a voz do sapateiro

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Campo Bom, Maio de 2011 Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom Filiado a CTB Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil Ainda nesta edição: - A história dos 52 anos do nosso Sindicato. Pag. 02 - Sapateiros ‘’detonam’’ banco de horas na Brilac. Pag.02 - CST bate recorde em atendimento em 2010. Pag. 03 - Setor odontológico: prioridade no Sindicato. Pag. 03 com - Exposição e Espaço da Mulher Sapateira marcam 52 anos do nosso Sindicato. Pag. 04 - Fique por dentro: Moradia em Campo Bom e Schmidt Irmãos. Pag. 04 O sapato tá bombando!!!! Agora queremos ver nosso salário bombar também!!! A luta começou Todos nós temos acompanhado o ótimo inflação da nossa data-base) mas não momento que a indústria calçadista queremos só a reposição do que já perdemos atravessa, merecemos também que o em poder aquisitivo, este ano, com a nosso salário venha a passar por bons estabilidade do setor calçadista, vamos lutar momentos, pois sabemos que nossa ainda mais por um ótimo índice de média salarial de sapateiros é a pior da AUMENTO REAL, pois este é que garante a indústria brasileira, e isto tem que melhoria no poder aquisitivo dos nossos mudar. Por isso, o nosso Conselho salários e traz mais dignidade à nossa vida e Geral prepara-se para planejar uma das nossas famílias. Dissídio 2011: o que vale grande campanha salarial neste ano. é aumento real acima da inflação. Queremos uma grande mobilização da Obs.: Em fev/11 recebemos 3% de categoria para conquistarmos um antecipação para os baixos salários a até R$ grande aumento salarial em 2011 4,00 p/hora. (análise abaixo o quadro atual da É luta lá e luta aqui Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 4,3% em 10 sindicalista ainda destacou o papel importante de Piso Salarial tem reajuste de 11,6% de meses, mais 7,91% de aumento real. O reajuste, após ser mobilização dos trabalhadores, enfatizando a luta da CTB aumento para o salário mínimo regional sancionado pelo governador, será retroativo a 1º de março. no sentido de mobilizar e pressionar o parlamento para A partir de 2011, a data-base para reajuste dos pisos votar o reajuste. Selistre também elogiou a postura e a regionais será 1º de janeiro. conduta do deputado estadual do PSB, Heitor Schuch que se mostrou ao longo de vários anos um ferrenho defensor do Piso Salarial como instrumento de justiça social, Sindicato de Campo Bom presente na luta desenvolvimento econômico e distribuição de renda. Por sempre último o presidente do Sindicato dos Sapateiros enfatizou Mais uma vez um grande número de dirigentes sindicais e que o aumento de 11,6% é um sinalizador para os índices trabalhadores ligados a indústria de calçados participaram de negociação do Dissídio dos sapateiros de Campo Bom. da sessão de votação do reajuste do Piso Salarial, alías, o “A gente costuma afirmar que a luta começa lá (na Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom sempre teve Assembléia) e depois aqui (Campo Bom). O momento da papel importante na mobilização dos trabalhadores na luta indústria calçadista é bom, porém sabemos que a nossa pelo Piso Salarial Regional. Em 2011 novamente o média salarial é a pior da indústria brasileira e isto vai ter Sindicato dos Sapateiros esteve presente em todas as que mudar”, observa Vicente que segue argumentando. O plenário aprovou por unanimidade (44 votos), na sessão reuniões de comissões e debates, mostrando sua sintonia “Nosso Conselho Geral prepara uma grande mobilização desta terça-feira (5), o PL 96/2011, do Poder Executivo, com a luta dos trabalhadores. O companheiro Vicente que de campanha salarial. Os sapateiros querem em 2011 que reajusta em 11,6% as quatro faixas salariais do piso também é suplente de deputado Federal e vice-presidente aumento real. A inflação é reposição, a categoria necessita regional. Com a decisão, o valor do piso regional vai variar nacional da CTB (Central que mais cresce no Brasil), de aumento real de salário acima da inflação, maior piso de R$ 610,00 a R$ 663,40, de acordo com a categoria destacou que o governo Tarso e Beto Grill estão mostrando salarial na admissão e salário profissional previsto em profissional. Conforme o governo do Estado, o percentual sinais de recuperação do Piso que estava quase extinto em convenção coletiva”, observa Vicente Selistre. de 11,6% inclui a inflação medida pelo Índice Nacional de função das ações dos últimos dois governos estaduais. O O companheiro Vicente em frente ao Piratini fez um discurso em defesa do Piso Regional e lembrou que em Campo Bom o sapateiro quer aumento real acima da inflação. SINDICATO DOS SAPATEIROS: 52 ANOS NA LUTA A evolução da inflação da nossa data base Ago/2010 - 0,07 - Set/2010 0,54 0,47 Out/2010 0,92 1,39 Nov/2010 1,03 2,44 Dez/2010 0,60 3,05 Jan/2011 0,94 4,03 Fev/2011 0,54 4,59 Ainda falta computar os meses de maio, junho e julho/11. Data Variação no mês A (%) cumulado Mar/2011 0,66 5,28 Abr/2011 0,72 Serjão, Fabiano (genro), Bruna, Leonardo (neto), Sônia e Jean (filhos), Seu Hugo (esposo), Joel e o Presidente Vicente. Assembleia da greve de 3 dias em 1993, na frente do sindicato Comemoração dos 52 anos 6,04

