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Município de Oleiros abr. mai. jun 2012

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Município de Oleiros

abr. mai. jun 2012

Capela de Nossa Senhora da Conceição (Cardosa)

Edificada em louvor de Nossa Senhora da Conceição, a capela situa-se na localidade Cardosa, cuja origem toponímica deriva de “terra de Cardos” e a qual integra a freguesia de Sarnadas de S. Simão. p. 10

Publicação:Azevedo, Leonel - Foral Manuelino de Castelo Branco. 1510-2 0 1 0 , C â m a r a Municipal de Castelo Branco. 2010.

Interessante obra d a a u t o r i a d o investigador Leonel L u c a s A z e v e d o, natural do concelho de Oleiros. Esta foi editada pela Câmara Municipal de Castelo Branco por ocasião da comemoração dos quinhentos anos da assinatura régia do Foral Manuelino da então vila de Castelo Branco, em 1 de Junho de 1510. p. 09

Propriedade Município de Oleiros Diretor José Santos Marques, Presidente da Câmara Coordenação Vitor Antunes, Vereador Recolha de Informação

Gabinete Técnico Local, Casa da Cultura, Biblioteca Municipal, Posto de Turismo, Gabinete de Ação Social Design Gráfico Rui Salgueiro Paginação Carine

Pires Edição RVJ, Editores, Lda - www.rvj.pt Tel: 272 324 645 Contactos Telf: 272 680 130 Fax: 272 682 446, Email: [email protected],

[email protected] Casa da Cultura: 272 680 230 Email: [email protected] Tiragem 2000 exemplares

CardoO nome Cardo associa-se geralmente à espécie

Cynara cardunculus (cardo-do-coalho), cujas flores são responsáveis pela coagulação do leite que dá origem a famosos queijos tradicionais, feitos de forma artesanal e à base de produtos naturais. p. 04

CardosO Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa

define a palavra CARDO como sendo o “nome vulgar extensivo a várias plantas de folhas espinhosas, pertencentes a diversas famílias, nomeadamente às umbelíferas, compostas, dipsacáceas, cactáceas, algumas frequentes em Portugal”. p. 12

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Neste número da Agenda Cultural, continuamos a seguir uma estratégia de promoção dos recursos endógenos, dando destaque a um elemento que está na origem toponímica de algumas povoações do concelho e que se encontra ligado à fileira da caprinicultura, entendida como uma oportunidade.

Aproveito também para enaltecer o espírito empreendedor que marca as nossas gentes e que é tão necessário nos tempos que correm. O programa de eventos deste trimestre continua a revelar-se bastante atrativo, o que reflete o esforço que tem havido por parte dos diversos agentes culturais em valorizar a oferta de atividades no concelho.

Nesse sentido, as minhas palavras vão, em especial, para as associações e coletividades existentes que muito se têm empenhado em animar e dignificar o território, aumentando a qualidade de vida dos oleirenses.

Destacamos nesta edição a real ização do IV Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, o qual reúne este ano a adesão de oito restaurantes do concelho. Também no presente trimestre se celebra a Semana Europeia dos Geoparques, pontificada no Festival da Paisagem que anualmente tem revelado o melhor do património de Oleiros.

Continuamos a valorizar a nossa História e o nosso Património, como são os casos do foral manuelino de Oleiros, datado de 20 de outubro de 1513, dos imóveis de culto religioso e dos sabores e aromas que realçamos em todas as edições.

Estamos num período de singular beleza. Comemoram-se tradições únicas como a Semana Santa e a paisagem evidencia que estamos num período fértil em acontecimentos. Tome parte na mais pura tradição oleirense e ass i s ta a momentos apa ixonantes e arrebatadores.

Descubra também todo um património de exceção. Um espólio religioso ímpar, deslumbrantes percursos pedestres, o melhor da alma beirã, 600 milhões de anos em monumentos geológicos, a Aldeia do Xisto de Álvaro e a mais genuína gastronomia, esperam por si.

Com um abraço amigo,

(José Santos Marques)

Cardo

O nome Cardo associa-se geralmente à espécie Cynara cardunculus (cardo-do-coalho), cujas flores são responsáveis pela coagulação do leite que dá origem a famosos queijos tradicionais, feitos de forma artesanal e à base de produtos naturais. No entanto, conhecidas por este nome, existem variadas plantas originárias das mais diversas famílias.

A título de curiosidade, se atendermos à origem do nome genérico destas plantas, “Cardo”, este deriva do latim “cardúus”, que significa “fazer sinal com a cabeça”, em alusão à inflorescência de forma ovóide que geralmente ostentam, apoiada num caule e que oscila à mínima aragem. De um modo geral, as flores dispõem-se em capítulos medianos (inflorescências), mais ou menos globosos e com invólucro de brácteas, geralmente dispostas em várias filas.

Reportando ainda ao cardo-do-coalho, este nasce espontaneamente em Portugal, preferencialmente em zonas rochosas e terras barrentas. Floresce em junho, julho e agosto, sendo as suas flores colhidas quando a planta começa a ficar senescente. Estas são depois armazenadas em locais secos de forma a serem usadas na coagulação de leite, durante o outono e o inverno. A propriedade coagulante do leite da planta deve-se à presença de três proteases (ciprozinas 1, 2 e 3) produzidas na flor, principalmente nas pétalas e nos pistilos.

É frequente os apreciadores do queijo tradicional reconhecerem o gosto do Cardo, o qual imprime ao queijo um característico sabor bem identificativo do seu modo de produção. Como nota de interesse, este coagulante de origem vegetal, tal como o leite de figueira, já era conhecido dos romanos.

Hoje em dia, começa a haver um interesse crescente pelo carácter ornamental destas plantas as quais, de um modo geral, possuem inflorescências de formas pouco comuns e cores muito bonitas.

O futuro da utilização do Cardo passa pelo seu aproveitamento como cultura energética na produção de biocombustíveis de 2ª geração (com real impacto na diminuição de emissão de gases de efeito estufa) e como biomassa utilizada em biorefinarias, permitindo assim a produção de gás combustível, resinas e hidrogénio.

