último esternito do macho sem tubérculos; clípeo dafêmea negro, com bandas laterais ferrugíneas e dentes apicais não carenados;clípeo do macho amarelo; face externa das tíbias anteriores ferrugíneas; ante-nas e tórax negros com extensas marcas ferrugíneas ..........Minixi suffusum

33- Porção dorsal do propódeo quase horizontal, praticamente ao mesmo níveldo metanoto (Fig. 62) ................................................................................... 34

33’- Porção dorsal do propódeo abaixo do nível do metanoto, declinando-sepostero-ventralmente (Fig. 63) ..................................................................... 35

34- Tergito II, em perfil, com uma marcada elevação central (Fig. 64); regiãocostal das asas anteriores negra; metassoma sem faixas amarelas no ápice dossegmentos .................................................................Pseudodynerus griseus

34’- Tergito II, em perfil, quase regularmente convexo (Fig. 65); região costaldas asas anteriores ambarina; metassoma com bandas apicais amarelas nostergitos II-VII (macho), II-VI (fêmea) ..............Pseudodynerus auratoides

35- Fossa axilar extremamente estreita, em forma de ranhura (Fig. 66); pronotosem carena humeral oblíqua (Fig. 41) .......................................................... 36

35’- Fossa axilar larga, não em forma de ranhura (Fig. 67); pronoto com carenahumeral oblíqua (Fig. 40) .............................................................................. 39

36- Esternito I curto, subséssil, tão largo quanto o segundo segmento do abdô-men (Fig. 68); ângulos postero-laterais do propódeo com uma projeção aguda(Fig. 69); coloração geral negra, com duas grandes marcas amarelas no propódeo.........................................................................................Monobia angulosa

36’- Esternito I mais comprido, campaniforme (Fig. 70); ângulos postero-late-rais do propódeo arredondados, sem sinal de projeção aguda (Fig. 71) ....... 37

37- Mesopleuras com uma carena pouco elevada porém definida abaixo doslóbulos pronotais (Fig. 72); espécie negra, macho com o clípeo e a porção infe-rior das genas vermelhos ...............................................Montezumia platinia

37’- Mesopleuras sem uma carena abaixo dos lóbulos pronotais ................ 38

38- Porção superior e posterior da cabeça muito alargada (Fig. 73); macho comuma projeção cônica na face anterior das coxas médias; ápice do clípeo apenascôncavo; coloração geral da cabeça ferrugínea, com marcas amarelas nas mar-gens orbitais internas e externas e no ápice do clípeo; coloração geral do corponegra com marcas ferrugíneas reduzidas .................Montezumia ferruginea

38’- Porção superior e posterior da cabeça normal (Fig. 74); coxas médias domacho sem projeções cônicas; clípeo profundamente côncavo; último artículoda antena do macho em forma de “cabeça de pato” (Fig. 75) ...............................................................................................................Montezumia brethesi

39- Clípeo com o ápice côncavo (Fig. 76); fêmures anteriores sem uma carenalongitudinal; ápice do tergito II com pontuação grosseira, distinta do restante do

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mesmo; macho e fêmea com bandas apicais amarelas do tergito II em diante;asas ambarinas ...................................................Pachodynerus brevithorax

39’- Clípeo com o ápice não côncavo (Fig. 77); fêmures anteriores com carena...................................................................................................................... 40

40- Lamelas propodeais curtas, não atingindo os ângulos postero-laterais (Fig.78); tergito I sem banda apical amarela ...............Pachodynerus argentinus

40’- Lamelas propodeais desenvolvidas, atingindo os ângulos postero-laterais(Fig. 79); tergito I com ou sem banda apical amarela .................................. 41

41- Face posterior do propódeo sem pubescência prateada, com pêlos mais oumenos eretos dirigidos para cima; tergito I sem banda apical amarela .............................................................................................Pachodynerus nasidens

41’- Face posterior do pronoto com pubescência prateada, pelo menos da meta-de para baixo, com os pêlos dirigidos para baixo; ápice do tergito II com bandaapical formada por pontuações grosseiras, distintas do restante do mesmo; tergitoI sempre com banda apical amarela ................Pachodynerus guadulpensis

42- Primeiro segmento metassomal subséssil, cônico em vista dorsal (Fig. 80);fóvea pronotal, se presente, situada na área anterior a uma carena situada naborda do pronoto (Fig. 81); orifício do propódeo agudo na parte dorsal (Fig. 80)...................................................................................................................... 43

42’- Primeiro segmento metassomal basalmente até inteiramente peciolado ouséssil (Fig. 82); fóvea pronotal, se presente, situada na área posterior à carenapróxima do pro-episterno (Fig. 83); orifício do propódeo arredondado na partedorsal (Fig. 82) .............................................................................................. 51

43- Carena epicnemial presente (Fig. 84) .................................................... 44

43’- Carena epicnemial ausente (Fig. 85) .................................................... 46

44- Mesopleura com sutura longitudinal, ao menos parcial (Fig. 86); antenastotalmente amarelo-laranja; clípeo laranja maculado de amarelo; ápice dos tergitos

I-VI com banda apical amarela; tergitos II-IV em grande parte ferrugíneos .............................................................................................Polistes billardieri

44’- Mesopleura sem sutura longitudinal (Fig. 84); demais características dife-rindo daquelas acima descritas ..................................................................... 45

45- Região costal das asas anteriores negra; clípeo e metassoma negros ....................................................................................................Polistes actaeon

45’- Região costal das asas anteriores ambarina; clípeo negro com extensamaculação amarela ou totalmente amarelo; tergitos I-IV com banda apical ama-rela, tergitos V-VI com extensas marcas amarelas, às vezes totalmente negros;coloração do pronoto, genas e pernas variável, podendo ser negra ou ferrugínea.......................................................................................Polistes cinerascens

