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A UTILIZAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DA

MATEMÁTICA

Mariza Gonsales Soares Avelar1

João Coelho Neto2

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo abordar textos sobre os objetos de aprendizagem como instrumento de apoio para a construção do conhecimento Matemático, como atividades desenvolvidas junto ao Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná, dessa forma, possibilitando a conscientização do uso das tecnologias em sala de aula. O método de pesquisa do trabalho foi o de pesquisa-ação, no qual foram abordados aportes teóricos referentes aos objetos de aprendizagem aplicados ao ensino da Matemática. Este material é composto por textos com abordagem de temas do cotidiano escolar e possibilidades do uso dos Objetos de Aprendizagem para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. O tema foi encaminhado diante as inquietações ao vislumbrarem um trabalho pedagógico que possibilitasse maior acesso às inovações tecnológicas aos alunos durante as aulas de matemática. Para a efetivação do trabalho, houve a construção de um projeto e a elaboração de um caderno temático que proporcionou reflexões teóricas para os professores. Este material composto por textos que abordam temas do cotidiano escolar e possibilidades do uso dos Objetos de Aprendizagem para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Essa abordagem terá como público professores de matemática, do Colégio Estadual Conselheiro Carrão, na cidade de Assaí-PR. Para a construção de uma análise que possa contribuir e revitalizar o processo de ensino e de aprendizagem do ensino da Matemática, e a aplicação de novas práticas na relação entre professores e alunos com o objetivo mais concreto e perceptível á realidade da comunidade escolar.Serão trabalhados os aspectos matemáticos e o modo fundamental da ação do sujeito e suas reflexões sobre essas ações.

Palavras-chave: Objetos de Aprendizagem; Pesquisa-ação; Matemática; Ensino Aprendizagem; Professores.

1 Professor PDE – Núcleo de Cornélio Procópio

2 Professor do Colegiado Matemática Universidade Estadual Norte do Paraná – Campus de

Cornélio Procópio – PR

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INTRODUÇÃO

A análise, debate e discussões sobre a evolução e pesquisa das

ciências é item importante para a aprendizagem do conhecimento acumulado

pelas gerações anteriores como no caso de Coelho Neto (2009), Arruda (2004),

Valente (1999), Moran (2095), Kalinke (2003), Valente (1999), e Kenski (2006).

No tanto, torna-se imprescindível à utilização do conhecimento científico

por meio do acesso à informação e tecnologia que, mediada pelo professor

dentro da escola, possa apresentar situações que gerem a tentativa, a

criatividade e a iniciativa nas tomadas de decisão, como é o caso da utilização

de Objetos de Aprendizagem nesse ambiente para atuação mais eficiente

dentro do educando na sociedade.

A partir deste princípio é que se apresentaram as ponderações que

ofereceram origem a esses escritos, analisando vários autores como o caso

Neto (2009), Audino (2010), Kenski (2006), Moran (1995), Togni (2011), Santos

(2003) e Barbosa (2008) que explanam sobre a utilização das mídias no

ambiente escolar bem como a utilização de Objetos de Aprendizagem nas

aulas de matemática, apresentado no decorrer do Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE).

Os meios tecnológicos surgem a um ritmo acelerado em consequência

aos processos educacionais tradicionais utilizados ainda em muitas escolas do

Estado do Paraná, a utilização dos meios de comunicação e informação na

escola, se forma em instrumento pedagógico facilitador para a conquista do

conhecimento, sob forma mais dinâmica e eficaz que pode-se notar com a

utilização dos Objetos de Aprendizagem.

Para o Ensino, além de dinamizar o ambiente escolar, servem de

resgate de importâncias e expectativas que são características ao contexto

social do educando e de garantias para um aprendizado onde conteúdos são

entendidos de forma concreta e expressiva, onde a tecnologia possibilita uma

ressignificação dos conteúdos que são propostos em sala com a utilização dos

objetos de aprendizagem, permitindo ao cidadão adquirir novas competências.

O significado do tema para análises que buscam uma melhor integração

entre a prática docente e as tecnologias para o ensino de matemática abstraiu

do valor da leitura de autores como o caso Neto (2009), Arruda(2004), Valente

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(1999), Moran (2012), Kalinke (2003), e Togoni (2012) que explanam a

utilização de Objetos de Aprendizagem para auxiliar a fixação, criatividade, na

aprendizagem de conteúdos de matemática, e o professor como mediador de

discussões, ideias e dinâmicas que levem as indagações acerca da inclusão do

tempo presente, relacionando-o com o passado, para propor mudanças

efetivas para o futuro.

Sob essa ideia, o professor não pode ser visto apenas como quem

ensina simplesmente conteúdos de matemática, mas aquele que provoca

reflexões, indagações, críticas em torno das contradições ou mesmo problemas

polêmicos que causem controvérsias, no sentido de articular ações inovadoras

que valorizem a escola pública e sua modernização a partir da implantação das

novas mídias no trabalho escolar como o caso Neto (2011), Altoé (2011),

Valente (1999), Moran (1995), Macedo (2009), Barbosa (2008) e Rodrigues

(2007).

Com o princípio de atribuir maior dinamicidade ao processo pedagógico

estabelecendo coerência com os desafios da modernidade e da tecnologia,

concretiza-se a importância desse enfoque, principalmente pelo atual momento

em que a Secretaria Estadual de Educação vem ampliando maiores

possibilidades de acesso a essas novas tecnologias.

