a viabilidade do modelo de franquia na...

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1 Educação, Gestão e Sociedade: revista da Faculdade Eça de Queirós, ISSN 2179-9636, Ano 5, número 20, novembro de 2015. www.faceq.edu.br/regs A VIABILIDADE DO MODELO DE FRANQUIA NA IMPLANTAÇÃO DE UMA LOJA DA CACAU SHOW EM JANDIRA-SP Geraldo Daré Pereira (PUC/FAFE/ FALC) * Bruno Lopes de Araújo (FALC) ** Eloisa Maria Bispo Nunes (FALC) *** Resumo Diante do grande avanço no número de estabelecimentos comerciais no Brasil, realizou- se pesquisa referente à implantação de um modelo de gestão, adotado pelo sistema de franquias da rede Cacau Show na cidade de Jandira, localizada na Região Oeste do Estado de São Paulo, e sua viabilidade econômica com relação a um negócio individual. O modelo de Franquias, no Brasil, vem ganhando força e tende a continuar sua expansão com a facilidade de incrementar um determinado negócio já existente no mercado e aceito pelos consumidores. Esse modelo, porém, exige algumas especificações por parte do franqueador que limita ao franqueado algumas tomadas de decisão e formas estratégicas de gestão, que serão estudadas e avaliadas pelo franqueador. Este trabalho contém alguns materiais que indicam o melhor caminho a ser tomado, desde a implantação do negócio até como conduzir o empreendimento. Palavras-chave: Franquia. Cacau Show. Gestão. Negócio. Empreendedorismo. Abstract Before the major breakthrough in the number of commercial establishments in Brazil, there was research related to the deployment and management model adopted by the Network franchise system Cacau Show in the city of Jandira, located in the Western Region of São Paulo, and its viability economical with respect to an individual business. The Franchise model in Brazil has been gaining momentum and looks set to continue its expansion with the ease of increasing a certain business already on the market and * Mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Administração Econômico-financeira e em Gerência Empresarial Administrativa. Bacharel em Economia. Professor da Faculdade Fernão Dias FAFE e da Faculdade da Aldeia de Carapicuíba FALC. ** Bacharel em Administração pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba FALC. Contato: [email protected] *** Bacharel em Administração pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba FALC. Contato: [email protected]

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Educação, Gestão e Sociedade: revista da Faculdade Eça de Queirós, ISSN 2179-9636, Ano 5, número 20, novembro de 2015. www.faceq.edu.br/regs

A VIABILIDADE DO MODELO DE FRANQUIA NA

IMPLANTAÇÃO DE UMA LOJA DA CACAU SHOW

EM JANDIRA-SP

Geraldo Daré Pereira (PUC/FAFE/ FALC)*

Bruno Lopes de Araújo (FALC)**

Eloisa Maria Bispo Nunes (FALC)***

Resumo

Diante do grande avanço no número de estabelecimentos comerciais no Brasil, realizou-

se pesquisa referente à implantação de um modelo de gestão, adotado pelo sistema de

franquias da rede Cacau Show na cidade de Jandira, localizada na Região Oeste do

Estado de São Paulo, e sua viabilidade econômica com relação a um negócio individual.

O modelo de Franquias, no Brasil, vem ganhando força e tende a continuar sua

expansão com a facilidade de incrementar um determinado negócio já existente no

mercado e aceito pelos consumidores. Esse modelo, porém, exige algumas

especificações por parte do franqueador que limita ao franqueado algumas tomadas de

decisão e formas estratégicas de gestão, que serão estudadas e avaliadas pelo

franqueador. Este trabalho contém alguns materiais que indicam o melhor caminho a ser

tomado, desde a implantação do negócio até como conduzir o empreendimento.

Palavras-chave: Franquia. Cacau Show. Gestão. Negócio. Empreendedorismo.

Abstract

Before the major breakthrough in the number of commercial establishments in Brazil,

there was research related to the deployment and management model adopted by the

Network franchise system Cacau Show in the city of Jandira, located in the Western

Region of São Paulo, and its viability economical with respect to an individual business.

