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Sistema Financeiro Internacional Prof. Wilhelm Milward Meiners 1 Sistema Financeiro Nacional - SFN Wilhelm Milward Meiners Ippuc/UniBrasil/Metápolis [email protected] 2 Sistema Financeiro Nacional 1 Estrutura do SFN 2 Subsistema normativo 3 Subsistema de intermediação 4 Títulos públicos negociados no MF 5 Principais papéis privados negociados no MF

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Sistema Financeiro Internacional

Prof. Wilhelm Milward Meiners 1

Sistema Financeiro Nacional - SFN

Wilhelm Milward MeinersIppuc/UniBrasil/Metápolis

[email protected]

2

Sistema Financeiro Nacional

1 Estrutura do SFN2 Subsistema normativo3 Subsistema de intermediação4 Títulos públicos negociados no MF5 Principais papéis privados negociados no MF

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1 - Estrutura do SFN

Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.Órgão normativo máximo: CMNLei de Reforma Bancária de 2964Lei do Mercado de Capitais de 2965Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 2988http://www.bcb.gov.br/?SFNCOMP

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Estrutura do SFN

SISTEMASISTEMAFINANCEIROFINANCEIRONACIONALNACIONAL

(SFN)(SFN)

SUBSISTEMASUBSISTEMANORMATIVONORMATIVO

SUBSISTEMA DESUBSISTEMA DEINTERMEDIAINTERMEDIAÇÇÃOÃO

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Estrutura do SFN - 2005

Orgãos normativosEntidades

supervisoras

Banco Central do Brasil - Bacen

Instituições financeiras

captadoras de depósitos à vista

Demais instituições financeiras

Comissão de Valores Mobiliários - CVM

Bolsas de mercadorias e futuros Bolsas de valores

Superintendência de Seguros Privados -

SusepIRB-Brasil

RessegurosConselho de Gestão

da Previdência Complementar -

CGPC

Secretaria de Previdência

Complementar - SPC

Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)

Operadores

Conselho Monetário Nacional - CMN

Outros intermediários financeiros e

administradores de recursos de terceiros

Conselho Nacional de Seguros Privados -

CNSP

Sociedades seguradoras

Sociedades de capitalização

Entidades abertas de previdência

complementar

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Estrutura do SFN

SUBSISTEMANORMATIVO

CONSELHOMONETÁRIO

NACIONAL (CMN)

BANCOCENTRAL(BACEN)

(CVM) COMISSÃOVALORES

MOBILIÁRIOS

INSTITUIÇÕESESPECIAIS

B.B.

BNDES

CEF

ComissõesConsultivas

Responsável pelofuncionamento do

mercado financeiro ede suas instituições.

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Estrutura do SFNInstituições

Financeiras Bancárias

SUBSISTEMADE

INTERMEDIAÇÃO

InstituiçõesFinanceiras não

Bancárias

Sistema Brasileiro dePoupança e Empréstimo

(SBPE)

InstituiçõesAuxiliares

Instituições nãoFinanceiras

Composto pelas instituiçõesbancárias e não bancárias

que atuam em operações deintermediação financeira.

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1 – Subsistema Normativo

SUBSISTEMANORMATIVO

CONSELHOMONETÁRIO

NACIONAL (CMN)

BANCOCENTRAL(BACEN)

(CVM) COMISSÃOVALORES

MOBILIÁRIOS

INSTITUIÇÕESESPECIAIS

B.B.

BNDES

CEF

ComissõesConsultivas

Responsável pelofuncionamento do

mercado financeiro ede suas instituições.

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CMN – Lei 4595/1964FINALIDADE PRINCIPAL:FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAFORMULAÇÇÃO DE TODA A POLÃO DE TODA A POLÍÍTICATICA

DE MOEDA E DO CRDE MOEDA E DO CRÉÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS DITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAINTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍÍS.S.

