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8/12/2019 ABNT NBR 7821 1983 http://slidepdf.com/reader/full/abnt-nbr-7821-1983 1/118 Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados NBR 7821 ABR 1983 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Referências 3 Terminologia 4 Tipos de tanques 5 Material 6 Projeto 7 Fabricação 8 Fundações 9 Montagem 10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado 11 Método de seccionamento para inspeção de juntas horizontais do costado 12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de soldadores e operadores 13 Marcação 14 Divisão de responsabilidades Anexo A - Normas de referência Anexo B - Dados típicos de projeto Anexo C - Fundações Anexo D - Tetos flutuantes Anexo E - Alternativa de projeto para costados Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões internas Anexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas Anexo H - Tetos flutuantes cobertos Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fá- brica Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado Anexo K - Folha de dados 1 Objetivo 1) 1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as exigên- cias mínimas que devem ser seguidas para materiais, projeto, fabricação, montagem e testes de tanques de aço-carbono, soldados, cilíndricos, verticais, não enter- rados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armaze- namento de petróleo e seus derivados líquidos. 1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Nor- ma abrange apenas os tanques sujeitos a uma pressão próxima da atmosférica, permitindo-se que a válvula de respiro do tanque, quando existente, esteja regulada para uma pressão manométrica máxima de 0,0035 kgf/cm 2 , e para um vácuo máximo de 0,0038 kgf/cm 2 , ambos os va- lores medidos no topo do tanque. O Anexo F estabelece os requisitos adicionais a que devem atender os tanques de teto fixo dimensionados para pequenas pressões in- ternas, acima de 0,0035 kgf/cm 2 . 1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendações de boa prática que embora não obrigatórias, podem ser seguidas ou não, a critério do comprador ou do projetista do tanque. Recomenda-se portanto que no documento de compra ou de encomenda do tanque, o comprador 1) Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria n o 75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleo que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia autorização do Conselho Nacional do Petróleo. Origem: Projeto NB-89/1978 CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares) CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis Líquidos Reimpressão da NB-89/1978 Procedimento ABNT Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br © ABNT 1983 Todos os direitos reservados m R O O R R O Impresso por: PETROBRAS

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Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas

Tanques soldados paraarmazenamento de petróleo ederivados

NBR 7821ABR 1983

SUMÁRIO1 Objetivo2 Referências3 Terminologia4 Tipos de tanques5 Material6 Projeto7 Fabricação8 Fundações9 Montagem10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado11 Método de seccionamento para inspeção de juntas

horizontais do costado12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de

soldadores e operadores13 Marcação14 Divisão de responsabilidadesAnexo A - Normas de referênciaAnexo B - Dados típicos de projetoAnexo C - FundaçõesAnexo D - Tetos flutuantesAnexo E - Alternativa de projeto para costadosAnexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões

internasAnexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se

tensões elevadasAnexo H - Tetos flutuantes cobertosAnexo I - Tanques de armazenamento montados na fá-brica

Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura docostadoAnexo K - Folha de dados

1 Objetivo1)

1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as exigên-cias mínimas que devem ser seguidas para materiais,projeto, fabricação, montagem e testes de tanques deaço-carbono, soldados, cilíndricos, verticais, não enter-rados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armaze-namento de petróleo e seus derivados líquidos.

1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Nor-ma abrange apenas os tanques sujeitos a uma pressãopróxima da atmosférica, permitindo-se que a válvula derespiro do tanque, quando existente, esteja regulada parauma pressão manométrica máxima de 0,0035 kgf/cm2, epara um vácuo máximo de 0,0038 kgf/cm2, ambos os va-lores medidos no topo do tanque. O Anexo F estabeleceos requisitos adicionais a que devem atender os tanquesde teto fixo dimensionados para pequenas pressões in-ternas, acima de 0,0035 kgf/cm2.

1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendaçõesde boa prática que embora não obrigatórias, podem serseguidas ou não, a critério do comprador ou do projetistado tanque. Recomenda-se portanto que no documentode compra ou de encomenda do tanque, o comprador

1) Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria no 75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleoque coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a préviaautorização do Conselho Nacional do Petróleo.

Origem: Projeto NB-89/1978CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de CombustíveisLíquidosReimpressão da NB-89/1978

Procedimento

ABNT Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected] www.abnt.org.br

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manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe-rência sobre as recomendações não obrigatórias destaNorma, bem como sobre quaisquer outros pontos em quehouver possibilidade de opção do fabricante ou do mon-tador do tanque.

1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtosarmazenados tenham temperaturas compreendidas entreos seguintes limites:

- Temperatura mínima: -6°C

- Temperatura máxima: + 200°C

1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes-suras de chapas do costado e capacidades de tanquesconstruídos de acordo com esta Norma.

1.6 O Anexo E desta Norma apresenta uma alternativade critério para o projeto de costados de tanques de arma-zenamento. O Anexo G fornece um critério especial deprojeto prevendo a utilização de aços de alta resistênciae alta resiliência. O Anexo J contém uma alternativa deprocedimento para o cálculo das espessuras dos anéisdos costados de tanques.

1.7 Os Anexos D e H desta Norma apresentam os requi-sitos a que devem atender tipos especiais de tetos paratanques de armazenamento. O Anexo D fornece os re-quisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para ostetos flutuantes duplos. O Anexo H fornece os requisitospara um teto flutuante a ser instalado num tanque que jápossua um teto fixo na sua parte superior.

1.8 O Anexo I desta Norma apresenta os requisitos re-lativos aos tanques totalmente montados na fábrica, cujodiâmetro não exceda 6 metros.

2 Referências

O Anexo A desta Norma relaciona todas as normas téc-nicas de referência (normas, especificações, terminolo-gias etc.).

3 Terminologia

Para efeito desta Norma fica estabelecida a terminologiaconstante da Figura 1.

4 Tipos de tanques

Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, deacordo com o tipo de teto, em:

4.1 Tanques sem Teto

4.2 Tanques de Teto Fixo

4.2.1 Tanques de teto suportado - tanques cujos tetospossuem uma estrutura de sustentação, com ou semcolunas:

4.2.1.1 Tanques de teto cônico suportado.

4.2.1.2 Tanques de teto em domo suportado.

4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.

4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetosnão possuem estrutura de sustentação:

4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.

4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.

4.3 Tanques de Teto Flutuante

4.3.1 Tanques de teto duplo.

4.3.2 Tanques de teto pontão.

5 Material

5.1 Chapas

As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo coma última edição de uma das seguintes especificações,respeitadas as modificações e limites indicados nestaNorma. Outros materiais produzidos de acordo com es-pecificações diferentes das listadas neste capítulo podemser empregados desde que seja comprovado que taismateriais preenchem todos os requisitos de uma das es-pecificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelocliente.

5.1.1 Chapas grossas

ASTM A-36: Aço Estrutural2)

Espessura máxima da chapa:

37,5 mmASTM A-283: Chapas de Aço-carbono de

Qualidade Estrutural com Resis-tência à Tração Baixa e Interme-diária Graus C e D apenasEspessura máxima da chapa:Grau C: 37,5 mmGrau D: 19,0 mm

ASTM A-285: Chapas de Aço para Vasos dePressão com Resistência à Tra-ção Baixa e Intermediária. So-mente Grau C

Espessura máxima da chapa:37,5 mm.

ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-tural com Tenacidade Melhora-da, Grau 70, Modificado

NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbonode Baixa e Média Resistênciapara Vasos de Pressão. SomenteGrau BM-21

NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbonode Baixa e Média Resistência

para Usos Estruturais. GrausG-24 e G-26

2) Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quandoespecificadamente permitido por esta Norma.

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Quando o rigor das condições de trabalho exigir o uso demateriais de melhor qualidade, chapas de acordo comas especificações seguintes poderão ser utilizadas, res-peitadas as modificações e os limites indicados nestaNorma:

ASTM A-131 Aço Estrutural para Navios(Qualidade Estrutural Somente)Espessura máxima da chapa:Grau A: 12,5 mmGrau B: 25,0 mmGrau C não normalizado:37,5 mmGrau CS normalizado: 37,5 mm

Para chapas de reforço do costado ou para flanges podemser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídosde acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,desde que as chapas preencham os requisitosespecificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.

ASTM A-442 Chapas de Aço-carbono comMelhores Propriedades de Tran-sição, para Vasos de PressãoEspessura máxima da chapa:37,5 mm

ASTM A-516 Chapas de Aço-carbono paraVasos de Pressão, para Tempe-raturas de Serviço Baixas e Inter-mediáriasEspessura máxima da chapa:37,5 mm

NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbo-no, para Vasos de Pressão, paraTrabalho em Temperaturas Bai-xas e Moderadas Espessuramáxima da chapa: 37,5 mm.

Para chapas de reforço do costado ou para flanges podemser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,mas não superiores a 75,0 mm, em tanques construídosde acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,desde que as chapas preencham os requisitos especi-ficados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.

ASTM A-537 Chapas de Aço-carbono-Manga-nês-Silício Tratadas Termica-mente para Vasos de Pressão.Grau A SomenteEspessura máxima da chapa:37,5 mm

Para chapas de reforço do costado ou para flanges podemser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídosde acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,desde que as chapas preencham os requisitos espe-cificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.

Nota: Chapas fabricadas de acordo com esta espe-

cificação podem ser fornecidas sem testede impacto.

ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-tural com Tenacidade Melhora-da. Grau 70

Requisitos:Tensão de escoamento (min):30 kgf/mm2

Tensão de ruptura (máx):63 kgf/mm2

ASTM A-662 Chapas de Aço-carbono Manga-nês para Vasos de Pressão paraServiços em Temperaturas Bai-xas e Moderadas. Grau B so-mente

Espessura máxima da chapa:37,5 mm

NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbonopara Caldeiras e Outros Vasos dePressão, para Trabalho em AltaTemperatura. Graus 3, 4 e 5.

Chapas de aço carbono com adições de cobre poderãoser usadas desde que especificadas pelo comprador.O fabricante deve indicar na sua proposta a especificação(ou especificações) das chapas que pretende utilizar.Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono so-fre uma considerável queda na sua ductilidade quandosubmetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao riscode fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocor-rência dessas fraturas é tanto maior quanto mais baixafor a temperatura do metal, e quanto maiores forem asespessuras da chapa, o nível de tensões no material, otamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em ope-ração normal dificilmente existe esse perigo para umtanque, porque os produtos de petróleo são em geral es-tocados em temperaturas acima da temperatura detransição dos aços carbono. Pode entretanto haver umsério risco durante o teste hidrostático, não só porque onível de tensões no material é mais elevado, como princi-palmente porque a temperatura da água do teste podeestar bastante baixa em lugares de clima frio. A ocorrênciade fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um açocarbono de melhor qualidade, que tenha uma temperaturade transição mais baixa. Recomenda-se portanto que paratanques importantes, nos quais se justifique uma segu-rança adicional, sejam empregadas para o costadochapas de acordo com a Tabela 1 em função da tempe-ratura mínima esperada para a água do teste hidrostático.

5.1.2 Chapas Finas

ASTM A-570 Chapas Finas e Tiras de Aço-car-bono Laminado a Quente de Qua-lidade Estrutural. Grau C apenas

NBR 6649 e NBR 6650 Chapas Finas de Aço-carbono para Usos Es-truturais. Graus CF-24 eCF-26.

Chapas de aço carbono com adições de cobre poderãoser usadas desde que especificadas pelo comprador.O fabricante deve indicar na sua proposta a especificação(ou especificações) das chapas que pretende utilizar.

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4 NBR 7821/1983

1 - Escotilhas de medição2 - Chapa do teto3 - Câmara de espuma4 - Respiro5 - Caixas de selagem de gases6 - Régua externa do medidor de bóia7 - Bocas de visita no teto8 - Corrimão do teto9 - Plataforma da escada

10 - Escada helicoidal de costado11 - Corrimão

12 - Dreno de fundo13 - Boca de visita no costado14 - Termômetro15 - Saída de condensado16 - Bocais de entrada e saída de produto17 - Entrada de vapor de aquecimento18 - Tubulação de espuma19 - Porta de limpeza20 - Chapa do fundo21 - Misturador22 - Costado

Figura 1 - Tanque e acessórios - Terminologia

Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicionalquanto a fraturas frágeis

Temperatura mínima Espessura da chapa (mm) da água do teste

hidrostático Até 13,2 De 14,0 a 19,0 De 20,0 a 25,0 26,5 ou <°C

-6 a zero ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr.B ASTM A 516 Gr. 55

zero a 10 ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr. B ASTM A 516 Gr.55

10 a 20 ASTM A-283 Gr. C ASTM A 131.Gr. B

Acima de 20 ASTM A-283 Gr. Cm

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5.2 Eletrodos

Os eletrodos para soldagem manual devem atender àsexigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XXe E-70XX), obedecidas as características de correnteelétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como

outras condições implícitas nesta norma técnica. Entre-tanto, nos casos em que os materiais a serem soldadospossuam propriedades mecânicas superiores aos eletro-dos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes deeletrodos e procedimentos de forma a se conseguir umasolda com propriedades compatíveis com as dos mate-riais que serão soldados.

5.3 Perfis de aço laminado

Os perfis de aço laminado para fins estruturais devemestar de acordo com a última edição das normasNBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012,

NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrõesdo Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras deabas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições decobre poderão ser usados, desde que especificados pelocomprador.

5.4 Tubos

5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu-bulação devem ser fabricados com materiais que satis-façam às especificações relacionadas a seguir:

- para tubos de diâmetro externo até 273 mm(Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321(ASTM A-106);

- para tubos de diâmetro externo maior do que273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516,qualquer Grau.

5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-setambém o tubo feito de chapa ASTM A-283, Grau C.

5.4.3 Os tubos para estruturas podem ser de aço carbono,

conforme a especificação ASTM A-53, devendo o fabri-cante discriminar o material que pretende usar.

5.4.4 As luvas devem ser de aço carbono forjado, con-forme as especificações da ASTM A-181 ou A-105.

5.5 Flanges

Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quan-do forjados, devem corresponder às exigências da espe-cificação ASTM A 181; podem, ainda, ser fabricados dechapas ASTM A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60, respei-tadas as espessuras máximas estabelecidas no item 5.1,

ou ASTM A-516 (qualquer espessura). Quanto às dimen-sões e furações, os flanges até o tamanho 24 devemobedecer à norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores à

norma API-605 salvo quando o comprador especificarem contrário. Não será permitido o uso de flanges fundi-dos. Os flanges não ligados a tubulações poderão serfabricados de chapas cujos materiais estejam de acordocom o item 5.1.1.

5.6 Parafusos e porcas

Os parafusos e as porcas usados para unir tubulaçõesdevem estar de acordo com as especificaçõesASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H,respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos osoutros fins poderão ser fabricados de acordo com aespecificação ASTM A-307. O comprador deve especificarna ordem de compra o formato das cabeças dos parafusose das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,respectivamente).

6 Projeto

6.1 Ligações soldadas

6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:

a) solda de topo - solda executada entre duas peçasdispostas topo a topo; as faces das peças a seremsoldadas podem ser paralelas ou chanfradas;

b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproxi-madamente triangular, unindo duas superfíciesaproximadamente em ângulo reto, tais como as juntas sobrepostas em “T” ou de quina;

c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cujadimensão é igual à espessura da chapa (ou peça)de menor espessura dentre as que estão sendosoldadas;

d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobrepostacujo cordão é interrompido a espaços regulares;

e) junta de topo simplesmente soldada - junta entreduas peças, topo a topo, dispostas aproximada-mente no mesmo plano e soldadas por um só lado;

f) junta de topo duplamente soldada - junta entreduas peças, topo a topo, dispostas aproximada-

mente no mesmo plano e soldadas pelos dois la-dos;

g) junta de topo simplesmente soldada e com cobre- junta - junta entre duas peças, topo a topo, dis-postas aproximadamente no mesmo plano, sol-dadas somente de um lado, usando-se uma tira,barra ou outro elemento como cobrejunta;

h) junta sobreposta, simplesmente soldada - juntaentre duas peças sobrepostas nas quais somentea borda de uma delas é soldada com solda deângulo;

i) junta sobreposta, duplamente soldada - junta entreduas peças sobrepostas, nas quais ambas asbordas são soldadas com solda de ângulo.

3) Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.

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6.1.2 Dimensão da solda

A dimensão de uma solda será baseada nas seguintesmedidas:

a) solda de topo - é a profundidade do chanfro acres-cida da penetração de raiz, quando esta for espe-

cificada;b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a

dimensão da solda indica o comprimento cor-respondente ao lado do maior triângulo isóscelesque possa ser inscrito dentro do corte transversalda solda em causa; para soldas de lados desiguaisas dimensões da solda indicam os comprimentosdos catetos correspondentes ao maior triânguloretângulo que possa ser inscrito dentro do cortetransversal da solda em causa.

6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas:

a) os pontos de solda não podem ser consideradoscomo tendo qualquer valor de resistência estrutural;

b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo de-vem ser as seguintes:

- chapas até 4,50 mm de espessura: solda deângulo integral;

- chapas com mais de 4,50 mm de espessura: sol-da de ângulo com dimensão igual ou superior aum terço da menor das espessuras das chapasda junta e nunca inferior a 4,5 mm.

c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas sãopermitidas somente nas chapas do fundo e do tetodos tanques;

d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposi-ção de, no mínimo, cinco vezes a espessura no-minal da chapa mais fina; a medição desta sobre-posição deve ser feita por ocasião da ponteação;todavia, não é necessário que a superposiçãoexceda a:

- nos casos de juntas sobrepostas duplamentesoldadas 50 mm;

- nos casos de juntas simplesmente soldadas

25 mm.6.1.4 Juntas típicas

As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3

6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, ossímbolos de solda estabelecidos na terminologiaNBR 5874.

6.2 Projeto do fundo

6.2.1 Dimensões das chapas

a) a menor espessura nominal das chapas do fundo

deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespes-sura de corrosão, quando especificada; todas aschapas de fundo, inclusive as recortadas para aperiferia (exceto quando se usam chapas anu-lares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm;recomenda-se que para os tanques de grande

diâmetro (maiores que 25 m) as chapas periféricasdo fundo sejam ligadas entre si por soldas radiaisde modo a formar um anel conforme mostra a Fi-gura 4; quando assim dispostas as chapas peri-féricas denominam-se chapas anulares, devendoser ligadas preferivelmente por solda de topoduplamente soldada com penetração total, ou porsolda de topo com cobrejunta inferior. As chapasanulares devem ter o maior comprimento possívele a sua largura deve ser maior ou igual a 500 mm,mas à medida que o tamanho do tanque aumenta,um estudo deve ser feito sobre a largura destaschapas devido às altas tensões que são trans-mitidas pelo primeiro anel do costado às chapasanulares. As espessuras recomendadas para aschapas anulares em função do diâmetro do tanque,estão apresentadas na Tabela 2.

Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, asdemais chapas do fundo sejam distribuídas

conforme o que consta da Figura 4 ou de maneiraequivalente. Quando se usam chapas anulares,os 1500 mm adjacentes à periferia devem serradiografados ou examinados com ultra-som em10% das juntas soldadas. Uma junta por soldadorou um mínimo de duas juntas por tanque devemser examinadas. Se uma descontinuidade alémdo permitido por esta Norma for encontrada, os1500 mm adjacentes à periferia de mais duas juntas soldadas pelo mesmo soldador devem serradiografados. Estes 1500 mm deverão serradiografados em todas as juntas soldadas pelomesmo soldador caso uma outra descontinuidadenão aceitável por esta Norma seja encontradanuma junta soldada pelo soldador em cuja soldaradial já havia sido encontrado um defeito;

b) as chapas da periferia do fundo devem obrigato-riamente exceder a borda externa da solda queune o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm;

c) os tanques para armazenamento, principalmenteos de grandes dimensões, transmitem cargas deapoio apreciáveis às bases dos mesmos; o compra-dor deve tomar todas as medidas necessárias demodo a garantir fundações adequadas. Detalhesde fundações recomendadas estão indicados noAnexo C.

6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construídode acordo com um dos métodos abaixo:

a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntassobrepostas devem ser razoavelmente retangu-lares e esquadrejadas; as juntas do fundo que con-tenham três sobreposições devem ficar distan-ciadas, no mínimo, de 300 mm do costado e tam-bém entre si; quando as chapas do fundo situadassob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devemter as extremidades rebaixadas no local da solda,por ocasião da montagem e antes da soldagem, afim de formar uma superfície razoavelmente lisapara apoio das chapas do costado, como mostradona Figura 5;

b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntasde topo, devem ter as extremidades preparadaspara solda de topo com bordas paralelas ou chan-

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fradas em V simples; caso as chapas não sejamchanfradas, a abertura da fresta não deve ser me-nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo3 mm de espessura, ponteado na face inferior deuma das chapas do fundo. Se necessário devemser utilizados espaçadores metálicos para que se- ja mantida a abertura da fresta. O montador poderásubmeter outros métodos de soldagem de topodas chapas do fundo à aprovação do comprador.As juntas do fundo do tanque formadas por trêschapas devem estar distanciadas de, no mínimo,

300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm docostado.

6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - aunião entre as chapas do anel inferior do costado e aschapas do fundo deve ser executada por meio de soldade ângulo, depositada em cada uma das faces das chapasdo costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas nãodeve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundosob o costado, e também não inferior aos valores apre-sentados na Tabela 3.

Figura 2 - Juntas verticais do costado

Figura 3 - Juntas horizontais do costado

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Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque

Tabela 2 - Espessura das chapas anulares

Diâmetro nominal do tanque Espessura das chapas anularesD (m) (mm)

D≤ 25 6,325 < D≤ 35 8,0

35 < D≤ 55 9,055 < D 11,2

Figura 4 - Distribuição das chapas do fundo quando se usam chapas anulares

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Figura 6 - Juntas típicas de fundo e teto

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Espessura da chapa do costado Dimensão mínima da soldae (mm) (mm)

e ≤ 5 5

5 < e ≤ 20 620 < e ≤ 30 830 < e ≤ 40 10

Tabela 3 - Dimensão mínima da solda de ângulo entre o costado e o fundo

6.3 Projeto do costado

Exemplos de dimensões típicas de tanques e de espes-suras de chapas do costado são dados no Anexo B.

6.3.1 Cargas - as cargas radiais isoladas aplicadas aoscostados dos tanques tais como as causadas pelas pla-taformas ou passadiços elevados entre tanques devemser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados,

nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmenteem um plano horizontal.

6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado

a) a espessura das chapas de cada um dos anéis docostado deve ser, em qualquer caso, o maior dostrês valores seguintes:

- espessura calculada pela fórmula apresentadana alínea “b” a seguir, em função da densidadedo líquido a ser estocado, acrescida da sobre-espessura para corrosão, definida para cadaanel, nos casos em que essa sobreespessurafor indicada;

- espessura calculada pela mesma fórmula da alí-nea “b” considerando-se a densidade do produtoigual a um, sem o acréscimo da sobreespessurapara corrosão;

- espessura mínima dada na alínea “c” a seguir,em função do diâmetro do tanque.

b) a fórmula para o cálculo da espessura de cadaanel do costado é a seguinte:

e = 0,040 D (H - 0,3) G

Onde:

e = espessura mínima, em mm

D = diâmetro nominal do tanque, entendendo-secomo tal o diâmetro medido na linha de centrodas chapas do costado quando todas as chapastiverem uma linha de centro comum, ou o diâ-metro interno do tanque quando as chapas ti-verem a face interna comum, em metros

H = distância entre a linha do centro da junta inferiordo anel considerado à contoneira de reforço daborda superior do costado, ou à parte inferior dequalquer ladrão que limite o enchimento do tan-que, em metros

G = densidade do líquido a ser estocado.

Nota: Esta fórmula deriva-se da expressão teórica da ten-são da membrana circunferencial em um cilindro

submetido à pressão interna, considerando-se a ten-são máxima atuando 300 mm acima da linha do centroda junta horizontal inferior do anel considerado. Ocoeficiente numérico da fórmula resulta da con-sideração de uma tensão máxima de trabalhoadmissível de 14,80 kgf/mm2 e de um fator de eficiênciade juntas para soldas verticais de 0,85.

c) a espessura nominal das chapas do costado, nãodeve ser inferior aos valores apresentados naTabela 4; entende-se como espessura nominal aespessura da chapa no tanque logo após a monta-gem; as espessuras indicadas na Tabela 4 sãobaseadas em requisitos de montagem;

Tabela 4 - Espessura nominal mínima para chapas docostado

Diâmetro nominal Espessura nominaldo tanque mínima

D (m) (mm)

D < 15 4,5

15 ≤ D < 35 6,335 ≤ D ≤ 60 8,060 < D 9,0

d) a critério do comprador ou do projetista pode seradotada uma sobreespessura para corrosão quedeve, nesse caso, ser acrescentada ao valor calcu-lado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”.Essa sobreespessura pode existir apenas para al-guns anéis, ou pode ser variável de um anel paraoutro quando a intensidade do ataque corrosivoesperado não for uniforme ao longo de toda a alturado tanque;

Nota: Embora seja impossível indicar valores para essasobre espessura devido à variedade de líquidos e decondições de serviço, chama-se atenção que paraalguns petróleo e derivados, com alto teor de enxofre,a perda de espessura em chapas de aço de tanquespode atingir de 0,3 mm a 0,4 mm por ano, justificando-se assim uma sobreespessura para compensar essaperda. A borra que se acumula no fundo dos tanquesde petróleo bruto pode também causar uma perda deespessura equivalente.

e) nenhuma chapa do costado de um tanque deveter espessura nominal superior a 37,5 mm, excetoas chapas inseridas do costado que podem ter até75 mm de espessura, inclusive, desde que os ma-teriais sejam usados de acordo com o que esta-belece o item 5.1; denomina-se chapa inserida achapa de maior espessura do que as adjacentes,com a finalidade de reforçar aberturas no costado,e, soldadas de topo ao costado do tanque;

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f) a largura das chapas do costado deve ser determi-nada de comum acordo entre o comprador e ofabricante porém, de preferência, não deve ser in-ferior a 1800 mm;

g) todas as chapas do costado devem ser apropria-damente esquadrejadas.

6.3.3Disposição das chapas do costado

a) o costado do tanque deve ser projetado de modoque todos os anéis estejam em posição vertical,respeitadas as tolerâncias especificadas no item9.3; o alinhamento das chapas do costado podeser feito segundo a face interna ou segundo a linhade centro das chapas; juntas verticais de anéisadjacentes devem estar defasadas de umadistância de cinco vezes a espessura nominal doanel mais espesso dos anéis em questão. Entre-tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para

anéis para os quais a espessura da chapa foiestabelecida de acordo com o item 6.3.2-c);

b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U dequalquer junta de topo pode ser dirigida para olado interno ou externo do costado, a critério dofabricante;

c) para todos os tanques de teto fixo suportado aborda superior do costado deve ser reforçada comcantoneira de dimensões mínimas indicadas naTabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens6.5.5 e 6.5.6;

Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, paratanques de teto fixo suportado

Diâmetro nominal Cantoneira de topodo tanque

D (m) (mm)

D < 10 63 x 63 x 610 ≤ D ≤ 18 63 x 63 x 818 < D 75 x 75 x 9

d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ousobreposta ao último anel do costado e pode ter aaba horizontal voltada para o lado interno ou exter-no do tanque;

e) para tanque de teto cônico com estrutura de sus-tentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, aborda superior do costado poderá ser flangeadaem substituição à cantoneira superior, de acordocom os detalhes da Figura 6; esta construção podeser usada para qualquer tanque de teto auto-por-tante desde que a área total do flange se eqüiva-lha à área da cantoneira necessária; nenhum outroelemento adicional, tal como cantoneira ou barra,deve ser adicionado ao indicado na Figu-

ra 6.6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais docostado devem ser soldadas de topo e ter penetração to-

tal e fusão completa como obtido por meio de solda deambos os lados ou por outros meios que resultem numasolda de igual qualidade, tanto internamente como exter-namente. O procedimento de solda deve estar qualificadode acordo com o Capítulo 12.

6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontaisdevem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-vem ter fusão completa com o metal base, na espessurarequerida de solda. A adequação da preparação da chapaao procedimento de soldagem deve ser a determinadano item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetraçãototal e fusão completa numa distância de 75 mm de cadalado da interseção com qualquer junta vertical. As demais juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conformedescrito a seguir:

a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a junção entre a cantoneira superior de reforço e ocostado, devem ter penetração total e fusão com-pleta; como alternativa, a cantoneira superior dereforço pode ser soldada ao costado por junta so-breposta duplamente soldada;

b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,nos casos em que a espessura de qualquer umadas chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devemter penetração total e fusão completa;

c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,nos casos em que ambas as chapas tiverem es-pessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo me-nos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-

tração ou fusão, adicionada à mordedura (vejaitem 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessurada chapa mais fina, e a zona com falta de pene-tração ou fusão deve estar localizada preferen-cialmente no centro da chapa mais fina4).

6.3.6 Aberturas no costado

a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâ-metros maiores que 63 mm; a área mínima da se-ção transversal do reforço não será inferior ao pro-duto do diâmetro vertical do furo aberto no costadodo tanque, pela espessura da chapa do costado,

determinada de acordo com o item 6.3.2; a áreada seção transversal de reforço será medida se-gundo um plano vertical que contenha o diâmetroda abertura;

b) só serão consideradas efetivas as seções dos re-forços situados na faixa limitada pela distância deum diâmetro da abertura do costado, medida apartir da linha de centro da abertura, para cima epara baixo; o reforço pode ser obtido empregando-se qualquer uma das seguintes soluções ou combi-nações das mesmas;

- flange da conexão soldado no costado, comomostrado na Figura 7, Detalhe A;

- chapa de reforço;4) Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores. Veja

item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.