The Franchise model in Brazil has been gaining momentum and looks set to continue its

expansion with the ease of increasing a certain business already on the market and

* Mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista

em Administração Econômico-financeira e em Gerência Empresarial Administrativa. Bacharel em

Economia. Professor da Faculdade Fernão Dias – FAFE e da Faculdade da Aldeia de Carapicuíba –

FALC. ** Bacharel em Administração pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba – FALC. Contato:

[email protected] *** Bacharel em Administração pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba – FALC. Contato:

[email protected]

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accepted by consumers. This model, however, requires some specifications from the

franchisor to the franchisee limiting some decision-making and strategic management

methods, which will be studied and evaluated by the franchisor. This work contains

some materials that indicate the best way to be taken from the business deployment to

how to conduct the project.

Keywords: Franchise. Cacau Show. Management. Business. Entrepreneurship.

Introdução

Iniciar um negócio próprio é, sem dúvida, um sonho para muitos brasileiros

que querem se tornar patrões de si mesmos e fazer com que o desenvolvimento do

negócio atinja o sucesso, de acordo com os seus esforços. Porém, o número de causas

de insucesso é grande, devido à falta de conhecimento sobre o mercado em que se

deseja atuar.

Segundo Hillesheim e Neves (2012), estima-se que 90% das empresas no

Brasil já nascem mortas. A ansiedade e a aventura de abrir um negócio são as causas

mais influentes no resultado, culminando na falta de conhecimento sobre o mercado de

atuação da nova empresa. São inúmeras as facilidades para a pessoa tornar-se

empresária e, em contrapartida, acaba não se importando com estudos do mercado,

estratégias de empreendimento, público alvo, ponto de venda, etc.

Um modelo de empreendimento que vem ganhando espaço e expandindo-se,

tanto no Brasil, quanto no mundo, é o mercado de franquias. Esse modelo se dá por

mais seguro, pois, as empresas que oferecem a franquia, fornecem ao franqueado

auxílio, desde o planejamento inicial até a gestão, depois de implantado.

Apesar da importância do setor, poucos estudos acadêmicos têm sido gerados,

especificamente contemplando as regiões afastadas dos grandes centros urbanos, como

é o caso da região oeste paulista, em especial, o município de Jandira. Nesse sentido, o

presente estudo propõe a caracterização das franquias e a análise do perfil do

empreendedor no município de Jandira.

A partir desse cenário, o trabalho apresenta o seguinte problema de pesquisa:

Como um estudo de franquias já existentes pode colaborar para a abertura de franquias

por jovens empreendedores? Mais especificamente, foram identificadas as principais

razões para o estabelecimento das franquias e as dificuldades encontradas, bem como as

vantagens e desvantagens da utilização desse formato de negócio.

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1 Franquia

1.1 Origem e características da franquia no Brasil

Existem várias definições para a palavra franquia; em inglês franchise,

significa direito jurídico, direito este que alguém adquire para fazer algo com a

autorização de outra pessoa (LAROUSSE, 2009, p. 8). Para Schwartz (2003, p. 27),

franchising é um sistema de comercialização de produtos, serviços ou tecnologias, que

se baseia em estreita e contínua colaboração entre empresas jurídica e financeiramente

distintas e independentes; por meio desse sistema colaborativo, “o franqueador concede

o direito e impõe a obrigação aos seus franqueados de explorarem uma empresa de

acordo com o seu conceito”.

Segundo o SEBRAE (2013), o Brasil é um dos países que mais adota o modelo

de franquia atualmente, até por consequência do seu avanço em deixar de ser um país

em desenvolvimento, para tornar-se uma potência mundial. Assim, nasce um nicho de

mercado, no qual, além das pessoas encontrarem no modelo de franquia um negócio

seguro e tornarem-se franqueadores, por outro lado, também as empresas encontram nas

pessoas, oportunidades de ampliar seus negócios como franqueados.

Um claro exemplo dessa parceria foi a estratégia utilizada pela empresa líder

no seu segmento, a Cacau Show, que visando atender um público com diversificações

de produtos, com qualidade e preços mais baixos, busca implantar suas lojas nos pontos

estratégicos dos centros urbanos, para que as pessoas tenham opções de saborear um

chocolate e até mesmo presentear pessoas importantes, evitando o deslocamento para

outras cidades e contribuindo com o desenvolvimento econômico do próprio município.

