a união europeia no mundo, uma europa dinâmica e...
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Escola Profissional de Artes, Tecnologias e Desporto
Ano Letivo 2014/15
Disciplina: Área de Integração
Professor: Luís Martins
Módulo 2
Tema:
A União Europeia No Mundo, Uma
Europa Dinâmica e Solidária
Índice
Trabalho realizado por:
Bárbara Santos nº 214135
Inês Louro nº214298
Tiago Faria nº 214137
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1………………………………………………………………………………………Introdução
2……………………………………………… A Solidariedade Da União Europeia Mundo
4……………………………… ..A Relação entre a União Europeia e o Comércio Mundial
6…………………………………O Desenvolvimento Como Prioridade da União Europeia
13………………………………………………………A União Europeia e o Meio Ambiente
15………………………………….A União Europeia e a Política Externa e de Segurança
17……………………………………………………………………………………..Conclusão
18……………………………………………………………………………………..Bibliografia
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Introdução
No âmbito da disciplina de Área de Integração, realizámos este trabalho sobre a União
Europeia no Mundo, onde abordámos temas como a solidariedade da UE, perante o
mundo, a relação entre a UE e o comércio mundial, a prioridade da UE, no que diz
respeito ao desenvolvimento, a sua preocupação com o meio ambiente e a sua política
externa e de segurança.
A União Europeia tem por hábito concretizar eventos de angariação de fundos para
causas humanitárias, como tsunamis, terramotos ou grandes catástrofes naturais.
A UE tornou-se o maior mercado interno e também a primeira potência comercial do
mundo, tendo a seu encargo um terço das importações e exportações mundiais.
No que diz respeito ao desenvolvimento, a verdade é que com a globalização das
trocas comerciais não podemos ter a marginalização dos países mais pobres. A UE,
quis encontrar formas de ajudar os países mais carenciados a aproximarem-se do
resto do mundo e a evitarem a sua degradação social e económica. Para essa
finalidade é essencial melhorar o acesso desses países ao mercado mundial dos
produtos agrícolas e industriais e dos serviços.
A UE tem também como preocupação a protecção do ambiente, a nível interno e
global, foi na Europa que se deu início ao combate do aquecimento global do clima, e
esta tornou-se pioneira de uma política ambiental transnacional.
Na UE, foi criada uma Política Europeia de Segurança e de Defesa, e o responsável
foi o Conselho Europeu de Colónia, em Junho de 1999.
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A Solidariedade Da União Europeia
Mundo
O relacionamento da União Europeia com os outros Estados baseia-se nos princípios
da solidariedade, tolerância e respeito mútuo.
Desde que foi criada, tem apoiado o desenvolvimento e a melhoria das condições de
vida das populações mais desfavorecidas do planeta, contribuindo, assim, para
diminuir a pobreza mundial.
A União Europeia é o maior fornecedor mundial de ajuda humanitária. A ajuda
humanitária da U.E. inclui a ajuda de emergência às vítimas de catástrofes naturais ou
de conflitos armados, a ajuda aos refugiados e a ajuda alimentar. São normalmente
bens de primeira necessidade - tendas, cobertores, vestuário, medicamentos e
alimentos, entre outros.
Alguns dos diversos tipos de ajuda humanitária fornecida pela União
Europeia, são:
• Ajuda humanitária geral, que se destina às vitimas de guerras civis de longa
duração.
• Ajuda humanitária de urgência, destinada às vítimas de catástrofes naturais ou de
guerras civis.
• Ajuda alimentar de urgência, que fornece produtos alimentares às populações
ameaçadas pela fome.
• Ajuda aos refugiados ou a pessoas deslocadas no país ou na região que os
acolhe.
• Prevenção de catástrofes naturais: cobre os sistemas de detecção precoce de
riscos e o financiamento de medidas para limitar os efeitos de catástrofes nos países
de alto risco.
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É importante referir que a ajuda humanitária desenvolvida pela União Europeia é
concedida de forma absolutamente imparcial, sem qualquer distinção,
independentemente da raça, da religião ou da preferência política.
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A Relação entre a União Europeia e o
Comércio Mundial
Com uma população de 500 Milhões, a União Europeia é o maior mercado do mundo.
