abordagem do desenvolvimento económico local na planificação distrital quissanga

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Província de Cabo Delgado Governo do Distrito de Quissanga Abordagem do Desenvolvimento Económico Local (DEL) na Planificação Distrital

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REPUBLICA DE MOCAMBIQUE Provincia de Cabo Delgado GOVERNO DO DISTRITO DE QUISSANGA

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1

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Província de Cabo Delgado

Governo do Distrito de Quissanga

Abordagem do Desenvolvimento Económico Local

(DEL)

na Planificação Distrital

2

Índice

1. Apresentacao do documento.................................................................................... Erro! Marcador não definido.

2. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 5

3. METODOLOGIA ....................................................................................................................................................... 5

4. DIAGNÓSTICO ......................................................................................................................................................... 6

Principais Potencialidades do Distrito de Quissanga .................................................................................................. 6

Evolução da produção (2007/2011) ................................................................................................................................ 9

Gráficos do Diagnóstico ............................................................................................................................................ 12

5. PROJECÇÃO PARA 2012 A 2016 ............................................................................................................................ 13

Cenário “0”: ............................................................................................................................................................... 13

Gráficos do Cenário ´´0´´ ........................................................................................................................................... 14

Cenário “1”: ............................................................................................................................................................... 15

Gráficos do Cenário ´´1´´ ........................................................................................................................................... 17

6. CADEIAS DE VALOR E PLANOS DE ACÇÃO DOS VECTORES DEL ............................................................................ 18

Cadeia de Valor de Turismo .......................................................................................................................................... 18

Plano de Acção do Valor de Turismo ............................................................................................................................ 20

1. ANEXOS ................................................................................................................................................................. 28

Pilar de Enquadramento Jurídico: ............................................................................................................................. 28

Pilar deFinanciamento: ............................................................................................................................................. 35

Pilar de Assistência Técnica e Capacitação: .............................................................................................................. 35

Pilar deMercados Internos e Externos (Marketing Territorial): ................................................................................ 35

Pilar deSistemas de Informação:............................................................................................................................... 36

Pilar de Educação para o Desenvolvimento:............................................................................................................. 37

Imagens de Quissanga .................................................................................................. Erro! Marcador não definido.

3

1. APRESENTAÇÃO

Permitam-me, que comece por apresentar as mais

cordiais saudações, em nome do governo da, da

população do Distrito de Quissanga, e em meu nome

pessoal, a todos aqueles que tornaram possível a

elaboração do capítulo DEL do Distrito de Quissanga

(2011-2014)

A pouco mais de um ano, iniciamos um movimento de reflexão sobre a realidade do

distrito, no sentido de delinearmos conjuntamente, as linhas de acção para o

desenvolvimento das actividades sócio-económicas visando, o crescimento da produção

e do bem-estar social.

Do trabalho realizado consubstanciado no presente documento que constitui o resumo do

relatório por nós produzido, resulta da nossa visão para o desenvolvimento do distrito nos

próximos anos, que neste conselho consultivo do distrito, temos a honra de apresentar as

V.Excia, na expectativa de pudermos em conjunto proceder a sua discussão, colhermos

contribuições e estabelecermos compromissos para a sua implementação.

Temos a consciência do que nos espera um forte e ambicioso desafio, mais cremos que

as potencialidades que o Distrito oferece são a nossa motivação, inspiração e o garante

do nosso sucesso, desde que nos empenhemos na promoção e incentivo para uma mais

activa participação dos membros do conselho consultivo, o sector privado e as ONGs,

que a quem desde já convidamos e asseguramos o compromisso do Governo e da

população do Distrito de Quissanga em tudo fazer que os seus empreendimentos tragam

benefícios mutuamente vantajosos.

A melhoria das infra-estruturas de apoio, nomeadamente estradas e pontes, energia,

serviços sociais e reforços, melhoria de desempenho das instituições públicas oferecem

garantias de sucesso.

4

É na tradição de trabalho participativo em que todos nos envolvemos na discussão dos

problemas e delinearmos as principais tarefas para os ultrapassar, que o governo

apresenta formalmente o capítulo DEL do Distrito de Quissanga, conjuntamente

elaborado com vista a transitarmos para a fase da sua implementação,

Por último, endereçamos os nossos agradecimentos especiais a todos aqueles que têm

vindo a dar a sua colaboração ao Distrito e que tornaram possível a elaboração deste

presente capítulo DEL.

Quissanga, Abril de 2012

A ADMINISTRADORA DO DISTRITO

_____________________________

INÊS TADEU

(TÉC. PROF.ADM/ÇÃO PÚBLICA)

5

2. INTRODUÇÃO

O distrito é consagrado pela Lei nº 8/2003, de 19 de Maio (Lei dos Órgãos Locais do Estado - LOLE) e respectivo

Regulamento, como polo de desenvolvimento e base da planificação. É neste quadro, que o Distrito de

Quissanga elaborou o seu primeiro Plano Estratégico de Desenvolvimento (PEDD), para o período de 2008 a

2012, no qual estabelece uma visão de médio e longo prazo. O PEDD acima referido, serviu de base para,

durante o período da sua vigência, o distrito preparar os Planos Económico-Sociais e Orçamento Distritais.

O PEDD ora prestes a terminar enfatiza a importância dada às infraestruturas públicas, tais como escolas,

unidades sanitárias, fontes de água, estradas e pontes, enquanto o capítulo económico apresenta a lista das

potencialidades, mas não dimensionadas.

A abordagem de Desenvolvimento Económico Local (DEL) introduz como contribuição à planificação distrital o

dimensionamento das potencialidades, a escolha dos principais vectores de desenvolvimento económico do

distrito, cadeias de valor, plano de acção e o levantamento dos principais pilares do DEL.

A incorporação da abordagem DEL no PEDD, confere uma maior valorização das potencialidades endógenas e

exógenas, que passam, assim, a ser instrumentalizadas para geração de rendimento e de emprego e melhoria

do nível de bem-estar dos seus habitantes.

3. METODOLOGIA

A escolha dos vectores de DEL e a elaboração das cadeias de valor foi realizada num processo participativo, em

que tomaram parte diversos actores (públicos e privados e sociedade civil) directa ou indirectamente

envolvidos no desenvolvimento económico de Quissanga.

O processo que deverá culminar com a inserção do DEL no PEDD teve início num Seminário realizado em 2011,

na vila de Quisanga, em que foi constituido o Grupo de Trabalho Distrital do DEL (GTD-DEL), de que fazem

parte, entre outros, representantes de instituições públicas (incluindo o Conselho Técnico Distrital), sociedade

civil, empresariado, agricultores, pescadores e comerciantes, ADEL, ONGs e membros do Conselho Consultivo

Distrital. É este GTD-DEL que seleccionou os principais vectores de desenvolvimento económico e elaborou as

respectivas cadeias de valor.

