(a)bstenção é (r)evolução

Upload: pdro-marqs

Post on 04-Jun-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    1/18

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    2/18

    VOTAR OU NO VOTAR, eis a questo. As democracias evoluem, o actual modelo de governao "democracia representativa" est caduco, j no serve a solidariedade, a fraternidade e a igualdade.Desde a antiguidade grega que as democracias tm evoludo, certo que elas entram em falncia porserem injustas.

    Assim aconteceu com a Grega, com as democracias de partidos nicos e est a acontecer com aactual democracia partidria.

    Existem outros modelos de governao, "democracia participativa"

    Eu sou da opinio que urgente derrubar este modelo de governao e implementar umademocracia participativa....Proponho uma absteno activa, planeada e organizada, chegado o dia das legislativasmanifestarmos em todo o pas e exigirmos democracia participativa, se obtivermos uma abstenosuperior a 50% e sairmos s centenas de milhares em protesto para as principais praas do pas, oactual regime pode e deve cair....

    Nunca uma (R)evoluo se fez pela fora do voto, no adianta repetirmos sempre os mesmos errose esperarmos resultados diferentes....

    Votar, hoje, fazer um esforo para mudar as moscas mas continuar a conviver com o mau cheiro.

    Eu no voto, no legitimo este modelo de governao, ainda estamos a tempo de salvar ademocracia fazendo-a evoluir, tornando-a mais justa e isso no acontecer pela via partidria.

    Entendam, procurem entender, se nas prximas legislativas a absteno ficar longe dos 50%teremos as mesma polticas de sempre, mais austeridade, mais troika, mais desemprego, mais fome,mais dvida, mais pobreza e menos soberania.

    "De que adianta protestar como um leo e votar como um asno"

    Eu no legitimo este modelo de governao, sou contra a troika, os bancos...

    Quando votas eleges algum que os partidos escolheram por ti, exige democracia participativa,numa democracia participativa no votas s de quatro em quatro anos, o referendo nacional e localso as armas do povo, no atual modelo de governao entregas as decises nas mo dos partidosque se abotoam com as tuas subvenes, mentem-te, enganam-te....

    DECIDIR .... Realmente uma palavra que faz e sempre fez o maior sentido nas vidas de cada um..... Gosto de exercer esse direito ... e no gosto de votar em branco ou nulo, porque assim nodecido nada....E quando voto estou a delegar nos outros a capacidade de decidirem por mim....

    VOTAR abstrares-te das tuas responsabilidades, no votes e luta, no entregues os futuros dosteus filhos nas mos dos mesmos de sempre, enganam-te, roubam-te, mentem-te...Ser que tu gostas!

    No votes, L todo este texto e informa-te como pretendemos lutar e alterar o rumo de Portugal,no confies em polticos.

    REVOLUO PASSO A PASSO AT AO DIA DAS LEGISLATIVAS.Os conceitos de "esquerda e direita" esto ultrapassados...remontam ao sc.XIX.Urge renovar a poltica

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    3/18

    Se antes de 74 ramos livres de votar, mas s o podamos fazer num partido, hoje somos livre devotar, mas s o podemos fazer em partidos, urge lutar pelo direito de votar fora dos partidos.Urge implementar uma democracia directa, onde votemos em pessoas, pessoas essas apoiada pelasociedade, partidos polticos, associaes ambientalistas, de moradores, movimentos pr vida,UMAR, etcPrecisamos refundar a revoluo francesa, igualdade, solidariedade e fraternidade, tal s serpossvel numa democracia directa, com o povo a eleger o povo, com o povo a dizer sim e no, como povo a escolher.

    Alterar a lei eleitoral sem implementar uma democracia directa continuar a ser um atrasocivilizacional.Ou seja, o facto de termos conquistado o direito ao voto em mais que um partido e dessa conquistase ter estendido s mulheres no impede que lutes pelo direito de votar fora dos partidos, estes nopodem ter o monoplio da governao.

    "Votar "estupidez" continuar a repetir os erros do passado e esperar resultado diferentes".Numa democracia directa no se extinguem partidos, sindicatos, associaes, etc, apenas passam aestar em p de igualdade com uma mera associao de moradores de um canto qualquer dePortugal, os partidos deixam de ter o monoplio da governao, da contestao e do pensamento.

    Hoje vemos as associaes a serem manobrados pelos partidos ou a delas se aproveitarem paraseu beneficio, como vemos tambm associaes que proliferam em perodos especficos em que porde trs delas esto organizaes politicas, em que os lideres dessas associaes ou so encomendasdas mquinas partidrias ou espreitam para dentro das mesmas.Se andares atento aos movimentos associativos, aqui no face, vers que muitas deles esto a serliderados por gente ligada oposio, depois de eleito o partido da sua cor so agraciadas pelopartido com um cargo de nomeao e mais uma vez os associados se vo sentir trados e tu eleitocomido de lorpa.E no te esqueas, de entre esses tambm existem os falsos profetas da democracia directa, querem minar os movimentos que realmente esto de boa f.

    Sucede porm, que havendo democracia directa o peso dos partidos na sociedade ou numaassembleia residual, os sindicatos tero mais credibilidade mas menos poder poltico, outrosmovimentos como os ambientalistas, direitos dos animais, umar, movimentos pr vida, e muitooutros crescero imenso, mas basilarmente todas as associaes passaro ter mais influencia naeleio de cargos polticos ou de governao.....

    As pessoas tem hoje o direito de se associarem, mas uns tm mais direitos que outros.

    Numa democracia directa cada candidato uma cabea cada eleitor uma sentena, no actualsistema votas em cinco cabeas "PS, PSD, CDS, BE,PCP" e sentencias uma....Ou seja, no actual sistema, as ideologias so prisioneiras dos partidos e os mesmo crceres do livrepensamento.

    A ABSTENO.

    Palavras de Marcelo Rebelo de Sousa aquando das presidencias afirmou:" Um Presidente ser sempre eleito. Verdade, s que se for eleito, com uma expresso de votosentrados nas urnas inferior a 50%, ser um Presidente ilegtimo democraticamente, mas a leieleitoral, neste caso, permite a sua tomada de posse.Este o factor poltico determinante destas eleies. Finalmente os portugueses tero aoportunidade de colocar o regime em questo."

    No entanto fez um apelo ao voto til em Cavaco.

    Ora, o nosso maior rgo de soberania a Assembleia da Republica, pelo que com uma abstenonas legislativas superior a 50% no poder ser nomeado governo.....

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    4/18

    Como podes depreender os inimigos da Absteno so os partidos, no seio dos quais no faltam osarautos da manipulao do regime e do voto, chegam at a culpar a absteno pelo estado do pas,como se fossem aqueles que no votam a tomar as decises.

