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Informativo da OAB/AMAno V – Número 102 / Manaus, Agosto de 2013

OAB acionará CNJ e CSJT para apurar irregularidades no Fórum Trabalhista

DENÚNCIA

INAUGURAÇÃOOuvidoria-Geral começou a atender o público no novo escritório. No espaço, são desenvol-vidas as atividades da equipe de ouvidores auxiliares, que está atuando sob a coordenação do ouvidor-geral, Glen Wilde Freitas.

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CONCURSOA Escola Superior Batista do Amazo-nas (Esbam) foi a grande vencedora do I Concurso de Júri Simulado Alberto Simonetti Cabral Filho, promovido pela Comissão de Aperfeiçoamento Jurídico da OAB/AM.

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ACUPUNTURAA CAA/AM está disponibilizando serviço de acupuntura e Florais de Bach, com profissional especializado, na sede da entidade. O atendimento é feito pelo acupunturista e estomaterapeuta Nilson Bezerra.

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) serão acionados pela OAB Amazonas, para que sejam apuradas as condições técni-cas que permitiram a instalação do novo Fórum Trabalhista de Manaus, no Centro. Desde a inauguração do prédio, a Seccional vem recebendo denúncias sobre as dificuldades que advogados e jurisdicionados vem sofrendo no local. A OAB apurou que o prédio não tem capacidade para atender o elevado fluxo de pessoas que precisam da Justiça trabalhista.

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No mês em que comemoramos o Dia do Advogado (11 de agosto), convidamos os confrades a renovar as reflexões so-bre os princípios que envolvem o exer-cício da profissão. Em uma época em

que muito se duvida da condição humana de conso-lidar ações norteadas pela ética, faz-se cada vez mais necessário promover o equilíbrio social e assegurar a preservação dos direitos individuais e coletivos.

Com a criação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil, há quase 190 anos, assumimos ainda de for-ma embrionária, a nobre função de defender os inte-resses daqueles que tiveram violados os seus direitos. Ao longo dos anos, o advogado tornou-se indispensá-vel à administração da Justiça, após ocupar lugar de destaque em inúmeras lutas em defesa das liberdades em um país de muitas desigualdades.

Sob a orientação do nosso amigo e regente Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o Conselho Federal da OAB tem agido firmemente com o propósito de ga-rantir a atuação inviolável da Advocacia, encampando o lema ‘Advogado Valorizado - Cidadão Respeitado’. Da mesma forma, temos adotado medidas de caráter prioritário em âmbito regional, para assegurar o res-peito às prerrogativas, ao pagamento de honorários dignos com o exercício da função, dentre outros temas

que exercem influência direta sobre a categoria. Neste rol de medidas, está inserido o nosso firme posicio-namento em relação ao tratamento dispensado aos advogados e jurisdicionados do Amazonas no Fórum Trabalhista de Manaus. Nesse caso, houve total esgo-tamento das tentativas da OAB/AM, junto ao Fórum e ao Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, no sentido de garantir o pleno exercício da Advocacia. O assunto é tema de reportagem nesse periódico.

Em outra importante linha de trabalho, a Cai-xa de Assistência dos Advogados do Amazonas, o bra-ço social da OAB, está inovando em vários aspectos, ampliando os serviços de saúde, bem-estar, de acesso ao conhecimento, dentre outras ações desenvolvidas em benefício dos associados e seus dependentes.

Por fim, peço licença aos meus colegas advo-gados, para registrar nesse espaço democrático, agra-decimento público à homenagem feita a meu saudo-so pai, Alberto Simonetti Cabral Filho. É motivo de grande alegria a iniciativa dos meus companheiros da Comissão de Aperfeiçoamento Jurídico de dar o nome dele à medalha dos vencedores do I Concurso de Júri Simulado da OAB/AM. Luto diariamente para que minha trajetória profissional e pessoal seja sem-pre honrosa dos ensinamentos do meu maior mentor e mestre.

Advogado e cidadão respeitados

EDITORIAL

Alberto Simonetti Cabral NetoPresidente da OAB/AM

DIRETORIA – TRIÊNIO 2013/2015

Diretores da Seccional:Presidente: ALBERTO SIMONETTI CABRAL NETO Vice-Presidente: MARCO AURÉLIO DE LIMA CHOY Secretária-Geral: IDA MÁRCIA BENAYON DE CARVALHO Secretária-Geral Adjunta: KARINA LIMA MORENO Tesoureiro: JOSÉ CARLOS VALIM

Conselheiros Seccionais Titulares:ABRAHIM JEZINI ADRIANA LO PRESTI MENDONÇA ADRIANO FERNANDES FERREIRAALFREDO JOSÉ BORGES GUERRA ANELSON BRITO DE SOUZA BARTOLOMEU FERREIRA DE AZEVEDO JÚNIOR CAUPOLICAN PADILHA JÚNIOR CELSO ROBERTO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE CHRISTHIAN NARANJO DE OLIVEIRA DANIEL FÁBIO JACOB NOGUEIRA EZELAIDE VIEGAS DA COSTA ALMEIDAEPITÁCIO DA SILVA ALMEIDAFERNANDA MATOS BADR FRANCISCO RITTA BERNARDINOGISELE FALCONE MEDINA PASCARELLI LOPES GLEN WILDE DO LAGO FREITAS HAMILTON NOVO LUCENA JUNIOR HILEANO PEREIRA PRAIA JANO DE SOUZA MELO JOSÉ DAS GRAÇAS BARROS DE CARVALHO JOSÉ RUSSO NATASJA DESCHOOLMEESTER PLÍNIO HENRIQUE MORELY DE SÁ NOGUEIRARAIMUNDO DE AMORIM FRANCISCO SOARES RODRIGO WAUGHAN DE LEMOS WALDIR LINCOLN PEREIRA TAVARES

Conselheiros Seccionais Suplentes:ADALGISO RODRIGUES SANTANAALYSSON ANTONIO KARRER DE MELO MONTEIRO ANDRE LUIS FARIAS DE OLIVEIRAANTÔNIO CARLOS SANTOS DOS REISBRUNO BIANCHI FILHO CÁSSIO FRANÇA VIEIRACARLOS DANIEL RANGEL BARRETTO SEGUNDO FÁBIO GOUVEA DE SÁ FABRÍCIO GUERRA FURTADOFRANCISCO MACIEL DO NASCIMENTO GABRIELA BARILE TAVARESHELENITA SILVA BATEMARCOHERALDO MOUSINHO BARRETO JAIME PEREIRA JUNIOR JOÃO PONCE DE LEÃO JUNIORLILIAN DE SOUZA ATALALUIS AUGUSTO PESTANA VIEIRAMARIA JOSÉ DE OLIVEIRA RAMOS MÁRIO JORGE SOUZA DA SILVAMICHAEL MACEDO BESSAMICHEL MONTEIRO GIOIA OTACÍLIO NEGREIROS NETO ORLANDO BRASIL DE MORAES PAULO CESAR ESPÍRITO SANTO DE GOUVEA PAULO FERNANDO ALVES MAFFIOLETTIPAULO JOSÉ PEREIRA TRINDADE JÚNIOR RAFAEL VINHEIRO MONTEIRO BARBOSARAIMUNDO DE AMORIM FRANCISCO SOARES FILHO RODRIGO SILVA RIBEIRO ROOSEVELT JOBIM FILHOSÉRGIO ALBERTO CORRÊA DE ARAÚJO

