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Ano 4 - Edição 37 Mogi das Cruzes, abril de 2016 Distribuição gratuita SETEMI NEWS DESTAQUE PÁGINA 2 Mercado financeiro projeta queda da economia em 3,73% este ano publicação divulgada semanal- mente pelo Banco Central (BC), com base em projeções de institui- ções financeiras para os principais indicadores econômicos. As insti- tuições financeiras alteraram a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,31% para 7,28%, no quarto ajus- te seguido. Para 2017, a estimati- va segue em 6% há oito semanas consecutivas. A projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano passou pelo 11º ajuste consecutivo. Agora, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e servi- ços produzidos no país, foi alte- rada de 3,66% para 3,73%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 0,35% para 0,30% no terceiro ajuste seguido. As estimativas fazem parte do boletim Focus, DIREITOS HUMANOS PÁGINA 4 A exploração da mão de obra infantil no país cresceu 4,5% em 2014 em relação a 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís- tica (IBGE). Dados do IBGE mostram que exploração do trabalho infantil cresceu 4,5% em 2014 ECONOMIA PÁGINA 5 O Ministério da Educação e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram as áreas mais afetadas pelo corte adicional de R$ 21,2 bilhões anunciado pelo gover- no. O Diário Oficial da União publicou, em edição extraordinária, o detalhamento do novo contingenciamento (bloqueio de ver- bas) por órgão público. Educação e PAC sofrem com corte no orçamento Primeiros testes apontam ineficácia da pílula do câncer Os primeiros testes com a fosfoetanolamina sintética, substância utilizada na pílula do cân- cer, mostraram que o conteúdo das cápsulas não é puro e que ela não tem eficácia contra células cancerígenas. A conclusão é de grupo de pesquisadores ins- tituído pelo governo, em uma iniciativa coor- PÁGINA 3 PESQUISA E INOVAÇÃO denada pelo Ministério da Ciência, Tecnolo- gia e Inovação e o Ministério da Saúde. Os pesquisadores concluíram que a fosfoetano- lamina apresentou quatro substâncias dife- rentes. A eficácia da substância foi testada apenas em culturas de células, os chamados testes in vitro. SAÚDE Vírus da gripe influenza A circula sempre e a prevenção deve ser permanente, diz especialista Casos de influenza A (H1N1), conhecida como gripe A, voltaram a colocar autorida- des sanitárias em estado de alerta. Em geral, os surtos da doença ocorrem no país a partir de junho, com a chegada do inverno. Mas, nos três primeiros meses deste ano, o núme- ro de infecções já ultrapassa o total de todo o ano passado. PÁGINA 6

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Ano 4 - Edição 37

Mogi das Cruzes,abril de 2016

Distribuição gratuita

SETEMI NEWSDESTAQUE

PÁGINA 2

Mercado financeiro projeta queda da economia em 3,73% este ano

publicação divulgada semanal-mente pelo Banco Central (BC), com base em projeções de institui-ções financeiras para os principais indicadores econômicos. As insti-tuições financeiras alteraram a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,31% para 7,28%, no quarto ajus-te seguido. Para 2017, a estimati-va segue em 6% há oito semanas consecutivas.

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano passou pelo 11º ajuste consecutivo. Agora, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e servi-ços produzidos no país, foi alte-rada de 3,66% para 3,73%.Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 0,35% para 0,30% no terceiro ajuste seguido. As estimativas fazem parte do boletim Focus,

DIREITOS HUMANOS

PÁGINA 4

A exploração da mão de obra infantil no país cresceu 4,5% em 2014 em relação a 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE).

Dados do IBGE mostram que exploração do trabalho infantil cresceu 4,5% em 2014

ECONOMIA

PÁGINA 5

O Ministério da Educação e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram as áreas mais afetadas pelo corte adicional de R$ 21,2 bilhões anunciado pelo gover-no. O Diário Oficial da União publicou, em edição extraordinária, o detalhamento do novo contingenciamento (bloqueio de ver-bas) por órgão público.