A União Europeia é o principal exportador do mundo (20% do total das importações e
das exportações a nível mundial), enquanto os Estados Unidos são o principal
importador seguidos da China.
A União Europeia e uma associação económica e política, com particularidades únicas
entre 27 países europeus.
A União Europeia representa 40% do comércio exterior mundial de produtos, 66% das
importações da Europa Ocidental consistem no comércio internacional entre os países
da região Europeia. O crescimento da União Europeia é um acontecimento único que
obriga as companhias a redesenhar suas estratégias de internacionalização.
A União Europeia está a melhorar o comércio internacional com os novos Países
emergentes: China, Índia ou América Central e do Sul.
Todos os países da União Europeia formam a União económica e Monetária, uma
etapa avançada de integração económica (mercado único).
Com a criação do mercado único e da moeda única e a remoção dos obstáculos ao
comércio exterior e à mobilidade, a União Europeia tem contribuído para a nossa
prosperidade. É um facto que contribuem para limitar as consequências para a União
Europeia da crise financeira mundial que se começou a manifestar em 2008.
No dia 1 de maio de 2004 incorporaram-se à União Europeia à República Checa,
Chipre, a Eslováquia, a Eslovénia, a Estónia, a Hungria, a Letónia, a Lituânia, a Malta
e a Polónia.
O mercado único deve dar auxílio à economia da união e criar emprego, ao mesmo
tempo que aumenta a influência da União Europeia no mundo. No processo de
crescimento, estes novos estados captaram grandes investimentos estrangeiros, o que
lhes permitiu que as suas economias alcançassem rápidas taxas de crescimento. A
superfície da União Europeia cresceu em 36% e sua população em 20% (de 379 a
454), até os 450 milhões de europeus, convertendo-se no mercado único mais
importante do mundo.
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O crescimento da UE gera importantes oportunidades de negócio (exportação e
investimento estrangeiro direto) mas igualmente pode representar ameaças (por
exemplo: a deslocalização).
O Desenvolvimento Como Prioridade da
União Europeia
A UE criou uma política europeia de cooperação para o desenvolvimento em 2015,
composta por 15 factos:
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1. A UE presta ajuda aos países que dela mais necessitam.
A ajuda europeia ao desenvolvimento é distribuída por cerca de 150 países no mundo,
que vão do Afeganistão ao Zimbabué. No entanto, nos últimos anos, vários países em
desenvolvimento conheceram um crescimento económico forte e conseguiram reduzir
a pobreza.
A partir de 2014, a UE irá, por conseguinte, suprimir gradualmente as ajudas diretas a
grandes países, como a Índia, e a países como a Malásia ou muitos países da
América Latina, num processo conhecido por «graduação». Em vez disso, centrará
cada vez mais a ajuda ao desenvolvimento nos países mais pobres do mundo. No
período de 2014-2020, cerca de 75 % da ajuda da UE será concedida a estes países,
que, além do mais, são muitas vezes duramente atingidos por catástrofes naturais ou
conflitos, o que torna os seus cidadãos particularmente vulneráveis. Importa
igualmente referir que a UE é o único doador a nível mundial que presta apoio em
todos os países frágeis ou em situação de conflito.
2. A UE ajuda a melhorar a vida de milhões de pessoas.
Em 2000, os países de todo o mundo adotaram de comum acordo os Objetivos de
Desenvolvimento do Milénio, a alcançar até 2015. Esses objetivos vão da redução
para metade da pobreza extrema à luta para travar a propagação do VIH/SIDA e à
garantia do ensino primário para todas as crianças. A UE desempenhou um papel de
liderança nas negociações sobre esta iniciativa.
Ao longo da última década, graças ao financiamento europeu, quase 14 milhões de
crianças puderam frequentar a escola primária, mais de 70 milhões de pessoas
tiveram acesso a água potável de melhor qualidade e mais de 7,5 milhões de
nascimentos foram assistidos por pessoal de saúde qualificado, salvando a vida de
mães e bebés.
Estas são algumas das formas pelas quais a UE está a contribuir para atingir os
referidos objetivos, mas há ainda muito a fazer para eliminar a pobreza.