    O medo da Absteno, induz manipulao atravs da Mentira.

    Marcelo, Cavaco, Seguro, Jernimo, Portas, Passos, e todos aqueles que sofrem de cegueirapartidria e vivem encostados aos tachos da poltica tudo faro para convencer os portugueses avotar neste sistema, sempre estiveram, estaro e esto preocupados com a Absteno e faroapelos ao Voto til.Eles assumiro o seu estatuto, de grande fazedores de opinio do actual regime.Marcelo, classifica a Absteno de atitude dos incapacitados e desinteressados Marcelo inteligente e sabe perfeitamente, que est a tentar manipular pela mentira.Nega um direito de oposio ao regime, porque est amedrontado com o descontentamento populare a sua natural consequncia, a Absteno.

    AINDA SOBRE A ABSTENO;

    CAUSA DA ABSTENO;Desagrado pelo sistema de votao vigente e/ou modelo de Democracia.

    SIGNIFICADO DA ABSTENODefinio de AbstenoClasse gramatical de absteno: substantivo feminino.

    1. privao de algo: absteno de beber

    2. recusa em votar ou participar numa assembleia: dez votos a favor, dois contra e trs abstenes,por assimilao, recusa em participar na corrupo.

    3. Absteno neste caso um acto cvico de luta contra este modelo de democracia partidrio quenos rouba, mente, espolia e escraviza, a absteno um voto contra a corrupo

    " Votar branco ou nulo legitima o sistema que alberga e protege quem te rouba, votar numa cor escolheres o larpio"

    Citaes com Absteno:

    "H duas classes de homens: uma diz que o esforo consiste de aces, e a outra, na absteno deaces"Ora, uns agem votando, apoiando a corrupo, outros fazem precisamente o contrrio.

    Frases com Absteno na comunicao social.

    "Nas eleies dos ltimos anos, lder cubano tinha votado em casa. Oposio boicota escrutnio.Dissidentes apelam absteno ou voto branco. Raul Castro deve ser reeleito."Pblico, 04.02.2013

    Ser que aqueles que no votam o fazem por mera preguia ou por estarem desacreditados destemodelo de democracia partidria?Eu acredito que pela segunda hiptese, no entanto, a verdade que nunca viram um movimentoque usasse a absteno como um meio para atingir um fim, facto pelo qual parecem desinteressadosdos destinos da nao.Mas no verdade, agora eles tm um propsito, a oportunidade de se servirem da absteno comoum meio para atingir um fim "DEMOCRACIA DIRECTA"Nas prximas legislativas, ao sairmos rua pela mo deste movimento talvez mudemos de opinio

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    5/18

    ou tenhamos a certeza que afinal todo o abstencionista esperou anos por aco, esperou, actoeleitoral aps acto eleitoral uma oportunidade para se manifestar e vejamos nessa altura overdadeiro rosto da absteno.Creio que o tempo se aproxima, que no dia das legislativas a absteno sai rua, ter rosto,propsito e no mais ser silenciada com as meras justificaes que quem no vota o faz porpreferir o sof ou a paria.

    Atrevo-me a dizer, que nesse dia so muitos os que votam para conquistarem um lugar durante umalegislatura no sof ou na praia.

    QUANDO VOTAS, AS PROBABILIDADES DE ELEGERES ALGUM HONESTO SO ESCASSAS.

    "Votar fazer um esforo para mudar as moscas, mas continuar a conviver com o mau cheiro. Livra-te da imundice".

    O SISTEMA APOIA QUEM ROUBA!

    "A OCASIO FAZ O LADRO"Se estacionares o teu carro numa praa, rua e muitos outros locais, o deixares a trabalhar e forestomar caf o mais provvel no regresso encontrares o lugar onde o carro ficou, vazio".

    Ora, desde 1974 que temos sido governados por partidos, aprovam leis de combate corrupo queno funcionam, as leis de licenciamento de obras, idem aspas, e como muito bem sabes so elesque as fazem e se no funcionam no me parece ser por incompetncia, parece legitimo dizer, elesfazem a ocasio e o ladro.

    Vou explicar porque a absteno, pode e deve ser uma forma eficaz de combate ocasio e aoladro;

    Entrega 120 mil milhes de euros (Riqueza aproximada que entra nos cofres do estado sob a formade impostos e outras receitas) a pessoas da tua confiana, que os governem com as actuais regrascom que os polticos nos (des) governam, imunes justia...sabes o que acontece?

    A tentao ser enorme, vo roubar-te, mentir-te, enganar-te....

    Sabes porqu?Porque nada podes fazer contra eles, este sistema assim, elejas quem elegeres vais entregar oouro a quem legitimamente te pode roubar e enganar....Eu no voto at mudarmos de sistema eleitoral, queremos democracia directa.....

    Acredita, votas e eleges ladres, no que no sejam boas pessoas, no entanto se te roubarem nadapodes fazer, e eles roubam, est mo de semear e tu nada podes fazer para os impedir, elesroubam porque as regras o permitem, roubam porque a lei no os castiga, roubam porque a ocasiofaz o ladro......

    Recentemente aquele Senhor, ex secretrio de estado num governo do actual PR, amigo de DiasLoureiro, daquele outro Doutor Duarte Lima, tudo gente de bem.Ora, esse Senhor fundador do BPN e seu administrador foi acusado de uma panplia de crimes quenos levaram a ter hoje crianas e famlias inteiras a passar fome.Foi detido como muito bem sabem, entretanto foi libertado porque o tribunal que presidia aoinqurito no tem competncia para o julgar, logo a acusao invlida.

    SER ISTO SURREALISMO, puro surrealismos, seno vejam.

    Continuando na senda de "A ocasio faz o Ladro"

    O estado Portugus, atravs do ministrio da justia tem acordos bilaterais com os EUA e muitosoutros pases que permitem que um cidado portugus que cometa um crime nos EUA possa ser

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    6/18

    julgado em Portugal e que um cidado dos EUA que cometa um crime em Territrio Nacional possaser julgado nos EUA, aqui no se coloca a competncia territorial e ou do tribunal.

    Como vem aqui no se coloca a competncia territorial de um tribunal, como possvel que umcrime praticado em Bragana no possa ser julgado no Algarve e que quando negada acompetente territorial de um tribunal no julgamento de uma pessoa essa pessoa j no possa ser

    julgada pelo mesmo crime noutro tribunal?

    Bela forma de inocentar criminosos, no acham?

    Ou seja, caso para dizer que "o ladro faz a ocasio e no a ocasio o ladro".

    Abre os olhos.