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Jornal informativo dos trabalhadores da indústria do calçado de Campo Bom

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Page 1: a Voz do Sapateiro

Campo Bom, Maio de 2011

Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom

Filiado a CTBCentral dos Trabalhadorese Trabalhadoras do Brasil

Ainda nesta edição:- A história dos 52 anos do nosso Sindicato. Pag. 02- Sapateiros ‘’detonam’’ banco de horas na Brilac. Pag.02- CST bate recorde em atendimento em 2010. Pag. 03- S e t o r o d o n t o l ó g i c o : prioridade no Sindicato. Pag. 03 com - Exposição e Espaço da Mulher Sapateira marcam 52 anos do nosso Sindicato. Pag. 04 - Fique por dentro: Moradia em Campo Bom e Schmidt Irmãos. Pag. 04

O sapato tá bombando!!!! Agora queremos ver nosso salário bombar também!!!

A luta começouTodos nós temos acompanhado o ótimo inflação da nossa data-base) mas não momento que a indústria calçadista queremos só a reposição do que já perdemos atravessa, merecemos também que o em poder aquisitivo, este ano, com a nosso salário venha a passar por bons estabilidade do setor calçadista, vamos lutar momentos, pois sabemos que nossa ainda mais por um ótimo índice de média salarial de sapateiros é a pior da AUMENTO REAL, pois este é que garante a indústria brasileira, e isto tem que melhoria no poder aquisitivo dos nossos mudar. Por isso, o nosso Conselho salários e traz mais dignidade à nossa vida e Geral prepara-se para planejar uma das nossas famílias. Dissídio 2011: o que vale grande campanha salarial neste ano. é aumento real acima da inflação.Queremos uma grande mobilização da Obs.: Em fev/11 recebemos 3% de categoria para conquistarmos um antecipação para os baixos salários a até R$ grande aumento salarial em 2011 4,00 p/hora.(análise abaixo o quadro atual da

É luta lá e luta aquiPreços ao Consumidor (INPC), que foi de 4,3% em 10 sindicalista ainda destacou o papel importante de Piso Salarial tem reajuste de 11,6% de meses, mais 7,91% de aumento real. O reajuste, após ser mobilização dos trabalhadores, enfatizando a luta da CTB aumento para o salário mínimo regionalsancionado pelo governador, será retroativo a 1º de março. no sentido de mobilizar e pressionar o parlamento para A partir de 2011, a data-base para reajuste dos pisos votar o reajuste. Selistre também elogiou a postura e a regionais será 1º de janeiro. conduta do deputado estadual do PSB, Heitor Schuch que