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- parte do pescoço de uma conexão que pode serconsiderada como reforço de acordo com o item6.3.6-c;

- todo o excesso de espessura da chapa docostado além do requerido pelos item 6.3.2-a,

compreendido numa distância vertical, para cimae para baixo do centro da abertura, igual àdimensão vertical da abertura no costado;

- chapa inserida como mostrado na Figura 35 eespecificado no item E-6 do Anexo E destaNorma.

c) as seguintes porções do pescoço de uma conexãopodem ser consideradas como parte da área dereforço:

- a que se estende para fora da superfície externa

do costado, numa distância igual a 4 vezes a es-pessura da parede do pescoço, ou até o pontode transição se a parede do pescoço sofre redu-ção de espessura dentro dessa distância;

- a compreendida pela espessura do costado;

- a que se estende para dentro da superfície in-terna da chapa do costado do tanque numa dis-tância igual à especificada na subalínea acima.

d) a resistência total das soldas que unem o pescoçode uma conexão ao costado, ou a uma chapa de

reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidadedos esforços atuantes sobre a abertura do costadofeita para a conexão em questão;

e) a resistência total das soldas que unem a chapade reforço de uma conexão ao costado, deve serigual à totalidade dos esforços atuantes sobre aabertura do costado feita para a conexão em ques-tão;

f) a solda que une a conexão ao costado, ao longoda periferia externa do pescoço da conexão ou dachapa de reforço, deve ser considerada efetiva

apenas para as partes que se localizam fora daárea compreendida por linhas verticais tangentesà abertura no costado; a solda periférica externadeve ser feita em toda a volta da chapa de reforço;a solda periférica interna deve toda ser conside-rada efetiva; a resistência da solda efetiva deveser considerada como sua resistência ao cisa-lhamento calculada de acordo com a tensãoadmissível indicada no item 6.5.3; a solda periféricamais externa deve ter um tamanho igual ao menordos valores dentre os das espessuras da chapado costado e da chapa de reforço, exceto nos casosem que forem usadas conexões do tipo baixo,conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se es-tender até ao fundo do tanque, quando então, otamanho da parte da solda periférica que une a

chapa de reforço ao fundo deve estar de acordocom o item 6.2.3; a solda periférica interna deveser suficiente para suportar o restante da carga;

g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-lizadas tão próximas, que as extremidades das

chapas normais de reforço estejam a uma distânciamenor do que 10 vezes a espessura da chapa dereforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elasdevem ser reforçadas da seguinte forma:

- todas as aberturas devem ser reforçadas por umaúnica chapa de reforço, dimensionada pelamaior das aberturas do grupo;

- se as chapas de reforço normais para as me-nores aberturas do grupo, consideradas sepa-radamente, ficarem localizadas dentro dos limitesda área coberta pela chapa de reforço na aber-tura maior, as aberturas menores poderão serincluídas nestas chapas de reforço sem que se- jam aumentadas as dimensões desta chapa;

- se as chapas de reforço normais para asaberturas menores, consideradas separa-damente, não ficarem localizadas dentro dos li-mites da área coberta pela chapa de reforço nor-mal da abertura maior, as dimensões e a formada chapa de reforço do grupo deverão incluir oslimites externos das chapas de reforço normaisde todas as aberturas do grupo; a modificaçãodo contorno da chapa de reforço normal da maiorabertura para cobrir os limites externos daschapas de reforço das aberturas menores maisdistanciadas deve ser feita em concordânciaconvergente uniforme a não ser que a chapa dereforço normal de qualquer abertura inter-mediária esteja localizada fora dos limites fixa-dos, caso em que a linha de concordância deveráligar os limites externos das diversas chapas dereforço normais;

- sempre que uma das aberturas cruzar a linhavertical central de outra, altura total da chapa dereforço final referida à linha central vertical dequalquer uma das aberturas não deverá ser

inferior à soma das alturas das chapas de reforçonormais para as aberturas em causa.

h) recomenda-se que seja evitado, sempre que pos-sível, o cruzamento de qualquer solda de umaabertura com soldas do costado.

6.3.7 Portas de limpeza 5)

a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintesrequisitos (Veja Figura 9):

- a abertura deve ser retangular com os cantossuperiores arredondados com um raio no mínimoigual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a

5) As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e peloformato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhesdimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.

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largura da abertura livre não devem exceder de1.220 mm;

- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço,deve estar contido em uma chapa do primeiroanel do tanque;

- caso alguma chapa tenha espessura superior a16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapado costado, deve sofrer tratamento térmico dealívio de tensões, a uma temperatura de 600C a650 C, durante uma hora para cada 25 mm deespessura total.

b) a área de seção transversal do reforço no costado,em mm2, acima do topo da abertura, não deve sermenor do que

K h e2

1

Onde:

K1 = coeficiente de área (Figura 10, Detalhe A)

h = maior altura livre vertical da abertura, emmm

e = espessura, em mm, exigida para a chapa do costado de acordo com o item 6.3.2

c) a espessura da chapa de reforço deve ter o valormínimo de K2 e, em que K2 é o coeficiente dado naFigura 10, Detalhe B, e “e” é a espessura mínima

exigida para a chapa do costado conforme item6.3.2;

d) o reforço no plano do costado, deverá ser obtidodentre uma altura L acima do fundo da abertura; aaltura L do reforço do costado acima do fundo daabertura não deve ser maior que 1,5 h e no casode pequenas aberturas L-h não deve ser menor

do queh

2 K2ou 150 mm; quando tivermos L maior

que 1,5 h como conseqüência desse último caso,só será considerada efetiva a altura da chapaL = 1,5h;

e) o reforço acima referido pode ser obtido por qual-quer um dos seguintes elementos isolados, ou emcombinação:

- chapa de reforço do costado;

- qualquer espessura adicional que tenha a chapado costado sobre a espessura mínima requeridano item 6.3.2;

- a parte da chapa do pescoço da porta de limpezaequivalente à espessura da chapa de reforço.

f) a largura da chapa de reforço do fundo, medidana linha do centro da boca de limpeza, deve serde 250 mm mais a soma das espessuras da chapado costado e da chapa de reforço do costado; aespessura mínima da chapa de reforço do fundo

eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-mula:

e = h355.600

+ b171

Hb

2

Onde:

b = largura horizontal livre da abertura (mm)

H = altura do tanque (m)

h = altura livre da abertura (mm)

6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanquesabertos no topo

Os tanques abertos no topo devem ter anéis de contra-ventamento para manter a circularidade quando estiverem

sujeitos a cargas de vento. Os anéis de contraventamentodevem estar localizados no topo ou próximo do topo doanel superior, e de preferência do lado de fora do costado.As recomendações abaixo sobre anéis de contraven-tamento aplicam-se também aos tanques de teto flutuan-te referidos no Anexo D.

6.4.1 Momento resistente necessário

a) o mínimo momento resistente necessário deve sercalculado pela equação:

Z = 58 . D . H V

161

22

2

Onde:

Z = Momento resistente (mm3)

D = Diâmetro nominal do tanque (m)

H2 = Altura do tanque, incluindo qualquerprojeção acima da altura máxima deenchimento como, por exemplo, chapasguias para tetos flutuantes (m)

V = Velocidade do vento (em km/h), fornecidapelocomprador, desde que desta nãoresultem pressões de obstrução inferioresàs preconizadas pela NBR 6120 “Cargaspara o Cálculo de Estruturas de Edifícios”

b) para o cálculo do momento resistente contam-setodos os perfis componentes do anel de contraven-tamento, e pode-se incluir também um trecho dachapa do costado, de altura igual a 16 vezes a es-pessura da chapa, abaixo do anel de contraven-tamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quan-do o contraventamento for feito por um anel decantoneira soldada a topo na parte superior docostado, a altura da aba vertical da cantoneira deveser descontada da altura de 16 vezes a espessurada chapa do costado referida acima6).

6) No Anexo B estão dados valores típicos de momentos resistentes para anéis de contraventamento.

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Diâmetro Parafusos (ver Nota 3) Junta (ver Nota 1) Altura Hnominal Boca

de visita Quantidade Diâmetro Diâmetro dos furos Diâmetro externo Diâmetro interno Espessura (ver Nota 4)

508 28 19 22 645 508 3 762610 28 19 22 746 610 3 762

762 42 19 22 898 762 3 914914 42 19 22 1051 914 3 1067

Notas:

1 - A junta deve ser de amianto comprimido.

2 - Ver Tabelas números 9 a 12.3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos.4 - Aumentar a altura “H” quando necessário.5 - Os tipos de flanges e pescoços, e sistemas de construção dos detalhes “A”, “B” e “C” são intercambiáveis.6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.

Figura 7 - Boca de visita do costado

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6.4.2 Tipos de anéis de contraventamento

Os anéis de contraventamento podem ser de perfisestruturais, chapas, ou combinações desses elementosligados por solda. O contorno externo dos anéis pode sercircular ou poligonal.

6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento

a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregadaisoladamente ou como parte componente de umanel de contraventamento deve ser63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima dequalquer chapa componente de um anel de con-traventamento deve ser 6,3 mm;

b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixodo topo do costado, o tanque deverá ter no topoda última chapa, uma cantoneira de reforço de63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mmou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maiorespessura, ou outros reforços de momento re-sistente equivalente;

c) os anéis de contraventamento sempre devem terfuros de drenagem adequado.

6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços

a) os anéis, ou trechos dos mesmos, que forem usa-dos habitualmente como passadiços, devem teruma largura mínima de 60 mm (livre da projeçãoda cantoneira de reforço do topo do costado),devem estar localizados de preferência 1000 mmabaixo do topo do costado, e devem ter uma ba-laustrada no lado não protegido e nos seus ex-tremos;

b) salvo indicações em contrário na ordem de com-pra, os anéis de contraventamento não serão con-siderados como passadiços habituais.

6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel decontraventamento

Quando se faz uma abertura no anel de contraventamentopara a passagem de uma escada, o momento resistenteda parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechosde concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1.O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve serreforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maiorno plano horizontal. O outro lado da abertura deve serreforçado com uma barra ou uma cantoneira com a abamaior no plano vertical. A área da seção transversal des-ses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área deseção transversal do trecho do costado incluído no cálculodo momento resistente do anel de contraventamento (item6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devemproporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura.Os perfis de reforço devem se estender, para ambos oslados da abertura, de uma distância pelo menos igual àlargura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis dereforço externos e laterais devem ser ligados entre si deforma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto.

6.4.6 Suportes para anel de contraventamento

Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de queforem compostos. Os suportes devem ser suficientes pararesistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-cificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamentodestes suportes não deve exceder de 24 vezes a largurada aba externa de compressão do perfil do anel.

6.4.7 Recomendações sobre as soldas

Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligaçõesque devido à sua posição possam acumular água ouumidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugemno costado do tanque. Nas ligações entre si das diversasseções do anel de contraventamento, devem ser usadassoldas de topo de penetração total.

6.5 Projeto dos tetos dos tanques6.5.1 Definições

São adotadas as seguintes definições sobre os tipos detetos de tanques:

a) teto cônico suportado, é um teto com a forma apro-ximada de um cone reto, cujo suporte principalconsiste em terças apoiadas em vigas ou em co-lunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem co-lunas;

b) teto cônico autoportante, é um teto com a forma

aproximada de um cone reto suportado apenaspela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se asi mesmas sem o auxílio de vigas radiais oupoligonais;

c) teto em abóbada autoportante, é um teto com aforma aproximada de uma calota esférica,suportado apenas pela sua periferia, e cujaschapas sustentam-se a si mesmas sem o auxíliode vigas radiais ou poligonais;

d) teto em gomos autoportante, é uma variante dotipo anterior no qual qualquer seção horizontal éum polígono regular, com tantos lados quantasforem as chapas do teto; e suportado apenas pelasua periferia.

6.5.2 Generalidades

a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devemser projetados para suportar sua carga morta maisuma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf pormetro quadrado de área projetada;

b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior podeser necessária para tanques de tetos autoportan-tes; a sobreespessura para corrosão para chapasde tanques com tetos autoportantes deve ser adi-cionada à espessura calculada, a não ser quandoespecificado em contrário pelo comprador; a sobre-espessura para corrosão para chapas de tetos su-portados deve ser adicionada à espessura mínimanominal;

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c) as chapas de tetos cônicos suportados não devemse apoiar diretamente sobre as colunas;

d) todos os membros estruturais devem ter uma es-pessura igual ou superior a 4,4 mm;

e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneirasuperior do tanque com uma solda de ângulo con-tínua somente no lado superior:

- se a solda contínua entre as chapas do teto e acantoneira de topo não exceder 5 mm e a in-clinação do teto no ponto em que ele se liga àcantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm,a junta pode ser considerada frágil e, no caso deuma pressão interna excessiva, a solda romperáantes de o mesmo ocorrer com as juntas docostado do tanque ou com a junta entre o costadoe fundo; o rompimento da solda entre a cantoneirasuperior e o teto do tanque poderá ser seguidode flambagem da cantoneira superior;

- quando a dimensão da solda exceder 5 mm ouquando a inclinação do teto no ponto de uniãocom a cantoneira superior é maior do que 1:6,um respiro de emergência deve ser instaladopelo comprador, de acordo com a norma API RP2000 da “American Petroleum Institute”; o fa-bricante deve providenciar uma conexão deacordo com o respiro fornecido.

f) para todos os tipos de tetos suportados, as chapaspodem ser reforçados por perfis soldados àsmesmas;

g) em nenhum caso as chapas do teto ou seus re-forços podem ser soldados à estrutura de susten-tação;

h) estas regras não podem cobrir todos os detalhesde construção de tetos de tanques; desde que hajaaprovação do comprador, o teto não precisa estarde acordo com os itens 6.5.4, 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7; ofabricante deve fornecer um teto projetado econstruído de forma a ser tão seguro quanto o exi-gido por esta Norma; atenção especial deve serdada ao projeto com relação ao colapso por ins-tabilidade.

6.5.3 Tensões admissíveis

Todos os membros da estrutura devem ser dimensio-nados de forma que a soma das tensões estáticas máxi-mas não exceda o seguinte:

a) tração:

- perfis laminados, área líquida, kgf/cm2 ..... 1400;

- solda de penetração total em áreas de chapasmais finas, kgf/cm2 .................................... 1260.

b) compressão:

- perfis laminados, com deflexão lateral restrita,kgf/cm2 ..............................................................................................1400;

- solda de penetração total em áreas de chapasmais finas, kgf/cm2 .....................................1400;

- colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:

paraLr menor ou igual a 120 ...........................

1-

Lr

34700 33000 Y

14,22 FS

2

paraLr maior do que 120 e menor ou igual a

131,7 ..................................................................

1 -

Lr

34700 33000 Y

FS

14,22 1,6 - L200 r

2

paraLr maior do que 131,7 ..............................

10.478.200 YLr

1,6 - L200 r

2

Onde:

L = comprimento da coluna entre apoioslaterais (m)

r = menor raio de giração da coluna (m)

FS = fator de segurança =

53

Lr

350

Lr

18.300.000

3

Y = 1,0 (para seções de perfis laminados

ou seções tubulares comeR igual ou

maior que 0,015)

Y = 2003

eR

2 - 2003

eR

...

(para se-

ções tubulares comeR menor que

0,015)

e = espessura da seção tubular, mm; 6 mm,mínimo para elementos principais emcompressão e 4,7 mm, mínimo, para ele-mentos secundários em compressão

R = raio externo da seção tubular, mm

Nota 1: Para elementos principais em compressão,

a razãoLr não deve exceder 180.

Nota 2: Para elementos secundários em compres-

são a razãoLr não deve exceder 200.

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NBR 7821/1983 17

c) flexão

- tração e compressão nas fibras extremas de per-fis estruturais laminados ou soldados, com umeixo de simetria no plano do carregamento, ondeo comprimento sem suporte lateral não é maior

do que 13 vezes a largura da aba do perfil, a ra-zão largura/espessura do flange em compressãonão é maior do que 17, e a razão da altura daalma/espessura não é maior do que 70, emkgf/cm2 ..........................1540;

- tração e compressão nas fibras extremas de ele-mentos assimétricos, onde o perfil é suportadolateralmente em intervalos não maiores do que13 vezes a largura do flange em compressão,em kgf/cm2 ................1400;

- tração nas fibras extremas de outro perfis lami-

nados, soldados, e vigas feitas de chapas, emkgf/cm2 ............... 1400;

- compressão nas fibras extremas de perfis lami-nados, vigas feitas de chapas, e perfis soldadostendo um eixo de simetria no plano do carrega-mento: o maior dos seguintes valores, emkgf/cm2;

1400 - 0,040 Lr

ou 844000LdA

14002

f

Onde:

L = extensão do flange em compressão nãosuportado lateralmente, cm

r = raio de giração da seção com relação aum eixo no plano do carregamento, cm

d = altura da alma do perfil, cm

Af = área do flange em compressão, cm2

- compressão nas fibras extremas de outros perfisassimétricos, em kgf/cm2;

844000LdA

= 1400

f

d) cisalhamento:

- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda depenetração parcial em junta chanfrada, todascomputadas na área da garganta, em kgf/cm2 ......

950;

- sobre a área total de almas de vigas e longarinas,onde h (altura do perfil, em cm) não é maior do

que 60 vezes e (espessura da alma, em cm), ouquando a alma está adequadamente reforçada,em kgf/cm2 ..............910;

- sobre a área total de almas de vigas e longarinas,quando a alma não é reforçada, ocasionandoque h é maior do que 60 vezes e, a maior tensãomédia de cisalhamento, V/A não deve exceder,em kgf/cm2;

1370

1 + h7200 e

2

2

Onde:

V = esforço total de cisalhamento, kgf

A = área total, cm2

6.5.4 Tetos cônicos suportados

a) todas as emendas das chapas do teto devem serfeitas por intermédio de cordões contínuos de sol-das em ângulo, feitos apenas pela face superior ecom dimensão igual à espessura das chapas queestão sendo soldadas;

b) a declividade dos tetos cônicos suportados deveráser de 1:15, a menos que um valor maior seja espe-cificado pelo comprador;

c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou emque a ligação das chapas do teto com a cantoneirade topo seja feita com solda com dimensão maiordo que 5 mm, devem ser colocados respiros deemergência apropriados;

d) as vigas radiais devem ser espaçadas de formaque, no anel mais externo, seus centros não este- jam espaçados de mais do que 2,5 m, medidos aolongo da circunferência do tanque; o espaçamentonos anéis internos não deve ser maior do que2,2 m;

e) os elementos estruturais, utilizados como vigasradiais, podem ser de perfis laminados ou fabri-cados de chapas, devendo em todos os casosatender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e6.5.4 desta Norma; pode-se considerar que as vigasradiais que estejam em contato direto com aschapas do teto que lhes transmitem cargas,tenham apoio lateral adequado em conseqüênciado atrito entre as chapas do teto e as abas sobcompressão dessas vigas, exceto nos seguintescasos:

- treliças usadas como vigas radiais;

- vigas radiais que tenham altura nominal superiora 380 mm;

- vigas radiais que tenham declividade superior a1:6.

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18 NBR 7821/1983

f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas deperfis estruturais laminados; podem também serfeitas de tubo de aço ou de perfis de chapa dobradadesde que aprovado pelo comprador; quando ascolunas forem feitas de tubos deve haver selagemou um dispositivo adequado de drenagem eventilação, a critério do comprador;

g) os suportes para as vigas radiais mais externasdevem ser soldados ao costado do tanque; devemser soldadas guias no fundo do tanque, para evitarmovimentos laterais das bases das colunas.

6.5.5 Tetos cônicos autoportantes

Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os se-guintes requisitos, correspondentes a uma sobrecargade 60 kgf/m2:

θ máxima: 37°

θ mínimo: 10°

e = D5,64 sen

4,5 mmmín.

emáx. = 12,5 mm

Nota: Os tetos cônicos autoportantes nos quais as chapasdo teto sejam reforçadas por perfis soldados às mes-mas não precisam estar de acordo com a espessuramínima indicada na fórmula acima, embora tenhamque ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.

A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somadaàs áreas das seções do costado e do teto até as distânciasde 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do pontode união mais remoto entre a cantoneira superior e ocostado, deve ser igual ou maior que:

D60 tan

2

Onde:

θ = ângulo do cone do teto com a horizontal, emgraus

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

e = espessura nominal das chapas do teto, em mm

6.5.6 Tetos autoportantes abobadados e em gomos

Os tetos autoportantes abobadados e em gomos devemsatisfazer aos seguintes requisitos, correspondentes auma sobrecarga de 60 kgf/m2:

Rmín = 0,8 D

Rmáx = 1,2 D

e = R2,82

4,5 mmmin.

emáx = 12,5 mm

Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nosquais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis sol-dados às mesmas não precisam estar de acordo com aespessura mínima indicada na fórmula acima, emboratenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.

A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somadaàs áreas das seções do costado e do teto até as distânciasde 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do pontode união mais remoto entre a cantoneira superior e ocostado, deve ser igual ou maior que:

DR 30

Onde:

D = diâmetro nominal do tanque, em mm

R = raio de curvatura do teto, em m

e = espessura nominal da chapa, em mm

6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetosautoportantes

a) as seções da cantoneira de topo do costadodevem ser ligadas entre si por soldas de topo depenetração total, não havendo necessidade deserem aplicados os fatores de eficiência de solda;

b) nos tetos autoportantes, a critério do fabricante,as bordas das chapas do teto podem ser dobradasna horizontal de forma a possibilitar um maior con-tato com a aba da cantoneira de topo, facilitandoassim as condições de solda;

c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou na-queles com qualquer declividade, quando a di-mensão da solda entre o teto e a cantoneira de to-po exceder a dimensão de 5 mm, devem ser pre-vistos respiros de emergência de acordo com anorma API RP 2000 do “American PetroleumInstitute”.

6.6 Conexões e acessórios para tanques

6.6.1 Geral

a) as conexões e acessórios instalados nos tanquesconstruídos de acordo com esta Norma devemobedecer aos requisitos indicados a seguir, excetoquando o comprador aprovar alternativas de pro- jetos que sejam equivalentes em resistência, fun-cionamento e estanqueidade e esta exceção nãose aplica às portas de limpeza, as quais devem

estar de acordo com o especificado no item 6.6.4.Conexões com o fundo do tanque são permitidasdesde que em comum acordo entre comprador efabricante no que diz respeito a detalhes que ga-rantam resistência, estanqueidade e utilidade equi-valentes às conexões do costado mostradas nesta

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20 NBR 7821/1983

Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros

Acessórios

Bocas de visita Bocas de visitas Portas de limpeza Drenos de(costado) (teto) fundo

Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanhonominal nominal (mm) do tubo

(mm) (mm)

Até 7,5 1 610 1 508 1 914 x 1219 1 4(*)

7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 2 4(*)

27 a 43 2 610 1 508 2 914 x 1219 2 6(*)

1 762 1 610

43 a 55 2 610 1 508 2 1219 x 1219 2 8

2 762 2 61055 a 67 2 610 2 508 2 1219 x 1219 3 8

3 762 2 610

(*) Veja Tabela 22.

Diâmetro

do tanque (m)

Tabela 7 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanques de produtos claros

Acessórios

Bocas de visita Bocas de visitas Portas de limpeza Drenos de(costado) (teto) fundo

Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanhonominal nominal (mm) do tubo(*)

(mm) (mm)

Até 7,5 1 508 1 508 1 914 x 1219 1 2

7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 1 3

27 a 43 3 610 2 508 1 914 x 1219 2 3

43 a 55 4 610 3 508 1 914 x 1219 2 4

55 a 67 2 610 2 508 2 914 x 1219 2 62 762 1 610

(*) Veja Tabela 22.

Diâmetrodo tanque (m)

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NBR 7821/1983 21

Espessura mínima da tampa (mm) Espessura mínima do flange (mm)

Diâmetro da boca de visita (mm) Diâmetro da boca de visita (mm)

508 610 762 914 508 610 762 9146 0,60 7,5 9,5 11,2 12,5 6,0 6,0 7,5 9,5

8 0,80 9,5 11,2 12,5 14,0 6,0 7,5 9,5 11,2

10 1,00 9,5 11,2 14,0 16,0 6,0 7,5 11,2 12,5

12 1,20 11,2 12,5 16,0 17,0 7,5 9,5 12,5 14,0

14 1,40 12,5 14,0 16,0 19,0 9,5 11,2 12,5 16,0

16 1,60 12,5 14,0 17,0 20,0 9,5 11,2 14,0 17,0

20 2,00 14,0 16,0 19,0 22,4 11,2 12,5 16,0 19,0

23 2,30 16,0 17,0 20,0 23,6 12,5 14,0 17,0 20,0

(*) Para líquido de densidade igual a 1,0.

Alturamáxima do

tanque (m)

Pressãoequivalente

baseado na colunahidrostática(*)

(kgf/cm2

)

Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessurado costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima doe do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoçode fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)

da boca e (mm) (mm) (mm)e E(*)

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1168 1397 575 616 508 552 5,06,3 5 7 6 1168 1397 572 622 508 559 6,38,0 5 8 8 1162 1391 568 622 508 565 6,39,5 5 10 10 1156 1378 565 629 508 572 6,3

11,2 5 11 11 1149 1365 562 629 508 578 6,3

12,5 5 13 13 1143 1359 559 635 508 584 6,3

15,0 7 15 14 1137 1346 556 635 508 591 6,316,0 7 16 16 1137 1346 552 641 508 597 6,318,0 8 18 17 1130 1334 549 641 508 603 6,319,0 8 19 19 1124 1327 546 648 508 610 6,3

21,2 10 21 19 1118 1314 543 648 508 616 8,022,4 10 23 22 1118 1314 540 654 508 622 9,523,6 11 24 22 1124 1321 537 654 508 629 11,225,0 13 26 25 1130 1327 533 660 508 635 11,226,5 13 27 25 1137 1334 530 660 508 641 11,2

28,0 15 29 25 1137 1334 527 667 508 648 12,530,0 15 31 25 1143 1340 524 667 508 654 15,031,5 16 32 25 1143 1340 521 673 508 660 16,033,5 16 34 25 1149 1346 518 673 508 667 16,035,5 18 35 25 1149 1346 514 679 508 673 18,0

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)

/continua

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22 NBR 7821/1983

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessurado costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima doe do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)

da boca e (mm) (mm) (mm)e E(*)

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1372 1651 676 718 610 654 5,06,3 5 7 6 1372 1645 667 724 610 660 6,38,0 5 8 8 1365 1638 670 724 610 667 6,39,5 5 10 10 1359 1626 667 730 610 673 6,3

11,2 5 11 11 1359 1626 664 730 610 679 6,3

12,5 5 13 13 1352 1613 660 737 610 686 6,315,0 5 15 14 1346 1600 657 737 610 692 6,316,0 7 16 16 1340 1594 654 743 610 698 6,318,0 7 18 17 1334 1581 651 743 610 705 6,319,0 8 19 19 1334 1581 648 749 610 711 6,3

21,2 8 21 19 1327 1568 645 749 610 718 6,322,4 10 23 22 1327 1568 641 756 610 718 8,023,6 10 24 22 1327 1568 638 756 610 730 11,225,0 11 26 25 1340 1581 635 762 610 737 11,226,5 11 27 25 1340 1581 632 762 610 743 11,2

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)

/continua

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7) /continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessurado costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima doe do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoçode fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)

da boca e (mm) (mm) (mm)e E(*)

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)

37,5 19 39 25 1156 1353 508 686 508 686 19,040,0(***) 19 40 29 1162 1359 505 686 508 692 19,042,5(***) 21 43 29 1168 1365 498 692 508 705 21,245,0(***) 23 45 29 1168 1365 495 698 508 711 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 667 mmDiâmetro da tampa DC = 730 mm(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o

excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro doorifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; econseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda defixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(**) A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessurapermissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da co-luna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, redu-zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.

(***)A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.(+) Quando for necessário para a remoção de andaimes ou outras peças internas, o orifício no costado pode ser oval, com o diâmetro

maior horizontal e medindo 740 mm.

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24 NBR 7821/1983

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7) /continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessurado costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima doe do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)

da boca e (mm) (mm) (mm) e E(*)

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1981 2381 981 1022 914 959 5,06,3 5 7 6 1981 2381 978 1029 914 965 6,38,0 5 8 8 1975 2369 975 1029 914 972 8,09,5 5 10 10 1975 2369 972 1035 914 978 9,5

11,2 5 11 11 1962 2350 968 1035 914 984 9,5

12,5 5 13 13 1962 2350 965 1041 914 991 9,515,0 5 15 14 1956 2337 962 1041 914 997 9,516,0 7 16 16 1949 2324 959 1048 914 1003 9,518,0 7 18 17 1943 2318 956 1048 914 1010 9,519,0 7 19 19 1943 2311 952 1054 914 1016 9,5

21,2 8 21 19 1937 2305 949 1054 914 1022 9,522,4 8 23 22 1937 2305 946 1060 914 1029 9,523,6 8 24 22 1937 2305 943 1060 914 1035 11,225,0 10 26 25 1949 2318 940 1067 914 1041 11,226,5 10 27 25 1949 2318 937 1067 914 1048 11,2

/continua

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessurado costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima doe do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)

da boca e (mm) (mm) (mm) e E(*)

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)

28,0 11 29 25 1651 1956 781 921 762 902 12,530,0 11 31 25 1651 1956 778 921 762 908 15,031,5 11 32 25 1657 1962 775 927 762 914 15,033,5 13 34 25 1657 1962 772 927 762 921 16,035,5 13 35 25 1664 1968 768 933 762 927 16,0

37,5 15 39 25 1670 1975 762 940 762 940 19,0

40,0(***) 15 40 29 1670 1975 759 940 762 946 19,042,5(***) 16 43 29 1676 1981 752 946 762 959 22,445,0(***) 18 45 29 1683 1988 749 965 762 965 25,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 921 mmDiâmetro da tampa DC = 984 mm(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado),

o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro doorifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; econseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda defixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(**)A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessurapermissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes dacoluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência,

reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.(***)A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7)

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Nota 1 - Para as dimensões das soldas veja o item 6.3.6 (f)Nota 2 - Para as conexões usadas em bocais do costado veja o item 6.6.9 “conexões rosqueadas”

Figura 8-a) - Bocais do costado

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Nota: emíndeverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.

Figura 8-b) - Bocais do costado

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Figura 10 - Coeficiente K1 e K2

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Tabela 14 - Bocais do costado (ver Figuras 8 - a) e 8-b)

(*) Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costa-do, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma dis tânciaigual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura da chapa de reforçopode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de reforço e o filete de solda devem estar de acordo com as limitações de projeto para re-forço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(+) A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

1 2 3 4 5 6

Espessura do Espessura mínima Diâmetro máximo Tamanho do filete paracostado e da chapa do pescoço em do furo na chapa

de reforço bocais flangeados do costado (DP), Solda Ados tamanhos: igual ao diâmetro 26, 28, 30, 32, externo do pescoço Solda B Para bocais de Para bocais de

e e E (*) 34 e 36 (OD), mais os tamanho superior tamanhon seguintes valores a 2 3/4, 1, 1 1/2 e 2

(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

5,0 56,3 78,0 8 79,5 16,0 10 7

11,2 1112,5 1315,0 1516,0 12,5 19,0 16 818,0 19,0 18 819,0 19,0 19 821,2 24,0 21 1022,4 24,0 23 1023,6 24,0 24 1025,0 27,0 26 11 826,5 14,0 27,0 27 1128,0 14,0 27,0 29 1130,0 16,0 32,0 31 13

31,5 16,0 32,0 32 1333,5 18,0 32,0 34 1335,5 18,0 35,0 35 1537,5 19,0 35,0 39 1540,0 (+) 21,2 38,0 40 1542,5 (+) 22,4 38,0 43 1645,0 (+) 22,4 38,0 45 16

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Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado (*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro internodo mínima do externo do externo do do círculo de dos dos do flange

bocal flange flange ressalto dos furos furos parafusos (mm)da face parafusosQ A D C Sobreposto Pescoço

(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1

1 1/2 18,0 127 73 98 4 16 13 402 19,0 152 92 121 4 19 16 523 25,0 190 127 152 4 19 16 784 25,0 229 157 190 8 19 16 1036 26,5 279 216 241 8 22 19 1558 30,0 343 270 298 8 22 19 206

10 31,5 406 324 362 12 25 22 25712 33,5 483 381 432 12 25 22 30814 35,5 533 413 476 12 29 25 36016 37,5 597 470 540 16 29 25 41118 40,0 635 533 578 16 32 29 46220 45,0 698 584 635 20 32 29 51322 47,5 749 641 692 20 35 32 56424 50,0 813 692 749 20 35 32 61426 53,0 870 749 806 24 35 32 66728 53,0 927 800 864 28 35 32 71830 56,0 984 857 914 28 35 32 76832 60,0 1060 914 978 28 41 38 81934 60,0 1111 965 1029 32 41 38 87036 63,0 1168 1022 1086 32 41 38 921

(*)Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimensões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de pressão

150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de pressão 150 # .