3. A ajuda da UE é transparente e é fácil saber para onde vai o dinheiro.
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A UE tem sido repetidamente classificada entre os doadores de ajuda mais
transparentes. As informações sobre o destino, o montante e os beneficiários da ajuda
permitem aos contribuintes verificar se o seu dinheiro está a ser utilizado de forma
sensata, evitam a sobreposição da ajuda de diferentes doadores e contribuem para
prevenir a corrupção e a utilização indevida de fundos.
4. Para prevenir a fraude e a corrupção, a ajuda da UE é regularmente alvo de
auditoria e fiscalização.
Os programas da UE são submetidos regularmente a auditorias independentes para
confirmar se as contas estão em ordem. Além disso, o Tribunal de Contas Europeu
examina projetos específicos e programas nacionais todos os anos. Em caso de
suspeita de fraude ou corrupção, o Organismo Europeu de Luta Antifraude procede à
devida investigação. A Comissão Europeia e as delegações da UE nos países
beneficiários supervisionam e fiscalizam, inclusivamente através de visitas regulares,
os projetos e programas que financiam. Os peritos externos também visitam os locais
onde são realizados os projetos e examinam os resultados do financiamento da UE.
Se, no contexto deste sistema de controlo e avaliação, surgir uma suspeita grave de
que os fundos estão a ser utilizados de forma abusiva, a UE pode suspender o
financiamento e tomar as medidas necessárias, que podem ir até à recuperação de
fundos.
5. A UE e os seus Estados-Membros, em conjunto, são os doadores de ajuda
pública ao desenvolvimento mais generosos a nível mundial.
A União Europeia e os seus Estados-Membros são o maior doador de ajuda do
mundo. Em 2013, forneceram mais de metade da ajuda pública ou «ajuda oficial ao
desenvolvimento», como definida pela Organização de Cooperação e de
Desenvolvimento Económicos (OCDE). Em conjunto, disponibilizaram nesse ano 56,5
mil milhões de euros para ajudar países de todo o mundo a combater a pobreza.
Alguns países da UE reduziram as suas verbas de ajuda ao desenvolvimento durante
a crise económica na Europa, mas os montantes totais parecem estar agora a
aumentar novamente — embora abaixo dos níveis que a Europa tinha prometido.
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6. Os países em desenvolvimento têm uma importante palavra a dizer sobre a
forma como a ajuda da UE é gasta e onde deve ser aplicada.
A «Agenda para a Mudança» da UE contém mais informações sobre este princípio,
denominado «apropriação nacional». Esta agenda define igualmente o modo como a
ajuda da UE se concentrará futuramente em certos setores, nomeadamente a boa
governação, os direitos humanos, a democracia, a saúde e a educação, mas também
a agricultura e a energia.
7. A UE confia a organizações com experiência adequada a execução dos seus
projetos de desenvolvimento no terreno.
A UE concede frequentemente financiamento a organizações não governamentais.
Pode tratar-se, por exemplo, de uma associação local de mulheres juristas que ajuda
as mulheres a defender os seus direitos ou de uma organização internacional de
renome no domínio da defesa dos direitos humanos, como a Amnistia Internacional.
Tentamos, deste modo, garantir que o dinheiro da UE é utilizado da melhor forma
possível por quem conhece melhor os países e possui mais experiência prática em
cada domínio. Encontramos também parceiros com muita experiência entre as
agências das Nações Unidas, como a UNICEF ou a Organização para a Alimentação
e a Agricultura, ou as agências de desenvolvimento dos Estados-Membros da UE.
8. A UE faz participar as organizações da sociedade civil no planeamento da sua
cooperação com os países parceiros.
Ao elaborar os seus programas, a União Europeia não só colabora com os governos
como também garante que os debates sejam alargados às organizações da sociedade
civil: organizações não governamentais, sindicatos, grupos de defesa dos direitos
humanos, organizações ambientais, câmaras de comércio e muitas outras.
9. Cerca de 25 % da ajuda da UE é concedida diretamente aos governos para que
possam cumprir a sua missão, de acordo com as prioridades que eles próprios
definem, em estreito diálogo com a UE.