Conselheiros Federais Titulares:EID BADR JEAN CLEUTER SIMÕES MENDONÇA JOSE ALBERTO RIBEIRO SIMONETTI CABRAL

Conselheiros Federais Suplentes: JOÃO BOSCO ALBUQUERQUE TOLEDANO RENATO MENDES MOTA

DIRETORIA DA CAA/AMPresidente: ALDENIZE MAGALHÃES AUFIERO Vice-Presidente: MESSIAS DA SILVA SAMPAIOSecretária-Geral: MARIZETE SOUZA CALDASSecretária-Geral Adjunta: ÁTILA FERREIRA DA SILVA Tesoureiro: MÁRIO BAIMA DE ALMEIDA

Conselheiras Fiscais:ADRIANA OLIVEIRA DE AZEVEDO FABIOLA MARIA CARVALHO VASQUES KATHLEEN SENNA DA SILVA

Suplentes do Conselho Fiscal: MILCYETE BRAGA ASSAYAG JAQUELINE VEIGACHRISTINA ALMEIDA DE ARAÚJO

EXPEDIENTECoordenação editorialTrês Comunicação e MarketingFotos Arquivos OAB/AM / Cleide Souza Editoração eletrônica Concept BrandsImpressãoGraftechTiragem 7.000 exemplares

Av. Umberto Calderaro Filho, nº 2000, Bairro Adrianópolis. CEP 69057-021(92) 3642-0016 | 3236-6161 oab@oabam.org.br

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A equipe da Escola Superior Batista do Ama-zonas (Esbam) venceu o I Concurso de Júri Simulado Alberto Simonetti Cabral Filho, promovido pela Comissão de Aperfeiçoa-mento Jurídico da OAB/AM e que fez parte

das comemorações da Semana do Advogado, realizada no período de 5 a 9 de agosto. O segundo lugar ficou com o Centro Universitário Luterano do Brasil (Ceulm/Ul-bra) e, a terceira colocação foi para a Universidade do Es-tado do Amazonas (UEA). A competição contou com a participação de seis Instituições de Ensino Superior, que mantém cursos de Direito em Manaus e com apoio do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

Os integrantes das três equipes classificadas re-ceberam a medalha Alberto Simonetti Cabral Filho e a premiação de R$ 2,5 mil; R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respec-tivamente. A equipe da Esbam foi composta pelos alunos Alan Kelson de Lima Fonseca, Ramom dos Santos Go-mes e José Amsterdam Portugal Brandão. A Ulbra foi representada pelos acadêmicos João da Silva Júnior, Mel-villy Amaro Picanço e Ramon Michael Chaves Pesqueira. Já a UEA contou com o desempenho dos bacharelandos Jhonatas Tavares de Oliveira Dantas, Edson Rubim da Silva Reis Filho e Amanda Katherine Ribeiro de Oliveira.

Na premiação individual, os premiados foram: Jhonatas Tavares de Oliveira Dantas (UEA), no primei-ro lugar; Alan Kelson de Lima Fonseca (Esbam) obteve a segunda colocação; e Melvilly Amaro Picanço, da Ulbra, ficou em terceiro lugar. Os alunos também receberam a medalha e prêmios em dinheiro. O prêmio de melhor torcida também foi para a Esbam.

O vice-presidente da OAB/AM, Marco Aurélio Choy, destacou que a ação foi realizada pela primeira vez

na história da Seccional amazonense, com o objetivo de aproximar os acadêmicos da realidade de funcionamen-to da Justiça, simulando um júri popular. Participaram do concurso equipes da Universidade Federal do Ama-zonas (Ufam), UEA, Faculdade Martha Falcão, Centro Universitário do Norte (Uninorte), Ulbra e Esbam.

O TJAM apoiou o concurso com a seleção de jurados e disponibilização de juízes e processos crimi-nais reais arquivados, para o julgamento. O concurso foi organizado pela Comissão de Aperfeiçoamento Jurídi-co da OAB/AM, sob a coordenação do presidente e do vice-presidente da Comissão, os advogados Bartolomeu Azevedo e Paulo Trindade.

Medalha ‘Alberto Simonetti Cabral Filho’ – O nome dado ao Concurso foi uma iniciativa da Comissão de Aperfeiçoamento Jurídico, com a proposta de pres-tar homenagem ao ex-presidente da OAB/AM. Além de

dar contribuições importantes para o desenvolvimento da Advocacia no Amazonas, Alberto Simonetti Cabral Filho foi o primeiro dirigente da Defensoria Pública do Estado do Amazonas, onde abraçou a causa da ampla defesa dos cidadãos menos favorecidos.

No dia 9 de agosto, a entrega das medalhas Al-berto Simonetti Cabral Filho aos vencedores contou com a participação dos filhos do homenageado – Alberto Si-monetti Neto, presidente da OAB; e José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral, conselheiro federal e ouvidor-geral da OAB Nacional. O evento contou, ainda, com a presença do conselheiro federal Eid Badr, do juiz de Direto Eliezer Fernandes, que presidiu o júri final, e do presidente da Comissão Julgadora, Josemar Berçoit Júnior. A Comis-são foi composta por advogadas e advogados vencedores de júris simulados do Ministério Público e da magistra-tura, quando acadêmicos.

Esbam vence I Júri Simulado da OAB

Seccional promove ‘advocacia para o bem’

CONCURSO

Ainda como parte da programação da Se-mana do Advogado, a OAB/AM realizou no dia 8 de agosto, serviços gratuitos de advocacia e sociais, no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, na avenida Brasil. No dia 9, a Seccional também promoveu o tradicional Baile do Rubi, no Diamond Convention Center, com várias atrações, que marcaram o encerramento das comemorações alusivas ao Dia do Advogado, comemorado em 11 de agosto.

No Dia da Advocacia Pro Bono, foram re-alizados atendimentos sociais e assistenciais, em várias áreas. O evento contou com a presença da presidente do Fundo de Promoção Social e primei-ra-dama do Estado, Nejmi Aziz. “Toda ação de ci-dadania é uma boa iniciativa. O poder público tem o dever de prestar serviço à população, mas se cada um promover uma ação que auxilie uma ou mais pessoas, todos saem ganhando e temos uma socie-dade melhor”, disse.