se mostrou ao longo de vários anos um ferrenho defensor do Piso Salarial como instrumento de justiça social, Sindicato de Campo Bom presente na luta desenvolvimento econômico e distribuição de renda. Por sempreúltimo o presidente do Sindicato dos Sapateiros enfatizou Mais uma vez um grande número de dirigentes sindicais e que o aumento de 11,6% é um sinalizador para os índices trabalhadores ligados a indústria de calçados participaram de negociação do Dissídio dos sapateiros de Campo Bom. da sessão de votação do reajuste do Piso Salarial, alías, o “A gente costuma afirmar que a luta começa lá (na Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom sempre teve Assembléia) e depois aqui (Campo Bom). O momento da papel importante na mobilização dos trabalhadores na luta indústria calçadista é bom, porém sabemos que a nossa pelo Piso Salarial Regional. Em 2011 novamente o média salarial é a pior da indústria brasileira e isto vai ter Sindicato dos Sapateiros esteve presente em todas as que mudar”, observa Vicente que segue argumentando. O plenário aprovou por unanimidade (44 votos), na sessão reuniões de comissões e debates, mostrando sua sintonia “Nosso Conselho Geral prepara uma grande mobilização desta terça-feira (5), o PL 96/2011, do Poder Executivo, com a luta dos trabalhadores. O companheiro Vicente que de campanha salarial. Os sapateiros querem em 2011 que reajusta em 11,6% as quatro faixas salariais do piso também é suplente de deputado Federal e vice-presidente aumento real. A inflação é reposição, a categoria necessita regional. Com a decisão, o valor do piso regional vai variar nacional da CTB (Central que mais cresce no Brasil), de aumento real de salário acima da inflação, maior piso de R$ 610,00 a R$ 663,40, de acordo com a categoria destacou que o governo Tarso e Beto Grill estão mostrando salarial na admissão e salário profissional previsto em profissional. Conforme o governo do Estado, o percentual sinais de recuperação do Piso que estava quase extinto em convenção coletiva”, observa Vicente Selistre.de 11,6% inclui a inflação medida pelo Índice Nacional de função das ações dos últimos dois governos estaduais. O

O companheiro Vicente em frente ao Piratini fez um discurso em defesa do Piso Regional e lembrou que em Campo Bom o sapateiro quer aumento real acima da inflação.

SINDICATO DOS SAPATEIROS: 52 ANOS NA LUTA

A evolução da inflação da nossa data base

Ago/2010 - 0,07 -

Set/2010 0,54 0,47

Out/2010 0,92 1,39

Nov/2010 1,03 2,44

Dez/2010 0,60 3,05

Jan/2011 0,94 4,03

Fev/2011 0,54 4,59

Ainda falta computar os meses de maio, junho e julho/11.

Data Variação no mês A (%) cumulado

Mar/2011 0,66 5,28

Abr/2011 0,72

Serjão, Fabiano (genro), Bruna, Leonardo (neto), Sônia e Jean (filhos), Seu Hugo (esposo), Joel e o Presidente Vicente.Assembleia da greve de 3 dias em 1993, na frente do sindicato

Comemoração dos 52 anos

6,04

Page 2: a Voz do Sapateiro

Abril/2011Página 2

Campo Bom

O SINDICATO É MAIS FORTE CONTIGO. TU ÉS MAIS FORTE COM O SINDICATO.

Os sapateiros de Campo Bom são presença forte junto as negociações do Piso Regional Salarial quer na Assembléia ou nas manifestações públicas. Na sessão que aprovou os 11,6% de aumento lá estavam os sapateiros de Campo Bom, mostrando sua força e unidade. O Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom sempre esteve na luta pro melhores salários, tanto lá como aqui...

assinada por todos os Foram eleitos: Diniz Alves da Silva, Arody participantes da assem- da Silva Paz, Pedro Arno Vargas, Ademar bléia. Surge aí neste dia Antônio Machado, Pedro Corrêa da Silva . um dos maiores e mais Após foi escolhido entre os cinco eleitos, b e m e s t r u t u r a d o s como ficaria a Direção do Sindicato, Sindicatos do Rio Grande ficando como presidente: Diniz Alves da do Sul e do Brasil. Silva, Arody da Silva Paz como primeiro A q u e l e s h o m e n s , secretário, Pedro Arno Vargas , como sapateiros sonhadores segundo secretário, Ademar Antonio estavam fazendo história. Machado, como primeiro tesoureiro, Pedro