Todo este estudo envolve considerações sobre as novas tecnologias e

sua aplicabilidade de objetos de aprendizagem na educação mediante

elementos teóricos, os limites e as possibilidades da utilização dos recursos

tecnológicos e uso dos Objetos de Aprendizagem na educação pública.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A tecnologia é considerada como uma das grandes aliadas da

educação, Barbosa (2008, p.36) mostra que é “[...] uma nova ferramenta para

apoiar a indagação, composição, colaboração e comunicação dos alunos”,

desse modo, se esta é usada em prol da produção do conhecimento,ela traduz

uma forma educativa eficiente na solidificação da aprendizagem.

Dessa forma, vale lembrar que a tecnologia por si só não produz

aprendizagens e, quando o computador é utilizado como instrumento

pedagógico passa a ser de uma simples máquina a um poderoso recurso

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educacional, sendo a tecnologia vista como um meio, instrumento de

colaboração no processo de aprendizagem (MASETTO,2000; VALENTE,1999;

FAGUNDES,1999; ALMEIDA,2009).

Desse modo, vê-se a tecnologia como uma forma de promover a

aprendizagem, se for concebida como tal.

A dimensão pedagógica é demarcada pelas preocupações com a aprendizagem, definição de conceitos e de teorias acerca do conhecimento. Enquanto a dimensão ergonômica importar-se-á com a sua utilidade, adequação aos objetivos pretendidos, navegabilidade e facilidade de uso. E a dimensão de caracterização dos objetos corresponde ao atendimento das características básicas para que o software seja considerado como um objeto de aprendizagem (PEREIRA MELO et. al., 2009, p.6).

Se pensar que a utilização dos computadores na educação “possibilita a

criação de ambientes de aprendizagem em que os alunos possam pesquisar,

fazer antecipações e simulações, confirmar ideias prévias, experimentar, criar

soluções e construir novas formas de representação mental” (BRASIL, 1998,

p.141 apud BARBOSA, 2008, p.2).

Por isso, sugere-seque os agentes da educação aproveitem ao máximo o seu potencial para promover a aprendizagem. E, considerando que os avanços tecnológicos estão sendo utilizados praticamente por todos os ramos do conhecimento. As descobertas são extremamente rápidas e estão a nossa disposição com uma velocidade nunca antes imaginada. A Internet, os canais de televisão a cabo e aberta, os recursos de multimídia estão presentes e disponíveis na sociedade. Estamos sempre a um passo de qualquer novidade. Em contrapartida, a realidade mundial faz com que nossos alunos estejam cada vez mais informados, atualizados, e participantes deste mundo globalizado. (KALINKE, 2003, p.1).

Logo, tem-se como desafio desenvolver um ambiente pedagógico com o

uso de tecnologias de forma que os estudantes possam se sentir parte de um

mundo dinâmico e com uma aprendizagem interativa com esse mundo.

Valente (1999) ressalta que “o computador pode enriquecer ambientes

de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente,

tem chance de construir o seu conhecimento”.

Desse modo, considera relevante seu uso na educação, a partir disso

este material visa apresentar como os Objetos de Aprendizagem (OA) podem

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auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, além de definir sua utilização

em sala de aula como um auxiliador no complemento pedagógico.

Para o trabalho pedagógico com o uso dos OA deve-se considerar que o

computador “[...] contribua para modificar as práticas do ensino vigente”

(BORBA; PENTEADO, 2003, p.54) e não seja meramente um instrumento de

reprodução.

Com base nisso, a educação tem visto investimentos para tornar os

Objetos de Aprendizagem uma constante no trabalho pedagógico do professor.

Nessa perspectiva, Santos (2003, p. 16) aborda que:

[...] os objetos de aprendizagem do Portal Dia-a-dia Educação, no Estado do Paraná, têm o nome de Objetos de Aprendizagem Colaborativa (OAC) e estão disponíveis na área chamada Educadores, voltada para os professores, em um sistema informatizado de cadastro e pesquisa chamado Ambiente Pedagógico Colaborativo (APC).

Desse modo, a concretização do uso do OAC pode ser considerada

viável. E, para o sucesso desse trabalho pedagógico com o uso da tecnologia é

relevante conhecer seu conceito e seu contexto para que se possa melhor

utilizá-la. Em relação ao seu contexto ressalta que:

[...] a tecnologia possui inquestionável importância na nossa sociedade, em todas as sociedades, nos seus diferentes nichos sociais, e um melhor entendimento do seu significado traz elucidações a respeito de sua vinculação com a educação (ARRUDA, 2004, p.52).

Assim, pode-se dizer que a vinculação da tecnologia à educação deve

ser compreendida como necessária e que um entendimento sobre ela contribui

para que se possa utilizá-la de forma pedagógica.

A proposta dos Objetos de Aprendizagem Colaborativa é tornar disponível aos leitores, via internet, material de apoio para auxiliá-los no planejamento de suas aulas e no desenvolvimento de atividades com seus alunos, discutindo também práticas didáticas e metodológicas (SANTOS, 2003, p.31).

No campo Educacional, os OA podem ser compreendidos como

“qualquer recurso digital que possa ser reutilizado para o suporte ao ensino”

(WILEY, 2000, p. 3 apud BRASIL, 2007).