    Ao votares concordas com o actual sistema,No podes ser contra esta ditadura partidria e votares.No podes ser contra os bancos e a favor de partidos...

    AINDA ACHAM QUE VOTAR UMA ATITUDE CVICA?

    Cada voto do cidado, para alm de pr no poleiro os mafiosos que nos (des) governam e lhegarantir salrios de luxo para o resto da vida, ainda oferece 1/135 do salrio mnimo, actualmenteem 485,00, ou seja, cada 135 votos do 485 euros ao partido!!!) 1 voto = 3,60. Significa que cadacidado entrega, a todos os partidos votados, o quadruplo dessa importncia (14,40), atingindouma despesa superior a 70 milhes de euros;

    Antes de 2005 caso os votos em branco fossem superior 50 % ou fossem em maior nmero que osvotos do partido mais votado o acto eleitoral era anulado, pelo que teria de haver novas eleies,sendo que os deputados candidatos AR e os respectivos programas eleitorais dos partidos tinha deser modificados e haver novas eleies com candidatos diferentes e programas eleitoraisdiferentes.....

    Pela nota oficiosa da comisso nacional de eleies (ver link depois deste pargrafo) podes dar contaque o voto em branco tem agora o mesmo valor que o nulo, no elegem ningum mas legitimam osistema

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200768932800022&set=pcb.10200768933400037&type=1&theater

    CONSULTA AQUI O ORIGINAL DO DOCUMENTO:http://cne.pt/sites/default/files/dl/notaoficiosa_votosbrancos_pr2011.pdf

    O VOTO EM BRANCO E OU NULO TM O MESMO VALOR, ORA V.

    O Voto em branco desde a ltima alterao constitucional passou a ter a mesma leitura do votonulo.SABES PORQU?Por volta de 2002 a 2004 o prmio Nobel Jos Saramago em diversas entrevistas "comunista desdetenra idade e assim morreu" apelou e manifestou que os portugueses deviam votar em Branco...Ora, ele teve esse comportamento porque at aquela data o voto em branco era considerado umvoto de protesto ao sistema, tal apelo incomodava os polticos...Qual a soluo arranjada pela Assembleia da Republica?Em 2005, todos os partidos sem excepo votaram a favor da alterao constitucional, alterandoassim a leitura de protesto do voto em branco e dando-lhe o mesmo valor do voto nulo. Em suma,votar em branco ou nulo no saber votar...Nem tu, nem ningum pode dar um sentido diferente ao voto daquele que a lei lhe confere.

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200768932800022&set=pcb.10200768933400037&type=1&theaterhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200768932800022&set=pcb.10200768933400037&type=1&theaterhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200768932800022&set=pcb.10200768933400037&type=1&theaterhttp://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fcne.pt%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Fdl%2Fnotaoficiosa_votosbrancos_pr2011.pdf&h=SAQEl7_d_&enc=AZNM6Z_GfuIHGukxzXrGVNQlaK5mMzm5gVTjuGtjmcDpqScEo1t5MupCib75D-coVK0dUcQD1CbG6Vf0a_rTn81_2FcC12h8zFhSRCrdCrmTK3d1UGt3wihK6aj23eYea3eVSXc-lvkgnyKdZWZJBXXy&s=1http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fcne.pt%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Fdl%2Fnotaoficiosa_votosbrancos_pr2011.pdf&h=SAQEl7_d_&enc=AZNM6Z_GfuIHGukxzXrGVNQlaK5mMzm5gVTjuGtjmcDpqScEo1t5MupCib75D-coVK0dUcQD1CbG6Vf0a_rTn81_2FcC12h8zFhSRCrdCrmTK3d1UGt3wihK6aj23eYea3eVSXc-lvkgnyKdZWZJBXXy&s=1http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fcne.pt%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Fdl%2Fnotaoficiosa_votosbrancos_pr2011.pdf&h=SAQEl7_d_&enc=AZNM6Z_GfuIHGukxzXrGVNQlaK5mMzm5gVTjuGtjmcDpqScEo1t5MupCib75D-coVK0dUcQD1CbG6Vf0a_rTn81_2FcC12h8zFhSRCrdCrmTK3d1UGt3wihK6aj23eYea3eVSXc-lvkgnyKdZWZJBXXy&s=1https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200768932800022&set=pcb.10200768933400037&type=1&theaterhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200768932800022&set=pcb.10200768933400037&type=1&theater
  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    7/18

    Repara que para se fazer uma alterao constitucional preciso uma maioria de 2/3, neste caso, os230 deputados estiveram de acordo, quando se trata de defender os interesses dos partidos elessabem estar de acordo.

    Se votas concordas com o sistema.

    COMO CONSEGUIR DERRUBAR ESTE REGIME E IMPLEMENTAR UMA DEMOCRACIA DIRECTA.

    Comeo por fazer uma aluso histrica.

    REPARA NAS SEMELHANAS!

    A Implantao da Repblica Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado peloPartido republicano Portugus que, no dia 5 de Outubro de 1910,destituiu a monarquia institucionale implantou um um regime republicano em Portugal.

    A subjugao do pas aos interesses coloniais britnicos, os gastos da famlia real, o poder da igreja,a instabilidade poltica e social, o sistema de alternncia de dois partidos no poder (os progressistase os regeneradores), a ditadura de Joo Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evoluodos tempos e se adaptar modernidade tudo contribuiu para um inexorvel processo de erosoda monarquia portuguesa do qual os defensores da republica, particularmente o PartidoRepublicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o nico que tinha um programa capaz de devolver ao pas o prestgio perdido e colocarPortugal na senda do progresso.

    Aps a relutncia do exrcito em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltososentre 3 e 4 de Outubro de 1910, a Repblica foi proclamada s 9 horas da manh do dia seguinte davaranda dos Paos do concelho de Lisboa. Aps a revoluo, um governo provisrio chefiado porTefilo Braga dirigiu os destinos do pas at aprovao da constituio que deu incio Primeirarepublica.

    E HOJE!

    Portugal est subjugado aos interesses do neo capitalismo, das multinacionais, os lucrosdesmesurados do capital impostos pela escola de Chicago por onde orbita a nova ordem mundial, osgastos exorbitantes da classe poltica, o poder da maonaria, a instabilidade poltica e social, osistema de alternncia entre dois partidos no poder (os PSD, PSD/CDS e o PS), a ditadura deeconmica desta aliana PSD/TROIKA/CDS, o regabofe para amigos e compadres, a corrupo quedeveria ser um crime constitucional e imprescritvel, etc.Tudo contribuiu para um inexorvel processo de eroso da actual democracia portuguesa, digo,democracia partidria.

    QUAL O CAMINHO?

    ABSTENO/REVOLUO.