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Há um tipo de Cardo, o cardo-mariano (Silybum marianum) que contém nos seus frutos uma substância, a silimarina, a qual estimula a regeneração das células hepáticas danificadas por tóxicos (como o álcool, por exemplo) e restabelece o seu funcionamento normal. A sua ingestão, sob a forma de salada ou extrato seco, é especialmente indicada em casos de degenerescência gorda e inflamação do fígado, intoxicações por substâncias hepatotóxicas, hepatite, insuficiência e congestão hepáticas e cirrose hepática (à exceção dos casos em que se tenha já produzido a necrose de células do fígado).

Por seu lado, a infusão feita a partir dos frutos esmagados ou triturados deste cardo, também conhecido por “Cardo de Santa Maria” ou “cardo-leiteiro”, à qual se podem acrescentar as folhas ou raízes, contém também substâncias ativas que têm uma ação reguladora sobre o sistema nervoso vegetativo que controla a tonicidade dos vasos sanguíneos. Esta infusão é assim utilizada com êxito nos casos de enxaquecas e nevralgias, esgotamento e astenia (fadiga), cinetose (enjoos e vómitos nas viagens) e reações alérgicas.

Benefícios do Cardo para a Saúde

06

Fabrico artesanal do Queijo

As montanhas e as charnecas de xisto beirãs, de solos pobres, são mais favoráveis ao pastoreio do gado caprino do que do gado ovino. Embora esta espécie tivesse sido mais relevante na Beira Baixa, verificava-se na Zona do Pinhal uma predominância da caprinicultura. As pessoas possuidoras de cabras e ovelhas aproveitavam o leite, para consumo próprio e para fazer queijos.

O fabrico artesanal do queijo tem a sua técnica muito própria, herdada há milénios por pastores e agricultores. Depois de ordenhadas as cabras ou ovelhas para ferradas ou queijadas, o leite é coado por um pano branco de linho ou um coador próprio para o efeito, para a queijada ou asado, ao qual de adicionam água com cardo (Cynara cardunculus) pisado ou coalho de chibo, este mais usado no fabrico de queijo de cabra, com a finalidade de provocar a sua coagulação.

Depois de terminado o processo, coloca-se a massa numa francela e de seguida, normalmente, dentro de cinchos, de tamanho variado, apertando-se, sempre a mesma massa, com as mãos, até desaparecer o soro ou almece. De seguida deixam-se os queijos a escorrer, durante umas horas, salgando-se

depois, de ambos os lados, para se conservarem, com sal bem moído, sendo então colocados numa tábua própria para secarem. Os cinchos são retirados ao segundo dia da confeção para que não percam a sua forma. Com muito vagar, as mulheres vão afeiçoando, com as mãos, a massa, até que adquiram forma redonda.

Após a cura, em tábuas próprias, os queijos são guardados em azeite dentro de vasilhas de barro. A nível doméstico, cabe, habitualmente, à mulher as tarefas da ordenha, do fabrico do queijo e da sua conservação. O queijo podia ser

consumido: fresco, com meia cura, curado, ou velho (com azeite).

Do soro fervido, ao qual se juntou algum leite, fazia-se o requeijão. Também o almece se comia com migas de broa.

Prof. Dr. Carlos Lopes Bento

Nota: Considerado como parte do património cultural da

região, o queijo de cabra constitui uma importante fonte de rendimento para uma população para quem a caprinicultura assume uma posição notável, podendo afirmar-se que representa incontestavelmente uma importante mais-valia para os agricultores do Pinhal.

José Cardoso Pires nasceu em 1925, em plena Zona do Pinhal, mais precisamente em São João do Peso, Vila de Rei. Filho do oficial de Marinha José António Neves e de Maria Sofia Cardoso Pires Neves, vai viver para Lisboa onde entre 1935 e 1944 frequenta o Liceu Camões, tendo sido aluno de

Rómulo de Carvalho. Inicia de seguida uma nunca terminada licenciatura em Matemáticas Superiores, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e em 1945 alista-se na Marinha Mercante, como praticante de piloto sem curso, atividade que abandona compulsivamente, «suspeito de indisciplina e detido em viagem do navio Niassa».

Optou então pelo jornalismo, tendo dirigido também as Edições Artísticas Fólio, onde Aquilino Ribeiro publicou O Retrato de Camilo, com litografias de Júlio Pomar e Carlos Botelho, e as traduções de D. Quixote e Novelas Exemplares, ilustradas por João Abel Manta. Na mesma editora, a coleção Teatro de Vanguarda, revelou em Portugal obras de Samuel Beckett, William Faulkner e Maiakovski.

Em 1959 estagiou na revista Época, de Milão, com vista à publicação de um semanário que a censura impediu. A editora lança então a revista Almanaque, cuja redação, coordenada por Cardoso Pires, é constituída por Luís Sttau Monteiro, Alexandre O'Neill, Vasco Pulido Valente, Augusto Abelaira e José Cutileiro. Colaborou também no Diário de Lisboa, na Gazeta Musical e de Todas as Artes e na revista Afinidades.

Unanimemente considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX, numa galeria onde se encontram nomes como José Saramago ou António Lobo Antunes, a sua carreira literária, laureada com alguns prestigiantes prémios, está marcada pela inquietação e pela deambulação. Autor de dezoito livros, publicados entre 1949 e 1997, de onde se destacam Balada da Praia dos Cães, República dos Corvos, Jogos de Azar e Delfim (1968); este último, geralmente considerado a sua obra-prima. Não se identifica com nenhum grupo, nem se fixa em nenhum género literário, apesar de ser considerado sobretudo como um romancista.

Foi sepultado em 1998 no Cemitério dos Prazeres em Lisboa. No âmbito do programa que evocou o 10.º aniversário da sua morte, a Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa produziu uma curta-metragem intitulada Fotogramas Soltos das Lisboas de Cardoso Pires, realizada por António Cunha.

Segundo Urbano Tavares Rodrigues, «José Cardoso Pires foi sem dúvida uma figura cimeira entre os melhores escritores portugueses do seu tempo. A sua linguagem é muito depurada, de um grande rigor, por vezes com conotações bem pessoais e intensamente sugestivas». (Público, 28/10/98)

(1) Cardoso – nome de origem portuguesa que significa chão cheio de cardos.