Nota: O valor “n” indicado para a espessura da solda, é a mínima espessura da parede do tubo (ver Tabelas 13 e 14).

Figura 11 - Flanges dos bocais do costado

I g u a

l a o

d i â m e

t r o i n t e r n o

d o

t u b o

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6.6.4 Portas de limpeza

a) as portas de limpeza devem estar de acordo como disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe-las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza são opcio-nais e dependem de solicitação específica docomprador;

b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com aFigura 37 do Anexo E podem ser usadas desdeque haja acordo específico entre fabricante e com-prador;

c) quando uma porta de limpeza for instalada em umtanque assentado diretamente sobre o solo, semque haja uma parede de concreto ou de alvenariaapoiando o costado, o suporte da porta de limpezae a retenção de aterro embaixo do tanque podemser feitos por um dos dois seguintes métodos:

- colocar uma chapa vertical de aço, soldada porbaixo da soleira, seguindo o contorno do costado,e simétrica com a porta de limpeza, como mos-trado na Figura 12, Detalhe “A”;

- construir uma parede de concreto ou de alve-naria, embaixo do tanque, seguindo o contornodo costado, e simétrica com a porta de limpeza,como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”.

d) quando uma porta de limpeza for instalada emum tanque assentado sobre uma fundação de con-creto, deve ser previsto um rebaixo no concreto,

para acomodar a porta de limpeza, como mostradona Figura 12, Detalhe “C”;

e) quando uma porta de limpeza for instalada em umtanque assentado sobre uma base de terra e den-tro de um anel de concreto circular, deve ser pre-visto um rebaixo neste anel para acomodar a portade limpeza, e deve ser construída uma parede in-terna para suportar a porta de limpeza e conter oaterro, como mostrado na Figura 12, Detalhe “D”.

6.6.5 Bocas de visita no teto

As bocas de visita no teto devem estar de acordo com aFigura 13 e a Tabela 19.

6.6.5.1 Quando for prevista a possibilidade de execuçãode serviços de manutenção ou outros, através da bocade visita no teto, com o tanque em serviço, recomenda-seque a estrutura do teto seja convenientemente reforçadanas proximidades da boca de visita.

6.6.6 Bocais do teto

Os bocais do teto, flangeados ou rosqueados, devem estarde acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e21.

6.6.7 Drenos de fundo

Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figu-ra 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitosde aço fundido.

6.6.8 Suportes para andaimes

Os suportes para andaimes devem estar de acordo coma Figura 17; estes suportes devem estar localizados omais próximo possível do centro do teto.

6.6.9 Bocais rosqueados

a) os bocais rosqueados do costado devem estar deacordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-nhos nominais de 3/4 (19 mm) até 2 (51 mm),inclusive;

b) os bocais rosqueados do teto devem estar deacordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem tertamanhos de 3/4 (19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;

c) tanto os bocais rosqueados do costado como osdo teto devem ter rosca interna; o tipo de roscadeve obedecer à especificação ANSI B2.1(American Standard for Pipe Threads) ou outra, acritério do comprador.

6.6.10 Plataformas e passadiços

As plataformas e passadiços devem obedecer aos se-guintes requisitos:

a) ser totalmente metálicas;

b) largura mínima do piso: 610 mm;

c) o piso deve ser feito de material não derrapante,tipo chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; aespessura mínima do piso deve ser de 4,5 mm;

d)altura mínima do corrimão acima do piso:1000 mm;

e) altura mínima do rodapé do guarda-corpo: 76 mm;

f) distância do rodapé ao piso: 6 mm, mínimo;

g) distância máxima entre os suportes do corrimão:2500 mm;

h) a estrutura completa deve ser capaz de suportaruma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guar-

da-corpo deve ser capaz de suportar um esforçode 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-quer ponto do corrimão;

i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados dequalquer plataforma sendo interrompidos, ondenecessário, para acesso;

j) nas interrupções dos corrimãos qualquer espaçomaior do que 150 mm entre o tanque e a plataformadeve ser fechada com piso antiderrapante;

k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tan-que e outra estrutura, devem ser suportados de

forma a permitir movimentos relativos das estru-turas ligadas por tais passadiços; a finalidade desteprocedimento é evitar que haja transmissão deesforços para outra estrutura à qual o passadiçoesteja ligado, no caso de ocorrência de recalque,deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.

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Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Abertura Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento Parafusodo arco superiores dos do flange do flange especial

Altura Largura da chapa parafusos (exceto na na parte parade reforço da da chapa à borda parte inferior parafusosh b do costado abertura de reforço externa inferior)

do do doscostado costado flanges

W r1 r2 l f1 f2 g(*)

(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

203 406 1.168 83 356 32 89 89 83 22 19

610 610 1.829 203 737 32 89 95 89 36 19

914 1.219 2.692 381 1.041 38 102 121 108 46 25

1.219 1.219 3.175 406 1.308 38 102 127 114 52 25

Q u a n

t i d a

d e

D i â m e

t r o

(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Dimensões da abertura (altura h x largura b)

203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)

Espessura mínima (mm)

Flange Soleira Flange Soleira Flange Soleira Flange Soleirae tampa e tampa e tampa e tampa

(m) ec eb e c eb e c eb e c eb

6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4

10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0

12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0

16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5

18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5

Pressãoequivalente (*)

(kgf/cm2)

Altura máximado tanque

H

(*) A pressão equivalente é baseada na carga de água.

Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada"Flush Type" ( ver Figura 9)

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Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)

Chapa de reforço do costado

e H Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura Espessura Alturaed L ed L ed L ed L

(mm) (m) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

5,0 21 6,3 356 8,0 870 8,0 1314 8,0 17346,3 21 8,0 9,5 895 9,5 1346 9,5 17918,0 21 9,5 11,2 908 11,2 1372 11,2 1829

9,5 9 11,2 12,5 889 15,0 1334 15,0 1791

9,5 21 11,2 12,5 914 15,0 1346 15,0 179111,2 10 15,0 16,0 857 16,0 1346 16,0 181611,2 21 15,0 16,0 889 16,0 1359 16,0 1816

12,5 10 16,0 18,0 851 18,0 1346 18,0 182912,5 21 16,0 18,0 889 18,0 1372 19,0 179115,0 9 18,0 19,0 845 18,0 1372 19,0 182915,0 18 18,0 19,0 876 19,0 1372 21,2 1810

16,0 10 19,0 22,4 845 19,0 1372 22,4 179716,0 17 19,0 22,4 851 21,2 1372 22,4 182216,0 21 19,0 22,4 857 22,4 1346 22,4 182918,0 11 21,2 23,6 845 21,2 1372 23,6 181018,0 18 21,2 23,6 845 22,4 1372 23,6 1829

19,0 12 22,4 25,0 845 22,4 1372 25,0 181619,0 20 22,4 25,0 845 23,6 1372 26,5 1803

21,2 14 25,0 28,0 845 23,6 1372 28,0 179121,2 21 25,0 28,0 25,0 1372 28,0 181022,4 14 26,5 30,0 26,5 1340 30,0 173422,4 21 26,5 30,0 26,5 1365 30,0 181023,6 14 28,0 31,5 28,0 1327 31,5 179123,6 21 28,0 31,5 28,0 1359 31,5 1810

25,0 14 30,0 35,5 30,0 1314 35,5 175925,0 21 30,0 35,5 30,0 1346 35,5 1784

26,5 14 31,5 37,5 31,5 1314 37,5 175326,5 21 31,5 37,5 31,5 1334 37,5 1784

28,0 14 33,5 37,5 33,5 1314 37,5 174628,0 21 33,5 37,5 33,5 1321 37,5 1778

30,0 14 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 172130,0 21 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 1753

31,5 21 37,5 42,5 37,5 1314 42,5 174633,5 21 40,0 45,0 40,0 1314 45,0 174035,5 21 42,5 45,0 42,5 1314 45,0 173437,5 21 45,0 356 50,0 845 45,0 1314 50,0 1702

Espessura do anel maisbaixo do costado

Altura máximado tanque

Nota: As dimensões ede L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.

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Figura 12 - Rebaixos para portas de limpeza

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Tabela 19 - Bocas de visita no teto (ver Figura 13)

Figura 13 - Bocas de visita no teto

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Tamanho Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetroda boca do pescoço da tampa do círculo de do furo no externo dade visita dos parafusos teto ou na chapa de

parafusos chapa de reforçoInterno Externo reforço

DI DT DP DC DR(mm) (mm) (mm) (mm) DI DT (mm) (mm)

20 508 660 597 16 508 660 524 106724 610 762 698 20 610 762 626 1168

Diâmetro da junta(mm)

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Tabela 20 - Bocais flangeados do teto (ver Figura 14)

1 2 3 4 5

Tamanho nominal Diâmetro externo Diâmetro do furo Altura mínima do Diâmetro da chapado bocal do pescoço no teto ou na chapa bocal de reforço

de reforçoDc H DR

(mm) (mm) (mm) (mm)

1 1/2 48 51 152 127 (*)2 60 64 152 178 (*)3 89 92 152 229 (*)4 114 117 152 279 (*)6 168 171 152 381 (*)8 219 225 152 457

10 273 279 203 55912 324 330 203 610

(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores não é obrigatório o uso de chapas de reforço.

Notas:1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos na norma ANSI B.16.5.2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimensões para os flanges sobrepostos

Figura 14 - Bocais flangeados do teto

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Tabela 21 - Bocais rosqueados do teto

1 2 3

Diâmetro do furo Diâmetro externo dana chapa do teto ou na chapa de reforço

chapa de reforço DP

DRmm mm

3/4 35 100(*)

1 40 120 (*)

1 1/2 50 130(*)

2 70 180 (*)

3 100 230(*)

4 130 280(*)

Tamanho

(*)Para bocais destes tamanhos não é obrigatório o uso de chapas de reforço, porém estaspodem ser usadas.

Figura 15 - Bocais rosqueados do teto

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Tabela 22 - Drenos de fundo

Diâmetro da bacia Profundidade Distância do centro Espessura daTamanho do dreno da bacia da bacia ao costado chapa da bacia

A B C e(mm) (mm) (mm) (mm)

2 610 300 1070 83 910 460 1520 9,54 1220 610 2060 9,56 1520 910 2590 11,2

Figura 16 - Drenos de fundo

Nota: Quando outros equipamentos ou conexões são fixados no centro do teto tanque, o suporte para andaime deverá ser locado omais próximo possível do centro.

Figura 17 - Suporte para andaimes

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6.6.11 Escadas

a) os tanques até 6 m de altura podem ter escadavertical com guarda-corpo; o guarda-corpo podeser dispensado até uma altura de 2 m;

b) os tanques acima de 6 m de altura devem ter es-cadas inclinadas, com um patamar a cada 8 m dealtura;

c) os tanques de teto fixo devem ter guarda-corpo naperiferia do teto até uma distância de aproxima-damente 3 m para cada lado da escada de acessoao teto; onde houver outro ponto de operaçãopróximo à periferia, deve ser previsto um segmentode guarda-corpo;

d) a largura mínima da escada deve ser 600 mm;

e) o ângulo máximo, com a horizontal, permitindopara a escada é de 50 ; recomenda-se que sejaadotado o mesmo ângulo de inclinação para asescadas de um grupo de tanques na mesma área;

f) a profundidade mínima do degrau deve ser200 mm;

g) sendo p o passo (distância horizontal entre asbordas dianteiras de dois degraus consecutivos)e h a altura entre dois degraus consecutivos, deveser obedecida a seguinte relação (ver Figura 18);610 mm≤ 2 h + p≤ 660 mm;

h) os degraus devem ser feitos de material antider-rapante como chapa xadrez, metal expandido,grelha, etc.; a espessura mínima dos degraus deveser de 4,5 mm;

i) o corrimão da escada deve unir-se ao corrimão daplataforma sem diferença apreciável de altura; aaltura do corrimão da escada em relação à bordadianteira do degrau deve estar compreendidaentre 750 mm e 850 mm;

j) a distância máxima entre os suportes do corrimãoda escada, medidas na inclinação da mesma, deveser de 2500 mm;

k) a estrutura completa deve ser capaz de suportaruma carga concentrada móvel de 450 kgf e o guar-

da-corpo deve ser capaz de suportar um esforçode 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-quer ponto do corrimão;

l) devem ser colocados corrimãos em ambos oslados das escadas retas e também das escadashelicoidais quando a sua distância ao costado dotanque for superior a 200 mm;

m)as escadas helicoidais devem ser integralmentesuportadas pelo próprio tanque devendo o primeirodegrau estar afastado do solo.

7 Fabricação

7.1 Generalidades

7.1.1 Mão-de-obra

a) todo o trabalho de fabricação deverá obedeceraos requisitos desta Norma, salvo alternativas per-missíveis, devidamente explicitadas pelo com-prador; a mão-de-obra e o acabamento deverãoser de primeira qualidade, e todas as etapas dosserviços devem ser detalhadamente inspecio-nadas pelo inspetor do fabricante, mesmo que ocomprador abra mão de qualquer parte da ins-peção;

b) havendo necessidade de desempenar o material,esta operação deverá ser executada por pren-sagem ou outros métodos não prejudiciais ao mes-mo e antes da traçagem e subseqüentes opera-ções de acabamento; não é permitido o aqueci-mento ou martelamento, a menos que o materialseja aquecido à temperatura de forjamento.

Notas:1 - Deverá ser satisfeita a relação 610 mm≤ 2h + p≤ 660 mm.2 - Ângulo a máximo 50°.3 - Recomenda-se que seja adotado o mesmo ângulo de inclinação para as escadas de um grupo de tanques na mesma área.

Figura 18 - Correlação entre passo e altura dos degraus da escada

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7.1.2 Acabamento das bordas das chapas

a) as bordas podem ser aparadas ou chanfradas comtesoura, plaina, talhadeira ou máquina de corte aoxigênio; o corte com tesoura deve ficar limitadoàs chapas com espessura até 16 mm para juntassobrepostas e 9,5 mm para juntas de topo; esta li-mitação pode ser estendida até 16 mm, desde queaprovada pelo comprador;

b) quando as bordas das chapas forem cortadas aoxigênio, a superfície resultante deve ser uniforme,lisa e livre de rebarbas e escória antes da solda-gem; para execução da solda não há necessidadede remover a fina camada de ferrugem que per-maneça nas bordas depois da limpeza com escovade arame; as bordas circunferênciais das chapasdo teto e do fundo podem ser cortadas manual-mente a oxigênio;

c) o tipo de chanfro feito nas bordas das chapas deveser adequado ao procedimento de soldagem quefor adotado na montagem do tanque, devendo sercombinado previamente entre o fabricante e omontador.

7.1.3 Tolerâncias dimensionais das chapas do costado 7)

a) comprimento:± 3 mm;

b) largura:± 3 mm (medida em qualquer ponto, sendoque a diferença máxima entre quaisquer duasmedições não poderá ser maior que 4 mm);

c) diferença entre diagonais de uma mesma chapa(máx.); 4 mm8);

d) na calandragem das chapas: tomando-se umgabarito com o comprimento de 2 m (medidos nacorda) as aberturas máximas entre o gabarito e achapa poderão ser as seguintes9):

- dentro de 1 m a partir das extremidades da chapa(medidos na corda da chapa): 3 mm;

- entre os limites acima: 6 mm;

e)flechas medidas no sentido transversal daschapas 9):

- chapas com espessura até 12,5 mm: 12 mm(máx.);

- chapas com espessura superior a 12,5 mm:10 mm (máx.).

7.1.4 Calandragem das chapas do costado

As chapas que devem ser calandradas estão indicadasna Tabela 23, de acordo com o diâmetro nominal dotanque.

Tabela 23 - Espessura nominal das chapas do costadoem função do diâmetro nominal do tanque

Diâmetro nominal Espessura nominal dasdo tanque chapas a calandrar

(m) (mm)

Até 12 4,75 ou maiorMais de 12 até 18 9,5 ou maiorMais de 18 até 36 12,5 ou maiorMais de 36 16,0 ou maior

7.1.5 Marcação

Com exceção das chapas que não recebam nenhum aca-bamento, todas as demais peças do tanque devem sermarcadas antes do embarque de acordo com as indica-ções dos desenhos de montagem. Quando a marcaçãofor feita por punção, deve-se usar punção com ponta ar-redondada, evitando-se o uso de punção com pontas emaresta viva.

7.1.6 Acondicionamento e transporte

As chapas e outros pertences do tanque devem ser acon-dicionados e embarcados de maneira a evitar danos du-rante o transporte. Peças pequenas, tais como parafusos,porcas, acessórios, etc., devem ser encaixotados, ensa-cados ou enlatados.

7.2 Inspeção de fabricação

a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso àsdependências da oficina do fabricante onde estejasendo realizado algum trabalho referente ao con-trato; o fabricante deve proporcionar ao inspetor,livre de qualquer ônus, todas as facilidades ne-cessárias para que seja verificada a obediência aesta Norma, fazendo inclusive a qualificação desoldadores e operadores na sua presença, se ocomprador assim o exigir de acordo com o espe-cificado no item 12.2; os testes usuais realizadospelas siderúrgicas deverão ser considerados comosuficientes para aprovar a qualidade do materialfornecido, exceto os casos das alíneas b e c a se-guir; os certificados desses testes deverão ser for-necidos quando solicitados pelo comprador;

b) a inspeção na oficina e os testes na usina não de-sobrigarão o fabricante da responsabilidade desubstituir qualquer material defeituoso ou de re-parar qualquer execução imperfeita que possa serobservada no canteiro da obra durante a mon-tagem;

c) qualquer material ou trabalho que de algum modonão preencha os requisitos desta Norma deverá

7)

Todas as tolerâncias aqui estabelecidas são os valores máximos exigíveis, podendo ser fixados valores menores por acordo prévioentre o comprador e fabricante.8) As medições das alíneas a, b e c devem ser realizadas antes da calandragem das chapas. As tolerâncias destas alíneas referem-se

a chapa com 6.000 mm de comprimento e 2.400 mm de largura. Para dimensões diferentes, as tolerâmcias deverão ser propor-cionalmente diferentes.

9) As medições de calandragem e flecha devem ser feitas com as chapas na posição vertical.

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ser rejeitado pelo inspetor, e o material referidonão deverá mais ser utilizado em qualquer finalida-de subordinada ao contrato; os materiais que apre-sentarem defeitos graves após sua aceitação deusina, após sua aceitação de fabricação ou durantea montagem e testes dos tanques, deverão ser re- jeitados; o fabricante deverá reparar os materiaisdefeituosos, sempre que possível, ou notificar oresponsável pelo fornecimento do material paraque seja providenciada a sua reposição.

8 Fundações

Devem ser tomados os devidos cuidados para seleçãoda localização do tanque, bem como para o projeto econstrução da sua fundação conforme tratado no Ane-xo C a fim de assegurar uma sustentação adequada parao tanque. A adequabilidade da fundação é de respon-sabilidade do comprador.

9 Montagem9.1 Geral

a) a base do tanque, a não ser quando explicitadoem contrário na ordem de compra, será preparadapelo comprador, se necessário através de uma fir-ma especializada em fundações a base deve seruniforme e nivelada, e apresentar resistên-cia suficiente para suportar o peso do tanque cheiod’água ou do líquido a ser estocado se a densidadefor maior do que a unidade, além dos demais es-forços que serão considerados no Anexo C; deveser observado que os recalques admissíveis nabase dependem do tipo de tanque, e portanto abase deve ser projetada e construída de formaque os recalques máximos esperados sejam com-patíveis com os valores admissíveis para o tipo detanque que vai ser suportado; os tanques de tetofixo admitem geralmente recalques maiores do queos de teto flutuante; para os tanques de teto fixo,os que têm o teto sem colunas admitem recalquesmaiores do que os que possuem colunas; os re-calques admissíveis para os tanques de teto flu-tuante dependem essencialmente do tipo de tetoe do tipo de selo de vedação; exceto quando osrecalques forem muito pequenos, recomenda-seque o fabricante do tanque seja previamente infor-mado do valor máximo dos recalques esperados,ou seja previamente consultado sobre o valor má-ximo dos recalques que o tanque de sua fabricaçãopode admitir (sobre este assunto veja também oAnexo C);

b) caberá ao montador fornecer toda mão-de-obra,ferramentas, máquinas de solda, andaimes, equi-pamentos de segurança para o pessoal, e outrosnecessários para montar o tanque e deixá-lo emcondições de imediata utilização;

c) nenhuma tinta ou material estranho será usadoentre as superfícies em contato na construção dotanque;

d) salvo indicação contrária na ordem de compra,não caberá ao montador a pintura de qualquer

parte do tanque: costado (interna ou externa-mente), estruturas, fundo, teto e acessórios;

e) não será permitida a abertura de furos para auxiliara montagem;

f) as orelhas ou quaisquer outras peças provisóriassoldadas ao tanque para facilitar a montagem de-vem ser removidas sem deixar vestígios e a chapade base não deve ser cortada nem sofrer qualquerdano;

g) enquanto não for concluída a montagem e solda-gem do costado, inclusive a colocação do teto (nostanques de teto fixo), ou do anel de contraventa-mento (nos tanques de teto flutuante), deve haverpermanentemente no costado um escoramento ouestaiamento adequado, para evitar o risco de co-lapso das chapas por ação do vento ou do pesopróprio.

9.2 Soldagem

9.2.1 Geral

a) os tanques e suas estruturas devem ser soldadospelos processos de solda a arco, a arco submerso,a arco protegido com gás, ou “eletro-slag”, empre-gando-se o equipamento adequado; o processode solda “eletro-slag” só poderá ser usado quandohouver acordo entre o fabricante, o montador e ocomprador; a soldagem poderá ser manual, auto-mática ou semi-automática de acordo com os pro-

cedimentos de soldagem, e executada por solda-dores ou por operadores, todos qualificados, se-gundo o Capítulo 12 desta Norma;

b) não se procederá à soldagem quando as partes aserem soldadas estiverem molhadas; sob a açãode ventos fortes a soldagem só será efetuada se osoldador e a obra estiverem devidamente prote-gidos; para chapas com espessuras superiores a32 mm será feito um ligeiro pré-aquecimento deforma a aquecer o metal base a uma temperaturaquente ao tato, numa região envolvida por umacircunferência de raio igual a 75 mm e cujo centroé o ponto onde a solda terá início; para qualquerespessura, nos casos de soldas em que a tempe-ratura ambiente for igual ou menor que 0°C, deveser feito o pré-aquecimento acima citado;

c) cada passe de solda simples ou múltiplo, deve serdevidamente limpo de escórias ou outras impure-zas antes da aplicação do passe subseqüente;

d) deve haver boa concordância, sem mordeduras,entre as superfícies do cordão e do metal de base;apenas para o caso de juntas de topo horizontaispodem ser toleradas mordeduras com profundi-dade de até 1 mm, sujeitas porém, às restrições do

item 6.3.5 desta Norma;e) quando as superfícies a soldar estiverem no mes-

mo plano, a altura máxima do reforço de soldadeve estar de acordo com o indicado na Tabe-la 24;

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9.3.3 Barriga

Barrigas horizontais ou verticais, medidas por intermédiode gabarito de 1000 mm de comprimento, não devem ex-ceder 15 mm.

9.3.4 Medições

As medições acima referidas devem ser feitas antes doteste hidrostático.

Nota: O propósito das tolerâncias definidas no item 9.3 é garantirum tanque com uma aparência aceitável e possibilitar ofuncionamento correto dos tetos flutuantes; estas tolerân-cias poderão ser ultrapassadas desde que o comprador eo fabricante estejam de acordo.

9.4 Inspeção, teste e reparos

9.4.1 Inspeção de solda

a) soldas de topo: a inspeção de qualidade das juntashorizontais do costado, quando exigida a pene-tração total, e das juntas verticais do costado, deveser feita pelo método radiográfico, como indicadono Capítulo 10 desta Norma; para juntas horizon-tais do costado onde não seja exigida a penetraçãototal, a inspeção poderá ser feita pelo método deseccionamento como indicado no Capítulo 11 des-ta Norma; sempre que a inspeção visual indicarsoldas não satisfatórias entre as chapas do cos-tado, a aceitação ou rejeição do trabalho deve serbaseada na análise das áreas duvidosas por umdos métodos acima citados;

b) soldas em ângulo: a inspeção das soldas em ân-gulo será visual; sempre que este exame indicarsoldas não satisfatórias, a aceitação ou rejeiçãodo trabalho deve ser baseada no corte de tais áreaspor meio de talhadeiras com ponta arredondada;

c) custos: todos os custos de radiografias e de repa-ros devem correr por conta do montador; caso oinspetor, a serviço do comprador, exija radiografiasem quantidades superiores às especificadas noCapítulo 10 desta Norma, ou mais de um corte emcada 30 m de solda de ângulo, sem que sejam

revelados quaisquer defeitos, estes custos adicio-nais correrão por conta do comprador.

9.4.2 Teste do fundo do tanque

Após a soldagem das chapas do fundo do tanque, estedeve ser testado pela aplicação de vácuo às juntas usan-do espuma de sabão, óleo de linhaça ou outro materialadequado para indicação de vazamentos, conforme es-pecificado no item 9.4.9 desta Norma.

9.4.3 Teste do costado

Após a conclusão de todas as soldas do costado e antesde se conectar qualquer tubulação, o tanque deve sertestado por um dos seguintes métodos:

a) teste hidrostático do costado: este teste se desti-na à verificação de vazamentos, pelo enchimento

completo do tanque com água; a temperatura míni-ma da água deverá ser compatível com o materialutilizado para as chapas do costado como espe-cificado na Tabela 1, do item 5.1.1; para tanquesde teto fixo, a altura da coluna de água deve ultra-passar de 50 mm o topo da cantoneira de reforçoda borda superior do costado; para tanques semteto ou de teto flutuante a altura da coluna de águanão deve ultrapassar o topo da cantoneira de re-forço da borda superior do costado, ou a parte infe-rior de qualquer ladrão que limite a altura de en-chimento; o enchimento do tanque deve ser feitode forma controlada como descrito a seguir, paraevitar que possa ocorrer uma ruptura na fundaçãodo tanque; quando especificado pelo comprador,para o primeiro tanque testado em um determinadolocal recomenda-se fazer medições e registros dosrecalques da fundação, utilizando-se de meiosadequados; os serviços de medição e registro dosrecalques de fundação, correrão por conta do com-

prador ou do empreiteiro da fundação; depen-dendo dos resultados que forem obtidos nesseprimeiro teste, esses cuidados poderão ser rela-xados, ou, pelo contrário, feitos com maior rigorpara os demais tanques no mesmo local; para asmedições de nível devem ser marcados, no mínimo,quatro pontos ao longo da circunferência para ostanques com diâmetros até 25 m, e 8 pontos paraos tanques com diâmetros maiores; quando ascondições do solo forem boas e os recalquesesperados forem pequenos, o tanque poderá serenchido até a metade, o mais rapidamentepossível, dependendo do seu volume e daspossibilidades de bombeamento e de suprimentode água; em seguida, antes de se prosseguir noenchimento, deverão ser medidos os pontos dereferência de nível para se verificar se houve algumrecalque exagerado ou desigual; em casonegativo, o tanque poderá ser enchido até 3/4 dovolume, quando então deverão ser feitas novasmedições de nível; desde que os recalques con-tinuem por igual e dentro dos limites esperados, otanque poderá ser enchido até o final, e novamentedeverão ser medidos os níveis; a carga completade água deverá ser mantida por 48 horas, no mí-nimo; caso os níveis mantenham-se sensivelmenteconstantes, o tanque poderá ser esvaziado; desde

que o comportamento da base desse primeiro tan-que seja satisfatório, para os demais tanques nomesmo local poderão ser dispensadas as me-dições de nível com 1/2 e 3/4 do enchimento; emterrenos fracos, onde puderem ser esperados re-calques da ordem de 30 cm, ou quando forpossível a ocorrência de deslizamentos, a ve-locidade de enchimento do tanque deverá ser bemmenor; o início do enchimento deverá ser feito anão mais do que 0,6 m por dia, até o nível da águaatingir cerca de 3,0 m, quando deverá ser inter-rompido o enchimento, e anotadas diariamente asmedições nos pontos de referência de nível, paraacompanhar a variação dos recalques com o tem-po; quando o acréscimo diário dos recalquescomeçar a diminuir, pode-se prosseguir o en-chimento do tanque, acrescentando-se cada diauma quantidade menor de água, desde que asmedições de nível mostrarem que os recalques

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estão diminuindo a cada novo aumento de carga;quando o enchimento do tanque estiver próximodo final, a admissão de água deverá ser feita pelamanhã, depois de uma primeira verificação dosníveis, para que se possa ter o dia inteiro paraacompanhar os recalques, e também a possibi-lidade de esvaziar o tanque caso haja um acrés-cimo anormal nos recalques; em solos fracos, esseteste pode se prolongar por bastante tempo, e nes-se caso o montador do tanque deverá ser avisadono pedido de compra dos tanques para as devidasprovidências no seu cronograma de teste e entregados tanques; os dados de natureza e espessuradas diversas camadas do subsolo, obtidos emsondagens, poderão fornecer alguma indicaçãopara a altura inicial de enchimento e as pausasnecessárias; quando necessário deverão ser pre-vistos meios para o rápido esvaziamento do tan-que, sem que sejam afetados a base do tanque eos terrenos vizinhos10) e 11).

b) outros métodos: embora seja preferível que o testedo costado seja feito como especificado na alíneaanterior, permite-se, nos casos em que não hajadisponibilidade adequada de água, que o testeseja feito por um dos métodos a seguir indicados:

- pintando-se todas as juntas, pelo lado interno,com um óleo de grande penetração e exami-nando-se cuidadosamente, a parte externa docostado em busca de vazamentos;

- aplicando-se vácuo em qualquer lado das juntasou pressão de ar internamente conforme

estabelecido para o teste do teto no item 9.4.4desta Norma examinando-se cuidadosamentea ocorrência de vazamento em qualquer junta;

- qualquer combinação dos métodos estipuladosnas duas subalíneas acima.