46- Propódeo com numerosas estrias fortes, lameliformes (Fig. 87); mesopleuracom pontuação grossa claramente distinta entre a pontuação fina .............. 47

46’- Propódeo com estrias normais, não lameliformes (Fig. 88); mesopleurasem pontuação grossa distinta entre a pontuação fina ................................. 48

47- Cabeça totalmente amarela; coloração geral amarelo-castanho; longitudealar aproximadamente 20 mm ............................................Polistes cavapyta

47’- Cabeça ferrugínea; coloração geral negra com extensas marcas ferrugíneas,exceto o metassoma, que possui extensas marcas amarelas; longitude alar apro-ximadamente 16 mm.................................................Polistes cavapytiformis

48- Carena pronotal lameliforme nos ângulos humerais (vista de trás) (Fig. 89);mesopleura, metapleura e propódeo negros, sem marcas ferrugíneas, mas commarcas amarelas ...............................................................Polistes versicolor

48’- Carena pronotal não lameliforme nos ângulos humerais (Fig. 90) ....... 49

49- Mesoescuto e topo da cabeça negros; mesopleura negra com uma marcaferrugínea na porção anterior superior; propódeo negro com bandas amarelas;metassoma ferrugíneo escuro com marcas amarelas nos segmentos I-II ..................................................................................................Polistes biguttatus

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49’- Mesoescuto, mesopleura e propódeo com marcas ferrugíneas extensas...................................................................................................................... 50

50- Coxas negras; fêmures negros com reduzidas marcas ferrugíneas; mesopleurae propódeo geralmente negros com marcas ferrugíneas; propódeo com bandasamarelas reduzidas, às vezes ausentes; metassoma ferrugíneo escuro, com marcasamarelas reduzidas nos segmentos I-II, às vezes ausentes ....................................................................................................................Polistes consobrinus

50’- Coxas negras com marcas ferrugíneas, o par anterior geralmente com aface anterior amarela; mesopleura e propódeo com marcas ferrugíneas maisextensas e claras; propódeo com bandas amarelas grossas; metassoma ferrugíneocom marcas amarelas evidentes ........................................Polistes simillimus

51- Terceiro e quarto segmentos dos tarsos médios e posteriores assimétricos, olobo interno mais comprido que o externo (Fig. 91) ..................................... 52

51’- Terceiro e quarto segmentos dos tarsos médios e posteriores simétricos(Fig. 92) ........................................................................................................ 55

52- Fêmures anteriores com trocantelo (Fig. 93) ......................................... 53

52’- Fêmures anteriores sem trocantelo (Fig. 94) ........................................ 54

53- Segmento metassomal I fino, com tubérculos centrais e coberto por pêloseretos nas laterais (Fig. 95); genas estreitas (Fig. 96); clípeo coberto depubescência branca não densa ........................Mischocyttarus rotundicollis

53’- Segmento metassomal I relativamente mais grosso, sem tubérculos e pêloseretos nas laterais (Fig. 97); genas amplas (Fig. 98); clípeo coberto de pubescênciabranca muito densa ................................................Mischocyttarus drewseni

54- Garras tarsais das pernas posteriores muito assimétricas, o lobo interno maiscomprido que o externo (Fig. 99); segmento metassomal I aproximadamentetrês vezes mais longo que a largura do ápice (Fig. 100); coloração negra comextensas marcas amarelas ......Mischocyttarus sp. (grupo de M. consimilis)

54’- Garras tarsais menos assimétricas (Fig. 101); segmento metassomal I pou-co mais de duas vezes mais longo que a largura do ápice (Fig. 102); coloraçãomarrom a negra com marcas amarelas reduzidas ......................................................................................................................Mischocyttarus cassununga

55- Pronoto sem fóvea lateral (Fig. 103) ..................................................... 56

55’- Pronoto com fóvea lateral (Fig. 83) ...................................................... 57

56- Escutelo anguloso em perfil (Fig. 104); cabeça com carena occipital com-pleta; segmento metassomal I séssil, muito curto (Fig. 105); longitude alar apro-ximadamente 8 mm; região costal das asas anteriores ambarina; espécie negra,com bandas amarelas no ápice dos tergitos II-VI .........................................................................................................................Brachygastra lecheguana

56’- Escutelo arredondado em perfil (Fig. 106); cabeça sem carena occipital;segmento metassomal I peciolado (Fig. 82); longitude alar aproximadamente 18mm; asas anteriores negras; espécie negra com reflexo azul metálico; clípeovermelho...............................................................................Synoeca cyanea

57- Mesoescuto sem lamela postero-lateral na região anterior, não adjacente àtégula (Fig. 107) ............................................................................................ 58

57’- Mesoescuto com lamela postero-lateral na região anterior, adjacente à tégula(Fig. 108) ....................................................................................................... 64

58- Ocelos laterais separados por uma distância quase igual a que existe entreum ocelo e o olho (Fig. 109); segmento metassomal I séssil (Fig. 105); olhoscom pêlos curtos e eriçados ...................................Protonectarina sylveirae

58’- Ocelos laterais separados por uma distância menor que a existente entreum ocelo e o olho (Fig. 110); segmento metassomal I peciolado (Fig. 82); olhosgeralmente sem pêlos curtos e eriçados ....................................................... 59

59- Mesoescuto com pêlos eriçados (visto de perfil); longitude alar ao menos 11mm ................................................................................................................ 60

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59’- Mesoescuto apenas com pubescência muito curta, sem pêlos eriçados;longitude alar no máximo 8 mm .................................................................... 62

60- Carena pronotal posterior ausente (Fig. 111); vespas negras pardas, com aspernas quase que inteiramente vermelho-ferrugíneas; corpo com pilosidade dou-rada........................................................................................Polybia sericea