(1)José Cardoso Pires

Cardinho azul (Eryngium dilatatum) | Armindo Alves in Exposição “Terra Viva”

Destaque

Publicação: Azevedo, Leonel - Foral Manuelino de Castelo Branco. 1510-2010, Câmara Municipal de Castelo Branco. 2010.

Interessante obra da autoria do investigador Leonel Lucas Azevedo, natural do concelho de Oleiros, a qual foi editada pela Câmara Municipal de Castelo Branco por ocasião da comemoração dos quinhentos anos da assinatura régia do Foral Manuelino da então vila de Castelo Branco, em 1 de Junho de 1510.

O autor, natural da Cardosa (freguesia de Sarnadas de S. Simão), onde nasceu no ano de 1964; foi aluno na Escola Primária local e posteriormente na Escola Padre António de Andrade, em Oleiros. Prosseguiu os estudos universitários no curso de Filosofia, especializando-se na área de Filosofia Contemporânea com a apresentação da sua tese de Doutoramento, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sobre o tema “Ética e Estética em Wittgenstein”.

No que se refere à publicação em destaque, Foral Manuelino de Castelo Branco, esta consiste num livro de grande qualidade estética, gráfica e científica, no qual é divulgado o referido foral e o estudo de que este foi objeto, realizado pelo próprio autor. Realça-se o notável enfoque para algumas particularidades do momento histórico em que foi outorgado, assim como para algumas curiosidades do seu conteúdo. A título de interesse, naquela época a cidade de Castelo Branco chamava-se “Castelbranco”. Também naquela altura, o tema das portagens estava a ordem do dia, podendo ler-se no Foral “a quantos esta nossa carta de Foral dado à vila de Castelbranco virem, fazemos saber... que nossas rendas e direitos se devem aí enquadrar na forma seguinte: Paga-se na dita vila e termo (limites) pela açougagem de cada talho de carne a peso, um

quarto de carneiro por ano e mais Cinquenta Reais que o alcaide mor terá de receber e será obrigado a vistoriar (os talhos e açougues) à sua custa”.

Fazendo uma chamada de atenção para a História oleirense, no dia 20 de Outubro de 1513 foi concedido à

*vila de Oleiros o seu Foral Manuelino , o qual veio reformar o foral concedido anteriormente, por volta do ano 1232. Deste modo, no ano 2013 celebram-se os 500 anos dessa efeméride, pelo que na ocasião será lançada uma obra da autoria de Leonel Azevedo. Numa iniciativa da Câmara Municipal de Oleiros, pretende-se assinalar este acontecimento com a execução de um projeto de investigação que culminará num livro sobre o referido documento histórico de Oleiros, à semelhança da publicação em destaque nesta Agenda Cultural.

* na mesma data foram também concedidos forais às vilas da Sertã e de Pedrógão Pequeno.

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Capela de Nossa Senhora da Conceição (Cardosa 1)

A capela situa-se na localidade Cardosa, cuja origem toponímica deriva de “terra de cardos” e a qual integra a freguesia de Sarnadas de S. Simão.

As obras de construção deste templo religioso tiveram início no verão de 1972, após uma “prolongada peregrinação de esforços da população”, a qual, “com uma rapidez

inusitada, se lança na sua construção, animada por uma alegria inexpressável. De uma tal exper iência a inda se podem colher testemunhos vivos”, assim como existem várias fotografias que documentam “a azáfama do povo a ajudar o empreiteiro” e as quais constituem uma inequívoca manifestação de fé.

Foi inaugurada no dia 19 de agosto de 1973,

tendo os festejos sido bastante concorridos, com os populares a enviarem ofertas em tabuleiros e outras dádivas. A título de curiosidade, refira-se que foi por esta altura que se deu início à tradição de recolher as oferendas, ao som de concertinas e bombos, percorrendo alegremente as ruas da aldeia.

Dedicada a Nossa Senhora da Conceição, no interior desta capela, para além da imagem da sua padroeira, encontram-se ainda uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e a imagem de S. José com o Menino Jesus ao colo, segurando na outra mão um lírio, símbolo de castidade.

A singela capela da Cardosa tem merecido as atenções dos mordomos que com o devido zelo, lhe têm prestado a assistência que merece. Além dos habituais cuidados de manutenção, o templo já foi alvo de obras de ampliação e modificação da sua traça original. Poucos anos após a sua construção, mais precisamente em 1986, foi-lhe acrescentado o campanário actual, cujo desenho é da responsabilidade do cónego João Lopes Mateus, do Estreito.

1 – Segundo Leonel Azevedo (in “Cardo”, 2009), “o topónimo desta localidade teve, provavelmente, a sua origem na flora local. Por isso, no local onde nasceu este povoado devia ter existido, em tempos remotos, uma grande abundância de cardos. De tal modo que o topónimo Cardosa quer dizer “lugar cheio de cardos”, tal como no-lo indica, de uma forma explícita, o sufixo “osa” – que significa, precisamente, “cheio de”, “repleto” – na composição do nome. Como sinal da confirmação da abundância de cardos nestas paragens, refira-se que o nome Cardal – dado a um pequeno povoado na encosta poente da Serra do Moradal – tem o mesmo significado que o de Cardosa. Em ambas as encostas da serra, a abundante existência de cardos parece não suscitar dúvidas…”

Cardos

Atractylis gummifera Cynara cardunculus Cynara scolymus Echinops strigosus Eryngium campestre Eryngium maritimum12

O Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa define a palavra CARDO como sendo o “nome vulgar extensivo a várias plantas de

folhas espinhosas, pertencentes a diversas famílias, nomeadamente às umbelíferas, compostas, dipsacáceas, cactáceas, algumas frequentes em Portugal”.

Não será difícil concluir, a partir desta definição, que os cardos não constituem um grupo taxionómico bem demarcado, podendo considerar-se uma designação corrente atribuída a um determinado conjunto de plantas silvestres, carecendo tal definição, por isso, de rigor científico. Mas a verdade é que não é preciso recorrer às regras da Botânica para identificar os cardos. Qualquer pessoa, de forma intuitiva e empírica, os reconhece no campo, pelo seu a spec to ca rac te r í s t i co. Iden t i f i c á - lo s taxionomicamente é que já não é tarefa para todos. Isso cabe a especialistas.

