abnt - nbr 14060 - seguranca ferroviaria - primeiros-socorros

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  • Copyright 1998,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Segurana ferroviria -Primeiros-socorros

    NBR 14060ABR 1998

    Palavras-chave: Segurana ferroviria. Primeiros-socorros

    SumrioPrefcio1 Objetivo2 Referncias normativas3 Definies4 Requisitos

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Bra-sileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Co-mits Brasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaoSetorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envol-vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratrios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbitodos CB e ONS, circulam para Votao Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

    1 ObjetivoEsta Norma padroniza as recomendaes de procedi-mentos de primeiros-socorros a serem prestados pelaferrovia a ferido e a doente, e o treinamento de socorristas.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que,ao serem citadas neste texto, constituem prescries paraesta Norma. As edies indicadas estavam em vigor nomomento desta publicao. Como toda norma est sujeita

    a reviso, recomenda-se queles que realizam acordoscom base nesta que verifiquem a convenincia de seusarem as edies mais recentes das normas citadas aseguir. A ABNT possui a informao das normas em vigorem um dado momento.

    NBR 13900:1997 - Transporte ferrovirio - Produtoperigoso - Treinamento

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinies.

    3.1 primeiros-socorros: Socorro de emergncia quepode ser prestado por mdicos, enfermeiros ou leigos.

    3.2 socorrista: Pessoa profissionalmente habilitada aprestar primeiros-socorros em caso de acidentes.

    4 Requisitos

    4.1 Gerais

    4.1.1 Princpios

    4.1.1.1 Os primeiros-socorros tm a finalidade de protegera vtima de leses adicionais e manter a vida o quantopossvel, at que ocorra o atendimento mdico especia-lizado:

    a) evitando hemorragia;b) mantendo a respirao;

    Origem: Projeto 06:005.03-009:1997CB-06 - Comit Brasileiro Metro-FerrovirioCE-06:005.03 - Comisso de Estudo de Engenharia de SeguranaNBR 14060 - Railway safety - First aidDescriptors: Railway safety. First aidVlida a partir de 01.06.1998

    6 pginas

  • 2 NBR 14060:1998

    c) mantendo a circulao sangnea;

    d) mantendo sinais vitais nos choques eltricos;

    e) impedindo o agravamento de leso;

    f) transportando adequadamente a vtima, quandofor absolutamente necessrio;

    g) tranqilizando a vtima;

    h) evitando que a vtima entre em pnico.

    4.1.1.2 Os primeiros-socorros so praticados sem prejuzoda imediata solicitao de um socorro mdico espe-cializado.

    4.1.1.3 Nos primeiros-socorros no se faz nada mais queo essencial para controlar a situao.

    4.1.2 Pessoal

    4.1.2.1 Cabe ao pessoal da ferrovia que se encontrarpresente no momento de uma ocorrncia prestar os pri-meiros-socorros s vtimas, para o que deve estar equi-pado (ver 4.1.5) e treinado (ver 4.3), recebendo re-ciclagem peridica.

    4.1.2.2 A ferrovia poder fornecer manual atualizado aoseu pessoal, esclarecendo o que fazer e o que no fazer.

    4.1.2.3 Deve ser verificada, de imediato, a existncia demdico, enfermeiro ou outra pessoa capacitada entre ospresentes, sendo solicitados, desde logo, os seus ser-vios.

    4.1.2.4 Para atendimento mdico-hospitalar, a ferroviadeve manter nas estaes listas atualizadas dos serviosque possam ser utilizados com maior presteza.

    4.1.3 Avaliao da situao

    feita, de imediato, a avaliao do:

    a) nmero de feridos;

    b) gravidade das leses;

    c) possibilidade de primeiros-socorros;

    d) necessidade de remoo imediata do acidentado;

    e) necessidade de outros recursos no local.

    4.1.4 Transporte de vtima

    4.1.4.1 A vtima s deve ser removida se isto for absoluta-mente necessrio, devido existncia de risco no local,ou quando a nica maneira de salvar-lhe a vida for otransporte imediato a um servio mdico.

    4.1.4.2 A tcnica a ser empregada na remoo deve serabordada no treinamento (ver 4.3).

    4.1.5 Caixa de primeiros-socorros

    4.1.5.1 A ferrovia deve alocar uma ou mais caixas deprimeiros-socorros em locais de fcil acesso, para a utili-zao dos socorristas.