60’- Carena pronotal posterior presente (Fig. 112); demais características nãocomo acima ................................................................................................... 61

61- Carena pronotal anterior bem desenvolvida, estendendo-se à porção superi-or do pronoto atingindo o nível da carena pronotal posterior (Fig. 113); espécieparda, com duas pequenas manchas amareladas entre a porção lateral superiordo clípeo e a margem interna do olho e na base das mandíbulas; asas ambarinas.............................................................................................Polybia minarum

61’- Carena pronotal anterior menos desenvolvida, não atingindo o nível da carenapronotal posterior (Fig. 114); espécie negra; região costal das asas anterioresnegra ....................................................................................Polybia ignobilis

62- Carena pronotal posterior bem definida em vista antero-lateral (Fig. 115);tíbias posteriores amarelas, sem cerdas (Fig. 116); espécie parda com extensasmarcas amarelas, incluindo duas bandas no mesoescuto; região costal das asasanteriores ambarina ..................................................Polybia fastidiosuscula

62’- Carena pronotal posterior pouquíssimo definida em vista antero-lateral, àsvezes ausente (Fig. 117); tíbias posteriores negras, com muitas cerdas (Fig.118); espécies negras com marcas amarelas menos extensas; região costal dasasas anteriores parda a negra ....................................................................... 63

63- Clípeo extensamente micro-pontuado, com macro-pontuações intermediári-as restritas à porção apical (Fig. 119); espécie negra, exceto o escutelo e ometanoto, que são inteiramente amarelos; marcas amarelas nas demais regiõesdo corpo raras ...................................................................Polybia scutellaris

63’- Clípeo micro-pontuado, com macro-pontuações intermediárias bem visíveisao londo de todo o comprimento (Fig. 120); espécie negra, com marcas amare-

las extensas; margem apical do clípeo com banda amarela; propódeo com duasbandas amarelas; ápice dos tergitos I-V com bandas amarelas (raras vezes semtais marcas) ..................................................................Polybia platycephala

64- Carena transversal abaixo das asas anteriores projetando-se além da baseda nervura costal, em forma de um pequeno ponto (Fig. 121); espécie marrom,com marcas amarelas no corpo escassas ...............................Agelaia vicina

64’- Carena transversal abaixo das asas anteriores não se projetando além dabase da nervura costal (Fig. 122); espécie negra com extensas marcas amare-las em todo o corpo ...........................................................Agelaia multipicta

Paramasaris brasiliensis* Giordani Soika

Espécie de fácil reconhecimento devido à carena posterior do pronotoincompleta, constitui-se em uma nova ocorrência para o estado do Rio Grandedo Sul (ver Carpenter, 2001). Única espécie da subfamília Masarinae ocorrenteno Cinturão Verde do município de Santa Cruz do Sul, pode ser considerada rarae ecologicamente muito importante, visto ser uma espécie com potencialpolinizador de plantas específicas. Todos os indivíduos encontrados foram fê-meas que coletavam terra para construção dos ninhos.

Hypancistrocerus coxalis* (Fox)

Única espécie deste gênero ocorrente no Cinturão Verde, constitui-se emum novo registro para o Estado do Rio Grande do Sul. O gêneroHypancistrocerus teve sua última revisão realizada por Zavattari (1912), ealgumas espécies só podem ser reconhecidas através de comparações commaterial já identificado ou examinado pelos últimos revisores. Espécie rara.

Parancistrocerus areatus* (Fox)

Esta espécie pode ser considerada rara na área de estudo, além de per-tencer a um gênero que provavelmente é parafilético em relação à Stenodynerus.A separação entre estes gêneros requer muito cuidado e uma atenção especialno momento de curar os indivíduos. Dentre as espécies de Parancistrocerus

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ocorrentes no C.V., pertence a um grupo que possui a região humeral do pronotoangulosa, e separa-se das demais devido ao clípeo tão longo quanto largo (nasdemais espécies o clípeo é mais largo que longo).

Parancitrocerus lynchii* (Brèthes)

Outra espécie rara no C.V., forma um grupo de espécies com a regiãohumeral do pronoto não angulosa, convexa. Diferencia-se das demais devido àregião costal das asas anteriores enegrecida (as outras espécies possuem aregião costal das asas anteriores ambarina).

Stenodynerus abactus* (Brèthes)

Espécie rara, sendo o gênero de posição sistemática dúbia, e análisesfilogenéticas provavelmente indicarão que Parancistrocerus e Stenodynerusvenham a ser sinonimizados.

Hypalastoroides paraguayensis* (Zavattari)

Espécie reconhecível pela pontuação grosseira no ápice do segundo tergito,contrastando com o restante do mesmo; a pontuação do primeiro tergito é mo-deradamente grosseira na porção posterior do mesmo, estendendo-se adianteaté a face anterior, dando a impressão de formar uma carena transversal, a qualé inexistente. Rara.

Hypalastoroides brasiliensis* (Saussure)

Diferencia-se claramente de H. paraguayensis pela pontuação grossei-ra do segundo tergito encerrar-se antes do ápice, formando uma bainha apicallisa e lúcida, e pela presença de uma carena transversal evidente no primeirotergito. Espécie rara no C.V.

Hypalastoroides argentinus* (Brèthes)

Assim como H. brasiliensis, a pontuação grosseira do segundo tergitoencerra-se antes do ápice do mesmo; porém, não há a formação de uma carenatransversal evidente no primeiro tergito, e o último artículo da antena do machopossui forma particular. Espécie medianamente numerosa na área de estudo.

Ancistroceroides cordatus* (Fox)

Este gênero requer um cuidado especial no momento de sua identifica-ção, visto que a característica diagnose (forma da válvula propodeal) é, às ve-zes, de difícil observação. Espécie rara no C.V.