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Além disso, Souza; Gama (2006, p.6) salientam que:

Os objetos de aprendizagem podem ser todo recurso que auxilia na promoção do entendimento e da busca pela compreensão dos saberes escolares em todo momento na sala de aula, podendo contribuir também na assimilação dos conteúdos nas aulas de Matemática. (SOUZA; GAMA,2006, p.6).

Desse modo, conforme Coelho Neto; Altoé (2009) mostram que a

formação do professores ao uso das tecnologias em sala de aula, envolve

muito mais do que provê-lo com conhecimentos de computadores, seu preparo

não pode ser uma simples oportunidade para passar informações, mas deve

proporcionar a vivência de uma experiência que contextualiza o conhecimento

que ele constrói.

Dessa forma, Tavares reforça que:

Define-se objeto de aprendizagem como um recurso (ou ferramenta cognitiva) autoconsistente do processo ensino aprendizagem, isto é, não depende de outros objetos para fazer sentido. Governos de diversos países estão investindo largas somas de dinheiro para desenvolver grandes repositórios de objetos de aprendizagem (RENNIE and MASON – 2004). Os repositórios dos objetos de aprendizagem prometem suprir os professores do ensino médio e ensino universitário, com recursos de alta qualidade, que poderão ser identificados e reutilizados nas suas atividades em sala de aula ou em cursos online. Qual a razão de criarmos uma aula específica se alguém, talvez um especialista renomado, já executou esse mesmo trabalho anteriormente. Porque não partilhar com outras pessoas o trabalho que eu já tenha feito? Na medida que os professores deixarem de ser produtores de conteúdo, eles se dedicar mais a serem facilitadores da aprendizagem, partícipes da construção do conhecimento de seus alunos Tavares (2006, p.13-14).

Ainda, em Dantas (2009, p. 5) aborda que os:

OA é um material didático digital interativo que basicamente é utilizado no ambiente virtual, on-line, na Internet. Facilmente acessível e disponível para uso gratuito em alguns repositórios, o OA é um recurso para a aprendizagem que incorpora o computador e a internet e que deve ser considerado, principalmente na Educação Básica (EB), através de suas possibilidades de uso em diferentes contextos.

Desse modo, pode-se concluir visto que existem várias definições de OA

que ajudam a entender melhor a importância em fazer uso dela no processo

educativo.

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Os Objetos de Aprendizagem Colaborativa do portal educacional Dia-a-dia Educação, nosso campo de estudos, surgem no momento em que a Secretaria de Educação do Estado do Paraná busca uma maneira de, utilizando os recursos da Tecnologia de Informação e Comunicação e os conceitos de objetos de aprendizagem, criar um ambiente educacional que permita o compartilhamento de informações educacionais de forma organizada, de livre acesso digital e compartilhada.(SANTOS,2003, p.15).

O programa Power Point, da Microsoft, também pode ser considerado

um OA, conforme afirma Togni (2011, p.3):

O PowerPoint é um programa que permite a criação e exibição de apresentações, cujo objetivo é informar sobre um determinado tema, podendo usar imagens, sons, textos e vídeos, que podem ser animados de diferentes maneiras. O PowerPoint [...] inclui uma ferramenta especial de formatação de texto (WordArt), assim como uma ampla gama de modelos de apresentação pré-definidos e uma vasta galeria de objetos (ClipArt). Há uma extensa gama de efeitos de animação e composição de slides.

Nos laboratórios dos Colégios Públicos Estaduais do Paraná, encontra-

se um programa similar ao Power Point que é o Impress, que tem a mesma

finalidade de OA, também apresentado por Togoni (2011, p. 4):

O software Impress faz parte do pacote de escritório OpenOffice.org. O Impress é um programa de apresentação e editoração de slides. Além das capacidades comuns para o preparo de apresentações, ele é capaz de exportá-las no formato Macromedia Flash.

Apesar dos OA serem algo muito recentes, como toda implantação de

tecnologia nas escolas, ainda não existe um consenso sobre o conceito de OA,

por isso, Macedo et al (2009, p.3) abordam que:

Um desses recursos é o Objeto de Aprendizagem – OA. Segundo David Wiley, Objetos de Aprendizagem podem ser compreendidos como “qualquer recurso digital que possa ser reutilizado para o suporte ao ensino” (WILEY, 2000, p.3). Esta definição ainda é provisória e um pouco vaga devido ao fato de que os estudos sobre objetos de aprendizagem é algo recente e as concepções de aprendizagem de cada autor o influenciam quando da formulação de um novo conceito, de forma que também não existe ainda um consenso universalmente aceito sobre o que seja um objeto de aprendizagem. Espera-se que com o aprofundamento de pesquisas nessa área chegue-se a um consenso sobre o conceito de OA.

Já Santos (2003, p.14), reforça o que Macedo mencionou logo acima

dizendo que

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Quando Wiley insere a palavra “reutilizado” em sua definição, coloca a reusabilidade como uma das características dos objetos de aprendizagem. Contando com o fator reusabilidade, os repositórios de objetos de aprendizagem quando criados armazenam os objetos logicamente, de forma a serem aproveitados por outras pessoas em outras ocasiões. As informações podem ser localizadas por meio dos mais diversos métodos de busca: por assunto, por autor, por data, entre outros. A possibilidade de criação de tais repositórios se faz importante no desenvolvimento de sistemas de aprendizagem como os ambientes virtuais de aprendizagem, ou os portais educacionais. Distribuídos pela internet, os objetos de aprendizagem podem ser acessados e usados simultaneamente por qualquer número de pessoas, em oposição às mídias instrucionais tradicionais, como fitas de vídeo, que somente podem existir materialmente em um lugar em algum momento. Essa é uma das diferenças entre objetos de aprendizagem e outras mídias educacionais ditas convencionais.