Educação e PAC sofrem com corte no orçamento

Primeiros testes apontam ineficácia da pílula do câncerOs primeiros testes com a fosfoetanolamina sintética, substância utilizada na pílula do cân-cer, mostraram que o conteúdo das cápsulas não é puro e que ela não tem eficácia contra células cancerígenas.A conclusão é de grupo de pesquisadores ins-tituído pelo governo, em uma iniciativa coor-

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PESQUISA E INOVAÇÃO

denada pelo Ministério da Ciência, Tecnolo-gia e Inovação e o Ministério da Saúde. Os pesquisadores concluíram que a fosfoetano-lamina apresentou quatro substâncias dife-rentes. A eficácia da substância foi testada apenas em culturas de células, os chamados testes in vitro.

SAÚDE

Vírus da gripe influenza A circula sempre e a prevenção deve ser permanente, diz especialista

Casos de influenza A (H1N1), conhecida como gripe A, voltaram a colocar autorida-des sanitárias em estado de alerta. Em geral, os surtos da doença ocorrem no país a partir de junho, com a chegada do inverno. Mas, nos três primeiros meses deste ano, o núme-ro de infecções já ultrapassa o total de todo o ano passado.

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abril de 20162 SETEMI NEWS

Mercado financeiro projeta queda da economia em 3,73% este ano

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CNPJ 19.641.464/0001-05

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Gráfica:Notícias do Alto Tietê EmpresaJornalística, Gráfica e Editora Ltda.

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A projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano passou pelo 11º ajuste consecutivo. Agora, a estimativa para a queda do Pro-duto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e servi-ços produzidos no país, foi alte-rada de 3,66% para 3,73%.Para 2017, a expectativa de cres-cimento foi reduzida de 0,35% para 0,30% no terceiro ajuste seguido. As estimativas fazem parte do boletim Focus, publi-cação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com base em projeções de institui-ções financeiras para os princi-pais indicadores econômicos.As instituições financeiras alteraram a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA), de 7,31% para 7,28%, no quarto ajuste seguido. Para 2017, a estimativa segue em 6% há oito semanas consecutivas. As pro-jeções ultrapassam o centro da S

m e t a q u e é 4,5%. O teto da meta é 6,5% este ano, e de 6% em 2017. Em um cenário de retra-ção da econo-mia, as institui-ções financeiras esperam que o B C r e d u z a a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa para a taxa ao final de 2016 passou dos atuais 14,25% para 13,75% ao ano. Para 2017, a mediana das expectativas (desconsiderando os extremos nas projeções) é que a Selic encerre o período em 12,50% ao ano. Essa proje-ção de redução da Selic é feita mesmo com a afirmação do BC de que não trabalha com a pos-sibilidade de flexibilização de política monetária. Em entre-vista de apresentação do Rela-tório de Inflação, o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, reforçou que

não deve haver redução da Selic. A taxa é usada nas nego-ciações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquida-ção e Custódia (Selic) e serve como referência para as dema-is taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, por-que os juros mais altos encare-cem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Comitê de Polí-tica Monetária (Copom) bara-teia o crédito e incentiva a pro-dução e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

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Primeiros testes apontam ineficácia da pílula do câncer

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PESQUISA E INOVAÇÃO

Os primeiros testes com a fosfo-etanolamina sintética, substân-cia utilizada na pílula do câncer, mostraram que o conteúdo das cápsulas não é puro e que ela não tem eficácia contra células cancerígenas.A conclusão é de grupo de pes-quisadores instituído pelo governo, em uma iniciativa coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Saúde. Os pes-quisadores concluíram que a fosfoetanolamina apresentou quatro substâncias diferentes. A eficácia da substância foi testa-da apenas em culturas de célu-las, os chamados testes in vitro.“No início, acreditávamos que havia apenas um componente na cápsula, que era a fosfoeta-nolamina pura, segundo o grupo da [Universidade de São Paulo do campus de São Carlos] afir-mou. Quando realizamos as análises dos componentes da cápsula, percebemos que tem cinco componentes lá dentro”,