Stenonartonia apicipennis* (Fox)

Espécie rara, porém facilmente reconhecível pela válvula propodeal grandee fusionada à carena submarginal, além do primeiro tergito ser mais longo doque largo tanto em vista lateral como em vista dorsal e possuir uma carenatransversal bem evidente. A coloração segue o padrão mimético de polistíneosque também ocorrem no C.V., Polistes actaeon Haliday e Polybia ignobilis(Haliday).

Zethus luederwaldti* (Ihering)

Única espécie do subgênero Zethoides ocorrente no C.V., facilmentereconhecível pela lamela trilobada do terceiro tergito, lamela do segundo esternitoabreviada lateralmente e o escutelo plano visto de perfil. Espécie rara.

Zethus nutans Zavattari

Os notáulices do mesoescuto muito evidentes, e a margem apical nãocôncava ou denteada do clípeo da fêmea são características importantes para oreconhecimento desta espécie. Ainda, o clípeo possui pontuação muito grossei-ra, formando estrias. Espécie rara.

Zethus dubius* Smith

Apesar de ser estabelecida em um grupo de espécies distinto daquele deZ. nutans (Bohart & Stange, 1965), parece-nos que se tratam de espécies mui-to relacionadas, principalmente devido à margem apical do clípeo contínua e acarena pronotal posterior lameliforme. Diferencia-se da espécie mencionadapela pontuação grosseira do clípeo não formar estrias e não haver indicação dapresença de notáulices no mesoescuto. Espécie rara.

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Zethus brasiliensis Saussure

Uma das maiores espécies de Vespidae ocorrente no C.V., com longitudealar aproximada de 19 mm. Espécie negra, com pequenos processos sub-lateriasno esternito V do macho e grandes processos curvos e pubescentes no esternitoVI. A população encontrada na área de estudo pertence à forma típica descritapor H. de Saussure. A coloração segue o padrão mimético do polistíneo Synoecacyanea (Fabricius). Espécie rara.

Zethus schrottkyanus Ihering

Trata-se da espécie do gênero Zethus mais comumente encontrada noC.V. A pontuação esparsa e um característico brilho do segundo tergito, bemcomo as pequenas projeções sub-laterais do esternito V do macho são caracte-rísticas que a diferenciam de suas espécies mais relacionadas (Bohart & Stange,1965). A fêmea possui constituição geral muito parecida com a do macho, excetopela ausência das referidas projeções e o clípeo inteiramente negro (amarelo nomacho). Espécie medianamente numerosa.

Zeta argillaceum* (Linnaeus)

Apesar de ser uma espécie com ampla distribuição geográfica, é aquireferida pela primeira vez para o RS. Espécie facilmente reconhecível, relativa-mente abundante na área de estudo. Este gênero contém 4 espécies reconheci-das (Carpenter, 2002), com ampla variação na coloração de indivíduos de dife-rentes populações. Entretanto, Giordani Soika (1975) reconhece, entre estas 4espécies, 15 subespécies, das quais a maioria proposta pelo próprio autor, base-ando-se somente na coloração das mesmas. Observações detalhadas realiza-das por Carpenter (1987, 2002) não revelaram diferenças evidentes entre estestáxons trinomiais e, se houvessem revelado, estas características diagnoses ser-viriam para sustentar estas entidades como espécies válidas, e não subespécies.

Pachymenes picturatus* (Fox)

Espécie abundante na área de estudo, com coloração característica se-guindo o padrão mimético do polistíneo Agelaia multipicta (Haliday), tambémocorrente no C.V. O ápice do segundo tergito parece ter uma lamela apical

translúcida, podendo ser estabelecida erroneamente no gênero Santamenes (umpossível sinônimo para Pachymenes); porém, trata-se apenas do prolongamen-to deste tergito.

Pachymenes ater (Saussure)

Facilmente diagnosticada, esta espécie é robusta e de coloração marroma negra. A genitália do macho também é uma característica importante para oreconhecimento da espécie, em especial a basivolsella que é tri ou quadri-denteada. A maioria dos indivíduos coletados encontrava-se coletando terra paraa construção dos ninhos. Espécie abundante.

Santamenes novarae (Saussure)

Diferencia-se de S. olympicus pela presença de uma carena lateral infe-rior no propódeo. O clípeo possui uma coloração característica, com os bordosamarelos e o centro negro. Espécie relativamente abundante.

Santamenes olympicus* (Zavattari)

Carena propodeal lateral inferior ausente, diferenciando esta espécie deS. novarae. Outra importante característica utilizada para separar estas duasespécies é o formato dos fêmures médios, os quais apresentam um engrossamento(protuberância) logo após a porção basal, que é mais evidente e robusto em S.novarae (ver Garcete-Barrett, 2002). Espécie rara.

Pirhosigma superficiale* (Fox)

Diferencia-se de P. deforme pela presença de apenas uma carena longi-tudinal na porção basal filiforme lateral do primeiro tergito. Espécie rara.

Pirhosigma deforme (Fox)

Possui duas carenas longitudinais na porção basal filiforme lateral do pri-meiro tergito. Rara no C.V.

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Omicron tuberculatum (Fox)

Diferencia-se das demais espécies de Omicron ocorrentes no C.V. peloprimeiro e segundo tergitos com pontuação muito evidente, sendo a pontuaçãobasal do segundo tergito grosseira e profunda, com os espaços intermediáriossempre menores que os próprios pontos. É a única espécie ocorrente no C.V.que possui um tubérculo pronunciado na porção mediana do segundo esternito,mais evidente no macho do que na fêmea. Abundante na área de estudo, amaioria das fêmeas capturadas encontrava-se coletando terra para confecçãodos ninhos.