6

Imagens das sessoes de trabalho do GTD

4. DIAGNÓSTICO

Principais Potencialidades do Distrito de Quissanga

Quissanga possui uma imensa variedade de potencialidades económicas, principalmente nos âmbitos da

agricultura, turismo e pesca. A agricultura é realizada pelo sector familiar, no sequeiro (em 2010, apenas 4 ha

beneficiaram de irrigação e espera-se um aumento para 5 ha em 2012).

Os agricultores geralmente usam enxada de cabo curto e trabalham à escala de subsistência, da qual normalmente

sobram apenas algumas quantidades excedentárias para o comércio. As culturas de Milho, Arroz, Mapira,

Mandioca, Amendoim, Feijão, Hortícolas e gergelim são as que mais se salientam na vida económica das

populações locais. No turismo é uma actividade ainda por explorar, destacando-se as praias virgens e o Parque

Nacional das Quirimbas rico em fauna bravia, onde entre outros animais abundam elefantes e leões.

A actividade pesqueira, apesar da sua reconhecida importância na economia local e a sua riqueza em espécies

como peixe, camarão, lagosta, polvo, lulas, holotúrias e ostras é feita em moldes artesanais, não existindo pesca

industrial e semi-industrial baseada no distrito. A produção de sal é outra actividade que, embora seja actualmente

realizada artesanalmente, crê-se que representa um vector promissor para o desenvolvimento do distrito de

Quissanga

7

Arozal de Quissanga (Abril de

2012)

Lagoa Cagaveiro Posto

Administrativo de Mahati distrito

de Quissanga (Abril de 2012)

Lagoa Cagaveiro Posto Administrativo

de Mahati distrito de Quissanga (Abril

de 2012)

Peixe de Quissanga (Abril de

2012)

Salina de Quissanga Praia (Abril de

2012)

Travessia de Quissanga para a Ilha de

Ibo (Abril de 2012)

O quadro que se segue mostra as potencialidades de produção, cuja dimensão foi calculada com base na área apta

a cada para cada finalidade.

8

Fonte: Cálculos CTD/Quissanga

9

Fonte: Cálculos CTD/Quissanga

Evolução da produção (2007/2011)

A presente secção foi reservada a análise da evolução da produção no período 2007 – 2011, visando ajudar a

identificar os principais factores de sucesso e de insucesso. Como já foi referido, a agricultura é a actividade com

maior peso na economia do distrito, razão pela qual a informação constante nesta secção incide sobremaneira

neste sector.

O quadro 2 (a) e os respectivos gráficos abaixo apresentados, mostram os volumes de produção alcançados ao

longo dos últimos cinco anos, enquanto o Quadro 2 (b) indica as correspondentes taxas de crescimento anual e

médio.

Em 2008 observa-se que houve um aumento na produção de milho, mapira, arroz, mandioca e gergelim, na ordem

de 98.2%, 81.4%, 1113.5%, 4.1% e 87.8%, respectivamente, que se deveu, por um lado, ao aumento das áreas

lavradas e, por outro, à disponibilização atempada de insumos diversos, por parte da DPA e do INGC, bem como no

âmbito de Fundo de Investimento de Iniciativa Local (FIIL) para suprir as necessidades causadas pelas inundações

na campanha anterior. No mesmo período, o amendoim registou um decréscimo de 7.7% devido à eclosão de uma

praga de ratos na altura da sementeira. Por sua vez, o gado bovino teve um crescimento de 10.2%, devido á maior

disponibilidade de pasto.

Em 2009, registou-se uma redução na produção global, devido a factores conjugados dentre os quais a queda

irregular das chuvas, pragas de animais (macacos, elefantes, porcos e ratos) e doenças. Desta redução, destacam-se

as culturas de amendoim em 59.6%, arroz em 5.4% e mandioca em 0.5%. Entretanto, as culturas de mapira e

10

gergelim registaram um crescimento, 21.7% e 61.4% respectivamente, enquanto os efectivos de gado bovino

aumentaram em 3.8%.

De uma maneira geral, a produção no sector agrário no quinquénio em análise, mostra uma tendência crescente de

todas as culturas com destaque para milho, mapira, arroz, feijões e hortícolas que tiveram um crescimento em

37.7%, 39.8%, 276.5%, 18.3% e 5.4% respectivamente. O crescimento da produção agrícola, no entanto, deve-se

principalmente ao aumento das áreas, na medida em que, no geral, os rendimentos médios por hectare têm-se

mantido em níveis bastante mais baixos em relação àquilo que seria ideal (Quadro 1 (a).

Esta mesma tendência verifica-se com o gado bovino que cresceu em 7.2% e o peixe e mariscos que cresceram em

27.3%, o turismo em 32.2% e o sal a crescer em 35.9%.

Fonte: Relatórios anuais /Quissanga

11

Fonte: Cálculos CTD /Quissanga

12

Fonte: Cálculos CTD /Quissanga

Gráficos do Diagnóstico

13

5. PROJECÇÃO PARA 2012 A 2016

Tendo como base a evolução da economia durante o período 2007 a 2011 foram estabelecidos dois cenários de

crescimento da produção para o período 2012-2016. O primeiro cenário (Cenário “0”) representa o crescimento

espontâneo que seria alcançado se os actores económicos não decidissem intervir para alterar o ritmo de

crescimento. O segundo cenário (Cenário “1”), corresponde à opção do GTD-DEL e mostra como evoluiria a

economia do distrito, com uma intervenção estratégica consciente sobre o ritmo de crescimento de alguns

produtos, seleccionados como principais Vectores DEL e elaboração das suas cadeias de valor.

Da análise feita às taxas de crescimento no quadro 2 (b) constata-se que algumas culturas apresentam taxas de

crescimento acima do normal, situação que obriga a uma moderação na sua aplicação, entanto que elementos de

referência para a projecção da produção nos anos seguintes. O Conselho Técnico Distrital e o GTD-DEL debruçaram-

se criticamente sobre as referidas taxas, tendo concluído que as mesmas resultam, por um lado, das dificuldades na

recolha regular de informação e, por outro, irregularidades típicas de uma agricultura de sequeiro, que muitas

vezes está dependente do comportamento do clima o qual algumas vezes actua favoravelmente e outras no

sentido contrário. Assim, tais taxas foram consideradas insustentáveis a médio e longo prazo pelo que foram

substituídas por outras mais ponderadas para efeitos de projecção do crescimento da produção

Cenário “0”: No Cenário “0”, que abaixo se apresenta, mostra que, se Distrito de Quissanga não elaborar um plano de acção

mais arrojado para os próximos 5 anos, o crescimento económico continuará a ser a um ritmo reduzido, o que

implica que permanecerá muito mais tempo longe de atingir o seu potencial produtivo.