    4.1.5.2 As caixas no devem ser trancadas.

    4.1.5.3 Cada caixa de primeiros-socorros deve conter:

    a) instrumentos:

    - termmetro;

    - tesoura;

    - pina;

    b) material para curativo:

    - algodo hidrfilo;

    - gaze esterilizada;

    - atadura de crepe (faixa de crepe);

    - esparadrapo;

    c) anti-spticos:

    - soluo de iodo;

    - soluo timerosal ou tiomersal (mertiolate);

    - gua oxigenada (10 volumes);

    - lcool;

    - gua boricada;

    d) medicamentos:

    - analgsicos em gotas e em comprimidos;

    - antiespasmdicos em gotas e em comprimidos;

    - colrio neutro;

    - soro fisiolgico;

    - anestsicos locais;

    e) outros:

    - saco de borracha para gelo;

    - conta-gotas;

    - copos de papel;

    - bolsa de gua quente;

    - luvas de borracha.

    4.1.5.4 Todos os frascos devem estar rotulados, e os ins-trumentos pontiagudos, como pina e tesoura, devemestar protegidos, com a face cortante ou pontiaguda en-volvida em gaze.

  • NBR 14060:1998 3

    4.1.5.5 Os medicamentos devem ser inspecionadosperiodicamente, a fim de que seja verificado o prazo devalidade.

    4.2 Procedimentos tcnicos bsicos recomendados

    4.2.1 Gerais

    4.2.1.1 Verificao do estado de conscincia

    O socorrista deve:

    a) chamar a vtima em voz alta, tocando-lhe a face ebalanando-lhe os ombros;

    b) se houver resposta ou outra reao, est indi-cando algum estado de conscincia com respiraoe batimentos cardacos presentes;

    c) se no houver nenhuma reao, est indicandoum estado de inconscincia, que pode ou no estaracompanhado de parada respiratria ou paradacardiorrespiratria;

    d) no caso de inconscincia, deve ser procedidaimediatamente a abertura das vias respiratrias (ver4.2.1.3 e 4.2.1.4).

    4.2.1.2 Abertura das vias areas

    Toda vez que uma vtima estiver inconsciente:

    a) posicionar a vtima deitada de costas no cho;

    b) o socorrista deve colocar uma das mos na testada vtima e a outra atrs do pescoo;

    c) flexionar a cabea para trs;

    d) confirmar se a respirao est presente (ver4.2.1.3).

    4.2.1.3 Verificao da respirao

    Toda vez que uma vtima estiver inconsciente:

    a) proceder abertura das vias areas (ver 4.2.1.2);

    b) inclinar sua cabea, colocando seu ouvido pr-ximo da boca da vtima e, ao mesmo tempo, olharpara a parte superior do trax da vtima;

    c) ver, ouvir e sentir: ver se h movimento de ele-vao do trax, ouvir o rudo do ar saindo pela bocaou narina da vtima e sentir o ar exalado bater emseu rosto (ausncia destes sinais indica parada res-piratria);

    d) a parada respiratria indica a necessidade derespirao artificial boca-a-boca, que deve seriniciada imediatamente.

    4.2.1.4 Verificao do pulso

    a) colocar suavemente dois dedos (apenas as pol-pas digitais) sobre a traquia da vtima, prximo aopomo de Ado;

    b) deslizar os dedos para dentro do sulco entre atraquia e o msculo do pescoo, at encontrar opulso da artria cartida;

    c) a ausncia do pulso indica parada cardaca e amassagem dever ser iniciada imediatamente.

    4.2.2 Especficos

    4.2.2.1 Parada respiratria

    Constatada uma parada respiratria com pulso presente:

    a) afrouxar as roupas da vtima;

    b) verificar se existe obstruo da boca ou gargantada vtima;

    c) posicionar a vtima de cbito dorsal;

    d) abrir as vias areas da vtima (ver 4.2.1.2);

    e) tapar as narinas da vtima;

    f) o socorrista deve inspirar, enchendo seus pul-mes;

    g) colocar sua boca aberta sobre a boca da vtima;

    h) soprar o ar para dentro dos pulmes da vtima;

    i) observar o trax da vtima, que deve se elevar;

    j) retirar sua boca, permitindo a sada de ar;

    l) observar o trax da vtima, que deve se abaixar;

    m) repetir este procedimento a cada 5 s;

    n) solicitar ajuda urgente;

    o) no interromper at chegar um socorro especia-lizado.