disse Luiz Carlos Dias, profes-sor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Cam-pinas (Unicamp), que participou da pesquisa na fase de caracteri-zação e síntese dos componentes da pílula.A quantidade encontrada de fos-foetanolamina era de somente 32,2%, o restante incluía mono-etanolamente, fosfobisetanola-mente, fosfatos e pirofosfatos. “Essa fosfoetanolamina é impu-ra, esses outros quatro compo-nentes não deveriam estar den-tro da cápsula”, disse o profes-sor. O grupo de Dias foi respon-sável por isolar e caracterizar cada um dos componentes para que estes pudessem ser testados separadamente em células tumo-rais. A partir daí, foram realiza-dos os testes in vitro, no qual as substâncias são testadas em cul-turas de células. “Os resultados dos testes in vitro não foram muito animadores para a fosfoe-tanolamina. Eles mostraram nenhuma eficácia da fosfoetano-

lamina de matar células cance-rígenas”, disse o professor.Uma das impurezas, a fosfobi-sentanolamina, também não apresentou eficácia para matar células de câncer, mas, segun-do Dias, “o interessante é que nem uma nem outra são tóxi-cas”. A variação da quantidade de substância contida em cada cápsula também foi apontada nos relatórios. Os pesos encon-trados pelos pesquisadores vari-ou de 233 miligramas (mg) até 368 mg, quando o rótulo indi-cava “Fosfoetanolamina sinté-tica 500mg”. Além disso, o paciente tomaria a cápsula com todas as impurezas identifica-das pela Unicamp. “Olha só o perigo que é isso, a responsabi-lidade, porque você não sabe os efeitos tóxicos que os outros

componentes têm”, disse Luiz Carlos Dias. Os primeiros rela-tórios da pesquisa foram divul-gados no fim do mês passado. O Senado aprovou o projeto de lei que garante aos pacientes com câncer o direito de usar a fosfoe-tanolamina, mesmo antes de ela ser registrada e regulamentada pela Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária (Anvisa).

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Dados do IBGE mostram que exploração do trabalho infantil cresceu 4,5% em 2014

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DIREITOS HUMANOS

A exploração da mão de obra infantil no país cresceu 4,5% em 2014 em relação a 2013, de acordo com a Pesquisa Nacio-nal por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, havia 3,188 milhões de crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos de idade trabalhando e o contingente subiu para 3,331 milhões em 2014. "As famílias estão, cada vez mais, utilizando crianças no

trabalho infantil para comple-mentação da renda", disse a administradora da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira.Os dados fazem parte de uma publicação da Fundação Abrinq que reúne os indicadores relaci-onados à infância e adolescência divulgados por órgãos oficiais no Brasil. A ideia é, segundo a administradora executiva da fundação, Heloisa Oliveira, mos-trar como os problemas envol-vendo os jovens estão ligados entre si. “São coisas que vistas isoladamente podem não dizer nada, mas, de forma combinada, você enxerga áreas que precisa-vam receber atenção e desenvol-vimento”, disse.No caso da exploração da mão de obra infantil, antes do aumen-to registrado em 2014, o número de crianças usadas como mão de obra vinha caindo. “O mais preo-cupante é que esses dados ainda

não refletem a crise econômica que a gente está vivenciando”, disse Heloisa.Para a administradora executi-va, o dado do aumento do tra-balho infantil é um indicativo de problemas interligados. “As famílias estão tendo mais difi-culdade de se sustentar e estão, cada vez mais, utilizando as crianças no trabalho infantil para complementação da ren-da. É uma sinalização de vulne-rabilidade social aumentando”.A publicação da Fundação Abrinq também traz estatísti-cas compiladas no Cenário da Infância e Adolescência – 2016 que mostra que, segundo o Ministério da Educação, em 2014, 25,7% das crianças de até 3 anos estavam matricula-das em creches. “Esse é um dado que é importante porque poderá levar a outros dados negativos. Uma família de vul-