Fonte: Cálculos CTD/Quissanga

14

Gráficos do Cenário ´´0´´

15

Fonte: Cálculos CTD/ Quisanga

Cenário “1”:

No Cenário “1” o GTD-DEL pretende uma viragem em relação ao ritmo de crescimento económico e elegeu o Peixe

e Mariscos, o Turismo e o Sal como os principais Vectores de Desenvolvimento Económico Local do Distrito de

Quissanga e recomenda que os mesmos sejam objecto de atenção especial em termos de priorização na afectação

dos fundos que afluem a este território, tais como o FDD, e os fundos sectoriais, de modo a atingir o potencial

máximo em menos tempo e, consequentemente, acelerar a melhoria do bem-estar.

Assim, o Peixe e Mariscos, o Turismo e o Sal deverão aumentar a respectivas taxas de crescimento de 8.0%, 7.5% e

8.0% para 12.0%, 10.0% e 15.0%, respectivamente.

Para o efeito, foram elaboradas as cadeias de valor dos três vectores acima referidos e os planos de acção

correspondentes, que escalonam a implementação das oportunidades de negócio identificadas, durante cinco anos

(2012 a 2016).

16

Fonte: Cálculos CTD/ Quissanga

17

Fonte: Cálculos CTD/Quissanga

Gráficos do Cenário ´´1´´

18

6. CADEIAS DE VALOR E PLANOS DE ACÇÃO DOS VECTORES DEL

Cadeia de Valor de Turismo

Paisagem do Parque Nacional

das Quirrimbas (Abril de 2012)

Santuário do Parque

Ncional das Quirrimbas

Parque Nacional das

Quirrimbas elefantes em

circulação (Setembro de

2012)

Aves do Parque Nacional das

Quirrimbas (Setembro de

2012)

Situação Actual

e Problemas

Potencialidade e a sua cadeia de

valor Soluções e Oportunidades de Negócio

Produção:

Actualmente, o Distrito dispõe

apenas de 4 Unidades hoteleiras,

com um total 38 camas

O distrito possui um potencial que

se estima em até 1500 camas

Aumentar a capacidade de alojamento

em 1.462 camas

O acesso às zonas com potencial

turístico (praias, Parque Nacional

das Quirimbas), é dificultado pelas

precárias condições de

transitabilidade das estradas e

pontes

As principais rodovias do distrito

(cerca de 400 Km) deverão estar

transitáveis com prioridade para as

seguintes estradas (Quissanga-

Pemba, Quissanga-Bilibiza,

Quissanga-Mucojo e Quissanga-

Pangane

Adoptar técnicas mais apropriadas para

tornar transitáveis, ao longo de todo o

ano, cerca de 400 Km de estradas com

prioridade para os seguintes troços

(Quissanga-Pemba, Quissanga-Bilibiza,

Quissanga-Mucojo e Quissanga-

Pangane

19

O transporte de passageiros é

realizado por viaturas de caixa

aberta

O distrito deverá estar dotado de

pelo menos 8 meios de transporte

colectivo de passageiros (com

capacidade mínima de 30 lugares

cada, a serem distribuídos pelas

vias Quissanga-Pemba, Quissanga-

Bilibiza, Quissanga-Mucojo e

Quissanga-Pangane

Pelo menos duas embarcações a

motor deverão permitir a a

circulação de passageiros ao longo

da costa e entre a costa e as ilhas

Adquirir pelo menos 8 meios de

transporte colectivo de passageiros

(com capacidade mínima de 30 lugares

cada, a serem distribuídos pelas vias

Quissanga-Pemba, Quissanga-Bilibiza,

Quissanga-Mucojo e Quissanga-

Pangane

Adquirir 2 embarcações a motor para

transporte de passageiros ao longo da

costa e entre a costa e as ilhas

As zonas com valor turístico não

possuem infraestruturas de

abastecimento de água e energia

eléctrica, o que os torna pouco

atractivos para os turistas

As zonas com valor turístico

deverão estar dotadas de

infraestruturas de abastecimento

de água potável energia eléctrica e

combustível

Construir infraestruturas de

abastecimento de água potável,

energia eléctrica e combustível nos

pontos com importância turística (no

PNQ, nas ilhas e junto às praias)

Os artesãos, artistas e produtores

não tiram suficiente vantagem da

actividade turística, devido à falta

de organização em associações

Os artesãos, artistas e produtores, deverão ser apoiados a organizarem-se no sentido estabelecerem alianças estratégicas com os operadores turísticos (fornecimento de produtos alimentares, apresentação de actividades culturais, venda de artesanato)

Apoiar os artesãos, artistas e

produtores a organizarem-se em

associações, no sentido estabelecerem

alianças estratégicas com os

operadores turísticos (fornecimento de

produtos alimentares, apresentação de

actividades culturais, venda de

artesanato nos estabelecimentos

situados nas suas localidades)

Os artigos de artesanato são

vendidos em locais dispersos,

tornando difícil a sua localização

pelos turistas

Deverá ser criado pelo menos 1 espaço específico, em local estratégico, para venda de produtos de artesanato

Identificar 1 espaço e criar condições

para a sua utilização pelos vendedores

de produtos de artesanato

Os operadores de pequenos

estabelecimentos turísticos não

possuem conhecimentos de gestão

empresarial dos seus negócios

Pelo menos 50 operadores

turísticos (proprietários e

respectivos empregados) deverão

estar treinados e dotados de

conhecimentos de gestão moderna

de empreendimentos turísticos

Capacitar pelo menos 50 operadores

turísticos (proprietários e respectivos

empregados) em gestão moderna de

empreendimentos turísticos (higiene na

acomodação e restauração,

atendimento, …)

Comercialização:

20

O potencial turístico do distrito não

é suficientemente conhecido, por

falta de divulgação

O potencial do distrito de

Quissanga deverá ser conhecido

por potenciais turistas nacionais e

estrangeiros

Instalar de um centro de informação

turística e realização de marketing em

meios de comunicação social, folhetos,

etc.

