a união europeia no mundo, uma europa dinâmica e...

20
Escola Profissional de Artes, Tecnologias e Desporto Ano Letivo 2014/15 Disciplina: Área de Integração Professor: Luís Martins Módulo 2 Tema: A União Europeia No Mundo, Uma Europa Dinâmica e Solidária Índice Trabalho realizado por: Bárbara Santos nº 214135 Inês Louro nº214298 Tiago Faria nº 214137

Upload: trinhkhanh

Post on 27-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

2

1………………………………………………………………………………………Introdução

2……………………………………………… A Solidariedade Da União Europeia Mundo

4……………………………… ..A Relação entre a União Europeia e o Comércio Mundial

6…………………………………O Desenvolvimento Como Prioridade da União Europeia

13………………………………………………………A União Europeia e o Meio Ambiente

15………………………………….A União Europeia e a Política Externa e de Segurança

17……………………………………………………………………………………..Conclusão

18……………………………………………………………………………………..Bibliografia

.

1

Introdução

No âmbito da disciplina de Área de Integração, realizámos este trabalho sobre a União

Europeia no Mundo, onde abordámos temas como a solidariedade da UE, perante o

mundo, a relação entre a UE e o comércio mundial, a prioridade da UE, no que diz

respeito ao desenvolvimento, a sua preocupação com o meio ambiente e a sua política

externa e de segurança.

A União Europeia tem por hábito concretizar eventos de angariação de fundos para

causas humanitárias, como tsunamis, terramotos ou grandes catástrofes naturais.

A UE tornou-se o maior mercado interno e também a primeira potência comercial do

mundo, tendo a seu encargo um terço das importações e exportações mundiais.

No que diz respeito ao desenvolvimento, a verdade é que com a globalização das

trocas comerciais não podemos ter a marginalização dos países mais pobres. A UE,

quis encontrar formas de ajudar os países mais carenciados a aproximarem-se do

resto do mundo e a evitarem a sua degradação social e económica. Para essa

finalidade é essencial melhorar o acesso desses países ao mercado mundial dos

produtos agrícolas e industriais e dos serviços.

A UE tem também como preocupação a protecção do ambiente, a nível interno e

global, foi na Europa que se deu início ao combate do aquecimento global do clima, e

esta tornou-se pioneira de uma política ambiental transnacional.

Na UE, foi criada uma Política Europeia de Segurança e de Defesa, e o responsável

foi o Conselho Europeu de Colónia, em Junho de 1999.

2

A Solidariedade Da União Europeia

Mundo

O relacionamento da União Europeia com os outros Estados baseia-se nos princípios

da solidariedade, tolerância e respeito mútuo.

Desde que foi criada, tem apoiado o desenvolvimento e a melhoria das condições de

vida das populações mais desfavorecidas do planeta, contribuindo, assim, para

diminuir a pobreza mundial.

A União Europeia é o maior fornecedor mundial de ajuda humanitária. A ajuda

humanitária da U.E. inclui a ajuda de emergência às vítimas de catástrofes naturais ou

de conflitos armados, a ajuda aos refugiados e a ajuda alimentar. São normalmente

bens de primeira necessidade - tendas, cobertores, vestuário, medicamentos e

alimentos, entre outros.

Alguns dos diversos tipos de ajuda humanitária fornecida pela União

Europeia, são:

• Ajuda humanitária geral, que se destina às vitimas de guerras civis de longa

duração.

• Ajuda humanitária de urgência, destinada às vítimas de catástrofes naturais ou de

guerras civis.

• Ajuda alimentar de urgência, que fornece produtos alimentares às populações

ameaçadas pela fome.

• Ajuda aos refugiados ou a pessoas deslocadas no país ou na região que os

acolhe.

• Prevenção de catástrofes naturais: cobre os sistemas de detecção precoce de

riscos e o financiamento de medidas para limitar os efeitos de catástrofes nos países

de alto risco.

4

A Relação entre a União Europeia e o

Comércio Mundial

Com uma população de 500 Milhões, a União Europeia é o maior mercado do mundo.

A União Europeia é o principal exportador do mundo (20% do total das importações e

das exportações a nível mundial), enquanto os Estados Unidos são o principal

importador seguidos da China.