Corrêa da Silva , como segundo tesoureiro. Nova Sede na Brasil Para Conselho Fiscal Zeferino Lima Dias, Em 30 de maio de 1959 Deoclides Ivares, Manoel Izidro da Silva. acontece a inauguração e Para a suplência: José Galdino Vargas, a benção da sede, na Av. Arlindo Baum e João Machado. Ficando Brasil número 3030. Com assim eleita a primeira DIRETORIA DO a presença de Wilson SINDICATO DOS TRABALHADORES

catego Oliva, delegado regional do trabalho, Pedro Junto com a emancipação de Campo Bom NA INDÚSTRIA DO CALÇADO DE ria sapateira. A seguir esclareceu da Olimpio Tavares “Nézinho”, vereador de surge um dos maiores Sindicatos do Rio CAMPO BOM. Também foi aprovado o necessidade da eleição dos membros Campo Bom pelo PTB, Adão C. Moura Grande do Sul. 18 de abril de 1959 foi um primeiro Estatuto do Sindicato dos dirigentes e que fossem indicados pelos agente do I.A.P.I. de Campo Bom. Ficou a dia memorável; histórico para os sapateiros Trabalhadores na Industria do Calçado de presentes da assembléia para serem cargo de Arody da Silva Paz, a saudação aos de Campo Bom, na rua São Paulo S/N, às 9 Campo Bom. Segundo relatos de antigos submetidos à eleição. Foram indicados os convidados. Já no dia 05 de julho de 1959, horas, 304 sapateiros, liderados por Diniz sócios diversas reuniões foram efetuadas nomes dos seguintes sapateiros, Diniz ocorre a deliberação e votação do reconhe-Alves da Silva, participaram da fundação na Avenida Presidente Vargas junto a Alves da Silva, Arno Vargas e Pedro Corrêa cimento e Investidura Sindical da da Associação Prof iss ionais dos barbearia de Pedro Olimpio Tavares da Silva. Realizada a eleição para o Associação. Nesta data o presidente Diniz Trabalhadores na Indústria do Calçado de “Nézinho”, no local funcionava também primeiro exercício social e promoção das Alves da Silva, explicou aos presentes a Campo Bom. Foi indicado Pedro Olimpio um Posto de saúde onde trabalhava o competentes medidas para “Investidura importância do reconhecimento da Tavares “Nézinho”, para presidir os conhecido Dr. Fernando. Neste prédio que Sindical”, acusou a mesa o seguinte Investidura Sindical, para melhor defender trabalhos da reunião, juntamente com hoje funciona uma empresa de segurança resultado: Presidente: Diniz Alves da Silva, os interesses da classe. Foi escolhido para Almir Maciel de Oliveira, para secretariar privada ao lado da residência onde viveu o secretário: Arno Vargas, tesoureiro : Pedro escrutinadores: Manoel Bernardes os trabalhos.. Pedro Olimpio Tavares ex-craque da dupla GRENAL, e do 15 de Corrêa da Silva. Nesta mesma assembléia Damaceno e Frederico Arlindo Lauer. “Nézinho” (já falecido), esclareceu a Novembro, São Paulo e Tampa; Luis foi apresentada a primeira minuta de Sendo explicado pelo presidente Diniz a finalidade da reunião, que é a fundação da Fernando Trierweiller “Luis Fernando Estatuto, que foi aprovada artigo por artigo necessidade da eleição dos dirigentes do referida associação de classe em caráter Gaúcho”.por todos os presentes. Os trabalhos foram Sindicato, em número de cinco para a oficial devidamente legalizada e que visava encerrados às 12 horas e 30 minutos. A diretoria e três para o conselho fiscal, mais exclusivamente a defesa dos interesses da primeira ata de fundação da associação foi três como suplente do conselho fiscal.