nerabilidade social, em que a mãe precisa trabalhar para pro-ver o sustento da família. Se ela não tiver um espaço protegido para deixar a criança, essa crian-ça estará muito mais vulnerável a situações de violência”, disse Heloisa.Ainda segundo Heloisa, é espe-cialmente importante dar aten-ção a essas situações neste ano, quando vão acontecer as elei-ções para prefeitos e vereado-res. “Nas eleições municipais a gente escolhe o principal gestor das políticas públicas para infância”, diz. Segundo Heloi-sa, cabe ao Executivo Munici-pal viabiliza a maior parte das políticas públicas ligadas a edu-cação e a saúde da infância. “É um ano importante da gente ter essas informações para refletir sobre isso e cobrar dos candida-tos o que eles pensam em fazer a respeito dessas questões”.

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Educação e PAC sofrem com corte no orçamento

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ECONOMIA

O Ministério da Educação e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram as áreas mais afetadas pelo corte adicional de R$ 21,2 bilhões anunciado pelo governo. O Diá-rio Oficial da União publicou, em edição extraordinária, o deta-lhamento do novo contingenci-amento (bloqueio de verbas) por órgão público.Segundo o novo decreto de pro-gramação orçamentária, o Ministério da Educação perdeu R$ 4,27 bilhões. O limite de despesas discricionárias (não obrigatórias) foi reduzido de R$ 34,43 bilhões para R$ 30,16

bilhões. Em fevereiro, a pasta tinha sofrido contingenciamen-to de R$ 2,216 bilhões.Em segundo lugar estão as des-pesas do PAC, que tiveram corte de R$ 3,21 bilhões, passando de R$ 26,49 bilhões para R$ 23,28 bilhões. Em fevereiro, os gastos com as obras do programa havi-am sido reduzidos em R$ 4,23 bilhões.Completam a lista dos cortes os ministérios da Defesa, que teve o limite de gastos não obrigató-rios reduzido em R$ 2,83 bilhões, da Saúde (R$ 2,37 bilhões), de Minas e Energia (2,15 bilhões), da Ciência e Tec-nologia (R$ 1 bilhão), do Desen-volvimento Social e Combate à Fome (R$ 852 milhões) e da Fazenda (R$ 847 milhões).Anunciado no final do mês passado, o contingenciamento adicional foi necessário para fazer o governo cumprir a meta de superávit primário – econo-mia para pagar os juros da dívida pública – de R$ 24 bilhões para

o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) estipulada no Orçamento deste ano. Somado ao corte de R$ 23,4 bilhões anunciados em feverei-ro, o bloqueio total de verbas chega a R$ 44,6 bilhões. Por causa da dificuldade em cum-prir a meta fiscal mesmo com

os novos cortes, o governo envi-ou ao Congresso projeto para alterar a Lei de Diretrizes Orça-mentárias e permitir um déficit primário de R$ 96,7 bilhões em 2016. O resultado negativo poderá chegar a R$ 102,7 bilhões com a renegociação da dívida dos estados e do Distrito Federal com a União.

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Vírus da gripe influenza A circula sempre e a prevenção deve ser permanente, diz especialista

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SAÚDE

Casos de influenza A (H1N1), conhecida como gripe A, volta-ram a colocar autoridades sani-tárias em estado de alerta. Em geral, os surtos da doença ocor-rem no país a partir de junho, com a chegada do inverno. Mas, nos três primeiros meses deste ano, o número de infecções já ultrapassa o total de todo o ano passado. Neste mês já foram confirmadas mortes em decor-rência do vírus em Brusque (SC), Cuiabá, Dourados (MS), Goiânia e Rio de Janeiro. O esta-do de São Paulo já contabiliza 38 óbitos por complicações atri-buídas ao H1N1, de pelo menos 42 mortes em todo o país.Em função do cenário atual, governos estaduais e municipa-is estudam antecipar o início da imunização contra a gripe - cujo público-alvo é composto de profissionais de saúde, crianças maiores de 6 meses e menores

