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PUB PUB Min Max Semanário de Distribuição Gratuita | Ano 5 | Edição nº 217 2018 | Sexta-feira| 27 de Abril Diretor: Francisco Godinho PUB 24° 12° SERRALHARIA CIVIL Albino Martinho Tlm.: 962 638 939 R. Vasco da Gama Lt 198 Casal do Bispo 1675-853 Famões Abril presente... é Abril sempre!

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Semanário de Distribuição Gratuita | Ano 5 | Edição nº 2172018 | Sexta-feira| 27 de Abril

Diretor: Francisco Godinho

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SERRALHARIA CIVIL

Albino MartinhoTlm.: 962 638 939R. Vasco da Gama Lt 198Casal do Bispo 1675-853 Famões

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26 de Abril de 2018ON Odivelas Notícias

FICHA TÉCNICADiretor: Francisco Godinho - [email protected] Telm: 96 200 1300 | Subdiretor: Marina Leonardo; Conceção Gráfica e Paginação: Luís Rodrigues | Ilustrações: Hugo Mestre | Informática: Edgar Cardeira | Colunistas: Vítor Cacito; Andreia Fernandes; Marvim Matos; Arlindo Costa; Miguel Ferreira, Hugo Santos; José Duarte; Pipinha de Barbedo e Melo. Colaboradores Voluntários: António Mota; José Luís Marques; Bruno Batista; Tiago Magalhães; Ricardo David. Redação e Administração: Rua do Pomarinho, armazém JMF, 2675-428 Odivelas, Tel: 219 318 827 E-mail: [email protected] | Site: www.odivelasnotcias.pt Propriedade: Absolutnectar, Lda. NIF: 510 353 630 | Registo nas ERC 126 396 | Depósito Legal: 363 966/13 Impressão: Gráfica Funchalense, Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 Morelena, 2715-029 Pêro Pinheiro |Tiragem desta edição: 5.000 exemplares.Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores e não comprometem a linha editorial do jornal. É permitida a reprodução de imagens e textos desde que seja mencionado o seu autor e a fonte.

[email protected]

Ilustrações: Hugo M

estre

ONCromos

Diálogos: Pipinha de Barbedo e Melo | Ilustrações Hugo Mestre

O homem faz jus ao apelido… Pela-se mesmo!

Pois é.. Ele há cada um!

Oi gente boa. Tudo fixoli-nhas? Espero que sim por-que estamos em abril, tem-

po de comemo-rar aquela madru-

gada inteira e limpa que há 44 anos colocou

os cravos na ponta das espingardas e enterrou a ditadura que ao longo de 48 anos murchou este jardim à beira mar plantado. E como uma das con-quistas da Revolução dos Cravos foi a liberdade de expressão aproveitemos e expressemo-nos livremente.

A vila da Ramada soprou 17 velinhas e fez-se a festa, com bolo e tudo. E casa cheia note-se. Foi bué giro ver que o senhor presidente/comandante/an-debolista Manuel Varela pensou no futuro e lembrou o passado homena-geando os seus antecessores na presi-dência da autarquia que detém a vila, hoje Junta da União das Freguesias da Ramada e Caneças e “ontem” apenas da Ramada. Assim, recebem a home-nagem Ilídio Ferreira, Francisco Bar-tolomeu e Maria João. É bom ver que ainda há memória.

A senhora Vereadora Susana Santos foi lá botar discurso representando o senhor presidente do município. Ena

pá… Já na Pontinha, na sessão do 25 de Abril aconteceu o mesmo. Adorei os discursos e adorei ser uma mulher a representar a edilidade. Vai longe a doutora Susaninha. Bom o nome já tem história firmada em Odivelas. LOL.Sim a senhora Vereadora fala bem e sabe do que fala. Já na reunião de Câ-mara tinha gostado de a ouvir a falar da melhoria dos refeitórios e da sua experiência das Associações de Pais para mostrar que tem história na coisa e que sabe da poda. Já não gostei do senhor vereador que pelo gosto de se ouvir até analisou gráficos errados. Sr. Vereador, olhe que ali não se comenta-va arbitragem de futebóis…

Este mês vai ser rendoso para os se-nhores deputados municipais e um arrombo no orçamento da Assembleia Municipal só em senhas de presença. Eu conhecia o provérbio «Abril águas mil» mas não conhecia o «Abril, as-sembleias mil». Foi mesmo semana sim, semana sim. Ena pá…

Na última até tivemos o CDS a votar ao lado do Bloco de Esquerda e os depu-tados do Partido Socialista com liber-dade de voto. Deve ter sido para cele-brar a Revolução dos Cravos. Nessa assembleia votaram-se as con-tas do município referente a 2017 e o PSD absteve-se. Eh pá não me bara-lhem… Então em 10 meses de 2017 o

Maria José Timóteo2ª classificada na edição deste ano do

Concurso de Fado Amador António Jorge, da Cidade de Odivelas.

PSD não estava na governação municipal com o PS? Que raio, vá-se lá perceber a po-lítica…

Sem dúvida que neste mandato a AMO tem sido de grandes revelações. Já aqui falei do bloquista do brinco e do centrista que se Pela. Hoje falo-vos do Serginho Seruga. Ena pá o homem promete… Adora a calma com que bate na esquerda radical. LOL.

Esta quarta-feira fui ver a Sessão Solene dos 44 anos de Abril que decorreu na sede da Sociedade Musical Odivelense. Adorei ver a senhora presidente poetisa a dizer po-emas de Abril. Até me arrepiei. Um beijinho grande que ela merece.

Também gostei dos discurso e ri-me que nem uma doida com o senhor deputado João Carvalho. É pá foi mesmo de gritos quando comparou a Câmara de Lisboa ao Reis que vinham fazer filhos a Odivelas e não lhes asseguravam o sustento. Fabulás-tico…

Ah e o senhor deputado João Pela. O ho-mem baralhou-me toda. Sei que é do CDS mas o discurso parecia do BE. Se continua assim a doutora Cristas ainda tira o cartão. Só nesta sessão fez duas de se lhe tirar o chapéu. Uma foi o discurso a outra foi jun-tar-se à Bancada do PS para a fotografia dos membros dessa bancada. Se calhar apa-nhou muito sol…

Nesta sessão não estiveram presentes as duas deputadas da nação que são de Odi-velas. Que maldade terem marcado esta sessão para as 11h00 quando a da Assem-bleia da República ainda decorria. Assim as senhoras deputadas não puderam estar presentes na sessão da sua terra. Que mal-dade.Ah mas as mulheres estiveram bem repre-sentadas com as três senhoras vereadoras, Ana Isabel Gomes, Mónica Vilarinho e Su-sana Santos. Adorei os vestidos…

Já não gostei tanto de ver pessoas com responsabilidades públicas estarem a falar enquanto os seus pares discursavam. Na escola ensinaram-me a não fazer isso. Até me diziam «Quando um burro fala o outro abaixa as orelhas». Não, não, estou a cha-mar burro a ninguém…

E assim chego ao fim de mais uma cróni-ca escrita em Liberdade. E com liberdade vos aconselho a serem felizes. Até para a semana…

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Caro/a Leitor/a

1. ACORDOS PS E PSD: O Governo fir-mou dois acordos com o PSD sobre duas matérias estruturantes para o país e para o futuro dos portugueses: o quadro financeiro plurianual da União Europeia e a descentralização de com-petências para as autarquias locais. O futuro do país depende em boa parte da estratégia de investimento que seja estabelecida e executada nos próximos anos. Para isso, o acordo estabelecido entre o Governo e o PSD estabelece alguns eixos prioritários em termos na-cionais, desde logo nas pessoas, bem como no equilíbrio demográfico, na in-clusão e no combate à desigualdade. A inovação e a qualificação são também fundamentais enquanto motores do desenvolvimento, por forma a aumen-tar a competitividade e promover a sustentabilidade do país nos diferentes domínios. A descentralização de com-petências constitui o pilar da reforma do Estado que o PS assumiu como um compromisso com os portugueses. A descentralização de competências irá permitir melhor racionalização dos recursos disponíveis, maior agilização e eficiência dos serviços a prestar aos cidadãos e reforça a legitimidade de-mocrática dos órgãos que estão mais próximos dos cidadãos. Enquanto De-putada do PS, tenho a responsabilida-de e privilégio de coordenar o Grupo de Trabalho para a descentralização de competências de uma área que assu-me particular expressão no pacote de competências que as autarquias locais vão assumir: a educação. A minha ex-periência enquanto autarca e como Deputada permite-me encarar com confiança o processo de descentrali-zação de competências, pois acredito que os autarcas e os trabalhadores da Administração Local têm a capacidade, as competências e a vontade de corres-ponderem às novas responsabilidades. É, pois, fundamental que as competên-cias e atribuições a transferir para as autarquias locais sejam acompanhadas pelos recursos humanos, técnicos e financeiros ajustados e proporcionais para garantir o cumprimento dessas competências. Estes acordos com o PSD revelam que o PS privilegia o diá-logo democrático, a pluralidade políti-ca e que não discrimina qualquer força política da possibilidade de contribuir para encontrar as melhores soluções que sirvam os superiores interesses do país e para garantir o melhor futuro dos portugueses.2. MAIS PARIDADE: MAIS JUSTIÇA E COESÃO: No passado dia 19 de abril, tive a oportunidade de participar ativa-mente no debate sobre as alterações à Lei da Paridade. Na minha intervenção salientei que os aspetos mais importan-tes das alterações apresentadas reves-tem uma dimensão quantitativa e qua-litativa que se traduz, nomeadamente na subida de limiar mínimo de repre-sentação de cada sexo de 33% para os 40% ,sendo que os dois primeiros luga-res das listas são ocupados por candi-datos de sexo diferente, bem como na amplitude da aplicação da Lei, a qual, para além das listas à Assembleia da Re-pública, Parlamento Europeu e órgãos eletivos das autarquias locais, passará a abranger também as listas às juntas e assembleias de freguesia, bem como as