Assis (2005, p.23) também reforça que:

Diferentemente de ser um conceito muito bem estabelecido, a definição de objetos de aprendizagem é uma concepção emergente que possui várias versões. Diversas áreas de conhecimento tais com a educação, a ciências da computação, a tecnologia da informação e a psicologia ainda buscam esta definição assim como todas elas também buscam estar envolvidas em descobertas a respeito das práticas relacionadas ao uso da tecnologia para fins educacionais. Por tal motivo, a terminologia, utilizada para descrever um objeto de aprendizagem e suas características refletem sua complexa origem a diversidade de contribuição destes vários campos de estudos.

Porém, para que o educando obtenha essas mudanças é necessário

falarmos em maneiras inovadoras de utilizar as TDIC na sala de aula como o

caso Neto (209), Prata (2007), Valente (1999), Moran (1995), Togni (2011),

Barbosa (2008) e Kenski (2006) O educador deve estar preparado para uma

educação que privilegia a transmissão do conhecimento por meio de uma

abordagem que enfatiza a utilização dos OA, sendo assim:

O professor pode vir a perceber que cabe a ele compartilhar com seus alunos a responsabilidade pela organização dessa mesa de modo a constituí-la num ambiente de aprendizagem e geração de novos conhecimentos (BORBA; PENTEADO, 2003, p.65).

Desse modo, os OA devem contribuir para diminuir as dificuldades

acerca da matemática.

Mesmo que o OA mostre-se efetivo, também não se pode desconsiderar o papel desenvolvido pelo professor no processo de mediação entre o OA e o aluno. Ao observar o desempenho do

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usuário, cabe a este orientar quanto à validade das estratégias utilizadas, bem como sugerir outras possibilidades de ação na resolução dos problemas propostos pelo objeto de aprendizagem. Portanto, cabe também realizar uma capacitação com professores de matemática para que eles possam estar preparados para orientar aos alunos durante a utilização do OA (MACEDO et al, 2009, p.7).

Assim, é imprescindível que o professor tenha consciência do seu papel

nesse contexto de aprendizagem. Portanto, vale ressaltar que

Os objetos de aprendizagem não eliminam a mediação do professor. Pelo contrário, enfatizam-no com mais necessidade para promoção da aprendizagem significativa. A utilização de OA remete a um novo modo de aprendizagem apoiada pelo computador, no qual o professor abandona o papel de transmissor de informação para desempenhar um papel de mediador da aprendizagem. O OA, enquanto recurso pedagógico, propicia uma participação ativa do aprendente na construção do conhecimento e no seu próprio desenvolvimento cognitivo.( BARBOSA,2008,p.75)

Nesse sentido, o papel do professor se apresenta como fundamental

nesse trabalho, ao qual corresponde a uma educação pautada na mediação do

professor na construção dos conhecimentos, bem como:

O trabalho com o objeto de aprendizagem contribui eficazmente para

atividades cognitivas como lembrança, compreensão, aplicação e

análise, pois ativa os conhecimentos acumulados ao longo dos anos

escolares, clarifica a compreensão de conceitos e permite o treino

analítico de palavras em vários contextos oracionais[...] (BARBOSA,

2008, p.118)

Segundo Nascimento (2007), os OAs possuem como característica fazer

com que “a aprendizagem se torne mais efetiva e mais profunda que a obtida

pelos meios tradicionais” (PRATA, 2007; DIRENE et al.,2009apud BARBOSA,

2008 p.2).

Logo, utilizá-los é algo que enriquecerá o processo de ensino e aprendizagem.

[...] essa forma de tratar a tecnologia, está relacionada com o nosso posicionamento, sobre o papel das mídias, no processo de construção do conhecimento e baseia-se na perspectiva teórica, que utilizamos para pensar a relação entre seres humanos e computador (BORBA, PENTEADO, 2003, p.44.

Para Moran (1995, p. 1): na essência, “não são as tecnologias que

mudam a sociedade, mas a sua utilização dentro do modo de produção

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capitalista, que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de tudo o que

tem valor econômico”.

Os mecanismos intrínsecos de expansão do capitalismo apressam a

difusão das tecnologias, que podem gerar ou veicular todas as formas de lucro.

Por isso há interesse em ampliar o alcance da sua difusão, para poder atingir o

maior número possível das pessoas economicamente produtivas, isto é, das

que podem consumir.

A maior responsabilidade na aplicação dos OAs, bem como a

aprendizagem do educando, é feita pelo professor.

Na análise dos objetos de aprendizagem desenvolvidos dessa forma por nós, pudemos perceber uma série de limitações, quanto aos recursos do software e às possibilidades de interação com o objeto desenvolvido. Mais uma vez o professor tem um papel preponderante, uma vez que a concepção de um novo objeto se tornou possível a partir de uma análise rigorosa dos objetivos da atividade, o que só pode ser estabelecido pelo professor (HEITMANN,2011,p.14).