Para implantar uma loja da rede Cacau Show no Brasil, o preço varia entre R$

90.000,00 a R$ 120.000,00, um valor consideravelmente alto para início de um negócio;

porém, agrada pelo fato das pessoas já conhecerem a marca no mercado. Esse modelo

representa para o comerciante uma boa opção de empreendimento, pois ele recebe do

franqueador apoio operacional, treinamento, ferramentas e estratégias de crescimento

(NALUVARA, 2014).

Segundo a Cartilha do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (BRASIL, 2005), o sistema de franquias começou nos Estados Unidos após a

guerra civil, quando a empresa de máquinas de costura Singer estabeleceu uma rede de

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lojas que utilizavam sua marca e revendiam seus produtos. Esse sistema evoluiu como

uma resposta encontrada por empresários para expandir seus negócios mantendo suas

características fundamentais; assim, os consumidores o preferiam ante outros.

Nessa mesma Cartilha (BRASIL, 2005), consta ainda que a evolução e o

crescimento do sistema vêm acontecendo de forma natural e contínua, pois o sistema de

franquias, em sua essência, está diretamente relacionado ao crescimento e expansão de

negócios. Esse sistema de franquias desde que foi descoberto vem evoluindo no sentido

de melhorar a relação “ganha-ganha” entre franqueadores e franqueados.

Padilha (et al., 2010) diz que as empresas crescem através desse sistema,

gerando empregos, crescimento socioeconômico em diferentes regiões do país. O

franchising surgiu como um exemplo de desenvolvimento comercial e de distribuição,

apoiado na integração social, em uma instituição econômica seguida de padrões, na qual

os empresários independentes recebem o direito de explorar o mercado.

Para Fernandes (2000), a palavra franchise surgiu na Idade Média, mais

precisamente na França, no auge do sistema feudal, quando as terras eram divididas

entre a Igreja e a nobreza. Em francês arcaico, a palavra “Franc” significava algo como

transferência de um direito ou outorga de um privilégio. Naquela época, alguns nobres

recebiam da Igreja o direito de cobrar os impostos dos camponeses. Estes senhores

repassavam esta arrecadação à Igreja, porém lhes era concedido um percentual sobre o

total arrecadado. Talvez, esta seja a primeira utilização do termo franchise.

Franquia empresarial, conforme a Lei 8.955/94 (BRASIL, 1994) é o sistema

pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente,

associado ao direito de distribuição exclusiva ou semiexclusiva de produtos ou serviços

e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e

administração de negócio ou sistema operacional, desenvolvidos ou detidos pelo

franqueador, mediante a remuneração direta ou indireta, sem caracterização de vínculo

empregatício.

A Cartilha do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

(BRASIL, 2005), afirma que o franqueador é a pessoa jurídica que autoriza os

franqueados a fazerem uso restrito de uma marca, em que os direitos são próprios. Nos

sistemas mais avançados, também são transmitidos padrões e conhecimentos

necessários para a operação bem sucedida do negócio. Esse conhecimento permite a um

franqueado implantar, operar e administrar seu próprio negócio. O franqueado é a

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pessoa física ou jurídica que adquire uma franquia. Royalties são definidos como

remuneração do franqueador ao franqueado em liberação dos direitos da franquia.

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF, 2014), o faturamento

do setor que em 2009 era de R$ 63.120 bilhões, no ano de 2012 já alcançou R$ 103.292

bilhões, gerando cada vez mais empregos. Maruyama (et al., 2013) afirma que o setor

de franquias tem crescido muito, pois, com o desejo de se tornarem empresários, ao

concluírem a graduação, muitos jovens acabam por montar seu próprio negócio.

De acordo com dados de PEGN (2013), no Brasil existem, atualmente, em

torno de 1,5 milhão de jovens empreendedores, com faixa etária entre 18 e 24 anos.

Sobre os principais motivos para tanto desejo de esses jovens ingressarem no sistema de

empreendedor, identificou-se que 46,7% deles acreditam que o que faz com que

substituam o emprego tradicional pelo comércio é fazer o que realmente gostam.