••Fixar diretrizes e as normas da polFixar diretrizes e as normas da políítica cambialtica cambial••Regulamentar as operaRegulamentar as operaçções de câmbioões de câmbio••Controlar a paridade da moeda e o equilControlar a paridade da moeda e o equilííbrio do Balanbrio do Balançço de Pagamentoso de Pagamentos

••Regulamentar as taxas de jurosRegulamentar as taxas de juros••Regular a constituiRegular a constituiçção e o funcionamento das instituião e o funcionamento das instituiçções financeirasões financeiras••Fixar Fixar ííndices de encaixe, capital mndices de encaixe, capital míínimo e normas de contabilizanimo e normas de contabilizaççãoão••Acionar medidas de prevenAcionar medidas de prevençção ou correão ou correçção de desequilão de desequilííbriosbrios••Disciplinar o crDisciplinar o créédito e orientar na aplicadito e orientar na aplicaçção dos recursosão dos recursos••Regular as operaRegular as operaçções de redesconto e as operaões de redesconto e as operaçções no mercado abertoões no mercado aberto

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CMNComposto por:Composto por:••Ministro da FazendaMinistro da Fazenda••Ministro de PlanejamentoMinistro de Planejamento••Presidente do Banco CentralPresidente do Banco Central

Comissões Consultivas:Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como:assessoram em assuntos tais como:••Assuntos BancAssuntos Bancááriosrios••Mercado de Capitais e Mercados FuturosMercado de Capitais e Mercados Futuros••CrCréédito Ruraldito Rural••CrCréédito Industrialdito Industrial••PolPolíítica Monettica Monetááriaria••PolPolíítica Cambialtica Cambial

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BACEN – Lei 4595/1964

Banco do Tesouro NacionalExecutor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.Banco fiscalizador e disciplinador do MF.Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras.Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras.Banco executor da política monetária.

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Atribuições do BACEN

Fiscalizar as instituições financeiras.Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das IF.Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias.Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos.Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais.Supervisionar o sistema de compensação de cheques.Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária.Executar a política cambial, gerir as reservas internacionais, representar o país junto a IF internacionais e negociar a dívida externa

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CVM – Lei 6385/1976

A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia vinculada diretamente ao Ministério da Fazenda. Tem o papel de fiscalizar as companhias abertas e fiscalizar e incentivar o mercado de títulos e valores mobiliários. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país.

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Funções Básicas da CVMDisciplinar o registro e fiscalizar as Cias de capital aberto;Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários;Incentivar a poupança no mercado acionário;Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário;Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários;Promover a expansão dos negócios do mercado acionário;Proteger aos investidores do mercado acionário.

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Atuação da CVM

CVMCVMCVM

Instituições Financeirasdo Mercado

InstituiInstituiçções Financeirasões Financeirasdo Mercadodo Mercado

Companhias deCapital Aberto

Companhias deCapital Aberto

InvestidoresInvestidores

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Banco do Brasil - 1808

Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda (Conta Movimento). O privilégio foi revogado por decisão do CMN.Agente financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN.Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições.Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões.

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BNDES - 1952

O BNDES é uma empresa pública, de capital próprio, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorTem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada delcredere.Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES.

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BNDESBNDES

FINAMEFINAMEAgência EspecialAgência Especialde Financiamentode Financiamento

IndustrialIndustrialEMBRAMECEMBRAMEC

MecânicaMecânicaBrasileira S.A.Brasileira S.A.

FIBASAFIBASAInsumos BInsumos BáásicossicosS.A. S.A. -- Financiam.Financiam.e Participae Participaççõesões

IBRASAIBRASAInvestimentosInvestimentos

Brasileiros S.A.Brasileiros S.A.

BNDES ParticipaBNDES Participaçções S.A. ões S.A. -- BNDESPARBNDESPAR

F U S Ã OF U S Ã O

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BNDESPAR

OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESANACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS

ALTERNATIVAMENTE AO FINANCIAMENTO, O BNDESPARCOMPRA AÇÕES DAS EMPRESAS, INJETANDO RECURSOS

PRÓPRIOS (NÃO EXIGÍVEIS) PARA FINANCIAR SEUSINVESTIMENTOS. APÓS CONSOLIDADO O INVESTIMENTO,O BANCO VENDE AS AÇÕES ADQUIRIDAS NO MERCADO.