    4.2.2.2 Parada cardiorrespiratria

    Constatada a ausncia de respirao e do pulso, a vtimaest em parada cardiorrespiratria. Deve-se ento:

    a) colocar a vtima deitada de cbito dorsal sobre su-perfcie plana e rgida;

    b) afrouxar a roupa da vtima;

    c) abrir as vias areas da vtima (ver 4.2.1.2);

    d) insuflar duas vezes seguidas, em 2 s a 3 s, deacordo com 4.2.2.1;

    e) localizar o final do osso externo;

    f) marcar dois dedos acima deste ponto;

    g) colocar a mo logo acima dos dois dedos (corres-ponde ao tero mdio do osso externo);

    h) colocar a outra mo sobre a primeira;

  • 4 NBR 14060:1998

    i) pressionar para baixo em movimentos rpidos, fa-zendo com que o trax seja comprimido 4 cm a5 cm;

    j) repetir este movimento uma vez por segundo;l) a cada oito massagens, fazer duas insuflaes.

    NOTA - Se houver dois socorristas, enquanto um insufla o outrofaz a massagem cardaca na proporo de quatro massagenspara cada uma insuflao.

    4.2.2.3 Ferimentos

    Se no estiverem sangrando e forem superficiais:

    a) lavar com gua e sabo;b) proteger com pano limpo ou gaze.

    4.2.2.4 Hemorragia externa

    O sangramento de um ferimento precisa sempre sercontrolado, o que deve ser feito atravs de:

    a) compresso direta sobre a leso, com pano oucom a prpria mo ( a tcnica mais eficiente nocontrole de hemorragia externa);b) elevao da rea afetada, diminuindo a pressosangnea na regio (o resultado timo, se asso-ciado com a compresso direta sobre a leso);c) compresso dos pontos em que h passagem deuma artria (pontos arteriais), se os mtodos an-teriores falharem ou no forem possveis;

    d) uso de torniquete ou garrote, que s deve ser feitoquando os outros mtodos falharem ou no forempossveis, devendo:

    - no utilizar arame, corda fina ou outro materialestreito;

    - afrouxar o torniquete a cada 15 min;

    - se o sangramento parar, mesmo depois deafrouxar o torniquete, mant-lo no local pormdesapertado;

    - anotar em algum lugar visvel o horrio da co-locao do torniquete, podendo ser, inclusive, natesta da vtima.

    NOTA - Quanto mais abundante for a hemorragia, mais rpidodeve ser controlada, pois mais grave a leso.

    4.2.2.5 Queimadura

    Diante da queimadura:

    a) interromper a fonte de calor;b) se a rea queimada apresentar-se quente, colocarimediatamente gua fria (no necessariamente ge-lada) sobre a leso at que a regio afetada volte sua temperatura normal;

    NOTA - Este procedimento o mais importante no aten-dimento queimadura, pois evita o agravamento da leso(no momento da queimadura deve sempre ser realizado).

    c) nunca usar creme, pomada ou leo e no retirartecido que estiver aderido leso;

    d) procurar atendimento especializado.

    4.2.2.6 Tontura e desmaio

    Diante da tontura e desmaio:

    a) deitar a vtima;

    b) abrir as vias respiratrias (ver 4.2.1.2);

    c) verificar a respirao e o pulso (ver 4.2.1.3 e4.2.1.4);

    d) elevar ligeiramente as pernas da vtima;

    e) afrouxar as roupas do trax;

    f) se no houver recuperao da conscincia emat 3 min, procurar atendimento especializado.

    NOTA - Se houver apenas tontura, o mesmo mtodo pode serutilizado. Porm, pode-se, tambm, sentar a vtima com o troncoinclinado para frente e com a cabea prxima aos joelhos.

    4.2.2.7 Convulso

    Diante de convulso:

    a) afastar objetos que possam ferir a vtima;

    b) restringir levemente os movimentos do brao,apenas para que a vtima no venha a se ferir;

    c) aguardar o encerramento da crise, que pode durarat 2 min;

    d) afastar os curiosos;

    e) s introduzir pano ou outro objeto entre os dentesse a vtima estiver mordendo a lngua ou os lbios;

    f) aps a crise, abrir as vias respiratrias (ver 4.2.1.2)e verificar a respirao (ver 4.2.1.3);

    g) deixar a vtima dormir por alguns minutos, se elaassim o desejar;

    h) procurar atendimento especializado.