Para Padilha (et al., 2010), as vantagens desse modelo são várias, entre elas se

destacam, para o franqueado, a garantia e preservação de um negócio conhecido e aceito

por seu público alvo, com um modelo de gestão e produção estruturado e testado pela

empresa franqueadora. Já para a franqueadora, destacam-se as vantagens da ampliação

com baixo investimento, ágil e pouco risco gerencial. Cabe ao franqueador planejar

estrategicamente o negócio, seu crescimento e posição da marca.

Padilha (op. cit.) diz ainda que o sistema de franchising pode ser também

percebido como uma união estratégica baseada em um relacionamento contratual, isto é,

“um acordo contratual entre duas companhias legalmente independentes” (HITT,

IRELAND, HOSKISSON, 2001, p. 80). Outra vantagem ao franqueado é a assistência

técnica, oferecida pelo franqueador, permitindo, assim, ao franqueado conhecimento

para a expansão do negócio. Para o franqueador há a vantagem de receber um valor pelo

privilégio da franquia e mais a porcentagem mensal sem se preocupar com os atos do

franqueado, que é independente nesse elo comercial.

Amboni (2005) faz a comparação entre franquia e negócio independente, e cita

que para tornar o comércio cada vez mais bem sucedido, o comerciante precisa de

algumas habilidades imprescindíveis, que afetam diretamente o bom andamento do

negócio. São elas:

Visão empresarial;

Capital;

Pesquisa de mercado;

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Perseverança;

Ambição;

Competência;

Determinação;

Disciplina.

A combinação desses fatores determinará o sucesso ou o fracasso do negócio.

Toledo e Proença (2005) realizaram pesquisa sobre franquia em São Paulo e

Frazer e Terry (2000), na Austrália. Esses pesquisadores concluíram que as altas taxas

cobradas em franquias resultaram na desistência de vários franqueados. Toledo e

Proença (op. cit.) fizeram uma pesquisa de campo, em que foram entrevistados onze ex-

franqueadores de diferentes ramos de atuação. Como resultado, identificaram vários

aspectos que levaram à desmotivação pelo negócio:

Falta de relacionamento entre ambas as partes;

Pontos menos privilegiados para os franqueadores;

Compras centralizadas de produtos;

O prazo longo de entrega dos produtos;

Falta de rentabilidade no negócio.

Foram destacados pelos pesquisadores (TOLEDO; PROENÇA, 2005) que as

principais características de desligamento das redes, foram: inviabilidade financeira do

negócio, a insatisfação com os resultados, má localização, falta de respeito entre

franqueadora e franqueado. Nessa pesquisa de campo, cinco franqueados conseguiram

repassar suas franquias para as franqueadoras, sendo que as mesmas não consideraram

fracasso pelo simples fato de continuarem exercendo suas atividades. Sobre essa

situação, Purvin (1994) escreve que é mais fácil o franqueado revender sua franquia

para a franqueadora ou a terceiros, do que chegar ao ponto de fechar as portas.

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF, 2014), as

franquias são classificadas pelo seu estágio de desenvolvimento e profissionalismo,

representando menor risco de investimentos para o franqueado. Para Mauro (2006), esta

classificação representa uma evolução no sistema de franchising, pois o fato de serem

segmentadas facilita a integração do franqueador com a sua rede; neste sentido, as

franquias podem ser classificadas em: 1ª geração: sistemas insipientes, 2ª geração:

franqueador terceiriza vendas e presta poucos serviços, 3ª geração: sistema bem

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desenvolvido e bem implementado, 4ª geração: inclui reciclagem, internet, negociação

de pontos comerciais, conselho de franqueados e recompra de unidades, e 5ª geração:

redes inteligentes.

Souza e Lourenzani (2010) defendem que a 5ª Geração é considerada um dos

níveis mais avançados em um sistema de franchising, devido às suas características de

informatização e integração das unidades operacionais. Assim, o monitoramento da rede

torna-se mais eficiente para o franqueador e o resultado é sempre estendido em

benefício do franqueado, de modo que a qualidade dos trabalhos relacionados à gestão

de processos desenvolvidos pelas organizações depende, em sua maioria, dos dados

fornecidos pelo seu planejamento estratégico, pois é ele quem irá dar a direção correta

para todas as ações que serão realizadas, quanto à melhoria dos processos.