Além disso, os Objetos de aprendizagem também podem ser

conceitualizados como “qualquer recurso digital que possa ser reutilizado para

o suporte ao ensino, cuja principal conceito é a quebra dos conteúdos para que

possam ser usados em diferentes ambientes de aprendizagem”.

As formas dos objetos de aprendizagem descritos por Santos (2003,

p.13) são: “imagens ou fotos, vídeos ou áudios (ao vivo ou não), arquivos de

texto, animações, páginas de internet, quando utilizadas como recursos que

apóiam processos de ensino e aprendizagem”.

Logo, a presença do OA nas Escolas deve ser uma realidade, quer

empreendimentos dos gestores para que se possa contar efetivamente com o

seu uso.

Isso inclui uma concepção de Educação que vai além da compra de

equipamentos, e sim um olhar pedagógico sobre ela, que reconheça a sua

importância e viabilize o seu uso com manutenção nos equipamentos

tecnológicos e proporcione a formação para os professores.

Assim, o uso do OA possibilita que “[...] estudantes e professores se

envolvam na aprendizagem, portanto o aluno assume maior responsabilidade

na condução do seu próprio processo educacional” (KENSKI, 2006, p.137).

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Neste sentido, o uso do OA “[ ...] abre a possibilidade de mudanças dentro do próprio conhecimento e que é possível haver uma ressonância entre uma dada pedagogia, uma mídia e uma visão do conhecimento” (BORBA; PENTEADO, 2003, p.45).

Ainda,

Os objetos de aprendizagem existentes em diferentes repositórios virtuais podem promover ao auxílio entre os conteúdos apreendidos em sala de aula e uma possibilidade de resgatar o interesse e a criatividade nos alunos (SOUZA; GAMA, 2011, p.9).

Portanto, uma nova perspectiva de ensino e aprendizagem se abre em

virtude dos Objetos de Aprendizagem.

Com isso Barbosa (2008, p.2) aborda que:

[...] ao pensar sobre essas formas de inovação, vários materiais digitais são lançados todos os anos, objetivando apoiar o processo de aprendizagem, dentre esses, destacam-se os Objetos de Aprendizagem (OA). De acordo com Wiley (2001), esse tipo de material redimensiona as condições de acesso à informação, bem como amplia as possibilidades de aprendizagem, através do uso de simulações, manipulações simbólicas e múltiplas formas de representação.

Desse modo, pode-se pensar que o OA torna-se uma ferramenta

pedagógica de amplitude, no sentido que oferece condições para interagir com

o conhecimento de forma ativa e significativa.

Porém, para seu uso, é necessário “[...] entender e utilizar de maneira

coerente os objetos de aprendizagem” (RODRIGUES, 2007, p.4), sendo

pertinente ainda compreender que:

[...] melhorar a educação é um grande desafio que necessita, antes de tudo, de motivação. Os OAs vêm com o intuito de minimizar o problema da escassez de laboratórios e como recurso assíncrono de aula, permitindo o acesso extraclasse como extensão a qualquer tempo da aula presencial na forma, por exemplo, de visualizações e simulações de situações reais em disciplinas de ciências. (RODRIGUES,2007,p.4).

Nesse sentido, as condições de aprendizagem através do OA podem ser

consideradas motivadoras, tendo em vista o seu potencial. Ainda,

A simulação oferece a possibilidade de o aluno desenvolver hipóteses, testá-las, analisar resultados e refinar os conceitos.

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Esta modalidade de uso do computador na educação é muito útil para trabalho em grupo, principalmente os programas que envolvem decisões (VALENTE, 2005, p.11).

Desse modo, vê-se que OA proporciona à educação muitas

possibilidades de sucesso na aprendizagem, no entanto é preciso pensar na

preparação do material didático.

Diante do exposto, constata-se que a organização é o ponto de partida para um trabalho com a utilização de OA. Ainda, como estratégia de ensino considera que os objetivos são parte do objeto que tem como intenção demonstrar ao aprendiz o que pode ser aprendido a partir do estudo desse objeto, além do pré-requisito para um bom aproveitamento do conteúdo. O conteúdo instrucional, a parte que apresenta todo o material didático necessário para que no término o aluno possa atingir os objetivos definidos. E a prática e feedback seriam características importantes do paradigma objetos de aprendizagem, pois a cada final de utilização julga-se necessário que o aprendiz verifique se o seu desempenho atingiu as expectativas(BARBOSA, 2008, p.74).

Percebe-se, todavia que, os Objetos de Aprendizagem mediados pelo

professor são forte aliados no ensino da matemática. Contudo, é necessário

estar atento para que esta seja realmente uma aliada do processo de

aprendizagem.

Nesse sentido, a análise do material didático deve ser criteriosa,

privilegiando a produção do conhecimento e não a reprodução. Para os

estudos matemáticos ainda pode-se dizer que:

[...] aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e professores a visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático de uma maneira possível de manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o conforto entre a teoria e a prática (PARANÁ, 2008, p.65-66).

Portanto, essa dinâmica de aprendizagem torna possível a integração

entre e teoria e prática, o que viabiliza a efetivação de conhecimentos

matemáticos. Desse modo, como recurso do ensino e aprendizagem.