No distrito não há guias turísticos

credenciados para orientarem os

visitantes em roteiros de interesse

turístico

Serão necessários pelo menos 10 guias turísticos capacitados e credenciados

Capacitar e licenciar de 10 guias

turísticos para apoiarem os visitantes a

seguirem roteiros de interesse turístico

Plano de Acção do Valor de Turismo 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL Responsável

ACTIVIDADES

Aumentar a capacidade de

alojamento em 1.462 camas,

atingindo as seguintes quantidades

anuais 42 46 51 56 61 256

Adoptar técnicas mais apropriadas

para tornar transitáveis, ao longo

de todo o ano, cerca de 400 Km de

estradas com prioridade para os

seguintes troços (Quissanga-

Pemba, Quissanga-Bilibiza,

Quissanga-Mucojo e Quissanga-

Pangane 50 50 50 50 200

Adquirir pelo menos 8 meios de

transporte colectivo de passageiros

(com capacidade mínima de 30

lugares cada, a serem distribuídos

pelas vias Quissanga-Pemba,

Quissanga-Bilibiza, Quissanga-

Mucojo e Quissanga-Pangane.

Adquirir 2 embarcações a motor

para transporte de passageiros ao

longo da costa e entre a costa e as

ilhas 1 1 2

Construir infraestruturas de

abastecimento de água potável e

energia eléctrica nos pontos com

importância turística (no PNQ, nas X X X

21

ilhas e junto às praias)

Apoiar os artesãos, artistas e

produtores a organizarem-se em

associações, no sentido

estabelecerem alianças

estratégicas com os operadores

turísticos (fornecimento de

produtos alimentares,

apresentação de actividades

culturais, venda de artesanato nos

estabelecimentos situados nas

suas localidades) X X X X

Identificar 1 espaço e criar

condições para a sua utilização

pelos vendedores de produtos de

artesanato 1 1

Capacitar pelo menos 50

operadores turísticos

(proprietários e respectivos

empregados) em gestão moderna

de empreendimentos turísticos

(higiene na acomodação e

restauração, atendimento, …) 10 10 10 20 50

Instalar um centro de informação

turística e realização de marketing

em meios de comunicação social,

folhetos, etc. 1 1

Capacitar e licenciar de 10 guias

turísticos para apoiarem os

visitantes a seguirem roteiros de

interesse turístico 2 2 4

22

Cadeia de Valor de Peixe e Marisco – Distrito de Quissanga

Situação Actual e

Problemas

Potencialidade e a sua cadeia de

valor

Soluções e

Oportunidades de negócios

Captura de Peixe e Marisco

A produção actual é de apenas 109

ton por ano, feita por 1.630

pescadores artesanais

O distrito possui um potencial de

produção sustentável de 500

ton/ano

Aumentar em 391 ton/ano a

produção de peixe e mariscos

diversos

Actualmente o material de pesca é

adquirido fora do distrito de

Quissanga, representando custos

adicionais para os pescadores,

devido à falta de estabelecimentos

de venda de aprestos de pesca a

nível local

É necessário pelo menos 3

estabelecimentos de venda de

aprestos de pesca para 1.630

pescadores organizados em

associações

Instalar pelo menos 3

estabelecimentos de venda de

aprestos de pesca (1 em cada Posto

Administrativo: Sede, Mahate e

Bilibiza) para 1.630 pescadores

organizados em associações

Actualmente a pesca é feita em

moldes artesanais por tinha 1.630

pescadores, com 479 pequenas

embarcações a remos e a vela

(equivalente a uma produção média

de 67 Kg por pescador por ano)

Para além dos pescadores

artesanais, será necessária uma

unidade semi-industrial com

capacidade de captura de 390 ton

de peixe e mariscos

Instalar 1 unidade de pesca semi-

industrial, dotada de embarcações

com capacidade de captura de 390

ton de peixe e mariscos

Parte do pescado deteriora-se

devido à falta de condições

adequadas de conservação

Deverá ser instalado pelo menos 1

estabelecimento dedicado à

produção e venda de gelo e colmans

para fornecimento aos pescadores

Instalar pelo menos 1

estabelecimento dedicado à

produção e venda de gelo e colmans

para fornecimento aos pescadores

Processamento de Peixe e Marísco:

O pescado é vendido com pouco

valor acrescentado, devido à falta de

uma unidade de processamento

O distrito deverá estar dotado de 1

unidade industrial para

processamento de pescado

(limpeza, embalagem, conserva

transformação do pescado em

farinha, ração e outros produtos

derivados, …), com capacidade para

500 ton/ano

Instalar 1 unidade industrial para

processamento de pescado

(limpeza, embalagem, conserva,

transformação do pescado em

farinha, ração e outros produtos

derivados, …), com capacidade para

500 ton/ano

23

Comercialização de Peixe e Marísco:

A venda do peixe é feita de forma

ambulante, sem observar condições

básicas de higiene

Deverá existir pelo menos uma

peixaria na sede do distrito, dotada

de condições de higiene e

conservação de pescado

Instalar 1 peixaria na vila sede do

Distrito dotada de condições de

higiene e conservação de pescado.

O transporte do peixe para os

mercados é geralmente feita em

viaturas impróprias (camiões sem

sistema de frio adequado)

O distrito deverá estar dotado de

pelo menos 1 viatura com

capacidade para 3 toneladas, dotada

de sistema de frio, para o transporte

de pescado até aos pontos de venda

(dentro e fora do distrito)

Adquirir 1 viatura com capacidade

para 3 toneladas, dotada de sistema

de frio, para o transporte de

pescado até aos pontos de venda

(dentro e fora do distrito)

O acesso aos pontos de

desembarque dos pescadores é

dificultado pelas precárias condições

de transitabilidade das estradas.

As principais rodovias do distrito

(cerca de 400 Km) deverão estar

transitáveis com prioridade para as

seguintes estradas (Quissanga-

Pemba, Quissanga-Bilibiza,

Quissanga-Mucojo e Quissanga-

Pangane

Adoptar técnicas mais apropriadas

para tornar transitáveis, ao longo

de todo o ano, cerca de 400 Km de

estradas com prioridade para os

seguintes troços (Quissanga-Pemba,

Quissanga-Bilibiza, Quissanga-

Mucojo e Quissanga-Pangane

O peixe e os mariscos capturados em

Quissanga são vendidos em

condições de anonimato, sem uma

identificação de origem, devido à

inexistência de mecanismos de

marketing que permita conhecé-la

como “Peixe de Quissanga”