As autoras (SOUZA; LOURENZANI, op. cit.) defendem ainda que a vantagem

da rede inteligente é o fato de não ser um objetivo, mas um sistema operacional que vai

se moldando, de acordo com o ritmo do mercado, à concorrência, às mudanças, ao

consumidor, enfim, não há barreiras para travar seu crescimento.

1.2 As franquias atuais

Em 2013, as melhores franquias do país tiveram seus dados publicados e

ganharam o selo de excelência, em cada segmento no mercado. Segue abaixo o Ranking

das 25 melhores, segundo o Guia de Franquias (2014, p. 130).

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Figura 1 – As 25 melhores franquias do Brasil em 2013

Fonte: Guia de Franquias (2014, p. 130)

Conforme Ribeiro (2014), apesar do cenário favorável, não há espaço para

ingenuidade. Muitas pessoas acreditam que franquia dá lucro garantido e não há risco

no negócio. Porém, é necessário ter cautela, ter pés no chão para iniciar o negócio e

estar sempre de olhos abertos quanto às taxas de mortalidade do setor, que atualmente

estão em 15% (GUIA DE FRANQUIAS, 2014, p. 15).

2 A rede Cacau Show

2.1 História da Cacau Show

De acordo com dados do Relatório de Sustentabilidade da Cacau Show

(CACAU SHOW, 2013), a história da empresa iniciou-se em 1988 quando seu

fundador, Alexandre Tadeu da Costa, com 17 anos, começou a fabricar seus próprios

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chocolates caseiros com ajuda de uma senhora que conheceu na época, e esta se tornou

a primeira funcionária da empresa. Alexandre, então, passou a receber várias

encomendas de supermercados e padarias da região e sua única opção de entrega, fora

através de seu próprio veículo, um fusca ganhado após completar 18 anos de idade

(CACAU SHOW, 2013).

Em 1990, Alexandre teve seu primeiro contrato assinado com uma grande rede

de varejo, associando-se à ABICAP (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate,

Cacau, Balas e Derivados). Dez anos mais tarde, teve sua primeira loja aberta na cidade

de Piracicaba, interior de São Paulo.

De acordo com Rocha e Silva (2008), a Cacau Show é a maior rede de

chocolates finos do mundo. A empresa Cacau Show começou a desenvolver suas

atividades no bairro da Casa Verde, na Zona Norte da cidade de São Paulo, em uma

pequena sala de 12 m². Lá mesmo, se expandiu até alcançar 1800 m², e adquirindo

outros imóveis na região, alcançou seus cinco mil m². Em 2006, com o crescimento

rápido da empresa, foi necessária uma mudança por conta da grande movimentação de

caminhões no bairro. Nasceu, então, a primeira fábrica da Cacau Show em um terreno

de 73 mil m², em uma área construída, inicialmente, de 17 mil m², chegando depois a 57

mil m².

2.1.1 Filosofia, missão, visão e valores

A Cacau Show não é apenas uma fábrica de chocolates. Seus funcionários são

realmente apaixonados pelo que fazem. Sua filosofia, missão e visão é fazer com que

todos que provarem, possam sentir que, além de um chocolate fino, é também fabricado

com muito amor e dedicação, e assim, voltarem a comprar. Sua missão consiste em

proporcionar, ao maior número de pessoas, uma experiência memorável e excelência

em produtos e serviços, sendo referência em gestão do negócio de chocolates (CACAU

SHOW, 2014).

A Cacau Show tem a visão de ser a maior e melhor rede de chocolates finos do

mundo, oferecendo a seus clientes e parceiros uma relação duradoura, com foco no

crescimento, rentabilidade e responsabilidade socioambiental. Seus Valores são

(CACAU SHOW, 2014):

a) Ética, respeito e honestidade;

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b) Compromisso com o crescimento e resultado;

c) Prática de inovação;

d) Incentivo e reconhecimento ao desenvolvimento individual;

e) Cuidado consigo mesmo, com o outro e com os detalhes.

2.1.2 Lojas

Atualmente, a Cacau Show é encontrada em mais de 340 cidades, 27 estados e

possui mais de 1.540 lojas. Alexandre Costa ultrapassou a cadeia americana Rocky

Moutain e passou a liderar o ranking em número de unidades com a inauguração da loja

em Manaus (Amazonas), e tornou-se majoritário no controle da rede Brigaderia, com

50,1%, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF, 2014).