Sendo assim, o OA é reconhecido pelo meio educacional como um

recurso didático de potencial para a aprendizagem da Matemática, ressaltando-

se ainda que

[...] os objetos de aprendizagem relacionados ao ensino da Matemática que contemplam diferentes conteúdos da disciplina

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são encontrados nos ambientes interativos e educativos contribuindo na condição de uma prática educativa problematizadora e desafiadora, pois estimula a reflexão, envolvimento e criatividade para a realização das atividades propostas. Esses objetos aliados a percepção visual, sonora permitem a resolução de problemas, onde o raciocínio está diretamente ligado a questões do cotidiano e consequentemente questões do cotidiano e consequentemente a uma aprendizagem sob um olhar crítico diante as situações propostas (SOUZA; GAMA, 2011, p.2).

Diante do exposto, o Objeto de Aprendizagem é entendido como um

recurso didático que pode ser utilizado para as diferentes atividades

cognitivas, tornando-se significativo para o aprendizado e desenvolvimento

dos estudantes.

E, especificamente, o ensino e a aprendizagem da matemática se

tornarão mais eficientes se forem construídos com o auxílio dos objetos de

aprendizagem. Portanto, o estreitamento das relações entre os estudos

matemáticos e o cotidiano dos estudantes proporcionados pelo Objeto de

Aprendizagem, torna possível empregar sentido ao que se aprende.

É possível pensar que, para explorar esses objetos, é preciso

compreendê-los numa perspectiva educativa em que atribui o papel de auxiliar

no processo de construção dos conhecimentos.

Objeto de Aprendizagem é, com certeza, um recurso digital para o

auxílio de professores de Matemática nas escolas, é uma metodologia

dinâmica e diferenciada que possibilita ajudar no processo de aprendizagem

dos educandos em sala de aula. O ambiente dinâmico de multimídia, cores,

imagens, filmes e outros recursos disponíveis em um OA em matemática

permitem uma esperada interação, a troca de informações entre os educandos,

computador e o conteúdo a serem aprendidos, no ritmo do próprio aluno.

A experiência mantém condições para a capacitação. A experimentação

é imprescindível para que o educador possa reconhecer efetivamente o OA,

saber de seus limites e possibilidades. Isso é fundamental para que o professor

tenha confiança, sinta-se seguro para utilizar os OA com seus alunos. A

experimentação permitirá ainda ao educador a condição para uma opção

adaptada dos OA.

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ABORDAGEM METODOLÓGICA

No desenvolvimento do projeto, foi utilizada a pesquisa de caráter

qualitativa na modalidade pesquisa-ação, com base na aplicação do material

teórico desenvolvido, que auxiliaram o professor na hora de determinados

assuntos, facilitando e tornando mais interessante e inovador a aquisição do

ensino aprendizagem, principalmente utilizando objetos de aprendizagem.

Uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa- ação quando houver realmente uma ação por parte das pessoas ou grupos implicados no problema sob observação [...] os pesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento e na avaliação das ações desencadeadas em função dos problemas (THIOLLENT, 2011, p. 20).

Os procedimentos de pesquisa foram:

● Desenvolver a Unidade Temática sobre Objetos de Aprendizagem

aplicados ao ensino da Matemática;

● Utilizar o laboratório de informática para a aplicação das oficinas para

contextualização teórica do uso das tecnologias em sala de aula e dos objetos

de aprendizagem;

● Avaliar durante todo o processo de aprendizagem sobre a temática,

por meio da pesquisa-ação os resultados analisados, dessa forma, para a

análise deste trabalho utilizou como procedimento de identificação P, para

demonstrar as falas dos professores desta análise, assim, preservando sua

identidade;

A análise desse trabalho foi apresentado por meio de códigos, visto,

para preservar a individualidade dos professores envolvidos, assim, os

participantes serão identificados por P1 ... P4.

Em cumprimento às exigências do Programa de Desenvolvimento

Educacional (PDE), do Estado do Paraná, dentre as estratégias de ação, foi

realizada a produção de uma Unidade Temática, e como resultado da

aplicação desta produção, o presente trabalho como conclusão da análise

desenvolvida.

Este material foi composto por textos com abordagem de temas do

cotidiano escolar e possibilidades do uso dos Objetos de Aprendizagem para

auxiliar o processo de ensino e aprendizagem da Matemática.

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ANÁLISE

Nos estudos e atividades desenvolvidas durante o Programa PDE que

iniciaram no ano de 2012, apresentou o Plano de Trabalho para a direção,

professores e equipe pedagógica do Colégio Estadual Conselheiro Carrão.

Em seguida houve uma pesquisa bibliográfica de autores que falam

sobre o uso da tecnologia em ambientes escolares bem como a utilização de

Objetos de Aprendizagem.

Por meio dos diagnósticos dos professores participantes da

implementação, foi plausível perceber a importância do tema abordado para os

professores atuantes nos Colégios Estaduais do Estado Conselheiro Carrão,

do Paraná, referente ao assunto.

Visto que, comprovou-se, por meio de seus depoimentos escritos, a

importância de adicionar no processo de ensino aprendizagem e no

pedagógico.

Dessa forma, a utilização das novas tecnologias como meio de

facilitador do ensino aprendizagem tornando necessária uma maior inclusão no

que diz respeito ao acesso e a utilização por todos dessas novas tecnologias.