Omicron aurantiopictum* Giordani Soika

Tanto esta espécie como O. spegazzinii separam-se de O. tuberculatumdevido à ausência de pontuação grosseira e bem evidente nos dois primeirostergitos, tendo o segundo uma pontuação fraca e com espaços intermediáriossempre maiores que os próprios pontos. Diferencia-se particularmente de O.spegazzinii pela presença de um processo careniforme na tégula, paralelo àmargem externa da mesma. A detecção deste caracter requer uma observaçãomuito detalhada desta espécie. Rara.

Omicron spegazzinii* (Brèthes)

Tégula sem um processo careniforme. Corpo geralmente negro com ex-tensas marcas ferrugíneas e amarelas, ao contrário de O. aurantiopictum, emque o padrão geral de coloração é negro e, se houverem marcas ferrugíneas,estas são muito reduzidas. Rara.

Pararhaphidoglossa duckei* (Zavattari)

Única espécie deste gênero ocorrente no C.V., de ocorrência raríssima.Chegamos à conclusão que se trata desta espécie devido ao primeiro tergitoalongar-se gradativamente em direção ao ápice, e pelo formato do clípeo. Oexame de um maior número de indivíduos provenientes da mesma área é neces-sário para corroborar esta afirmação.

Alphamenes incertus* (Saussure)

O macho é facilmente reconhecível pela forma particular do últimoesternito. Giordani Soika (1978) diz não conhecer características para diferen-ciar as fêmeas de certas espécies do gênero Alphamenes, incluindo A. incertus.O exame detalhado do material proveniente da área de estudo, além da áreaconhecida de distribuição das espécies deste gênero, levou-nos a crer que setratam das fêmeas de A. incertus. Espécie rara.

Minixi suffusum* (Fox)

Espécie de ocorrência raríssima no C.V., merece atenção cuidadosa quan-to à sua diferenciação em relação ao gênero Alphamenes. Estes dois gêneros,mais Pachyminixi, provavelmente serão sinonimizados através de uma análisefilogenética que está sendo realizada por J. M. Carpenter.

Pseudodynerus griseus* (Fox)

Espécie previamente considerada uma variedade de P. serratus porBequaert (1941), e elevada ao nível específico por Carpenter & van der Vecht(1991) após exame da genitália dos machos e do material tipo depositado noMCZ da Universidade de Harvard (EUA). Espécie negra, diferencia-se de P.auratoides pela forma angulosa do segundo tergito em vista lateral. Rara.

Pseudodynerus auratoides* (Bertoni)

O segundo tergito apresenta-se quase regularmente convexo em vistalateral, sendo a espécie de coloração negra com extensas marcas amarelas.Mais comum que P. griseus no C.V., algumas fêmeas foram encontradas en-quanto coletavam terra.

Monobia angulosa Saussure

Seguramente a espécie mais comum deste gênero, com ampla distribui-ção geográfica. Segundo Willink (1982), é notável a grande variedade de colo-ração entre os indivíduos desta espécie, que não parece estarem ligados aos

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fatores de distribuição da mesma. A população encontrada no C.V. possui colo-ração negra, com grandes marcas amarelas no propódeo. Espécie rara.

Montezumia platinia Saussure

Espécie de coloração negra, com um fraco brilho azul metálico caracte-rístico, reconhecível pela carena localizada abaixo dos tubérculos pronotais. Oclípeo e a porção inferior das genas são ferrugíneos. Espécie rara na área deestudo.

Montezumia ferruginea Saussure

Espécie relativamente grande, facilmente reconhecível pela região supe-rior da cabeça muito larga e pela coloração ferrugínea da mesma. A populaçãoocorrente no C.V. corresponde à subspécie brasiliensis Saussure. Relativa-mente comum.

Montezumia brethesi Bertoni

Raríssima na área de estudo, espécie de tamanho médio e coloração ne-gra, com o ápice do clípeo profundamente côncavo e o último artículo da antenado macho em forma de “cabeça de pato”.

Pachodynerus brevithorax (Saussure)

Distingue-se das demais espécies do gênero ocorrentes no C.V. por nãopossuir uma carena longitudinal nos fêmures anteriores e o clípeo profundamen-te côncavo. A coloração segue o padrão mimético do polistíneo Brachygastralecheguana (Latreille). Com ampla distribuição geográfica, porém muito rarana área de estudo.

Pachodynerus argentinus (Saussure)

Assim como P. guadulpensis e P. nasidens, diferencia-se de P.brevithorax pela presença de carena longitudinal nos fêmures anteriores e pelamargem apical não côncava do clípeo. As lamelas propodeais são curtas, não

atingindo os ângulos do propódeo. As fêmeas variam desde totalmente negras amais ou menos coloridas de amarelo, sendo as asas sempre ambarinas. O clípeodo macho é totalmente amarelo. Muito rara.

Pachodynerus nasidens* (Latreille)

Caracteriza-se pela pubescência do corpo em geral dourada e pelos bor-dos internos dos ocelos posteriores elevados, formando uma depressão longitu-dinal. Propódeo sem pubescência prateada e pêlos mais ou menos eretos dirigi-dos para cima. Além destas características, diferencia-se de P. guadulpensispela ausência de uma banda amarela no ápice do primeiro tergito. Rara.

Pachodynerus guadulpensis (Saussure)

Espécie de Eumeninae mais abundante na área de estudo, com ampladistribuição geográfica, desde a Argentina até o sul dos EUA. Caracteriza-sepela ausência de bordos elevados junto aos ocelos posteriores e pela presençade uma banda apical amarela no ápice do primeiro tergito.