Mais de meio século em defesa do sapateiro

Sapateiros de Campo Bom: na luta sempre

Dirigentes do Sindicato dos Sapateiros liderados pelo companheiro Vicente Selistre na Praça da Matriz. Os campo-bonenenses são históricos na luta pelo Piso Salarial.

Numa demonstração de unidade os sapateiros da Brilac e da disseram NÃO ao famigerado Banco de Horas (ver quadro abaixo) derrotando este expediente comum na empresa e que vem prejudicando aos sapateiros. Na votação democrática em ambas as fábricas o NÃO deu de goleada acabando de uma vez por todas esta prática prejudicial a categoria e não raro nas votações em outras empresas com pressões dos “chefetes” que tentam intimidar a companheirada. A vitória dos sapateiros da Brilac e da importantíssima e aponta novos caminhos. O Sindicato reafirma sua luta por mais empregos, melhores salários e respeito as nossas conquistas. As medidas referentes ao Banco de Horas acabavam tirando o sábado das pessoas, causando sérios transtornos, bem como, o troca-troca de feriados onde muitas vezes as creches municipais ficam fechadas e o sapateiro não tinha onde deixar seu filho. O Banco de Horas caso o trabalhador defina de forma direta, através do voto como algo bom para ele naquele momento, nós do Sindicato não nos opomos, mas o que não pode acontecer é Banco de Horas virar moda! Os sapateiros da Brilac e da provaram que a união de todos é fundamental e que o Sindicato é a ferramenta de defesa e de luta da companheirada sapateira.

Best Form

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Sapateiros da BRILAC e derrubam “Banco de Horas”

BEST FORM(Inovation)

A Voz do Sapateiro é uma publicação informativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçado de Campo Bom. CNPJ 88.063.458/0001-30

Jornalista Responsável: Jair J. Wingert - Reg. Prof. MTb/RS - 10.366Diagramação, Tratamento de Imagem e Arte Final: Cláudio CunhaQuantidade: 5.000 exemplares - Impressão: O Pioneiro

Dir. de Assuntos dos Aposentados:

Diretor de Educação Sindical: Presidente: Diretor de Imprensa e Divulgação: Vice-Presidente: Secretário Geral: Tesoureiro: Diretora de Assuntos da Mulher:

Diretora de Assuntos da Saúde:

Omar dos Santos Freitas

Tiago Souza da Silva Vicente Paulo de Oliveira Selistre João Luiz de

Júlio César Lopes da Luz Souza RibeiroJaqueline Aurélia Dienstmann

Elias Loureiro de Mello Maristela

FederhenSilvana Maria

Foschieira Selistre

Expediente:

Diniz Olívio Vicente Selistre Nerocí

BRILAC

EMPRESA

152 VOTOS (83%) 31 votos (17%)

7 votos (33%)11 VOTOS (67%)

VOTOS NÃO VOTOS SIM

BEST FORM

Page 3: a Voz do Sapateiro

Abril/2011Página 3

Campo Bom

O Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom mesmo em meio para o Sindicato. Saúde para nós é algo sério.as dificuldades pelas quais os Sindicatos passam por todo o Consultas Gratuitas: - Cardiologista: 2.200, - Ginecologista: Brasil, a entidade campo-bonense em sintonia com os anseios 2.640, - Pediatra: 1.760, - Clínico geral: 10.560, - dos trabalhadores vem mantendo e ampliando os serviços Dermatologista: 924, - Odontologia: 7.920, - Total:26.004dentro do Centro de Saúde do Trabalhador – CST. No

Consultas Populares: - Neurologista: 660, - Quiropraxista: Plebiscito do Orçamento Democrático (único na America 616, - Psicologia:1.608, - Nutricionista:176, - Total: 3.060Latina); ferramenta de exercício pleno de democracia e

transparência, os sapateiros de forma direta elegem as Exames: - Eletroencefalograma: 220, - Pré-Câncer: 308, - prioridades da entidade para o ano seguinte, ou seja, definem Total: 528onde e como aplicar os recursos do Orçamento do ano

Doações: - Remédio: 240 (anticoncepcional, pomada), - seguinte. E a manutenção do CST é sempre uma dos quesitos