9.4.4 Teste do teto

Após a montagem, o teto do tanque que deve ser testadoaplicando-se pressão interna de ar, ou vácuo externo, às juntas, usando espuma de sabão, óleo de linhaça ououtro material adequado para a detecção de vazamentos,a força resultante da pressão interna não deve ultrapassar

o peso das chapas do teto.9.4.5 Reparos

a) todos os defeitos encontrados nas soldas devemser mostrados ao inspetor do comprador e deveobter-se sua permissão antes de iniciar-se o re-paro; todos os reparos feitos devem ser submetidosà aprovação deste inspetor;

b) os vazamentos pequenos e porosidades nas jun-tas do fundo do tanque podem ser reparadosaplicando-se um cordão de solda adicional sobrea área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas

juntas do fundo do tanque devem ser reparadoscomo indicado na alínea f) deste item;

c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntasdo costado ou nas que ligam o costado ao fundodo tanque devem ser reparados de acordo com aalínea f) deste item;

d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podemser corrigidos por calafetagem mecânica, mas naocorrência de considerável porosidade nas juntas,ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio desolda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-lafetagem mecânica não será permitida em qual-quer outro reparo;

e) os reparos dos defeitos revelados pelo testehidrostático devem ser feitos com o nível d’água,no mínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiverno fundo do tanque ou próximo ao fundo do tan-que; nenhuma solda deve ser feita em qualquertanque a menos que todas as linhas que se ligama ele tenham sido desligadas e fechadas com flan-ge cego; nenhum reparo deve ser iniciado numtanque que contenha ou que tenha contido pe-tróleo ou derivados até que ele tenha sido esvazia-do, limpo e desgaseificado de maneira garantida;nenhum reparo deve ser feito pelo montador emum tanque que tenha contido petróleo ou deriva-dos, exceto quando aprovado por escrito pelo com-prador e em presença de um inspetor por ele cre-denciado;

f) os defeitos nas soldas serão reparados removen-do-se a zona defeituosa, mecanicamente ou porfusão, de um ou de ambos os lados das juntas, senecessário, e soldando-se novamente; basta queseja removido o material estritamente necessáriopara a correção dos defeitos; todos os reparos desolda depois de completados deverão ser exami-nados pelo mesmo processo usado na detecçãodo defeito.

9.4.6 Limpeza

Após a montagem, o montador deve remover todos osdetritos conseqüentes, deixando o local tão limpo comoencontrado, e transportando a sucata para o local indi-cado pelo comprador.

9.4.7 Inspeção

a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso aqualquer hora e qualquer lugar onde se estejamrealizando trabalhos relacionados com a mon-tagem do tanque; o montador deve fornecer, semônus, condições de trabalho razoáveis ao inspetorpara que este possa se assegurar que o trabalhoestá sendo executado de acordo com esta Norma;

10) Recomenda-se muito para que no teste hidrostático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outra água agressiva.Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser cuidadosamente lavado e esgotadodepois do teste para evitar a ação corrosiva.

11) Chama-se atenção para a possibilidade de contaminação do tanque com produtos de petróleo, que poderá resultar em incêndio,quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com água.

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b) qualquer material ou mão-de-obra estará sujeitoàs exigências de substituição do item 7.2-c);

c) os materiais danificados por execução defeituosade trabalhos ou por outra causa qualquer, devemser rejeitados; o fabricante ou montador, conformeo caso, será notificado por escrito e deverá reporimediatamente o material e/ou providenciar a mão-de-obra necessária para a correção do defeito.

9.4.8 Aceitação

A aceitação do tanque só poderá ser feita após verificaçãode que todas as exigências desta Norma foram satisfeitas.

9.4.9 Testes a vácuo

a) o teste a vácuo pode ser convenientemente exe-cutado com uma caixa metálica de teste (largu-ra: 150 mm, comprimento: 750 mm) com uma tam-pa de vidro; o fundo aberto deve ser selado contraa superfície do tanque com uma junta de espumade borracha; a caixa deve ter conexões, válvulase manômetros adequados;

b) para fazer-se o teste recobre-se com solução deespuma de sabão ou com óleo de linhaça um tre-cho de aproximadamente 750 mm de cordão desolda; a caixa de teste deve ser colocada sobre asolda e o vácuo deve ser então aplicado à caixa; apresença de porosidade na solda é indicada peloborbulhamento ou espuma produzida pelo arsuccionado através do cordão de solda;

c) o vácuo pode ser produzido na caixa por qualquermétodo adequado;

d) o manômetro deve indicar, pelo menos, um vácuode 100 mm Hg (0,14 kgf/cm2).

10 Método radiográfico de inspeção das juntas docostado

10.1 Aplicação

A inspeção radiográfica por Raios X ou Raios Gama res-tringe-se aos casos de juntas do costado que devem tersoldas de penetração total e fusão completa, particu-larmente às juntas verticais do costado, as quais estãosujeitas aos maiores esforços devidos ao peso e à pres-são do conteúdo do tanque. Não será requerido o exameradiográfico das soldas das chapas do teto, ou do fundo,da solda ligando o teto à cantoneira de reforço da bordasuperior do tanque, da solda entre esta e o costado, dasolda entre o costado e o fundo, bem como das soldasdas conexões. O método radiográfico também não é reco-mendado para outras juntas em que não sejam espe-cificadas penetração e fusão completas.

10.2 Preparação para exame

Na preparação de juntas soldadas de topo para exameradiográfico, os respingos da solda ou outras irregu-laridades da superfície, de ambos os lados da junta e daschapas devem ser removidos por um processo mecânicoadequado. A remoção deve ser tal que as irregularidades

remanescentes não prejudiquem a interpretação da ra-diografia resultante. Também a superfície da solda deveconcordar suavemente com a superfície da chapa. A su-perfície acabada do reforço de solda deve estar rentecom as chapas ou ter uma curvatura uniforme com alturade acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item9.2.1-e) desta Norma).

10.3 Quantidade e localização das radiografias

a) as radiografias devem ser tiradas do seguintemodo:

- juntas verticais: para cada soldador ou operadorde máquina automática de soldagem deve sertirada uma radiografia dos primeiros três metrosde solda das juntas verticais de cada tipo e es-pessura; em prosseguimento, independen-temente do número de soldadores ou operadoresem trabalho, uma radiografia adicional deve sertirada em cada 30 metros ou fração de junta verti-cal do mesmo tipo e espessura; no mínimo 25%dos pontos selecionados devem estar nas in-terseções de juntas verticais com juntas hori-zontais, com um mínimo de duas interseçõesdeste tipo por tanque;

- juntas horizontais: deve ser tirada uma radiografianos primeiros três metros de solda horizontal domesmo tipo e espessura (baseado na espessurada chapa mais fina da junta), independentementedo número de soldadores ou operadores emtrabalho; em continuação, deve-se tirar uma ra-diografia para cada 60 metros adicionais, ou fra-ção, de juntas horizontais do mesmo tipo e es-pessura;

- para efeito do especificado neste item, as chapassão consideradas como tendo a mesma espes-sura quando a diferença das espessurasnominais for inferior a 0,75 mm;

- quando forem montados dois ou mais tanquesno mesmo local e pelo mesmo montador, simul-taneamente ou consecutivamente, o número deradiografias pode ser baseado no comprimentoglobal de solda do mesmo tipo e espessura emcada grupo de tanques, ao invés de o ser portanque separadamente.

b) uma vez que o mesmo soldador ou operador demáquina automática de solda, pode ou não soldarambos os lados da mesma junta de topo, permite-se inspecionar o trabalho de dois soldadores ouoperadores com uma única radiografia , se elessoldarem os lados opostos de uma mesma juntade topo; quando uma dessas radiografias for rejei-tada deve ser determinado, através de outras ra-diografias, a qual dos soldadores ou operadoresdeve-se o defeito observado;

c) tanto quanto possível, um número igual de ra-diografias deve ser tirado do trabalho de cadasoldador ou operador, exceto quando a sua quanti-dade de trabalho for muito inferior à média dogrupo;

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d) os pontos a serem radiografados podem ser de-terminados pelo inspetor do comprador;

e) à medida que os trabalhos de solda forem sendoconcluídos, as radiografias devem ser tiradas tãocedo quanto possível.

10.4 Filme

Cada radiografia deve mostrar nitidamente um com-primento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filmedeve estar centrado na solda e deve ter altura suficientepara permitir uma colocação adequada das marcas deidentificação e dos indicadores de espessura ou pene-trômetros.

10.5 Procedimento

A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha

suficiente sensibilidade para indicar as características dopenetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetrômetroa ser usado deve ser selecionado de acordo com a es-pessura da solda a ser examinada.

10.6 Penetrômetros

a) como verificação da técnica radiográfica em-pregada, deve-se usar um indicador de espessuraou penetrômetro com tamanho e forma substan-cialmente de acordo com o mostrado na Figu-ra 19; recomenda-se que esses penetrômetrossejam protegidos por película de plástico;

b) as espessuras dos penetrômetros serão as in-dicadas na Tabela 25, a seguir os penetrômetrospadrões serão limitados pelas espessuras e iden-tificados por número; os algarismos deverão ter,no mínimo, 2,4 mm de altura;

c) como verificação da técnica radiográfica empre-gada, os penetrômetros serão usados da seguintemaneira, a fim de verificar se as exigências estãosendo seguidas:

- a qualidade da radiografia será avaliada pelaimagem de um penetrômetro adequadamentelocalizado;

- o penetrômetro será colocado do lado maispróximo à fonte emissora de radiação;

- um penetrômetro será usado para cada expo-sição, colocado de forma tal a ficar num planoperpendicular ao feixe de radiação; cada pe-netrômetro representará uma área de densidaderadiográfica essencialmente uniforme; a ava-liação dessa uniformidade é feita usando umdensitômetro ou fita de comparação de den-sidade; deverão ser usados penetrômetros adi-cionais sempre que a densidade do filme sair dafaixa de - 15% a + 30% da densidade através dopenetrômetro; o valor da densidade H & D, me-dida pelo método de Hurter-Driffield, deverá serde, no mínimo 1,3 para um exame por filme único

e 1,8 para um exame composto de exposiçõesde filme duplo;

- o material do penetrômetro deverá ter caracte-rísticas radiográficas similares às do metal dasolda em exame; poderá ser usado qualquer aço,preferivelmente o aço inoxidável;

- o penetrômetro será colocado adjacente ao cor-dão de solda; se o reforço de solda e/ou o cobre- junta não for removido, deverá ser colocado sobo penetrômetro, um calço de material radiogra-ficamente similar ao material de adição; aespessura desse calço deve ser tal que a es-pessura total a ser radiografada sob o pene-trômetro, seja igual à espessura total do cordãode solda, incluindo o cobre-junta se este não foiremovido; a escolha da espessura do pene-trômetro deve ser baseada na espessura me-tálica total sob o penetrômetro, inclusive o calço;

- cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quaisterá o diâmetro igual a duas vezes a espessurado penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-lecionados pelo fabricante; estes dois últimosfuros terão normalmente os diâmetros respecti-vamente iguais a três e quatro vezes a espessu-ra do penetrômetro mas não precisam ser in-feriores a 1,5 mm (embora se admitam furos demenores diâmetros); estes furos serão passantes,perpendiculares à superfície e sem chanfros; paraespessuras de soldas inferiores a 13 mm o pe-netrômetro deverá ter além dos três furos umrasgo de 6 mm de comprimento por 0,25 mm delargura; a maior dimensão deste rasgo seráparalela à direção longitudinal do cordão desolda;

- o rasgo, quando necessário, e os furos, deverãoestar delineados na radiografia, como definidona subalínea a seguir:

- as imagens dos números de identificação, docontorno do penetrômetro e do furo de diâmetromenor, são todos índices essenciais para ava-liação da qualidade da radiografia e deverãoaparecer claramente na mesma, exceto com re-lação aos penetrômetros 5,7 e 10, para os quaiso rasgo deve aparecer claramente enquanto queo furo menor poderá não aparecer; a diferençade densidade ótica entre a imagem do furo, oudo rasgo, e a imagem do penetrômetro será amesma que a observada entre as áreas adja-centes do filme e as extremidades do pene-trômetro.

10.7 Localização do filme

Durante a exposição, o filme deve ser colocado tão pró-ximo quanto possível da superfície da solda.

10.8 Defeitos em filmes

Todas as radiografias devem ser isentas de defeitos derevelação e arranhões que interfiram com a sua inter-pretação correta.

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Figura 19 - Penetrômetros (Indicador de qualidade da imagem)

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Figura 21 - Radiografia - Padrão de porosidade

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Figura 22 - Radiografia - Padrão de porosidade

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Figura 23 - Radiografia - Padrão de porosidadeTabela 26 - Indicações de porosidades máximas permissíveis em radiografias por 150 mm de solda

Espessura da Área total da Poros Grande Poros médios Poros finossolda porosidade

permissível Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade(mm) (mm2) (mm) (mm) (mm)

3,18 4,839 - - - - 0,36 49

6,35 9,678 - - 0,64 31 0,351 10012,70 19,356 2,54 4 0,79 40 0,495 10119,05 29,034 3,18 4 0,86 50 0,61 9925,40 38,712 3,18 5 0,99 50 0,698 10138,10 58,068 3,18 7 1,22 50 0,86 9944,45 67,746 3,18 8 1,588 50 0,94 99

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10.13 Reparos de soldas defeituosas

a) os defeitos nas soldas serão reparados removen-do-se a zona defeituosa mecanicamente ou porfusão de um ou de ambos os lados da junta, senecessário, e soldando-se novamente; basta queseja removido o material estritamente necessáriopara a correção dos defeitos;

b) todos os reparos de solda depois de executadosdeverão ser examinados pela repetição do proce-dimento descrito neste Capítulo.

10.14 Registro de exames radiográficos

a) o montador deve fazer um cadastro de todas asradiografias com sua marca de identificação, numdesenho de desenvolvimento do costado;

b) após concluída a construção do tanque o com-prador ficará de posse dos filmes.

11 Método de seccionamento para inspeção dejuntas horizontais do costado

11.1 Campo de aplicação

Os ensaios destrutivos de seccionamento aplicam-se so-mente ao caso das juntas horizontais do costado de tan-ques para as quais não tenha sido especificado fusão epenetração completas. Não é necessário usar este mé-todo para soldas entre o fundo do tanque e o primeiroanel do costado, soldas da cantoneira de topo ao costadoou ao teto e soldas de bocas de visita e outros acessóriosao tanque.

11.2 Corpos-de-prova de seccionamento

Os corpos-de-prova são discos cortados de modo a retirarparte de ambas as chapas da junta soldada, obtendo-seportanto, duas seções transversais completas da juntasoldada. O corte deverá ser feito com uma ferramenta decorte cilíndrico.

11.3 Número e localização dos corpos-de-prova

a) modo de executar o corte:

- deve-se cortar um corpo-de-prova dos primeirostrês metros de junta horizontal de cada tipo e es-pessura (baseada na espessura da chapa maisgrossa), independentemente do número de sol-dadores ou operadores de máquinas de soldautilizados no trabalho; um corpo-de-provaadicional deve ser cortado para cada 60 metrosde juntas horizontais do mesmo tipo e espessura;

- com relação ao item anterior, as chapas devemser consideradas como tendo a mesma espes-

sura quando a diferença das espessuras espe-cificadas ou de projeto não exceder a 0,75 mm;

- quando forem montados dois ou mais tanquesno mesmo local, simultânea ou consecutiva-mente, pela mesma firma montadora, para um

mesmo comprador, o número de corpos-de-prova pode ser baseado no comprimento globalda solda do mesmo tipo e espessura em cadagrupo de tanques, ao invés de o ser em cadatanque de per si.

b) uma vez que o mesmo soldador ou operador demáquina automática de solda, pode ou não soldarambos os lados da mesma junta de topo, permite-se inspecionar o trabalho de dois soldadores ouoperadores com um único corpo-de-prova, masse o mesmo for rejeitado, deve ser determinadoatravés de outros corpos-de-prova, se o defeitoobservado deve-se a um ou a ambos soldadoresou operadores;

c) tanto quanto possível, um número igual de corpos-de-prova deve ser tirado do trabalho de cada sol-dador ou operador exceto quando a quantidadede trabalho de um soldador for muito inferior à mé-dia do grupo;

d) a localização dos corpos-de-prova deve ser de-terminada pelo inspetor do comprador;

e) os corpos-de-prova devem ser tirados à medidaque o trabalho se desenvolve, tão logo seja pos-sível.

11.4 Dimensões dos corpos-de-prova

a) o diâmetro dos corpos-de-prova não deve ser me-nor que a largura da solda acabada mais 3 mmcom um mínimo de 13 mm;

b) o corpo-de-prova deve ser retirado do centro dasolda de tal maneira que, no mínimo, 1,5 mm dachapa original acompanhe o corpo-de-prova decada lado do mesmo.

11.5 Preparação dos corpos-de-prova

a) sem nenhum acabamento ou preparação da super-fície de corte, o corpo-de-prova será atacado porimersão em uma solução aquosa a 50% de HCl(ácido clorídrico) em ebulição até se obter umadefinição completa da estrutura da solda (isso deveocorrer em aproximadamente 30 minutos);

b) para preservar o aspecto das superfícies atacadasdever-se-á lavar os corpos-de-prova em água do-ce, remover o excesso de água, imergí-los emálcool, secá-los, podendo-se em seguida prote-ger as superfícies atacadas com uma camada finade verniz transparente.

11.6 Inspeção de corpos-de-prova

a) os corpos-de-prova tratados quimicamente devemser examinados para se verificar a quantidade dedefeitos da solda tais como porosidade, inclusões,mordeduras de solda, fusão incompleta entre asolda e o metal base e penetração insuficiente;

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b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova nãodevem apresentar trincas, e devem apresentar fu-são completa, entre o metal de adição e o de base,e penetração na profundidade especificada;

c) as inclusões de escórias podem ser permitidas

quando estiverem situadas entre as camadas desolda, substancialmente paralelas à superfície dachapa e sua largura não exceder à metade da lar-gura da solda; quando ocorrerem, transversal-mente à espessura da chapa, só podem ser admi-tidas quando não forem maiores do que 10% daespessura da chapa mais fina;

d) as porosidades são permitidas desde que a áreatotal de todos os poros não exceda 2% da área daseção da solda, nenhum poro tenha qualquer di-mensão superior a 1,5 mm, e não se tenha maisde um poro de dimensão máxima para cada cm2

da área da seção da solda;

e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos desolda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devemser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda-dor ou operador, nas distâncias aproximadamen-te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro;caso algum destes corpos-de-prova adicionaisapresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de-vem ser cortados a intervalos de aproximadamen-te 60 cm, até que os limites de solda defeituosa te-nham sido estabelecidos definitivamente, a menosque o montador substitua toda solda executadapelo soldador em questão.

11.7 Reparo de soldas defeituosas

a) os defeitos nas soldas serão reparados removen-do-se a zona defeituosa mecanicamente ou porfusão de um ou de ambos os lados da junta, senecessário, e soldando-se novamente; basta queseja removido o material estritamente necessáriopara a correção dos defeitos;

b) todos os reparos de solda depois de executadosdeverão ser examinados pela repetição do proce-dimento descrito neste Capítulo.

11.8 Fechamento dos cortes

Todos os cortes feitos nas juntas do costado para examepelo método de seccionamento devem ser fechados pelomontador. O fechamento dos cortes será feito por qualquerum dos métodos abaixo que seja aplicável:

a) qualquer espessura de chapa: os cortes podemser fechados inserindo-se um disco no furo, numaposição intermediária entre as superfícies da chapa

mais fina; a espessura deste disco não deve sersuperior à quarta parte da espessura da chapamais fina, nem deve ser inferior a 3 mm e este dis-co terá um diâmetro tal que feche o melhor possívelo furo; as bordas do furo, na sua parte superior,serão chanfradas em ambas as faces, para permitir

uma boa soldagem; ambas as faces do disco serãocompletamente cobertas com o metal de adiçãofundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-zendo-se com que as superfícies da solda fiquemsubstancialmente aplainadas com as superfíciesda chapa;

b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fecha-dos completamente com solda, depositada pelolado externo do tanque; antes da soldagem, colo-ca-se um cobrejunta do lado interno do tanque,sobre a abertura, chanfrando-se a parte superiorexterna do furo (como mostra a Figura 24) de modoa permitir o depósito adequado de solda; o co-brejunta deve ser removido posteriormente;

c) espessura da chapa mais fina compreendida entre1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem serfechados completamente com solda depositadapor ambos os lados do costado do tanque; antesde iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” aparte superior do furo como mostra a Figura 25;

d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: oscortes podem ser fechados com solda do lado ex-terno do costado do tanque; antes de se executara solda deve ser colocado na abertura um cobre- junta, do lado interno do costado; este cobrejuntadeverá ser retirado posteriormente; alternativa-mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm deespessura no fundo da abertura; em qualquer casodevem ser feitos dois sulcos horizontais, no ladoexterno da chapa, partindo do furo, em sentidos

opostos com uma inclinação de 2:3 (ver Figu-ra 26); os sulcos devem ter largura suficiente paragarantir uma conicidade até o fundo do furo demodo a permitir um perfeito enchimento com solda;

e) qualquer espessura de chapa: os cortes podemser fechados com solda aplicada de ambos os la-dos do costado; antes de se executar a solda deveser colocado na abertura um disco com espessurade no máximo 3 mm, na linha média da chapamais fina e serem feitos sulcos horizontais, em am-bos os lados da chapa, em sentidos opostos comuma inclinação de 2:3 (ver Figura 27); os sulcosdevem ter largura suficiente para garantir uma coni-

cidade até a linha média da chapa mais fina.11.9 Registro de corpos-de-prova

a) os corpos-de-prova, após sua retirada, devem sermarcados devidamente ou etiquetados para iden-tificação; depois de terem sido atacados quimica-mente, os corpos-de-prova devem ser guardadosem local apropriado e sob registro, anotando-se aposição de origem no tanque, bem como os nomesdos soldadores ou operadores de máquinas desolda que realizaram a solda;

b) deve ser feito pelo montador um registro de todos

os corpos-de-prova, com suas marcas de identi-ficação, em um desenho de desenvolvimento docostado do tanque;

c) os corpos-de-prova pertencerão ao comprador,salvo acordo em contrário.

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Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual oumenor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))

Figura 25 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina estivercompreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))

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Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual oumenor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))

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Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))

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12 Qualificação dos procedimentos de soldagem,de soldadores e operadores

12.1 Qualificação dos procedimentos de soldagem

a) o fabricante e o montador devem realizar testesde seus procedimentos de soldagem para demons-

trar a adequabilidade na produção e atendimentodos requisitos especificados;

b) as especificações para cada procedimento de sol-da devem ser qualificadas de acordo com as regrasdadas na qualificação de solda, Seção IX, da últimaedição do Código ASME “Boiler and PressureVessel Code”, exceto as citadas na alínea c) desteitem para juntas horizontais, e alínea d) deste itempara materiais não listados na Seção IX da su-pracitada publicação;

c) a soldagem das juntas de topo horizontais do costa-do que não necessitem de penetração completa,

devem ter o processo de soldagem qualificadoapenas pelo teste de tração em seção reduzida;deve dar valores superiores a 63% da resistênciamínima à tração do material de origem;

d) todos os materiais listados nos itens 5.1, 5.3, 5.4,5.5; item E.2 do Anexo E, e G.2 do Anexo G, sãoaceitos como materiais do grupo P-Número 1, mes-mo que tais materiais não estejam incluídos naTabela Q-11.1 da Seção IX do Código ASME -“Boiler and Pressure Vessel Code”;

e) os inspetores aceitarão os certificados dos testesde qualificação dos procedimentos de soldagem

apresentados pelos fabricantes ou montadores,podendo exigir requalificação apenas quando,comprovadamente, existirem dúvidas quanto àadequabilidade do procedimento de solda; no casode o inspetor exigir uma requalificação, os custosdeste serviço incidirão sobre o comprador casoseja comprovada a adequabilidade do proce-dimento.

12.2 Qualificação de soldadores

a) o fabricante ou o montador deverá submeter a umteste todos os soldadores designados para soldamanual e todos os operadores designados para

solda automática ou semi-automática, para veri-ficar a capacidade de cada um em executar soldasaceitáveis; os testes realizados por um fabricantee/ou montador não servirão para qualificar essemesmo soldador ou operador para trabalhar comoutro fabricante e/ou montador;

b) os testes referidos no item 12.2 a) devem estar deacordo com as especificações da seção IX doCódigo ASME - “Boiler and Pressure Vessel Code”;

c) cada soldador ou operador deve ser identificadopelo fabricante ou montador por um número, letraou sigla; esta marca de identificação deve ser es-

tampada, a intervalos menores que 1 m, em todosos tanques, ao lado das soldas do costado e soldasdas chapas de reforço do costado feitas pelo sol-

dador ou operador; o fabricante ou o montadorpoderá omitir esta marcação desde que adote umregistro dos soldadores ou operadores emprega-dos em cada junta; este registro deve ficar à dispo-sição do inspetor do comprador até a ocasião doteste hidrostático;

d) o fabricante ou montador deve manter um registrodos soldadores por ele empregados, mostrando adata e o resultado do teste, e a marca de identifi-cação de cada um; este registro deve ser certificadopelo fabricante ou montador, e acessível ao inspe-tor do comprador;

e) os inspetores podem não aceitar os certificadosdos testes de qualificação de soldadores ou ope-radores apresentados pelos fabricantes ou mon-tadores, e exigir um novo teste de qualificaçãoquando, comprovadamente, existirem dúvidasquanto à capacidade do soldador ou operador.

13 Marcação

13.1 Os tanques construídos segundo esta Norma devemser identificados por uma placa de identificação trazendoo nome do projetista, do fabricante e do montador edemais dados, como mostra a Figura 28. No quadro“Anexos” devem ser indicados os Anexos desta Normaporventura utilizados no projeto, na fabricação e namontagem.

13.2 A placa de identificação deve ser fixada ao costadodo tanque, adjacente a uma porta de visita ou sobre a

parte superior da chapa de reforço de uma porta de visita.Uma placa de identificação, montada diretamente sobreo costado ou sobre a chapa de reforço de uma porta devisita, deve ser fixada por soldagem ou brazagem contí-nuas em toda a volta da placa. A placa de identificaçãotambém pode ser rebitada, ou permanentemente fixada,de uma outra forma, a uma chapa auxiliar de material se-melhante ao do costado do tanque. A chapa auxiliar deveser soldada ao costado ou a uma chapa de reforço deuma porta de visita, por um filete de solda contínuo emtoda a volta da chapa auxiliar. A placa de identificaçãodeve ser laminada ou fundida em metal não sujeito à cor-rosão atmosférica.

13.3 Quando um tanque for projetado, fabricado e montadopor uma única companhia, o nome desta companhia deveconstar em todos os espaços da placa de identificação,apropriados para caracterizar estas atividades.

14 Divisão de responsabilidades

A menos que haja um acordo em contrário, o projetista, ofabricante e o montador são responsáveis respectivamen-te pela correção e qualidade do projeto, da fabricação eda montagem, de acordo com o especificado por estaNorma. Recomenda-se que o projetista bem como o fabri-cante acompanhem os serviços de montagem de modo a

se assegurar que o projeto esteja sendo fielmente obser-vado e que as partes prefabricadas estejam sendo mon-tadas de acordo com o planejamento e com as especifi-cações desta Norma.m

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Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identificação e o tamanhopode ser aumentado proporcionalmente.

Figura 28 - Placa de identificação

/ANEXOS

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/continuação

Entidade Símbolo da Título da normanormalizadora norma

A 131 Structural Steel for Ships

A 181 Forgings, Carbon Steel for General Purpose Piping

A 193 Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting-Materials for High-Temperature Service

A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-Temperature Service

A 283 Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates

A 285 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Low and Intermediate-TensileStrength

A 307 Carbon Steel Bolts a Studs, 60000 psi Tensile

ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch ToughnessTesting for Piping Components

A 370 Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products

A 442 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Improved Transition Properties(Intent to Withdraw)

A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-Temperature Service

A 516 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Moderate and Lower-Temperature Service

A 524 Seamless Carbon Steel Pipe for Atmospheric and LowerTemperatures

A 537 Pressure Vessel Plates, Heat Treated, Carbon-Manganese-SiliconSteel

A 570 Steel, Sheet and Strip, Carbon, Hot-Rolled, Structural Quality

A 573 Structural Carbon Steel Plates of Improved Toughness

A 662 Pressure Vessel Plates, Carbon-Manganese for Moderate andLower Temperature Service

AWS A 5.1 Specification for Mild Steel Covered Arc-Welding Electrodes

CSA G-40.8 Structural Steel With Improved Resistance to Brittle Fracture

ISO R 630 Structural Steels

/ANEXO B

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Anexo B - Dados típicos de projetoc) Figura 29 - Anéis de Contraventamento. Esta Figu-

ra mostra projetos típicos de anéis decontraventamento para tanques semteto;

d) Tabela 29 -Momentos Resistentes de Várias Se-ções de Anéis de Contraventamentodo Costado de Tanques. Esta Tabeladá os momentos resistentes dos anéisde contraventamento constantes daFigura 29.

B-3 Não se deve subentender que as dimensões aquiTabeladas signifiquem dimensões padronizadas. Paracada projeto o fabricante pode escolher medidas dife-rentes das Tabeladas, no sentido de se obter um projetomais econômico, principalmente no que tange a dimen-sões de chapas e implicações no seu custo.

B-1 As informações contidas neste Anexo são obrigatóriase têm apenas a intenção de auxiliar os usuários e fabri-cantes de tanques.

B-2 As Tabelas e Figuras adiante relacionadas indicam

algumas dimensões típicas, espessuras de chapas docostado e capacidade de tanques construídos de acordocom esta Norma:

a) Tabela 27 - Dimensões Típicas e CorrespondentesCapacidades Nominais de TanquesConstruídos com Anéis de 2400 mmde largura;

b) Tabela 28 -Espessuras de Chapas do Costado pa-ra as Dimensões Típicas de TanquesConstruídos com Anéis de 2400 mmde largura;

Tabela 27 - Dimensões típicas e correspondentes capacidades nominais de tanques com anéis de 2400 mm delargura (***)

Número de anéis do tanque

Diâmetro do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8tanque aproximada por

metro de altura Altura do tanque (m)(m) (m3)

4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20

Capacidade nominal (m3) (*)

5 20 95 140 190 235 280 330 37510 79 375 565 755 940 1130 1320 1510

15 177 850 1270 1700 2120 2550 2970 340020 314 1510 2260 3020 3770 4530 5280 6030

25 491 2630 3540 4710 5880 7060 8250 952030 707 3390 5080 6780 8480 10200 11870 1355035 962 4610 6920 9220 11550 13850 16150 1845040 1260 6050 9070 12100 15100 18150 21200 24200

45 1590 7630 11450 15250 19100 22900 26700 3050050 1960 9400 14100 18800 23500 28200 32900 3760050,5 (**) - - - - - - - 4570055 2380 11400 17100 22800 28600 34300 40000 -

58 (**) - - - - - - 47500 -60 2830 13600 20400 27200 34000 40800 - -65 3320 16000 23900 31900 39800 47800 - -68 (**) - - - - - 55400 - -

70 3850 18500 27700 37000 46200 - - -75 4420 21200 31800 42400 53000 - - -80 5030 24200 36200 48300 60400 - - -

(*) As capacidades nominais dadas na Tabela são baseadas na fórmula V = 0,7854D2H

Onde:

V = capacidade nominal do tanque (m3)

D = diâmetro nominal do tanque (m)

H = altura do tanque (m)(**) Estes diâmetros e respectivas capacidades são máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados na máxima es-

pessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas máximas tensões de projeto admissíveis.

(***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.