Polistes billardieri Fabricius

Espécie muito característica entre os Polistes (Epicnemius) (designaçãosubgenérica por Richards, 1978) devido à coloração laranja das antenas. Estaespécie habita tanto áreas de mata como áreas de campo, e a população encon-trada no RS refere-se à subespécie ruficornis Saussure. Contudo, tivemos aoportunidade de examinar indivíduos pertencentes à subespécie biglumoidesDucke, provenientes do Paraguai, e chegamos à conclusão que as diferençassão triviais e principalmente restritas à coloração. Sustentamos a decisão deGarcete-Barrett (1999) de invalidar a utilização de subespécies. Espécie relati-vamente rara.

Polistes actaeon Haliday

Espécie mais comum de Vespidae encontrada no Cinturão Verde de San-ta Cruz do Sul. A coloração é negra, e algumas vezes apresenta pequenas ban-das amarelas no propódeo. Difere-se das populações encontradas em outrasáreas do Brasil e no Paraguai, as quais possuem marcas amarelas mais exten-

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sas no corpo, incluindo uma marca apical no clípeo, a qual é ausente nos indiví-duos capturados no C.V.

Polistes cinerascens Saussure

É notável a variação na coloração desta espécie. Exemplares coletadosem Encruzilhada do Sul e Caçapava do Sul, no RS (aproximadamente 150 kmao sul de Santa Cruz do Sul, com altitudes variando entre 300 e 500 m) apresen-tam um padrão bem definido, de coloração geral negra (o pronoto sempre ne-gro) e extensas marcas amarelas em todo o corpo. A população do C.V. apre-senta variação na coloração do pronoto, algumas vezes sendo inteiramenteferrugíneo. Espécie freqüente.

Polistes cavapyta Saussure

Maior espécie do gênero encontrada no C.V., com longitude alar aproxi-madamente 20 mm, e coloração característica, com a cabeça totalmente ama-relo-castanha. Encontrada principalmente na borda de matas, nunca no interiordas mesmas. Rara.

Polistes cavapytiformis Richards

Espécie muito relacionada à P. cavapyta, diferencia-se desta pelas estri-as propodeais serem levemente mais fracas. A coloração geral é mais escuraem relação à P. cavapyta, com a cabeça totalmente castanha. Comum no C.V.

Polistes versicolor (Olivier)

Muito abundante na área de estudo, sendo a mais facilmente reconhecí-vel dentre as quatro espécies que formam um grupo à parte das demais espéci-es de Polistes ocorrentes no C.V. A característica diagnose é a carena pronotallameliforme nos ângulos humerais, ausente nas espécies subsequentes. Omesoespisterno e o propódeo apresentam somente marcas amarelas.

Polistes biguttatus Haliday, Polistes consobrinus Saussure,Polistes simillimus Zikán

A separação destas espécies baseia-se somente na coloração, de acordocom a chave proposta. Trata-se de um grupo de espécies muito uniforme ehomogêneo, tanto morfológica como etologicamente, assim como os trabalhossobre a história evolutiva, filogenia e biogeografia do gênero Polistes têm de-monstrado (Carpenter, 1996a; Carpenter, 1996b). É interessante ressaltar, con-tudo, que os indivíduos de P. biguttatus foram coletados em uma área diferentedo C.V. daquela onde foram coletados os indivíduos de P. consobrinus e P.simillimus, não havendo sobreposição distribucional entre os dois grupos. Estu-dos mais aprofundados são necessários para corroborar esta observação e ve-rificar que fatores influem na distribuição e abundância destas espécies em di-ferentes áreas do Cinturão Verde. Espécies relativamente comuns.

Mischocyttarus rotundicollis (Cameron)

Espécie tipicamente de bosque, raramente encontrada em áreas abertas.Dentre as espécies de Mischocyttarus ocorrentes na área do C.V., destaca-sepor ser a de maiores dimensões e de coloração mais escura. Rara.

Mischocyttarus drewseni Saussure

Facilmente reconhecível pelas extensas marcas ferrugíneas no corpo.Encontrada tanto em áreas de campo como em áreas de sub-bosque, a popula-ção encontrada no RS pertence à subespécie gigas Richards. Relativamentecomum.

Mischocyttarus cassununga* Ihering

Espécie pertencente ao grupo de M. consimilis, reconhecível pela colo-ração marrom com reduzidas marcas amarelas e pela forma do primeiro seg-mento metassomal. Richards (1978) cita M. cassununga como a espécie maiscomum no Brasil central (SP, RJ), sendo representada por grandes séries emvárias coleções. Constitui-se em uma nova ocorrência para o RS, é rara na áreado C.V.

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Brachygastra lecheguana (Latreille)

Espécie muito comum na área do C.V., porém sempre coletada em áreasde campo ou beira de mata. Os ninhos são construídos diretamente no chão,com envelope envoltório protegendo os favos. Facilmente reconhecível peloescutelo anguloso, tem ampla distribuição geográfica e é encontrada em quasetoda a extensão do território do RS.

Synoeca cyanea (Fabricius)

Espécie muito comum no C.V., com os ninhos facilmente avistados, sen-do as células construídas diretamente sobre o substrato e protegidas por umenvelope, semelhante à forma da casca de um tatu. A coloração é negra, commuitos reflexos metálicos, sendo os indivíduos muito agressivos no momento dadefesa da colônia.

Protonectarina sylveirae (Saussure)

Única espécie do gênero, reconhecível pelo pequeno tamanho, pela dis-tância entre os ocelos posteriores e pela pontuação grosseira na base do segun-do tergito. Espécie rara no C.V., todos os indivíduos foram coletados enquantovisitavam flores. Não foram observados ninhos.

Polybia sericea (Olivier)

Uma das mais belas espécies deste gênero, com coloração preta eferrugínea e extensa pilosidade dourada. Extremamente abundante no C.V., estaespécie constrói ninhos relativamente grandes, podendo ser a grandes alturasou muito próximo ao solo. É muito adaptada ao meio antrópico, sendo os ninhosmuito comuns em centros urbanos. Parece possuir um ciclo determinado deenxameamento, sendo este realizado sempre na primavera na área de estudo.