OUTRA FORMA DE ATUAÇÃO É A GARANTIA OFERECIDA NOLANÇAMENTO PÚBLICO DE NOVAS AÇÕES E FINANCIAMENTO

PARA QUE OS ACIONISTAS VENHAM A SUBSCREVER O AUMENTO DE CAPITAL DA EMPRESA.

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CEF - 1861As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social. A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal.Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os

recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) . Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros.

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3 - Subsistema de Intermediação

InstituiçõesFinanceiras Bancárias

SUBSISTEMADE

INTERMEDIAÇÃO

InstituiçõesFinanceiras não

Bancárias

Sistema Brasileiro dePoupança e Empréstimo

(SBPE)

InstituiçõesAuxiliares

Instituições nãoFinanceiras

Composto pelas instituiçõesbancárias e não bancárias

que atuam em operações deintermediação financeira.

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Instituições Financeiras Bancárias

Bancos Comerciais: Instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos àvista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).

Constituídas em forma de S.A.Executam operações de crédito de curto prazoCapacidade de criar moedaTendência a concentração via fusões

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Instituições Financeiras Bancárias

Bancos Comerciais: Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbioClassificação:

Bancos de varejo: trabalham com muitos clientesBancos de negócios: voltados a grandes operaçõesPrivate bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevadoPersonal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresasCorporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte

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Instituições Financeiras Bancárias

Bancos Múltiplos: Instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de operações impunha restrições ao setor financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e déficits em outras.Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).

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Instituições Financeiras Bancárias

Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, suprindo os agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo.

Instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos Não têm capacidade de criação de moeda.

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Cooperativas de CréditoAs cooperativas de crédito observam, além da legislação e normas do sistema financeiro, a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Atuando tanto no setor rural quanto no urbano, as cooperativas de crédito podem se originar da associação de funcionários de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresários ou mesmo adotar a livre admissão de associados em uma área de atuação.Os eventuais lucros auferidos com suas operações - prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados - são repartidos entre os associados. Devem possuir o número mínimo de vinte cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços. Estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doações. Podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro (Resolução CMN 3.106, de 2003).

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Instituições Financeiras Bancárias

Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.

Têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social estadual.Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil.As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado.

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Instituições Financeiras não Bancárias

Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: Conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).

Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e colocação de LC no mercado.As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF.Crédito com interveniência: a IF compra os créditos comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as LC e a financeira as aceita. Não têm capacidade de criação de moeda.

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Instituições Financeiras não Bancárias

Agências de FomentoObjeto social: concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede.Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar a expressão "Agência de Fomento" acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora. É vedada a sua transformação em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional. As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. (Resolução CMN 2.828, de 2001).

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Instituições Financeiras não Bancárias

Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários.

Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no exterior.Os principais tipos de leasing são:

Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens.Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o direito de compra pelo valor residual.Lease - back: venda e aluguel automático de um bem. Não têm capacidade de criação de moeda.

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Instituições Financeiras não Bancárias

Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário como loteamentos, incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança.Associações de poupança e empréstimo: constituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de propriedade comum de seus associados. Suas operações ativas são, basicamente, direcionadas ao mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As operações passivas são constituídas de emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos de cadernetas de poupança, depósitos interfinanceiros e empréstimos externos.

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SBPESBPE

CEFCEFSociedadesSociedades

dedeCrCrééditodito

ImobiliImobiliááriorio

AssociaAssociaççõesõesde de

PoupanPoupançça ea eEmprEmprééstimostimo

BancosBancosMMúúltiplosltiplos

A CAPTAA CAPTAÇÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÇÕESÕESÉÉ FEITA ATRAVFEITA ATRAVÉÉS DAS CADERNETAS DE POUPANS DAS CADERNETAS DE POUPANÇÇAA

E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTSE DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS

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Instituições Financeiras não Bancárias