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Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de2400 mm de largura

Número de anéis do tanque

1 2 3 4 5 6 7 8 Altura máximaDiâmetro do permitida para

tanque Altura do tanque (m) os diâmetros dados

(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)

Espessura da chapa do costado (mm)

5 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 - - - -10 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 5,60 6,70 7,50 -15 6,30 6,30 6,30 6,30 7,10 8,50 10,00 11,20 -20 6,30 6,30 6,30 7,50 9,50 11,20 13,20 15,00 -

25 6,30 6,30 7,10 9,50 11,80 14,00 16,00 19,00 -30 6,30 6,30 8,50 11,20 14,00 17,00 20,00 23,60 -

35 6,30 6,30 10,00 13,20 17,00 20,00 23,60 26,50 -40 8,00 8,00 11,20 15,00 19,00 22,40 26,50 30,00 -

45 8,00 8,50 12,50 17,00 21,20 26,50 30,00 35,50 21,5050 8,00 9,00 14,00 19,00 23,60 30,00 33,50 37,50 19,4055 8,00 10,00 16,00 21,20 26,50 31,50 37,50 - 17,6060 8,00 11,20 17,00 22,40 28,00 35,50 - - 16,20

65 9,50 11,80 18,00 25,00 31,50 37,50 - - 15,0070 9,50 13,20 20,00 26,50 33,50 - - - 13,9075 9,50 14,00 21,20 28,00 35,50 - - - 13,0080 9,50 15,00 22,40 30,00 37,50 - - - 12,20

Notas:

1 - As dimensões da Tabela são baseadas na espessura máxima permissível de 38 mm para as chapas do costadoe na tensão máxima admissível de projeto.

2 - Estas espessuras de chapas são as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (série ISO).

3 - As espessuras dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma.

4 - Os valores da Tabela não incluem nenhuma sobre-espessura para corrosão.

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Figura 29 - Anéis de contraventamento

/ANEXO C

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Anexo C - Fundações

Recomendações para construção de fundações para tan-ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro-dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-ma.

C-1 ObjetivoC-1.1 As recomendações que se seguem se destinam aestabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projetoe construção de fundações para tanques construídos deacordo com esta Norma. As presentes recomendaçõesnão são obrigatórias, fornecendo uma visão de práticasrecomendáveis e destacando algumas precauções quedevem ser observadas na construção de tais funda-ções12).

C-1.2 Dada a grande variedade de superfícies, subsu-perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecerdados de projeto de modo a cobrir todas estas situações.A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato deestruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididospara cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso.Na escolha do local para as fundações, devem ser ado-tadas as mesmas regras e cuidados usuais na construçãode fundações de qualquer estrutura de porte semelhante.

C-2 Fundações

C-2.1Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub-solo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o re-calque que poderá ocorrer e as suas prováveis conse-qüências. Essas informações podem ser obtidas por meiode sondagens, testes de carga, amostras de solo e peloconhecimento e experiências do comportamento de estru-turas semelhantes nas vizinhanças. As fundações devemser projetadas de modo a evitar quaisquer recalquesdiferenciais que venham a causar distorções no tanque eintroduzir esforços devidos a causas externas. O recalquetotal deve ser tal que não provoque esforços no tubos co-nectados ao tanque ou introduza erros nas medidas denível; também não deve permitir que o fundo do tanquevenha a ficar em cota inferior à do terreno adjacente.

C-2.2 Algumas das muitas circunstâncias que exigem con-siderações especiais são:

a) locais em encostas onde parte do tanque repousasobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro ti-po de enchimento onde a profundidade do aterroseja variável;

b) locais em pântanos ou aterros onde haja camadasdo terreno em decomposição ou com matéria orgâ-nica, ou onde o aterro tiver sido feito com materiaiscorrosivos ou instáveis;

c) terrenos constituídos de camadas superpostas ouargila, que podem temporariamente suportar car-

gas consideráveis, mas que após certo tempo po-derão apresentar grandes recalques;

d) terrenos adjacentes a cursos d’água ou escava-ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-reno é discutível;

e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que te-nham a sua carga distribuída no subsolo do localonde o tanque estiver situado, e, em conseqüênciadisso, não puderem receber novas cargas sem re-calques excessivos;

f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de erosãoou de deslocamento ou tombamento do tanque.

C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar acarga do tanque cheio d’água (ou do líquido a ser arma-zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem

excessivo recalque, não se deverá supor que constru-ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a suaestabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar mão deum ou mais dos seguintes métodos:

a) remoção do material impróprio e reaterro com ma-terial compacto;

b) compactação do material mole com estacas curtasou carregamento prévio do solo com aterro, conve-nientemente drenado, ou outro material;

c) também é praticável a compactação do solo molepela remoção da água nele contida através de

uma drenagem;d) estabilização do material mole por processo quí-

mico ou por meio de injeção de cimento;

e) cravação de estacas ou construção de fundaçõesdiretas (sapatas), fazendo com que a carga sejasuportada por um material mais estável existenteno subsolo; isso implicará na construção de umalaje sobre as estacas de modo a distribuir a cargado fundo do tanque;

f) construção de uma fundação de um tipo tal que acarga seja distribuída sobre uma superfície sufi-

cientemente grande, de modo que o esforço estejadentro dos limites tolerados e não ocorra recalqueexcessivo;

C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenosem desagregação ou outro material indesejável ou paraelevar o terreno a um certo nível deverá ser de boa quali-dade e duradouro e, no mínimo, equivalente ao que éusado em aterro rodoviário de primeira categoria; deveráser isento de vegetação ou outros materiais orgânicos,não deverá conter cinzas ou outras substâncias que pos-

12) A carga a ser considerada para o projeto das fundações deve ser o resultante da soma das seguintes cargas:

a) peso próprio do tanque;b) cargas adicionais previstas nesta Norma;

c) o maior dentre os valores abaixo (considerando-se o tanque cheio);

- peso do produto a ser estocado;

- peso da água.

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sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deveser inteiramente compactado, utilizando-se os melhoresmeios disponíveis.

C-3 Cota base do tanque

C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual otanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevadaque o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conve-niente drenagem e ajudará o fundo a se manter seco,bem como compensará qualquer recalque que possaocorrer.

C-3.2 Sugere-se que a camada na superfície tenha umaespessura de 10 a 15 cm construída de areia limpa, cas-calho, pedra britada (nº 1 ou menor) ou de material similar,que permita com facilidade a adequada conformação dasuperfície. Durante a construção, a movimentação dosmateriais e equipamentos no local, poderá danificar asuperfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidadesdeverão ser corrigidas antes da colocação das chapasde fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so-frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma-neira que mantenha o seu formato durante a construçãoe que proteja o fundo do tanque contra a agressividadedo solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se,todavia, ter em mente que as características do materialutilizado na imprimação não venham a causar dificulda-des na soldagem ou risco de corrosão.

C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinadacom o caimento mínimo, do centro para a periferia, de1:120. Esse caimento compensará o recalque que é maisintenso no centro13). Facilitará, também, a limpeza e adrenagem do tanque. Uma vez que essa inclinação afe-tará os comprimentos das colunas de sustentação do teto,é essencial que o fabricante do tanque seja convenien-temente informado desse valor, no pedido de cotação ouna ordem de compra do tanque. Quando forem espera-dos recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidadosespeciais na construção da base do fundo do tanque.

C-3.4 Se o tanque repousar sobre uma laje de concreto,é conveniente que a superfície da laje tenha inclinaçãocomo descrita na alínea anterior.

C-4 Fundações de terra com anel de concreto

C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infra-estrutura de qualquer natureza, é desejável que se distri-bua a carga concentrada do costado e dos acessórios deuma maneira uniforme no subsolo. Isso pode ser obtidopela construção de um anel de concreto armado sob achapa do costado, como mostrado na Figura 30. Esteanel de concreto não é essencial quando a qualidade doterreno é boa. Recomenda-se o uso do anel de concretoquando a capacidade de carga do terreno for duvidosa,principalmente nos casos de tanques de teto flutuante,tanques de grande diâmetro, ou ainda nos casos de tan-ques relativamente altos. Além de distribuir a carga con-centrada do costado, o anel de concreto serve para:

a) prover uma superfície plana e nivelada, que sirvade referência para a construção do costado, e paraapoio do isolamento térmico, quando este for ne-cessário;

b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-do do tanque e preservação do seu contorno du-rante a montagem;

c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-da de material devido à erosão ou eventuaisescavações próximas;

d) agir como uma barreira contra a umidade, aju-dando a manter o fundo do tanque seco.

C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conve-niente que esse seja dimensionado de tal forma que acarga média do solo abaixo do anel seja aproxima-damente igual àquela do terreno confinado pelo anel,sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-seque a espessura do anel de concreto não seja inferior a30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetronominal do tanque. A profundidade do anel dependerádas condições locais, mas observe-se que não há ne-cessidade de construir o anel com profundidade maiorque aquela em que o solo foi removido para a execuçãodo aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudará acapacidade de sustentação do solo. O topo do anel deveser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-primento de 10 m não se tenha uma diferença de nívelmaior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunferência doanel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota denível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antesda montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos noanel para as portas de limpeza e passagem dos drenosdo fundo ou qualquer outro acessório que interfira com oanel.

C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-seexpansão térmica e deverá resistir à pressão lateral de-vido ao aterro contido pelo anel, incluindo ainda a so-brecarga. Sugere-se que a armação mínima, em qualquercaso, seja 0,002 vezes a área da seção transversal doanel acima do solo, mais o necessário para resistir àpressão lateral do solo. A última edição da NBR 6118 érecomendada.

C-5 Fundações de terra sem anel de concreto

C-5.1 Quando for apropriado utilizar fundação de terra,sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos de-talhes do projeto, a fim de se assegurar um desempenhosatisfatório. O tipo genérico de fundação sugerida é mos-trado na Figura 31.

C-5.2 Os detalhes mais significantes são:

a) a borda (sapata ou berma) da fundação, com 1 mde largura, deverá ser protegida contra os efeitosdo tempo e a queda das águas do tanque, cons-truindo-a em pedra britada ou então recobrindo-acom um material de pavimentação duradouro;

b) durante a execução e até que as chapas do fundotenham sido colocadas, deve-se cuidar para mantero caimento e a superfície isentas de irregularida-des;

c) a base será construída de forma a se obter umadrenagem adequada da mesma, do centro parafora.

13) Note-se, todavia, que há tanques pequenos cuja base é plana.

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Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques

Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)(mm)

Detalhe e (mm)

a b c 4,75 6,30 8,00 9,50 11,2060,00 60,00 5,00 4,64 4,77 - - -60,00 60,00 6,00 5,58 5,64 - - -60,00 60,00 8,00 7,13 7,29 - - -

A 63,50 63,50 6,35 6,72 6,88 - - -63,50 63,50 7,94 8,36 8,52 - - -70,00 70,00 8,00 9,70 9,90 - - -76,20 76,20 9,53 14,58 14,91 - - -80,00 80,00 8,00 12,68 12,92 - - -

60,00 60,00 6,00 23,35 24,35 - - -63,50 63,50 6,35 26,38 28,19 - - -63,50 63,50 7,94 30,97 33,43 - - -70,00 70,00 6,00 31,88 33,24 - - -76,20 76,20 6,35 38,02 40,64 - - -76,20 76,20 9,53 45,56 54,90 - - -

B 80,00 80,00 6,00 41,63 43,43 - - -90,00 90,00 6,00 52,69 54,98 - - -90,00 90,00 8,00 56,86 67,74 - - -

100,00 100,00 8,00 65,80 82,42 - - -101,60 101,60 6,35 59,65 72,27 - - -101,60 101,60 9,53 68,33 95,37 - - -

60,00 60,00 6,00 24,26 25,19 - - -60,00 60,00 8,00 29,70 31,06 - - -63,50 63,50 6,35 27,53 29,33 30,64 31,63 32,7763,50 63,50 7,94 32,45 34,90 36,54 38,02 39,33

100,00 75,00 8,00 68,10 71,31 - - -100,00 75,00 10,00 79,26 83,43 - - -101,60 76,20 6,35 57,35 61,12 63,75 65,55 67,19101,60 76,20 7,94 67,84 72,92 76,36 78,99 81,12

C 125,00 75,00 8,00 90,84 95,29 - - -125,00 75,00 10,00 106,38 112,07 - - -

127,00 76,20 7,94 90,62 97,67 102,42 106,02 108,81127,00 88,90 7,94 100,45 108,15 113,40 117,33 120,44127,00 88,90 9,53 115,04 124,71 131,59 136,50 140,60150,00 75,00 10,00 135,72 143,10 - - -150,00 90,00 10,00 153,09 161,45 - - -152,40 101,60 9,53 147,88 197,05 182,72 189,93 195,58

101,60 76,20 7,94 184,60 193,04 199,92 205,33 209,92101,60 76,20 9,53 214,02 224,01 232,37 239,25 244,99127,00 76,20 7,94 253,67 265,96 275,96 284,15 290,71

D 127,00 76,20 9,53 294,97 309,55 321,84 332,00 340,36127,00 88,90 7,94 277,76 290,05 300,05 308,40 315,12127,00 88,90 9,53 323,64 338,07 350,52 360,68 369,36152,40 101,60 9,53 454,50 473,91 490,79 505,05 517,01

/continuam

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Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques

Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)(mm)

Detalhe e (mm)

b 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20

250,00 - 371,93 396,40 - -254,00 - 381,65 403,61 419,67 431,64300,00 - 465,33 499,90 - -304,80 - 479,65 509,15 530,29 546,18350,00 - 564,30 609,44 - -355,60 - 581,58 620,74 647,78 668,26400,00 - 670,61 724,86 - -406,40 - 689,24 738,56 771,83 797,56450,00 - 778,64 846,08 - -

457,20 - 802,47 862,29 902,44 933,90500,00 - 893,94 973,00 - -508,00 - 921,12 991,75 1039,43 1077,12550,00 - 1014,62 1105,56 - -558,80 - 1045,49 1127,10 1182,82 1227,23

E 600,00 - 1140,68 1243,74 - -609,60 - 1175,28 1268,19 1332,27 1383,89650,00 - 1272,07 1387,44 - -660,44 - 1310,80 1415,02 1487,78 1547,10700,00 - 1408,84 1536,71 - -711,20 - 1451,57 1567,59 1649,36 1716,87750,00 - 1550,92 1691,47 - -762,00 - 1598,07 1725,72 1817,00 1893,03800,00 - 1698,34 1843,74 - -812,80 - 1749,81 1889,43 1990,54 2075,59850,00 - 1851,07 2017,39 - -863,60 - 1907,29 2058,87 2169,98 2264,20900,00 - 2009,16 2188,52 - -914,40 - 2070,18 2233,88 2355,31 2459,21950,00 - 2172,56 2365,10 - -965,20 - 2238,47 2414,63 2546,55 2660,28

1000,00 - 2341,23 2547,05 - -1016,00 - 2412,34 2600,79 2743,52 2867,57

/continuação

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Notas: a)Para armação, vide C-4.3b)O topo do anel de concreto deve ser liso e nivelado. A resistência do concreto deverá ser, no mínimo 210 kgf/cm2 após

28 dias. As extremidades da armação devem ser sobrepostas para proporcionar resistência suficiente nas emendas.

Figura 30 - Anel de concreto (Fundação típica)

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D-1 Objetivo

Os requisitos aqui apresentados são considerados míni-

mos e, a não ser que esteja claramente dito em contráriono texto, aplicam-se aos tetos flutuantes tipo pontão eaos tetos flutuantes duplos. Pretende-se limitar apenasaqueles fatores que afetem a segurança e a durabilidadeda instalação, e que são compatíveis com as exigênciasde segurança e qualidade desta Norma. Existem diversasalternativas para detalhes e acessórios, mas para em-pregá-las é necessário um acordo entre o fabricante e ocomprador. As Figuras 32 e 33 mostram esquematica-mente os dois tipos de tetos flutuantes acima citados.

D-2 Material

Aplicam-se aqui as mesmas exigências sobre materiaisestabelecidas no Capítulo 5 desta Norma, exceto quandoespecificamente modificado por este Anexo.

D-3 Projeto

D-3.1 Geral

O teto e os seus diversos acessórios serão projetados econstruídos de forma a permitir o extravasamento dolíquido pelo ladrão e o retorno do líquido a um nível talque o teto flutue bem abaixo do topo sem causar danos anenhuma parte do teto, do tanque ou seus acessórios.Não deverá ser necessária nenhuma operação especialpara proteger o tanque, o teto ou acessórios durante umaocorrência desta natureza. Quando se usar uma extensãodo costado com a finalidade de se apoiar o selo do tetoaté o seu ponto mais alto, esta extensão deverá ser provi-da de orifícios que indiquem a elevação do nível do líquidoacima da altura de projeto, a menos que o costado dotanque tenha sido projetado para uma altura de líquidoque englobe esta extensão.

D-3.2 Ligações soldadas

Aplica-se aqui o item 6.1 desta Norma.D-3.3 Teto

D-3.3.1 Em serviço corrosivo, como no caso de óleo comgrande conteúdo de enxofre, sugere-se que o teto sejaprojetado de forma a permanecer em contato com oproduto, eliminando a presença de qualquer mistura ar-vapor sob o mesmo.

D-3.3.2 A não ser que especificado diferentemente pelocomprador, a espessura mínima das chapas do tetoflutuante será de 4,5 mm.

D-3.3.3 As chapas do teto serão ligadas por soldas sobre-postas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quan-do se prever a possibilidade de flexão nas chapas doteto, na proximidade de vigas, pernas de sustentação, ou

Anexo D - Tetos flutuantes

outros elementos relativamente rígidos, dever-se-á fazersolda intermitente na parte inferior da chapa, nas sobre-posições existentes, numa faixa de 300 mm de distânciade qualquer um destes elementos rígidos, sendo que ossegmentos dos cordões de solda devem ter comprimentomínimo de 50 mm e serem espaçados de 150 mm, decentro a centro.

D-3.3.4 Os tetos flutuantes duplos e os tetos flutuantestipo pontão devem ser projetados com declividade a fimde permitir a drenagem das águas pluviais, com uma in-clinação mínima de 1:64 e a sobreposição das chapasde forma a facilitar a drenagem. Evitar-se-á o aparecimentode deformações nas chapas, que prejudiquem a dre-nagem.

D-3.4 Volume do flutuador

O volume mínimo do flutuador periférico de um teto flu-tuante tipo pontão deverá ser suficiente para manter o te-to flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmoquando o disco central e dois compartimentos quaisquerdo flutuador sejam inundados como conseqüência dealgum orifício aparecido nas chapas. O volume mínimodo teto flutuante duplo deverá ser suficiente para mantero teto flutuando num líquido de densidade igual a 0,7mesmo quando dois compartimentos quaisquer do tetosejam inundados como conseqüência de algum orifícioaparecido nas chapas. Para fins de cálculo do volume doflutuador, os drenos principais dos tetos duplo e tipopontão serão considerados como não funcionando, enenhuma sobrecarga adicional deve ser considerada.Além disso, estes dois tipos de teto, com os drenos ino-perantes, deverão poder suportar, sem afundar, umaprecipitação de 250 mm de águas pluviais, num períodode 24 horas, sobre a área total do teto, sem nenhum com-partimento do teto inundado. Como alternativa, poderãoser previstos drenos de emergência que limitem o volumede água sobre o teto a um valor que possa ser suportadocom segurança pelo teto. Estes drenos de emergêncianão deverão permitir que o produto passe para a partesuperior do teto.

D-3.5 Bocas de visita do flutuador

Cada compartimento será provido de uma boca de visitaadequadamente fechada no sentido de evitar-se a entradade águas pluviais nos diversos compartimentos. As bocasde visita serão ainda projetadas de forma a evitar que ovento possa remover sua tampa. Os níveis superioresdos pescoços destas bocas de visitas deverão ser taisque não permitam a entrada de água nos diversos com-partimentos quando se verificarem as condições citadasno item D-3.4.

D-3.6 Anteparos

Todas as chapas divisórias dos compartimentos do tetoflutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordasinferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contí-nuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos

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compartimentos. Quando especificado pelo comprador,a borda superior será também soldada com solda de ân-gulo simples e contínua.

D-3.7 Escadas

O teto flutuante será provido de uma escada que se ajusteautomaticamente a qualquer posição do teto, garantindosempre o acesso ao mesmo. Esta escada será projetadapara o percurso máximo de operação do teto, devendoter corrimãos dos dois lados em todo o seu comprimento,e suportar uma carga de 450 kgf no meio do vão, emqualquer posição possível de operação.

D-3.8 Drenos do teto

Os drenos principais serão do tipo sifonado, de mangueiraou de tubulação metálica articulada, conforme especi-ficado na ordem de compra. Nos tetos flutuantes tipo pon-tão, dever-se-á colocar uma válvula de retenção na man-gueira ou na tubulação metálica articulada, nas suas ex-tremidades próximas do teto, para impedir que o produtopossa passar para cima do teto no caso de rompimentodestes acessórios. Dever-se-á prever meios de evitar odobramento da mangueira ou o seu esmagamento pelaspernas de sustentação do teto. A instalação das manguei-ras de drenagem deverá ser estudada de forma a permitira substituição destes acessórios sem necessidade deentrar-se no tanque. As juntas articuladas das tubulaçõesmetálicas serão engaxetadas a fim de evitar-se vazamen-tos. A instalação destes dois tipos de acessórios deveráincluir a montagem de acessórios adequados no costado

do tanque para permitir sua operação e, se necessário,sua remoção. O tamanho mínimo para os drenos princi-pais será equivalente a um dreno de 75 mm de diâmetropara tetos com diâmetro igual ou menor que 35 m e a umdreno de 100 mm para tetos com diâmetro maior que35 m. Nos tanques de teto flutuante tipo pontão recomen-da-se que haja um dreno de águas pluviais próximo aoponto médio do percurso da escada articulada de acessoao teto, para drenar a depressão permanente causadano lençol central de chapas pela carga concentrada dopeso dessa escada. Esse dreno poderá ser dispensadonos tetos em que forem previstos recursos adequadospara evitar a formação dessa depressão nas chapas.Todos os tetos flutuantes devem ainda possuir dreno deemergência, descarregando as águas pluviais no interiordo tanque, para os casos em que os drenos principaisestiverem obstruídos ou fechados acidentalmente. Nostetos tipo pontão esse dreno de emergência deverá serde operação manual; nos tetos duplos poderá ser de ope-ração manual ou automática. Nos casos de teto duplo, osdrenos de emergência deverão ser construídos de talforma que seja impossível a passagem do líquido es-tocado para a face superior do teto.

D-3.9 Respiros

Dever-se-á prover os tetos com respiros adequados a fimde se evitar solicitações perigosas nas chapas do discocentral e/ou no sistema de selagem. Essas solicitaçõespoderão ocorrer durante o enchimento inicial, devido aoespaço de ar sob o teto, durante a operação, ou por oca-sião do esvaziamento. Recomenda-se que o comprador

especifique as vazões de enchimento e de esvaziamento,de forma a permitir que o fabricante faça um bom dimen-sionamento desses acessórios. É obrigatório que os res-piros do teto flutuante (quebra-vácuo) funcionem auto-maticamente, abrindo-se quando as pernas de susten-tação tocam o fundo, e fechando-se, também automa-ticamente, quando o teto se eleva voltando a flutuar. Outrosdispositivos de respiro poderão ser empregados a critériodo comprador.

D-3.10 Pernas de sustentação

D-3.10.1 O teto flutuante será provido de pernas de susten-tação. Estas pernas quando fabricadas de tubos, serãoabertas ou perfuradas na sua base, de forma a evitar aacumulação de líquido no seu interior. O comprimentodas pernas será ajustável na parte superior do teto. Asposições do teto, de operação normal e de limpeza, serãoespecificadas na ordem de compra. O fabricante garantirá

que todos os acessórios do tanque, tais como os mistura-dores, tubulações internas, bocais do costado, etc., nãoserão danificados pelo teto na sua posição mais baixa.

D-3.10.2 As pernas de sustentação e seus diversos compo-nentes serão projetados para suportar o teto e uma sobre-carga de no mínimo 50 kgf/m2. Quando possível, a cargado teto será transmitida às pernas de sustentação atravésdos anteparos. Dar-se-á especial atenção à fixação daspernas à chapa simples do teto, a fim de evitar-se proble-mas nestes pontos. Prever-se-á algum meio de distribuira carga do teto no fundo do tanque, como, por exemplo,soldando-se placas de apoio no fundo do tanque embaixode cada perna. Usando-se estas placas, as mesmas serãosoldadas continuamente à chapa do fundo.

D-3.10.3Todas as pernas de sustentação dos tetos flu-tuantes devem ser construídas de tal forma que, quandoo teto estiver flutuando, não seja possível a passagem dolíquido estocado ou de gases através dos furos feitos paraas pernas nas chapas do teto mesmo se ocorrer a forma-ção de bolsões de gases embaixo do teto.

D-3.11 Bocas de visita no teto

O teto será provido de pelo menos uma boca de visita pa-ra acesso ao interior do tanque e para ventilação quandoo tanque encontrar-se vazio. O número de bocas de visitaserá especificado pelo comprador. Estas bocas de visitaserão no mínimo de 500 mm de diâmetro interno e serãofechadas por tampas aparafusadas e adequadamentevedadas, com detalhes equivalentes aos mostrados naFigura 13 desta Norma.

D-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto

Serão previstos dispositivos adequados para manter oteto centrado e impedir sua rotação. Estes dispositivosdeverão ser capazes de resistir às cargas laterais impostassobre eles pela escada do teto e quaisquer outras cargasnão distribuídas uniformemente sobre o teto. Qualquerque seja o tipo e o diâmetro do teto flutuante, deve haverapenas um único dispositivo de guia anti-rotacional si-tuado em qualquer ponto da periferia do teto.

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D-3.13 Selos de vedação

D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuantee o costado do tanque receberá um sistema de selagemflexível, que se manterá razoavelmente bem encostado àsuperfície do costado do tanque. No caso do sistema em-

pregar sapatas de aço, essas serão de chapas galvani-zadas. A espessura das chapas não será inferior a1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco será do ti-po C, designação especial. Caso sejam especificadaschapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,conforme especificação e espessura indicadas na ordemde compra. Será previsto um número adequado, porémmínimo, de juntas de expansão. Um sistema de selagem,ou seu componente, fabricado em tecido ou outro materialnão metálico, deverá ter condições para suportar a agres-sividade do meio, e não poderá afetar o produto arma-zenado.

D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selosonde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi-lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma-ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado derespiros com válvula de pressão e vácuo.

D-3.14 Ligação terra

Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo,devem ter no mínimo uma ligação terra antiestática ga-rantida e permanente com o costado do tanque, capazde evitar a acumulação de cargas elétricas no teto, nasmais severas condições que possam ocorrer. Essa ligação

terra pode ser feita por meio do dreno do teto flutuante,por meio da escada de acesso ao teto, ou por outro meioadequado. Chama-se atenção que a existência de pintu-ras ou outros revestimentos internos no costado, podeprejudicar seriamente esse contato elétrico quando feitoatravés do selo de vedação.

D-3.15 Acessórios para medição

Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-tilha de medição ou de poço de medição com tampa àprova de vazamento de vapor, conforme seu projeto oudescrição na ordem de compra.

D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeçãoe testes

D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-veis, serão observados neste Anexo.

D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estan-queidade a vapor ou líquido, serão testadas com óleopenetrante ou por qualquer outro método consistente comos determinados nesta Norma para fundos e tetos cônicos.

D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidadepor ocasião do enchimento e esvaziamento do tanquecom água. Durante este teste, as partes do teto em contatocom o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-tos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas nolado superior das chapas, será considerado como indíciode vazamento.

D-4.4 As partes do teto que não estiverem em contatocom o líquido, serão inspecionadas visualmente contraporosidade aparente e soldagem deficiente.

D-4.5 As tubulações e/ou mangueiras do sistema principalde drenagem, serão testadas com pressão hidrostáticainterna e externa de 3,5 kgf/cm2. Durante o teste de flutua-ção do teto, as válvulas de drenagem serão mantidasabertas a fim de se verificar eventual passagem do con-teúdo do tanque para as linhas de drenagem.

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Anexo E - Alternativa de projeto para costados

/continua

E-1 Objetivo

E-1.1 Este Anexo apresenta uma alternativa de critériopara o projeto de costados de tanques de armazenamento,e fornece meios de se realizar um projeto mais refinadopara um serviço específico ou para uma faixa de condiçãode serviço prevista. Para tanto, prevê-se o uso de açoscom características de elevada resistência ao impacto,exige-se uma inspeção do serviço de solda mais rigorosa,e prevê-se detalhes mais elaborados para os diversosbocais e bocais de visita.

E-1.2 O comprador dará uma atenção especial às funda-ções, sobreespessuras para corrosão e a quaisqueroutras medidas protetoras que se façam necessárias. Fazparte deste Anexo uma Tabela em que estão estabele-cidos os requisitos mínimos para os materiais do costado(Tabela 30).

E-1.3 Este Anexo só será aplicado quando especificadopelo comprador. Os costados de tanques cujo projetotenha se baseado neste Anexo devem satisfazer a todasas suas exigências. O comprador deverá estabelecer atemperatura de projeto da chapa, a densidade do produtoa ser armazenado e a sobreespessura para corrosão.

E-1.4 Os requisitos deste Anexo prevalecerão sobre oscapítulos anteriores desta Norma. Para os pontos nãoabordados por este Anexo dever-se-á seguir as recomen-dações constantes no corpo desta Norma.

E-2 Materiais

E-2.1 As chapas para o costado dos tanques deverão, nomínimo, satisfazer às exigências da Tabela 30, em funçãoda espessura da chapa e da temperatura de projeto dotanque.

E-2.2 A temperatura de projeto do tanque será especifi-cada pelo comprador. A menos que justificado pela expe-riência ou condições especiais, usar-se-á para esta tem-peratura a menor das duas seguintes:

- a temperatura mínima absoluta, observada naregião onde o tanque será instalado, mais 12°C,ou;

- a temperatura da água, prevista por ocasião doteste hidrostático, porém nunca inferior a -6°C(seis graus Celsius, negativos).

E-2.3 Os pescoços das conexões e bocas de visita serãoconstruídos de tubos de aço Siemens-Martin sem costura,ASTM-A-53 ou API-5L ou serão fabricados de chapasque satisfaçam à Tabela 30, devidamente calandradas esoldadas.

E-2.4As chapas usadas para reforço de aberturas serãode material igual ao do costado à qual serão ligadas.

E-3 Tensões admissíveis

E-3.1 A máxima tensão admissível de projeto para a con-dição de operação, incluindo o fator de eficiência de junta,será de 1480 kgf/cm2.

E-3.2A máxima tensão admissível de projeto para o testehidrostático será de 1610 kgf/cm2, incluindo o fator de efi-ciência das juntas e a sobreespessura para corrosão.

E-4 Sobreespessura para corrosão

Quando necessário, o comprador especificará a sobre-espessura para corrosão a ser adicionada à chapa docostado. Essa sobreespessura poderá ser variável aolongo da altura do costado.

E-5 Espessura do costado

E-5.1 A espessura das chapas do costado deverá ser,em qualquer caso, o maior dos três seguintes valores:

a) espessura calculada pela fórmula (1) dada no itemE-5.2 a seguir, em função da densidade do líquidoestocado, acrescentando-se a sobreespessurapara corrosão;

b) espessura calculada pela fórmula (2) dada no mes-mo item E-5.2, considerando-se a densidade dolíquido como sendo igual a 1 (um), sem o acréscimoda sobreespessura para corrosão;

c) espessuras mínimas dadas na Tabela 4 do item6.3.2-c), em função do diâmetro do tanque.