O peixe do distrito de Quissanga

deverá ser identificado como tal, de

modo a promover o aumento da sua

procura pelos consumidores

Realizar acções de marketing do

Peixe e marisco de Quissanga

através de etiquetas, rádio, folhetos,

jornais, televisão, dos produtos,

portal do Governo da província

24

Plano de acção do Peixe e Marisco

ACTIVIDADES 2012 2013 2014 2015

201

6

TOTA

L

Respo

nsável

Aumentar em 391 ton/ano a produção de peixe e mariscos

diversos, atingindo as seguintes quantidades anuais de

captura 122 136 152 171 191 772

Instalar pelo menos 3 estabelecimentos de venda de

aprestos de pesca (1 em cada Posto Administrativo: Sede,

Mahate e Bilibiza) para 1.630 pescadores organizados em

associações 1 1

Instalar 1 unidade de pesca semi-industrial, dotada de

embarcações com capacidade de captura de 390 ton de

peixe e mariscos 1 1

Instalar pelo menos 1 estabelecimento dedicado à produção

e venda de gelo e colmans para fornecimento aos

pescadores 1 1

Instalar 1 unidade industrial para processamento de

pescado (limpeza, embalagem, conserva, transformação do

pescado em farinha, ração e outros produtos derivados, …),

com capacidade para 500 ton/ano

Instalar 1 peixaria na vila sede do Distrito dotada de

condições de higiene e conservação de pescado. 1 1

Adquirir 1 viatura com capacidade para 3 toneladas, dotada

de sistema de frio, para o transporte de pescado até aos

pontos de venda (dentro e fora do distrito) 1 1

Adoptar técnicas mais apropriadas para tornar transitáveis,

ao longo de todo o ano, cerca de 400 Km de estradas com

prioridade para os seguintes troços (Quissanga-Pemba,

Quissanga-Bilibiza, Quissanga-Mucojo e Quissanga-Pangane 50 50 50 50 200

Realizar acções de marketing do peixe e marisco de

Quissanga através de etiquetas, rádio, folhetos, jornais,

televisão, dos produtos, portal do Governo da província X X X X X

25

CADEIA DE VALOR DE SAL: Distrito de Quissanga

Situação Actual e

Problemas

Potencialidade e a sua cadeia

de valor

Soluções e

Oportunidades de negócios

A produção actual de apenas

1.530 Ton de sal (produção

média de 4 ton por dia)

Existe um potencial para a

extracção anual de 7.000 ton

de sal

Aumentar a extracção em 6.850 ton /ano,

para atingir o potencial de 7.000 ton (cerca de

19 ton por dia)

A extracção do sal é feita em

moldes artesanais, devido à

falta de tecnologias

adequadas

O sal deverá ser extraído

usando tecnologias

melhoradas, desde a

preparação das salinas,

enchimento dos reservatórios,

evaporação e colheita

Dotar os produtores de sal de tecnologias

modernas para todas as etapas do processo,

para poderem produzir maior quantidade

Os salineiros estão

organizados em cerca de 56

pequenos grupos

Com vista a terem economias

de escala, os salineiros

deverão ser encorajados a

organizar-se em associações

de cerca de 30 pessoas cada

Apoiar os salineiros a organizarem-se em 3

associações de cerca de 30 pessoas cada, de

modo a obterem economias de escala

O sal produzido é armazenado

em condições precárias,

devido à falta de

infraestruturas adequadas

Deverão existir armazéns com

capacidade para armazenar

3.000 ton de stock de sal

Criar 3 armazéns para 3 associações de

produtores de sal, com capacidade total de

3.000 toneladas

Os produtores não usam

equipamento adequado, por

falta de capacidade para a sua

aquisição

Os produtores deverão estar

convenientemente equipados

para a sua actividade

Criar linhas de micro crédito com condições

acessíveis para os pescadores (Bancos, FDD,

Instituições de micro finanças, Fundos de

fomento)

Transformação

O sal produzido é vendido em

estado bruto, com baixo valor

acrescentado, devido à falta

de uma unidade de

processamento industrial

Deverá existir uma unidade de

processamento industrial de

sal, com capacidade para

7.000 ton/ano

Estabelecer uma unidade de processamento

industrial de sal, com capacidade para 7.000

ton/ano

Actualmente produz-se sal

não iodado, com

consequências para a saúde

dos consumidores e não

O processo de produção do

sal deverá incluir a sua

iodização e embalagem

Introduzir de técnicas de iodização e

embalagem de 7.000 ton de sal

26

existem embalagens

Comercialização

Actualmente não existem

viaturas próprias para

transporte do sal

As unidades produtoras de sal

deverão ter meio de

transporte adequado para o

sal

Adquirir 2 viaturas com capacidade de 5

toneladas cada

A ligação entre as salinas e os

locais de comercialização é

dificultada pelo estado

precário das estradas

As principais rodovias do

distrito (cerca de 400 Km)

deverão estar transitáveis

com prioridade para as

seguintes estradas

(Quissanga-Pemba,

Quissanga-Bilibiza, Quissanga-

Mucojo e Quissanga-Pangane

Adoptar técnicas mais apropriadas para tornar

transitáveis, ao longo de todo o ano, cerca de

400 Km de estradas com prioridade para os

seguintes troços (Quissanga-Pemba,

Quissanga-Bilibiza, Quissanga-Mucojo e

Quissanga-Pangane

O sal de Quissanga é pouco

conhecido fora do distrito, por

falta de Marketing

Deverão ser levadas a cabo

acções visando tornar cada

vez mais conhecido o sal

produzido em Quissanga

Realizar acções de marketing do “Sal de

Quissanga” através de etiquetas, rádio,

folhetos, jornais, televisão, dos produtos,

portal do Governo da província.

A campanha deverá incluir mercados dentro e

fora do distrito de Quissanga

Plano de Acção do Sal: Distrito de Quissanga

ACTIVIDADES 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL

Res

pon

sáv

el

Aumentar a extracção em 6.850 ton /ano, para atingir o

potencial de 7.000 ton (cerca de 19 ton por dia) 1,760 2,023 2,327 2,676 3,077 11,863

Dotar os produtores de sal de tecnologias modernas

para todas as etapas do processo, para poderem

produzir maior quantidade X X X X X

Apoiar os salineiros a organizarem-se em 3 associações

de cerca de 30 pessoas cada, de modo a obterem

economias de escala 1 2 3

Criar 3 armazéns para 3 associações de produtores de

sal, com capacidade total de 3.000 toneladas 1 2 3

27

Criar linhas de micro crédito com condições acessíveis

para os pescadores (Bancos, FDD, Instituições de micro

finanças, Fundos de fomento) X X X X X

Estabelecer uma unidade de processamento industrial

de sal, com capacidade para 7.000 ton/ano

Introduzir de técnicas de iodização e embalagem de

7.000 ton de sal

Adquirir 2 viaturas com capacidade de 5 toneladas cada 1

Adoptar técnicas mais apropriadas para tornar

transitáveis, ao longo de todo o ano, cerca de 400 Km

de estradas com prioridade para os seguintes troços

(Quissanga-Pemba, Quissanga-Bilibiza, Quissanga-

Mucojo e Quissanga-Pangane 50 50 50 50 200

Realizar acções de marketing do “Sal de Quissanga”

através de etiquetas, rádio, folhetos, jornais, televisão,

dos produtos, portal do Governo da província.