De um modo geral, os cardos são plantas anuais de porte herbáceo, pungentes, produzindo f lores de cores muito var iadas com p r e d o m i n â n c i a d o s t o n s a z u l a d o s ,

purpurescentes e amarelos. A maioria não tem preferência pelo tipo de solo, embora algumas espécies cresçam melhor em terrenos ácidos enquanto outros preferem solos calcários. Há ainda aquelas que exigem terrenos arenosos, como é o caso do cardo-rolador (Eryngium maritimum). É mesmo frequente encontrá-lo no areal de algumas praias.

Quase todos os cardos se desenvolvem espontaneamente em terrenos incultos, mas existem aqueles que, pela sua utilidade prática, são utilizados em cultura, de que são exemplo o cardo-do-coalho (Cynara cardunculus), cujas flores secas depois de pisadas são utilizadas na preparação do queijo, ou o cardo-hortense (Cynara scolymus), cujas brácteas carnudas, folhas e raízes têm aplicações culinárias. Pela beleza das suas flores ou pelo exotismo da sua folhagem alguns cardos poderiam assumir o estatuto de plantas ornamentais, todavia a agressividade da sua morfologia minimiza-lhes tal prerrogativa. Ainda assim, é possível observar em certos jardins o cardo-do-coalho (Cynara cardunculus), o cardo-corredor (Eryngium campestre) ou o cardo-hortense (Cynara scolymus). As inflorescências do cardo-corredor, de um belo azul

Carduncellus caeruleus

Centaurea calcitrapa

Cynara humilis

Eryngium dilatatum

Scolymus hispanicusSilybum marianum

púrpura têm uma longa duração e podem ter um certo encanto depois de secas. Já o cardo-hortense produz interessantes flores de corte durante a floração.

São também conhecidas as propriedades terapêuticas de algumas espécies, nomeadamente o cardo-do-visco (Atractylis gummifera), o cardo-de-isca (Echinops strigosus), a alcachofra-brava (Cynara humilis), o cardo-mariano (Silybum marianum) o cardo-estrelado (Centaurea calcitrapa) e o cardo-bordão (Scolymus hispanicus) entre outras.

A maioria dos cardos pertence à família das compostas na qual se inclui o género Carduus, palavra latina que significa justamente “cardo”, englobando oito espécies. Carduncellus significa “pequeno cardo”, que é o nome do género a que pertence o cardo-azul, Carduncellus caeruleus, planta relativamente abundante em solos calcários. Mas dos restantes nomes científicos atribuídos aos diferentes géneros dificilmente se descortina a noção de cardo.

Dentro da família das dipsacáceas, apenas as plantas do género Dipsacus, representado por 3 espécies, têm o aspecto de um cardo, por apresentarem caules aculeados e brácteas involucrais terminadas em espinho apical.

Quanto à família das umbelíferas, são as plantas do género Eryngium aquelas em que as características do cardo mais se evidenciam, por terem folhas e brácteas espinescentes. Citam-se, como exemplo, o cardo-corredor (Eryngium campestre), o cardo-rolador (Eryngium maritimum) e o cardinho-azul (Eryngium dilatatum).

Não se conhece na flora de Portugal qualquer cardo pertencente à família das cactáceas.

Alcino Alves13

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Borrachões *

Coelho panado*Ingredientes:1 coelho cortado em pedaços;1 limão;1 dl de vinho branco;2 folhas de louro; um ramo de salsa;2 dentes de alho;4 colheres de sopa de azeite; 3 ovos batidos; sal, pimenta, farinha, pão ralado; óleo para fritar q.b.

Preparação:Comece por lavar o coelho e corte-o em

pedaços. De seguida, tempere com limão, vinho branco, louro, salsa, dois dentes de alho esmagados, 4 colheres de azeite, sal e pimenta. Deixe marinar durante 1 hora.

Escorra a carne da marinada e passe os pedaços de coelho por farinha, ovo e pão ralado. Frite em óleo abundante, retire e coloque a escorrer em papel absorvente.

Ingredientes:2,5 dl vinho branco;2 dl aguardente branca;5 dl azeite (convém que tenha 1º ou mais);5 dl açúcar natural de cana (amarelo);farinha qb;1 pitada de canela;1 ovo batido;açúcar e canela para polvilhar.

Preparação:Num recipiente, adicione o vinho com o azeite, a

aguardente e o açúcar. Misture bem e vá adicionando farinha, amassando bem até dar para fazer os bolinhos. Tenda os borrachões à mão, espalme bem, pique com um garfo, pincele com ovo batido, polvilhe com açúcar e canela, que misturou préviamente e leve a forno médio/alto, até apresentarem um aspecto dourado. Depois de frios, pode guardar em caixas. durante alguns meses.

* Bolos secos populares, tradicionais da Beira Baixa, os quais levam azeite e têm como ingredientes essenciais azeite, vinho branco e aguardente, facto pelo qual leva o nome de “Borrachão”.

* Iguaria tradicional apreciada em piqueniques ao ar livre, como aqueles que se faziam em conhecidas romarias (ex: Sra. da Saúde (Rabaças)).

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Sessão esclarecimento Alcoolismo e Toxicodependências

Pisa daCastanhana roda

Carnaval 2012

Janeiras GAIO

Entrega de Prémios Concurso de Árvores de Natal

Ação Formação Espaço net

A Campanha da Resina

S. Sebastião GAIO

GeoDoces de Oleiros Feira Internacional Berlim

Eventos Ocorridos:

A paleta de gestos em movimento

Flocos de Algodão Passeio Turístico

TT Pinhal Total

Exposições:

16

Passeio Pedestre Mosteiro Passado e Presente

Sarau Cultural no Agrupamento EPAA

Município de Oleiros eficienteEntrega

de Prémios Concurso de Montras

Porco Oleiros 2012

Dia da Mulher Madeirã

Concurso de Ideias Empreende-dorismo 2011

Hora do Conto A Gata Gatilde

Dia da Proteção Civil

Os Quintais nas Praças do Pinhal

Inauguração Creche SCM Oleiros

Senhor dos Passos

Torneio de Ténis

Inauguração daUnidade de CuidadosContinuados Orvalho

Apre-sentação Pública Açafa On-line

Dia da MulherPião e Vale Figueira

Promessas Agrupamento 1080 CNE Oleiros

Hora do Conto Um Passeio na Quinta

Feira do Livro Agrupamento E. P. A. Andrade

As ladaínhas do antigamente

Assinatura Protocolo Turismo do Centro

Conta-me como foi

17

Hora do ContoA Aldeia da Casa Mágica

Apresentação Pública Cabrito 2012

18

abril

• Até 4 de abril – Participação dos Pioneiros do Agrupamento 1080 CNE Oleiros no Acampamento da Gardunha. Local : Ser ra da

Gardunha.