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E

Especificações aplicáveis (1), todos os anéisTemperatura de

projeto do tanque Somente chapas inseridas(°C) 0 < e≤ 12,5 12,5 < e≤ 25 25 < e≤ 37,5

37,5 < e≤ 50,0 37,5 < e≤ 75,0 (Normalizadas) (Normalizadas)

Acima de 10 A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. C A-516A-131, Gr. AA-36 A-36 A-36 Fe42, Fe44, (3)Fe42, Fe44, Gr. Fe42, Fe44, Gr. Gr. D (4)B (5) C (6)

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Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E

/continuação

Especificações aplicáveis (1), todos os anéisTemperatura de

projeto do tanque Somente chapas inseridas

(°C) 0 < e≤ 12,5 12,5 < e≤ 25 25 < e≤ 37,5 37,5 < e≤ 50,0 37,5 < e≤ 75,0 (Normalizadas) (Normalizadas)

Acima de -7 A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. B A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516A-131, Gr. A G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,

Gr. D (4)A-36 A-36 (B) A-662, Gr. BA-442 A-442 A-36 (9)Fe42, Fe44, Fe42, Fe44, A-442Gr. B (5) Gr. C (6)

Acima de -23 A-131, Gr. B A-131, Gr. C A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,

Gr. D (4)A-442 A-662, Gr. B A-662, Gr. BFe42, Fe44, A-573 A-442 Gr. C (6)

A-516 A-573Fe42, Fe44, A-516Gr. D (4) Fe42, Fe44,

Gr. D (4)

Acima de -40 A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-537 CL.1(Normalizado) (Normalizado)

G-40.8, Gr. B A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS(Normalizado) (Normalizado)

A-662, Gr. B Gr-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B(Normalizado) (Normalizado)

A-573 A-662, Gr. B A-662, Gr. B(Normalizado) (Normalizado)

A-516 A-573 A-573(Normalizado) (Normalizado)

Fe42, Fe44, Gr. D A-516 A-516(4) (Normalizado) (Normalizado)

Fe42, Fe44, A-442Gr. D (4) (Normalizado)(Normalizado) Fe42, Fe44,

Gr. D (4)(Normalizado)

(1) Todos os números de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 que é da “Canadian StandardAssociation” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomendação ISO R 630.

(2)A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C.

(3) Para as chapas Fe 42 e Fe 44 a percentagem máxima de manganês, na análise de panela, é de 1,5.

(4)Acalmado e de granulação fina.

(5)Somente não efervescentes.

(6)Acalmado ou semi-acalmado.

(7)As chapas ASTM A-131, Gr.C, podem ser usadas até a espessura de 37,5 mm inclusive, sem serem normalizadas.

(8)As chapas ASTM A-36 usadas para estas faixas de espessura e temperatura devem ter uma percentagem de manganês, na aná-lise de panela, de 0,80 a 1,20.

(9) As chapas ASTM A-36 podem ser usadas para uma faixa de temperatura de projeto de +2°C a + 10°C inclusive.m

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E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cadaanel do costado são as seguintes:

e = 50 x (H - 0,3) x D x G1480

+ C(1)

e = 50 x (H - 0,3) x D1610

(2)

Sendo:

e = espessura mínima em milímetros

H = distância entre a linha de centro da junta inferiordo anel considerado à cantoneira de topo docostado, ou à parte inferior de qualquer ladrãoque limite o enchimento do tanque, em metros

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

G = densidade de projeto do líquido a ser estocado

C = sobreespessura para corrosão, em milímetros

E-6 Requisitos suplementares para inspeção,fabricação e detalhes das aberturas

E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costadoterão penetração e fusão completas, excetuando-se as juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntasde ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo queesta última poderá ser uma junta sobreposta com cordãoduplo.

E-6.2As juntas de topo nas quais a espessura da chapa

mais fina for igual ou menor que 9,5 mm serão radiogra-fadas parcialmente, de acordo com o Capítulo 10. Alémda exigência anterior, uma radiografia será feita em umponto qualquer de cada junta vertical do anel mais baixo(ver a Figura 34-a).

E-6.3As juntas de topo nas quais a espessura da chapamais fina da junta for maior que 9,5 mm e menor ou iguala 25 mm, serão radiografadas parcialmente de acordocom o Capítulo 10. Além disto, todos os pontos de junçãode juntas verticais e horizontais, em chapas dentro destafaixa de espessura, serão radiografados de forma tal quecada radiografia mostre um comprimento de solda nãoinferior a 50 mm, de cada lado de interseção da junta ver-tical com a horizontal. No anel mais baixo serão ainda to-madas duas radiografias em cada junta vertical, uma dasquais o mais próximo possível do fundo e a outra numoutro ponto qualquer (ver Figura 34-b).

E-6.4As juntas de topo horizontais nas quais a espessurada chapa mais fina da junta for superior a 25 mm, serãoradiografadas parcialmente de acordo com o Capítu-lo 10. As juntas verticais entre chapas com espessuradentro desta faixa, serão totalmente radiografadas. Alémdisto, todos os pontos de junção das juntas verticais e ho-rizontais em chapas dentro desta faixa de espessura, se-rão radiografados de tal forma que cada radiografia mostreum comprimento de solda, não inferior a 50 mm de cadalado da interseção da junta vertical com a horizontal (vera Figura 34-c).

E-6.5 As ligações entre as conexões que exijam reforço(tais como bocais, bocas de visita e portas de limpeza) eas aberturas feitas no costado, serão realizadas por solda

com penetração total no costado do tanque, salvo quandose usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seçãotransversal do reforço será no mínimo igual ao produtodo diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-pessura total da chapa usada no costado.

E-6.6 Qualquer abertura com diâmetro nominal de300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-sura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa docostado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pré-fa-bricado tratado termicamente para alívio de tensões antesda montagem. A junta de topo de ligação da chapa inse-rida ao costado ou o filete de solda de ligação da chapade reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer junta de topo do costado de 10 vezes a espessura docostado, mas no mínimo 300 mm. Este espaçamento deveser observado inclusive em relação à junta de ligação docostado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém,como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de re-

forço atinjam e interceptem a junta de ligação do costadoao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.

E-6.7 As soldas de ligação dos bocais, bocas de visita eportas de limpeza serão inspecionadas pelo método departículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alíviode tensões, quando este for necessário e antes da reali-zação do teste hidrostático do tanque.

E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inseridade bocal ou boca de visita ao costado serão completa-mente radiografadas.

E-7 Fundações

Devem ser tomados os devidos cuidados para a seleçãoda localização do tanque, bem como para o projeto econstrução da sua fundação, conforme tratado no Ane-xo C, a fim de assegurar uma sustentação adequada parao tanque. As fundações do tipo anel de concreto devemser consideradas. A adequabilidade da fundação é deresponsabilidade do comprador.

E-8 Marcação

Os tanques projetados segundo este Anexo terão umaplaca de identificação, conforme a Figura 28 (Capítulo

13). Para indicar que o tanque foi projetado de acordocom o que estabelece este Anexo, deverá ser gravado aletra maiúscula E no quadro da placa intitulado “Anexos”.Será acrescida a informação da densidade do líquido ar-mazenado, usada no projeto.

E-9 Portas de limpeza tipo nivelada

As portas de limpeza do tipo nivelada estarão de acordocom as regras estabelecidas neste item e com os detalhese dimensões mostrados nas Figuras 36 e 37 e Tabe-las 31, 32 e 33.

E-9.1 As portas de limpeza do tipo nivelada deverão satis-fazer às seguintes exigências:

E-9.1.1 A abertura será retangular, com os cantos supe-riores arredondados com raio igual à metade da alturada abertura. A maior dimensão horizontal ou vertical daabertura não será superior a 1219 mm.

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Notas: como exigido no item 10.3 do corpo desta Norma.

1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes.2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes,

25% dos quais devem estar em interseções com juntas horizontais.3 - Um ponto de radiografia em cada junta vertical do anel mais baixo.4 - Pontos de radiografia em todas as interseções de juntas verticais e horizontais.5 - Um ponto de radiografia na extremidade inferior de cada junta vertical do anel mais baixo.

6 - Radiografia total em toda extensão das juntas verticais. Essa radiografia pode incluir a radiografia exigida na interseção, desdeque o filme tenha uma largura igual ou maior que 100 mm.e =espessura da chapa.

Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo com o Anexo E

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Notas: 1 - O corte no costado deverá ser feito com precisão tal que a distância R+E tenha uma tolerância de ± 3mm (1/8").

Para conseguir esta precisão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visitaservirá para determinar a posição do corte final. R será tomado como o raio real em lugar do valor aproximado doraio interno de concordância do flange.

2 - Diâmetro máximo = diâmetro externo do pescoço + 2 vezes a dimensão da solda A; Ver Tabela 14. Diâmetromínimo = diâmetro externo do pescoço + 13 mm.

3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetroseja igual a W.

4 - A dimensão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n(espessura mínima do pescoço, nas Tabelas 13 e 14).

5 - As dimensões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidadecom o corpo desta Norma.

6 - Para o espaçamento mínimo entre as soldas para as aberturas veja o item E-6.6.7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concordância do com-

prador.

Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com oAnexo E

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Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E

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Q u a n

t i d a

d e

D i â m e

t r o

Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura EspaçamentoAbertura do arco da superiores dos do flange do flange especial Parafusos

chapa de parafusos (exceto na parte paraAltura Largura reforço do Da Da chapa à borda na parte inferior parafusos

costado abertura reforço externa inferior)do do dos (*)

costado costado flangesh b W r1 r2 l f3 f2 g

(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

203 406 1168 102 356 32 102 89 83 22 19

610 610 1829 305 737 32 102 95 89 36 19

914 1219 2692 457 1041 38 114 121 108 46 25

1219 1219 3175 610 1308 38 114 127 114 52 25

(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 32 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", paracostados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Dimensão da abertura (altura h x largura b)

203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)

Espessura mínima (mm)

H (kgf/cm2) Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleiratampa tampa tampa tampa

(m) ec eb ec eb ec eb ec eb

6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4

10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0

12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0

16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5

18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5

25,0 (máx) 28,0 (máx) 37,5 (máx) 42,5 (máx)

(*) A pressão equivalente é baseada na carga de água.

Alturamáxima do

tanque

Pressãoequivalente

(*)

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Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", paracostados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)

Espessura mínima (mm)

e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura dado costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de

(2) H e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço dode reforço costado de reforço costado de reforço costado de reforço costadoed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1)

(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)

3/16 21 3/16 356 1/4 870 1/4 1302 1/4 17341/4 21 1/4 5/16 895 5/16 1346 5/16 17915/16 21 5/16 3/8 908 3/8 1372 3/8 1729

3/8 5 3/8 7/16 838 7/16 1327 7/16 1829 3/8 8 3/8 7/16 870 7/16 1372 1/2 1727 3/8 21 3/8 7/16 914 1/2 1295 1/2 1734

7/16 5 7/16 1/2 851 1/2 1321 1/2 1829 7/16 9 7/16 1/2 864 1/2 1372 9/16 1753 7/16 21 7/16 1/2 908 9/16 1321 9/16 1765

1/2 5 1/2 9/16 857 9/16 1314 9/16 1829 1/2 9 1/2 9/16 864 9/16 1372 5/8 1779 1/2 21 1/2 9/16 902 5/8 1334 5/8 1791

9/16 6 9/16 5/8 864 5/8 1308 5/8 1829 9/16 10 9/16 5/8 864 5/8 1372 11/16 1791 9/16 21 9/16 5/8 895 11/16 1340 11/16 1803

5/8 7 5/8 11/16 864 11/16 1308 11/16 1829 5/8 12 5/8 11/16 864 11/16 1372 3/4 1803 5/8 21 5/8 11/16 889 3/4 1340 3/4 1816

11/16 7 11/16 3/4 870 3/4 1302 3/4 182911/16 13 11/16 3/4 870 3/4 1372 13/16 181011/16 21 11/16 3/4 876 13/16 1340 13/16 1829

3/4 8 3/4 13/16 13/16 1308 13/16 1829 3/4 16 3/4 13/16 13/16 1372 7/8 1822 3/4 21 3/4 13/16 7/8 1334 7/8 1829

13/16 9 13/16 7/8 7/8 1314 7/813/16 18 13/16 7/8 7/8 1372 15/1613/16 21 13/16 7/8 15/16 1334 15/16

7/8 10 7/8 15/16 15/16 1314 15/16 7/8 21 7/8 15/16 876 15/16 1372 1

15/16 11 15/16 1 883 1 1321 115/16 21 15/16 1 1 1359 1 1/16

1 12 1 1 1/16 1 1/16 1321 1 1/16 1829 1 21 1 1 1/16 1 1/16 1353 1 1/8 1822

1 1/16 14 1 1/16 1 1/8 1 1/8 1327 1 1/8 18291 1/16 21 1 1/16 1 1/8 883 1 1/8 1340 1 3/16 1816

Espessurado anel mais

baixo docostado

Alturamáxima do

tanque

/continua

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E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) daporta de limpeza, medida na linha de centro da abertura,será igual a 254 mm mais a espessura da chapa docostado na qual for cortada a porta de limpeza mais aespessura da chapa de reforço. A espessura mínimadesta chapa de reforço do fundo da abertura, em mm,será determinada pela equação:

e = h356.000

+ b171

Hb

2

sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm.Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2.

E-9.8 As dimensões das diversas partes constituintes daporta de limpeza deverão estar de acordo com as Tabe-las 31 e 32.

E-9.9 O material das chapas do costado nas quais serãoabertas portas de limpeza, das chapas de reforço do cos-tado, das soleiras e do pescoço, deverá estar de acordocom a Tabela 30 para as respectivas espessuras e tempe-raturas de projeto do tanque. Para espessuras das chapasdo costado, reforços, pescoços de conexões e flangesque de acordo com a Tabela 33 excederem a espessurade 37,5 mm o material a ser adotado deverá ser aqueleindicado para espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mmda Tabela 30.

E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusosdeve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6.

E-9.11 Não se recomenda o emprego de tubulações ex-ternas ligadas aos flanges ou tampas das portas de lim-peza. Todavia, se forem usadas, suas cargas devem serconsideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados

até agora, subentendem o dimensionamento à base,apenas, de carga hidrostática.

E-9.12 Quando as portas de limpeza do tipo nivelada sãoinstaladas em tanques que repousam diretamente sobreo solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios parao suporte desta porta de limpeza e para a contenção dosolo, lançando mão de um dos seguintes métodos:

E-9.12.1 Método A

Instalar uma nervura vertical de aço sob o tanque seguin-do o contorno do costado e simétrica à abertura comoindicado na Figura 12, Detalhe “A”.

E-9.12.2 Método B

Instalar sob o tanque uma mureta de contenção em con-creto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno docostado do tanque como mostrado na Figura 12, Deta-lhe “B”.

Espessurado anel mais

baixo docostado

Alturamáxima do

tanque

/continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)

Espessura mínima (mm)

e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura dado costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de

(2) H e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço dode reforço costado de reforço costado de reforço costado de reforço costadoed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1)

(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)

1 1/8 16 1 1/8 1 3/16 889 1 3/16 1327 1 3/16 1829

1 1/8 21 1 1/8 1 3/16 1 3/16 1327 1 1/4 18101 3/16 18 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 1/4 18291 3/16 21 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 5/16 1797

1 1/4 20 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 5/16 18291 1/4 21 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 3/8 1784

1 5/16 21 1 5/16 1 3/8 1 3/8 1334 1 3/8 18291 3/8 21 1 3/8 1 7/16 889 1 7/16 1334 1 7/16 18161 7/16 21 1 7/16 1 1/2 895 1 1/4 1340 1 1/2 17971 1/2 21 1 1/2 1 9/16 895 1 9/16 1340 1 9/16 1784

1 5/8(3) 21 1 5/8 1 11/16 895 1 11/16 1340 - -

1 3/4(3)

21 1 3/4 356 1 15/16 895 1 15/16 1340 - -(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q.(2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com

as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas.(3) A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2") é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", paracostados construídos de acordo com o Anexo E

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E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada forinstalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira -Figura 12, Detalhe “C”.

E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada forinstalada em um tanque que repouse diretamente sobreo solo, mas dentro de um anel de contenção do terreno,deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar aporta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple-mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpezae conter o terreno. As dimensões são as mostradas naFigura 12, Detalhe “D”.

E-10 Anéis de contraventamento intermediáriospara o costado do tanque 14)

Os costados dos tanques projetados de acordo com oAnexo E serão normalmente menos espessos que oscostados projetados pela norma básica e, assim, serãomenos resistentes às deformações provocadas por cargasde vento. Recomenda-se o emprego das regras desteitem como meio de verificação da estabilidade, contra apressão do vento, de costados de tanques projetados deacordo com este Anexo.

E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo Eterão cantoneiras de topo conforme especificado no item6.3.3-c).

Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante,terão um anel de contraventamento superior conformeespecificado no item 6.4. Os tanques de teto autoportantedevem satisfazer às exigências dos itens 6.5.5, 6.5.6 e6.5.7 com respeito à cantoneira de reforço do bordosuperior do costado.E-10.2 A máxima altura do costado, não reforçada, emmetros, não deve exceder a15):

H = 9,465 e 161V

eD

1

2

3

Onde:

H1 = distância vertical entre o anel intermediário decontraventamento e a cantoneira de topo do cos-tado no caso de tanque de teto fixo ou entre oanel de contraventamento intermediário e o decontraventamento superior nos tanques sem tetoou de teto flutuante, em metros

e = espessura média do costado na altura H1, emmm

Nota: Para o cálculo desta espessura média usar-se-á a espessura das chapas, a menos que o com-prador especifique que a espessura para basedo cálculo desta espessura média seja a es-

pessura teórica (espessura de fabricação me-nos a sobreespessura para corrosão)

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelocomprador, desde que desta não resultem pres-sões de obstrução inferiores às preconizadaspela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-turas de Edifícios”

E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado,não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se aespessura do anel mais elevado do tanque. Os cálculosseguintes serão baseados na média ponderada dasespessuras obtidas com a inclusão de parte, ou de todo oanel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamenteinferiores) até que o H1 calculado seja igual ou menorque a altura do costado usada na determinação da es-pessura média. Se o H1 calculado continua sendo maiorque a altura do costado usada na determinação da es-pessura média, nenhum anel de contraventamentointermediário é necessário.

E-10.4Após estabelecida a posição do primeiro anel decontraventamento intermediário, deve ser feita uma veri-ficação na parte inferior do costado usando-se o primeiroanel de contraventamento como o topo do tanque e pro-cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.

E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de con-traventamento pelo espaçamento máximo calculado pelasregras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma soluçãoem que a parte inferior do costado tem uma resistência àação do vento maior que a da parte do costado acima doanel de contraventamento intermediário. Pode-se entãocolocar este anel de contraventamento intermediário, emrelação ao anel de topo, a uma distância menor do que amáxima calculada, mas, neste caso, a parte inferior docostado deve ter a sua resistência à ação do vento veri-ficada pelo item E-10.4 ou pelos seguintes itens:

E-10.5.1 O cálculo da estabilidade da parte do costadoabaixo do anel de contraventamento intermediário usan-do-se a média das espessuras dos anéis inferiores, resultanum valor alto e incorreto. Uma solução mais correta con-siste em se usar, para cada anel, em vez de largura realdo anel (L) uma largura (Lf), com espessura constante,ligadas pela seguinte relação:

L = L eefconst.

real

5

Sendo:

econst. = espessura tomada como constante para de-senvolvimento do cálculo.

e real = espessura nominal de cada anel

E-10.5.2 A soma das diversas larguras fictícias dá a alturafictícia do costado. Para que se tenha estabilidade igual

abaixo e acima do anel de contraventamento interme-diário, este último deve ser colocado na posição média

14) Este item do Anexo E não é obrigatório.15) Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e um vácuo interno em tanques de teto fixo, um fator de forma e

um fator de altura.

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desta altura fictícia. A posição do anel de contraven-tamento no costado real será calculada partindo-se desua posição no costado fictício e aplicando-se a expres-são vista no item anterior, usando-se como espessuraconstante a espessura real do anel do costado no qual oanel de contraventamento será finalmente montado etodas as espessuras reais acima deste anel.

E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maiorque a máxima altura do costado sem reforço (baseadoem espessura uniforme) como calculado no item E-10.2,um segundo anel de contraventamento intermediário de-verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos-tado não reforçada a uma altura inferior à máxima.

E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários nãodevem estar fixados ao costado a uma distância inferior a150 mm de qualquer junta horizontal. Se a locação preli-minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se locá-lo depreferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máximaaltura de costado não reforçado não seja ultrapassada.

E-10.7 O momento resistente mínimo necessário do anelde contraventamento intermediário será determinado pelaequação:

Z = 58 D H V161

21

2

Sendo:

Z = momento resistente (mm3)

D = diâmetro nominal do tanque (m)

H1 = máxima altura do costado não reforçado (m)

V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelocomprador, desde que desta não resultem pres-sões de obstrução inferiores às preconizadaspela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de

Estruturas de Edifícios”

E-10.7.1 Quando o uso de um costado fictício permite queo anel de contraventamento intermediário seja locado auma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H1da fórmula de cálculo do montante resistente pode sersubstituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-tamento no costado real se este espaçamento tiver sidodeterminado pela transposição da altura fictícia para ocostado real.

E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-traventamento intermediário será baseado nas proprie-dades de seus diversos componentes e pode incluir umaparte do costado dentro de uma distância de 0,6 R e acimae abaixo do ponto de fixação do anel, onde:

R = raio nominal do tanque, em mm

e = espessura nominal da chapa de costado na qualestá localizado o contraventamento, em mm

/ANEXO F

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Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões internas

16) Quando houver necessidade de instalação de respiros, a sua aquisição é de responsabilidade do comprador, devendo o fabricanteprovidenciar as respectivas conexões.

F-1 Objetivo

F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanquesde armazenamento cilíndricos verticais de aço, soldados,

em vários tamanhos e capacidades, para um pressãointerna máxima aproximadamente igual à atmosférica.Para os tanques de teto fixo, esta pressão máxima podeser aumentada até aos valores permitidos por este Anexodesde que suas exigências adicionais sejam satisfeitas.

F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídosconforme este Anexo multiplicada pela área da seçãotransversal do tanque não deverá exceder o peso do cos-tado e do teto, incluindo todos os acessórios e/ou estru-turas a eles ligadas.

F-1.3 Se se desejar aplicar pressões superiores às per-mitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamenteancorado para evitar a tendência de levantamento domesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, estaNorma não se aplica ao projeto destes tanques, devendoo mesmo ser feito por estudos especiais.

F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexodevem também satisfazer às demais exigências destaNorma.

F-2 Respiros

F-2.1 Condições operacionais

Os respiros serão dimensionados e ajustados de forma aque, na sua capacidade nominal, e em qualquer condiçãonormal de operação a pressão interna não exceda apressão de projeto máxima admissível (P.máx.) (ver oitem F-4 e a Nota seguinte ao item F-6).

F-2.2 Condições de emergência

F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a mí-nima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não énecessário a existência de respiros de emergência adi-cionais.

F-2.2.2 Quando tornarem-se necessárias cantoneiras detopo do costado mais resistentes do que o exigido noitem 6.3.3-c) para permitir a aplicação da pressão internacalculada conforme o item F-1 e quando a pressão decolapso destas cantoneiras, conforme calculada pelo itemF-6 for maior do que a pressão que causa o levantamentodo costado, o comprador deverá colocar respiros deemergência adicionais, conforme consta da norma “APIStandard 2000”, sendo que o fabricante proverá o tanquecom as conexões exigidas.

F-2.2.3 Quando a dimensão da solda que une o teto àcantoneira de topo do costado exceder a 5 mm ou quando

o teto tiver a inclinação superior a 1:16 devem ser co-locados um ou mais respiros de emergência conformeconsta da norma “API Standard 2000”.16)

F-3 Detalhes da ligação do teto ao costadoOs detalhes da ligação do teto ao costado e os limites daseção transversal desta união, que podem ser conside-rados como resistindo aos esforços de compressão devemsatisfazer à Figura 38.

F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.)

Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes daligação do costado com o teto a fim de determinar a áreade compressão, a pressão de projeto máxima a ser admi-tida será o menor dos seguintes valores:

a) P = 113 A tgD

+ 8 e12

b) P = 1,27 QD

+ 8 e22

Sendo:

P1 = pressão interna de projeto, limitada pela áreade compressão da região de ligação costado-teto, em mm de água

A = área da seção transversal da cantoneira de topodo costado (ou viga) mais a parte do costado edo teto que resistem à força de compressão,como mostrado na Figura 38, em mm2

θ = ângulo entre o teto e a horizontal no ponto deunião do teto ao costado, em graus (tgθ é ainclinação do teto).

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

e = espessura nominal do teto, em milímetros

P2 = pressão interna de projeto limitada pela pos-sibilidade de levantamento do costado, em mmde água

Q = peso total do costado e do teto incluindo todosos acessórios e/ou as estruturas a eles ligados,em kg

Nota: Para tanques grandes, que tenham a cantoneirade topo do costado com área igual a mínimanecessária conforme fórmula dada na alí-nea a), e que tenham o teto de pequena

inclinação, o ajuste do respiro deve ser feitopara uma pressão inferior a (P.máx.) (veja aNota após o item F-6).

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F-5 Área necessária para resistir aos esforços decompressão na junção teto-costado

Quando já se tiver a pressão de projeto máxima admis-sível estabelecida (nunca superior ao valor dado peloitem F-4-b)), a área total necessária na junção teto-costadopode ser determinada pela seguinte expressão:

A = D (P - 8e)113 tg

2

F-6 Pressão de colapso calculada

Admite-se que ocorre o colapso do equipamento quandoa tensão na região do anel de compressão atinge o limitede escoamento. Partindo-se desta premissa e da fórmulapara estabelecimento da máxima pressão, determina-seuma fórmula aproximada para o cálculo desta pressãode colapso Pc, na qual o colapso do anel de compressão

no topo do costado pode ocorrer, que é a seguinte:Pc = 1,6 P1 - 4,8 e

Onde:

Pc = pressão de colapso calculada, em mm de colunade água

P1 = pressão interna de projeto, em mm de colunade água, conforme calculada no item F-4.a)

e = espessura nominal do teto, em mm

Nota: Esta fórmula baseia-se num limite de escoa-mento de 22,4 kgf/mm2. Experiências com aci-dentes em tanques indicam que a flambagemda união teto-costado é localizada e prova-velmente ocorre quando o limite de escoamentodo material é ultrapassado na área do anel decompressão. Excesso de pressão em tetos depequena inclinação normalmente resultam norompimento da junta da união teto-costado. Aaplicação desta fórmula a tanques grandes, quetenham a cantoneira de topo com área igual àmínima necessária e um teto de pequena in-clinação, leva a um valor de pressão de colapsocalculada apenas ligeiramente superior à pres-são máxima admissível. Nestes casos, deve-se especificar um ajuste para o respiro quegaranta uma certa margem de segurança entrea máxima pressão de colapso calculada, de-pendendo das características do respiro.Sugere-se que P máx. não exceda 0,8 Pc.

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Figura 38 - Anéis de compressão - Alguns detalhes típicos

/ANEXO G

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Anexo G -Projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas

G-1 Objetivo

G-1.1 Este Anexo fornece um critério especial para o pro-

jeto de tanques de armazenamento. O projeto de costadosde tanques admitindo-se tensões elevadas é feito basean-do-se na densidade do produto armazenado e no em-prego de aços de alta resistência e de boa resiliência. Éexigida uma inspeção adicional das soldas. Para diminuiros pontos de concentração de tensões as aberturas nocostado limitam-se a detalhes específicos. A menor espes-sura do costado do tanque pode exigir uma verificaçãoda estabilidade do mesmo em relação às cargas laterais,tais como a de vento. Pode haver necessidade de anéisde contraventamento intermediários.

G-1.2 O comprador dará atenção especial às fundações,sobreespessura para corrosão ou quaisquer outras me-didas de proteção julgadas necessárias.

G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe-cificado pelo comprador. O comprador deverá estabe-lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem-peratura ambiente), a densidade do produto para projetoe a sobreespessura para corrosão, caso seja necessária.O comprador estabelecerá o valor e direção de cargasexternas, dando especial atenção a qualquer ligação rí-gida ao costado, como dados necessários ao projeto docostado e suas conexões. A consideração destas cargasno projeto deve ser discutida entre o comprador e o fa-bricante.

G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de umadeterminada altura para cima, poderão ser projetados emontados segundo as prescrições do Anexo E, emboraos anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo.

G-1.5 Para um tanque projetado de acordo com esteAnexo devem ser obedecidos todos os requisitos desteAnexo e do Anexo E, exceto que a máxima espessuranominal pode ser aumentada para 44,5 mm.

G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam atanques refrigerados.

G-2 MateriaisG-2.1 As chapas do costado devem ser escolhidas dentreos materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapascom espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acal-mado, de grãos finos, tratados a quente por normalização,normalização e revenido ou têmpera e revenido, e devemser testadas ao impacto conforme item G-10.10 desteAnexo. As chapas usadas para reforço de aberturas docostado devem ser do mesmo material do costado, excetopara aquelas de portas de limpeza cujas espessurassejam maiores do que as do costado, e para as chapasinseridas, que devem ser de material apropriado, con-

forme os listados na Tabela 34 e representados na Figu-ra 39.

G-2.2Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usa-dos para chapas com espessuras menores ou iguais a38 mm na temperatura de projeto da chapa (temperatura

mínima absoluta observada na região onde o tanque seráinstalado, mais 12°C) e igual ou superior aos limites es-tabelecidos na Figura 39, sem teste de impacto. Em tem-

peraturas inferiores à estabelecida, o material deve apre-sentar adequada resiliência na temperatura de projetoda chapa de acordo com o procedimento descrito no itemG-2.2.2, abaixo, a menos que os procedimentos dos itensG-2.2.1 ou G-2.2.3 sejam especificados pelo comprador.

G-2.2.1 Em cada lingote ou placa, depois de laminado,será realizado um teste de impacto de acordo com o itemG-10.10 na temperatura de projeto ou inferior, devendoapresentar valores para o Teste de Charpy com entalheem V, compatíveis com os requisitos mínimos longitudinaisou transversais, para corpos-de-prova com dimensðes-padrão, conforme a Tabela 36. No caso de corpos-de-prova proporcionais e para o valor mínimo para um corpo-de-prova padrão, veja o item G-10.10.

G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devemser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 edevem preencher os requisitos de resiliência do itemG-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.

G-2.2.3O fabricante deve submeter ao comprador os va-lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapasdeste material, demonstrando que baseado em produçãoanterior da mesma usina, o material possui a resiliênciarequerida, na temperatura de projeto da chapa.

G-2.3A menos que a experiência ou condições locais o justifiquem, a temperatura de projeto do material será atemperatura mínima absoluta observada na região ondeo tanque será instalado, acrescida de 12°C.

G-2.4A cantoneira de topo do costado e os anéis de con-traventamento obedecerão, em materiais e dimensões,aos requisitos desta Norma.

G-2.5 As chapas de fundo, às quais une-se o costado, se-rão do mesmo material do costado ou do material espe-cificado no Anexo E para a espessura e temperatura deprojeto.

G-2.6 Os materiais para bocais e os pescoços das bocasde visita, devem ser de tubos sem costura ASTM A 106,grau B ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabri-cados de chapas soldadas por solda de fusão usando-sematerial selecionado de acordo com os requisitos desteAnexo.