A primeira loja foi inaugurada em 2001, na cidade de Sorocaba-SP, em um

espaço de 40 m², um marco de desenvolvimento de rede de lojas franqueadas. Foi criada

também a marca Gardner, produzida para atender o atacado e distribuidores. A marca

também atinge as maiores redes, como Carrefour e Pão de Açúcar, produzindo

chocolates das marcas das próprias empresas. Segundo pesquisa Datafolha (2013, apud

CACAU SHOW, 2014), as principais razões de compra da marca são:

Muitas lojas;

Próximo de casa / trabalho;

Variedades de chocolates;

Chocolates gostosos, macios e cremosos;

Trufas.

2.1.3 Estratégias de Marketing

Dalcol e Siluk (2012) afirmam que a Cacau Show utiliza o marketing de nicho

como nível de segmentação, já que a empresa possui um produto específico, que atende

diversos públicos e está focado nos desejos e nas necessidades dos consumidores. A

segmentação de mercado com base nos consumidores é demográfica, pois o mercado se

divide em variáveis, como a renda dos consumidores. “Os consumidores dos produtos

da Cacau Show são as classes A, B e C, sendo que a classe C compra 65% para presente

e 35% para consumo próprio. A classe B possui uma intenção de compra meio a meio.

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Já a classe A compra 65% para consumo próprio e 35% para presente” (DALCOL;

SILUK, 2012, p. 10).

Os pesquisadores afirmam, ainda que:

Este nicho de mercado, no qual a Cacau Show atua, possui crescente

potencial e a empresa tem um posicionamento estratégico

diferenciado no seu segmento, no Brasil, o que possibilita que a marca tenha um elevado potencial competitivo perante seus concorrentes. Os

produtos da marca Cacau show custam, em média, um quinto dos

produtos da concorrência, o que atrai uma massa imensa de consumidores, principalmente da classe C. Hoje, a Cacau Show busca

inovação em seus produtos, seguindo as tendências do mercado e se

utilizando de estratégias de marketing para agregar valor a marca e acompanhar as tendências de seus consumidores. (DALCOL; SILUK,

2012, p. 11)

Um diferencial da Cacau Show é a fidelização com seus fornecedores, que

atualmente estão instalados nos estados do Pará, Bahia e São Paulo. A fim de que o grau

de qualidade permaneça entre as partes, em relação aos chocolates assegurados como

orgânicos, a empresa faz o controle, para que os fornecedores sejam sempre

previamente certificados, garantindo a origem do produto. Equipes da empresa realizam

visitas constantes às plantações de cacau, para que seja mantido o controle da produção.

Segundo Dalcol e Siluk (op. cit.), com o intuito de oferecer novas experiências

e sensações ao consumidor, a Cacau Show criou uma estratégia de marketing sensorial,

por meio da utilização dos cinco sentidos que fazem parte do planejamento de

marketing de todas as lojas da rede. Por meio dessa estratégia, as lojas da marca

estimulam a visão, o tato, o paladar e o olfato, por meio da organização diferenciada da

vitrine da loja, passando pelo aroma e os sabores, até a seleção de produtos e a

disposição nas prateleiras. A rede conta, ainda, com a rádio Cacau Show que objetiva

estimular a audição, a fim de estabelecer uma conexão com o cliente.

2.2 Empresas concorrentes

Para Tavares (2014), o principal concorrente da Cacau Show, atualmente, é o

grupo CRM (Kopenhagen), que se diferencia pelo fato de atender as classes A e B. Para

garantir sucesso com a classe C, o grupo CRM investiu em uma nova empresa chamada

Brasil Cacau, sendo que seus preços são competitivos aos da Cacau Show. Para

atendimento das classes de luxo, a Kopenhagen abre suas lojas em shopping centers. Já

para atendimento das classes C, público alvo da Cacau Show, ela colocou em ação a

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estratégia de marketing, abrindo suas lojas em pontos estratégicos mais movimentados.

Além destas, que concorrem diretamente com a empresa no ramo de chocolates finos,

existem marcas conceituadas do mercado de chocolates no Brasil, tais como Nestlé,

Garoto e Lacta, as quais oferecem um mix variado de produtos, tendo como principal

foco o chocolate em barra.