A isto chama-se «apoio orçamental». Trata-se de dotar os países dos instrumentos
necessários para assumirem a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento, por
exemplo através de reformas e da modernização do seu sistema educativo ou do setor
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agrícola. Ao conferir aos governos dos países em desenvolvimento a responsabilidade
pela condução do processo, a UE apoia diretamente as políticas e sistemas dos
próprios países, a fim de obter resultados duradouros.
Ao mesmo tempo, a UE faz depender o apoio orçamental de um diálogo permanente
com os governos, no âmbito do qual se discutem temas importantes como a boa
governação e a gestão dos fundos públicos. Estes contactos incluem igualmente
avaliações regulares dos resultados em termos de redução da pobreza e de
desenvolvimento sustentável.
10. A UE dispõe de 139 delegações e representações em todo o mundo, mais do
que qualquer dos seus Estados-Membros. Ao mesmo tempo, a ajuda externa
europeia representa menos de um décimo do orçamento da UE.
Em 2013, a UE reservou para a ajuda externa um montante total de 14,86 mil milhões
de euros, o que representa cerca de 9 % do seu orçamento global. Isto significa que
ajudar a retirar as pessoas da pobreza em todo o mundo custa a cada cidadão
europeu não mais de 8 cêntimos por dia.
11. Em muitos países, a UE e os Estados-Membros conjugam os seus esforços
de desenvolvimento para assegurar a coordenação das suas ações e evitar a
duplicação das medidas.
Em mais de 40 países demos início à «programação conjunta». Isto significa que a UE
e os seus Estados-Membros avaliam em conjunto os principais problemas e desafios
de um país em desenvolvimento e, em seguida, definem os setores em que deverão
centrar-se, antes de elaborarem um quadro comum para o seu trabalho. A forma como
o trabalho pode ser dividido é decidida com base nos pontos fortes, conhecimentos
especializados e vantagens comparativas de cada doador.
Sempre que possível, o Governo do país beneficiário assume um papel de liderança
neste processo, para que as suas próprias estratégias de planeamento e de
desenvolvimento sejam tidas em conta. Cada doador continua a ser responsável pelo
seu próprio programa, mas no quadro de uma resposta conjunta. Os doadores
interessados exteriores à UE podem igualmente participar na programação conjunta.
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12. A UE envida grandes esforços para garantir que o seu trabalho em áreas
como o comércio e as finanças, a agricultura, a segurança, as alterações
climáticas ou a migração ajuda a erradicar a pobreza nos países em
desenvolvimento.
A isto chamamos «coerência das políticas para promover o desenvolvimento». Muitas
das ações realizadas pela UE e os seus Estados-Membros nestes domínios estão
relacionadas com o desenvolvimento. Por exemplo, a UE está a abrir cada vez mais o
grande mercado único europeu aos países em desenvolvimento, contribuindo assim
para gerar crescimento económico e emprego nesses países. Celebrou também
acordos com vários países para combater a exploração ilegal de madeira e garantir
que a madeira importada para a Europa é extraída legalmente.
Outro exemplo digno de nota é a legislação adotada pela UE para melhorar a
transparência dos acordos comerciais na indústria extrativa: todos os pagamentos aos
governos superiores a 100 000 euros feitos por grandes empresas europeias da
indústria extrativa e de exploração da floresta primária terão de ser tornados públicos.
Deste modo, a sociedade civil dos países ricos em recursos naturais, como o petróleo
ou os minerais, terá a informação de que necessita para pedir contas aos governos
pelos rendimentos obtidos através da exploração desses recursos.
13. A ajuda humanitária da UE e a cooperação para o desenvolvimento são
diferentes, mas estão interligadas.
A ajuda humanitária contribui para salvar vidas em situações de crise e para dar
resposta às necessidades básicas das pessoas, por exemplo mediante o fornecimento
de alimentos, abrigo ou cuidados médicos em cenários de conflito ou após catástrofes
naturais. A cooperação para o desenvolvimento apoia os países a médio e a longo
prazo, de modo a que possam superar a pobreza e ter um crescimento económico
sustentável que beneficie toda a sociedade. A UE está a trabalhar intensamente no
sentido de garantir que a transição da fase de ajuda de emergência para a ajuda ao
desenvolvimento decorre de forma harmoniosa e coordenada.