    "OS MILITARES, A REVOLUO, A CONSTITUIO DA REPUBLICA, O POVO E A DEMOCRACIADIRECTA

    A absteno tem rosto, sempre menosprezada pela classe poltica pelo simples facto que a mesmanunca foi encarada como um protesto contra esta democracia partidria.Sempre que houve legislativas em Portugal a absteno nunca chegou aos 50%, sendo que nasltimas legislativas atingiu o seu valor mais elevado, aproximadamente 43%.

    Sucede, que nas prximas legislativa a absteno ter rosto, far campanha, ter um propsito;Ora, se obtivermos uma absteno superior a 50%, se no dia das legislativas sairmos rua centenas

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    8/18

    de milhares a exigir o fim deste sistema, a exigir democracia directa....O povo no parar at fazer justia.No poder ser nomeada a AR, por diversos motivos, dos quais destaco a CPR e as prpriascircunstncia em que a absteno aconteceu, planeada, organizada e com objectivos claros.

    Seno v;CONSTITUIO DA REPUBLICA PORTUGUESA

    VII REVISO CONSTITUCIONAL [2005]

    Artigo 1.Repblica PortuguesaPortugal uma Repblica soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na VONTADEPOPULAR e empenhada na construo de uma sociedade livre, justa e solidria.

    (Ora, o povo fez campanha pela absteno, pela democracia directa, a maioria no votou, saiu rua,ento os rgos de soberania tm de respeitar a vontade popular, portanto a CRP, neste contextoque cabe a vontade e a aco dos militares, caso os polticos no aceitem a mudana, o povo exigirque os militares a cumpram e a faam cumprir de acordo com o juramento de bandeiras.....

    A aco do militares apenas suceder se a classe poltica quiser tomar o poder contra a vontade dopovo, a atitude dos militares no ser um golpe de estado e sim uma aco, mais ou menosmusculada em defesa do povo, da ptria, da constituio.)

    VEJAM MAIS FRENTE:

    Continuando na CRP

    Artigo 2.Estado de direito democrtico

    A Repblica Portuguesa um Estado de direito democrtico, baseado na SOBERANIA POPULAR, nopluralismo de expresso e organizao poltica democrticas, no respeito e na garantia deefectivao dos direitos e liberdades fundamentais e na separao e interdependncia de poderes,visando a realizao da democracia econmica, social e cultural e o aprofundamento da democraciaparticipativa.

    (repara no final do artigo " aprofundamento da democracia participativa."), como temos vistos,nunca os polticos tomaram atitudes ou legislaram para que o povo tivesse maior e mais participaona governao do pas. Portanto, ao apelarmos absteno como um meio para alcanar ademocracia directa estamos a lutar por mais democracia participativa

    Artigo 3.Soberania e legalidade1. A soberania, una e indivisvel, RESIDE NO POVO, que a exerce segundo as formas previstas naConstituio.2. O ESTADO subordina-se CONSTITUIO e funda-se na legalidade democrtica.3. .....

    ("CONSTITUIO e funda-se na legalidade democrtica," Assim, nunca os deputados podero tomarposse, nem ser nomeado governo, porque o povo soberano, fez campanha pela absteno, amaioria no votou, saiu rua, quer democracia directa, participativa, o fim desta democraciapartidria, na qual no confia os destinos da nao, etc).

    Como podes ver pela prpria CRP, caso consigamos uma absteno superior a 50% e sair rua emmanifestao os rgos de soberania tm de respeitar a vontade popular, caso o no queiram fazer,os militares so a salvaguarda da constituio e da VONTADE POPULAR.

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    9/18

    E PORQU?

    Essencialmente por dois motivos;

    PRIMEIRO - Cumpre-lhe cumprir com o juramento de lealdade e honra perante a Ptria, aconstituio, o povo e a soberania Nacional que reside no povo e na vontade popular.

    Repara;

    ESTATUTO DOS MILITARES DAS FORAS ARMADAS (EMFAR)(Decreto-Lei n. 236/99

    Artigo 7.Juramento de bandeiraO militar, em cerimnia pblica, presta juramento de bandeira perante a Bandeira Nacional,mediante afrmula seguinte:Juro, como portugus e como militar, guardar e fazer guardar a Constituio e as leis da Repblica,servir asForas Armadas e cumprir os deveres militares. Juro defender a minha Ptria e estar sempre prontoa lutarpela sua liberdade e independncia, mesmo com o sacrifcio da prpria vida.

    SEGUNDO;Os militares so orgulhosos de Portugal, da nossa histria e identidade, pois somos a nao maisvelha do mundo, fomos o primeiro pas no mundo a definir fronteiras, para tal travamos muitasbatalhas, com a vizinha Espanha, na poca dos descobrimentos com muitos outros pases, foramderramadas muitas lgrimas e sangue para sermos hoje um pas , uma nao independente,orgulhosa de ser Portugal.

    Abrimos as portas ao mundo, fomos pioneiros na abolio da pena de morte, lutamos pelaindependncia do jugo que nos prendeu a Espanha durante 40 anos e eles sabem, melhor queningum, que a nossa classe poltica nos est a entregar ao mundo da especulao financeira sob agide da UE.Se o povo lutar os militares defendem-no, no esto dispostos a entregar a nossa soberania, avende-la, a desbarata-la em favor da Alemanha ou de qualquer outro ideal ou interesses.

    Eles sabem que com a actual construo europeia e com o actual sistema de governaoperderemos a independncia a favor de interesses econmicos, que caminhamos para a perda deidentidade, soberania, que por este andar um dia destes ser um exrcito europeu comandado porBerlim a intervir e no o portugus.Os militares espreitam uma oportunidade legal para agir, esperam pelo povo.

    LEGAL APELAR ABSTENO?

    , e porqu?

    Conforme a actual CRP (Ningum pode ser perseguido por causa da sua orientao poltica) estamosa lutar por um pas mais livre, contra a ditadura partidria e por democracia directa.Ora, apelamos absteno com um propsito politico.

    No dia das legislativas, saremos rua, seremos centenas de milhares a comemorar a vitria daabsteno, levaremos cartazes a apelar democracia directa, exigiremos a condenao doscorruptos, lutaremos at vitria final.

    A maioria, a larga maioria no votou GANHAMOS. Os portugueses querem democracia directa.

    A absteno foi planeada, tem um objectivo, derrubar esta ditadura partidria e implementar

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    10/18

    democracia directa.Houve propsito, inteno, o povo no aceita este modelo, exige mais democracia, no votaramconscientemente, fizeram-no de forma democrtica com o intuito de alterarem este modelo que osrouba, mente, espolia, ignora, escraviza e vende.Ter de ser nomeada uma Assembleia Constituinte, faremos a nossa democracia, somos homens,somos mulheres, somos capazes.O Exrcito estar connosco.