A União Europeia e uma associação económica e política, com particularidades únicas

entre 27 países europeus.

A União Europeia representa 40% do comércio exterior mundial de produtos, 66% das

importações da Europa Ocidental consistem no comércio internacional entre os países

da região Europeia. O crescimento da União Europeia é um acontecimento único que

obriga as companhias a redesenhar suas estratégias de internacionalização.

A União Europeia está a melhorar o comércio internacional com os novos Países

emergentes: China, Índia ou América Central e do Sul.

Todos os países da União Europeia formam a União económica e Monetária, uma

etapa avançada de integração económica (mercado único).

Com a criação do mercado único e da moeda única e a remoção dos obstáculos ao

comércio exterior e à mobilidade, a União Europeia tem contribuído para a nossa

prosperidade. É um facto que contribuem para limitar as consequências para a União

Europeia da crise financeira mundial que se começou a manifestar em 2008.

No dia 1 de maio de 2004 incorporaram-se à União Europeia à República Checa,

Chipre, a Eslováquia, a Eslovénia, a Estónia, a Hungria, a Letónia, a Lituânia, a Malta

e a Polónia.

O mercado único deve dar auxílio à economia da união e criar emprego, ao mesmo

tempo que aumenta a influência da União Europeia no mundo. No processo de

crescimento, estes novos estados captaram grandes investimentos estrangeiros, o que

lhes permitiu que as suas economias alcançassem rápidas taxas de crescimento. A

superfície da União Europeia cresceu em 36% e sua população em 20% (de 379 a

454), até os 450 milhões de europeus, convertendo-se no mercado único mais

importante do mundo.

5

O crescimento da UE gera importantes oportunidades de negócio (exportação e

investimento estrangeiro direto) mas igualmente pode representar ameaças (por

exemplo: a deslocalização).

O Desenvolvimento Como Prioridade da

União Europeia

A UE criou uma política europeia de cooperação para o desenvolvimento em 2015,

composta por 15 factos:

6

1. A UE presta ajuda aos países que dela mais necessitam.

A ajuda europeia ao desenvolvimento é distribuída por cerca de 150 países no mundo,

que vão do Afeganistão ao Zimbabué. No entanto, nos últimos anos, vários países em

desenvolvimento conheceram um crescimento económico forte e conseguiram reduzir

a pobreza.

A partir de 2014, a UE irá, por conseguinte, suprimir gradualmente as ajudas diretas a

grandes países, como a Índia, e a países como a Malásia ou muitos países da

América Latina, num processo conhecido por «graduação». Em vez disso, centrará

cada vez mais a ajuda ao desenvolvimento nos países mais pobres do mundo. No

período de 2014-2020, cerca de 75 % da ajuda da UE será concedida a estes países,

que, além do mais, são muitas vezes duramente atingidos por catástrofes naturais ou

conflitos, o que torna os seus cidadãos particularmente vulneráveis. Importa

igualmente referir que a UE é o único doador a nível mundial que presta apoio em

todos os países frágeis ou em situação de conflito.

2. A UE ajuda a melhorar a vida de milhões de pessoas.

Em 2000, os países de todo o mundo adotaram de comum acordo os Objetivos de

Desenvolvimento do Milénio, a alcançar até 2015. Esses objetivos vão da redução

para metade da pobreza extrema à luta para travar a propagação do VIH/SIDA e à

garantia do ensino primário para todas as crianças. A UE desempenhou um papel de

liderança nas negociações sobre esta iniciativa.

Ao longo da última década, graças ao financiamento europeu, quase 14 milhões de

crianças puderam frequentar a escola primária, mais de 70 milhões de pessoas

tiveram acesso a água potável de melhor qualidade e mais de 7,5 milhões de

nascimentos foram assistidos por pessoal de saúde qualificado, salvando a vida de

mães e bebés.

Estas são algumas das formas pelas quais a UE está a contribuir para atingir os

referidos objetivos, mas há ainda muito a fazer para eliminar a pobreza.

