a transformação do meu torrão

37
1

Upload: escola-nobel-vita

Post on 07-Mar-2016

241 views

Category:

Documents


21 download

DESCRIPTION

Escola Nobel Vita Cartilha Coremas - PB

TRANSCRIPT

Page 1: A Transformação do meu Torrão

1

Page 2: A Transformação do meu Torrão

2

É belo de ver, do raiar ao por do sol, as tonalidades que

toma o verde que a tapiza, parece ondulações constantes,

como se um grande mar se estendesse ali, num contraste

vivo com a natureza do sertão, que se ostenta alterosa,

dando um encanto extraordinário. (Olivina C. da Cunha)

Page 3: A Transformação do meu Torrão

3

Diretor

Prof.ª MARIA DE FÁTIMA SILVA CAVALCANTI

Vice-Diretor

Prof. FRANCINILTON CASCIANO DA SILVA

Secretária Geral

MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUSA GOMES OLIVEIRA

Elaboração do Trabalho

Prof.ª MARIA DE FÁTIMA SILVA CAVALCANTI

Sec. MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUSA GOMES OLIVEIRA

Téc. JOSÉ LUCAS SANTANA ARAÚJO

Colaboradores

Professores:

Msc. ROBSON SILVA CAVALCANTI

Msc. FRANCISCO DE ASSIS LUCENA

WASHINGTON CÉSAR LIMA DA SILVA

MARIA DE FÁTIMA BATISTA

Page 4: A Transformação do meu Torrão

4

SUMÁRIO

1. Apresentação............................................................................................................05

2. Século XVII..............................................................................................................06

3. Evolução...................................................................................................................07

4. Independência..........................................................................................................10

5. Os Aspectos Geoeconômicos...................................................................................10

5.1. Localização.............................................................................................12

5.2. Coordenadas Geográficas......................................................................13

5.3. Formação da População........................................................................13

5.4. Relevo......................................................................................................13

5.5. Clima.......................................................................................................14

5.6. Vegetação................................................................................................14

5.7. Hidrografia.............................................................................................15

5.8. Transporte..............................................................................................20

5.9. Comunicação..........................................................................................21

5.10. Economia.................................................................................................21

6. Educação..................................................................................................................22

7. Cultura.....................................................................................................................23

8. Religião.....................................................................................................................28

9. O Desenvolvimento Político....................................................................................30

10. Referências...............................................................................................................37

Page 5: A Transformação do meu Torrão

5

APRESENTAÇÃO

Esta cartilha reflete Coremas na visão dos professores e alunos da Escola Nobel

Vita, fundamentada na leitura das referências citadas, com o objetivo de observar o

processo histórico, ilustrar e relatar de geração em geração, além de outros objetivos.

Page 6: A Transformação do meu Torrão

6

SÉCULO XVII

Era uma terra ocupada pelos índios da tribo Coreembês (lábio inferior caído),

pertencente à nação Cariris, que dominava parte do Sertão da Paraíba. Eram guerreiros

valentes resistentes as idéias colonizadoras.

A primeira forma de governo do Brasil foram as Capitanias Hereditárias, uma

vez fracassadas, Portugal estabeleceu o Governo Geral com o objetivo de explorar as

terras.

Aqui chegou o coronel Manoel de Araújo Carvalho,que na luta pelas

terras,vendo a impossibilidade de vencê-los pela violência o desejo de cumprir as

ordens emanadas do governador geral, D. João de Alencastro, num lance arriscado e de

muita coragem, conseguiu, nos fins de século XVII, com a ajuda e apoio de três índios

prisioneiros pertencentes àquela tribo, dos quais se fizera amigo, chegar à presença do

cacique e assim negociou a paz honrosa. Com esse fato real, obteve a pacificação da

região Piancó, possibilitando a habitação com relativa segurança.

A região foi colonizada pelos portugueses e fundada pelos fazendeiros João

Soares Evangelista, Manoel Gonçalves Piranhas, Antonio Moreira de Oliveira e

Antonio Lucas de Lacerda que denominaram o povoado de Boqueirão, pois existia um

boqueirão, formado pelo rio Piancó, no qual represava todo o curso d’água dessa região,

lugar onde hoje é a barragem Mãe D’água.