Dalcol e Siluk (op. cit.) afirmam que as principais concorrentes da Cacau Show

utilizam estratégias diferenciadas. A Kopenhagen possui um produto voltado ao

segmento de luxo, com ótima qualidade e preço elevado. Suas lojas são localizadas em

pontos nobres das cidades. Brasil Cacau, por sua vez, “oferece produtos de menor

preço, com boa qualidade e um mix bastante diversificado. Seus pontos de venda

geralmente localizam-se em centros comerciais com grande circulação de pessoas”

(DALCOL; SILUK, 2012, p. 13).

2.2.1 Embalagens e certificações

As embalagens utilizadas pela Cacau Show são conhecidas pelo público por

sua diferenciação nas cores, texturas e formatos: conta com um know-how único para a

criação doa invólucros, com uma equipe interna focada na estratégia da empresa.

Diversas embalagens já foram premiadas pela revista Embanews. Dentre elas, estão as

embalagens dos produtos Crespus, Panettone trufado e Livro de trufas (CACAU

SHOW, 2013).

2.3 Custos de implantação por loja

Segundo a Cacau Show (2013), o investimento inicial da franquia varia

conforme o modelo de loja preferido pelo franqueado (valores de 2013).

Quiosque: a partir de 55 mil reais;

Loja Light: a partir de 80 mil reais;

Loja Express: a partir de 93 mil reais;

Loja Convencional: a partir de 130 mil reais.

2.3.1 Custos de implantação

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A Cacau Show (2013) estabelece que o prazo previsto para inauguração é de

75 dias após a aprovação do projeto final pela franqueadora. Os valores são os

seguintes:

Taxa de franquia Cacau Show valor: 25 mil reais;

Custo de instalação para as lojas: entre 60 mil e 80 mil reais.

Royalties: 50% do valor dos produtos comprados;

Faturamento mensal: cerca de 40 mil reais;

Lucratividade: margem bruta de até 150% sobre o preço de compra.

3 Implantação de uma loja franqueada da Cacau Show, na cidade de Jandira-SP

De acordo com dados coletados no site da Prefeitura da cidade (JANDIRA,

2014), o número de moradores da cidade de Jandira aumentou de forma considerável,

nos últimos anos. Em contrapartida, os comerciantes não adotaram o formato do

crescimento populacional e não conseguiram acompanhá-lo, ampliando o comércio, de

modo que atenda, a contento, a população. O resultado disso é a superlotação de

supermercados, farmácias, padarias e outros comércios, o que resulta em um alto poder

de barganha dos comerciantes e pouca variedade aos compradores.

Em função disso, há aqueles que preferem consumir em cidades vizinhas,

como Osasco, Barueri, Itapevi e São Paulo, onde encontram mais variedades,

qualidades e preços baixos. Será um grande benefício aos moradores da região (e

arredores), a implantação da loja Cacau Show, principalmente para aqueles que gostam

de saborear um chocolate de qualidade, com preço baixo e até mesmo presentear

pessoas especiais.

Existe na cidade de Jandira um pequeno shopping que concentra mais de 30

lojas, com diversas opções de compra aos moradores da região. Porém, analisando o

fluxo de pessoas, existe uma avenida próxima à entrada do shopping que divide a saída

da rodoviária e a estação de trem da cidade, que entendemos ser o ponto mais viável

para a implantação da loja.

Abrir uma nova franquia na cidade não será impactante à população, tendo em

vista a convivência com outras redes franqueadas, que já estão implantadas na cidade,

como: Boticário (Cosmético e Perfumaria); Sodiê Doces (Docerias); Instituto Embelleze

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(Beleza), entre outros. Todas as redes citadas são bem sucedidas em atenderem seus

públicos eficientemente.

3.1 A Pesquisa

Realizamos uma entrevista semiestruturada com 20 empreendedores de vários

segmentos da cidade e foram identificadas algumas variáveis que influenciaram na

tomada de decisão por este formato de negócio, tais como:

Influência familiar: alguns empreendedores disseram que a influência dos

parentes, que já possuíam este formato de empreendimento, foi o fator que

mais contou na hora de fazer a opção;

Conceito mercadológico consolidado: na análise dos possíveis benefícios,

feitas pelos empreendedores, este conceito, para muitos, foi o que mais

pesou. Pois os empreendimentos que possuem várias lojas, domínio da

dinâmica do setor e marca consolidada apresentam menores riscos de

insucesso;

Redução de riscos: este item está intimamente correlacionado ao anterior,

pois ele confere garantia de retorno financeiro, devido à exclusividade no

município e, principalmente, devido às diretrizes claras (o que se deve fazer,

como se deve fazer e quando) no gerenciamento.