A ação foi coordenada pela Comissão de

Advocacia Pro Bono da OAB/AM. A presidente da Comissão, Natividade Maia, lembra que essa é a terceira edição da iniciativa que presta serviços gratuitos a famílias de baixa renda. A ação foi de-senvolvida em parceria com a Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas (CAA/AM), Ouvido-ria-Geral do Estado do Amazonas, Manaustrans, projeto Justiça Itinerante, Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), e Instituto Nacional do Segu-ro Social (INSS). Contou, ainda, com o apoio dos núcleos jurídicos das faculdades Martha Falcão, Uninorte, Ciesa, Nilton Lins e Fametro, que foram convidados a participar do evento.

Natividade Maia explica que, no local, fo-ram realizadas orientações jurídicas, emissão de documentos como RG, CPF e Carteira de Trabalho, serviços de cuidados com a saúde como aferição de pressão arterial e controle de glicemia, orientações sobre seguridade social, credenciamento para o uso de vagas especiais de estacionamento, além de encaminhamentos para consultas oftalmológicas.

Estudantes de Direito assumiram papéis de defesa e acusação e tiveram desempenho avaliado

Nejmi Aziz prestigia evento e ainda checa pressão arterial (acima); e equipe de voluntários em clima descontraído

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A OAB/AM ingressará com ação no Con-selho Nacional de Justiça (CNJ) e no Conselho Superior da Justiça do Tra-balho (CSJT) solicitando que sejam apuradas as condições técnicas em que

se deu a instalação do novo Fórum Trabalhista de Manaus. Advogados e jurisdicionados vem sofrendo dificuldades de acesso ao local, que não tem capaci-dade para atender com qualidade o elevado fluxo de pessoas que precisa se dirigir ao prédio, onde fun-cionam 19 varas de justiça.

Desde a inauguração do Fórum, a OAB vem recebendo denúncias de advogados sobre os pro-blemas identificados nas instalações. Uma das difi-culdades apontadas é falta de estacionamento, nas dependências do prédio, para veículos de advoga-dos e jurisdicionados. Os profissionais apontaram, também, a falta de segurança nas adjacências, o que representa risco para advogados e cidadãos que, muitas vezes, precisam portar valores em espécie. Não há, também, extintores de incêndio na totali-dade dos andares. Foi relatado o uso exclusivo de elevadores por magistrados, apesar das longas filas. Segundo as denúncias, também é insuficiente o nú-mero de cadeiras para acomodar os jurisdicionados

que precisam esperar por horas, de pé, pelo início das audiências.

No caso das vagas de estacionamento, o pre-sidente da OAB/AM, Alberto Simonetti Neto, afir-ma que mesmo antes da inauguração do prédio, no dia 4 de junho, a Seccional solicitou ao Tribunal Re-gional do Trabalho (TRT) da 11ª Região, informa-ções sobre a reserva de vagas para advogados, por meio do ofício nº 136/2013. Na questão da segurança no entorno do Fórum, a Seccional também solicitou à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas re-forço no policiamento da área.

O presidente observa que os problemas apon-tados pelos advogados também foram apresentados pela diretoria da Seccional ao presidente do TRT da 11ª Região, desembargador David Alves de Melo Júnior, em reunião no dia 12 de junho. Tais reivin-dicações foram, também, formalizadas por meio do ofício nº 155/2013, de 13 de junho.

Simonetti Neto frisa que a OAB tem empre-gado esforços para buscar soluções viáveis, junto ao TRT. No entanto, as reivindicações têm motivado clara tentativa de desqualificar a ação da Ordem, cuja missão é defender os interesses da categoria e da sociedade, junto a qualquer instância de poder.

Em 18 de julho, a OAB/AM também encami-nhou o ofício nº 197/2013, acompanhado de abaixo--assinado, ao juiz diretor do Fórum Trabalhista de Manaus, em que constam as reivindicações dos ad-vogados trabalhistas e sugestões sobre mudanças que poderiam ser implantadas no local. As sugestões fo-ram feitas com o objetivo de aprimorar as condições para o pleno exercício da Advocacia, para segurança e maior comodidade de todos.

Um das sugestões apresentadas no documento foi o reforço da segurança na área interna do Fórum, com a instalação de câmeras de monitoramento e ex-tintores de incêndio, em todos os andares do prédio. Na avaliação de Simonetti, as medidas garantiriam a segurança de funcionários, magistrados, advogados e jurisdicionados.

A OAB solicitou, também, a ampliação do nú-mero de cadeiras nas áreas de espera destinadas aos cidadãos, usuários dos serviços da Justiça do Traba-lho, que atualmente chegam a aguardar pelas audiên-

cias até mais de duas horas, em pé, por falta de espaço adequado. Sugeriu, ainda, a instalação de ventilação nos elevadores do prédio, que são abafados.

Outra sugestão apresentada foi a centraliza-ção do pregão em um único espaço físico, tendo em vista que cada uma das varas conta com diversas salas em que podem ser feitas audiências. As partes não têm, portanto, como saber previamente em qual delas será realizada a audiência, sem que consigam identificá-la através do pregão. O ambiente tem bas-tante ruído, o que várias vezes impede que as partes consigam ouvir o pregão, mesmo estando nos corre-dores aguardando a chamada. Deixam, portanto, de comparecer à audiência, causando grave prejuízo aos procedimentos.

Até o momento, a OAB não teve posiciona-mento da direção do Fórum, sobre as reivindicações e sugestões. Mais de 150 advogados assinaram o do-cumento. Ao lado, o documento registra o encami-nhamento feito pela Ordem.

OAB pedirá investigação sobre condições de funcionamento do Fórum Trabalhista de Manaus

Seccional pede intervenções em benefício do cidadão

APURAÇÃO

Estrutura física foi modificada, sem atender as necessidades de quem precisa ter acesso ao local

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O vice-presidente da OAB/AM, Marco Aurélio Choy, recebeu ainda no mês de junho, como presiden-te em exercício naquela ocasião, o primeiro grupo de advogados, que buscou a entidade para reivindicar me-lhorias aos problemas enfrentados pelos profissionais já nas primeiras 24 horas de funcionamento do Fórum Trabalhista de Manaus. Desde aquele mês, a Ordem vem adotando uma série de medidas, na tentativa de buscar soluções que garantam o pleno exercício da Advocacia e o respeito aos jurisdicionados do Amazonas. Em entre-vista, Choy esclarece o posicionamento da diretoria da OAB/AM, fazendo uma avaliação geral sobre os aspectos que envolvem o caso. Leia a seguir.

A Voz do Advogado (AVA) – O senhor atendeu o primeiro grupo de advogados que reivindicou melho-rias. Depois desse episódio, a OAB recebeu outras recla-mações? Quais foram?

Marco Choy (MC) – Logo no primeiro dia de funcionamento do novo Fórum Trabalhista, antes mes-mo da inauguração oficial, no início do mês de junho de 2013, registramos diversas reclamações de advogados e jurisdicionados, que se queixavam de vários problemas:

da falta de segurança no entorno do prédio, da falta de estacionamento e até da falta de funcionamento de ele-vadores naquela oportunidade, quando cidadãos e advo-gados tiveram que subir até dez andares de escada para comparecer as suas respectivas audiências. Todos os dias, os advogados têm suas prerrogativas desrespeitadas na Justiça do Trabalho. Recebemos reclamações por meio dos mais diversos meios de comunicação, pois a OAB está sempre de portas abertas.