Polybia minarum Ducke

Espécie de coloração castanho-escura a marrom, com a região costaldas asas anteriores ambarina. Muito rara na área do C.V., parece ser um espé-cie mais adaptada a grandes altitudes no RS, sendo muito comum na região daSerra Geral.

Polybia ignobilis (Haliday)

A coloração segue o padrão mimético de Polistes actaeon. Muito abun-dante no C.V., constrói os ninhos envolvendo uma certa quantidade de barro,refletindo na coloração mais escura do mesmo em comparação com outrasespécies do gênero. Espécie muito agressiva.

Polybia fastidiosuscula Saussure

Espécie pequena, de coloração negra, com marcas amarelas muito redu-zidas. A característica mais distintiva, entretanto, é a carena pronotal posteriorbem desenvolvida lateralmente. Espécie rara.

Polybia scutellaris (White)

O ninho desta espécie é notavelmente distinguível das demais espécies,devido ao envoltório que protege os favos ser muito grosso e muitas vezes orna-mentado com projeções em forma de espinhos. Muito abundante em todo o RS,inclusive no C.V., é muito adaptada a ambientes antrópicos, utilizando constru-ções humanas como substrato para construção de seus ninhos, que podem atin-gir tamanhos muito grandes. A coloração é negra com o escutelo e o metanotototalmente amarelos.

Polybia platycephala* Richards

Distingue-se da espécie anterior pela macropontuação do clípeo e asmarcas amarelas no corpo serem mais extensas. Espécie relativamente rara,tendo sido observado apenas um ninho na área de estudo.

Agelaia vicina (Saussure)

A coloração desta espécie é geralmente marrom, portando pequenasmarcas amarelas principalmente no tórax. Contudo, alguns exemplares coletadosno C.V. apresentavam tais marcas, enquanto outros não. A variação da colora-ção para esta espécie, assim como mencionado por Hermes & Köhler (2004),não é resultado da sua distribuição geográfica. Foram observados ninhos detamanho muito grande, sempre construídos em habitações humanas. Comum naárea de estudo.

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Agelaia multipicta Haliday

Espécie negra com extensas marcas amarelas em todo o corpo. Constróiseus ninhos em cavidades ocas, sendo encontrado um ninho em uma caixa deabelhas melíferas abandonada. Comum no C.V.

CONCLUSÕES

Podem ser inferidas, após a análise dos resultados, as seguintes conclu-sões:

- O Rio Grande do Sul ainda é pouquíssimo conhecido em relação à suafauna de Vespidae, como demonstram as vinte e seis novas ocorrências prove-nientes de uma área de apenas 465 ha, localizada no perímetro urbano do muni-cípio de Santa Cruz do Sul;

- Há uma crescente necessidade de trabalhos relativos à taxonomia dosorganismos viventes, que sirvam de base para futuros trabalhos aplicados aodesenvolvimento sustentável na área do Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul,visto o enorme interesse econômico que esta área vem despertando nos últimosanos;

- E, acima de tudo, este trabalho teve por objetivo principal servir dealerta para que se façam esforços maiores no sentido da preservação do CinturãoVerde de Santa Cruz do Sul, que serve de refúgio para muitas espécies raras(animais, vegetais e fungos), além de ser uma área biologicamente ainda poucoestudada.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à Universidade de Santa Cruz do Sul pela conces-são de bolsa de Iniciação Científica ao autor sênior. A James M. Carpenter eBolívar R. Garcete-Barrett pela constante ajuda na identificação dos vespídeose comutação bibliográfica. A Jair Putzke pelos momentos compartilhados emcampo e pelo convite para publicar no Caderno de Pesquisa – Série Biologia.

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Figs. 1-8. 1) Paramasaris brasiliensis, asa anterior; 2) Polistes versicolor, asaanterior; 3) Zeta argillaceum, mesoescuto; 4) Zeta argillaceum, garra tarsal;5) Polistes versicolor, mesoescuto; 6) Polistes versicolor, garra tarsal; 7) Paran-cistrocerus areatus, pronoto; 8) Stenonartonia apicipennis, pronoto.

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Figs. 9-14. 9) Hypancistrocerus coxalis, pronoto; 10) Hypancistrocerus coxalis,tergito I; 11) Parancistrocerus areatus, tergito II; 12) Stenodynerus sp., tergitoII; 13) Parancistrocerus areatus, pronoto; 14) Parancistrocerus lynchii,pronoto.

Figs. 15-20. 15) Parancistrocerus areatus, clípeo; 16) Parancistrocerus sp.,clípeo; 17) Hypalastoroides brasiliensis, asa anterior; 18) Pseudodynerusauratoides, asa anterior; 19) Hypalastoroides paraguayensis, tergito II;20) Hypalastoroides brasiliensis, tergito II.

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36 37 38

103 104

Figs. 21-29. 21) Hypalastoroides brasiliensis, tergito I; 22) Hypalastoroidesbrasiliensis, antena; 23) Hypalastoroides argentinus, tergito I; 24) Hypa-lastoroides argentinus, antena; 25) Ancistroceroides cordatus, propódeo;26) Ancistroceroides cordatus, carena submarginal; 27) Stenonartoniaapicipennis, válvula propodeal; 28) Stenonartonia apicipennis, tergito I;29) Pachymenes ater, tergito I.

Figs. 30-38. 30) Pseudodynerus auratoides, tergito I; 31) Zethus schrottkyanus,orifício propodeal; 32) Pachymenes ater, orifício propodeal; 33) Zethus dubius,mesotíbia; 34) Zethus brasiliensis, mesotíbia; 35) Zethus luederwaldti, esternitoII; 36) Zethus luederwaldti, tergito III; 37) Zethus nutans, esternito II;38) Zethus nutans, mesoescuto.