mesas dos órgãos deliberativos. A Lei da Paridade constitui um instrumento importante para combater a desigual-dade e discriminação de género e para incentivar e promover a participação política paritária no país. A aprovação desta iniciativa na generalidade com os votos favoráveis do PS, PSD e Bloco de Esquerda (CDS e PCP votaram contra) contribui para a consolidação do siste-ma Democrático e cumpre o artigo 9º da CRP que estabelece como missão do Estado a promoção da igualdade entre homens e mulheres.3. HABITAÇÃO: UM DIREITO: O Gover-no apresentou no passado dia 23 um pacote de medidas que visam garantir o acesso à habitação em Portugal. Con-sagrado desde 1976 na nossa Constitui-ção, o direito à habitação tem vindo a ser comprometido, muito por via das decisões políticas erradas do anterior Governo PSD/CDS-PP, entre as quais a vulgarmente chamada “Lei das Ren-das”. O pacote legislativo anunciado pelo Governo visa garantir o acesso à habitação, estabelecer o equilíbrio en-tre os vários segmentos de oferta habi-tacional, incentivar o arrendamento de longa duração, nomeadamente através de instrumentos fiscais, promover a re-abilitação urbana, bem como, promo-ver a qualificação do edificado e a co-esão socio territorial, nomeadamente através do Programa de Arrendamento Acessível e do Programa de mobilidade habitacional para a coesão territorial - Chave na Mão e do programa de Apoio ao Acesso à Habitação, por forma a ga-rantir o acesso à habitação enquanto direito consagrado na nossa Lei Fun-damental. Recordo que no passado dia 19, o PS apresentou a proposta de Lei de Bases para a Habitação. Apesar do direito à habitação estar consagrado na Constituição desde 1976, esta iniciativa constitui a primeira desde o 25 de Abril que pretende estabelecer um quadro geral para as políticas públicas de habi-tação. Temos que fazer cumprir o 25 de Abril…com mais Habitação!4. CUMPRIR ABRIL: Após 44 anos, os princípios e valores de Abril não estão adquiridos e continuam a exigir que se-jam cumpridos todos os dias. Em anos não distantes ficou demostrado que os direitos, as liberdades e garantias não estão perpetuados, pois, muitos milhões de portugueses viram-se im-pedidos de ter boa parte daquilo que tinham por adquirido como direito. O PS, quer através do Governo, quer da Assembleia da República, tem vindo a repor as condições anteriores e a agir para que a história recente não se repi-ta. Esta recuperação tem sido efetuada a um ritmo que todos nós desejaríamos mais acelerado, mas o desinvestimento e desmantelamento dos serviços públi-cos no tempo da “austeridade , custe o que custar” não se repõe de forma automática. Tal como em tudo na vida, a reconstrução é sempre mais lenta do que a destruição. Mas os tempos são de restabelecimento, de confiança e de construção de um futuro sustentável e mais promissor, tal como Abril sonhou. É esse Abril que devemos celebrar no dia 25 de Abril e que temos que cons-truir todos os dias por forma que em Portugal floresçam políticas públicas de ABRIL de SIM. Recebam um abraço fraterno,

Freguesias comemoram Abril

Pontinha e FamõesFotografias: ONA Junta da União das Freguesias da Pontinha e Fa-mões assinalou a efeméride com o Desfile dos Cra-vinhos, com alunos do ensino básico a percorrer as ruas da vila, o Baile dos Cravinhos, para a popula-ção sénior, a Sessão Solene (ver página 6),o desfile da Fanfarra dos Bombeiros de Caneças na Pontinha e em Famões, a entrega de Cravos no Posto de Co-mando do MFA, a Largada de Pombos e a partida da Corrida da Liberdade.

Póvoa e Olival BastoFotografias: JUFPOA Junta da União das Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto assinalou o 44º aniversário do 25 de Abril com uma manhã desportiva no Largo Chafariz D’El Rei constituída por jogos tradicionais, saltos de trampolins e uma aula de zumba.

Ramada e CaneçasFotografias: Beto PazA Junta da União das Freguesias de Ramada e Cane-ças celebrou o 25 de Abril com distribuição de Cra-vos Vermelhos pelos fregueses, uma arruada com bombos e um desfile da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Caneças.

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26 de Abril de 2018ON Odivelas Notícias www.autocambota.pt

No Berço da Liberdade

Sessão Solene assinala 44º aniversário de Abril

Integrada no programa de come-morações do 44º aniversário do 25 de Abril de 1974 promovido pela Junta da União das Fregue-sias da Pontinha e Famões (JU-FPF), teve lugar na noite do dia 24 uma Sessão Solene que contou com apontamentos culturais e intervenções do presidentes do órgãos autárquicos da freguesia e dos representantes das várias forças políticas.

A noite começou com uma intervenção dos Pequenos Cantores da Pontinha, dirigi-

dos pelo maestro Marcos Cerejo.Seguiu-se a entrega dos prémios do V Concurso Poesia de Abril. O período das intervenções foi aberto por Sofia Mateus em repre-sentação do Presidente da Assem-bleia de Freguesia, João Martins.

«O sofrimento das mulheres na ditadura»

A oradora referiu o sofrimento das mulheres na ditadura fas-cista e manifestou-se grata «A quem lutou para que nos fosse permitido, a par com os homens, integrar de pleno direito e igualdade uma sociedade fundada na democracia. Abril permitiu-nos essa conquista, embora continue a ser consolidada passo a passo, não tão perto da plenitude como seria desejável, assistindo-se, mau grado a legislação que entretan-to tem sido produzida, a alguma complacência nos casos de violên-cia de género em que as mulheres são vítimas».

«Viva o 25 de abril, não apenas hoje, mas sempre»

A representante do BE, Maria Te-resa Fernandes, considerou que «Falta cumprir Abril! Se é verdade que ganhamos liberdades e direi-tos, aos poucos, vemos essas con-quistas fugirem lentamente, ora em Portugal, ora no Mundo.Celebrar “as conquistas de Abril” não deve, pois, ser um mero exer-cício nostálgico. Deve, sobretudo, ser um momento de exigência política: contra o atraso do nosso desenvolvimento e a favor das re-formas que nos têm negado.A Democracia chegou há 44 anos, mas falta-nos derrubar a ditadura do capitalismo financeiro. Certa-mente, não foi para acontecer es-tas situações que Salgueiro Maia, os restantes militares, e todo um povo, fizeram o 25 de Abril».

«Pensemos em conjunto, Liberdade!»

José Valverde dos Santos, do PSD, considerou que «O 25 de abril de 1974 marcou uma viragem na vida do país, abrindo as portas à demo-cracia e a um conjunto de valores que sustentam as nossas convic-ções mais profundas, a ascensão social, a igualdade de oportunida-des, a Educação, a Saúde, a Justiça Social, a liberdade de expressão, enfim a um cem número de opor-tunidades que, até aí, estavam vedadas à maioria da população portuguesa e apenas para provei-to de alguns». Para o orador «Quarenta e quatro anos depois, é tempo de construir

sem destruir o que de bom foi ge-rado no passado e assumir uma mudança em tudo construtiva, ba-seada no que nos deu esta identi-dade e nos afirma na conjugação de territórios tão diversos.O concelho de Odivelas é o espe-lho da herança, terra de pessoas de coragem, que assumiram novos desafios e nos trouxeram até aqui.Somos todos donos do destino co-mum do país, do nosso Concelho e da nossa organização comunitá-ria.É tempo de voltarmos a crescer, não porque temos as finanças em dia, mas porque o desenvolvimento tem de perseguir as nossas necessidades.Somos todos responsáveis pelo seu sucesso».

«Hoje é um dia para comemorar, mas sobretudo um dia para exigir»

Sandra Benfica, do PCP, lembrou que «Com a Revolução abrimos as portas à esperança de um país de progresso, liberdade e democra-cia. Abraçamos valores e partimos à conquista de direitos que altera-ram profundamente as condições de vida do povo, valorizaram o papel do trabalho e dos trabalha-dores, reconheceram liberdades e garantias ao povo português. Re-cuperamos e afirmamos a nossa dignidade e soberania nacional». Para a oradora «Hoje é um dia para comemorar, mas sobretudo um dia para exigir. Exigir que os valores de deram substância ao 25 de Abril sejam respeitados, assu-midos e implementados. A liberda-de, a Igualdade, a democracia e a paz não podem ser meras palavras bonitas agitadas nos discursos e logo negadas nas práticas».Sandra Benfica considerou que «Portugal viveu recentemente um dos mais graves e dolorosos perí-odos da sua longa história de mais de oito séculos. Um período de afrontoso conflito com o que Abril representou de conquista, trans-formação, realização e avanço, de total confronto com as alegrias e esperanças que Abril abriu ao povo português. Um período de grave e profunda a crise económica e so-cial, de inadmissível intervenção

externa e agressão à nossa sobe-rania e independência nacional. Com a condenação política e elei-toral do PSD e do CDS e a derrota e afastamento do seu governo, inse-paráveis da luta dos trabalhadores e do povo português, abriu-se nos últimos dois anos, com a iniciativa e contribuição decisivas do PCP, uma nova fase na vida política na-cional».