AVA – O que o senhor e o presidente Simonetti Neto consideram mais grave nessa série de problemas apontados pelos profissionais?

MC – A direção do Tribunal Regional do Trabalho desrespeitou leis municipais, advogados e os cidadãos jurisdicionados. A falta de locais para os ad-vogados estacionarem no novo Fórum e a presença de elevador exclusivo para Juízes e Servidores foram atos atentatórios à dignidade da Advocacia amazonense. São atos carregados de violência simbólica contra a Advoca-cia. Vale registrar que o artigo 133 da Constituição esta-belece que o advogado é indispensável à administração da Justiça. Parece que tal preceito foi esquecido no novo Fórum Trabalhista.

AVA – Quais fatores a OAB considera importan-tes e que deveriam ter sido observados no processo de instalação do Fórum, no Centro da cidade?

MC – Durante dois meses, antes de tornar públi-ca as suas indignações, a OAB oficiou por diversas opor-tunidades ao TRT, bem como a diversos órgãos públicos, constatando fatos estarrecedores: o projeto aprovado no Implurb previa que a construção teria 520 vagas de estacionamento. Na verdade, só há 293 vagas, o que nos remete ao lógico questionamento: ‘onde estariam as ou-tras 227 vagas que, simplesmente, desapareceram?’. Essas vagas de estacionamento fazem falta para a Advocacia e para o cidadão, que procura a Justiça do Trabalho. Ou-tro fato é que o novo Fórum Trabalhista é um polo de atração de trânsito, no entanto, nenhum estudo de im-pacto de vizinhança foi realizado. Os estudos de viabili-dade de trânsito deveriam ter sido realizados. Mais um ponto é que o planejamento do Tribunal posicionou, equivocadamente, os setores administrativos nos anda-

res inferiores do prédio e as Varas (onde há grande fluxo de pessoas) nos andares superiores, fazendo necessário o uso constante de elevadores. Há, ainda, o subdimen-cionamento de elevadores, que causam filas diárias, pre-judicando as partes e os advogados, que são os únicos a sofrerem consequências jurídicas do atraso no compare-cimento a audiências.

AVA – Desde o início das tratativas com o TRT, foi registrada alguma melhoria implantada no Fórum, em função das reivindicações dos advogados?

MC – Todas as melhorias conquistadas foram conquistas exclusivas dos próprios advogados, por meio da OAB/AM. Alugamos um estacionamento a 250 me-tros do prédio para 60 vagas; bem como, mobiliamos a nova sala dos advogados, que já está oferecendo conforto e dignidade a nossa classe.

AVA – Quais medidas o senhor acredita que o CNJ e o CSJT poderão adotar, a partir das denúncias da OAB/AM?

MC – Tentamos durante esses últimos 3 meses a construção de uma solução negociada com o TRT; acio-nar o CNJ e o CSJT mostra-se, neste momento, como medidas necessárias para apurar não apenas as irregu-laridades no novo Fórum Trabalhista, como também as observações feitas pelo Ministro Corregedor do TRT, Ives Gandra Martins Filho, em recente visita em Ma-naus.

AVA – Como o senhor avalia, de forma geral, o relacionamento da OAB com as instituições vinculadas ao poder Judiciário, no nosso Estado?

MC – A OAB sempre se posicionou com respei-to e independência perante os demais Poderes, inclusi-ve com o Poder Judiciário. Destaco que os membros do TRE/AM cassam prefeitos, deputados e andam no mes-mo elevador que os jurisdicionados; na Justiça Federal, juízes julgam acusados de tráfico internacional e andam nos mesmos elevadores que os jurisdicionados. Acredita-mos que o respeito ao advogado é imperioso na dinâmica do Estado Democrático de Direito; acreditamos que o Advogado valorizado é sinônimo de cidadão respeitado.

OAB exige respeito a advogados e jurisdicionados

ENTREVISTA

Marco Aurélio Choy avalia caso do Fórum Trabalhista

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A Seccional emitiu em 12 de julho novo ofício (nº174/2013) ao presidente do TRT 11ª Região requerendo informa-ções e documentos sobre a estrutura do Fórum Trabalhista, como as cópias

do projeto do estacionamento que funciona atual-mente, e que deveria ser aprovado pelo município; cópia do estudo de impacto de vizinhança, tam-bém obrigatório; e cópia do processo de concessão do Habite-se do prédio. De acordo com Simonetti, o objetivo era conhecer as condições estruturais em que o Fórum foi inaugurado. A OAB não teve o pleito atendido.

A OAB apurou que o proprietário do prédio onde o TRT está instalado apresentou ao Instituto Mu-nicipal de Planejamento Urbano (Implurb) projeto de Engenharia que descreve as condições estruturais das instalações planejadas para ser uma faculdade. O TRT deixou de apresentar, portanto, o novo projeto da es-trutura física que de fato entrou em funcionamento. A planta original apresenta 520 vagas de estacionamento, enquanto a estrutura atual conta com 293 vagas, se-gundo informações do próprio TRT.

Simonetti Neto destaca, também, que o artigo 93 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece regras para instalações de prédios que geram grande impacto na mobilidade urbana. A lei determina que devem ser instalados unicamente com a prévia autorização de ór-gão regulador de trânsito, observando normas como a obrigatoriedade da existência de espaço adequado para estacionamento de veículos e, ainda, que sejam apontadas vias de acesso opcionais, o que não ocorre no caso das instalações do Fórum. O artigo 93 do CTB preconiza: “Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em pólo atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área para estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas”.

Projeto apresentado no Implurb previa 520 vagas

IRREGULAR

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Passados quase dois meses desde a pri-meira solicitação da OAB, em 4 de ju-nho, o presidente do Tribunal Regio-nal do Trabalho 11ª Região informou à Ordem, por meio do ofício nº 941,

no dia 29 de julho, que havia destinado apenas 4 vagas para advogados nas instalações do Fórum. O presidente admitiu, no documento, que o TRT ocupou com áreas administrativas o espaço ante-riormente destinado a garagens.

No ofício, o presidente do TRT também classificou de “inadequado” o posicionamento da OAB ao indagar sobre Estudo de Impacto de Vizinhança e Habite-se. Simonetti Neto frisa que informações dessa natureza podem e devem ser de conhecimento de qualquer cidadão, como está disposto na Lei de Acesso à Informação (Lei Fe-deral nº 12.507/11), da qual o Judiciário também não deve se esquivar.

O desembargador informou, ainda, que os documentos solicitados pela OAB estão de posse da empresa proprietária do imóvel, a WD Educacional, e que a empresa ainda irá concluir os procedimentos, que permitirão a emissão do Habite-se final.