A campanha deverá incluir mercados dentro e fora do

distrito de Quissanga X X X X X

28

1. ANEXOS

Pilar de Enquadramento Jurídico:

Neste Pilar do DEL, encontram-se sistematizados alguns dispositivos legais que regulam as actividades económicas

no País, com o propósito de facilitar a consulta às pessoas que queiram conhecer as “regras de jogo” no exercício

das actividades económicas. Está claro que muitos outros instrumentos legislativos não estão nesta lista. No

entanto, por aqui se começou e melhoramentos poderão ser introduzidos com a contribuição de todos os

interessados.

Dispositivos Legais que regulam as actividades económicas

Sector Matéria Regulada Dispositivo Legal: (Decreto; Lei; Despacho

nº)

Data de Aprovação

Entidade que aprovou

Número do BR

Data de Publicação

no BR

Data de Entrada

em Vigor

Geografia e Cadastro

Direito de Uso e Aproveitamento da

Terra (DUAT)

Lei nº 19/1997 31 De Julho De

1997

Assembleia da

República

III Edição 01 De Outubro De

1997

01 De Outubro De 1997

Regulamento da Lei de Terras

Decreto nº 66/1998

31 De Julho De

1997

Conselho de Ministros

III Edição 01 De Outubro De

1997

01 De Outubro De 1997

Alteração dos artigos 20 e 39 do Regulamento da Lei de Terras

Decreto 1/2003 Conselho de Ministros

I série, nº 7

18 de Fevereiro de 2003

Lei de Ordenamento

Territorial

Lei nº 19/ 2007 de 18 de julho

11 de abril de 2007

Assembleia da República

18 de julho de 2007

11 de julho de

2007

Florestas e Fauna Bravia

Florestas e Fauna Bravia

Lei nº 10/1999 14 De Maio De 1999

Assembleia da

República

- 07 De Julho De 1999

07 De Julho De

1999

Regulamento da Lei de Florestas e Fauna Bravia

Decreto nº 12/2002

06 De Junho De

2002

Conselho de Ministros

-

-

07 De

Julho De 2002

Emissão de licenças florestais e faunísticas

Diploma Ministerial nº

51/2003

10 de Abril de 2003

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural

14 de Maio de 2003

Licenciamento da actividade florestal e faunística

Diploma Ministerial nº

55/2003

10 de Abril de 2003

Ministro da Agricultura e

Desenvolvimento Rural

28 de Maio de 2003

Mecanismos de canalização e

utilização dos vinte por cento do valor

das taxas, consignadas a favor

das comunidades locais, cobradas ao

Diploma Ministerial nº 93/ 2005 de 4

de Maio

31 de Março de

2005

Ministérios da agricultura, do turismo e das

finanças

29

abrigo da legislação florestal e faunística

Agricultura Utilização das infra-estruturas hidro-agrícolas

Diploma Ministerial nº

33/91

28 de Junho de

1990

Ministros da Agricultura e das

Finanças e Secretário de

Estado da Hidráulica Agrícola

24 de Abril de 1991

Funcionamento do sistema de regadio Eduardo Mondlane (Chókwè)

Diploma Ministerial nº

58/2002

10 de Maio de 2001

Ministro da Agricultura e

Desenvolvimento Rural

1 de Maio de 2001

Constituição, reconhecimento e registo das associações e uniões agro-pecuárias

Decreto nº 2/2006

28 de Fevereiro de 2006

Conselho de Ministros

3 de Maio de 2006

Formulários do requerimento-tipo e Estatuto-tipo para o reconhecimento das associações e uniões agro-pecuárias

Diploma Ministerial nº

155/2006

28 de Julho de 2006

Ministro da Agricultura

20 de Setembro de 2006

Gestão de pesticidas

Decreto nº 6/2009

17 de Fevereiro de 2009

Conselho de Ministros

17 de Agosto de

2009

Prevenção e controlo da propagação de pragas

Decreto nº 5/2009

17 de Fevereiro de 2009

Conselho de Ministros

17 de Agosto de

2009

Exercício da actividade de agrimensor ajuramentado

Lei nº 16/92 Assembleia da República

14 de Outubro de 1992

Exercício da actividade de agrimensor ajuramentado

Decreto nº 15/93

Conselho de Ministros

25 de Agosto de 1993

25 de Novembro de 1993

Requisitos para a delimitação das áreas ocupadas pelas comunidades locais e demarcação no contexto da emissão de títulos relativos ao DUAT

Diploma Ministerial nº 29-A/2000

7 de Dezembro

de 1999

Ministro da Agricultura e Pescas

17 de Março de 2000

Regime especial para a cultura do algodão

Diploma Ministerial nº 91/94

23 de Junho de 1994

Ministro da Agricultura

29 de Junho de 1994

1 de Julho de 1994

Cultura, comercialização e industrialização do

Decreto nº 8/91 Conselho de Ministros

23 de Abril de 1991

30

algodão

Fomento da produção do caju

Lei nº 13/99 30 de Setembro de 1999

Assembleia da República

1 de Novembro de 1999

1 de Novembro de 1999

Fomento, produção e comercialização do tabaco

Diploma Ministerial nº

176/2001

26 de

Outubro de 2001

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento rural

28 de Novembro de 2001

26 de Outubro de 2001

Produção e comércio de sementes

Decreto nº 41/94

Conselho de Ministros

20 de Setembro

Produção, comércio, controlo de qualidade e certificação de sementes

Diploma Ministerial nº

184/2001

22 de Agosto de

2001

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural

19 de Dezembro

19 de Fevereiro de 2002

Uso de pesticidas Diploma Ministerial nº

153/2002

2 de Agosto de

2002

Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Rural, da Saúde e para a Coordenação da Acção Ambiental