    PORQUE NO AGE O EXRCITO AGORA?No o pode fazer, a luz da constituio seria um golpe de estado condenado pela UE, EUA e outrospases democrticos.

    MAS;

    No entanto, logo a seguir s legislativas, se obtivermos mais de 50% de absteno e sairmos ruas centenas de milhares a exigir democracia directa, o exrcito agira em defesa da constituio, dopovo e da democracia directa, tal como demonstrei atrs.

    Acreditem, os militares esperam uma oportunidade para agir e ns vamos dar-lhe essaoportunidade, no votaremos nas eleies legislativas e sairemos rua clamando igualdade,fraternidade e solidariedade, justia, a Csar o que de Csar..Queremos democracia directa, o povo quem mais ordena.

    Porque ser legitima a aco do exrcito a seguir legislativas?

    Os militares fizeram juramento de Bandeira, juraram defender a constituio, o povo e a Ptria.Ora, Logo o primeiro artigo da constituio diz que o povo soberano, se a maioria no votou e opovo est na rua reclamando o fim da partidocracia e exigindo democracia directa e o direito ao votofora das estruturas partidria.Ora luz da constituio a aco do e exrcito j no um golpe de estado e sim o cumprimentodos preceitos constitucionais, O POVO SOBERANO.

    Repara, que em todos os actos eleitorais operados antes de 1974 a maioria das pessoas que tinhamdireito ao voto "Homens com mais de 21 anos" votaram, MENOS nas ltimas eleies antes do 25 de

    Abril, nessa altura os militares tiveram a percepo que o povo estava com eles.Se o povo no tivesse sado rua teria havido um banho de sangue entre os militares revoltosos eos militares leais ao regime.

    POR ULTIMO:DISSERTAO SOBRE DEMOCRACIA DIRECTA.Exponho aqui uma conversa entre mim e Miguel Campos, pela primeira vez colocarei em publicoalgumas ideias sobre um modelo de democracia directa.

    PERGUNTOU MIGUEL CAMPOSSinto-me tentado num primeiro impulso a concordar convosco enquanto movimento cvico. Noentanto, concordando genericamente com o vosso manifesto, sou a referir que do que li algumasdvidas se me pem.So um movimento anarquista? Que solues preconizam na gesto da causa pblica? Porque a meuver, fcil criticar e temos nessa matria razes de sobra mas mais difcil, encontrar formas denos organizarmos socialmente de maneira a encontrarmos solues para os problemas comezinhosdo dia a dia.Porque, se a resposta pergunta que em cima formulo for negativa, que tipo de resposta polticasugerem? So de esquerda e preconizam intervenes de carcter colectivista ou pelo contrrio soultra liberais e consideram que ainda vivemos numa sociedade demasiado espartilhada por rituaisconvencionados pela direita europeia?Porque meu caro Srgio, a pergunta que toda a gente se coloca :o que a democracia directa?

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    11/18

    Vamos fazer RGT's (reunio geral de trabalhadores) na praa da figueira para determinarmos opreo do carapau na lota de Peniche ou quanto dever ganhar o presidente da administrao dobanco de Portugal?Elucide-me por favor.Um enganado desesperado mas ainda assim motivado para encontrar solues credveis.Saudaes amigveis.

    P.S: e em matria de relaes internacionais, quem so os amigos? Ser que existem ou tudo passapor interesses comerciais?

    RESPONDI A MIGUEL CAMPOS

    Caro Miguel Campos, no somos um movimento anarquista, apenas o povo, onde existe gente quepensa direita e esquerda, pessoas com vises diferentes e olhares distintos, no entanto com umobjectivo comum, derrubar esta democracia partidria e conquistar o direito de votar fora dasestruturas partidrias, pois as ideologias no so dissociveis do homem, no entanto, no estamosligados a qualquer ideologia prisioneira de organizaes, movimentos ou partidos.Quanto s solues para a gesto pblica:Podem existir muitos modelos de democracia directa, somos homens e mulheres, somos capazes decriar um modelo, parece-me cedo falar deles antes de derrubar este regime, mas, considerando assua perguntas pertinentes vou apenas explanar ideias base.

    Temos 11 regies administrativas mais duas autnomas, imagine que cada regio elegia 15deputados e que esses quinze mais todos os outros nomeariam um governo, um executivo "poderexecutivo".Por exemplo, em trs os montes candidatavam-se 30 transmontanos a deputado, uns seriamapoiados pelos movimentos pr vida, ligados igreja catlica, outros pela UMAR, outros pormovimentos ambientalistas, associaes de municpios, moradores, defesa dos direitos dos animais,legalizao de drogas leves, etc.Os 15 primeiros seriam eleitos, assim fazamos a regionalizao sem dividir o pas, o povo estavarealmente representado e a AR conduziria os destinos do pas enquanto rgo legislativo e ogoverno que dali sasse conduziria os diversos ministrios e cumpriria um programa previamenteelaborado pelas associaes de municpios.Como reparou cada regio tinha o mesmo peso politico, (possibilitando corrigir assim as assimetrias)executivo e legislativo independentemente do nmero de eleitores, no entanto em todas as questesfracturastes a nvel nacional ou regional teria de haver referendo nacional ou regional valendo cadaeleitor um voto aproximando assim as decises da vontade popular.Como deve compreender estas so questes a serem trabalhadas por uma Assembleia constituinte eoutros modelos existiro, mas parece-me que ficou aqui uma ideia base.

    Numa democracia directa o poder dos partidos pode ser residual e nunca preponderante comoacontece hoje.Quanto aos sindicatos, no sero proibidos, nem os partidos, continuaremos a ser uma democracia,sucede no entanto, que os mesmos ganham credibilidade no entanto perdem a fora de pressionarum executivo, uma vez que todos participaram directamente na eleio dos deputados, do poderlegislativo que entretanto vai vigiar, coordenar e orientar o governo que nomearam de forma acumprir com o programa eleitoral previamente elaborado pelos municpios, sendo que estes ltimostero uma organizao e sero eleitos de forma igualmente directa.Ou seja, um conjunto de cidado candidatam-se ao municpio, sero votados pelos muncipesnominalmente, sendo que estes comporo a Assembleia municipal que ira nomear equipa executivae cumprir com o programa estabelecido ou previamente aprovado pelas freguesias.....

    Numa democracia directa:O crime de corrupo, trfico de influencias, gesto danoso, favorecimento e outros crimespraticados no exrcito de funes pblicas, tero de ser crimes constitucionais e imprescritveis semelhana dos crimes contra a humanidade.