A resposta do desembargador veio após a publicação de manifesto da Ordem no dia 22 de julho, contra o descaso com que vem sendo trata-dos os advogados, em especial aqueles que atuam na seara trabalhista. O manifesto foi registrado no ofício nº 202/2013, também protocolizado no Fórum.

Simonetti Neto voltou a destacar que as ações da OAB dispensam o caráter de ataque gra-tuito. Trata-se de defesa dos direitos e interesses da categoria e dos jurisdicionados. Ele afirma que a Ordem continuará adotando as medidas neces-sárias, que permitam a implantação de melhorias nas condições de trabalho dos advogados e, tam-bém, que garantam atendimento de qualidade ao jurisdicionado, na esfera trabalhista. O posicio-namento da OAB foi levado a público por meio de Nota de Repúdio ao TRT da 11ª Região publicada no jornal A Crítica, no dia 19 de agosto.

Lei garante acesso à informação em órgãos do poder judiciário

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INAUGURAÇÃO

Escritório da Ouvidoria-Geral inicia atendimentos

AOAB inaugurou, em 14 de agosto, o escritório da Ouvidoria-Ge-ral, instalado na sede da entidade. A Ouvidoria-Geral passou a atender ao público no novo espaço físico, no horário de 9h às 12h e 14h às 19h, de segunda-feira à sexta-feira. O presidente da OAB/AM, Alberto Simonetti Neto, explica que Seccional

amazonense foi a primeira do Brasil a se integrar ao sistema de Ouvidoria do Conselho Federal da Ordem, no fim do ano passado. Com a inauguração do escritório, a entidade conclui a estruturação do setor. A sala da Ouvidoria recebeu a equipe composta por 20 ouvidores auxiliares, que já estão atuando sob a coordenação do Ouvidor-geral, Glen Wilde Freitas.

“Com a instalação física da ouvidoria, a OAB se propõe a prestar aten-dimento ainda melhor ao seu público. É mais um canal de comunicação para que advogados e a sociedade em geral possam apresentar os seus pleitos, elo-gios, críticas e sugestões”, destacou o ouvidor-geral. Além de procurar aten-dimento na sede da OAB, Wilde explica que os contatos com a Ouvidoria po-dem ser feitos, também, pelo telefone 9152-2668, que funciona 24h, por meio do e-mail ouvidoria@oabam.org.br ou, ainda, pelo site http://www.oabam.org.br. Na página institucional da OAB na Internet, basta clicar no link ‘Ou-vidoria’, preencher os campos ‘nome’, ‘e-mail’, ‘assunto’ e enviar a ‘mensagem’.

Glen Wilde esclarece que a Ouvidoria tem a missão de contribuir com o aperfeiçoamento das atividades da OAB/AM e com o fortalecimento das políticas institucionais, consolidadas na transparência e na eficácia dos servi-ços prestados ao advogado e à sociedade. É o elo democrático de ligação entre a categoria, a comunidade e a OAB. Wilde frisa que a proposta é atender as demandas de advogados, estagiários e de qualquer cidadão ou membros dos poderes executivo, legislativo, judiciário, forças policiais e militares, receben-do sugestões, elogios, críticas, reclamações e denúncias sobre os serviços dos órgãos vinculados à OAB Amazonas e sobre as ações da entidade, em cum-primento às finalidades estatutárias.

O ouvidor-geral destaca que o papel do setor é, também, fiscalizar o bom funcionamento da OAB. “Nossa função é encaminhar as demandas que chegam à Ouvidoria, para os setores responsáveis e acompanhar o enca-minhamento que foi dado à solicitação. Desta forma, estamos contribuindo, também, para a eficiência do órgão, perante as demandas sociais ou da catego-ria”, ressaltou. A equipe da Ouvidoria-geral conta, ao todo, com 20 ouvidores assistentes, que atuarão no triênio 2013-2015, sob a coordenação do ouvidor-geral, com apoio do ouvidor-geral adjunto, Mário dos Santos Ferreira Júnior.

NOTA OFICIAL DA OAB AMAZONAS SOBRE A NOTA DA AMATRA-XI e TRT 11ª REGIÃO

A Ordem dos Advogados do Brasil, defensora histórica dos direitos dos cidadãos bra-

sileiros, vem, a respeito da “nota de esclarecimento” publicada no jornal A Critica, na edição de 19/08/2013, bem como na nota pública de esclarecimento e desagravo da AMATRA XI, manifestar-se da seguinte forma:

Tanto a nota da presidência do TRT da 11ª Região, quanto a nota da AMATRA XI, não retratam a realidade do cotidiano do Fórum Trabalhista de Manaus, a saber:

O Fórum Trabalhista, instalado na esquina das Ruas Ferreira Pena e Silva Ramos, teve como projeto inicial a disponibilização de 520 vagas de estacionamento, conforme pro-jeto aprovado perante o IMPLURB, no entanto veio a ser inaugurado com menos de trezen-tas vagas, fatos esses objetivos e documentalmente comprovados através do ofício número 1514/2013 GPRES/IMPLURB, onde também constou a informação de que nenhum aditivo foi feito ao projeto por quem quer que seja; e mais: de que não foi apresentado pelo TRT da 11ª Região o estudo de impacto de vizinhança.

Tais fatos muito embora possam se afigurar graves e reveladores que o TRT 11ª Região não se preocupou em informar as autoridades competentes sobre as mudanças ali realiza-das, a questão central da irresignação da OAB-AM não são objetivamente as vagas que, por questão de desrespeito aos advogados e aos jurisdicionados, não foram, ainda que de forma reduzida, disponibilizadas. A questão central é mais grave.

Claramente, o fato de que não havia nos derredores do Fórum Trabalhista de Ma-naus nenhum estacionamento privado disponível, que pudesse ser utilizado pelos advogados e jurisdicionados, não foi levado em consideração pelo TRT 11ª Região, quando da escolha e instalação de tão requisitado edifício, que provavelmente sequer cumpriu com os ditames do art. 93 do Código Nacional de Trânsito, o qual determina que “nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em pólo atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuên-cia do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área para estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas.”

Portanto a questão não é simplória como a nota da AMATRA XI quis fazer parecer. O absurdo ora combatido pela OAB-AM é sobre a dificuldade de acesso ao judiciário, bem como as dificuldades para o exercício dos profissionais da advocacia, que possuem um munus público, e se caracterizam como indispensáveis para a administração da justiça, conforme previsão do art. 133 da Constituição da República.

Assim, a advocacia, indelicadamente, amesquinhada pela nota da AMATRA XI, re-presentada pela OAB-AM, tem, sim, legitimidade para questionar qualquer questão que en-volva obstáculos ao acesso à justiça!

É incontroversa a utilização de elevadores exclusivos para magistrados no âmbito do novo fórum trabalhista de Manaus, o que se prova por diversos registros fotográficos que estão em posse da OAB, gerando, inclusive, constrangimentos como a retirada de advogados dos seus interiores, causando severos prejuízos à categoria e, consequentemente, ao cidadão jurisdicionado.