11 de Setembro de 2002

2 de Novembro de 2002

Inspecção fitossanitária e de quarentena vegetal

Diploma Ministerial nº

134/92

Ministro da Agricultura

2 de Setembro de 1992

Estatuto orgânico do Ministério da

Agricultura e Desenvolvimento

Rural

Diploma Ministerial nº

161/ 2000 de 15 de Novembro

8 de Setembro de 2000

Conselho Nacional da

Função Pública

I Série nº 46

15 de Novembro

de 2000

Regulamento da Comercialização da Castanha de Caju

Decreto nº 33/ 2003 de 19 de

Agosto

Conselho de Ministro

I Série nº 33

Agosto de 2003

Águas Utilização de recursos hídricos

Lei nº 16/91 Assembleia da República

3 de Agosto de 1991

Pecuária

Identificação e Registo de Gado

Diploma Ministerial nº

218/2002

02 De Novembro

De 2002

Ministério da

Agricultura

I Série nº

49

05 De Dezembro De 2002

05 De Dezembro De 2002

Sanidade animal Decreto nº 26/2009

2 de Junho de 2009

Conselho de Ministros

I série, nº 32

17 de Agosto de

2009

17 de Fevereiro de 2010

Registo e Marcação de Gado

Decreto nº 13/2005

04 De Maio De 2005

Conselho de Ministros

I Série nº

23

10 De Junho De

2005

10 De Junho De

2005

Pescas

Lei das Pescas Lei nº 3/1990 Assembleia Popular

I Série nº

39

26 De Setembro De 1990

26 De Setembro De 1990

Regulamento Geral da Pesca

Decreto nº 43/2003

28 De Outubro De 2003

Conselho de Ministros

I Série nº

50

10 De Dezembro De 2003

10 De Dezembro De 2003

Requisitos higiénico-sanitários e de gestão de qualidade que

Decreto nº 17/2001

12 de Junho de 2001

31

regem as actividades de manuseamento, processamento, exportação e importação de produtos de pesca

Indústria

Licenciamento da Actividade Industrial

Decreto nº 39/2003

23 De Setembro De 2003

Conselho de Ministros

I Série nº

48

26 De Novembro

De 2003

26 De Novembro De 2003

Código da Propriedade Industrial

Decreto nº 4/ 2006 de 12 de

Abril

28 de Fevereiro de 2006

Conselho de Ministros

I Série nº 15

12 de Abril de 2006

28 de Abril de

2006

Extracção e refinação de sal

Diploma ministerial n˚ 7/2000

5 de Janeiro de

2000

Conselho de Ministros

I Sério n 1 5 de Janeiro de

2000

2 de Novembro de 1999

CAE (Classif. Act. Económica)

Secção C-Indústrias Extractivas n˚1422

Turismo

Regulamento das Agencia de Viagens

e Turismo e Profissionais de

Informação Turística

Decreto nº 41/ 2005 de 30 de

Agosto

Turismo

Lei nº 04/2004

14 de Abril de 2004

Assembleia da República

I série, nº 24

17 de Junho de

2004

17 de Setembro de 2004

Alojamento Turístico,

Restauração e Bebidas e Salas de

Dança

Decreto nº 18/2007 de 7 de

Agosto

15 De Maio De 2007

Conselho de Ministros

I Série nº

31

07 De Agosto DE

2007

07 De Agosto De

2007

Animação Turística Decreto nº 40/2007

07 De Agosto De

2007

Conselho de Ministros

I Série nº

34

24 De Agosto De

2007

24 De

Agosto De

2007

Transporte Turístico

Decreto nº 41/2007

07 De Agosto De

2007

Conselho de Ministros

I Série nº

34

24 De Agosto De

2007

24 De

Agosto De

2007

Regulamento do Direito de Habitação Periódica

Decreto nº 39/ 2007 de 24 de

Agosto

Regulamento da Pesca Desportiva e

Recreativa

Decreto nº 51/99 de 31 de

Agosto

Direito de habitação periódica

Decreto nº 39/2007

7 de Agosto de

2007

Conselho de Ministros

I série, nº 34

24 de Agosto de

2007

24 de

Novembr

o de 2007

Consignação das receitas cobradas nos parques e

Decreto nº 15/2009

31 de Março de

2009

Conselho de Ministros

I série, nº 14

14 de Abril de 2009

14 de

Abril de

32

reservas nacionais 2009

DECLARAÇÃO de zonas de interesse para o turismo

Decreto nº 77/ 2009 de 15 de

Dezembro

Comércio

Licenciamento da Actividade Comercial

Decreto nº 49/2004

14 De Setembro De 2004

Conselho de Ministros

I Série nº

46

17 De Novembro

De 2004

17 De Novembro De 2004

Decreto-Lei nº 2/2005

27 de Dezembro de 2005

Agricultura, comércio, prestação de serviços, construção, desporto, indústria, transportes e comunicações, e turismo.

Licenciamento simplificado de actividades económicas

Decreto nº 2/2008

Conselho de Ministros

12 de Março de 2008

Requisitos higiénico-sanitários de produção, transporte, comercialização e inspecção e fiscalização de géneros alimentícios

Decreto 15/2006

25 de Abril de 2006

Conselho de Ministros

I série, nº 25

22 de Junho de 2006

22 de Dezembro de 2006

Educação

Currículo Local

Diploma Ministerial____/2005____/_____ atinente às Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias para o ano lectivo de 2006 na sua Página 43

Banca Micro-Finanças Decreto nº 57/2004

10 de Dezembro de 2004

Minas Termos de exercício dos direitos e deveres relativos ao uso e aproveitamento de recursos minerais com respeito pelo meio ambiente

Lei nº 14/2002 18 de Abril de 2002

Assembleia da República

26 de Junho de 2002

16 de Dezembro de 2002

Termos de exercício dos direitos e deveres relativos ao uso e aproveitamento de recursos minerais com respeito pelo

Decreto nº 62/2006

Conselho de Ministros

26 de Dezembro de 2006

26 de Dezembro de 2006

33

meio ambiente

Uso e aproveitamento dos recursos minerais com observância dos padrões de qualidade ambiental

Decreto nº 26/2004

30 de Junho de 2004

Conselho de Ministros

? 20 de Agosto de 2004

?

Comercialização de produtos minerais

Decreto nº 16/2005

Conselho de Ministros

24 de Junho de 2005

Normas básicas de gestão ambiental para a actividade mineira

Diploma ministerial nº189/2006

30 de Novembro de 2005

Ministros dos Recursos Minerais, Coordenação da Acção Ambiental e Obras Públicas e Habitação

14 de Dezembro de 2006

Segurança técnica e de saúde nas actividades geológico-mineiras

Decreto nº 61/2006

7 de Novembro de 2006

Conselho de Ministros

26 de Dezembro de 2006

26 de Dezembro

de 2006

Normas e procedimentos para a inscrição de técnicos elegíveis à elaboração de relatórios de prospecção e pesquisa e programas de trabalho em projectos minerais