• Até 10 de abril – Exposição de pintura da autoria de Rosa Afonso. Local: Edifício da Junta de Freguesia de Oleiros.

• Até 28 de abril – Exposição de escultura “A beleza no silêncio de um olhar”, da autoria de Maria Leal da Costa. “Chegar a Oleiros, atravessando cordilheiras e vales, num ondular repousante de verde e água, é uma experiência inspiradora e inesquecível que justifica o título desta exposição”. Local: Posto de Turismo de Oleiros.

• 1, 7 e 8 de abril – 4.º Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho (F.G.) promovido pelo Município de Oleiros. Local: Nos

*8 estabelecimentos aderentes : Oleiros – Carteiro – 272 682 596 | Casa Peixoto – 272 682 250 | Ideal – 272 682 350 | Maria Pinha – 965 586 477 | Prontinho – 272 682 338 | Regional – 962 511 429; Orvalho – Encosta do Sol – 936 105 106; Ponte de Cambas – Slide – 965 720 287. * Para a degustação de Cabrito Estonado, por recomendação dos restaurantes, sugere-se a marcação prévia de forma a confecionarem um cabrito a sair do forno, suculento e com a pele estaladiça.

• 1 de abril – Secular tradição da Procissão dos Passos. Local: Aldeia do Xisto de Álvaro.

• 1 de abril – Domingo de Ramos. Missa e procissão em volta da Igreja. Local: Igreja Matriz de Oleiros.

• 1 de abril – Passeio pedestre “Rota do Cabrito” (F.G.). 5.º Passeio pedestre promovido pela Associação Pinhal Total. Local: Oleiros.

• 2 de abril – Dramatização da História “O lobo mau e os sete cabritinhos” (F.G.). Atividade integrante do 4.º Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho e destinada às crianças do Ensino Pré-Escolar do concelho. Local: Auditório da Casa da Cultura de Oleiros (10H).

• 2 a 5 de abril – Férias Desportivas Páscoa 2012 promovidas pelo Município de Oleiros. Local: Infraestruturas desportivas e culturais do Município de Oleiros.

• 5 a 8 de abril – Celebrações da Semana Santa em Oleiros. Quinta-feira Santa (dia 5) – Procissão dos Fogaréus (ao anoitecer); Sexta-feira Santa (dia 6) – Procissão do Enterro do Senhor (ao anoitecer); Sábado de Aleluia (dia 7) – Cerimónia da Santa Bênção do Lume Novo; Domingo de Páscoa (dia 8) – Procissão e Missa da Ressurreição do Senhor.

• 7 de abril – Noite de Fados com jantar incluído (F.G.). Local: Ponte de Cambas (Cambas).

• 7 de abril – Colaboração do Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO) na Via Sacra percorrendo as ruas por onde habitualmente passam as procissões em festividades religiosas. Local: Orvalho.

19

• 7 de abril – Baile de Páscoa com a atuação de Leonel Nunes promovido pelos Bombeiros Voluntários de Oleiros. Local: Quartel dos Bombeiros Voluntários de Oleiros.

• 13 de abril – Hora do Conto Infantil – “A panela mágica”, de David Pace. Atividade destinada às crianças do Ensino Pré-Escolar do concelho. Local: Auditório da Casa da Cultura de Oleiros (10H).

• 14 de abril – “Noite de Cinema” promovida pelo Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO). Filme proposto: “O Pátio das Cantigas”, de António Lopes Ribeiro (M/6 anos). Local: Orvalho.

• 14 de abril – Excursão promovida pela Casa do Benfica em Oleiros – Final da Taça da Liga: Benfica X Gil Vicente. Local: Estádio Cidade de Coimbra.

• 15 de abril – 3.º Grande Prémio Nacional de Atletismo “Oleiros a Correr” promovido pelo Município de Oleiros e pela Associação Pinhal Total, com o apoio técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco. Local: Oleiros.

• 15 de abril – 3.º Mundial de Sueca promovido pelo Sport Lisboa e Benfica – Fase Casa do Benfica. Local: Sede da Casa do Benfica em Oleiros (10H).• 15 de abril – Excursão à Nossa Senhora dos Remédios promovida pelo Grupo Maltez Desportivo do Mosteiro. Local: Lamego.

• 15 de abril – Realização da GeoRota do Orvalho por um grupo oriundo do concelho de Proença-a-Nova. Local: Orvalho.

• 17 de abril – Hora do Conto Sénior – “O conto da raposa” – Conto da Beira Baixa recolhido por Jaime Lopes Dias. Atividade destinada aos idosos do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. Local: Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros (10H).

• 21 de abril – “Jantar de Gloriosas” promovido pela Casa do Benfica em Oleiros. Local: Oleiros.

• 21 e 22 de abril – Festas em honra de Nossa Senhora da Saúde. Local: Santuário Mariano de Rabaças (Oleiros).

• 22 de abril - Romaria Anual em honra de Nossa Senhora da Saúde. Local: Santuário Mariano de Rabaças (Oleiros).

• 22 de abril – Festas em honra de Nossa Senhora da Saúde. Local: Brejas do Barco (Cambas).

• 23 a 27 de abril – Feira do Livro promovida pelo Município de Oleiros e destinada à população em geral. Local: Posto de Turismo de Oleiros e envolvente.

• 25 de abril – Dia da Liberdade.

• 25 de abril – Participação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Oleiros no Encontro Distrital de Fanfarras. Local: Covilhã.

• 28 de abril – Encontro de Acordeões e Concertinas promovido pela Comissão de Festas de Sobral. Inclui almoço e atuação do Rancho Maltez Desportivo de Mosteiro. Local: Sobral.

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•29 de abril – Passeio pedestre de Solidariedade entre Gerações (recolha de bens) promovido pelas Piscinas Municipais de Oleiros. Local: Oleiros.