3. A ajuda da UE é transparente e é fácil saber para onde vai o dinheiro.

7

A UE tem sido repetidamente classificada entre os doadores de ajuda mais

transparentes. As informações sobre o destino, o montante e os beneficiários da ajuda

permitem aos contribuintes verificar se o seu dinheiro está a ser utilizado de forma

sensata, evitam a sobreposição da ajuda de diferentes doadores e contribuem para

prevenir a corrupção e a utilização indevida de fundos.

4. Para prevenir a fraude e a corrupção, a ajuda da UE é regularmente alvo de

auditoria e fiscalização.

Os programas da UE são submetidos regularmente a auditorias independentes para

confirmar se as contas estão em ordem. Além disso, o Tribunal de Contas Europeu

examina projetos específicos e programas nacionais todos os anos. Em caso de

suspeita de fraude ou corrupção, o Organismo Europeu de Luta Antifraude procede à

devida investigação. A Comissão Europeia e as delegações da UE nos países

beneficiários supervisionam e fiscalizam, inclusivamente através de visitas regulares,

os projetos e programas que financiam. Os peritos externos também visitam os locais

onde são realizados os projetos e examinam os resultados do financiamento da UE.

Se, no contexto deste sistema de controlo e avaliação, surgir uma suspeita grave de

que os fundos estão a ser utilizados de forma abusiva, a UE pode suspender o

financiamento e tomar as medidas necessárias, que podem ir até à recuperação de

fundos.

5. A UE e os seus Estados-Membros, em conjunto, são os doadores de ajuda

pública ao desenvolvimento mais generosos a nível mundial.

A União Europeia e os seus Estados-Membros são o maior doador de ajuda do

mundo. Em 2013, forneceram mais de metade da ajuda pública ou «ajuda oficial ao

desenvolvimento», como definida pela Organização de Cooperação e de

Desenvolvimento Económicos (OCDE). Em conjunto, disponibilizaram nesse ano 56,5

mil milhões de euros para ajudar países de todo o mundo a combater a pobreza.

Alguns países da UE reduziram as suas verbas de ajuda ao desenvolvimento durante

a crise económica na Europa, mas os montantes totais parecem estar agora a

aumentar novamente — embora abaixo dos níveis que a Europa tinha prometido.

8

6. Os países em desenvolvimento têm uma importante palavra a dizer sobre a

forma como a ajuda da UE é gasta e onde deve ser aplicada.

A «Agenda para a Mudança» da UE contém mais informações sobre este princípio,

denominado «apropriação nacional». Esta agenda define igualmente o modo como a

ajuda da UE se concentrará futuramente em certos setores, nomeadamente a boa

governação, os direitos humanos, a democracia, a saúde e a educação, mas também

a agricultura e a energia.

7. A UE confia a organizações com experiência adequada a execução dos seus

projetos de desenvolvimento no terreno.

A UE concede frequentemente financiamento a organizações não governamentais.

Pode tratar-se, por exemplo, de uma associação local de mulheres juristas que ajuda

as mulheres a defender os seus direitos ou de uma organização internacional de

renome no domínio da defesa dos direitos humanos, como a Amnistia Internacional.

Tentamos, deste modo, garantir que o dinheiro da UE é utilizado da melhor forma

possível por quem conhece melhor os países e possui mais experiência prática em

cada domínio. Encontramos também parceiros com muita experiência entre as

agências das Nações Unidas, como a UNICEF ou a Organização para a Alimentação

e a Agricultura, ou as agências de desenvolvimento dos Estados-Membros da UE.

8. A UE faz participar as organizações da sociedade civil no planeamento da sua

cooperação com os países parceiros.

Ao elaborar os seus programas, a União Europeia não só colabora com os governos

como também garante que os debates sejam alargados às organizações da sociedade

civil: organizações não governamentais, sindicatos, grupos de defesa dos direitos

humanos, organizações ambientais, câmaras de comércio e muitas outras.

9. Cerca de 25 % da ajuda da UE é concedida diretamente aos governos para que

possam cumprir a sua missão, de acordo com as prioridades que eles próprios

definem, em estreito diálogo com a UE.

A isto chama-se «apoio orçamental». Trata-se de dotar os países dos instrumentos

necessários para assumirem a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento, por

exemplo através de reformas e da modernização do seu sistema educativo ou do setor

9

agrícola. Ao conferir aos governos dos países em desenvolvimento a responsabilidade

pela condução do processo, a UE apoia diretamente as políticas e sistemas dos

próprios países, a fim de obter resultados duradouros.