Observa-se também, por meio de seus depoimentos, a dificuldade dos

professores na utilização técnica dessas TDIC e até mesmo dos meios

ultrapassados, os quais são para muitos Colégios os únicos meios disponíveis

para utilização na educação.

Identificadas essas questões, confirmou-se a preocupação diante ao fato

do aluno manusear com maior facilidade os equipamentos tecnológicos, porém

notou-se a necessidade da utilização com destaque na capacidade de

imaginação e construção do conhecimento, voltada a aprendizagem.

Os encontros presenciais para organização do trabalho ocorreram na

Universidade Estadual Norte do Paraná- UENP, Campus de Cornélio Procópio,

para orientação do Projeto de Pesquisa, Caderno Pedagógico e Artigo

Científico.

Dessa forma, o modelo de capacitação indicado apontou atender não

somente a ação pedagógica, metodológica e de prática docente, mas o

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possibilitar ao professor PDE uma grande quantidade de instrumentos

tecnológicos e didáticos para uma melhor abrangência de suas ações como

instigador de interpretações, análises e, principalmente, de novas práticas

docentes apropriadas de transformar o cenário de ensino, inserindo o aluno ao

processo de aprendizado como agente ativo, de onde procederam aos

seguintes materiais: Projeto de Pesquisa, Caderno Pedagógico e Artigo.

A investigação por um processo de formação e integração entre a teoria

e o campo prático, apresentou-se em quatro períodos. Período1 - Projeto de

Intervenção Pedagógica na Escola, Produção Didático-Pedagógica e

Implementação Pedagógica. Período2 - Grupo de Estudo em Rede, no qual o

professor PDE mediou um debate profícuo com professores cursistas, que

analisaram o Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, Produção Didático-

Pedagógica e Implementação Pedagógica. Período3 - Implementação na

Escola em que o professor PDE é vinculado. Período4 - Elaboração do Artigo

Científico.

A implementação no Colégio Estadual Conselheiro Carrão atingiu o

ápice quanto ao reconhecimento de novas práticas pertinentes ao processo

ensino e aprendizagem e sua inclusão para uma construção do conhecimento

mais efetiva e integrada à necessidade e realidade do educando, como o

destacado por P1.

A modernidade exige, mudanças, adaptações, atualização e aperfeiçoamento. Quem não se atualiza fica defasado e tem dificuldade de estar presente de forma competitiva no mercado de trabalho independentemente da área em que se está atuando. Na educação os profissionais devem sempre estar se atualizando principalmente no que se refere ás tecnologias de informação. Dentro desse contexto a aplicação de objetos de aprendizagem posso relacionar os programas de geometria dinâmica que possibilitam a abordagem de conceitos geométricos através da experimentação, tornando o aprendizado em geometria mais significativo, dinâmico e prazeroso.

Importante observar a relação assumida pelo professor em relação ao

uso das tecnologias, e que de certa forma ainda sofre com o receio e os medos

que são claros ao seu uso ou não nas aulas de matemática. P2 chama a

atenção para a formação do professor ao utilizar-se das tecnologias.

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Atualmente discute se muito a importância de se utilizar a tecnologia da informação em sala de aula, pois a realidade dos alunos é essa: internet, rede sociais, vídeo-game, DVD, jogos online..O professor não pode ignorar o fato de que a tecnologia digital fazer parte do dia-a-dia do aluno pois elas nos obrigam a estarmos sempre atualizados para que seu uso esteja de acordo com os propósitos educacionais,para tornar as aulas de matemática mais interessantes e assim promover a motivação da aprendizagem. Também auxiliar na preparação dos nossos alunos a disputar um espaço no mercado de trabalho onde tudo é informatizado. Mesmo sabendo que não podemos caminhar na mesma velocidade que a tecnologia caminha, somos responsáveis por olhar criteriosamente os recursos que ajudem a inovar as metodologias didáticas.

Entretanto, as condições de aplicação e uso das tecnologias em sala

não devem estar separadas dos conteúdos de matemática, estes devem

auxiliar no aprendizado, e as tecnologias seriam de ferramenta aprendizagem

para ampliação e construção ativa do conhecimento, como o destacado por P3.

Nas aulas de matemática os recursos tecnológicos integrando vários objetos de aprendizagem ,oferecem possibilidades de enriquecimento e auxilio aos alunos promovendo motivação na aprendizagem de forma mais significativa e inovadora. Os objetos de aprendizagem que promovem uma interação entre a tecnologia e o ensino permite ao professor tornar suas aula mais interessantes,diversificando suas estratégias abordando conteúdo de maneira mais criativa,despertando nos alunos, ações estimulativas e diferenciadas que permite assimilação de conceitos de forma desafiadora e de reflexão.Tudo isso aliado a percepção visual esonora que auxilia na resolução de problemas do cotidiano, onde o raciocínio está ligado, consequentemente a uma aprendizagem.

E justamente, essa relação entre a utilização dos Objetos de

Aprendizagem pelo docente em sala de aula, como fator motivador para os

educandos e integrador dos conteúdos de matemática com os conteúdos do

cotidianos, possibilitaram trazer para o debate importantes inclusões,

principalmente a da zona de conforto do professor, onde este não almeja novas

práticas, mesmo estando cientes da necessidade de buscar novos

instrumentos e recursos que viabilizem uma educação de qualidade, como

atesta P4.