• 29 de abril – I Encontro de Radiomodelismo TT promovido

pelo Grupo Maltez Desportivo de Mosteiro. Local: Junto ao Pavilhão Multiusos do Mosteiro.

• Curso de pintura promovido por Rosa Afonso, com apoio da Junta de Freguesia de Oleiros. Local: Edifício da Junta de Freguesia de Oleiros (1.ª quinzena do mês).

• Exposição de fotografia dos Ex-Combatentes da Guerra do Ultramar promovida pela Junta de Freguesia de Oleiros. Local: Edifício da Junta de Freguesia de Oleiros (2.ª quinzena do mês, com data de início a definir).

• 1 de maio – Dia do Trabalhador.

• 2 a 31 de maio – Exposição de pintura “Diálogos Coloridos”, da autoria dos alunos dos 8.º e 9.º anos do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade. Local: Posto de Turismo de Oleiros.

• 4 de maio – Hora do Conto Infantil – “A raposa matreira e a raposa ruiva”, de Peter Stevenson. Atividade destinada às crianças do Ensino Pré-Escolar do concelho. Local: Auditório da Casa da Cultura de Oleiros (10H).

maio

• 5 de maio – Convívio anual promovido pela Associação Recreativa “Amigos da Cardosa” (ARAC), com almoço marcado pelas 13 horas. Local: Sede da Associação (antiga Escola Primária).

• 5 a 31 de maio – Exposição fotográfica “FOTODISCO - 25 Anos”, da autoria de Alberto Ladeira. “Não existem verdades absolutas nos momentos que constituem a Vida. Momentos esses, que o autor capta há já 25 anos, sempre com um sentido humanista de recordar e olhar o mundo à nossa volta” (a exposição volta a estar patente em Oleiros, em agosto, por altura da XII Feira do Pinhal. Local: Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros.

• 6 de maio – Dia da Mãe.

• 6 de maio – VII Mostra de Sopas Tradicionais e Tarde de Folclore promovida pelo Grupo Maltez Desportivo de Mosteiro. Local: Mosteiro.

• 6 de maio – Sessão de Geocaching com cartas militares promovida pelos Bombeiros Voluntários de Oleiros. Local: Oleiros.

• 8 de maio – Hora do Conto Sénior – “ A dama dos pés de cabra” – Lenda da Beira Baixa recolhida por Jaime Lopes Dias. Atividade destinada aos idosos do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. Local: Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros (10H).

• 9 de maio – Excursão à Nossa Senhora de Fátima promovida pela Santa Casa da Misericórdia de Álvaro. Local: Fátima.

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• 12 de maio - “Noite de Cinema” promovida pelo Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO). Filme proposto: “O Trigo e o Joio”, de Manuel Guimarães (M/12 anos). Local: Orvalho.

• 13 de Maio - Atuação do Grupo de Danças e Cantares do Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO). Local: Lar do Centro de Dia de Orvalho.

• 14 de maio – Início do concurso “Logótipo Casa da Cultura de Oleiros” destinado à população em geral. Local: Casa da Cultura de Oleiros.

• 19 de maio – 3.ª Caminhada promovida pela Associação Grupo Desportivo e Recreativo do Milrico. Local: Milrico (Oleiros).

•20 de maio – Passeio cicloturístico promovido pelas piscinas Municipais de Oleiros. Local: Concelho de Oleiros.

• 20 de maio – Passeio pedestre promovido pelo Isna Sport Clube Alvélos (ISCA). Local: Isna.

• 20 de maio – Comemoração do 68.º Aniversário do Grupo de Amigos da Freguesia de Madeirã (GAFM). Local: Madeirã.

• 22 de maio – Comemoração do “Dia do Autor Português”. Atividade que decorrerá até ao dia 31 de julho com o objetivo de divulgar os autores portugueses existentes na Biblioteca. Local: Biblioteca Municipal de Oleiros.

•26 de maio – III Jantar de Mulheres Sportinguistas. Local: Oleiros.

• 26 de maio – 7.º Passeio pedestre “GeoRota do Orvalho” (F.P.) promovido pela Junta de Freguesia de Orvalho. Local: Orvalho.

•20 de maio – II Passeio de Motorizadas do Sobral promovido pela Junta de Freguesia do Sobral. Local: Sobral (9H).

•27 de maio – Passeio pedestre promovido pela Casa de Convívio de Pião e Vale da Figueira. Inclui jogos de matraquilhos, sueca e Torneio de Malha. Local: Pião (Estreito).

• 27 de maio a 10 de junho – Festival da Paisagem (F.P.) – Semana Europeia dos Geoparques promovida pela UNESCO, Rede Europeia de Geoparques, Geopark Naturtejo e Município de Oleiros. Local: Território Geopark Naturtejo.

• 27 de maio – Festas em honra do Espírito Santo. Local: Vilar Barroco.

• Curso de artes decorativas promovido por Maria José Farinha Tavares Barata, com apoio da Junta de Freguesia de Oleiros. Local: Edifício da Junta de Freguesia de Oleiros (1.ª quinzena do mês, com data de início a definir).

• Final do I Torneio de Ténis de Oleiros promovido pelas Piscinas Municipais. Local: Court de Ténis Municipal de Oleiros (data a definir).

• 4.º Torneio de Matraquilhos promovido pela Casa do Benfica em Oleiros. Local: Sede da Casa do Benfica em Oleiros (data de início a definir).

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Junho

• 1 de junho – Dia Mundial da Criança.

• 1 de junho – Participação da Biblioteca Municipal no Dia Mundial da Criança, juntamente com o Agrupamento de Escolas de Oleiros. Local: Oleiros.

• 1 de junho – Início do 3.º Ciclo de Caminhadas “Oleiros em Marcha” promovido pelas Piscinas Municipais. Caminhadas Noturnas – Sextas-feiras (21H); Diurnas – Domingos (9H). Local: Oleiros.

• 2 de junho – Início da 2.º prova de Natação Interna promovida pelas Piscinas Municipais. Local: Piscinas Municipais de Oleiros.

• 2 a 30 de junho – Exposição temática “Património Geomineiro de Oleiros”(F.P.) promovida pela Naturtejo e pelo Município de Oleiros. Local: Posto de Turismo de Oleiros.