Ao mesmo tempo, a UE faz depender o apoio orçamental de um diálogo permanente

com os governos, no âmbito do qual se discutem temas importantes como a boa

governação e a gestão dos fundos públicos. Estes contactos incluem igualmente

avaliações regulares dos resultados em termos de redução da pobreza e de

desenvolvimento sustentável.

10. A UE dispõe de 139 delegações e representações em todo o mundo, mais do

que qualquer dos seus Estados-Membros. Ao mesmo tempo, a ajuda externa

europeia representa menos de um décimo do orçamento da UE.

Em 2013, a UE reservou para a ajuda externa um montante total de 14,86 mil milhões

de euros, o que representa cerca de 9 % do seu orçamento global. Isto significa que

ajudar a retirar as pessoas da pobreza em todo o mundo custa a cada cidadão

europeu não mais de 8 cêntimos por dia.

11. Em muitos países, a UE e os Estados-Membros conjugam os seus esforços

de desenvolvimento para assegurar a coordenação das suas ações e evitar a

duplicação das medidas.

Em mais de 40 países demos início à «programação conjunta». Isto significa que a UE

e os seus Estados-Membros avaliam em conjunto os principais problemas e desafios

de um país em desenvolvimento e, em seguida, definem os setores em que deverão

centrar-se, antes de elaborarem um quadro comum para o seu trabalho. A forma como

o trabalho pode ser dividido é decidida com base nos pontos fortes, conhecimentos

especializados e vantagens comparativas de cada doador.

Sempre que possível, o Governo do país beneficiário assume um papel de liderança

neste processo, para que as suas próprias estratégias de planeamento e de

desenvolvimento sejam tidas em conta. Cada doador continua a ser responsável pelo

seu próprio programa, mas no quadro de uma resposta conjunta. Os doadores

interessados exteriores à UE podem igualmente participar na programação conjunta.

10

12. A UE envida grandes esforços para garantir que o seu trabalho em áreas

como o comércio e as finanças, a agricultura, a segurança, as alterações

climáticas ou a migração ajuda a erradicar a pobreza nos países em

desenvolvimento.

A isto chamamos «coerência das políticas para promover o desenvolvimento». Muitas

das ações realizadas pela UE e os seus Estados-Membros nestes domínios estão

relacionadas com o desenvolvimento. Por exemplo, a UE está a abrir cada vez mais o

grande mercado único europeu aos países em desenvolvimento, contribuindo assim

para gerar crescimento económico e emprego nesses países. Celebrou também

acordos com vários países para combater a exploração ilegal de madeira e garantir

que a madeira importada para a Europa é extraída legalmente.

Outro exemplo digno de nota é a legislação adotada pela UE para melhorar a

transparência dos acordos comerciais na indústria extrativa: todos os pagamentos aos

governos superiores a 100 000 euros feitos por grandes empresas europeias da

indústria extrativa e de exploração da floresta primária terão de ser tornados públicos.

Deste modo, a sociedade civil dos países ricos em recursos naturais, como o petróleo

ou os minerais, terá a informação de que necessita para pedir contas aos governos

pelos rendimentos obtidos através da exploração desses recursos.

13. A ajuda humanitária da UE e a cooperação para o desenvolvimento são

diferentes, mas estão interligadas.

A ajuda humanitária contribui para salvar vidas em situações de crise e para dar

resposta às necessidades básicas das pessoas, por exemplo mediante o fornecimento

de alimentos, abrigo ou cuidados médicos em cenários de conflito ou após catástrofes

naturais. A cooperação para o desenvolvimento apoia os países a médio e a longo

prazo, de modo a que possam superar a pobreza e ter um crescimento económico

sustentável que beneficie toda a sociedade. A UE está a trabalhar intensamente no

sentido de garantir que a transição da fase de ajuda de emergência para a ajuda ao

desenvolvimento decorre de forma harmoniosa e coordenada.