G-2.7 Os flanges devem estar de acordo com os requisitosestabelecidos nesta Norma.

G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181,gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.

G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todosos forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe emV, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) natemperatura de projeto, quando esta é inferior a -18°C.

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Tabela 34 - Materiais permitidos para chapas e tensões mínimas exigidas (1)

Limites de Limite de Tensão admissível Tensão admissível deelasticidade resistência de projeto teste hidrostático

Ta TtAço das chapas LE LR

1º Anel Anéis 1º Anel Anéis superiores superioresMin. (kgf/cm2) Min. (kgf/cm2) kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2

NBR 7821, item G-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110ASTM-A 573, Gr. 70Mod. (2) e (3) 2950 4920 1850 1970 1970 2110ASTM-A 537, Classe 1(3) e (4) 3520 4920 1850 1970 1970 2110ASTM-A 537, Classe 2(3) e (5) 4220 5620 2110 2250 2250 2410ABS - qualidade

Estrutural, para cascos,Gr. EH (4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140ISO R 630 - Fe52,Gr. C e D 3410 4990 1870 2000 2000 2140

Notas:(1)Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida até

5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm2(máx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tensões podem ser aumentadas entre6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicadono item G-3.

(2)ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm2e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm2.

(3)Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modificações desta Tabela.Os materiais correspondentes devem ser marcados com a indicação MOD.

(4)São permitidas chapas inseridas com espessura até 50mm (2"), inclusive.

(5) Cada chapa, mantendo o tratamento térmico original, deverá ser ensaiada à tração, dobramento e, se requerido, ao impacto.

Tabela 35 - Componentes de liga permissíveis (máximos) (1)

Elemento Análise de corrida (%) (2)

Colúmbio (3) 0,05Vanádio 0,10Colúmbio (3) (0,05% máx.) com vanádio 0,10Nitrogênio (4) com vanádio 0,015Cobre (5) 0,35Níquel 0,50Cromo (5) 0,25Molibdênio (5) 0,08

Notas:(1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve

ser a critério dos produtores da chapa, submetidas à aprovação do comprador.(2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias

da Tabela “C” do ASTM A-6.(3) O colúmbio, quando adicionado na liga, só, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito

a chapas com 12,7 mm (1/2") de espessura, máximo, a menos que seja combinado com 0,15%de sílica, mínimo.

(4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplementodo vanádio, e a proporção mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va.

(5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.m

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Tabela 36 - Requisitos mínimos de aceitação para ensaio de Charpy-Entalhe em V

Requisitos mínimos para aceitação (média de três c.p.)Tipo de chapa com espessura Notas

em mm (pol.) Longitudinal Transversal

a)Materiais da Tabela 34 (exceto para ostemperados e revenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb

Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,14 30 2,76 20

Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 4,84 35 3,45 25

Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 5,53 40 4,14 30 Chapas inseridassomente

b)Materiais da Tabela 34 (temperados erevenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb

Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,84 35 3,45 25

Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 5,53 40 4,14 30

Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 6,22 45 4,84 35 Chapas inseridassomente

Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste deimpacto)

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G-3 Tensões admissíveis

G-3.1 A máxima tensão admissível de projeto (Ta)(paracondição de operação) incluindo o fator de eficiência de junta, é mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usadanos cálculos é a espessura real menos a sobreespessurapara corrosão. Essa tensão máxima T

a, para o primeiro

anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3 deLE (limite de elasticidade) e 3/8 LR (limite de resistência);para os anéis superiores ela deve ser o menor dos doisvalores a seguir: 2/3 LE ou 2/5 LR.

G-3.2 A máxima tensão admissível para a condição deteste hidrostático (Tt), incluindo o fator de eficiência de junta, será a mostrada na Tabela 34. A espessura a serusada nos cálculos é a espessura real da chapa. Essatensão máxima, Tt, para o 1º anel deve ser o menor dosdois valores a seguir: 3/4 de LE e 2/5 LR; para os anéissuperiores Tt deve ser o menor dos dois valores a seguir:3/4 de LE e 3/7 de LR.

G-4 Sobreespessura para corrosão

G-4.1 O comprador deve especificar a sobreespessurapara corrosão, quando necessária, a ser adicionada àchapa do costado, levando em consideração o total efeitodo líquido armazenado, do vapor acima do líquido, e daatmosfera envolvente.

G-4.2 Quando for prevista a presença de H2S nas con-dições médias de serviço, recomenda-se que seja con-siderada a dureza na região das soldas, incluindo aszonas afetadas pelo calor, de maneira a minimizar a pos-sibilidade de ocorrência de corrosão sob tensão “stresscorrosion cracking”. O material da solda e a área adja-cente afetada pelo calor, em geral têm uma dureza bemmaior que 240 Brinnell e é de se esperar que sejam maissuscetíveis a trincar do que o material de base. Qualquercritério de limitação do valor dessa dureza deve ser esta-belecido por acordo prévio entre o comprador e o fabri-cante. Este acordo deve ser baseado na avaliação daconcentração esperada de H2S no produto, na possibi-lidade de existência de umidade na superfície interna docostado, e nas características de dureza e resistência dometal base e do metal da solda.

G-5 Espessura do costado

G-5.1 A espessura mínima das chapas de cada um dosanéis do costado deverá ser o maior dos três seguintesvalores:

a) espessura calculada pela fórmula apresentada noitem G-5.2, a seguir para a condição de operação,em função da densidade do líquido armazenado,acrescida da sobreespessura para corrosão, noscasos em que essa sobreespessura for espe-cificada;

b) espessura calculada pela fórmula apresentada noitem G-5.2, a seguir para a condição de testehidrostático, em função da densidade da água,sem o acréscimo de qualquer sobreespessura;

c) espessura mínima nominal, dada no item 6.3.2-c),em função do diâmetro do tanque.

G-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cadaanel do costado são as seguintes:

- para a condição de operação:

e = 50D (H - 0,3)dT

+ Ca

- para a condição de teste hidrostático:

e = 50D (H - 0,3)Tt

Sendo:

D = diâmetro do tanque, em metros

H = distância, em metros, entre a linha de centro dasolda inferior do anel considerado à cantoneirade reforço da borda superior do costado ou àparte inferior de qualquer ladrão que limite onível de enchimento do tanque

d = densidade de projeto do produto

C = sobreespessura para corrosão, em mm, con-forme especificado pelo comprador

Ta, Tt = tensões máximas admissíveis para as condi-ções de operação e de teste hidrostático, co-mo definido no item G-3.

G-5.3 Os anéis superiores do costado podem ser cons-truídos de outros aços relacionados no Anexo E. Todavia,usando-se tais aços, as tensões calculadas a 300 mmacima da solda horizontal inferior de qualquer anel nãopoderão ser superiores às que o Anexo E permite paraestes materiais, e em nenhum caso um anel terá espes-sura menor que o anel acima dele.

G-5.4Verificar-se-á a estabilidade do costado do tanquequanto às cargas laterais de vento pelas regras do itemE-10. Se necessário, deverá ser feita a inclusão de anéisde contraventamento intermediários e/ou o aumento daespessura do costado.

G-6 Conexões no costado

G-6.1 Todas as aberturas no costado que exijam reforçosdeverão estar de acordo com o item E-6.5, incluindo asexigências mínimas previstas no Anexo E (ver Figura 35).A largura ou a espessura das chapas inseridas ou daschapas de reforço poderão ser reduzidas desde que aespessura do pescoço seja aumentada, dentro doslimites previstos no item 6.3.6-b) para que sejam satis-feitos os requisitos de área de reforço do item E-6.5.

Nota: As aberturas próximas ao fundo do tanque tenderão a so-frer uma rotação com a flexão vertical do costado sobcarga hidrostática. As aberturas do costado nesta área,ligadas a tubulações ou outras causas de cargas externas,

deverão ser reforçadas não somente para a condição es-tática mas também para quaisquer cargas impostas àsconexões do costado pela restrição das tubulações à ro-tação do costado. De preferência, as cargas externas de-verão ser eliminadas, ou então as conexões no costadodeverão ser afastadas da área de rotação.

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G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço emchapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré-fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e oconjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento térmico paraalívio de tensões, antes da montagem. Todas as portasde limpeza deverão sofrer tratamento térmico para alíviode tensões.

G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço,da periferia de uma chapa inserida e da periferia de umachapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual-quer outra solda de topo no costado, de pelo menos10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm,usando-se o maior valor, excetuando quando a soldaperiférica tenha sido, previamente, submetida a alívio detensões antes da execução da solda de topo do costado,adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenhasido executado, o espaçamento entre a solda periférica ea solda de topo adjacente do costado deverá ser, nomínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm

às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquerum dos casos, esse espaçamento não venha a ser menorque 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli-car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e ofundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inseridaou de reforço tipo sobreposta poderá estender-se até einterseccionar a junta entre o fundo e o costado com umângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alíviode tensões não são aplicáveis para a solda à chapa defundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindointeiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 são,permissíveis.

G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de

acordo com o item E-9 são permissíveis com as seguintesexceções.

G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta portade limpeza, a chapa de reforço do costado, a chapa dereforço do fundo, e a chapa do pescoço devem estarconforme o item G-2 deste Anexo.

G-6.4.2 A altura máxima da abertura no costado não deveexceder a 914 mm.

G-6.4.3 Os raios dos cantos arredondados superiores(r1 na Tabela 31) de aberturas de 914 mm por 1219 mmdevem ser de 610 mm.

G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados perma-nentemente, podem ser fixos aos anéis do costado deacordo com os requisitos deste Anexo, cuidando-se paraque os detalhes daquelas fixações atendam aosrequisitos que se seguem, e para que seja levada emconsideração o movimento do costado (particularmenteo movimento do 1º anel) sob as cargas hidrostáticas:

G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios perma-nentemente fixados podem ser soldados ao costado atra-vés de solda de ângulo com dimensão máxima de12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade dequalquer destes cordões de solda deverá estar afastadano mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado ede no mínimo 150 mm das juntas verticais, das juntas daschapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapasde reforço.

G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas eacessórios similares fixados permanentemente aos anéis

em causa devem estar conforme as exigências do itemG-7.4.

G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costadosprojetados de acordo com este Anexo devem ter as soldasexecutadas antes do teste hidrostático e, de preferência,antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-çamento requerido para as soldas dos acessóriospermanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparadoqualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhadapara torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.

G-7 Soldagem e inspeção da solda

G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspeção dasolda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiaiscom espessura de 38 mm serão também aplicáveis amateriais com espessura acima de 38 mm, incluindo osrequisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e osrequisitos do item G-7.5.

G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco metálico deanéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devemser usados eletrodos de baixo hidrogênio. Para espes-suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodosdo tipo AWS e 70XX.

G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve serqualificado de acordo com a última edição da Seção IXdo Código ASME. Os materiais da Tabela 34 devem seraceitos como “P-number-1”, para a classificação doprocedimento. Os testes requeridos para qualificar taisprocedimentos de soldagem devem ser efetuados pelofabricante.

G-7.3.1 Para cada especificação e grau de material, dadosna Tabela 34, que sejam usados no costado do tanquedeverá ser feita uma chapa de teste. Esta chapa deve terpelo menos a mesma espessura das chapas de mesmotipo usadas no costado. Uma chapa de teste deve serfeita para cada posição e para cada processo empregadona soldagem do tanque.

G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figu-ra 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para oensaio de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retiradosdas chapas de teste para qualificação da posição vertical,tanto da zona afetada pelo calor como do metal de soldaem si. Quanto às chapas de teste para qualificação daposição horizontal, os corpos-de-prova serão retiradosapenas do metal de solda depositado. O teste de impactodeve apresentar valores médios de no mínimo 2,8 m.kgfna temperatura de projeto da chapa, exceto para o testede impacto com materiais temperados e temperados erevenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja médiade valores para aquele teste deve ser de pelo menos3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa.

Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impactodo metal depositado e da zona afetada pelo calor, devemser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse38 mm.

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G-7.3.3Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” demetal de solda depositado, devem ser obtidos transver-salmente à solda, sendo que o entalhe deverá estar con-tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de-prova que conterá o entalhe deverá estar contida numplano normal à superfície da chapa de teste. Uma dasfaces do mesmo deverá estar contida num plano paraleloà superfície da chapa de teste à uma profundidade nãomaior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).

G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” dazona afetada pelo calor devem ser obtidos transver-salmente à solda, e tão próximos à superfície da chapade teste quanto praticável. Esses corpos-de-prova terãocomprimento suficiente para se detectar, após o ataquequímico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual seráefetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conteráo entalhe deverá estar contida num plano normal à su-perfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura re-sultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.

G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabricação ou mon-tagem deverão ser executadas em conformidade com osprocedimentos de solda devidamente qualificados, nãosendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantesdos itens G-7.3.1 a G-7.3.4.

G-7.4 As escadas e acessórios permanentes fixados aosanéis cobertos por este Anexo, devem ser soldados comeletrodos de baixo hidrogênio. As soldas devem ser ins-pecionadas por partículas magnéticas ou pelo método

dos líquidos penetrantes, à opção do comprador, e qual-quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-cadas e os acessórios, permanentes ou provisórios, de-vem ser soldados por um procedimento que não causetrincas internas. A necessidade de pré-aquecimento parachapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-férica, durante a soldagem, deve ser considerada quandofor selecionado o procedimento.

G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos anéisdo costado, construídos com material de espessura su-perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapamais grossa da junta, é requerido o procedimento depasses múltiplos, não se permitindo nenhum passe comespessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-cimento a uma temperatura mínima de 93°C para essassoldas.

G-8 Fundações

Deve ser dedicada uma atenção especial à localizaçãodo tanque, ao projeto e à construção das fundações con-forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar umadequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-rência às fundações em anéis de concreto. A escolha dotipo de fundação é de responsabilidade do comprador.

G-9 Marcação

G-9.1 A placa de identificação deverá indicar que o tanquefoi projetado de acordo com os critérios deste Anexo.

Figura 40 - Corpo-de-prova para teste de impacto da solda

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G-9.2 Quando apenas os anéis inferiores do costadotiverem sido projetados de acordo com este Anexo, aaltura total destes anéis deverá estar claramente indicadana placa de identificação. O critério do projeto dos demaisanéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden-tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8.

G-9.3 Além das informações exigidas pela Figura 28(Capítulo 13), deverão constar da placa de identificaçãoa densidade de projeto do líquido armazenado, o tipo dematerial usado nos diversos anéis projetados por esteAnexo (usando as tensões nele recomendadas) e o tra-tamento térmico, caso exista.

G-10 Propriedades das chapas de aço para tanquesde armazenamento

G-10.1 Objetivo

G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessáriasdas chapas de aço de alta resistência, de qualidadeestrutural, adequadas à construção de tanques soldados.

G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas poreste Anexo é de 44,5 mm.

G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado parasoldagem por fusão. A técnica de soldagem é defundamental importância e os procedimentos de sol-dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-cidade e resistência compatíveis com os materiais unidos.

G-10.2 Condições gerais de fornecimento

G.10.2.1 O material fornecido segundo este Anexo estaráde acordo com as condições requeridas pela normaASTM A 6 - “General Requirements for Rolled Steel Plates,Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use”.

G-10.2.2 Todos os reparos de defeitos superficiais serãoexecutados com eletrodos de baixo hidrogênio da classeE 70XX.

G-10.3 Processos de fabricação

G-10.3.1 O aço será fabricado por um ou mais dosseguintes processos: Siemens-Martin, forno elétrico, oubásica a oxigênio.

G-10.3.2 Quando especificado pelo comprador daschapas, o aço será totalmente acalmado e, neste caso, oteor de Si estará entre 0,15% e 0,30%, na análise depanela.

G-10.3.3Quando especificado pelo comprador das cha-pas, o aço totalmente acalmado será fabricado de modoa possuir granulação fina.

G-10.3.4 O aço usado para chapas com espessura acimade 38 mm será totalmente acalmado e de granulação

fina.G-10.4 Tratamento térmico

G-10.4.1 Quando especificado pelo comprador das cha-pas, o aço totalmente acalmado será termicamente tratado

para produzir refino de grãos pela normalização ou peloaquecimento uniforme para a conformação a quente. Seo tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamentecom a conformação a quente, a temperatura de aque-cimento das chapas será equivalente e não excederásignificativamente a temperatura de normalização. Se otratamento térmico das chapas não for especificado paraser feito na usina, os testes serão conduzidos conforme oitem G-10.4.2.

G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar anormalização ou a fabricação por trabalho a quenteconforme o item G-10.4.1 as chapas serão aceitas emfunção de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-va de espessura total, termicamente tratados conformeespecificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-mento térmico não forem indicadas pelo comprador, ofabricante das chapas tratará os corpos-de-prova emcondições consideradas por ele adequadas para o refinodos grãos e que permitam alcançar as propriedades

desejadas. O fabricante de chapas informará ao com-prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-de-prova.

G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedidose o tratamento térmico deve ser feito pelo fabricante daschapas em sua usina.

G-10.5 Composição química

G-10.5.1 A composição química do aço deve estar deacordo com a Tabela 37.

G-10.5.2 É permitida, à opção do fabricante, o uso oupresença de columbio, vanádio, nitrogênio, cobre, níquel,cromo, ou molibdênio, cujo teor nunca deve exceder aoslimites estabelecidos na Tabela 35. A presença desteselementos deve ser informada quando solicitado pelocomprador.

G-10.6 Propriedades de tração

G-10.6.1 O material, representado pelos corpos-de-prova,obedecerá às propriedades indicadas na Tabela 38.

G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm seráfeita uma dedução da percentagem de alongamento em200 mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada de-créscimo de 0,8 mm da espessura especificada.

G-10.6.3 Para material de espessura acima de 19 mm,será feita uma dedução da percentagem de alongamentoem 200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cadaacréscimo de 3 mm da espessura especificada. Essadedução não deverá exceder 3%.

G-10.7 Requisitos para o ensaio de dobramento

O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devemestar conforme os requisitos do material especificado. Ocorpo-de-prova deve estar na temperatura ambiente edeve ser dobrado em ângulo de 180° com o raio internoespecificado, sem apresentar rachaduras na face externada parte dobrada. O raio de dobramento máximo não de-ve exceder de uma vez e meia a espessura do corpo-de-prova.

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Tabela 37 - Composição química

Análise de panela (1)Componentes

% mín. % máx.

Carbono - 0,23Manganês (e ≤ 9,5 mm) 0,50 1,35Manganês (e > 9,5 mm) 0,80 1,35Manganês 0,80 1,60 (2)Fósforo - 0,04Enxofre - 0,05Silício - 0,30Silício (3) 0,15 0,30Silício (4) 0,15 0,50

G-10.8 Número de testes

Dois testes de tração e dois testes de dobramento serãofeitos de cada corrida a menos que esta seja de menosde 30t quando serão suficientes um teste de tração e umteste de dobramento. Se, entretanto, houver de uma mes-ma corrida, chapas diferindo de 10 mm ou mais em espes-sura, será feito um teste de tração e um teste de dobra-

mento para o material mais fino e um teste de tração e umteste de dobramento para o material mais grosso lami-nado, sem importar o peso que representam.

G-10.9 Certificado dos testes

Serão fornecidos pelo fabricante das chapas certificadosdos testes executados conforme consta do item G-10.8ao fabricante do tanque e também ao comprador do tan-que se este assim o desejar.

G-10.10 Teste de impacto de chapas

G-10.10.1 Quando solicitado pelo comprador, uma sériede corpos-de-prova para ensaio de impacto - “Charpy”,com entalhe em V - deve ser tomada das chapas depoisdo tratamento térmico, se realizado, e deve atender

Notas:

(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “B” do ASTM A-6.(2) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado, devendo então, o teor

máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.(4) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado. A soldabilidade das

chapas deve ser examinada.

Tabela 38 - Prioridades de tração

Requisitos Mínimo Máximo

Limite de elasticidade (kgf/mm2) 35 -Limite de resistência (kgf/mm2) 49 56Alongamento em 200 mm (%) 18 -

inteiramente aos requisitos de resiliência estabelecidosno item G-2.2. Os corpos-de-prova do teste de “Charpy”devem ser obtidos de posição adjacente dos corpos-de-prova do teste de tração. Os corpos-de-prova normaisdevem ter o seu eixo central localizado num plano para-lelo à superfície e distando desta de e/4, onde e é a es-pessura da chapa. Quando a espessura da chapa nãopermitir o atendimento deste requisito dever-se-á procuraratendê-lo o tanto quanto possível.

G-10.10.2 Quando for necessário preparar corpos-de-prova de diferentes amostras, ou quando as chapas foremfornecidas pelo seu fabricante na condição de laminadaa quente com subseqüente tratamento térmico, o pro-cedimento a observar deve estar de acordo com a normaASTM A 20.

G-10.10.3 O teste de impacto consiste em ensaiar trêscorpos-de-prova tomados de uma mesma amostra. Ovalor médio obtido nos testes deve atender ao valor míni-mo especificado. Somente um dos corpos-de-prova podeapresentar resultado inferior ao especificado. Se mais doque um dos valores abaixo do valor especificado, ou seum valor estiver 2/3 abaixo do especificado, um reensaiocom três corpos-de-prova deve ser efetuado, cada umdos quais deve apresentar valores iguais ou superioresao mínimo especificado.

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G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalheperpendicular à superfície da chapa a ser testada.

G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente parapermitir a preparação de um corpo-de-prova normal(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com omaior dos corpos-de-prova padronizados que possa serpreparado da chapa. A face do corpo-de-prova que con-tém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80%da espessura da chapa.

G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impactoobtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados noitem G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferioresàqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.

G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajus-tagem das máquinas de impacto e as variações per-missíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar

conforme o exigido na norma ASTM A 370. São tambémaceitáveis os equipamentos de ensaio preconizadospelas normas internacionais (ISO Standards).

G-11 Chapas anulares do fundo

G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu-lares soldadas de topo, com uma largura radial que resultenuma distância mínima de 610 mm, entre a face interna

do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-pas do fundo. Também deverá haver uma projeção de50 mm além da face externa do costado.

G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, não deveser menor que as indicadas a seguir:

Espessura nominal Espessura mínimado 1° anel (mm) da chapa anular (mm)

e ≤ 12,5 6,312,5 < e≤ 22,4 8,022,4 < e≤ 31,5 9,531,5 < e 11,2

G-11.3O anel constituído pelas chapas anulares do fundodeve ter a sua periferia de forma circular e internamentepode resultar num polígono regular de tantos lados quantasforem as chapas anulares. Estas peças devem estar sol-dadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deveser fabricado com material de soldabilidade compatívelcom as chapas anulares.

G-11.4 As chapas do 1º anel devem ser fixadas às chapasanulares do fundo por meio de solda de ângulo interna eexterna, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cadasolda deve ser feita com um mínimo de dois passes.

/ANEXO H

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H-3.10 Suportes do teto flutuante

H-3.10.1O teto flutuante será provido de suportes fixos. Ocomprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope-ração será especificado pelo comprador. O fabricantedeve certificar-se que todos os acessórios do costado,tais como misturadores, tubulações internas, bocais deenchimento e outros semelhantes, não sejam atingidospelo teto flutuante na sua posição mais baixa.

H-3.10.2 Os suportes e demais componentes serão pro- jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti-cular atenção deve ser dada às partes de fixação dossuportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos defixação. Na superfície inferior das chapas do disco central,próxima aos suportes, ou outros membros relativamenterígidos de sustentação, deverão ser executadas soldasde ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposição dechapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal

suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir acarga dos suportes do teto no fundo do tanque serãoutilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo.Caso sejam utilizadas sapatas, estas serão soldadas aofundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão doseu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos detubo receberão um entalhe ou perfuração, em sua parteinferior, a fim de permitir sua drenagem.

H-3.10.3 Serão fornecidos suportes reguláveis caso ousuário especifique os níveis requeridos de operação emanutenção. A altura dos suportes será ajustável de cimado teto flutuante. O projeto desses suportes será tal quenão ocorra deformação do teto fixo, quando o tanqueestiver cheio.

H-3.11 Selos

H-3.11.1 Periférico

O espaço entre a periferia externa do teto e a face internado costado do tanque será vedado, através de um dis-positivo flexível que se manterá razoavelmente encostadoà superfície do costado do tanque. Se esse dispositivo deselagem for de tecido impregnado ou de qualquer outromaterial não-metálico, este deverá resistir às condiçõesde operação e não deverá alterar as condições químicasdo produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, qua-tro aterramentos elétricos, quando for utilizado selo não-metálico. O espaçamento máximo entre esses aterramen-tos elétricos será de 9600 mm. Quaisquer outras soluçõespara escoamento de carga estática que sejam aprovadaspelo comprador, poderão ser aceitas. Se, para o sistemade selagem, forem utilizadas sapatas de aço em contatocom o costado, estas deverão estar de acordo com o itemD-3.13.1.

H-3.11.2 Penetração através do teto flutuante

Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementosde selagem que operem com pouca folga, seja atravésde deslocamentos verticais, seja através de desloca-mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extensãoque possam ocorrer. Os elementos de selagem devemser duráveis em seu meio de trabalho e não poderãodescolorar ou contaminar o produto armazenado.

H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto

Serão previstos dispositivos para manter o teto centradoe evitar rotação em relação ao costado do tanque.

H-3.13 Aberturas de acesso

H-3.13.1 Teto fixo

O teto fixo será provido de, pelo menos, uma boca devisita com diâmetro interno de 600 mm, no mínimo, paraacesso ao interior do tanque.

H-3.13.2 Teto flutuante

O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma bocade visita, para acesso e ventilação do tanque, quandoaquele estiver repousado sobre as pernas de sustentação,com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro internomínimo de 600 mm, podendo ter tampa do tipo simples-mente apoiado.

H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem

Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instru-mentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovaçãodo comprador.

H-4 Fabricação, montagem, solda, inspeção e teste

H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, parafabricação, montagem, solda, inspeção e teste.

H-4.2 As soldas do teto onde for requerida estanqueidadea líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante,ou através de qualquer outro método consistente com osmétodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos ede tetos cônicos.

H-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuação, porocasião do enchimento e esvaziamento do tanque comágua. Durante esse teste, será examinada a existênciade vazamentos nas partes do teto em contato com o lí-quido. O aparecimento de qualquer mancha úmida seráconsiderada como indício de vazamento.

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I-1 Objetivo

I-1.1 Este Anexo fixa as condições exigíveis para projetoe fabricação de tanques verticais, com capacidade quelhes permita a montagem completa na fábrica e entrega, já prontos, para instalação. Os tanques assim projetadosnão devem ter diâmetro superior a 6 m, dentro dos limitesdesta Norma.

I-1.2 No projeto e fabricação desses tanques, este Anexoserá aplicado mediante acordo mútuo entre comprador efabricante.

I-2 Material

Serão aplicados os requisitos de material descritos no

Capítulo 5 desta Norma.I-3 Projeto

I-3.1 Ligações soldadas

Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que nãoserão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.

I-3.2 Fundo

I-3.2.1 Todas as chapas do fundo terão uma espessuramínima de 6,3 mm.

I-3.2.2 O fundo será construído com uma quantidademínima necessária de chapas, e, se possível, com apenasuma chapa.

I-3.2.3O fundo poderá ser plano ou plano com as bordasrepuxadas para solda de topo ao costado. No caso defundo plano, as chapas deverão se estender 25 mm, nomínimo, além da borda externa da solda que une o fundoao costado. No caso de fundo plano com as bordas re-puxadas, o repuxamento terá um raio de curvatura internode valor não inferior ao triplo de sua espessura nem in-ferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento nomínimo igual a 19 mm.

I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e de-verão ser executadas de modo a permitir penetraçãocompleta.

I-3.2.5 No caso de fundo plano, a junção entre as chapasdo anel inferior e as chapas do fundo será feita por umasolda contínua, de ângulo, interna e externamente comrelação ao costado. A dimensão de tal solda deverá estarde acordo com o mencionado no item 6.2.3 desta Norma.A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e aschapas do costado deverá ser de topo, com penetraçãocompleta.

I-3.3 Costado

I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2desta Norma, mas a espessura das chapas não deveráser inferior aos seguintes valores:

Diâmetro nominal Espessura nominaldo tanque (m) da chapa (mm)

até 3 m, inclusive 4,5acima de 3 m 6,3

I-3.3.2 Uma alternativa para se determinar a espessurarequerida, baseada na eficiência de junta de 0,70, serásempre o maior do três seguintes valores:

a) e = 0,05 D (H - 0,3) G + C, em que:

e = espessura mínima, em mm

D =diâmetro nominal do tanque, em metros

H = distância entre a linha de centro da junta in-ferior do anel considerado à face superior dacantoneira de topo, topo do costado, ou à parteinferior de qualquer ladrão que limite o enchi-mento do tanque, em metros

G = densidade real do produto a ser armazenado

C = sobreespessura para corrosão, quando es-pecificada pelo comprador, em mm

b) espessura dada pela expressão anterior, consi-derando-se a densidade do produto igual a 1, sem

acréscimo de espessura de corrosão;c) espessura nominal, em função do diâmetro no-

minal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.

I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se aeliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conformemencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Estaalternativa pode ser adotada como opção do fabricantedo tanque, exceto quando expressamente proibida pelocomprador.

I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requi-sitos sofrerão as seguintes modificações:

a) todas as chapas do costado serão de topo compenetração completa, sem uso de cobre juntas;

b) o costado será dimensionado de modo a se obteruma quantidade mínima possível de chapas,visando-se à economia; de preferência, cada aneldeverá ser feito com apenas uma chapa;

c) não serão requeridas cantoneiras de topo quandoa borda superior do costado for de construção dotipo flangeado (ver Figura 6) ou quando o teto tiveras bordas repuxadas para solda de topo ao

costado.I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto

Os tanques sem teto serão providos de contraventamento,conforme especificado no item 6.4 desta Norma.

Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica

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I-3.5 Tetos

I-3.5.1 Os tetos projetados de acordo com este Anexoserão do tipo autoportante e terão uma das seguintesconfigurações:

I-3.5.1.1 Os tetos cônicos autoportantes serão projetadosconforme especificado no item 6.5.5 podendo porém serconstruídos com as bordas repuxadas para soldagem detopo ao costado. O repuxamento será executado com umraio interno de curvatura não inferior ao triplo da es-pessura do teto, nem inferior a 19 mm; e o trecho reto teráum comprimento mínimo de 19 mm.

I-3.5.1.2 Os tetos em abóboda e em gomos serão proje-tados como especificado no item 6.5.6, podendo porémser construídos com as bordas repuxadas, como referidonos tetos cônicos, caso em que a cantoneira de topo podeser omitida. Para os tetos em abóboda com as bordasrepuxadas, o raio de curvatura poderá ultrapassar o limite

máximo do item 6.5.6, contudo a altura mínima do teto atésua linha de tangência deverá estar dentro dos limitesabaixo:

diâmetro (m) altura (mm)

Até 2,00, inclusive ........................................ 50Até 2,50, inclusive ........................................ 90Até 3,00, inclusive ...................................... 140Até 3,50, inclusive ...................................... 200Até 4,00, inclusive ...................................... 275Até 5,00, inclusive ...................................... 380

Até 6,00, inclusive ...................................... 500

I-3.5.2 A cantoneira de topo, quando requerida, seráinstalada conforme especificado no item 6.5.7 desta Nor-ma.