• 2 de junho – Encerramento da época das Escolas de Futsal, Dança e Futsal Sénior. Local: Praia Fluvial de Açude do Pinto (13H).

• 3 de junho – 16.ª edição do FESTIL – Festival da Canção Infantil promovido pela Associação Cultural e Recreativa de Oleiros (ARCO) em parceria com o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade. Local: Oleiros.

• 3 de junho – 6.º Passeio pedestre “Trilhos do Estreito” (F.P.) promovido pela Associação Trilhos do Estreito. Local: Estreito.

• 3 de junho – 3.º Mundial de Sueca promovido pelo Sport Lisboa e Benfica – Fase Regional. Local: Sede da Casa do Benfica em Oleiros (10H).

• 5 de junho – Comemoração do Dia Mundial do Ambiente. Dramatização da história “A árvore generosa”, de Shel Silverstein. Atividade destinada às crianças do Ensino Pré-Escolar do concelho. Local: Jardim Municipal de Oleiros.

• 7 de junho – Dia do Corpo de Deus.

• 9 de junho – II Encontro de Pesca ao Achigã Embarcado promovido pela Associação Recreativa e Cultural de Oleiros (ARCO). Local: Álvaro.• 9 de junho – Desfile de Marchas Populares promovido pelo Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO). Percurso pelas principais ruas da aldeia, terminando no largo das festas e pela noite dentro, com bailarico e sardinha assada. Local: Orvalho.

• 9 de junho – 13.º Aniversário da Associação “Os Amigos da Póvoa de Cambas”. Inclui almoço, lanche, diversão e eventos de caráter desportivo. Local: Sede da Associação em Póvoa de Cambas (Vilar Barroco).

• 9 e 10 de junho – I Torneio de Futebol de Infantis “Município de Oleiros”. Equipas: Casa do Benfica em Oleiros, Desportivo de Castelo Branco, A.C.R. Bairro

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do Valongo, Académica de Coimbra, União de Leiria, Escola Académica do Sporting. Local: Campo Municipal de Oleiros (10H).

• 10 de junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

• 10 de junho –Passeio pedestre promovido pelo Grupo de Amigos da Freguesia de Madeirã (GAFM). Local: Madeirã.

• 10 de junho – Passeio de bicicletas promovido pelo Grupo Maltez Desportivo do Mosteiro. Local: Trízio (Sertã).

• 15 de junho – Hora do Conto Infantil – “A polegarzinha”, de Nicole Viroux-Lenaerts. Atividade destinada às crianças do Ensino Pré-Escolar do concelho. Local: Auditório da Casa da Cultura de Oleiros (10H).

• 15 de junho – Sarau de encerramento das Piscinas Interiores das Piscinas Municipais de Oleiros.

• 16 de junho – Viagem promovida pelo Isna Sport Clube Alvélos (ISCA). Local: a designar.

• 16 de junho - “Noite de Cinema” promovida pelo Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO). Filme proposto: “Nazaré”, de Manuel Guimarães (M/6 anos). Local: Orvalho.

• 18 de junho – Início das Férias Desportivas Verão 2012 promovidas pelo Município de Oleiros. Local: Infraestruturas desportivas e

culturais do Município de Oleiros.

• 19 de junho – Abertura das Piscinas Exteriores das Piscinas Municipais de Oleiros.

• 19 de junho – Hora do Conto Sénior – “ A fonte das freiras” – Lenda de Oleiros recolhida por Gil Luís Garcia. Atividade destinada aos idosos do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. Local: Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros (10H).

• 23 de junho – Marchas Populares 2012 promovidas pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros. Local: Praça do Município – Oleiros.

• 23 de junho – Fogueiras de S. João e respetivo convívio promovidos pela Associação Grupo Desportivo e Recreativo do Milrico. Local: Milrico (Oleiros).

• 23 de junho – Sardinhada alusiva aos festejos do Dia de S. João promovida pelo Grupo Maltez Desportivo do Mosteiro. Local: Mosteiro.

• 29 e 30 de junho – 5.º Torneio de Futsal promovido pela Casa do Benfica em Oleiros. Local: Campo Municipal de Oleiros.

• 30 de junho – VII Encontro de Ranchos promovido pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros. Local: Oleiros.

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Calendário do Futsal para a Época 2011/2012

Campeonato Distrital de Seniores Masculino – Play-Off Local: Jogos em Casa: Pavilhão Gimnodesportivo de Oleiros

Horário: sábados às 18 H

14/04/2012 – Casa do Benfica em Oleiros – U.D. Cariense

21/04/2012 – U.D. Cariense - Casa do Benfica em Oleiros

22/04/2012 - U.D. Cariense - Casa do Benfica em Oleiros (caso seja necessário)

28/04/2012 – Vencedor (U.D. Cariense X Casa do Benfica em Oleiros) X Vencedor (Retaxo X Carvalhal Formoso)

5/05/2012 - Vencedor (Retaxo X Carvalhal Formoso) X Vencedor (U.D. Cariense X Casa do Benfica em Oleiros)

6/05/2012 – Vencedor (Retaxo X Carvalhal Formoso) X Vencedor (U.D. Cariense X Casa do Benfica em Oleiros) (caso seja necessário)

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Calendário de Jogos para a Época 2011/2012

Futebol

Campeonato Distrital de Seniores da A. F. Castelo Branco 1.ª Divisão - Liga Covifil

Horário: domingos às 16 H

Locais: Jogos em Casa: A.R.C. O. - Campo Municipal de Oleiros / G. D. Águias do Moradal – Campo do Ventoso (Estreito)

24.ª Jornada 01/04/2012 – A.R.C. Oleiros – V. V. Ródão | Sertanense B - G.D. Águias do Moradal

25.ª Jornada 15/04/2012 – G.D. Águias do Moradal – Vit. Sernache | Atalaia - A.R.C. Oleiros

26.ª Jornada 22/04/2012 - A.R.C. Oleiros - A.D. Proença-a-Nova | U. D. Belmonte - G.D. Águias do Moradal

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Semanas Temáticas nas Piscinas Municipais