Mas precisamos de ir mais longe: muitas regiões do mundo sofrem crises recorrentes,

por exemplo em virtude das alterações climáticas. Os especialistas em ajuda

humanitária e ajuda ao desenvolvimento necessitam de trabalhar em conjunto a fim de

ajudar as sociedades dos países afetados a tornarem-se mais resilientes. Tal pode

11

implicar o reforço da capacidade de resposta dos países a situações de emergência

ou a melhoria dos seus sistemas de saúde e de educação. Mas pode também implicar

o apoio aos mercados alimentares, às comunidades locais e às próprias pessoas, para

que possam prevenir e gerir os riscos e recuperar rapidamente dos choques

provocados por secas, violência, conflitos ou catástrofes naturais.

14. Conseguiu-se reduzir a percentagem de pessoas extremamente pobres em

mais de metade desde 1990 a nível mundial.

De acordo com a definição internacional de «pobreza extrema», encontra-se nesta

situação quem tem menos de 1,25 dólares por dia para viver. O número de pessoas

abaixo desta linha diminuiu em 700 milhões desde 1990. A UE contribuiu para este

resultado, por exemplo, ao ajudar a construir e reparar mais de 87 000 km de

estradas, para que as pessoas possam transportar mercadorias e alimentos nos seus

países, reforçando as economias locais. A UE forneceu também dinheiro ou géneros a

mais de 46 milhões de pessoas, com o objetivo de garantir a sua segurança alimentar.

Mas há ainda muito a fazer: atualmente, 1,2 mil milhões de pessoas são

extremamente pobres e uma em cada oito pessoas no mundo não tem o suficiente

para comer.

15. Os europeus consideram que temos a responsabilidade de ajudar as

populações dos países pobres, e muitos estão prontos a dar o seu contributo

neste contexto.

Uma sondagem recente do Euro barómetro a 28 000 cidadãos europeus mostrou que

uma grande maioria dos europeus (85 %) pensa que é importante ajudar as

populações nos países em desenvolvimento. A maior parte das pessoas concorda

igualmente que a luta contra a pobreza nestes países deve ser uma das principais

prioridades da UE e que deveríamos conceder mais ajuda ao desenvolvimento. Uma

grande maioria considera ainda que a ajuda aos países mais pobres tem um efeito

positivo para os europeus como contrapartida.

Uma em cada duas pessoas pensa que todos os indivíduos podem desempenhar um

papel importante na luta contra a pobreza nos países em desenvolvimento, e quase

metade estariam dispostas a pagar mais por alimentos ou outros produtos

provenientes desses países. Para os cidadãos europeus, o voluntariado constitui a

forma mais eficaz de prestar ajuda (75 %), seguido da ajuda pública dos governos (66

12

%) e dos donativos a organizações que prestam ajuda aos países em

desenvolvimento (63 %).

A União Europeia e o Meio Ambiente

A UE tem algumas das normas ambientais mais exigentes do mundo. A política

ambiental europeia contribui para tornar a economia da UE mais respeitadora do

ambiente, proteger a natureza e salvaguardar a saúde e o bem-estar dos cidadãos

europeus.

Crescimento verde

13

É possível proteger o ambiente e, simultaneamente, manter a posição competitiva da

UE no mercado mundial. A política ambiental pode desempenhar um papel

determinante na criação de postos de trabalho e no incentivo ao investimento. O

«crescimento verde» implica estratégias integradas para o desenvolvimento de um

quadro ambiental sustentável. A introdução e a exportação de inovações ambientais

reforçam a competitividade da Europa e melhoram a qualidade de vida dos cidadãos.

A equidade é fundamental em todo este processo.

Proteção da Natureza

A natureza é o sistema que sustém a vida na Terra, pelo que temos de a tratar com

todo o cuidado. Partilhamos recursos como a água, o ar, os habitats naturais e as

espécies que neles vivem, e também dispomos de normas ambientais comuns para os

proteger.

A Europa está empenhada em proteger estes recursos naturais e por termo ao

declínio das espécies e habitats ameaçados. A Natura 2000 é uma rede de 26 000

sítios protegidos que cobre perto de 20 % do território continental da UE, onde

atividades humanas sustentáveis podem coexistir com espécies e habitats raros e

vulneráveis.