Sobre a questão dos riscos, Lourenço Luiz (et al., 2006) escreve que são

observados alguns riscos na utilização das franquias, tanto para os franqueadores, como

para os franqueados. Para os franqueadores, existe um risco elevado de perda de valor

da marca relacionado com produtos, processos ou serviços, fora dos padrões

especificados, o que justifica o nível de coordenação e gestão das cadeias de

suprimentos, sobretudo para as franquias de alimentos. “Outro risco está relacionado

com a disseminação do conhecimento adquirido por ex-franqueados. De forma a se

protegerem, as partes devem prever, e impor sanções, a esses contratos” (LOURENÇO

LUIZ et al., 2006, p. 4).

Não podemos deixar de citar também quanto ao risco que envolve a saúde das

pessoas. Chocolates são doces e gordurosos, o que, às vezes, se torna uma barreira para

seu consumo. Todavia existem estudos que comprovam seus benefícios à saúde,

principalmente no que diz respeito ao humor das pessoas que o consomem.

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Uma das razões para investir em franquia da Cacau Show, é o sucesso da

marca que está atrelado ao mix de marketing que a empresa utiliza para atrair seus

consumidores. Seu posicionamento está baseado em uma vasta linha de produtos, com

preços diversificados para atender os públicos. Inovadora, a marca utiliza, no ponto de

venda, a diferenciação de produtos e a comunicação, como forma de destaque para

expandir-se cada vez mais.

Outra razão para investir nessa marca, é o fato de que o mercado de chocolates

tem procuras altas pela população, e o gerenciamento desse tipo de franquia é facilitado.

Além do mais, as exigências para se abrir uma franquia no setor são consideradas

normais, ou seja, menos burocracia e maior benefício em comum. Quanto às

especificações primordiais para iniciar a franquia, o empreendedor deve ter capacidade

financeira para iniciar o negócio sem dívidas (de acordo com o perfil da loja), manter o

nome limpo, residir próximo à loja e manter o padrão de instalações conforme

exigências do franqueador.

Considerações finais

O sistema de franquia é visto como uma oportunidade de negócio e um modelo

que vem crescendo no país e no mundo, por sua forma rápida de iniciar um negócio que

tende a ser lucrativo. Por se tratar de um sistema de vendas de licença, em que o

franqueador passa para o franqueado o direito de uso da sua marca, distribuição

exclusiva e semiexclusiva de produtos e serviços, apesar de ser um negócio com

investimento inicial alto.

A qualidade desse negócio depende da transparência entre as duas partes

envolvidas, pois o franqueador deve fornecer toda assistência necessária, suporte e

treinamentos para o franqueado. Por outro lado, o franqueado deve fazer uma boa

análise de mercado sobre qual franquia pretende investir, pois os riscos são altos e para

que o negócio venha a ser bem sucedido é preciso estudar bem o local onde se abrirá o

negócio, para que se obtenha uma vantagem competitiva sobre os concorrentes.

Existem também experiências de ex-franqueadores que não fluíram

positivamente em suas carreiras no sistema de franchising. A grande maioria citou que

o principal motivo foi o excesso de limitações ditadas pelos franqueadores, deixando a

desejar no apoio ao franqueado e, consequentemente, abrindo portas para a propaganda

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boca a boca negativa do negócio por, simplesmente, não ter um planejamento

estratégico, ou até mesmo por não ter realizado uma boa pesquisa de campo antes de

abrir o negócio.

Essa pesquisa deixa claro que a franquia é um ponto satisfatório na visão dos

jovens empreendedores que buscam qualidade, sucesso e futuro profissional, em curto

prazo, mas para aqueles que preferem marcas inovadoras, o risco de lançar um produto

novo no mercado deve ser enfrentado, partindo do princípio de que este negócio, se der

certo hoje, poderá ser conceituado e franqueado amanhã.

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