Alimento: 540kmais votados, fruto da resolutividade, agilidade e qualidade no

Convênio: - Encaminhamentos diversos: 8.640 atendimento dos médicos e dentistas do CST. Para termos uma idéia veja os números abaixo, eles falam por si mesmos. A Diversos: - Aluguel salão: 57.saúde dos sapateiros e de seus familiares é importantíssima

CST: a mão amiga do sapateiroEm 2010 foram quase 40 mil atendimentos

O CST é coordenado pela companheira Silvana que realiza um grande trabalho ao lado da equipe de servidores e profissionais da área de saúde. A manutenção e ampliação dos serviços no Centro de Saúde do Trabalhador é uma prioridade definida no plebiscito do orçamento. No Sindicato quem manda ó o sapateiro.

O atendimento no CST foi mantido e ampliado atendendo a vontade dos sapateiros e em 2010 o número de atendimento chegou próximo aos 40 mil.

Consultórios equipados com Autoclave (esterilização de instrumentos), Fotopolimerizador (obturações e restaurações em resina).

O sorriso e a saúde bucal do associado também é gia do Sindicato em 2010 bateu um recorde em atendimento....

prioridade aqui 7.920 atendimentos.... Isto tem nome: compromisso com o

Dotado de equipamentos de alta tecnologia e profissio- sapateiro!!! Nosso plano dentário é um dos melhores do

nais altamente capacitados, assim o setor de odontolo- estado.

Convênios a preços populares: Raio X, próteses (dentadura, pontes, pivô etc), aparelhos ortodônticos, tratamento de canal, etc.

A saúde bucal dos sapateiros é uma prioridade no CST

Segunda a Sábado

Horário de atendimento dos dentistas

Dr. André

Dr. Gilberto

Dra. Luciana

Dra. Fernanda

Pela manhã

Pela manhã

Início da tarde

Às 17:30 (após o horário da fábrica)

Túnel do Tempo Túnel do Tempo2001

2011

19941997

Plebicito2009

Plebicito2010

Qualquer dúvida, reclamação ou denúncia, procure nosso setor de fiscalização.Telefone 3597.2444 Ramal 213

PROCURE A FISCALIZAÇÃOPROCURE A FISCALIZAÇÃO

Page 4: a Voz do Sapateiro

Após fabricar calçados por 68 anos em solo Campobonense, onde já contou com 2000 trabalhadores (as), destes 1250 ainda trabalhavam há cinco anos atrás na fábrica, a Schmidt Irmãos calçados comunicou no início do mês de março o encerramento da produção em sua matriz aqui em nossa cidade, e assim no estado. A empresa informou em reunião em nosso Sindicato que manterá todos setores indiretos e de apoio. Dos 350 trabalhadores (as) que atualmente lá trabalham, em torno de 200 (restante da área de produção) foram afastados.

A empresa também informou que em conversa com o Sindicato da Indústria (Patronal) de Campo Bom e com algumas empresas, encaminhará ex-funcionários que estiverem interessados para o reemprego imediato.

Esperamos que haja a colocação de todos companheiros que estão perdendo o emprego e que a empresa mantenha os demais empregos e quem sabe possa ampliar já que terá produção em outro país, a Nicarágua onde contará com cerca de 2000 trabalhadores até o final deste ano.

Sabemos que o mercado nacional está bastante forte, mas fica o alerta para as autoridades (prefeito, governador e presidenta da República ) para que sejam tomadas medidas para que isto não se repita, já que a exportação tem trazido dificuldades para o nosso setor. Nossa direção decidiu enviar carta-ofício para estas autoridades registrando este acontecimento e pedindo a atenção necessária para o fortalecimento duradouro de todo o setor calçadista.