A Ordem é consciente da necessidade de servidores, especialmente, de Juízes inicia-rem suas atividades laborais no horário adequado, lembrando que essa mesma preocupação da magistratura também é a preocupação dos advogados e do cidadão que necessitam estar nos horários aprazados de suas respectivas audiências sob pena de revelia ou arquivamento dos seus pleitos, sanções essas não experimentadas pelos respectivos servidores públicos.

Quanto à ilação ensejada na nota de esclarecimento e desagravo da AMATRA-XI de que a Ordem dos Advogados estaria desvirtuando suas atribuições, a OAB/AM reafirma sua atuação fiscalizatória da profissão, ensejando, inclusive, procedimento específico para coibir a captação antiética de clientela, na 2º sessão do Conselho Seccional da OAB-AM de 27 de fevereiro de 2013.

A OAB/AM, defensora das prerrogativas da Advocacia e dos interesses da Sociedade Amazonense, continuará a fiscalizar a atuação do TRT da 11.a Região, não apenas no que tan-ge a instalação do novo Fórum Trabalhista, mas também quanto às deficiências na prestação jurisdicional apontadas pelo Exmo. Sr. Ministro do TST Ives Gandra Martins Filho, Correge-dor Nacional da própria Justiça do Trabalho, que em recente visita ao nosso Estado destacou:

“A negligência aparentemente consolidada e não apenas momentânea por parte do magistrado enseja abertura de Processo Administrativo Disciplinar para apuração dos atra-sos. Chega a ser escandaloso que desídia tão ostensiva tenha passado incólume até o momen-to em aparente demonstração de corporativismo”. (Jornal Acrítica de 10 de agosto de 2013, matéria de capa).

A OAB-AM lamenta o descaso e o desrespeito aos advogados e jurisdicionados em relação aos assuntos aqui tratados!

Advogado valorizado. Cidadão Respeitado.

ALBERTO SIMONETTI CABRAL NETOPRESIDENTE DA OAB-AM

Advogados e diretoria da Ordem prestigiaram inauguração do espaço físico destinado ao setor

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www.oabam.org.brManaus, Agosto de 2013

Órgãos pedem desativação da cadeia Raimundo Vidal Pessoa

Comissão de Prerrogativas visita Unidade Prisional do Puraquequara

Desativação da cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, monitoramento das ações emergentes com as entidades parceiras e uma audiência pública com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardo-

zo, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE/AM). Esses são os encaminhamentos resultantes da audiência pública, promovida pela Comissão da Mulher Advogada da OAB/AM em parceria com a Comissão da Mulher, das Famílias e do Idoso da Aleam, em 12 de agosto, no Mini Plenário Cônego Azevedo da Aleam.

O encontro reuniu diversos órgãos para debater a situação do sistema prisional no Amazonas, especial-mente das mulheres encarceradas, conforme preconiza o projeto “Humanizar para Ressocializar”, da Comissão da OAB/AM. A audiência contou com a presença de re-presentantes da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ); da coordenação do projeto Reeducar/TJAM; da Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres/Segov; da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejus); da Secretaria Estadual de As-sistência Social (Seas); da Marcha Mundial de Mulheres; da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH); da 1ª Vara do Tribunal do Júri e Estratégia Nacional de Justiça; da Segurança Pública (Enasp); e da Defensoria Pública da União.

A deputada Conceição Sampaio (PP), presiden-te da Comissão da Mulher, das Famílias e do Idoso da ALE/AM, conduziu a audiência pública, que é resultado de uma demanda trazida pela Comissão da OAB/AM, em abril deste ano. A presidente da Comissão da Mu-

lher Advogada da OAB/AM, Gláucia Soares, destacou a acolhida pela Assembleia Legislativa e o envolvimento dos parceiros. Ela explicou que até o momento já tiveram êxito em diversas demandas e o objetivo é fazer com que o sistema seja de fato ressocializador, que possa nova-mente levar as pessoas de volta à sociedade, mas de uma forma modificada, em harmonia com a comunidade.

A desembargadora aposentada Liana Mendonça de Souza, presidente da ABMCJ, declarou-se assustada ao saber dos números atualizados de detentas no Ama-

zonas. “Costumava fazer o Natal das detentas, pela asso-ciação, há uns três anos, para umas 130 mulheres. Fiquei horrorizada com o aumento da população (mais de 500 na capital). Temos que unidas tentar ressocializar essas mulheres através da educação, em todos os segmentos, profissional e pedagógico, para que elas tenham um ca-minho certo quando saírem de lá”, apontou. Ela acres-

centou que a ação conjunta é válida, é o foco da ABMCJ, de melhorar o ambiente de vida dessas mulheres e abrir perspectivas para depois de cumprirem a pena, para que sejam úteis à sociedade e às suas famílias.

Os gestores apresentaram um panorama da si-tuação e das ações implementadas conforme as áreas de atuação. A deputada Conceição Sampaio declarou que é preciso cobrar que o Estado Brasileiro cumpra com a Lei. “Essa audiência tem como finalidade uma discussão aberta e ampla sobre o sistema penitenciário feminino no Estado do Amazonas”, frisou. E enfatizou que o gru-po buscará o apoio do Ministério da Justiça.

População CarceráriaA gerente da reintegração social e capacitação

da Sejus, Jacilena Loureiro, informou que Manaus mantém, atualmente, 558 mulheres no sistema pri-sional feminino: 392 em regime provisório; 36 no semi aberto; 52 egressas/regime aberto; e 78 na peni-tenciária já em cumprimento de pena. Somados aos casos do interior, de acordo com a gerente, o número chega a aproximadamente mil mulheres encarcera-das no Amazonas, do total geral de 9 mil detentos no Estado.

A gerente afirma que a Sejus já acompanha as detentas, principalmente em ações de humanização e ressocialização, com parceiros como o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), com cursos profissionalizantes; a Organização Cívica da Amazônia (OCA), com preparação para o trabalho.

O presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB/AM, Christhian Naranjo, realizou visita técnica na Unidade Prisional do Puraquequara, no mês de agosto. A ação faz parte do

cronograma de visitas, que será cumprido pela Co-missão nas unidades prisionais, instaladas na capital. De acordo com Naranjo, a proposta é manter diálogo com os diretores dos presídios, a fim de prevenir e reverter questões relacionadas a violações de prerro-gativas.

O presidente da Comissão anuncia, ainda, que receberão visitas técnicas da Comissão as seguintes

unidades prisionais: Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, Complexo Penitenciário Anísio Jobim, Centro de Detenção Provisório de Manaus e Instituto Penal Antônio Trindade.

No caso da unidade do Puraquequara, o objeti-vo foi apurar no local as reclamações feitas por advoga-dos que precisam ter acesso aos presídios e aos clientes. As principais reclamações estão relacionadas à demo-ra no atendimento no Parlatório e à demora excessiva para a liberação de Alvarás de Soltura.