Sociedades de Crédito ao Microempreendedor:Criadas pela Lei 10.194, de 14 de fevereiro de 2001, são entidades que têm por objeto social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte.São impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos junto ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados àcolocação e oferta públicas. Devem ser constituídas sob a forma de companhia fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão "Sociedade de Crédito ao Microempreendedor", vedada a utilização da palavra "Banco"

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INSTITUIINSTITUIÇÇÕESÕESAUXILIARESAUXILIARES

BolsasBolsasdede

ValoresValores

Sociedades Sociedades CorretorasCorretorasde Valoresde ValoresMobiliMobiliááriosrios

SociedadesSociedadesDistribuidorasDistribuidoras

de Valoresde ValoresMobiliMobiliááriosrios

AgentesAgentesAutônomosAutônomos

dedeInvestimentoInvestimento

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Bolsas de Valores

Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos.Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura.Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível.Atuam em diversos tipos de mercados:

A vistaA termoOpçõesFuturos

Mercado de Balcão:Mercado de Balcão: resume operaresume operaçções realizadas ões realizadas com diversos papeis, sem necessidade de registrocom diversos papeis, sem necessidade de registro

em bolsa. Não possui lugar fem bolsa. Não possui lugar fíísico.sico.

As As Caixas de LiquidaCaixas de Liquidaççãoão ((clearingclearing) atuam nos) atuam nospregões e têm a funpregões e têm a funçção de registrar, liquidar eão de registrar, liquidar e

compensar as diversas operacompensar as diversas operaçções.ões.

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Bolsa de Mercadorias e Futuro

As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, sem finalidade lucrativa, com objetivo de efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aosagentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.

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Sociedades Corretoras

Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial.

Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.Organizam e administram fundos e clubes de investimento.Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.Efetuam compra/venda de metais preciosos.Operam em bolsas de mercadorias e futuros.Operam em câmbio.Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.

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Outras Instituições Auxiliares

Sociedades distribuidoras: também intermediam em títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras.

Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável.Operações no mercado aberto.Participação em lançamento público de ações.

Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão.

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Outros Intermediários Financeiros

Sociedades de Fomento comercial: conhecidas como empresas de factoring, são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. A empresa de factoring assume o risco do título negociado.

Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos próprios.

Sociedades corretoras de câmbio têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes.

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Outros Intermediários Financeiros

Administradoras de consórcio:são pessoas jurídicas prestadoras de serviços relativos àformação, organização e administração de grupos de consórcio, cujas operações estão estabelecidas na Lei 5.768/1971. Ao Bacen cabe autorizar a constituição de grupos de consórcio, a pedido de administradoras previamente constituídas sem interferência expressa da referida Autarquia, mas que atendam a requisitos estabelecidos, particularmente quanto à capacidade financeira, econômica e gerencial da empresa. Também cumpre fiscalizar as operações da espécie e aplicar as penalidades cabíveis.O grupo é uma sociedade de fato, constituída na data da realização da primeira assembléia geral ordinária por consorciados reunidos pela administradora, que coletam poupança com vistas à aquisição de bens, conjunto de bens ou serviço turístico, por meio de autofinanciamento.

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Capital Integralizado das IFComercial R$ 17.500.000,00Investimento ou Desenvolvimento R$ 12.500.000,00Crédito Imobiliário R$ 7.000.000,00Crédito, Financiamento e Investimento R$ 7.000.000,00Arrendamento Mercantil R$ 7.000.000,00Carteira de Câmbio R$ 6.500.000,00

Sede ou Matriz no eixo RJ - SP R$ 17.500.000,00Fora do eixo RJ - SP (90%) R$ 12.250.000,00

Sede ou Matriz no eixo RJ - SP R$ 12.500.000,00Fora do eixo RJ - SP (90%) R$ 8.750.000,00

Sede ou Matriz no eixo RJ - SP R$ 7.000.000,00Fora do eixo RJ - SP (90%) R$ 4.900.000,00

Sede ou Matriz no eixo RJ - SP R$ 550.000,00Fora do eixo RJ - SP (90%) R$ 385.000,00