O sindicato há mais de dez anos vem insistindo com a patrãozada numa cláusula que já faz parte da nossa pauta desde 1993, mas que nunca foi aceita pelos patrões, que é a luta pelo SALÁRIO DOS PROFISSIONAIS. Conforme nossos registros e os mais antigos sabem que o chamado "padrão profissional" (hoje esta miséria de R$ 3,32 p/h, criado pelas empresas JÁ SIGNIFICOU QUASE TRÊS SALÁRIOS MÍNIMOS NACIONAIS, hoje seria em torno de R$ 1.500,00 (R$ 6,80 p/h), sabemos que o salário mínimo recebeu reajustes bem acima da inflação e houve as crises no calçado, mas hoje o profissional ganha pouco mais de 30% acima do mínimo ou seja os serviços gerais (que lutamos por um piso ainda maior) já ganham quase o que ganha um profissional de dez, vinte e até trinta anos de categoria ou de profissão. De uns tempos para cá com a insistência do sindicato e pela situação atual de falta de profissionais, houve alguns avanços. Há empresa pagando para os profissionais R$ 3,50; 3,54; 3,64 e pelo menos três empresas importantes pagando acima do padrão tradicional e mais o adicional de insalubridade (R$ 109,00) o que significa em torno de R$ 4,10 por hora ou cerca de R$ 900,00 (novecentos reais) por mês. Temos também muitos setores com técnicos, tecnólogos e hoje em dia temos muitos trabalhadores com curso superior dentro de setores indiretos na empresa e precisamos ter uma política para termos um plano geral que privilegie os PROFISSIONAIS. O SINDICATO QUER QUE 2011 SEJA O ANO PARA A CONQUISTA DE UM MAIOR PISO SALARIAL PARA OS INICIANTES, E TAMBÉM CONQUISTAR O SALÁRIO PROFISSIONAL PREVISTO EM CONVENÇÃO COLETIVA. Também está em estudo pela direção do Sindicato a inclusão na pauta de pisos para trabalhadores do nível técnico, tecnólogo e com curso superior.

Fique por dentro

Dentro da programação alusiva as comemorações dos 52 anos de fundação do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom no dia 18 de abril na parte da tarde aconteceu à transmissão de um programa de rádio (Rádio Cinderela 810 AM), coordenado pelos comunicadores Kall de França e Aquino José. O programa foi realizado no auditório Diniz Alves da Silva e contou com a participação do presidente, companheiro Vicente Selistre e de ex-dirigentes sindicais – Neroci

Soares, (ex-presidente), Pedro Corrêa (sócio fundador), Luis Machado ( sócio histórico e membro da atual direção), além de lideranças comunitárias, políticas (Vereador Victor de Souza), Sandro dos Santos (UABV), membros do Conselho Geral do Sindicato. Durante duas horas de programação eclética e dinâmica foram abordados aspectos da história da entidade, bem como, destacou-se a transparência, a democracia e participação direta dos sapateiros nas decisões do Sindicato (Plebiscito do Orçamento Democrático), além do destaque com relação ao Centro de Saúde do Trabalhador que é uma referencia na região em termos de atendimento médico e odontológico. No final não faltou o tradicional “parabéns a você” ao vivo nas ondas da Cinderela.

Ivoni Doraci Bach – uma homenagem a Mulher Trabalhadora.Na parte da noite de segunda-feira (18.04) um momento de rara beleza, marcado pela emoção foi o Espaço da Mulher Trabalhadora Ivoni Doraci Bach que p r e s t a u m a j u s t a homenagem a líder sindical que faleceu em 2010 deixando uma enorme lacuna junto ao movimento sindical, especialmente junto aos c o m p a n h e i r o s e companheiras da FCC Palmilhas onde sempre d e f e n d e u o s

trabalhadores e lutou por melhores salários e mais empregos. O Espaço da Mulher Trabalhadora está localizado no segundo piso da parte administrativa do Sindicato dos Sapateiros, próximo ao auditório Diniz Alves da Silva; primeiro presidente do Sindicato. No local foi inaugurada uma placa com a foto da companheira Ivoni. Integrantes do Conselho Geral, lideranças comunitárias e familiares da homenageada participaram do ato solene . O presidente do Sindicato dos Sapateiros, companheiro Vicente enfatizou a luta da mulher sapateira, a dupla jornada de trabalho, a pressão que muitas vezes ocorre dentro das empresas, a falta de creches no município, a falta de políticas que contemple a saúde da mulher, bem como, destacou a luta e determinação de dona Ivoni em defesa dos sagrados direitos dos sapateiros. Também fizeram uso da palavra o vice-presidente Julio Lopes Luz, João Luiz Ribeiro; diretor de imprensa e divulgação, Elias Mello; tesoureiro e Sergio Moraes Santos “Serjão da Operária” membro do Conselho Fiscal e que foi companheiro de fábrica da homenageada. Serjão salientou a vontade e garra de dona Ivoni na luta por melhores salários e condições dignas de trabalho. Representando a CTB estadual, Eremi Melo que também é integrante do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul reforçou a importância da mulher participar da vida sindical e lutar por direitos e salários iguais. Eremi parabenizou o Sindicato pelos 52 anos de fundação e pela justa homenagem a dona Ivoni.