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    12/18

    Em matria de relaes internacionais sero as que mais interessar aos portugueses, no entantoparece-me que no andaro muito longe daquelas que hoje temos, mais justa com certeza, no vejoo povo a romper a histria, os brandos costumes e muito menos desconhecedor das vantagenshumanistas do mundo ocidental.

    Como disse, esta uma mera opinio, pois existem muitos modelas de democracia directa, uns maisesquerdistas, outros mais liberais e outros de direita, o necessrio criar um modelo que realmenterepresente o povo, que directamente participe activamente nas decises atravs da relao deproximidade com os eleitos e o poder.

    AINDA SOBRE A DEMOCRACIA DIRECTA.

    TU CONFIAVAS A RESOLUO DE UM PROBLEMA A QUEM COPIA AS SOLUES?

    Os movimentos de democracia directa florescem como cogumelos, uma bno trazer a debate e aesclarecimento uma nova viso poltica que nos trar com certeza uma nova era de solidariedade,fraternidade e igualdade.No entanto entristece-me que a sua larga maioria apresente solues de outras paragens, modelosimportados, alguns deles muito deficitrios, que no sejam capazes de inovar, de compreender quesomos homens, somos mulheres e por isso capazes de construir o nosso modelo.Que somos um povo... Sempre que fizemos algo com as nossas ferramentas fizemos grandioso,abrimos as portas ao mundo pelos descobrimentos, vencemos guerras e batalhas e definimos asprimeiras fronteiras do mundo, fizemos a revoluo dos cravos, um exemplo seguido por muitos eno importamos ou copiamos de ningum ou lado nenhum.

    Unam-se no derrube desta democracia partidria e depois no faltar arte e engenho para fazermoso nosso modelo e tomarmos a dianteira a muitos, para que copiar um modelo que s funcionaporque tm o sistema bancrio mais avanado do mundo?Porqu copiarmos um modelo que assenta a sua economia na explorao de gs e petrleo?Porqucopiar um modelo que j est gasto, velho, caduco, ultrapassado, no foi isso que fizemos em 1974ao criamos uma democracia partidria semelhana do mundo ocidental, Frana, Alemanha, Itlia,etc.

    DEMOCRACIA DIRECTA SIM, MAS A NOSSA.

    TU CONFIAVAS A RESOLUO DE UM PROBLEMA A QUEM COPIA AS SOLUES?

    Queremos sufrgio universal directo, que a corrupo e o trfico de influncias sejam crimesconstitucionais e imprescritveis....Queremos uma Assembleia Constituinte.Enquanto no alcanarmos no descansamos...Eu no voto, no elejo corruptos.OS PARTIDOS J NO SERVEM A DEMOCRACIA, SO OS CARRASCOS DO POVO:O modelo democrtico que tem governado o mundo nos ltimos cem anos foi assente em partidos,tivemos o torpe comunista ( Ex URSS, CUBA, ECT), o ignbil nacionalismo ( SALAZAR, MUSSOLINI,HITLER, etc) e actualmente esta democracia partidria que nos faz escravos do salrio....Modelos de governo assentes em partidos esto esgotados, j no servem a humanidade, oprogresso nem combatem a misria e pobreza que grassa nos nossos lares....

    BASTA.No desperdices a oportunidade de fazermos a revoluo pacificamente e enquanto a Constituioda Republica o permite.

    ADERE NOSSA LUTA, NO PAGAS QUOTA NEM ELEGES CORRUPTOS. no dia das legislativasfaremos a maior manifestao apartidria de sempre, exigiremos o fim deste sistema, somos amaioria.

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    13/18

    ARTIGO 21. CONSTITUIO DA REPUBLICA PORTUGUESA

    Com uma absteno superior a 50% nas legislativas todas as ordens emanadas dos Orgos desoberania so ilegais, no tm, legitimidade, pelo que o uso da fora para repelir o poder poltico

    legitimado pelo artigo 21. da CRP

    As democracias evoluem e sucumbem quando se tornam injustas, vamos reformular a nossademocracia partidria e implementar uma mais participativa.

    At lvaro Cunhal, sabia.. e os seus seguidores, agora.. legitimam isto.. :

    "(..)As eleies so um dos elementos-base de um regime democrtico, mas s assim podem serconsideradas se respeitam a igualdade e se so impedidos os abuso do poder, as discriminaes eexcluses. Se estas condies no so conseguidas, as eleies tornam-se uma fraude, um grave

    atentado democracia e um instrumento da monopolizao do poder, por vezes em alternncia,pelas foras polticas ao servio do capital."(...)(lvaro Cunhal, in "As seis caractersticasfundamentais de um partido comunista"

    COMO FAZER CAIR ESTE REGIME E AGIRMOS AO ABRIGO DO ARTIGO 21. DA CRP.

    ABSTENO (R)EVOLUO

    CONSTITUIO DA REPUBLICA PORTUGUESA

    VII REVISO CONSTITUCIONAL [2005]

    Artigo 1.Repblica PortuguesaPortugal uma Repblica soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na VONTADEPOPULAR e empenhada na construo de uma sociedade livre, justa e solidria.Este artigo est transcrito no integra

    (Ora, o povo fez campanha pela absteno, pela democracia Participativa, a maioria no votou, saiu rua, ento os rgos de soberania tm de respeitar a vontade popular, a CRP.

    Se a maioria no votou, exige o fim deste sistema de governao, ento numa interpretao corretada CRP, do seu artigo primeiro no pode ser nomeado governo nem tomar posses a Assembleia.

    Caso os polticos no aceitem a mudana e no escutem o povo, o mesmo exigir que os militares acumpram e a faam cumprir de acordo com o juramento de bandeiras.....

    A aco do militares apenas suceder se a classe poltica quiser tomar o poder contra a vontade dopovo, a atitude dos militares no ser um golpe de estado e sim uma ao, mais ou menosmusculada em defesa do povo, da ptria, da constituio.)

    Artigo 2.Estado de direito democrtico

    A Repblica Portuguesa um Estado de direito democrtico, baseado na SOBERANIA POPULAR, nopluralismo de expresso e organizao poltica democrticas, no respeito e na garantia deefectivao dos direitos e liberdades fundamentais e na separao e interdependncia de poderes,

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    14/18

    visando a realizao da democracia econmica, social e cultural e o aprofundamento da democraciaparticipativa.

    (repare no final do artigo " aprofundamento da democracia participativa."), como temos vistos,nunca os polticos tomaram atitudes ou legislaram para que o povo tivesse maior e mais participaona governao do pas.Portanto, ao apelarmos absteno como um meio para alcanar a democracia Participativaestamos a lutar por mais e melhor democracia.