«O PS tem honrado os valores de abril»

Miguel Galante, do PS, lembro que «A Revolução dos Cravos nasceu da indignação, da certeza que era preciso mudar de rumo, que era preciso acabar com o estado a que o Pais havia chegado, como afirmou Salgueiro Maia, o capitão sem medo, naquela noite solene de Abril.Era preciso construir um país me-lhor! E hoje estamos novamente nessa rota do desenvolvimento! Os indicadores sociais e económi-cos assim o expressam. Com rigor e responsabilidade, governando à Esquerda, para os Portugueses, foi possível virar a página da austeri-dade cega e encetar um novo ciclo de crescimento económico e de emprego, com um projeto mobili-zador para todo o País».Para o orador «O Partido Socialis-ta tem honrado os valores de Abril na nossa Freguesia. Temos tido um Executivo presente junto dos mais desfavorecidos, na procura das melhores soluções para a popula-ção e na defesa da freguesia».

«Abril abriu a nossa sociedade à democracia»

Corália Rodrigues, Presidente da Junta da União das Freguesias da Pontinha e Famões afirmou que «Abril abriu a nossa sociedade à democracia, com grande impacto nas mulheres, sem dúvida, mas sobretudo nas famílias, ao pode-rem almejar para o futuro dos seus descendentes a igualdade de opor-tunidades que, mesmo não sendo ainda plena, antes não existia de todo.A promoção dessa igualdade nas-ce em grande parte do Poder Lo-cal, trazido por Abril -- como disse,

com as indissociáveis responsa-bilidades --, no cumprimento das quais as autarquias podem, e de-vem, na medida do que lhes seja possível, ajudar as populações a superar as suas dificuldades, so-bretudo no acesso a melhores ser-viços e condições de vida. Nesse sentido tem trabalhado desde sempre a Câmara Munici-pal de Odivelas, apoiando sempre em crescendo os alunos do ensino básico e as famílias, assim como a população sénior, ajudando tam-bém esta Junta de Freguesia, e as outras, a prestar às pessoas um serviço de proximidade cada vez mais qualificado, porque esse é igualmente um desígnio de Abril».

«Liberdade, Igualdade, Fraternidade não existem na pobreza e na iliteracia»

A Vereadora Susana Santos lem-brou que «O desenvolvimento só se cumpre quando é capaz de ser promotor da liberdade de cada in-divíduo ter a total capacidade de exercer as suas escolhas de vida e moldar o seu próprio destino».A oradora, falando sobre a impor-tância da educação deu o exem-plo do seu pai que «Completou, com muita dificuldade a 4ª classe e aos 10 anos saía a pé, descalço, do Bairro de Santa Maria, aqui na Pontinha, para ir trabalhar em Lis-boa. Eu nasci 10 meses depois da revolução e posso afirmar que faço parte da primeira geração pós 25 de Abril. Estudei sempre na escola pública até ao ensino superior. E mesmo como mulher, tive a oportunidade de participação po-lítica, usando o meu direito de ele-ger e ser eleita democraticamente.As nossas gerações parecem se-paradas por todo um mundo. Mas são, na verdade separadas apenas por uma Constituição. A constitui-ção que a mim me deu os diretos que a ele lhe foram negados – Saú-de, Habitação e Educação. Liber-dade, Igualdade, Fraternidade não existem na pobreza e na iliteracia. Na pobreza e na iliteracia apenas existe sobrevivência. E o patamar da sobrevivência é terreno mais fértil para a ditadura e o totalita-rismo, seja qual for a sua natureza.Por isso, defender a educação é defender ABRIL».

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26 de Abril de 2018

No dia 25 de abril teve lugar na sede da centenária Sociedade Musical Odivelense a Sessão Solene Come-morativa d0 44º aniversário do 25 de Abril de 1974, da Assembleia Mu-nicipal de Odivelas que contou com as intervenções dos presidentes dos órgãos Municipais, Hugo Martins e Miguel Cabrita e dos representantes das forças políticas representadas na AMO. Paula Nunes leu poemas alusi-vos à data.

A abrir a sessão, a poetiza e

presidente da So-ciedade Musical Odivelense, Pau-la Nunes, disse poemas de David Mourão Ferreira,

José Carlos Ary dos Santos e Manuel Alegre, seguindo-se intervenção de Hugo Martins, presidente da Câmara Municipal de Odivelas. Pelas forças políticas representadas na Assem-bleia Municipal de Odivelas usaram da palavra Nelson Silva, PAN; João Pela, CDS/PP; Rui Santos, BE; Joaquim Campos, CDU; João Carvalho, PSD e Tânia Beleza, PS. O encerramento da sessão coube a Miguel Cabrita, presi-dente da Assembleia Municipal.

«Uma das datas mais nobres, enquanto País e enquanto Povo que somos»

A iniciar a sua in-tervenção o Pre-sidente da Câma-ra sublinhou que, tendo sido no Quartel da Pon-tinha que esteve montado o Posto de Comando do

Movimento das Forças Armadas, «Um dos marcos mais relevantes da nossa história contemporânea ficará eter-namente ligado a Odivelas e à Vila da Pontinha, Berço da Liberdade». Para o edil «Portugal mudou. Evoluiu, transformou-se e modernizou-se. E muita dessa mudança, acompanhada do nível de desenvolvimento que al-cançámos está, sem dúvida, associada ao Poder Local democrático, autóno-mo e interveniente, uma das grandes conquistas de Abril.E 44 anos volvidos, as Autarquias continuam a ser, sem dúvida, um dos grandes catalisadores do desenvolvi-mento territorial e da coesão social, construindo e investindo em projetos, equipamentos e infraestruturas nos

mais diversos domínios, da saúde à educação, do abastecimento de água ao saneamento básico, do ambiente à cultura». Hugo Martins felicitou «Os autar-cas portugueses, representantes dos Órgãos de Poder que mais próximos estão das populações, pois tudo têm feito e continuam a fazer para conju-gar as idiossincrasias dos seus terri-tórios, em prol de melhor qualidade de vida das populações que servem» e considerou que «Por natureza e experiência, a desconcentração do Estado acompanhada de autonomia administrativa e financeira, e dotada de uma justa repartição de fundos, constituem requisitos fundamentais para corrigir assimetrias e desigual-dades, territoriais e sociais» e que «O trabalho de proximidade realizado pe-los municípios e pelas freguesias, tem sido também preponderante para o aprofundamento e a consolidação da Democracia, estreitando as relações entre as instituições públicas e os ci-dadãos».O presidente afirmou que Abril de 2018 é celebrado «No nosso território num clima de estabilidade e otimismo, honrando todas aquelas e aqueles que lutaram pela autonomia e acredita-ram na prosperidade do Concelho de Odivelas» sublinhando que as contas de 2017 apresentaram um resultado líquido positivo de aproximadamente € 8,3 milhões de euros e que «A con-solidação financeira da Câmara Muni-cipal continua a ser uma evidência. A dívida global do Município tem vindo a registar uma significativa redução. Nos anos coincidentes com a realiza-ção de eleições locais, os autarcas, na sua generalidade, são acusados de despesismo e de multiplicarem me-didas eleitoralistas. 2017 demonstra que esta é uma eventual prática com exceções. Em 2017 pudemos assistir a uma nova redução da dívida muni-cipal em cerca de € 5 milhões de eu-ros. Aliás, é importante realçar que entre 2014 e 2017 a dívida municipal observou uma redução superior a € 18 milhões de euros…o que mostra que continuamos a ser, de facto, o exem-plo real de que é possível conjugar a disciplina orçamental com o investi-mento no território, nas pessoas e na sua qualidade de vida». Agradecendo a todos os trabalhado-res da autarquia que contribuiram para este sucesso municipal, Hugo Martins lembrou que Odivelas foi a «A primeira autarquia do país a regulari-zar a situação laboral dos trabalhado-res com vínculos laborais precários na Câmara Municipal, restituindo a jus-tiça e repondo a igualdade entre tra-

balhadores em atividade no Município de Odivelas».O orador referiu o trabalho desen-volvido pela Câmara na defesa da es-cola pública, no apoio às famílias, na melhoria das condições de saúde, no espaço público, na cultura e no des-porto.Hugo Martins acredita que «Mesmo perante um sem número de conquis-tas, e uma maré favorável de otimis-mo e confiança, não nos podemos acomodar nem resignar. A Democra-cia tem de ser alimentada diariamen-te, a Democracia não é uma conquista determinista. Há que estar atentos, há que sermos perseverantes e manter a vigilância.Esse é, também, o desígnio infindável de qualquer autarca: querer sempre fazer mais e melhor pelo seu território e pelos Seus. Criar e reinventar novas fórmulas, novos projetos e estraté-gias, sempre com os olhos focados no futuro, um futuro vise de forma inces-sante a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento local sustenta-do».

«25 de Abril - Liberdade, Igualdade e Não Violência»

Nelson Silva, deputado mu-nicipal do PAN lembrou que «Quando pensa-mos em Demo-cracia, pensamos em Liberdade. Vivemos tem-

pos conturbados um pouco por todo o mundo, nos quais vemos aumentar a passos largos atos de xenofobia, racismo, homofobia e misoginia, nos quais se fecham fronteiras, se erguem muros, se reinstalam regimes ditato-riais, se alienam direitos, se alimen-tam guerras, se subjugam comunida-des e populações. Abril são Direitos Humanos e Sociais», e que «Quando pensamos em Democracia, pensamos em Mudança». Para Nelson Silva « Abril é Revolução» nos transportes e na mobilidade in-terna, na transparência, nos edifícios degradados e nas ruas esquecidas, para que possamos ter nova vida em Odivelas.«Quando pensamos em Democracia, pensamos em Sustentabilidade. Vive-mos num país que ainda subjuga os valores ambientais e o bem comum à ditadura dos interesses económicos. Que desiste dos seus recursos natu-rais, que os desvaloriza, que os omite e relega para um futuro insustentável».