No Puraquequara, o presidente da Comissão foi recebido pelo diretor adjunto da unidade, Saulo Ama-ral, acompanhado pela assessoria jurídica. O diretor

admitiu a existência de dificuldades e informou que novos procedimentos já haviam sido adotados, a fim de evitar os atrasos na liberação dos Alvarás, frisando que acompanha pessoalmente as análises.

Christhian Naranjo afirmou que o diretor da unidade foi informado, na ocasião, sobre as inúmeras reclamações contra um funcionário, que estaria crian-do dificuldades desnecessárias para o cumprimento de ordens judiciais de soltura e que estaria se recusando a atender advogados. Conforme informou Naranjo, o diretor garantiu que medidas serão adotadas para que os advogados tenham as demandas atendidas, em tem-po hábil.

URGENTE

Representantes de várias instituições apresentaram propostas e debateram soluções para o sistema

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www.oabam.org.br Manaus, Agosto de 2013

O que é?

A Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas (CAA/AM) é uma entidade sem fins lucrativos e foi criada para ser um bra-ço social da OAB, e, portanto trabalha para o bem-estar e a saúde dos advogados, assumindo, assim, um papel fundamental no dia-a-dia dos profissionais do Direito.

O que faz?

Tem a finalidade de prestar uma série de serviços e benefícios exclusivos para os ad-vogados e seus dependentes, estagiários devida-mente inscritos na OAB/AM, proporcionando mais qualidade de vida e melhor estrutura para o advogado desenvolver suas atividades profis-sionais. Para isso busca benefícios e vantagens através de serviços oferecidos na própria sede ou em sua rede conveniada.

Quem pode se associar?

Para usufruir dos benefícios, é preciso estar inscrito e adimplente na seccional da OAB/AM.

Quais são os benefícios?

• Auxílio Doença*• Auxílio Funeral*• Auxílio Maternidade*• Anuidade Zero• Seguro Acidental• Plano de Saúde• Plano de Previdência Privada *Após 1 ano de inscrição.

Quais são os serviços disponíveis na sede?

• Acupuntura, Estomaterapia e Te-rapia com Florais de Bach (toda 6ª feira)

• Clínico Geral (3ª e 5ª feira)• Curso de idiomas (3ª e 5ª feira)• Massoterapia (Relaxante, Redutora

e Drenagem Linfática)• Nutricionista Clínico (2ª e 4ª feira)• Fisioterapia com Pilates e RPG• Posto de coleta de exames laborato-

riais (a partir das 7h30)

Quais são os convênios?

A rede conveniada inclui diversas áreas como:• Academias• Agências de Viagem• Clínicas• Construtora• Creches• Hospitais• Escolas de Idiomas• Estética• Faculdades• Floricultura• Funerárias• Hotéis• Laboratórios• Lavanderia• Livraria• Locadora de Veículos• Lojas de Informática• Lojas de Roupas• Material de Construção• Móveis Planejados• Oficina• Óticas• Papelaria• Postos de Combustível• Restaurantes• Salões de Beleza• Supermercados

Visite a sede da CAA/AM localizada na Av. Umberto Calderaro Filho, nº 2000 – Adria-nópolis, e tenha sempre em mãos a sua carteira de associado. Solicite o guia atualizado de con-vênios, através do e-mail contato@caa-am.org.br ou da nossa página no Facebook www.face-book.com/caaamoabam. Os serviços oferecidos pela Caixa garantem não só economia, mas também melhoria na sua qualidade de vida e na dos seus familiares.

A CAA/AM marcou presença no Dia da Advocacia Pro Bono, evento realizado em parceria com a OAB e ou-tras instituições parceiras, no dia 8 de agosto, no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou. No lo-cal, foram oferecidos serviços sociais e de advocacia, gra-tuitamente. Além de dar suporte logístico à realização do evento, a CAA/AM disponibilizou ao público serviço de massoterapia. A presidente da entidade, Denize Aufiero (dir.), acompanhou pessoalmente as atividades, acom-panhada pela coordenadora administrativa da entidade, Cintia Maria Morais (esq.), e pela presidente da Comissão de Advocacia Pro Bono, Natividade Maia (ao centro).

PALAVRA DO ADVOGADO

“Eu e minha família estamos plenamente satisfeitos com a CAA/AM pelo atendimento prestado e pelos convênios dis-poníveis. Ressalte-se a presteza e a gentileza no atendimento, o que nos deixa cada vez mais de-sejosos de utilizar os serviços.”

“A CAA/AM preocupa-se com o lado humano do advogado, pois em meio à correria e estresse do cotidiano, proporciona serviços que cuidam do bem-estar, saúde e qualificação. Parabéns pelo trabalho realizado com dedicação e amor!.”

“Hoje usufruímos dos inúmeros serviços da CAA/AM, tanto em suas dependências quanto nos diversos conveniados, que tra-zem comodidade e bem-estar para todos os advogados e seus dependentes.”

CAIXA DE ASSISTÊNCIA REGISTRO

CONHEÇA A CAA/AM

José Carlos Pereira de Oliveira Karla Carvalho Julia Takita

No Dia da Advocacia Pro Bono, realizado na Semana do Advoga-do, em agosto, a Caixa ofereceu

espaço de massoterapia e prestou apoio logístico ao evento.

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www.oabam.org.brManaus, Agosto de 2013

BEM-ESTAR

Caixa implanta serviço de acupuntura e florais de Bach

A CAA/AM está inovando o portfólio de serviços disponíveis na sede. A insti-tuição acaba de implantar o serviço de acupuntura e Florais de Bach, com preço diferenciado para associados e depen-

dentes. As consultas são realizadas em dias de sexta-feira, pelo enfermeiro Nilson Bezerra, que é acupun-turista, estomaterapeuta, especialista em saúde da família, mestre em Ciências da Saúde e Practitioner de Bach, com o destaque de ser o único profissional no Amazonas registrado no Bach Centre, da Ingla-terra.

A presidente da CAA/AM, Denize Aufiero, destaca que a iniciativa tem o objetivo de ampliar o rol de serviços disponíveis na sede, especial-mente na área de saúde e bem-estar. “O exercício da Advocacia, muitas vezes, pode elevar o nível de estresse do profissional, em função das exigências do mercado e do compromisso individual em dar respostas eficientes aos clientes. Esse mecanismo pode facilitar o surgimento de doenças psicosso-máticas, que podem se tornar grave risco à saúde do advogado. Sempre preocupados em minimizar esses riscos da profissão, estamos implantando os serviços, para fornecer novas terapêuticas de cui-dados com a saúde”, destacou.