Mas precisamos de ir mais longe: muitas regiões do mundo sofrem crises recorrentes,
por exemplo em virtude das alterações climáticas. Os especialistas em ajuda
humanitária e ajuda ao desenvolvimento necessitam de trabalhar em conjunto a fim de
ajudar as sociedades dos países afetados a tornarem-se mais resilientes. Tal pode
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implicar o reforço da capacidade de resposta dos países a situações de emergência
ou a melhoria dos seus sistemas de saúde e de educação. Mas pode também implicar
o apoio aos mercados alimentares, às comunidades locais e às próprias pessoas, para
que possam prevenir e gerir os riscos e recuperar rapidamente dos choques
provocados por secas, violência, conflitos ou catástrofes naturais.
14. Conseguiu-se reduzir a percentagem de pessoas extremamente pobres em
mais de metade desde 1990 a nível mundial.
De acordo com a definição internacional de «pobreza extrema», encontra-se nesta
situação quem tem menos de 1,25 dólares por dia para viver. O número de pessoas
abaixo desta linha diminuiu em 700 milhões desde 1990. A UE contribuiu para este
resultado, por exemplo, ao ajudar a construir e reparar mais de 87 000 km de
estradas, para que as pessoas possam transportar mercadorias e alimentos nos seus
países, reforçando as economias locais. A UE forneceu também dinheiro ou géneros a
mais de 46 milhões de pessoas, com o objetivo de garantir a sua segurança alimentar.
Mas há ainda muito a fazer: atualmente, 1,2 mil milhões de pessoas são
extremamente pobres e uma em cada oito pessoas no mundo não tem o suficiente
para comer.
15. Os europeus consideram que temos a responsabilidade de ajudar as
populações dos países pobres, e muitos estão prontos a dar o seu contributo
neste contexto.
Uma sondagem recente do Euro barómetro a 28 000 cidadãos europeus mostrou que
uma grande maioria dos europeus (85 %) pensa que é importante ajudar as
populações nos países em desenvolvimento. A maior parte das pessoas concorda
igualmente que a luta contra a pobreza nestes países deve ser uma das principais
prioridades da UE e que deveríamos conceder mais ajuda ao desenvolvimento. Uma
grande maioria considera ainda que a ajuda aos países mais pobres tem um efeito
positivo para os europeus como contrapartida.
Uma em cada duas pessoas pensa que todos os indivíduos podem desempenhar um
papel importante na luta contra a pobreza nos países em desenvolvimento, e quase
metade estariam dispostas a pagar mais por alimentos ou outros produtos
provenientes desses países. Para os cidadãos europeus, o voluntariado constitui a
forma mais eficaz de prestar ajuda (75 %), seguido da ajuda pública dos governos (66
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%) e dos donativos a organizações que prestam ajuda aos países em
desenvolvimento (63 %).
A União Europeia e o Meio Ambiente
A UE tem algumas das normas ambientais mais exigentes do mundo. A política
ambiental europeia contribui para tornar a economia da UE mais respeitadora do
ambiente, proteger a natureza e salvaguardar a saúde e o bem-estar dos cidadãos
europeus.
Crescimento verde
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É possível proteger o ambiente e, simultaneamente, manter a posição competitiva da
UE no mercado mundial. A política ambiental pode desempenhar um papel
determinante na criação de postos de trabalho e no incentivo ao investimento. O
«crescimento verde» implica estratégias integradas para o desenvolvimento de um
quadro ambiental sustentável. A introdução e a exportação de inovações ambientais
reforçam a competitividade da Europa e melhoram a qualidade de vida dos cidadãos.
A equidade é fundamental em todo este processo.
Proteção da Natureza
A natureza é o sistema que sustém a vida na Terra, pelo que temos de a tratar com
todo o cuidado. Partilhamos recursos como a água, o ar, os habitats naturais e as
espécies que neles vivem, e também dispomos de normas ambientais comuns para os
proteger.
A Europa está empenhada em proteger estes recursos naturais e por termo ao
declínio das espécies e habitats ameaçados. A Natura 2000 é uma rede de 26 000
sítios protegidos que cobre perto de 20 % do território continental da UE, onde
atividades humanas sustentáveis podem coexistir com espécies e habitats raros e
vulneráveis.