«Os portugueses abriram Portugal ao Mundo»

João Pela, depu-tado municipal do CDS/PP subli-nhou que «Longe dos objetivos do movimento dos capitães que a fi-zeram, os portu-gueses souberam

dar resposta à janela de oportunidade e abriram Portugal ao mundo, adqui-rindo maior força e respeito da comu-nidade internacional.Os tempos pós-revolucionários não foram fáceis e a liberdade foi conquis-tada passo a passo».Para João Pela «O período revolucio-nário à sombra do qual erguemos a atual Constituição, condicionou a sua matriz e hoje enfrentamos a necessi-dade voltar à mesa e repensar a nossa lei fundamental, como nos queremos organizar e como podemos envolver os cidadãos, na política de forma res-ponsável, na boa gestão dos nossos recursos e colocá-los ao serviço do bem comum.É importante reduzir a dívida externa, como é importante estruturar a indús-tria, a agricultura e as pescas, num passo mais acelerado. Condições para que o sonho dos salários europeus seja cumprido.O turismo deve ser regrado e não se transformar em sufoco nacional».

«Celebrar as conquistas de Abril não deve, pois, ser um mero exercício nostálgico».

Rui Santos, do BE, considerou que «Ainda falta cumprir Abril.… Sim, é verdade que ganhamos liberdade e direi-tos… Mas ainda assim, aos pou-

cos, vemos essas conquistas fugirem, ora em Portugal, ora no Mundo.Enquanto, em Portugal, os militares lutavam para nos livrar de uma dita-dura, no Brasil, os militares eram os protagonistas de uma ditadura e do seu sustento.Hoje o povo brasileiro, vê as suas li-berdades novamente condicionadas, por uma direita corrupta, gananciosa e anti democrática, onde membros de órgãos políticos são assassinados e executados em praça publica, enquan-to a comunidade internacional clama por justiça e o estado nada faz.

Enquanto a democracia nascia em Portugal, aqui ao lado, o General Fran-co, prolongava o seu domínio autocrá-tico no estado espanhol e em pleno século 21, o povo catalão, vê negada a possibilidade de exercer o direito à sua autodeterminação, voltando a ter dirigentes políticos presos e exilados, por delito de opinião.O crescer do Nacionalismo e da Extre-ma Direita irrompe um pouco por todo o lado, alerta o relatório da Adminis-tração Interna em Portugal.Ou como no caso da Hungria, onde a extrema direita ganhou as eleições, com maioria qualificada, ou mesmo no Canada onde era algo impensável há anos.Antes do 25 de Abril de 1974 não exis-tia liberdade de expressão, nem de reunião, nem de associação.Atualmente são os movimentos políti-cos, sindicais e associativos, que não esgotam, os espaços de participação cívica.Conforme iniciativa e proposta do Blo-co de Esquerda, em Odivelas, vai ini-ciar-se uma discussão pública sobre o destino a dar ao Mosteiro de São Dinis e São Bernardo. Esta discussão honra-rá Abril quanto mais participada for, sem preconceitos e ideias pré-deter-minadas.Celebrar “as conquistas de Abril” não deve, pois, ser um mero exercício nos-tálgico».

«O Poder Local Democrático é uma conquista de Abril»

Joaquim Cam-pos, deputado municipal da CDU, conside-rou que uma das conquistas de Abril, o Poder Local Democrá-tico, «Sendo o

poder mais próximo das populações, consubstanciado nos seus e suas Au-tarcas, eleitos e eleitas, nas suas As-sembleias Municipais e de Freguesia e nos seus Executivos de Câmara ou de Juntas, efetuaram e continuam a efetuar, profundas transformações sociais na melhoria das condições de vida das suas populações, resolvendo muitas das suas carências e defenden-do os seus direitos e aspirações.Muitas vezes, o Poder Local substitui, sobrepõe-se, e negoceia, na resolução de problemas que excedem em larga medida as suas próprias competên-cias, umas vezes tais decisões correm bem, outras não tanto, como em Odi-

Sessão Solene Comemorativa do 44º Aniversário da Revolução dos Cravos

«Abril Presente é Abril Sempre»Fotografias: [email protected]

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26 de Abril de 2018 ON Odivelas Notícias

Sessão Solene Comemorativa do 44º Aniversário da Revolução dos Cravos

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velas se pode dar como exemplos pela negativa, as tentativas de privatização da água pública, e do Centro Cultural da Malaposta, o mau negócio, feliz-mente acabado, com a PPP Odivelas Viva que se efetuou à volta do Pavi-lhão Multiusos e a Escola dos Aprésti-mos, os estranhos negócios e acordos que envolvem os terrenos do comple-xo desportivo de Odivelas, no Porto Pi-nheiro. Esperamos, que tais situações não se venham a repetir com a cons-trução dos Centros de Saúde e a vinda à posse do Município do Convento S. Dinis e sua área verde envolvente.Nada temos contra estas atitudes, desde que se tenha condições de legi-timidade e se salvaguarde, sempre no presente e para o futuro, a autonomia administrativa e financeira das suas autarquias e as repercussões negati-vas, que possam ter implicações dire-tas nas suas populações».

« Os cravos de que precisamos»

João Carvalho, deputado muni-cipal do PSD dis-se que «Relan-çando os olhos e a memória para aquele dia 25 de Abril de 1974 e

para os dias, semanas e meses seguin-tes, a comparação que me ocorre é a do rebentamento de um dique, provo-cando que as águas se espraiassem livremente pelo percurso do rio.E se temos de realçar aqueles que re-bentaram com esse dique, mais temos de louvar, aprender, seguir e servir aquele que, primeiro nas ruas e depois nas urnas, ao longo dos anos, conso-lidou um caminho de Liberdade e de Democracia: o Povo Português».Para o orador «Falar do Poder Local é talvez o que mais importa aqui e ago-ra em Odivelas. Falar do serviço aos cidadãos que vi-vem, estudam e trabalham em Odive-las.É isso que interessa aos eleitos do PSD nas autarquias de Odivelas e é esse o compromisso pelo qual nos vimos guiando: servir a população de Odivelas como ela quer ser servida.Esta população exige conhecer, sen-tir, que a sua vida é melhor ou pior em função da tradução concreta, em cada momento, dos meios políticos, sociais, económicos e culturais que Abril permitiu e que lhe são colocados à disposição.No campo da saúde importa que, de-pois de construídas ou em construção importantes unidades de saúde, na

Ramada, em Caneças, na Póvoa de St. Adrião, na Pontinha e em Odive-las, elas funcionem bem e tenham os meios humanos e materiais para isso.Permitam-me que destaque a ques-tão da Pontinha, onde muitos utentes que moram a cem metros da USF, têm médico de família na extensão da Ur-meira.Ou a questão do acesso desta popu-lação ao Hospital de Sta Maria a qual continua pendente, parece que pouco importando a quem decide a distância a que estamos do Beatriz Ângelo e a dificuldade do transporte.Na Educação o município continua com graves problemas, nomeada-mente no acesso às escolas, e nova-mente na Pontinha, dada a exiguida-de das instalações, a sua antiguidade e a falta de investimento em obras e em novas escolas, mesmo quando unidades são encerradas sem serem substituídas, obrigando as crianças a deslocarem-se para fora do seu núcleo residencial.O mesmo quanto aos transportes». João Carvalho considerou que «Os SIMAR não passam de um tabuleiro de xadrez onde jogam comunistas e socialistas, alternando as peças bran-cas e pretas ao sabor dos anos, num jogo em que quem perde sempre é a população de Odivelas. E chamam a isto um serviço público» e afirmou que «Odivelas precisa de cumprir Abril no Centro Cultural da Malaposta e revi-talizar aquele equipamento que já foi referência na cultura nacional».

«A Liberdade constitui a base essencial da democracia, e essa Liberdade deve ser aperfeiçoado a cada novo dia»

Para Tânia Be-leza, deputada municipal do PS, «Comemo-rar Abril é ne-c essar iamente fomentar, abrir e motivar a De-mocracia, a Par-

ticipação ativa na discussão e nas decisões dos assuntos que respeitam ao povo, aos munícipes do nosso con-celho. É esse um dos pilares do P.S. neste território, agora no seio de uma Assembleia mais plural, representada por 6 forças políticas, onde também os munícipes podem participar e expri-mir, onde há espaço ao debate, quer seja sobre o orçamento, as atividades ou o património.

Em Odivelas podemos contar com poder local que integra e enalta a democracia, escuta e reconhece as necessidades dos munícipes e com eles trabalha para a melhoria das condições de vida, olhemos uns anos atrás e facilmente reconhecemos mais e melhor equipamentos na área da saúde, mais e melhores equipamentos na área da educação, mais e melhores equipamentos sociais ou desportivos, bairros legalizados, arruamentos, espaços verdes e de lazer, temos os SIMAR e um serviço de longe melho-rado, em breve o mosteiro como novo ex-libris da nossa cidade....tanto tem sido feito, a evolução tem decorrido e não podemos negar...mas também é certo, vamos continuar a lutar porque queremos mais e melhor, vamos que-rer continuar a progredir.Continuar a assinalar e proclamar o 25 de Abril, é reconhecer que a Liberda-de constitui a base essencial à demo-cracia, e que essa Liberdade deve ser aperfeiçoado a cada novo dia».