    AINDA "A Repblica Portuguesa um Estado de direito democrtico, baseado na SOBERANIAPOPULAR,"

    Assim, como pode ver se a maioria no votou, exige uma mudana de regime...... ter de sernomeada uma assembleia constituinte....

    MAIS "no pluralismo de expresso e organizao poltica democrticas, no respeito e na garantia deefectivao dos direitos e liberdades fundamentais e na separao e interdependncia de poderes,"

    Todos temos direito a fazer poltica e atravs dela manifestar vontade ou vontades.... o quefazemos ao apelar absteno com o propsito poltico de derrubar esta democracia representativae implementar uma democracia participativa.

    Fazer poltica no se esgota no voto nem so os partidos soberanos da mesma

    Artigo 3.Soberania e legalidade1. A soberania, una e indivisvel, RESIDE NO POVO, que a exerce segundo as formas previstas naConstituio.2. O ESTADO subordina-se CONSTITUIO e funda-se na legalidade democrtica.3. .....

    ("CONSTITUIO e funda-se na legalidade democrtica," assim, nunca os deputados podero tomarposse, nem ser nomeado governo, porque o povo soberano e o estado subordina-se constituio, o povo fez campanha pela absteno, a maioria no votou, saiu rua, quer democraciaparticipativa, o fim desta democracia partidria, na qual no confia os destinos da nao, etc).

    Como pode ver pela prpria CPR, caso consigamos uma absteno superior a 50% e sair rua emmanifestao os rgos de soberania tm de respeitar a vontade popular, caso o no queiram fazer,os militares so a salvaguarda da constituio e da VONTADE POPULAR.

    Argumentar agora com diferentes interpretaes....Desengane-se e no engane, no haver essas diferentes interpretaes, at porque os polticos naltima reviso constitucional quiseram ser mais papistas que o papa na convico que a abstenonunca alcanaria mais de 50% transferiram o valor do voto branco para a absteno ao equipara-loao nulo....saiu-lhes o tiro pela culatra....

    Compreendo que para quem no tenha formao jurdica no seja fcil interpretar a constituio, noentanto de forma interessada pode ter outra interpretao.Repare que so muitas as decises reiteradas e confirmadas num tribunal que depois o Tribunalconstitucional as anula.

    A parte que vem a seguir ao prembulo da CRP a parte dos princpios fundamentais, caso comuma absteno superior a 50% o governo tomasse posse bem como os deputados estavam feridosde constitucionalidade a larga maioria desses princpios, isso seria a perfeita aniquilao dademocracia, os princpios fundamentais no podem ser violados, entre eles o precipcio da equidadee igualdade.

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    15/18

    PARTE I DA CRPDireitos e deveres fundamentaisTTULO IPrincpios gerais

    Artigo 12.Princpio da universalidade1. Todos os cidados gozam dos direitos e esto sujeitos aos deveres consignados na Constituio.2. As pessoas colectivas gozam dos direitos e esto sujeitas aos deveres compatveis com a suanatureza.

    Artigo 13.Princpio da igualdade1. Todos os cidados tm a mesma dignidade social e so iguais perante a lei.2. Ningum pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento dequalquer dever em razo de ascendncia, sexo, raa, lngua, territrio de origem, religio,convices polticas ou ideolgicas, instruo, situao econmica, condio social ou orientaosexual.

    Seriam ou no seriam violados esses artigos caso os polticos insistissem em nomear governo e darposse aos deputados?Onde estava a universalidade, a equidade, igualdade, ento uma minoria impunha um modelo a umamaioria?

    Os militares esto cientes de que pode ser necessrio intervir?cientes, quer dizer, preparados para!

    Esperaremos se defendem o povo e a CRP ou de uma vez por todos sancionam esta democraciacartelizada

    Sobre a igualdade:E onde estava a igualdade, ento no somos todos iguais, uma minoria era mais igual que amaioria?Eu acredito que os militares estejam cientes, muito cientes e a larga maioria desejosos para queconsigamos levar o movimento em frente

    Seria o ruir completo da constituio se os rgos de soberania ignorassem a CRPacabava a democracia, teramos uma ditadura em toda a sua plenituderegressvamos ao passado

    POR LTIMO, o direito ao uso da fora.

    ARTIGO 21. DA CRP: Artigo 21.Direito de resistncia

    Todos tm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantiase de repelir pela fora qualquer agresso, quando no seja possvel recorrer autoridade pblica.

    Com uma absteno superior a 50% nas legislativas todas as ordens emanadas dos Orgos desoberania so ilegais, no tm, legitimidade, pelo que o uso da fora para repelir o poder poltico legitimado pelo artigo 21. da CRP

    Defenda o povo, atualmente votar estar contra a (r)evoluo

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    16/18

    Queremos sufrgio universal directo, que a corrupo e o trfico de influncias sejam crimesconstitucionais e imprescritveis semelhana dos crimes contra a humanidade....Queremos uma Assembleia Constituinte, lutamos pelo direito a votar fora dos partidos, queremosdemocracia participativa/directa.Enquanto no alcanarmos no descansamos...Eu no voto, no elejo corruptos.OS PARTIDOS J NO SERVEM A DEMOCRACIA, SO OS CARRASCOS DO POVO:O modelo democrtico que tem governado o mundo nos ltimos cem anos foi assente em partidos,tivemos o torpe comunista ( Ex URSS, CUBA, ECT), o ignbil nacionalismo ( SALAZAR, MUSSOLINI,HITLER, etc) e actualmente esta democracia partidria que nos faz escravos do salrio....Modelos de governo assentes em partidos esto esgotados, j no servem a humanidade, oprogresso nem combatem a misria e pobreza que grassa nos nossos lares....

    CARTA ENVIADA PELO CORONEL JOS HENRIQUES AOS MEMBROS DOS GRUPOS PARLAMENTAExcelentssimos e ilustrssimos membros dos Grupos Parlamentares com assento na Assembleia daRepublica Portuguesa.