Salvaguardar a saúde e o bem-estar das pessoas que vivem na UE
Os problemas ligados à água, à poluição atmosférica e aos produtos químicos são
uma das grandes preocupações ambientais dos cidadãos. Para os proteger contra as
pressões exercidas sobre o ambiente e contra os riscos que ameaçam a sua saúde e
o seu bem-estar, a UE adotou medidas com vista a:
Garantir a segurança da água destinada ao consumo humano e das águas
balneares
Melhorar a qualidade do ar e reduzir a poluição sonora
Reduzir ou eliminar os efeitos nefastos das substâncias químicas nocivas
Desafios a nível mundial
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A população mundial continua a aumentar. Um número crescente de pessoas vive em
cidades, o que coloca problemas ambientais cada vez mais prementes. Serão
necessárias mais medidas para:
Assegurar a qualidade do ar, da água e dos oceanos;
Garantir uma utilização sustentável do solo e dos ecossistemas;
Limitar as alterações climáticas a níveis possíveis de gerir;
A UE desempenha um papel fundamental nos esforços internacionais para encontrar
soluções que garantam um desenvolvimento sustentável a nível mundial.
A União Europeia e a Política Externa e
de Segurança
Desde os Tratados de Roma que a construção da Europa se tem concentrado nos
aspectos económicos, isto é, na criação de um mercado comum, em que estivesse
presente a ideia de uma cooperação no domínio da política internacional.
Durante cerca de quarenta anos de construção europeia, a expressão «política
externa comum», em si mesma, não surgiu nos Tratados.
Desde Outubro de 1970 que os Estados-Membros da Comunidade cooperavam e se
esforçavam por se concentrar nos grandes problemas da política internacional. Porém,
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tal ocorria a nível intergovernamental, no âmbito da “cooperação política europeia”.
Foi em 1986 que o Acto Único Europeu formalizou esta cooperação
intergovernamental, sem todavia alterar a sua natureza nem as modalidades em que
se exercia.
A transformação deu-se em Maastricht (Holanda), onde, pela primeira vez, os
Estados-Membros inscreveram no Tratado o objectivo de uma «política externa
comum».
É desde a entrada em vigor do Tratado, em 1 de Novembro de 1993, que a União
Europeia, enquanto tal, pode fazer ouvir a sua voz a nível internacional, expressar a
sua posição sobre os conflitos armados, sobre os direitos do Homem ou acerca de
qualquer outro assunto ligado aos princípios fundamentais e aos valores comuns em
que a União Europeia tem os seus alicerces e que se comprometeu a defender. As
disposições da PESC foram revistas pelo Tratado de Amesterdão, que entrou em vigor
a 1 de Maio de 1999. Actualmente, os artigos 11.° a 28.° do Tratado da União
Europeia são especificamente consagrados à PESC. A nomeação de um alto
representante para a PESC (uma inovação do Tratado de Amesterdão), na pessoa de
Javier Solana Madariaga, que assume essas funções, desde 18 de Outubro de 1999,
por um período de cinco anos, é uma decisão de grande importância em termos de
eficácia e visibilidade acrescidas da política externa da União.
Os agentes da Política Externa e de Segurança Comum:
O Conselho Europeu;
A Presidência;
A Comissão Europeia;
Os Estados-Membros;
Os Representantes Especiais.
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Conclusão
Com a realização deste trabalho, concluímos que a UE, tem a seu cargo, funções
importantes que fazem com que o Mundo, em especial os países membros da União
Europeia, se relacionem melhor e desenvolvam processos de integração e
desenvolvimento em comunidade.
Ao longo da realização deste trabalho tivemos outra noção sobre a União Europeia,
percebemos que chegar até esta organização é mais fácil do que pensávamos a nível
de disponibilização de informação e da maneira como a UE e outras organizações
mundiais se relacionam e articulam entre si.
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Esta pesquisa, fez-nos perceber o quanto é importante a União Europeia e o facto de
fazermos parte integrante da mesma, visto que nos traz benefícios a nível exterior e
interior.
http://www.europarl.europa.eu/atyourservice/pt/displayFtu.html?ftuId=FTU_6.2.
2.html;
http://pt.reingex.com/Uniao-Europeia.asp;
http://europa.eu/pol/env/index_pt.htm;