«O 44º aniversário do 25 de abril acontece num momento importante»

Miguel Cabrita, Presidente da Assembleia Mu-nicipal de Odive-las, afirmou que «Mesmo quando discutimos temas aparentemente distantes desse

legado de Abril, estamos na verdade a discuti-lo. Quando discutimos a sus-tentabilidade das contas públicas e a sua relação com opções de cariz eco-

nómico e social, discutimos também a sustentabilidade dessas escolhas e das expetativas dos cidadãos. Ou quando discutimos a relação das escolhas em matéria de finanças públicas com a qualidade dos serviços públicos. Com as condições e perspetivas dos tra-balhadores públicos. Com os grandes sistemas de proteção e provisão social pública (pensões, saúde, educação). Ou quando discutimos, talvez antes e acima de tudo, a relação de determi-nados níveis de défice, de investimen-to, de endividamento, de projeção de despesas no tempo, com a economia e a sociedade que temos. Estas escolhas fazem parte das esco-lhas democráticas que fazemos. Como faz parte das escolhas democráticas a ponderação dos riscos futuros e dos efeitos de projeção que as opções que tomamos têm, internamente e exter-namente.Mas discutimos Abril e o seu legado também quando discutimos a orga-nização do Estado. O equilíbrio entre Estado central, áreas metropolitanas, regiões (por criar, por ora só embrio-nárias nas CCDR), autarquias. Quando discutimos os mapas sobrepostos do nosso território. Quando discutimos a relação entre o Estado central e as autarquias. A cha-mada descentralização. Competên-cias, recursos, fronteiras e meios. Quando discutimos os quadros de programação comunitária, repro-gramando o PT2020 e imaginando e negociando o quadro financeiro da próxima década. Quando firmamos prioridades de investimento para o fu-turo – na mobilidade, nos transportes, nas infraestruturas.Quando discutimos a relação dos cen-tros com as regiões menos centrais. Dos centros metropolitanos e urbanos

com a baixa densidade que se (des)povoa larguíssima faixa do nosso país. Quando somos confrontados com os efeitos catastróficos do despovoa-mento, do abandono, da falta de or-denamento, da falta secular sequer de um cadastro de propriedade (a propriedade, base dos mercados e das sociedades por eles organizadas). Quando renovamos a nossa organiza-ção e mobilização para a limpeza de terras que, sem ordem e sem gente, estão expostas ao pior dos sacrifícios. Mas também discutimos Abril quando discutimos – e discutimos opções – so-bre a precariedade; sobre a igualdade salarial; sobre a identidade de géne-ro; sobre a morte assistida; sobre as regras de acesso ao ensino superior; sobre os critérios de prioridade na ins-crição nas escolas públicas.Discutimos abril quando está no cen-tro da agenda política uma nova prio-ridade à habitação – direito constitu-cional longe de ser efetivo para tantas camadas da população. A área, de entre as grandes áreas dos serviços associados direitos sociais (emprego, segurança social, educação, saúde, habitação) em que as políticas públi-cas em Portugal menos conseguiram montar um sistema e uma arquitetu-ra de políticas coerente, consistente e abrangente.(Serviço Nacional Saúde; Serviço Pú-blico Emprego; Sistema Segurança Social; Sistema Educativo. Mas nunca tivemos uma política nacional e sis-temática de habitação, antes progra-mas localizados, para fins dispersos, de escassa cobertura e meios, que mudaram ao longo do termo, que va-riaram localmente…)E poderíamos invocar aqui dezenas de outros exemplos».

www.autocambota.pt

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26 de Abril de 2018ON Odivelas Notícias

Concurso Em Odivelas, Segurança… Total!Às 10h00 no Pavilhão Multiusos de Odivelas terá lugar a sessão solene de entrega de prémios do concurso Em Odivelas, Seguran-ça… Total!.«Este concurso, que contou com o patrocínio da Kidzania e da Rodo-viária de Lisboa, tem como primei-ro prémio a decoração do exterior de um autocarro que faz carreira pelo Concelho de Odivelas.A PSP, outros parceiros e agentes formadores do Projeto SerSeguro que contribuem para o sucesso deste projeto também irão marcar presença na cerimónia.O SerSeguro, projeto de educação rodoviária, promove, há 15 anos, a educação e sensibilização rodo-viária através de ações concretas junto daqueles que podem desem-penhar um papel fundamental na promoção de uma cultura de segurança nas nossas estradas as crianças, por forma a reconverter o panorama nacional ao nível da sinistralidade rodoviária».

Cinema: The Florida Project

Às 21h30 o ciclo de cinema Zoom--In da Malaposta exibe na sala de cinema este filme de Sean Baker. 3€. 112’. M/14.Drama, EUA, 2017«Orlando, Florida. A capital mun-dial das férias. Um paraíso soalhei-ro ao qual acorrem anualmente milhões de turistas de todo o mun-do, que ali gastam ansiosamente as suas poupanças para férias.Um Reino Mágico que preside so-bre incontáveis parques temáticos, jantares com espetáculos e estân-cias de férias.Mas a escassos passos destes 112km2 área de magia, a história que se conta é bem diferente...A história de uma precoce menina de 6 anos e do seu grupo de ami-gos numas férias de Verão cheias de assombro infantil, possibilida-des e um sentimento de aventura, enquanto os adultos à sua volta lutam contra dificuldades várias».

Música: Trio EDNA - HomenagemÀs 21h30, no auditório da Malaposta. Preço 7,5€. 80’. M/6.«Os Trio EDNA querem dar à mú-sica portuguesa um pouco do que esta lhes tem dado. No seu primei-ro EP, o trio revisita muitas das canções que marcaram a vida dos portugueses.“Não Posso Mais” de Pedro Abru-nhosa e Os Bandemónio é o pri-meiro tema a ser lançado e já está disponível no canal de youtube dos Trio EDNA.

Neste espetáculo podem ouvir--se versões de “Frágil” de Jorge Palma, “O Jogo” de Tiago Bet-tencourt, “Canção de Engate” de António Variações, entre outros clássicos da música portuguesa e internacional».

Campanha de Recolha de Sangue A Câmara Municipal de Odivelas promove em cooperação com a Junta da União de Freguesias de Pontinha e Famões, no dia 28 de abril, das 14h00 às 19h00, a cam-panha de recolha de sangue pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.Esta iniciativa vai realizar-se no Salão Nobre da Junta da União de Freguesias de Pontinha e Famões, e conta com a colaboração dos alunos do Programa Integrado de Educação e Formação da Escola Secundária da Pontinha, Braam-camp Freire.

Cinema para a Infâncias: Filminhos infantis à solta pelo país

Às 16h15 na sala de cinema da Malaposta. Preço 3€. 51’. M/ 3.«No escuro da sala de cinema, o nevoeiro faz com que um pássa-ro migrador se perca dos compa-nheiros, enquanto os Tumblies por mais que tentem, não conseguem ficar inteiros. Na companhia da Mia, descobrimos segredos que fa-zem o mundo girar, não sem antes o principezinho correr atrás do sol, que está sujo e tem de se o limpar. Na casa da Miriam, precisa-se de uma nova moldura. Foxy, Meg, vamos ao supermercado à pro-cura? O Mancha e o Manchinhas decidiram reciclar, então pediram a um senhor que os ensinasse a desenhar. Acabamos numa flores-ta onde nada é o que parece, com as peripécias de um casal de via-jantes que perde tudo o que acon-tece».

Aulas de Tai-Chi Chuan, por Ernesto ReisDas 10h30 às 12h30 no Jardim da Música. Em caso de chuva será no Centro de Exposições de Odivelas. Gratuito. Informações/Inscrições:

Divisão de Cultura, Turismo, Pa-trimónio Cultural e Bibliotecas da CMO pelo telefone 219 320 800 ou email [email protected]

Aulas de Tai Chi e Chi Kung, por António SerraCom início às 10h00 no Parque da Cidade de Odivelas ou nas arcadas do Instituto de Odivelas há pratica gratuita de Tai Chi e Chi Kung com António Serra credenciado pela Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesas e Instituto do Desporto de Portugal.

Exposição Mundos coloridos, para que os quero?

Na Casa da Juventude, em Odive-las, está patente até 11 de maio esta exposição da autoria de Bru-no Netto.Esta exposição realiza-se no âmbi-to do Projeto “ExpressAr-te - Expor Arte na Casa” e pode ser visita-da de 2ª a 6ª feira das 10h00 às 12h30 e das 13h00 às 20h00, e ao sábado das 10h00 às 13h00.