Salvaguardar a saúde e o bem-estar das pessoas que vivem na UE

Os problemas ligados à água, à poluição atmosférica e aos produtos químicos são

uma das grandes preocupações ambientais dos cidadãos. Para os proteger contra as

pressões exercidas sobre o ambiente e contra os riscos que ameaçam a sua saúde e

o seu bem-estar, a UE adotou medidas com vista a:

Garantir a segurança da água destinada ao consumo humano e das águas

balneares

Melhorar a qualidade do ar e reduzir a poluição sonora

Reduzir ou eliminar os efeitos nefastos das substâncias químicas nocivas

Desafios a nível mundial

14

A população mundial continua a aumentar. Um número crescente de pessoas vive em

cidades, o que coloca problemas ambientais cada vez mais prementes. Serão

necessárias mais medidas para:

Assegurar a qualidade do ar, da água e dos oceanos;

Garantir uma utilização sustentável do solo e dos ecossistemas;

Limitar as alterações climáticas a níveis possíveis de gerir;

A UE desempenha um papel fundamental nos esforços internacionais para encontrar

soluções que garantam um desenvolvimento sustentável a nível mundial.

A União Europeia e a Política Externa e

de Segurança

Desde os Tratados de Roma que a construção da Europa se tem concentrado nos

aspectos económicos, isto é, na criação de um mercado comum, em que estivesse

presente a ideia de uma cooperação no domínio da política internacional.

Durante cerca de quarenta anos de construção europeia, a expressão «política

externa comum», em si mesma, não surgiu nos Tratados.

Desde Outubro de 1970 que os Estados-Membros da Comunidade cooperavam e se

esforçavam por se concentrar nos grandes problemas da política internacional. Porém,

15

tal ocorria a nível intergovernamental, no âmbito da “cooperação política europeia”.

Foi em 1986 que o Acto Único Europeu formalizou esta cooperação

intergovernamental, sem todavia alterar a sua natureza nem as modalidades em que

se exercia.

A transformação deu-se em Maastricht (Holanda), onde, pela primeira vez, os

Estados-Membros inscreveram no Tratado o objectivo de uma «política externa

comum».

É desde a entrada em vigor do Tratado, em 1 de Novembro de 1993, que a União

Europeia, enquanto tal, pode fazer ouvir a sua voz a nível internacional, expressar a

sua posição sobre os conflitos armados, sobre os direitos do Homem ou acerca de

qualquer outro assunto ligado aos princípios fundamentais e aos valores comuns em

que a União Europeia tem os seus alicerces e que se comprometeu a defender. As

disposições da PESC foram revistas pelo Tratado de Amesterdão, que entrou em vigor

a 1 de Maio de 1999. Actualmente, os artigos 11.° a 28.° do Tratado da União

Europeia são especificamente consagrados à PESC. A nomeação de um alto

representante para a PESC (uma inovação do Tratado de Amesterdão), na pessoa de

Javier Solana Madariaga, que assume essas funções, desde 18 de Outubro de 1999,

por um período de cinco anos, é uma decisão de grande importância em termos de

eficácia e visibilidade acrescidas da política externa da União.

Os agentes da Política Externa e de Segurança Comum:

O Conselho Europeu;

A Presidência;

A Comissão Europeia;

Os Estados-Membros;

Os Representantes Especiais.

16

Conclusão

Com a realização deste trabalho, concluímos que a UE, tem a seu cargo, funções

importantes que fazem com que o Mundo, em especial os países membros da União

Europeia, se relacionem melhor e desenvolvam processos de integração e

desenvolvimento em comunidade.

Ao longo da realização deste trabalho tivemos outra noção sobre a União Europeia,

percebemos que chegar até esta organização é mais fácil do que pensávamos a nível

de disponibilização de informação e da maneira como a UE e outras organizações

mundiais se relacionam e articulam entre si.

17

Esta pesquisa, fez-nos perceber o quanto é importante a União Europeia e o facto de

fazermos parte integrante da mesma, visto que nos traz benefícios a nível exterior e

interior.

http://www.europarl.europa.eu/atyourservice/pt/displayFtu.html?ftuId=FTU_6.2.

2.html;

http://pt.reingex.com/Uniao-Europeia.asp;

http://europa.eu/pol/env/index_pt.htm;

18