As tecnologias disponíveis nas escolas constituem-se em elementos auxiliadores na medida em que pode servir como recursos pedagógicos para promover a interação, a motivação e contribui para que o educador assuma um papel de grande importância como orientador e facilitador no processo de construção do conhecimento. Podemos afirmar que a educação está preparada,

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com recursos tecnológicos presentes na sociedade moderna. Portanto, se faz necessário que todos os envolvidos com a educação procurem se adequar a essa nova realidade, conhecendo e utilizando as tecnologias, em sua prática pedagógica.

Portanto, é nítida a necessidade de integrarmos o processo ensino e

aprendizagem a novas ferramentas e instrumentos, que possibilitem surgir uma

educação motivadora e integrada aos anseios do educando, e é justamente

nesse contexto que surgem as tecnologias, em especial o computador, pois

elas permitem uma maior aproximação entre educandos, professores e

conteúdos, tornando o ensino mais dinâmico e instigador a novas pesquisas,

ou seja, a partir de um conhecimento é possível construir novas relações e

contextualizações, sendo estas mais direcionadas a vivência do cidadão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Logo, está claro que é possível transformar a escola em um ambiente

mais instigador e motivador com a utilização das mídias, porém não apenas

isso, é necessário também um apoio efetivo de toda uma equipe pedagógica,

funcionários juntamente com pais e alunos para colocarmos em prática e em

funcionamento todos os Objetos de Aprendizagem disponíveis no Colégio.

Não basta possuir um bom conhecimento e domínio das mídias

tecnológicas, entretanto, nem sempre é possível a utilização de mídias

tecnológicas dentro da sala de aula, tudo dependerá do local onde a escola

está situada e se esta dispõe de um laboratório de informática que funcione.

Existem várias maneiras de apresentar um conteúdo matemático aos

alunos principalmente fazendo uso de objetos do próprio cotidiano, ou seja

contextualizar o conteúdo matemático.

Ainda há muita dificuldade de acesso às mídias tecnológicas, portanto

devemos buscar outras formas de contextualizar o conteúdo. Devemos levar

em conta a realidade dos alunos na escola desenvolvendo projetos ligados ao

dia-a-dia. Os resultados são excelentes e a maioria dos alunos passa a ter uma

visão diferente da disciplina MATEMÁTICA.

Estamos diante de uma sociedade globalizada e dinâmica, a disputa por

espaço no mercado de trabalho tem exigido das pessoas uma melhor

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preparação, cursos extras são essenciais para quem procura uma situação

profissional que oferece bons rendimentos.

As tecnologias digitais da informação e comunicação estão presentes

em diversos setores, atingindo de forma direta e indireta aqueles que atuam

nessas áreas. A preparação desses indivíduos se inicia no ensino básico,

dentro dos muros escolares, dessa forma, a educação tem enfrentado uma

importante reformulação no intuito de preparar os jovens.

Instrumentos tecnológicos como o computador e a calculadora têm sido

usadas com o objetivo de aumentar a eficácia do ensino e desenvolver no

aluno o senso crítico, o pensamento improvável e dedutivo, a capacidade de

observação, de pesquisa e estratégias de comunicação.

Nas aulas de Matemática, os recursos tecnológicos integrando vários

objetos de aprendizagem, oferecem possibilidades de enriquecimento e auxílio

aos alunos promovendo motivação na aprendizagem de forma mais expressiva

e inovadora.

Os objetos de aprendizagem promovem uma interação entre a

tecnologia e o ensino, permitindo ao professor tornar suas aulas mais

interessantes, diversificando suas estratégias abordando conteúdo de maneira

mais criativa, despertando nos alunos, ações criativas e diferenciadas que

permitem assimilação de conceitos matemáticos de forma desafiadora e de

reflexão.

Tudo isso aliado a percepção visual e sonora que auxilia na resolução

de problemas do cotidiano, onde o raciocínio está ligado, consequentemente a

uma grande aprendizagem.

Para termos uma grande mudança educacional, precisamos ter a

coragem de sair da zona de conforto e quebrar sim paradigmas passados e

nos atualizar procurando formações continuadas, trocas de experiências e

utilizando, principalmente, nossos alunos que têm o domínio tecnológico e

precisam do professor para fazer a ponte com os conteúdos matemáticos.

Esperar somente pelas capacitações oferecidas pelo Estado é muito

pouco, pois a ligação com a disciplina é o professor que precisará criar, com

muito estudo e dedicação.

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Não tenho dúvidas de que todos os alunos da escola pública estejam

prontos para o uso de todos os recursos multimídias, mas tenho certeza que

nem todos professores estão, a hora é essa de utilizar essa nova ferramenta.

Ensinar com as novas mídias é uma revolução, é um grande desafio

trazer para o ambiente escolar a utilização dessas novas ferramentas e a forma

mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos

metodológicos de aprendizagem matemática.

Sei que o uso do computador e da internet sem uma metodologia e um

professor não qualificado não é nada.

Para transformar as tecnologias digitais da informação e comunicação

em ferramentas no processo de aprendizagem, é importante que o professor

encontre a melhor forma de usá-lo.

A Internet é um meio de comunicação que pode auxiliar a ampliar e a

modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender, ela nos mostra

vários caminhos viáveis e produtivos que podem ser usadas na sala de aula.

Cabe ao professor decidir que caminho tomar para diversificar as formas de dar

aula, mas infelizmente não estamos globalizados suficientemente para isso.

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