de 5 anos, gestantes e idosos. A campanha nacional de vacina-ção está prevista para ocorrer entre os dias 30 de abril e 20 de maio, mas o Ministério da Saúde informou que já começou a fazer o envio dos lotes aos esta-dos. A previsão é que, até o final deste mês, sejam enviadas 25,6 milhões de doses, o que corres-ponde a 48% do total de doses a serem enviados para toda a cam-panha deste ano. Já o envio da vacina aos municípios, segundo a pasta, é de responsabilidade dos governos estaduais.O professor de infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Alexandre Naime Bar-bosa lembrou que, no final de 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia feito um alerta sobre o aumento da circu-lação do H1N1 no mundo. O tipo (cepa), segundo ele, é exa-tamente o mesmo que provocou

a pandemia de gripe A em 2009 e que voltou a assustar em 2013. “O vírus influenza vai sempre circular. Por isso, as medidas preventivas têm que ser tomadas sempre. É como escovar os dentes – não vale fazer só quando eles estão ruins e depois relaxar ou a dor volta”.Febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade respiratória, acom-panhada ou não de dor de gar-ganta, ou de manifestações gas-trointestinais, dor de cabeça, dores musculares, nas articula-ções e tosse. A febre é um dos

sintomas mais recorrentes, pre-sente em 92% dos casos. No surgimento de qualquer sinto-ma, recomenda-se procurar o médico de confiança ou a uni-dade de saúde mais próxima.

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Quase 40% dos professores no Brasil não têm formação adequada

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EDUCAÇÃO

Nas escolas públicas do Brasil, 200.816 professores dão aulas em disciplinas nas quais não são formados, isso equivale a 38,7% do total de 518.313 pro-fessores na rede. Os dados estão no Censo Escolar de 2015 e foram divulgados pelo minis-tro da Educação, Aloizio Mer-cadante. Em alguns casos, um mesmo professor dá aula em mais de uma disciplina para a qual não tem formação, com isso, o número daqueles que dão aula com formação inadequada sobe para 374.829, o que equi-vale a 52,8% do total de 709.546 posições ocupadas por professores.Na outra ponta, 334.717 mil posições, 47,2%, são ocupadas por docentes com a formação ideal, ou seja, com licenciatura ou bacharelado com comple-mentação pedagógica na

mesma disciplina que lecionam. Mais 90.204 (12,7%) posições são ocupadas por professores que não têm sequer formação superior.A maior lacuna está em física. Do total de 27.886 professores que lecionam física, 19.161 não tem licenciatura na disciplina, o que equivale a 68,7% do total. A formação de novos professores, de acordo com Mercadante, não acompanha a demanda, de 1,8 mil por ano. Seriam necessários,

então, 11 anos para que todos os professores de física tives-sem a formação adequada. A falta de formação adequada atinge também duas disciplinas chave para formação dos estu-dantes, matemática e portu-guês. Em matemática, 73.251 do total de 142.749 não tem a formação específica para lecio-nar a disciplina, ou seja, 51,3%. Em língua portuguesa, do total de 161.568 professores em exer-cício, 67.886 não têm licencia-

tura em português, o equivalen-te a 42%. Português e Matemá-tica são as disciplinas cobradas em avaliações nacionais como a Prova Brasil e internacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), e são usadas para medir a qualidade da educação. "Ma-temática e português são as duas pernas para o estudante caminhar na educação. Sem essas duas ferramentas não tem como prosseguir", diz Merca-dante. Biologia tem os melho-res índices, 78,4% dos profes-sores têm a formação adequa-da. Em química, são 53,7%; em ciências, 40,1%; em história, 39,9%; e em geografia, 37,7% professores são formados na área em que atuam. Os demais ou são formados em outras áre-as, afins ou não, ou não têm formação superior.

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ALIMENTAÇÃO

CLASSIFICADOS

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Tel: 4729-5817