Diploma ministerial nº 92/2007

20 de Junho de 2007

Ministra dos Recursos Minerais

11 de Julho de 2007

20 de Junho de 2007

Tributação

Decreto nº 21/2002

30 de Julho de 2002

Código de IRPS Decreto nº 20/2002

30 de Julho de 2002

Código de IVA Decreto nº 51/1998

29 de Setembro de 1998

Código dos benefícios fiscais

Decreto nº 16/2002

27 de Junho de 2001

Actualização da legislação tributária relativa à actividade mineira

Lei nº 11/2007 10 de Maio de 2007

Assembleia da República

27 de Junho de 2007

27 de Junho de 2007

Regime dos incentivos fiscais das áreas mineiras e petrolíferas

Lei 13/2007 10 de Maio de 2007

Assembleia da República

27 de Junho de 2007

27 de Junho de 2007

Ambiente Ordenamento territorial

Lei nº 19/2007 11 de Maio de 2007

Assembleia da República

18 de Julho de 2007

18 de Outubro de 2007

Regulamento da Lei de ordenamento territorial

Decreto nº 23/2008

Conselho de Ministros

1 de Julho de 2004

34

Gestão do ambiente e seus componentes

Lei nº 20/1997 31 de Julho de 1997

Assembleia da República

I série, nº 40

1 de Outubro de 1997

1 de Dezembro

de 1997

Processo de avaliação do impacto ambiental

Decreto nº 45/2004

24 de Agosto de 2004

Conselho de Ministros

I série, nº 39

29 de Setembro de 2004

Gestão de substancias que destroem a camada de ozono

Decreto nº 24/ 2008

13 de Maio de 2008

Conselho de Ministros

I série, nº 26

01 de Julho de 2008

1 de Outubro de 2008

Energia Produção, transporte, distribuição e comercialização de energia eléctrica

Lei nº 21/97 31 de Julho de 1997

Assembleia da República

I série, nº 40

1 de Outubro de 1997

1 de Novembro de 1997

Importação, distribuição, comercialização e fixação dos preços de produtos petrolíferos

Decreto nº 63/2006

7 de Novembro de 2006

Conselho de Ministros

I série, nº 51

26 de Dezembro de 2006

26 de Dezembro

de 2006

Concessões de licenças para o estabelecimento e exploração de instalações eléctricas

Decreto 48/2007

28 de Agosto de 2007

Conselho de Ministros

I série, nº 42

22 de Outubro de 2007

Edificaçao Regime de Licenciamento de Obras Particulares

Decreto nº 2/ 2004 de 31 de

Março

16 de Março de

2004

Conselho de Ministros

I Série nº 13

31 de Março de

2004

Edificações Urbanas

Diploma n 1976/1960

10 de Maio de 1960

Governador Geral de

Moçambique

Investimentos

Realização de investimentos nacionais e estrangeiros

Lei nº 3/93 Assembleia da República

24 de Julho de 1993

Instituições do

Governo

Estatuto Orgânico do Serviço Distrital

de Actividades Económicas

Diploma Ministerial nº

/2008

Junho de 2008

Ministério da Administração

Estatal e Ministério das

Finanças

Junho de 2008

Estatuo Orgânico do Governo

Distrital

Decreto nº 6/ 2006 de 12 de

Abril

28 de Fevereiro de 2006

Conselho de Ministros

12 de Abril de 2006

Regulamento da Lei dos Órgãos Locais

do Estado

Decreto nº 11/ 2005 de 10 de

Junho

5 de Abril de 2005

Conselho de Ministros

I Série nº 23 2º

suplemento

10 de Junho de

2005

Princípios e normas de Organização, competências e

funcionamento dos órgãos locais

Estado

Lei nº 8/ 2003 de 19 de Maio

Assembleia da República

I Série nº 20

suplemento

19 de Maio de 2003

Serviços ao Estado

Regulamento de Contratação de

Decreto nº 54/ 2005 de 13 de

13 de Dezembro

Conselho de Ministros

I Série nº 49

13 de Dezembro

3 de Março de

35

Pilar de Financiamento:

No pilar de financiamento, estão indicadas algumas instituições que operam no Distrito, facilitando o acesso a

alguns serviços financeiros.

Pilar de Assistência Técnica e Capacitação:

As instituições abaixo oferecem serviços de assistência técnica e/ou capacitação em diversas áreas. Portanto,

constituem um importante recurso para apoio aos diversos sectores de produção.

Instituições Âmbito de Assistência Técnica e Capacitação

DPPF-CD - DPDR Assistência técnica (gestão de negócio)

ADEL-CD (Agência de

Desenvolvimento Económico Local

de Cabo Delgado)

Assistência técnica ( assessoria no desenvolvimento

económico local )

AGA KHAN Assistência técnica (agricultura e educação)

ADPP Assistência técnica (educação)

Pilar de Mercados Internos e Externos (Marketing Territorial):

Empreitada de Obras Públicas,

Fornecimento de Bens e Prestação

de Serviços ao Estado

Dezembro de 2005 de 2005 2005

Decreto nº15/ 2010 de 20 de

Abril

20 de Abril de 2010

Conselho de Ministros

I Série nº 20

24 de Maio de 2010

24 de Agosto de

2010

Nome da Instituição Financeira

Tipo de Instituição

Serviços prestados

Sectores financiados

Taxas de Juro

Área de Actuação

Condições de financiamento

FDD Estado Crédito Todos 5% Quissanga Apresentação de projectos

36

A tabela abaixo, discrimina os Vectores DEL do Distrito de Quissanga, os respectivos mercados (actuais) e os

prováveis novos mercados.

Potencialidades

(Vectores DEL)

Mercado Actuais Potenciais novos mercados Acções de

Promoção

Internos Externos Internos Externos

Peixe e marisco Quissanga Macomia,

Meluco,

Montepuez,

Pemba

Outras

Províncias

Sal Quissanga Macomia,

Meluco,

Montepuez,

Pemba

Outras

Províncias

Turismo Quissanga Outras

Províncias,

Resto do

Mundo

Outras

Províncias,

Resto do

Mundo

Marketing

Pilar deSistemas de Informação:

O pilar dos Sistemas de Informação visa sistematizar as informações relevantes sobre Desenvolvimento Económico

Local no distrito e facilitar o acesso rápido da referida informação por todos os actores da sociedade. Para o efeito,

a informação DEL do distrito deverá ser sistematizada num dispositivo de registo (nos formatos físico e

electrónico).

37

Pilar de Educação para o Desenvolvimento:

O pilar educação para o desenvolvimento aborda as matérias a serem incorporadas no currículo local, de modo a

dar oportunidade aos alunos, a aprenderem desde pequeno, matérias sobre algumas potencialidades do distrito.

Conteúdo de Currículo Local Local (Nível de Ensino)

Canto e Dança locais Escolas Primárias

Técnicas elementares de produção agrícola Instituto Agrário de Bilibiza (ADPP)

Técnicas elementares de produção pecuária Instituto Agrário de Bilibiza (ADPP)

Importância dos rios para o desenvolvimento Escolas Secundárias

38

Imagens de Quissanga