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HERMES, M. G.; KÖHLER, A.Chave ilustrada para as espécies de Vespidae...

39 40 41

42 43

44 45

46 47 48

4950

5152

5453

105 106

Figs. 39-45. 39) Zethus brasiliensis, esternitos II-VII; 40) Zeta argillaceum,pronoto; 41) Pachymenes ater, pronoto; 42) Pachymenes picturatus, tergito II;43) Santamenes novarae, tergito II; 44) Pirhosigma superficiale, pronoto;45) Santamenes novarae, propódeo.

Figs. 46-54. 46) Santamenes olympicus, propódeo; 47) Omicron tuberculatum,pronoto; 48) Alphamenes incertus, pronoto; 49) Pirhosigma superficiale, tergitoI; 50) Pirhosigma superficiale, pronoto; 51) Omicron tuberculatum, tergito I;52) Omicron tuberculatum, pronoto; 53) Pirhosigma superficiale, tergito I;54) Pirhosigma deforme, tergito I.

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HERMES, M. G.; KÖHLER, A.Chave ilustrada para as espécies de Vespidae...

55 56 57

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6162 63

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69

71 72 73

70

107 108

Figs. 55-63. 55) Omicron tuberculatum, esternito II; 56) Omicronaurantiopictum, esternito II; 57) Omicron aurantopictum, tégula; 58) Omicronspegazzinii, tégula; 59) Pararhaphidoglossa duckei, clípeo; 60) Alphamenesincertus, clípeo; 61) Alphamenes incertus, esternito VII; 62) Pseudodynerusauratoides, propódeo; 63) Montezumia ferruginea, propódeo.

Figs. 64-73.; 64) Pseudodynerus griseus, tergito II; 65) Pseudodynerusauratoides, tergito II; 66) Montezumia ferruginea, fossa axilar; 67) Pa-chodynerus guadulpensis, fossa axilar; 68) Monobia angulosa, esternito I;69) Monobia angulosa, propódeo; 70) Montezumia ferruginea, esternito I;71) Montezumia ferruginea, propódeo; 72) Montezumia platinia, mesopleura;73) Montezumia ferruginea, cabeça.

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HERMES, M. G.; KÖHLER, A.Chave ilustrada para as espécies de Vespidae...

74 75 76

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8081 82

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86 88

89 9091

87

109 110

Figs. 74-82. 74) Montezumia brethesi, cabeça; 75) Montezumia brethesi, an-tena; 76) Pachodynerus brevithorax, clípeo; 77) Pachodynerus guadulpensis,clípeo; 78) Pachodynerus argentinus, lamelas propodeais; 79) Pachodynerusguadulpensis, lamelas propodeais; 80) Polistes cinerascens, segmentometassomal I e orifício propodeal; 81) Polistes cinerascens, fóvea pronotal;82) Polybia sericea, segmento metassomal I e orifício propodeal.

Figs. 83-91. 83) Polybia sericea, fóvea pronotal; 84) Polistes cinerascens,mesopleura; 85) Polistes cavapytiformis, mesopleura; 86) Polistes billardieri,mesopleura.87) Polistes cavapyta, propódeo; 88) Polistes versicolor, propódeo;89) Polistes versicolor, carena pronotal; 90) Polistes consobrinus, carenapronotal; 91) Mischocyttarus drewseni, tarso posterior;

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HERMES, M. G.; KÖHLER, A.Chave ilustrada para as espécies de Vespidae...

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9394

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111 112

Figs. 92-100. 92) Synoeca cyanea, tarso posterior; 93) Mischocyttarus drewseni,fêmur anterior; 94) Mischocyttarus cassununga, fêmur anterior; 95) Mischo-cyttarus rotundicollis, segmento metassomal I; 96) Mischocyttarusrotundicollis, cabeça (gena); 97) Mischocyttarus drewseni, segmentometassomal I; 98) Mischocyttarus drewseni, cabeça (gena); 99) Mischocyttarussp., garra tarsal posterior; 100) Mischocyttarus sp., segmento metassomal I.

Figs. 101-109. 101) Mischocyttarus cassununga, garra tarsal posterior;102) Mischocyttarus cassununga, segmento metassomal I; 103) Synoecacyanea, pronoto; 104) Brachygastra lecheguana, escutelo; 105) Brachygastralecheguana, segmento metassomal I; 106) Synoeca cyanea, escutelo;107) Polybia scutellaris, mesoescuto; 108) Agelaia multipicta, mesoecuto;109) Protonectarina sylveirae, cabeça (ocelos).

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HERMES, M. G.; KÖHLER, A.Chave ilustrada para as espécies de Vespidae...

110 111 112

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119 120

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113 114

Figs. 110-118. 110) Polybia scutellaris, cabeça (ocelos); 111) Polybia sericea,pronoto; 112) Polybia ignobilis, pronoto; 113) Polybia minarum, pronoto;114) Polybia ignobilis, pronoto; 115) Polybia fastidiosuscula, pronoto;116) Polybia fastidiosuscula, tíbia posterior; 117) Polybia platycephala,pronoto; 118) Polybia platycephala, tíbia posterior.

Figs. 119-122.; 119) Polybia scutellaris, clípeo; 120) Polybia platycephala,clípeo; 121) Agelaia vicina, asa anterior; 122) Agelaia multipicta, asa anterior.

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HERMES, M. G.; KÖHLER, A.Chave ilustrada para as espécies de Vespidae...

Fig. 123. Localização da área de preservação ambiental denominada CinturãoVerde, município de Santa Cruz do Sul, RS.Fonte: Alves & Colischonn, 2001.

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