Exposição: “figuras…cidades” de Paulo Ossião

No Centro de Exposições de Odi-velas, a exposição “figuras…cida-des” de Paulo Ossião está patente na Sala António Lino até ao dia 17 de junho.Paulo Ossião, artista plástico, nas-ceu em Lisboa no ano de 1952. Na década de 80 integra um con-junto de pintores do Instituto Eu-ropeu de Aguarela, expondo as suas obras em vários locais, como Londres, Dublin, Belfast, Antuér-pia, Haia, Bruxelas, Luxemburgo, Viterbo e Paris. A sua primeira ex-posição individual foi em 1984 em Cascais, seguindo-se dezenas de outras por todo o país.Para além das mais de 50 exposi-ções individuais realizadas, bem como outras tantas coletivas, re-alizou recentemente uma exposi-ção no Palácio Nacional de Mafra,

no âmbito das comemorações do tricentenário do convento. O seu trabalho tem sido reconhecido com vários prémios e menções honrosas, e as suas obras estão representadas em vários Museus e Câmaras Municipais, bem como em inúmeras Coleções institucio-nais e particulares, em Portugal e no estrangeiro.Ilustrou com as suas aguarelas di-versos livros e, em 2002, editou o livro “Olhares” com desenhos e aguarelas de sua autoria. Paulo Ossião é, ainda, um dos artistas referidos no dicionário de Pintura Portuguesa de Fernando Pamplo-na, na Biblioteca Nacional e na Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian.

Exposição: João de Barros e o cos-mopolitismo do renascimento”

A exposição é composta por 24 painéis, elaborados no âmbito da Comissão Nacional para as Come-morações dos Descobrimentos Portugueses, que contam a vida e obra de João de Barros, considera-do o primeiro grande historiador português e pioneiro da gramática da língua portuguesa. Patente até 19 de maio na Biblioteca Munici-pal de Odivelas.

Teatro para a Infância: Os 3 porquinhos

Até 29 de abril na sala experi-mental da Malaposta. Encenação Rui Lemos, adaptação e música 5 Sentidos. Sábado 16h30, domingo 11h00. Preço 6€. 50’.

Teatro: ACÇÃOAté 29 de abril na sala café teatro da Malaposta. Sexta e sábado às 21h15 e domingo às 17h15. Peça de Sam Shepard com encenação de Sofia Espírito Santo. Preço 7,5€.75’. M/16. «Quatro pessoas bebem um café, enquanto aguardam que o peru fique pronto.Aparentemente tudo se desenrola de uma forma regular, mas à me-

dida que o espetáculo se desenrola assistimos a um decair do civismo e à incapacidade de comunicarem entre si».Atores: Filipa Louceiro, Henrique Gil, Leonor Vasconcelos e Pedro Moldão.

Exposição: Diálogos Sem Fronteira

Até 06 de maio no Centro de Ex-posições de Odivelas está patente esta exposição de pintura de Irene Felizardo. Irene Felizardo é uma artista plás-tica que, desde 2008, participa em várias exposições coletivas a nível nacional e internacional.

Exposição: Insectum Abstrtractus e outras obras

Até 29 de abril no foyer do Centro Cultural Malaposta pode ver esta exposição de Sacruna com entra-da gratuita. Segunda-feira a sába-do das 11h00 às 21h00. [em dias de espetáculo estará patente até às 23H00 - fechado à hora de al-moço 12H30 - 14H00].M/3.Sacruna, pseudónimo artístico de Sara Nascimento, residente de Odivelas e licenciada em Arte Multimédia na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, apresenta toda a sua obra artística.Nela incluem o seu projeto mais recente em ilustração científica da fauna Portuguesa, composto por 25 pinturas a aguarela e tinta-da--china.A artista, de 24 anos, apresenta também outras obras nas várias áreas da ilustração, pintura e fo-tografia.

Sexta 27 de Abril

E também

Sábado 28 de Abril

Domingo 29 de Abril

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26 de Abril de 2018ON Odivelas Notícias

BasquetebolJogos do OBC, Minis e 3x3 Fotografia: OBC

Este fim de semana, jogaram todos os escalões do Odivelas Basket, à exceção das sub16 femininas. No sábado dia 21 de abril os esca-lões mais novos sub8 e sub10 parti-ciparam no torneio de aniversário do “Scalipus” de Setúbal, defron-tando as equipas do SLB, NBQ e a equipa da casa. Também o escalão de sub12, participou num torneio, na Cruz Quebrada, no “SIMECQ”, obtendo três vitórias, num total de quatro jogos, comprovando a evolução da equipa, que se evi-denciou no jogo que defrontaram frente ao Belenenses A, em que tiveram uma grande percentagem de posse de bola, demonstrando a determinação dos atletas.

Os sub14 B, defrontaram o “Arru-dense” e apesar de terem saído derrotados (37-88), foi visível a mudança de atitude e evolução da equipa face ao último jogo dis-putado com esta equipa, tendo triplicado os pontos marcados e impedindo a marcação de menos quarenta pontos, em relação à úl-tima partida. A equipa A, do esca-lão sub14, deslocou-se ao campo do CBQ, tendo saído vitoriosos por uma diferença de três pontos (56-59), espelhando o equilíbrio entre as duas equipas mas a jovem equipa de Odivelas a demonstrar uma mentalidade forte nos mo-mentos decisivos.Também no sábado a equipa de

sub16 masculinos (foto) deslo-cou-se a Mem Martins, para jogar com o “GEDMAM”, e apesar de saírem vencidos por vinte pontos (55-35) demonstraram um espírito de equipa e o trabalho que têm vindo a desenvolver, mas que ain-da não foi suficiente para a vitória. Há que treinar mais e melhor.No domingo 2 jogos disputados em Odivelas e sorte diferente para as equipas. As sub14F receberam o Belenenses e comprovaram a evolução das suas atletas tanto no aspeto defensivo como ofensivo embora com falhas no momento de lançar ao cesto. Mesmo assim, uma superioridade das raparigas de Odivelas que nunca esteve em causa e uma vitória por 43-26. De-pois foi o jogo dos sub18M, um jogo que se antevia difícil e que não começou da melhor forma para a equipa odivelense a falhar cestos fáceis. No 4º período o OBC ainda passou para a frente, mas uma ponta final infeliz acabou por ditar a vitória da equipa da linha por 46-39.Na próxima quarta-feira, dia 25 de abril o OBC vai organizar o torneio de minibasquete Rei D. Dinis, a de-correr da parte da manhã nas es-colas Vasco Santana e Secundária da Ramada e de tarde, um torneio 3x3 que está a ter bastante adesão e que aponta para mais um evento de sucesso organizado por todos os que participam na vida da co-letividade.

Ângela Garcia

Para 25ª jornada do campeonato da 2ª divisão de iniciados da AFL realizou-se domingo um derby en-tre equipas de clubes da freguesia da Pontinha com a equipa do Te-nente a querer manter o 2º lugar. Ao iniciar a partida procurou mar-car, mas poucas oportunidades criava porque os jovens do Santa Maria não deixavam chegar à bali-za. Nas duas oportunidades em re-mates fora da área uma deu opor-tunidade de uma grande defesa com a bola desviada para canto, na outra com um pontapé ataba-lhoado a bola foi para o fundo da

baliza do Santa Maria vindo pouco depois acabar o primeiro tempo com o Tenente a vencer por uma bola a zero.Na segunda parte os jovens casa procuravam a igualdade, mas o nervosismo aumentou e os laces de podiam criar perigo eram mal definidos. Numa jogada de con-tra-ataque o Tenente aumentou a vantagem, vindo já perto do apito final o Santa Maria a reduzir. Parti-da nem sempre bem jogada e arbi-tragem ao nível da partida.

António Mota

FutebolUDR Santa Maria 1 Tenente Valdez 2Fotografia: António Mota

Tenente Valdez 1 Povoense 1 Fotografia António Mota

Num sábado chuvoso decorreu mais uma jornada do campeonato de benjamins 2008/2009 da AFL onde o Tenente Valdez recebeu o Povoense. Numa partida que não podia ser de grande qualidade, devido às condições do tempo, valeu o querer dos participantes que, assim que o jogo começou, procuraram a baliza adversária e foi a equipa da casa a inaugurar o marcador, apesar de oportunida-

des para ambas equipas o interva-lo chegou com o Tenente a vencer por uma bola a zero, depois de um seu jogador ter falhado uma gran-de penalidade. Na segunda parte, com as pernas a falhar em ambas equipas, porque o relvado não aju-dava, o Povoense viria a marcar. Resultado justo pela entrega dos atletas de ambas equipas. Partida correta assim como a respetiva ar-bitragem.

António Mota

GinásticaGym for Life no Multiusos de OdivelasFotografias: GC/CMO

Nos dias 20, 21 e 22 de abril decor-reu no Pavilhão Multiusos de Odi-velas o Gym For Life 2018, evento organizado pela Federação de Gi-

nástica de Portugal em parceira com o Ginásio Clube de Odivelas com o apoio da Câmara Municipal de Odivelas e que contou com a participação de 4.100 atletas, re-presentando 76 clubes nacionais em 1709 classes.A iniciativa tinha por objetivo «Promover a modalidade de ginás-tica em contexto não competitivo, para todas as idades e com cará-ter formativo e educativo» segun-do a organização e contou com a presença de algumas das melho-res classes nacionais de ginásti-ca, onde os grupos participantes

apresentaram os seus trabalhos.O Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, e o Ve-reador do Desporto, Paulo César Teixeira, assistiram a algumas atu-ações e entregaram prémios aos atletas. Hugo Martins aproveitou a ocasião para agradecer a parce-ria com a FGP, destacar «O Multiu-sos como uma casa do desporto» e salientar que «O jovem Município de Odivelas incentiva diariamente aos seus munícipes para uma vida ativa e saudável, e acima de tudo promove a prática de desporto de qualidade».