I-3.6 Acessórios e bocais do tanque

As bocas de visita, as conexões e os demais acessóriosserão fabricados e instalados no tanque, conforme men-cionado no item 6.6.

Nota: Como este Anexo trata apenas de tanques relativamentepequenos, construídos inteiramente na fábrica, as chapasde reforço para bocas de visita e bocais do costado,provavelmente, não serão necessárias. Os requisitos parao reforço devem obedecer ao item 6.3.6. Além disto, comoa espessura mínima das chapas do costado, descrita emI-3.3.1, normalmente excederá o valor da espessuracalculada, a diferença obtida deve satisfazer a todas ascondições descritas. Os tetos dos tanques construídosconforme este Anexo serão naturalmente robustos, devidoàs limitações de diâmetro impostas pelas condições detransporte. Assim, os reforços de bocas de visita e bocaisde teto não serão requeridos, exceto quando expres-samente solicitado pelo comprador ou quando a sobre-carga no teto for superior a 60 kgf/m2, caso em que aquantidade e os tipos de reforços dependerão de acordoentre comprador e fabricante.

I-3.7 Corrosão

I-3.7.1 Caso o comprador necessite que seja prevista so-breespessura para corrosão, este deverá especificar osseus valores, bem como definir as partes sujeitas a cor-

rosão. Se não forem definidas as partes sujeitas a cor-rosão, então a sobreespessura será adicionada apenasà espessura calculada da chapa do costado.

I-3.7.2 Quando a sobreespessura para corrosão forespecificada para as chapas do teto e do fundo, ela seráadicionada à espessura nominal mínima, conformemencionado nos itens I-3.2.1 e I-3.5.1.

I-3.8 Alças para levantamento

I-3.8.1Todos os tanques construídos conforme este Anexoserão providos de alças ou grampos para carga, descargae colocação sobre fundações.

I-3.8.2 Haverá, no mínimo, duas alças em cada tanque, aserem localizadas conforme acordo entre comprador efabricante. De preferência, serão locadas no topo do tan-que, e diametralmente opostas.

I-3.8.3 As alças e as soldas para sua fixação serão dimen-sionadas de tal modo que, para qualquer quantidadeadotada, cada alça seja capaz de suportar qualquer cargade valor igual a duas vezes o peso do tanque vazio,baseado num fator de segurança igual a 4.

I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 serãodimensionadas e fixadas de tal maneira que não venhama causar dano ao tanque.

I-3.9 Ancoragem

As proporções utilizadas em tanques montados na própriafábrica são tais que o tombamento devido à ação do ventodeve ser considerado. Em tais casos, devem ser tomadasprecauções adequadas de ancoragem.

I-4 Fabricação

a) em essência, a fabricação será executada con-forme as especificações aplicáveis dos Capítu-los 7 e 9 desta Norma; a montagem será referenteao tanque completo e deverá ficar entendido queo tanque será montado na fábrica, e não no campo;

b) os itens 9.2.2 e 9.2.4 não se aplicam aos tanquesmontados na fábrica, não devendo, portanto, ser

aqui considerados.I-4.1 Teste

I-4.1.1 Para os fins deste Anexo os itens 9.4.2 a 9.4.9 serãosubstituídos pelos itens I-4.1, I-4.2 e I-4.3.

I-4.1.2Como alternativa para os requisitos dos itens 9.4.2a 9.4.4, exceto quando especificado em contrário pelocomprador, os testes para verificação de vazamentos nafábrica serão realizados pelo seguinte método:

a) reforçar o fundo, externamente, com uma armaçãoresistente, a fim de eliminar a deformação per-manente durante o teste;

b) fechar todas as aberturas com tampas ou flangescegos; devem ser usados durante o teste para-fusos e juntas de dimensões e nos tipos exigidospara a instalação final;

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106 NBR 7821/1983

c) aplicar uma pressão interna de ar de 0,14 a0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m,adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2;

d) para a verificação de vazamentos, aplicar espumade sabão, óleo de linhaça, ou outro materialadequado, em todas as partes soldadas do cos-tado, fundo e teto do tanque, examinar cuidado-samente a ocorrência de vazamentos;

e) após a despressurização será removida a armaçãoutilizada como reforço do fundo, sendo reparadasas marcas deixadas por sua utilização.

I-4.2 Reparos

Todas as falhas encontradas nas soldas, resultantes doteste de vazamento, do exame radiográfico, ou do métodode seccionamento serão corrigidas conforme descrito nosCapítulos 10 e 11.

I-4.3 InspeçãoO inspetor do comprador terá sempre trânsito livre nafábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus,

facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa secertificar de que o serviço está sendo executado de acordocom os requisitos desta Norma. Todo o material e mão-de-obra estarão sujeitos a rejeição, conforme estabe-lecido no item 7.2-c) desta Norma.

I-5 Método de inspeção das juntas do costadoOs métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11serão aplicados a este Anexo, exceto quando especi-ficado no item I-3.3.3.

I-6 Qualificação dos procedimentos de soldagem,de soldadores e operadores

Será aplicado no Capítulo 12.

I-7 Marcação

Será aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos” deveser acrescentado a letra maiúscula I (ver Figura 28).

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J-1 Objetivo

J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de cálculode espessuras de costado, como uma alternativa aométodo básico desta Norma que utiliza um ponto fixo deprojeto, localizado a 300 mm acima da extremidade in-ferior de cada anel.

J-1.2 Este procedimento utiliza um ponto variável deprojeto para cada anel do costado, a fim de calcular espes-suras de costado que resultarão em tensões circun-ferenciais no costado mais próximas da tensão de projetodo que as tensões resultantes calculadas pelo métododesta Norma básica.

Nota: Este procedimento resulta normalmente numa reduçãode espessura do costado e do peso total de material, epossibilita a construção de tanques de maiores diâmetrosdentro da limitação de máxima espessura de chapa.

J-1.3 Este procedimento pode ser aplicado a tanquesabrangidos por esta Norma básica, bem como a tanquesprojetados de acordo com o que estabelecem os Ane-xos E e G.

J-1.4 Este Anexo é aplicável somente quando for aceitopelo comprador.

J-2 Tensões admissíveis

A máxima tensão admissível de projeto e a máxima tensãoadmissível de teste hidrostático para o anel do costadoem consideração, deve estar de acordo com aquelasespecificadas para o tanque em particular (Anexo E ouAnexo G) ao qual este procedimento será aplicado. Parao caso do Anexo G, contudo, a tensão admissível para oprimeiro anel deve ser igual à tensão admissível dos anéissuperiores, constante da Tabela 34.

J-3 Espessura do costado

J-3.1 A espessura de costado requerida para cada aneldeve ser o maior dos valores entre a espessura de projetomais a sobreespessura para corrosão e a espessura de

teste hidrostático; mas em nenhum caso a espessura totaldo costado deve ser menor que aquela especificada noitem 6.3.2-c).

J-3.2 A sobreespessura para corrosão para cada aneldeve ser especificada pelo comprador.

J-3.3 As espessuras mínimas de costado, tanto para ascondições de projeto como para as de teste hidrostáticodevem ser determinadas conforme explicado nos itens J-4, J-5 e J-6. Cálculos independentes completos devemser feitos para todos os anéis, para a condição de projeto,excluindo-se a sobreespessura para corrosão; e para acondição de teste hidrostático. Após o término dos cál-

culos, as espessuras requeridas do costado devem serdeterminadas de acordo com o item J-3.1.

J-3.4 O uso dos cálculos mostrados no item J-5 requerque a tensão admissível seja a mesma para o primeiro eo segundo anéis.

J-4 Espessura do primeiro anel (e 1)

J-4.1 Calcular um valor preliminar de espessura para oprimeiro anel, tanto para a condição de projeto como paraa de teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2),respectivamente:

Espessura de projeto do costado, ep, em mm:

e = 50 D (H - 0,3) GT E

(1)pa

Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:

e = 50 D (H - 0,3)

TE (2)t

t

Onde:

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

H = altura, em metros, da extremidade inferior doanel em consideração até a cantoneira de topoou até a parte inferior de qualquer ladrão quelimite o enchimento do tanque

G = densidade do líquido a ser armazenado, espe-cificado pelo comprador

E = eficiência de solda longitudinal. Para tanquesde acordo com esta Norma básica, E = 0,85;para os tanques de acordo com os Anexos E eG, E = 1,0

Ta = tensão admissível para a condição de projeto

Tt = tensão admissível para a condição de testehidrostático

J-4.2 Calcular a espessura do primeiro anel, para as con-dições de projeto e de teste hidrostático, usando as fór-mulas (3) e (4) respectivamente:

Espessura de projeto do costado, e1p, em mm:

e = 1,06 - (0,222 D)H

HGT E

50 HDGT E

(3)1pa a

Para a condição de projeto, e1 e1p ou ep, (o menor dosdois).

Espessura de teste hidrostático do costado, e1t, em mm:

Para a condição de teste hidrostático, e1 = e1t ou et(o menor dos dois).

Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado

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108 NBR 7821/1983

J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-5 Espessura do segundo anel (e 2)

J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel paraas condições de projeto e de teste hidrostático o valor doquociente Y:

usando e1 determinado conforme o item J-4 para cadacondição, respectivamente:

Onde:

h1= altura do primeiro anel, em metros

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

Portanto:

e2 = e1 se Y≤ 1,375

e2 = e2a se Y ≥ 2,625

e2 = e2a + (e1 - e2a)

2,1 - Y1,25

se 1,375 < Y < 2,625 (5)

Onde:

e2 = espessura mínima do segundo anel (excluindo-

se a sobreespessura para corrosão) em mme2a= espessura do segundo anel, em mm; calculada

de acordo com o processo de cálculo da espes-sura de uma anel superior, conforme descritono item J-6.

J-5.2 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-6 Espessura dos anéis superiores (e x)

J-6.1 Tanto para a condição de projeto como para de tes-te hidrostático calcular um valor preliminar da espessuraes, para o anel em questão, usando as fórmulas (1) e (2),respectivamente, do item J-4.J-6.2 Calcular a distância, x, do ponto variável de projeto,da extremidade inferior do anel, usando o menor dos va-lores obtidos das três seguintes expressões:

x1 = 0,01364 De + 0,32 CHs

x2 = CH

x3 = 0,02728 Des

Onde:x = o menor valor de x1, x2 e x3, em metros

e i = espessura do anel imediatamente inferior, emmm, para a condição que estiver sendo consi-derada

es = espessura preliminarmente calculada para oanel em questão, em mm

K =ee

i

s

C = K (K - 1)1 + K K

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

H = altura da extremidade inferior do anel em con-sideração até a cantoneira de topo ou até aparte inferior de qualquer ladrão que limite oenchimento do tanque, em metros

J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel consideradodeve ser computada, tanto para a condição de projetocomo para a de teste hidrostático, usando as fórmulas (6)e (7), respectivamente:

Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.

e = 50 D (H - x) GT E

(6)pxa

Espessura de teste hidrostático, etx, em mm.

e = 50 D (H - x)T E

(7)txt

J-6.4 Usar o primeiro valor calculado de ex, a fim de repetiros passos descritos nos itens anteriores J-6.2 e J-6.3,para as condições de projeto e de teste até que haja umadiferença pequena entre os valores calculados emseqüência (normalmente três tentativas adicionais sãosuficientes). Passos repetitivos darão uma idéia maisexata da localização do ponto variável de projeto, para oanel em consideração e, conseqüentemente resultarãoem uma espessura de costado mais precisa.

J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-7 Exigências especiais

J-7.1 Quando este método de cálculo for aplicado atanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques

de acordo com os Anexos E e G, a letra maiúscula J deveser impressa, na chapa de identificação, pelo fabricante,conforme consta a seguir (ver Figura 28).

NBR 7821 - J

NBR 7821 - E-J

NBR 7821 - G-J

J-7.2 O fabricante deverá fornecer ao comprador umaplanilha geral da qual constará, para cada anel:

a) as espessuras de costado requeridas tanto para acondição de projeto, incluindo a sobreespessurade corrosão, como para a de teste hidrostático;

b) as espessuras nominais usadas;

c) a especificação do material;

d) as tensões admissíveis.

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Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição deteste

continuação

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do do tanque tanque costado tanque

(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

75 503,338 31,9 27,7 19,9 14,9 9,5 9,5 63.617,25180 569,529 33,8 30,1 21,1 15,8 10,0 9,5 72.382,29585 639,333 35,6 32,4 22,2 16,7 10,6 9,5 81.712,82590 712,508 37,4 34,7 23,3 17,7 11,2 9,5 91.608,84292 742,698 38,1* 35,6 23,8 18,0 11,4 9,5 95.725,585

50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,72355 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,93560 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,88165 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.56270 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977

75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,12676 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525

50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,11255 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,92560 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,72165 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499

* Excede a espessura máxima permitida de 38,0 mm.O diâmetro do tanque ou a altura deve ser ligeiramente reduzido.

Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usandochapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm 2, para condição de teste

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do do tanque tanque costado tanque

(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

70 12,00 262,488 19,2 14,5 10,7 9,5 9,0 46.181,41275 294,103 20,4 15,4 11,4 9,5 9,5 53.014,37680 328,093 21,6 16,6 12,1 9,5 9,5 60.318,57985 365.595 22,8 18,2 12,7 9,5 9,5 68.094,02190 404,938 23,9 19,8 13,3 9,5 9,5 76.340,70195 446,007 25,1 21,3 14,0 9,5 9,5 85.058,621

100 488,970 26,2 22,8 14,6 9,6 9,5 94.247,780105 535,847 27,3 24,3 15,2 10,0 9,5 103.908,177110 584,413 28,4 25,7 15,8 10,4 9,5 114.039,813115 634,612 29,4 27,1 16,4 10,8 9,5 124.642,689120 686,381 30,5 28,4 17,0 11,3 9,5 135.716,803125 739,662 31,5 29,8 17,5 11,7 9,5 147.262,156

65 14,40 313,059 21,7 17,1 13,6 10,0 9,5 9,5 47.783,62470 355,479 23,2 18,3 14,6 10,7 9,5 9,5 55.417,69475 402,643 24,7 20,1 15,5 11,4 9,5 9,5 63.617,25180 453,049 26,2 22,0 16,4 12,2 9,5 9,5 72.382,29585 506,151 27,6 23,9 17,2 12,9 9,5 9,5 81.712,82590 561,847 29,0 25,7 18,1 13,6 9,5 9,5 91.608,84295 619,992 30,4 27,5 19,0 14,3 9,5 9,5 102.070,345

100 680,516 31,8 29,3 19,9 15,0 9,5 9,5 113.097,336105 745,898 33,2 31,0 20,7 15,7 9,9 9,5 124.689,812

110 813,807 34,5 32,7 21,6 16,4 10,3 9,5 136.847,776115 884,108 35,8 34,3 22,4 17,1 10,7 9,5 149.571,226120 956,930 37,1 36,0 23,2 17,8 11,1 9,5 162.860,163125 1032,414 38,4 37,6 24,1 18,4 11,5 9,5 176.714,587

/continua

m

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112 NBR 7821/1983

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição deteste

continuação

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do

do tanque tanque costado tanque(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,88165 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,56270 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,97775 474,753 25,5 21,5 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 74.220,12680 534,790 27,1 23,4 18,2 14,6 10,7 9,5 9,5 84.446,01185 598,132 28,6 25,3 19,2 15,4 11,3 9,5 9,5 95.331,62990 664,707 30,1 27,2 20,2 16,3 11,9 9,5 9,5 106.876,98295 734,350 31,6 29,1 21,2 17,2 12,5 9,5 9,5 119.082,070

100 806,998 33,1 30,9 22,2 18,0 13,1 9,5 9,5 131.946,892105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615

60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,72165 463,939 25,5 21,3 18,3 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 63.711,49970 530,375 27,4 23,5 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 73.890,25975 603,403 29,4 25,8 20,8 17,4 13,7 10,0 9,5 9,5 84.823,00280 680,754 31,1 28,0 22,0 18,5 14,5 10,7 9,5 9,5 96.509,726

85 762,436 32,9 30,1 23,3 19,6 15,4 11,3 9,5 9,5 108.950,43390 848,264 34,7 32,3 24,5 20,7 16,2 11,9 9,5 9,5 122.145,12295 938,161 36,4 34,4 25,7 21,8 17,1 12,5 9,5 9,5 136.093,794

100 1032,056 38,1 36,4 26,9 22,9 17,9 13,1 9,5 9,5 150.796,447105 1129,996 39,8 38,4 28,1 24,0 18,7 13,7 9,5 9,5 166.253,083110 1232,983 41,5 40,4 29,3 25,3 19,5 14,3 9,5 9,5 182.463,701115 1339,963 43,1 42,4 30,5 26,6 20,3 14,9 9,5 9,5 199.428,302119 1430,442 44,4 43,9 31,5 27,6 20,9 15,4 9,8 9,5 213.542,849

J-8 Tabelas e folhas de cálculos

J-8.1 As espessuras típicas de chapas de costado para

vários tamanhos de tanque, para as condições de testehidrostático, são listadas nas Tabelas 39, 40, 41 e 42. Es-tas espessuras são baseadas na aplicação do procedi-mento descrito neste Anexo aos tanques de acordo comesta Norma básica e aos tanques de acordo com os Ane-xos E e G. As Tabelas foram anexadas apenas para ilus-tração; elas não devem ser usadas para isentar o fabri-cante de suas responsabilidades em calcular e forneceras espessuras de costado requeridas.

J-8.2 Consta do item J-9 deste Anexo um cálculo passo apasso, que exemplifica a aplicação do procedimento doponto variável de projeto, feito apenas para a condição

de teste hidrostático. No exemplo o procedimento é apli-cado para um tanque de acordo com o Anexo G(100 m x 19,2 m), para determinar as espessuras de cha-pas do costado dos três primeiros anéis.

J-9 Exemplo de aplicação do procedimento deponto variável de projeto na determinação dasespessuras do costado

J-9.1 Dados

- condição: Teste hidrostático

- tanque: De acordo com o Anexo G

- diâmetro do Tanque: D = 100 m

- altura do Tanque: H = 19,2 m

- número de Anéis: 8

- eficiência de solda: E = 1,0- tensão Admissível de Teste Hidrostático:

Tt = 2110 kgf/cm2m

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- densidade: G = 1

- altura dos Anéis: 2,4 m

J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e 1)

Para condição de projeto e1 = e1p mas não maior do queep

Para condição de teste e1 = e1t mas não maior do que et

e1t= 43,209 mm portanto e1 = 43,209 mm Espessurado 1º anel

J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e 2)

Y =44,721 hDe

= 44,721 x 2,4100 x 43,209

= 1,6331

1

Deve então ser calculado o valor de e2a, e com este entra-se na expressão II, para achar-se e2.

J-9.3.1 Determinação de e 2a

a) 1º ciclo

H = 16,8 m

ei = 43,209 mm

K = 1,105

C = 0,051

CH = 0,859

x1 = 1,128 m

x2= 0,859 m

x3 = 1,706 m

x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m

Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx

b) 2º ciclo

H = 16,8 m

es = 37,776 mm

ei = 43,209 mm

K = 1,144

C = 0,069

CH = 1,162

x1 = 1,210 m

x2 = 1,162 m

x3 = 1,677 m

x = 1,162 m

etx = 37,056 mm

Começa-se o 3º ciclo, fazendo es = etx

c) 3º ciclo

H = 16,8 m

es = 37,056 mm

ei= 43,209 mm

K = 1,166

C = 0,079

CH = 1,333

x1 = 1,257 m

x2 = 1,333 m

x3 = 1,661 m

x = 1,257 m

etx = 36,832 mm e2a = 36,832 mm (valor ado-tado, por apresentar boa aproximação)

m

RO

O

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114 NBR 7821/1983

J-9.3.2 Determinação de e 2

e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 - Y1,25

e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832) 2,1 - 1,6331,25

e2 = 41,894 mm Espessura do 2º anel

J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e 3)

a) 1º ciclo

H = 14,4 mm

es = 33,412 mm

ei = 41,894 mm

K = 1,254

C = 0,118

Des = 57,803

CH = 1,703

x1 = 1,333 m

x2 = 1,703 m

x3 = 1,577 m

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,333 m

etx = 30,964 mm

Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx

b) 2º ciclo

H = 14,4 m

es = 30,964 mm

ei= 41,894 mm

K = 1,353

C = 0,160

Des = 55,645

CH = 2,297

x1 = 1,494 mx2 = 2,297 m

x3 = 1,518 m

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m

etx= 30,583 mm

Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx

c) 3º ciclo

H = 14,4 mes = 30,583

ei = 41,894

K = 1,370

C = 0,166

Des = 55,302

CH = 2,394

x1 = 1,521 m

x2 = 2,394 m

x3= 1,509 m

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,509 m

etx = 30,548 mm

Portanto, este valor de etx é satisfatório por ser considera-da razoável a aproximação.

e3 = 30,548 mm

/ANEXO K

m

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O

R

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Anexo K - FOLHA DE DADOS

K-1 Objetivo

A Folha de Dados apresentada a seguir, como sugestão,

composta de 3 páginas, é para uso do comprador porocasião da encomenda de tanques que devam atenderàs exigências desta Norma.

K-2 Esclarecimentos

K-2.1 As condições que devem ser atendidas estão apre-sentadas de forma adequada e podem ser definidas querintroduzindo as informações nos espaços apropriadospara tal ou assinalando a opção desejada nos casos emque houver possibilidade de uma seleção.

K-2.2Estão previstos espaços para serem preenchidoscom os dados relativos ao tanque e seus componentesdeterminados por cálculos ou ditados pela experiênciade fabricação. Devem ser fornecidas informações adicio-nais relativas aos pertences e acessórios do tanque.

K-2.3A finalidade do quadro FOLHA DE, é identificar umconjunto de Folha de Dados preenchidas para um grupode tanques que possuam parte de seus dados comuns atodos eles. Nestes casos será necessário usar uma oumais “Páginas” em duplicata, ou triplicata, etc., para osdados não comuns; e o quadro em questão caracteriza oconjunto formado.

K-2.4 O quadro situado na parte inferior esquerda da“Página 1/3” destina-se ao registro e descrição das revi-sões feitas na Folha de Dados.

K-2.5 A Folha de Dados não aborda questões inequivoca-mente definidas por esta Norma ou que sejam de naturezacontratual.

K-3 Comunicações das revisões

Durante a construção o fabricante e/ou montador devemfornecer ao comprador cópias de todas as revisões feitasna Folha de Dados para que este fique informado dascaracterísticas reais do tanque fabricado e/ou montado.

m

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O

R

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116 NBR 7821/1983

N O T A S G E R A I S

I T E M

D E S C R I Ç

à O

R E V

I T E M

D E S C R I Ç

à O

R E V

1 - O

p r o

j e t o d o s t a n q u e s

d e v e r á o

b e

d e c e r à s e x i g

ê n c i a s e r e c o m e n

d a ç õ e s

d a n o r m a

N B R 7 8 2 1 e o c o m p r a

d o r .

P Á G I N A 1 / 3 D O

F O R M U L

Á R I O

P A D R O N I Z A D O

P E L A N B R 7 8 2 1 -

A N E X O

K

R E V

.

D E S C R I Ç

à O

P O R

D A T A

A P R O V

.

S I S T E M A D E A Q U E C I M E N T O P R O J E T O P R O D U T O

M O N T A G E M E I N S P E Ç Ã O M A T E R I A I S T E T O C Ô N I C O

T E T O F L U T U A N T E

D A D O S G E R A I S

A N

É I S D O

C O S T A D O

F U N D O

T E T O

1 º

2 º

3 º

4 º

5 º

6 º

7 º

8 º

9 º

1 0 º

E s p e s s u r a s n o m

i n a

i s ( m m

)

S o

b r e e s p e s s u r a p

/ c o r r o s ã o

( m m

)

L a r g u r a

d a s c h a p a s

( m )

C o m p r i m e n

t o d a s c h a p a s

( m )

N ú m e r o

d e c h a p a s p o r

t a n q u e s

N ú m e r o

t o t a l d e c h a p a s

E S P E C I F I C A D O

V E R I F I C A D O

A P R O V A D O

F O L H A D E D A D O S D E T A N Q U E S

F O L H A D E

( E s p a ç o r e s e r v a

d o p a r a o s í m

b o

l o ,

l o g o

t i p o e n o m e

d a e m p r e s a ; n

ú m e r o

d a

f o l h a

d e

d a

d o s ,

i d e n

t i f i c a ç ã o

d a o

b r a ,

i d e n

t i f i c a ç ã o

d o

t a n q u e ,

d a

t a ,

e t c .

. . )

1

T i p o :

T e

t o c

ô n

i c o

T e

t o f l u t u a n

t e

4 1

T i p o

d e

t e t o

2

O u

t r o s

4 2

T i p o

d e s e

l o d e v e

d a ç ã o

3

C a p a c

i d a

d e n o m

i n a

l

m 3

b b l

4 3

D r e n o

t e t o :

T i p o

4

D i â m e

t r o n o m

i n a

l

m

p é s

4 4

D i â m e

t r o

5

A l t u r a n o m

i n a

l

m

p é s

4 5

6

4 6

7

P r o

d u

t o a r m a z e n a

d o

4 7

C o m

c o

l u n a s

d e s u s t e n

t a ç ã o

8

D e n s

i d a

d e

4 8

S e m

c o

l u n a s

9

V i s c o s

i d a

d e

( c S t )

4 9

C h a p a s :

C o s

t a d o

1 0

P r e s s

ã o

d e v a p o r

( k g

f / c m

2 )

5 0

1 1

P o n

t o d e

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( ° C )

5 1

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1 2

N B R

7 8 2 1 B

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A n e x o s :

5 2

T e

t o

1 3

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( ° C )

5 3

F l a n g e s :

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1 4

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( ° C )

5 4

B o c a s

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1 5

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( k g f / c m 2 )

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j .

( k g

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2 )

5 5

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1 6

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5 6

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1 7

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( m 3 / h )

5 7

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1 8

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5 8

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1 9

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2 )

5 9

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2 0

S o

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2 1

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6 1

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2 2

T e

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6 2

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2 3

6 3

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2 4

6 4

2 5

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N ã o

6 5

2 6

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6 6

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2 7

T u

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T u

b o s a

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6 7

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f u n

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2 8

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l / h )

6 8

2 9

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t o

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6 9

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t o t é r m

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S i m

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3 0

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)

7 0

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3 1

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t u r a

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( ° C )

7 1

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3 2

C o e

f . p e

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2 . ° C

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7 2

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3 3

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2 . ° C

)

7 3

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2 . ° C / k c a

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7 4

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( ° C )

7 6

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7 7

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7 8

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8 0

D I M E N

S Õ E S E E S P E S S U R A S D A S

C H A P A S

m

RO

O

R

RO

Impresso por: PETROBRAS

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8/12/2019 ABNT NBR 7821 1983

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NBR 7821/1983 117

D E S E N H O

E S Q U E M

Á T I C O

B O C A I S E B O C A S D E V I S I T A

P Á G I N A 2 / 3 D O

F O R M U L

Á R I O

P A D R O N I Z A D O

P E L A N B R 7 8 2 1 -

A N E X O

K

F O L H A D E D A D O S D E T A N Q U E S

F O L H A D E

( E s p a ç o r e s e r v a

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b o

l o ,

l o g o

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ú m e r o

d a

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d e

d a

d o s ,

i d e n

t i f i c a ç ã o

d a o

b r a ,

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t i f i c a ç ã o

d o

t a n q u e ,

d a

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. . )

I T E M

Q U A N T

.

D I Â M

. C L A S S F A C E

D E S C R I Ç

à O

E L E V

.

P R O J E Ç

à O

D E S E N H O

R E F .

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Õ E S

R E V

N O M

. P R E S S

1

E n

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d e p r o

d u

t o

2

E n

t r a d a

d e p r o

d u

t o

3

C i r c u

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d e p r o

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4

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d e p r o

d u

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5

S a

í d a

d e p r o

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6

S a

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b o c o m

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i r a t ó r i a

)

7

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d e

l i m p e z a

8

B o c a

d e v i s i t a -

C o s

t a d o

9

B o c a

d e v i s i t a -

C o s

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1 0

B o c a

d e v i s i t a -

T e t o

1 1

D r e n o

d e

f u n

d o

1 2

D r e n o

d e

f u n

d o

1 3

L u v a

d e

t e r m

ô m e

t r o

1 4

E s c o

t i l h a

d e m e

d i ç ã o

1 5

E n

t r a d a

d e v a p o r

1 6

E n

t r a d a

d e v a p o r

1 7

S a

í d a

d e c o n

d e n s a d o

1 8

S a

í d a

d e c o n

d e n s a d o

1 9

C â m a r a

d e e s p u m a

2 0

B o c a

l d e m

i s t u r a

d o r

2 1

R e s p

i r o a

b e r t o

2 2

V á l v u l a d e r e s p

i r o

2 3

D r e n o

d e

t e t o f l u t u a n

t e ( N o c o s t a

d o

)

2 4

E n

t r a d a

d e g

á s

i n e r t e

2 5

D e s c a r g a

d e

P S V

2 6

2 7

2 8

2 9

O U T R O S A C E S S

Ó R I O S

I T E M

Q U A N T

.

D I M E N S

à O

D E S C R I Ç

à O

D E S E N H O

R E F

.

O B

S E R V A Ç

Õ E S

R E V

i

3 0

E s c a

d a

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l i c o

i d a

l

3 1

E s c a

d a v e r t i c a

l

3 2

L i g a ç ã o

t e r r a

3 3

I n s

t r u m e n

t o m e

d i ç ã o n

í v e l

3 4

R e s p

i r o a u

t o m

á t i c o ( T e

t o f l u t u a n

t e )

3 5

D r e n o e m e r g

ê n c i a

( T e

t o f l u t u a n

t e )

3 6

E s c a

d a a r t i c u

l a d a

( T e

t o f l u t u a n

t e )

3 7

D r e n o

d e

t e t o f l u t u a n

t e

3 8

G u

i a a n

t i - r o t a c

i o n a

l ( T e

t o f l u t u a n

t e )

3 9

M i s t u r a

d o r m e c

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i c o

4 0

M i s t u r a

d o r

d e

j a t o

4 1

T u

b o c o m

j u n

t a g

i r a t ó r i a

4 2

P a s s a

d i ç o

4 3

C o r r i m

ã o n o

t e t o

4 4

4 5

N O R T E

T A N Q U E :

m

RO

O

R

RO

Impresso por: PETROBRAS

Page 118: ABNT NBR 7821 1983

8/12/2019 ABNT NBR 7821 1983

http://slidepdf.com/reader/full/abnt-nbr-7821-1983 118/118

118 NBR 7821/1983

P Á G I N A 3 / 3 D O

F O R M U L

Á R I O

P A D R O N I Z A D O

P E L A N B R 7 8 2 1 -

A N E X O

K

F O L H A D E D A D O S D E T A N Q U

E S

F O L H A D E

( E s p a ç o r e s e r v a

d o p a r a o s í m

b o

l o ,

l o g o

t i p o e n o m e

d a e m p r e s a ; n

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i d e n

t i f i c a ç ã o

d a o

b r a ,

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d o

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d a

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. . )

N O R T E

T A N Q U E :