    Eu, abaixo-assinado, Amrico Jos Guimares Fernandes Henriques, Coronel de Infantaria Comando na situao de Reforma, venho atravs desta carta mostrar a todas Vossas Excelncias oquanto a vossa prestao ao servio do Povo Portugus, de quem sois os mais legtimosrepresentantes, me tem impressionado, comovido e motivado.Operacional do 25 de Abril de 1974, conspirador no planeamento do Movimento das Foras Armadas(foi em minha casa que o ento Major Otelo Saraiva de Carvalho fez a ultima reunio antes daRevoluo) participante nas aces comandadas pelo ento Major Jaime Neves, dei ao 25 de Abril o

    melhor de mim prprio, a minha alma de Portugus, Patriota e Militar, sem olhar ao risco da minhavida, da minha famlia e da minha carreira.Sabia a razo da minha revolta, abraava com imensa f a minha escolha e aceitava plenamente asconsequncias dos meus actos. Conscientemente, arriscava tudo para poder devolver ao PovoPortugus o direito de decidir do seu destino, a par do direito de se pronunciar livremente sobre acontinuao da nossa secular presena em Africa e da sua participao numa obra politica magnifica,que levasse, de uma forma pacifica e nobremente aceite, os mais ricos a serem um bocadinhomenos ricos, para que os mais pobres fossem um bocado menos pobres. Passaram quarenta anos sobre aquelas duas horas da tarde do dia 24 de Abril de 1974, em que eu,ento um jovem Tenente chegado de Moambique, iniciei a minha participao no Movimento,enquadrado num pequeno grupo de Oficiais instrutores da Academia Militar, todos eles todevotadamente empenhados naquela Misso Histrica quanto eu estava, todos eles to

    romanticamente crentes como eu era, todos eles to Portugueses e to Patriotas quanto eu sou.E passaram quarenta anos em que praticamente tudo aquilo que me levou a sonhar e a participar, aarriscar e a sofrer (fui preso no 11 de Maro de 1975 como um perigoso fascista, tive a casaassaltada e a famlia roubada na reforma agrria, vi os meus tios e primos retornados de Africaparticipei no 25 de Novembro) praticamente tudo, TUDO, miseravelmente trado, corrompido,destroado, pela incompetncia, pela leviandade, pela ausncia de valores e pela maldade do bandode hipcritas e de salafrrios a quem, inocentemente (mas nem todos) abrimos as Portas dePortugal.E passaram quarenta anos em que a Democracia Portuguesa evoluiu para a partidocracia, paraaquela feira de vaidades manhosa e corrupta a que o Senhor D. Pedro V chamava (e bem!!!)

    canalhocracia, e onde o Poder Politico, sem perguntar NADA a NINGUM, nos foi metendo na alhada mais vertiginosa da nossa Histria, dessa mesma Histria que foi negada ao conhecimento

    de duas geraes de Portugueses por deciso desse mesmo Poder Politico, dessa mesma Histriaque hoje v Portugal tratado abaixo de co, insultado na praa pblica, devedor de chapu na mo e

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    17/18

    ultrajado, miseravelmente ultrajado dentro da prpria casa, por um bando de lacaios de umapotncia estrangeira.

    Excelentssimos Senhores.

    Ciente de que o meu grito de revolta vos vai passar alegremente ao lado, e de que a vossapreocupao constante na conduo perfeita e justa dos destinos da Ptria Portuguesa no vosdeixar um minuto sequer para meditar sobre a revolta deste Militar reformado que vos importuna otrabalho, apenas vos peo que anoteis na vossa agenda de assuntos marginais que um dos homensque arriscou a vida, a famlia e a carreira, para vos ter sentados nas cadeiras do Poder e nasbancadas do Parlamento, est muito zangado com todas Vossas Excelncias, e s reza a Deus pelodia em que (de forma pacifica claro!!!!) veja Vossa Excelncias pelas costas, e a prestar contas Nao Portuguesa.

    Atentamente e com a devida considerao

    a) Amrico Jos Guimares Fernandes HenriquesCoronel de Infantaria (Cmd) Reformado

    As democracias evoluem, o actual modelo de governao "democracia representativa" est caduco, j no serve a solidariedade, a fraternidade e a igualdade.Desde a antiguidade grega que as democracias tm evoludo, certo que elas entram em falncia porserem injustas.

    Assim aconteceu com a Grega, com as democracias de partidos nicos e est a acontecer com aactual democracia partidria.

    Existem outros modelos de governao, "democracia participativa"

    Eu sou da opinio que urgente derrubar este modelo de governao e implementar umademocracia participativa....Proponho uma absteno activa, planeada e organizada, chegado o dia das legislativasmanifestarmos em todo o pas e exigirmos democracia participativa, se obtivermos uma abstenosuperior a 50% e sairmos s centenas de milhares em protesto para as principais praas do pas, oactual regime pode e deve cair....

    Nenhum regime poltico baseado no voto popular tem resistido a abstenes elevadas, assimaconteceu na Espanha Franquista, Portugal Salazarista, Itlia de Mussolini, Romnia.....Refiro, tem sido assim em todas as democracias quando a absteno elevada, independentementede ser uma democracia fascista ou de outras caractersticas, recentemente aconteceu nos pases donorte de frica......

    S os regimes de extrema esquerda "COMUNISTAS" tm conseguido resistir por mais tempo sabstenes elevados, tal motivo deve-se ao facto de serem modelos de governao mais policiados emais castradores das liberdades individuais.

    Democracia qualquer regime legitimado pelo voto popular, em Cuba, por c e Espanha antes de1974, China, Iro.... existem e existiam eleies e os governantes apelam ao voto em massa para selegitimarem quer internamente, calarem a oposio seja ela clandestina, quer externamente parasilenciarem as crticas internacionais.

    Nunca uma (R)evoluo se fez pela fora do voto, no adianta repetirmos sempre os mesmos errose esperarmos resultados diferentes....

    Votar, hoje, fazer um esforo para mudar as moscas mas continuar a conviver com o mau cheiro.

  • 8/13/2019 (A)bsteno (R)evoluo

    18/18

    Eu no voto, no legitimo este modelo de governao, ainda estamos a tempo de salvar ademocracia fazendo-a evoluir, tornando-a mais justa e isso no acontecer pela via partidria.

    Entendam, procurem entender, se nas prximas legislativas a absteno ficar longe dos 50%teremos as mesma polticas de sempre, mais austeridade, mais troika, mais desemprego, mais fome,mais dvida, mais pobreza e menos soberania.

    "De que adianta protestar como um leo e votar como um asno"

    Eu no legitimo este modelo de governao, sou contra a troika, os bancos...

    Quando votas eleges algum que os partidos escolheram por ti, exige democracia participativa,numa democracia participativa no votas s de quatro em quatro anos, o referendo nacional e localso as armas do povo, no actual modelo de governao entregas as decises nas mo dos partidosque se abotoam com as tuas subvenes, mentem-te, enganam-te....

    EU NO VOTO

    Nas legislativas no elejas gatunos, junta-te a ns na primeira manifestao contra a CORRUPOpor uma DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, faz parte da mudana pela responsabilizao criminal dostitulares de cargos polticos.

    Pelo que chegadas as legislativas a coisa rebenta, o medo j se esgotou, agora so eles que tmmedo.

    Viva Portugal, abaixo os gatunos.