Sede ou Matriz no eixo RJ - SP R$ 1.500.000,00Fora do eixo RJ - SP (90%) R$ 1.050.000,00

Sede ou Matriz no eixo RJ - SP R$ 350.000,00Fora do eixo RJ - SP (90%) R$ 245.000,00

Sede ou Matriz no eixo RJ - SP R$ 3.000.000,00Fora do eixo RJ - SP (90%) R$ 2.100.000,00Agência de Fomento R$ 4.000.000,00

Companhia Hipotecária

Sociedade Corretora de Câmbio

Sociedade Corretora Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com administração de sociedades e fundos de investimento e operações de garantia

Sociedade Corretora de Títulos e Valores Mobiliários e Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários

Banco de Desenvolvimento, Banco de Investimento e Caixa Econômica

Sociedade de Arrendamento Mercantil, Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento e Sociedade de Crédito Imobiliário

Banco Comercial e Banco Cooperativo

Banco Múltiplo (limite por carteira)

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4 -Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro

São títulos federais, estaduais e municipais.Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras.

Consecução da política monetária do Governo, regulando o fluxo dos meios de pagamento da economia.Financiar o déficit orçamentário e de caixa do Governo.Prover fundos ao Governo para investimentos públicos.Principais papéis: LTN (pré-fixados), LFT (pós-fixados), NTN-B (IPCA), NTN-C (IGP), NTN-D (câmbio)

Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos objetivos, exceto o de gestão monetária.

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Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro

Os Títulos da Reforma Agrária, foram criados para indenizar proprietários de terras desapropriadas pelo Governo Federal, conforme a política de Reforma Agrária. Têm pouca credibilidade e se negociam com deságio.Os Certificados de Privatização foram emitidos pelo Tesouro Nacional para promover a adquisição de ações de empresas estatais em seu processo de privatização. Foram colocadas compulsoriamente nas IF privadas, companhias de seguros e de assistência privada. Negociados com deságio.

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5 - Principais papéis privados negociados no MF

AçõesDepositary ReceiptsCommercial Papers e Export NotesDebênturesLetras de CâmbioCertificados de Depósitos Bancários (CDB)Recibos de Depósitos Bancários (RDB)Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)

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Principais papéis privados negociados no MF

Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e são distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser emitidas com e sem valor nominal.Ações ordinárias: direito a voto. Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos.Ações Preferenciais: sem direito a voto.

Preferência no recebimento dos dividendosPreferência no reembolso do capital

Ações de Gozo ou Fruição: montante em ações, que caberia aos acionistas em caso de dissolução da companhia.

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Vantagens dos investidores em ações

Dividendos: parte dos resultados da empresa, pago aos acionistas em dinheiro no final de cada exercício social.Bonificação: emissão e distribuição gratuita aos acionistas, em quantidades proporcionais ao capital, de novas ações resultantes de aumento de capital pela incorporação de reservas.Valorização: valorização das ações no mercado.Direito de subscrição: direito que cabe aos atuais acionistas de serem previamente consultados em todo aumento de capital.

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Principais papéis privados negociados no MF

Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior.ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados em Estados Unidos.IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países.BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil.

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Principais papéis privados negociados no MF

Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes. Export Notes: representa a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no MF.

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Principais papéis privados negociados no MF

Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos gerados por esta emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas.

Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com cláusula de conversibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações.

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Principais papéis privados negociados no MF

Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após do aceite, a LC é vendida a investidores através do MF. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas pelas Sociedades Financeiras.Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível.Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos.

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Principais papéis privados negociados no MF

Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro.

As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expectativas do mercado com relação ao comportamento das taxas de juros da economia.A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros.

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Referência Bibliográfica

Economia Monetária e Financeira, Fernando Cardimde Carvalho (org.). Ed. Campus, Cap, 13 a 18Eduardo Fortuna, Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. Ed. QualitymarkGilson Oliveira e Marcelo Pacheco, Mercado Financeiro. Ed. FundamentoBanco Central do Brasil – www.bcb.gov.br