Nilson Bezerra destaca que a acupuntura é uma terapia lendária, que tem sido utilizada na China há mais de 3 mil anos. Alguns estudos cien-tíficos têm mostrado que a acupuntura estimula o cérebro a produzir endorfinas, que são substân-cias químicas naturais que aliviam a dor. A tera-pia promove a autocura no corpo e melhora a dor. Para os chineses, a acupuntura corrige os dese-quilíbrios energéticos e restabelece a saúde. Seja como for, o que é certo é que a acupuntura con-fere mais energia e vigor às pessoas, ajudando-as a relaxar e a dormir, reduz o estresse, impulsiona a imunidade e pode ser usada em conjunto com a medicina ocidental ou isoladamente. Os efeitos da acupuntura são cumulativos e vão se somando a cada atendimento.

O especialista explica que a proposta do serviço desenvolvida para os advogados envolve o controle avançado da dor, de diversas condições físicas e até de Acupuntura Estética. “Além de ser um procedimento bastante seguro, as agulhas são totalmente descartáveis e de uso único”, frisou.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) editou uma lista com 41 doenças que apresen-taram resultados positivos com o tratamento de

acupuntura. Constam da lista as afecções físicas, distúrbios orgânicos, desordens mentais e psi-cossomáticas, condições específicas dos homens, mulheres e crianças, e problemas oriundos do tra-tamento de câncer, cirurgias e dependência quí-mica.

Florais de BachJá a Terapia com Florais de Bach, desco-

berta pelo Dr. Edward Bach, médico homeopata e bacteriologista, propõe que o método trate o indi-víduo e não a doença, aumentando a sua vitalidade e fazendo surgir dentro dele os meios para sua re-cuperação; trata a causa e não o efeito das doenças. É um sistema simples, natural e efetivo de cura.

De acordo com Bezerra, os Florais de Bach são de ação benigna, não provocam dependência e podem ser usados por pessoas de todas as idades com segurança, desde bebês até idosos e também em animais. O especialista esclarece que podem ser utilizados junto com qualquer tratamento e a

efetividade pode ser observada inclusive em in-divíduos inconscientes. “Os f lorais ajudam a res-tabelecer o equilíbrio das emoções negativas, que são a verdadeira causa dos problemas de saúde”, ensina. A terapia age especificamente nas emoções negativas, transformando-as e fornecendo apoio ao paciente para que ele lute contra as doenças, controlando a ansiedade, a depressão, os traumas e os desequilíbrios emocionais que impedem a cura física.

Edward Bach defendia que as doenças são consequências de um desequilíbrio emocional e mental e que as emoções fazem parte da enfermi-dade, portanto, não se tratando apenas com a me-dicina tradicional. A terapia avalia o indivíduo de maneira integral, em seus aspectos físico, mental, emocional, todos integrados e interdependentes, funcionando como um sistema onde os desajustes ou desequilíbrio de um dos aspectos atingirá os demais.

Terapia milenar está disponível na sede da entidade, a preço diferenciado para associados e dependentes

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Palestra do jurista Marinoni reúne mais de 300 pessoas

Espaço cultural da CAA/AM recebe obras de Francimar Barbosa

Em comemoração ao Dia do Advogado, come-morado em 11 de agosto, a Revista dos Tribu-nais e a CAA/AM trouxeram para Manaus um dos mais renomados juristas brasileiros: Luiz Guilherme Marinoni, que ministrou a

palestra ‘O Processo Civil no STJ’, no dia 20 de agosto, no auditório da OAB/AM. A programação contou, tam-bém, com a palestra do advogado, professor universitá-rio e coordenador da Thomson Reuters, Rodolfo Franco, que falou sobre a utilização das ferramentas da Tecnolo-gia da Informação, no mundo jurídico. O evento reuniu mais de 300 pessoas.

A abertura da programação foi feita pela presi-dente da CAA/AM, Denize Aufiero, que ao lado do te-soureiro da entidade, Mario Baima, destacou a impor-tância de promover a cultura jurídica no Amazonas. O encontro contou com a presença do presidente da OAB/AM, Alberto Simonetti Neto; do desembargador João de Jesus Abdala Simões, representando naquele ato o pre-sidente do Tribunal de Justiça do Amazonas; a procu-radora de Justiça, Jussara Pordeus, representando o Mi-nistério Público do Estado do Amazonas; dentre outras autoridades da comunidade jurídica.

Na palestra de abertura, Rodolfo Franco abor-dou o tema ‘A Evolução Digital no Mundo Jurídico e a Ferramenta RT Online’, para um público presente, entre

advogados, desembargadores, juízes, professores univer-sitários e estudantes de Direito. Após a apresentação, a plateia teve a oportunidade de participar com perguntas sobre o assunto em destaque. Logo em seguida, o pre-miado autor de 32 livros, o jurista Luiz Guilherme Ma-rinoni realizou sua palestra. A diretoria da CAA/AM e da Revista dos Tribunais homenagearam Marinoni com a entrega de uma placa de agradecimento pela visita ao Amazonas e pela contribuição para a cultura jurídica, no Brasil.

A presidente da Caixa realizou o sorteio de um Tablet entre os presentes, ofertado pela Qualicorp – Solu-

ções em Saúde. A ganhadora foi Jéssica Lopes de Lima. Houve, ainda, o sorteio de um IPad da Revista dos Tri-bunais, que contém cinco obras publicadas pela editora. O sorteado foi Carlos Sena de Araújo.

A recente parceria estabelecida entre CAA/AM e a RT – Editora Revista dos Tribunais está contribuindo significativamente para as necessidades do advogado, na avaliação de Denize Aufiero. “O nosso objetivo é propor-cionar aos advogados o acesso a um dos mais amplos e completos acervos de livros jurídicos do país, com qua-lidade e experiência da maior livraria jurídica do Brasil”, destaca.

O espaço cultural da Caixa de Assis-tência recebeu a exposição do pin-tor amazonense Francimar Barbosa. Com telas que retratam a Amazô-nia, em um tema naturalista regio-

nalista, Francimar busca diferentes formas a par-tir da ótica pessoal para retratar a região. “Nessa exposição, são mostradas paisagens da fauna e da f lora, em um estilo contemporâneo”, afirma.

O artista plástico retrata paisagens amazô-nicas neoimpressionistas, com muita luz e sua-vidade. As cores e os traços mais fortes estão em obras de fruteiras, com pinceladas mais vigorosas e neoexpressionistas. Nas paisagens de igapós, igarapés e pescarias, destaca-se o surrealismo,

com a liberdade de recortes e composições dos elementos da obra.

Pop ArtAtualmente, Francimar trabalha com

formas da Pop Art, que remete a tendência da produção em série a partir de um determinado padrão que se desdobra, e da Optical Art, que utiliza a organização racional e matemática das proporções, provocando a sensação de movimen-to contínuo.

A presidente da CAA/AM, Denize Aufiero, destaca que o espaço está aberto para divulgar as obras de artistas regionais. A proposta é promo-ver e valorizar a cultura amazonense.

COMEMORATIVO

No mês do advogado, Caixa e Editora Revista dos Tribunais promovem evento para profissionais do Direito