2 a 7 de abril – Semana das Férias Desportivas Páscoa 20129 a 14 de abril – Semana do Atletismo16 a 21 de abril – Semana da Elíptica23 a 28 de abril – Semana da Liberdade30 de abril a 5 de maio – Semana da Mãe7 a 12 de maio – Semana do Socorrismo14 a 19 de maio – Semana do Cicloturismo21 a 26 de maio – Semana da Família28 de maio a 2 de junho – Semana dos Passeios Pedestres4 a 9 de junho – Semana do Futebol11 a 16 de junho – Semana do Sarau18 a 23 de junho – Semana das Férias Desportivas Verão 2012

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Livros na Biblioteca:

Impossível (Danielle Steel)

A história da Páscoa (Anselm Grun)

Mister Gregory (Sveva Casati Modignani)

Dei-te o melhor de mim (Nicholas Sparks)

A cruz de Morrigan (Nora Roberts)

Adeus Princesa(Clara Pinto Correia)

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• 7 de abril: Happy Feet 2 (15 H) /Os três mosqueteiros (21 H)

• 21 de abril: As aventuras de TinTin (15 H)/Os olhos da guerra (21 H)

• 5 de maio: A dama e o vagabundo (15 H)/ Transgressão (21 H)

Filmes na Casa da Cultura

• 19 de maio: Babar e as aventuras de Badou Vol I(15 H) /Sem tempo (21 H)

• 2 de junho: Capuchinho Vermelho - a nova aventura (15 H) /Toda a gente diz que te amo (21 H)

• 16 de junho: Carros 2 (15H) /A pele onde eu vivo (21 H)

As sessões infantis realizam-se às 15 horas e as de M/12, pelas 21 horas.

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Os agentes culturais interessados na divulgação das suas atividades nesta publicação trimestral, devem remeter a informação até ao dia 15 do mês que antecede a publicação. Fax. 272682446

Email: [email protected] A Câmara Municipal reserva-se o direito de selecionar as informações a inserir.

”As atividades programadas podem sofrer eventuais alterações, que são completamente alheias à nossa vontade".

Contactos Úteis:

Câmara Municipal de Oleiros- 272.680.130Infraestruturas MunicipaisPiscinas Municipais / Ginásio- 272.681.062Campo de Futebol - 272.681.026Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) - 272.682. 890Posto de Turismo / Espaço Internet - 272.681.008Casa da Cultura / Biblioteca Municipal - 272.680.230Armazém Geral - 272.688.048Ecocentro (VALNOR CB) – 272.324.668Bombeiros - 272.680.170Ligação ao Centro Distrital de Operações de Socorro - 117GNR - 272.682.311Centro de Saúde - 272.680.160Emergência Médica 24 Horas - 112Correios- 272.680.180FarmáciasGarcia Guerra (Oleiros) - 272.681.015Martins Gonçalves (Estreito) - 272.654.284Xavier Gomes (Orvalho) - 272.746.136Postos de AbastecimentoGalp (Oleiros) - 272.681.014Prio (Oleiros) - 272.682.274António Pires Ramos (Orvalho) - 272.746.157Galp (Ameixoeira) - 272.654.037Juntas de FreguesiaÁlvaro - 272.674.267

ContactosAmieira - 272.634.151Cambas - 272.773.179Estreito - 272.654.670Isna - 274.822.307Madeirã - 272.664.203Mosteiro - 272.682.533Oleiros - 272.682.140Orvalho - 272.746.399Sarnadas de S. Simão - 272.654.705Sobral - 272.664.123Vilar Barroco - 272.654. 519Lares e Centros de DiaCentro Social Padre Tomás Aquino (Orvalho) - 272.746.335Santa Casa da Misericórdia de Oleiros - 272.682.360Lar do Estreito - 272.654.620Santa Casa da Misericórdia de Álvaro - 272.674.205Centro de Dia S. João do Sobral - 961.226.702 (José Joaquim Dias - Presidente)EscolasAgrupamento Escolas de Oleiros - 272.680. 210Jardim de infância de Estreito - 272.654.001Jardim de infância de Oleiros - 272.682.196Jardim de infância de Orvalho - 272.746.000Escolas Básicas de Estreito - 272.654.837, Oleiros 272.682.987 e Orvalho - 272.746.527Infantário D. Maria Augusta da Silva - 272.682.551

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Sudoku

Regras do jogo:Preencha de 1 a 9 sem que os algarismos se repitam nem nas linhas, nem nas colunas, nem nos quadrados.

Resolução:

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3 2

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9 5

2

1

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3

1

4 3

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9 8 4 5 1

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1 7 9

1

6

9

187954326

432761958

956238714

614593287

875612439

293487561

369845172

528179643

741326895

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Palavras CruzadasSoluções:

Horizontais: 1 – Voz; Lar; Val. 2 – Ice; Maré. 3 – Nó; Azedo; Um. 4 –

Aramado. 5 – Oirar; Nenas. 6 – Devorares. 7 – Canil; Darás. 8 – Alheado.

9 – Lá; Horsa; Jr. 10 – Alta; Soma. 11 – Rio; Bom; São.

Verticais: 1 – Vinco, Colar. 2 – Oco; Ida; Ali. 3 – Ze; Arena; Tó. 4 –

Maravilha. 5 – Zarolho. 6 – Além; Erro. 7 – Danadas. 8 – Moderadas. 9 –

Vá; Onero; Os. 10 – Aru; Asa; Íma. 11 – Lemas; Serão.

Horizontais:1 – Clamor; Casa; Forma Proclítica e Apocopada de Vale. 2 – Ergam; Ocasião. 3 – Laço; Acre; Algum. 4 – Preso com Arame. 5 – Ter tonturas; Bonecas de Pano. 6 – Tragares. 7 – Lugar onde se alojam os cães; Doarás. 8 – Alienado. 9 – Ali; Égua Inglesa; De tamanho acima do normal. 10 – Elevada; Total. 11 – Curso de Água; Bondoso; Saudável.

Verticais:1 – Vergão, Juntar. 2 – Vazio; Jornada; Além. 3 – Nome de Letra; Campo de Liça; Porco. 4 – Milagre. 5 – Vesgo. 6 – Acolá; Lapso. 7 – Perversas. 8 – Disc re tas. 9 – Caminhe ; Sobrecarrego; Aqueles. 10 – Espécie de sapo das regiões do Amazonas; Membro de ave; Íntima. 11 – Divisas; Trabalho nocturno.

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