    NOTA - Pode haver eliminao de urina ou fezes durante acrise.

    4.2.2.8 Imobilizao

    Deve ser observado que:

    a) so inmeras as formas de imobilizar uma rea,podendo-se utilizar desde uma tipia com uma faixatransversal no trax para leses no brao, at umamaca para imobilizar toda a vtima;

    b) o uso de madeira, galho de rvore, jornal, revistae tbua sempre possvel;

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    c) como fundamento, a imobilizao no deve estarmuito apertada ou folgada, no devendo haver pontasde tecido sobrando, e deve-se evitar o uso de arame,barbante ou outra amarra muito estreita;

    d) toda vtima de queda deve ter sua coluna imo-bilizada desde a rea do pescoo at a bacia etambm os membros inferiores, podendo ser atravsde uma tbua ou maca rgida;

    e) quando um membro estiver em posio diferentedo normal, s deve ser colocado na posio normalpor um socorrista treinado especialmente nesteprocedimento, podendo, caso contrrio, imobilizarna posio em que se encontra;

    f) quando houver ferimento, deve-se primeiro pro-ceder proteo ou compresso da leso paradepois imobilizar;

    g) em caso de fratura exposta, nunca deve-se tentara reduo, devendo-se proceder primeiro proteoda leso, seguida de imobilizao na mesma posioem que o membro se encontrar.

    NOTA - A imobilizao precisa ser aplicada para praticamentetoda leso em rea do corpo que se movimenta. Assim, lesono membro, costa e pescoo deve sempre ser imobilizadamesmo que no tenha ocorrido leso ssea.

    4.2.2.9 Choque eltrico

    Pode provocar na vtima queimaduras, parada car-diorrespiratria e traumatismo provocado por queda.Deve-se ento:

    a) desligar a chave geral;

    b) impossibilitado de desligar a energia eltrica, se-parar a vtima do contato com a corrente eltricaatravs de um pedao de madeira;

    c) observar a respirao e batimentos cardacos, senecessrio, e iniciar imediatamente a reanimaocardiorrespiratria;

    d) se a vtima apresentar queimaduras, seguir asorientaes para tal caso;

    e) se a vtima sofreu queda, seguir as orientaespara traumatismos.

    4.2.2.10 Transporte de vtima

    Cumprido o disposto em 4.1.4, a remoo da vtima podeser feita atravs de maca, cadeira ou transporte impro-visado, quer feito com materiais ou diretamente com asmos de um ou mais socorristas.

    4.3 Treinamento

    4.3.1 Aspectos gerais

    4.3.1.1 Cabe ferrovia fornecer treinamento para seupessoal, preparando-o para a prtica adequada dosprimeiros-socorros.

    4.3.1.2 No que se refere a produto perigoso, o treinamentodeve observar, tambm, o contido na NBR 13900.

    4.3.1.3 A reciclagem peridica fundamental para mantero pessoal em condio para praticar uma ao, evitando-se que o conhecimento e a habilidade sejam perdidosao longo do tempo.

    4.3.2 Orientao ao instrutor

    4.3.2.1 Uma vez treinada, a pessoa precisa ter condiesde prestar um socorro inicial que garanta, por algum tem-po, a manuteno da vida de uma vtima, sem agrava-mento da leso, e no um ato completo de diagnstico etratamento.

    4.3.2.2 No deve ser passada vtima a impresso deque pode-se atend-la ou trat-la.

    4.3.2.3 No deve ser abordado, em momento algum, ouso de medicamento de qualquer espcie, caseiro ouno, ou procedimento no aprovado por servio mdicocompetente.

    4.3.3 Programa

    4.3.3.1 Deve ter enfoque prtico, no adentrando em ques-to mdica, e sempre que possvel ser ministrado paraum grupo homogneo, observando:

    a) escolaridade dos treinandos;

    b) material para treinamento;

    c) grau de adestramento desejado;

    d) nmero de alunos;

    e) capacitao tcnica do instrutor.