Exposição homenageou os sapateiros de ontem, hoje e sempreAinda dentro da programação em comemoração aos 52 anos de fundação do Sindicato dos Sapateiros aconteceu em todo mês de abril uma exposição de fotos que conta um pouco das cinco décadas de luta desta entidade que é uma referência no Brasil. A exposição é aberta a comunidade em horário de atendimento e acontece junto à

parte administrativa do Sindicato na Rua Carlos Cerino Feltes. Fotos antigas das assembléias, de ex-presidentes, de atividades, cursos, mobilização, além é obvio de fotos das atividades nas portas de fábrica, passeatas, greves, mobilização de dissídio, Plebiscito do Orçamento Democrático, eleição sindical, atendimento na área médica e odontológica integram parte do riquíssimo acervo de fotos pertencentes ao Sindicato.

Sindicato dos Sapateiros comemora 52 anos

No programa da Rádio Cinderela 810 AM coordenado por Kall de França e Aquino José, a presença do presidente Vicente Selistre, do ex-presidente Neroci Soares, Luis Machado; dirigente sindical e Pedro Corrêa; sócio fundador.

Companheiro Vicente, Companheiro Hugo, Joel, familiares de Dona Ivoni, Júlio e Elias no ato de inauguração do Espaço da Mulher Trabalhadora Ivoni Doraci Bach.

A exposição de fotos em comemoração aos 52 anos do Sindicato faz uma viagem na história desta entidade que é uma referência em termos estruturais e de participação de verdade dos trabalhadores nas decisões.

O sindicato na luta com os profissionais

Na quarta-feira (11.05) na Câmara de Vereadores de Campo Bom aconteceu uma audiência pública organizada pela Sub- Comissão de Regularização Fundiária da Assembleia RS. A reunião teve a coordenação do deputado Estadual Raul Carrion (PC do B) e contou com a presença de centenas de lideranças comunitárias e famílias que vivem em área de ocupação e em áreas de risco. Dados apontam o descaso da questão habitação em Campo Bom (não existe projeto habitacional no município).

Hoje são em torno de 4 mil famílias sem moradia (pagando aluguéis exorbitantes, estão em áreas de risco ou irregulares, ou moram com seus pais; avós em terrenos que muitas vezes existem três a quatro casas no mesmo terreno por falta de opção). Na audiência pública o Sindicato dos Sapateiros que sempre foi parceiro das lutas pela habitação esteve representado pelos dirigentes – Tiago Souza da Silva e Marcelo da Silveira Freitas “Marcelão”. O Sindicato sempre apoiou esta batalha pela moradia digna a todos os trabalhadores, inclusive no Plebiscito do Orçamento o item Habitação/Moradia em 2010 para 2011 obteve a quarta colocação com 43,40% do total de votos. O Conselho Geral do Sindicato deverá criar na próxima reunião uma sub-comissão especial para tratar dos assuntos de Regularização Fundiária (Falta de Escrituras), Loteamentos Populares e financiamento de casas próprias para trabalhadores e suas famílias.

Moradia: Sindicato é parceiro nesta luta!

Centro Administrativo do Sindicato é um dos prédios que integram o patrimônio dos sapateiros campobonenses.

Em Campo Bom quase 4 mil famílias estão sem moradia por falta de políticas habitacionais. Na curva da São Leopoldo famílias convivem com a ameaça de despejo.

Schmidt Irmãos