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14 ON Odivelas Notícias

26 de Abril de 2018ON Odivelas Notícias

MIRANTE

VISÃODE UMA JOVEM MULHER

Por Victor CacitoCronista

Por Andreia FernandesCronista

CRÓNICAS

Carneiro 21 de Março a 20 de Abril

Carta da Semana: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Tente conviver mais, faça um esforço para alargar a sua rede de contactos. Saúde: Período em que se aconselha uma consulta de oftalmologia. Dinheiro: Evite faltar a reuniões importantes. A sua pre-sença será importante para desenvolver um projeto. Lema da Semana: Eu valorizo os meus amigos.

Touro 21 de Abril a 20 de Maio

Carta da Semana: 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Cuidado para não magoar os sentimentos de uma pessoa que lhe é querida, mesmo sem se aperceber. Saúde: Tendência para andar um tanto nervoso, procure relaxar mais. Dinheiro: Acredite mais nas suas potencialidades, os seus esforços acabarão por ser recompensados. Lema da Semana: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta.

Gémeos 22 de Maio a 21 de Junho

Carta da Semana: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão. Amor: A sua rela-ção afetiva poderá não ser como planeou. Procure não perder a calma e invista na sua felicidade. Saúde: Não abuse nos alimentos que prejudicam o seu estômago. Dinheiro: Prevê-se uma semana extremamente positiva em termos profissionais. Lema da Sema-na: Sou leal para comigo mesmo e para com as pessoas que amo.

Caranguejo 22 de Junho a 23 de Julho

Carta da Semana: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento, Angústia. Amor: Tome consciência dos seus atos, pois a possessividade e o ciúme contribuem negativa-mente para a sua relação. Saúde: Evite situações que possam provocar-lhe uma alte-ração nervosa. Dinheiro: Modere as palavras e pense bem antes de falar. Uma atitude irrefletida pode aborrecer um superior hierárquico. Lema da Semana: Tenho Fé e acre-dito que o Universo nunca se engana.

Leão 24 de Julho a 23 de Agosto

Carta da Semana: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: A sua cara-metade não merece ser tratada com indiferença. Pense melhor na sua forma de agir e não seja egoísta nem prepotente. Saúde: As tensões acumuladas podem fazer com que se sinta cansado e desmotivado. Dinheiro: Atenção, o seu desempenho profissional poderá es-tar a ser avaliado, seja rigoroso consigo mesmo. Não procure ser bom, seja ótimo! Lema da Semana: Retribuo com generosidade tudo aquilo que recebo.

Virgem 24 de Agosto a 23 de Setembro

Carta da Semana: Ás de Espadas, que significa Sucesso. Amor: O amor estará abençoa-do. Aproveite ao máximo este momento de comunhão. Saúde: O trabalho não é tudo! Descanse mais e pense na sua saúde. Dinheiro: Aja de forma ponderada, não coloque em risco a sua estabilidade financeira. Pense bem antes de gastar indevidamente. Lema da Semana: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade é mais do que um ato, é uma virtude.

Balança 24 de Setembro a 22 de Outubro

Carta da Semana: 4 de Espadas, que aponta para alguma inquietação, agitação. Amor: Ponha as cartas na mesa, evite esconder a verdade. Seja o mais honesto possível com a sua cara-metade. Saúde: Aja em consciência e não cometa excessos que o seu orga-nismo não suporta. Dinheiro: Ouça os conselhos dos seus colegas mais experientes, aprenda a ser humilde. Lema da Semana: Sou honesto com as pessoas que amo, e isso tranquiliza o meu coração.

Escorpião 23 de Outubro a 22 de Novembro

Carta da Semana: O Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida. Amor: Aposte nos seus sentimentos e poderá, em conjunto com a sua cara-metade, tomar uma decisão importante para ambos. Saúde: A sua capacidade de recuperação de energias será no-tória. Dinheiro: Esforce-se por conseguir atingir os seus objetivos profissionais. Seja au-daz e perseverante. Lema da Semana: Procuro escolher aquilo que é melhor para mim.

Sagitário 23 de Novembro a 21 de Dezembro

Carta da Semana: A Lua, que significa Falsas Ilusões. Amor: Uma velha lembrança po-derá pairar na sua mente, causando algumas dúvidas no seu coração. Afaste-as con-centrando-se no presente. Saúde: Nesta área não terá razões para ficar preocupado, o que não significa que possa ser desleixado com a sua linha! Dinheiro: Aproveite a sua capacidade de organização para sugerir algumas mudanças no seu departamento ou local de trabalho. Lema da Semana: Oiço a voz da minha intuição, sei que ela me diz sempre a verdade.

Capricórnio 22 de Dezembro a 20 de Janeiro

Carta da Semana: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Invista na sua vida espiritual, pois será bastante útil para melhorar a sua vida sentimental. Saúde: Procure adotar um estilo de vida mais saudável. Alie uma alimentação equili-brada à prática de exercício físico. Dinheiro: Uma promoção poderá recompensar o seu esforço. Lema da Semana: Procuro criar harmonia na minha vida todos os dias.

Aquário 21 de Janeiro a 19 de Fevereiro

Carta da Semana: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria. Amor: Prepare-se, pois o amor poderá surgir de onde menos espera. Entregue-se à paixão. Saúde: Pratique uma atividade física que lhe permita descontrair e que o faça sentir-se bem. Dinheiro: Continue a demonstrar o seu profissionalismo, pois a nível de trabalho a sua vida tenderá a melhorar significativamente. Lema da Semana: O meu coração está disponível para o Amor.

Peixes 19 de Fevereiro a 20 de Março

Semana de 26 de Abril a 2 de Maio

Comemorações do 25 de abrilÉ bem verdade, caros amigos e leitores que neste

feriado 25 de Abril, no qual se comemoram 44 anos de liberdade, existem comemorações do 25

de Abril para todos os gostos e feitios.Nesta data, os ditos pequenos clubes são chamados para as comemorações deste dia em grande parte pela Junta de Freguesia ou inserido nos programas festivos concelhios.Não importa se o resto do ano não se faz mais nada ou não se dá a menor importância à atividade desportiva: o que importa é que o Dia da Liberdade seja comemo-rado com pompa e circunstância e que toda esta gente fique na foto para mais tarde recordar.São torneios de matraquilhos, corridas da liberdade, jogos de futebol para pequenos e graúdos, torneios de futsal... Vale tudo!O importante é a pompa e circunstância.Se posteriormente existe dinheiro para a atribuição de subsídios ou verbas para que eles possam sobreviver, isso já é problema. Porque os orçamentos anuais dos Concelhos e Juntas de Freguesia pouco ou nada con-templam a atividade desportiva regular. As opções vão sempre para outras áreas. Ou melhor dizendo, as áreas que dão votos. Porque queiramos ou não, o desporto é e será sempre o parente pobre da democracia.Infelizmente, a política instrumentaliza o desporto a seu belo prazer e só apoia uma atividade em clube se tiver retorno ou dividendos políticos. Essa é a verdade nua e crua. Isto já para não falar da atribuição de re-gras aos clubes, que apesar de ser igual para todos, em boa verdade não o são. Uns, são sempre mais apoiados que outros porque a política interfere em muito na ati-vidade desportiva. Aliás, os partidos adoram controlar tudo o que os rodeia. Clubes, centros de dia e reforma-dos, jardins de infância, etc.O que interessa é ter poder.Afinal, foi o que o 25 de Abril veio trazer a este país: Uma guerra aberta entre partidos para controlar toda a atividade Portuguesa.Seja ela desportiva, cultural, social, educação... É o vale tudo.Mas para o bem ou para o mal, é o que temos ou que merecemos.Por hoje, fico por aqui, desejando a todos um bom fe-riado e até para a semana!

Povo português

Em vez de falarmos em Liberdade, 25 de Abril e cravos vermelhos, vamos falar de luta, sacrifício e determinação.

Onde se esconde o sangue português lutador, deter-minado e conquistador que em tempos se fez marcar na história?Não, não refiro aquele passado distante, de há sécu-los atrás, onde rasgámos mares e fincámos padrões tomando como nossas terras por esse mundo fora. Refiro-me a um passado mais recente, onde corre ainda em veias sãs o sangue da liberdade conquista-da sem o disparar duma arma.Onde está a determinação pela qual se movia o povo português? Onde está o espírito do povo sacrificado e lutador? Um povo com objetivos traçados, uniões resistentes e uma paciência revestida de calma e tranquilidade que os levou à vitória.Vejo homens e mulheres bater com a mão no peito em pleno 25 de Abril, vejo cravos vermelhos pela rua fora, oiço falar em liberdade, conquista e luta. Para quê? Palavras ao vento, de nada servem.O sangue passou de geração em geração, mas os va-lores, princípios e o passado foram esquecidos. Sim, esquecidos, perdidos num qualquer baú do nosso íntimo. Retidos em letras num qualquer livro de his-tória.Comemora-se a liberdade, mas somos um povo pre-so à resignação do nosso fado, da nossa condição. Sabemos identificar o que está errado, mas não so-mos capazes que lutar para que se torne certo. Te-mos liberdade para tal, mas preferimos não a usar. Tal como um brinquedo numa montra.E assim, caminhamos, reclamando da vida, das con-dições precárias do trabalho, ou da falta dele, recla-mando dos atrasos na saúde, dos défices na escola, do mau funcionamento do Estado, participando em manifestações e fazendo greves. Ridículas greves.Quando perdemos a força e a determinação para lu-tar pelos nossos direitos, para fazer valer a voz do povo? Onde nos perdemos a dada altura?Nascemos com liberdade, mas não fazemos uso dela. Merecemos os sacrifícios que fizeram outrora por nós?Somos atualmente um povo de reclamação, resig-nação e totalmente conformado. Um povo que face aos tanques de guerra ou face ao som de “Grândola Vila Morena” permanece estático. Um povo que não merece o cravo ao peito.Na realidade somos o que resta do povo português.Haverá por aí alguém que, por favor, o faça renascer?