    4.3.3.2 A carga horria mnima deve ser de 4 h.

    4.3.3.3 O contedo programtico bsico deve observar odisposto em 4.1 e 4.2 e ser constitudo dos seguintestpicos:

    a) introduo:

    - utilizar este momento para a sensibilizao dotreinando, mostrando-lhe a importncia da prticados primeiros-socorros para salvar vida ou evitarseqela;

    - citar um fato real como exemplo, onde a prticafoi utilizada;

    - enfatizar que qualquer indivduo tem condiesde praticar alguma ao em primeiros-socorros eque, muitas vezes, por mais treinado e capacitadoque possa ser o socorrista, nem sempre possvelsalvar uma vida ou evitar seqela;

    b) sinais vitais:

    - a individualizao deste assunto facilita o apren-dizado dos tpicos seguintes;

  • 6 NBR 14060:1998

    - so abordados a respirao, o pulso e a cons-cincia, seus significados e forma de identific-los;

    - o principal enfoque deve ser a identificao deuma alterao dos sinais vitais da vtima sobre aqual o socorrista possa atuar, como parada car-daca (ausncia de pulso) e parada respiratria(ausncia dos sinais da respirao);

    - o exerccio de deteco do pulso e da respiraodeve ser a tnica;

    c) parada respiratria, ressuscitao pulmonar (RP),parada cardiorrespiratria e ressuscitao cardio-pulmonar (RCP):

    - so abordadas as principais causas, identifi-cao e condutas a serem seguidas, como aber-tura das vias areas, respirao boca-a-boca eRCP com um e dois socorristas;

    - a prtica destes procedimentos em manequinsadequados fundamental capacitao;

    d) ferimento e hemorragia:

    - abordar ferimentos superficiais em diversos seg-mentos do corpo e a conduta do socorrista paracada um deles, enfatizando os que necessitamde cuidados mdicos imediatos;

    - abordar a hemorragia e as tcnicas para es-tanc-la, utilizando, de preferncia, a seqnciadecrescente de eficincia e praticidade: com-presso direta sobre a leso, elevao da reaafetada, compresso dos pontos arteriais e torni-quete;

    - praticar o uso de faixa, bandagem e material im-provisado;

    e) queimadura:

    - abordar conceitos bsicos sobre queimadurase aes que devem ser realizadas antes de en-caminhar a vtima a um atendimento especia-lizado;

    f) tontura e desmaio:

    - informar que, juntamente com o tpico a seguir,so situaes importantes para setores que lidamcom o pblico, pois ocorrem com freqncia;

    - orientar sobre as principais causas e condutasimediatas, tais como: deitar a vtima e abrir suasvias respiratrias;

    - abordar como posicionar a vtima sentada emcaso de tontura;

    g) convulso:- citar como identific-la e qual sua causa principal(epilepsia), uma vez que doena comum emnosso meio;

    - apresentar a conduta durante a crise e imedia-tamente aps;

    - orientar especialmente para convulso emcriana, que pode provocar parada respiratriaimediatamente aps a crise, resolvida com uma atrs aplicaes de respirao boca-a-boca;

    - informar que a colocao de objetos entre osdentes deve ser realizada se a vtima estiver mor-dendo a lngua ou lbios;

    - informar a causa da salivao abundante e es-pumosa e que a mesma no contagiosa;

    - orientar para que sempre seja procurado umtratamento especializado;

    h) leso traumo-ortopdica:- informar o conceito tcnico de leso traumo-or-topdica e definir tipos de leso, como: entorse,luxao, fratura, etc.;

    - abordar os mtodos de primeiros-socorros etcnicas de imobilizao;

    i) choque eltrico:- abordar, de forma geral, as conseqncias dochoque eltrico e as aes de primeiros-socorrosutilizadas pelo socorrista;

    j) imobilizao e transporte:- orientar quando uma regio deve ser imobilizada,no perdendo tempo para diferenciar leses comfratura, luxao e entorse, uma vez que a condutaimediata do socorrista, nos trs casos, a imobi-lizao;

    - abordar como deve ser a imobilizao, usandomaterial improvisado (madeira, jornal, revista,pano e outro) ou material especializado, se dispo-nvel no local (tala, maca, etc.);- informar do cuidado especial com fratura exposta,leso articular e leso em que a rea afetada ficaem posio irregular;

    - informar as situaes nas quais a vtima deveser removida e orientar como deve ser realizadoseu transporte, tanto com equipamento existenteno local quanto com material improvisado ou semmaterial algum;

    - praticar a remoo de vtima com um ou maissocorristas.

    licenca: Cpia no autorizada