Carta da Semana: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria. Amor: Prepare-se, pois o amor poderá surgir de onde menos espera. Entregue-se à paixão. Saú-de: Pratique uma atividade física que lhe permita descontrair e que o faça sentir-se bem. Dinheiro: Continue a demonstrar o seu profissionalismo, pois a nível de trabalho a sua vida tenderá a melhorar significativamente. Lema da Semana: O meu coração está disponível para o Amor.

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mais informação www.odivelasnoticias.pt 26 de Abril de 2018 ON Odivelas Notícias

15ON Odivelas Notícias

Sabia que…

A Fonte das Fontainhas, o primeiro lo-cal de Caneças a fornecer água fresca e onde os aguadeiros iam encher as bilhas de barro, era uma gruta. A sua constru-ção é do ano de 1888. No muro esquer-do de acesso à fonte encontram-se nove painéis azulejares da autoria de Eduarda Filhó, que se reportam às profissões da época com maior relevância em Cane-ças, nomeadamente: Veraneante, Lava-deiras, Aguadeiro e Enchedeira. Do lado direito um painel dedicado à Banda.

Fonte: Observatório da Cidade

Farmácias de Serviço Local

Quinta-Feira

Semana 26 de Abril a 2 de Maio

JoleniRua Dr. Alexandre Braga, 3 – 5º BOdivelas – Tel. 21 931 08 12

AltinhoAzinhaga dos Besouros, Lt. R8 Pontinha. Tel. 21 479 13 59

Sexta Sábado Domingo Segunda Terça QuartaSanto AdriãoR Bartolomeu Dias, 14 AP. S. Adrião. Tel. 219374595

TorresRua Laura Aires, 31, Lj CJardim do Sol. Arroja. Tel.219311159

NovaRua Açores, 11 – AOlival Basto. Tel. 219370305

Leitão RibeiroAv. 25 de Abril, 23 A - PontinhaTel. 214784094

MonserrateRua Guilherme Gomes Fernandes, 31, AOdivelas. Tel. 219311139

Casal NovoRua do Brasil, Lt. 5 Lj. Dtª. Casal Novo. Tel. 219801493

Nabais VicenteRua Artur Boal, 3ª. Lj. Esq. Quinta Nova – OdivelasTel. 219345959

Serra da LuzR Padre Américo Monteiro de Aguiar, Lt. 77Tel. 214795714

Jardim da Amoreira Av. Amália Rodrigues, Lt. 63, Lj. Dtª.Tel. 218490331

FamõesRua José António Carvalho, 16 ETel. 219344161

Silva MonteiroAv. Almirante Gago Coutinho, 68-CPonte da Bica. Tel. 219327801

ColinasAv. Magalhães Coutinho, 3bColinas do CruzeiroTel. 213838466

21°10°

Tempo no Concelho

SEXTA SÁBADO DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA

MaxMin

10°Max

Min

15°Max

Min

15°Max

Min

16°Max

Min

16° 17°10° 10° 10° 9° 9° 9°

Max Max

Min Min

ChuvaNublado Chuva Chuva Nublado Nublado

Quinta-feira

Semana de 26 de Abril a 2 de Maio

Diz Correndo...

Querida Gente Livre, hoje em dia já podemos dizer bem daquilo ou de quem quisermos, sem sermos olhados com desconfiança. Eu explico.Noutros tempos, estaria um pacato cidadão, sentado a beber bica de cinco tostões e a ler o jornal de escudo, quando alguém se senta-va ao seu lado a dizer bem de, digamos, o Ministro do Interior. Logo o interpelado olharia para o provocador, mirando-o de alto a baixo e tentaria adivinhar se o dito cujo era tontinho ou era da PIDE.Mandava a prudência que se mudasse de lugar, sim-plesmente respondendo “pois sim”.Nos dias atuais já não se diz bem, e para dizer mal, é nas redes sociais. Aí, já toda a gente intervém, num diá-logo escrito em que os de-dos, a teclar, substituíram a língua e, às vezes, com mais rapidez.“Viva o Progresso”, direis vós.Concordo. Mas devia-se co-meçar pelo progresso das ideias.Seja como for, chegámos longe e vamos continuar a progredir, mas, neste cami-nho, muitas voltas se deram (ou não fosse esta uma re-volução), e muitos figurões emergiram do anonimato.Hoje, vamos conhecer …

O Chefe AnacletoO Anacleto,

Era analfabeto;Bom trabalhador,

Gostava do Patrão,O Senhor Doutor!

Até à Revolução.

Aí,De cumpridor de horário,

Virou revolucionário.

Mas não sabia ler,E era tarde para aprender.

Vinha aí a parada,Do Maio primeiro,

E havia um hino inteiro,Com letra a ser decorada.

Pois então,Como sair da questão?

Com mestria,E pundonor,

Contratou um professor,Por um dia.

Ao ouvi-lo,Ninguém diria,

Que aprendera os chavões,Num só dia.

Que grandes lições!

Por ter feito um brilharete,Após um curso tão breve,

Foi a Chefe do Piquete,Da Greve.

E o conselho da semana é: «Se gostaste do feriado que tiveste, não estragues o pró-ximo».

José Duarte

Dia Mundial do LivroPorque no passado dia 23 de abril, se co-memorou o Dia Mundial do Livro, resolvi vir aqui escrever umas palavras sobre os livros e a sua importância para o enri-quecimento intelectual do ser pensante que é o ser humano. É muito através dos livros que aprende-mos imenso. É através dos livros que po-demos ter o privilégio de viajar até locais onde fisicamente nos seria impossível ir. Mas, no entanto e graças aos livros, não só viajamos até esses locais, como poderemos “sentir”, os cheiros das flo-res e dos frutos existentes nesses locais, assim como, por exemplo: “ver” as cores de milhares de aves canoras e até “ou-vir” o seu canto na floresta amazónica. Enfim, ao fim e ao cabo, o livro é a magia que sai da pena do escritor. Foi ao ler Jorge Amado (Os capitães da areia) que eu “viajei “ pela Baía e “ co-nheci” as alegres baianas daquele multi-color e imenso Brasil. Foi ao ler “O velho e o Mar” de Ernest Hemingway, que eu senti a brisa daque-le mar distante da terra lusitana, e o ba-loiçar daquele barco do velho pescador. Senti até o cheiro a fresco do peixe aca-bado de pescar pelo velho pescador. Foi ao ler “Levantado do Chão” que pas-sei a conhecer e a perceber melhor a história e os sentimentos dos assalaria-dos rurais da planície alentejana, parti-cularmente os do Baixo Alentejo.Foi ao ler Gabriel Garcia Márquez em “O Outono do Patriarca” que eu fiquei a conhecer a magia deste escritor e ao mesmo tempo a perceber o que tem le-vado ao longo dos anos, tanto ditador a governar países da América latina. Ler por exemplo: “O rastro do jaguar” do escritor de origem portuguesa Murilo Carvalho, é viajar até ao século XIX, até ao Rio da Prata, onde brasileiros e para-guaios morrem aos milhares, enquanto que os índios Guarani lutam por uma terra onde possam de novo viver livres e em paz. O “Rastro do Jaguar” é também um retrato dos intensos choques cultu-rais que marcaram o século XIX e a re-lação dos europeus com as suas antigas colónias, agora independentes. Ora, digam-me lá e a propósito do Dia Mundial do Livro, se o livro não é um ve-ículo que nos transporta até ao conheci-mento, mas também á diversão, sendo ao mesmo tempo um veículo que nos poderá levar até ao mundo do sonho de todo o ser humano, ou seja até á felici-dade?

Arlindo De Jesus [email protected]

Recordações

Com coordenação de Graça Fernandes este livro fala da participação portugue-sa na grande guerra e na Batalha de Lys. Na contracapa define-se o livro:«Nesta evocação do Centenário da Bata-lha do Lys é muito significativo fazer re-nascer das cinzas do passado, as figuras, as imagens e os sons retumbantes desse episódio dramático da história militar portuguesa que abarca o rude esforço dos soldados lusos enfrentando os ca-nhões e a morte, na planície flandrina, para poder exorcizar no tempo presente, as mágoas, o sofrimento e os fantasmas que ainda pairem nos céus de Portugal.Deixando fluir o pensamento através da leitura dos textos coevos escritos por insignes militares portugueses que foram atores no teatro da guerra, so-bressai a visão panorâmica diversificada

do combate que envolveu três exércitos em ação, como acontece nas águas for-tes de poética expressionista do mestre Sousa Lopes cujas pinceladas certeiras impressionam os nossos sentidos.Por sua vez, os textos escritos por mili-tares portugueses e historiadores con-temporâneos, que fizeram a recensão dos textos antigos transmitem ao leitor uma explicação tecnicamente precisa do que sucedeu nesse fatídico dia 9 de abril de 1918.As restantes temáticas elencadas na obra são uma fonte informativa valio-sa para compreender melhor o cenário onde os soldados lusitanos morreram ou viveram, sacrificados ao poder instalado na Metrópole, o martírio da fome e as agruras da saudade da pátria ou da sua prisão pelos alemães».

A Batalha de Lys Os combatentes portugueses

Livros

Episódio 71

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26 de Abril de 2018ON Odivelas Notícias HÁ QUATROS ANOS A INFORMAR BEM