Lábio inferior caído

Page 7: A Transformação do meu Torrão

7

EVOLUÇÃO

O povoado do Boqueirão do Curema foi elevado à vila e passou a ser chamada

Curema em 1938, uma das razões principais para este acontecimento foi a construção do

Açude e do Acampamento do DNOCS, responsáveis diretos pelo aumento do

contingente populacional e da elevação do número de casas.

Como a grande maioria das vilas do Sertão nordestino deste tempo, a vila de

Curema era um lugar no qual se vivenciavam hábitos oriundos do Período Colonial,

marcados pela sociabilidade em torno da igreja e pela presença dos costumes do mundo

rural. Por sua vez, o Acampamento do DNOCS foi o local onde se instalou os elementos

modernos da época, trazendo costumes do meio urbano. Dessa maneira, estes fatores

acarretaram uma fragmentação social na vivência desses lugares.

Na vila de Curema havia a presença das relações dos acordos de poder entre o

padre, o engenheiro construtor do açude e os proprietários rurais mais abastados, em

que a troca de favores era o que determinava os privilégios sociais. No Livro de Tombo,

em diversas ocasiões, essa realidade é explicitada, como na gratidão do padre pelo

auxílio em prol da reforma da igreja: “Manifestamos também nossa gratidão aos

dirigentes municipais desta comarca e aos responsáveis pelos trabalhos federais da

Comissão do Alto Piranhas, sediados no Acampamento fronteiriço” (LIVRO DE

TOMBO, 1951, p. 30).

As cerimônias religiosas igualmente faziam parte dos acontecimentos ligados à

construção do açude: “No dia 6 de Janeiro de 1942, foi celebrada uma missa, com a

devida licença dentro do túnel da galeria da barragem. Comemoravam os encarregados

daquela grande obra o término do serviço do túnel. Foi um espetáculo inédito e muito

belo” (LIVRO DE TOMBO, 1942). As reformas, trabalhos e festividades da Igreja de

Santa Rita de Cássia eram auxiliados economicamente pelo poder municipal, pelo

engenheiro-chefe e pelos proprietários rurais.

Além das ofertas depositadas pelos fiéis, havia a doação de gado por parte dos

proprietários rurais de maiores posses. Esta era uma prática comum no Sertão

nordestino e em suas cidades, onde o catolicismo era religião dominante.

Page 8: A Transformação do meu Torrão

8

MAJOR ARLINDO: ESCAVAÇÕES DO AÇUDE ESTEVAM MARINHO

Page 9: A Transformação do meu Torrão

9

Page 10: A Transformação do meu Torrão

10

INDEPENDÊNCIA

Um dos principais fatores para emancipação da cidade foram os interesses

políticos locais, foi a construção do açude e do acampamento DNOCS sob a

justificativa de que a emancipação política serviria para o desenvolvimento, Projeto de

Lei nº. 86/53, da autoria de Djacir Arruda Cavalcante, cria o Município de Coremas a

Comarca de Igual nome, cujo levantamento de assinaturas foi realizado pelos Srs.

Francisco Silva e José Pedro Faustino.

Após aprovação do Projeto de Lei nº 86/53 o Distrito foi Elevado à categoria de

Município com a denominação de Coremas, pela Lei Estadual nº. 1005 de 31 de

Dezembro de 1953, tendo sido publicado no Diário Oficial do Estado da Paraíba, em 03

de Janeiro de 1954 e no Jornal “A União”, sendo proclamada a festividade em 04 de

Abril de 1954

OS ASPECTOS GEO-ECONÔMICOS

Segundo o Decreto Nº 39 de 17 de Maio de 1938, do Prefeito Municipal de

Piancó, Dr. Antônio Leite Montenegro, os limites de Coremas são:

“Art. 2º - O perímetro urbano da vila de Curemas começa do Boqueirão do

Curemas descendo pelo rio Piancó até confrontar com o Alto da Boa Vista; continua

pelo Alto da Boa Vista seguindo pelo divisor das águas, atravessa o riacho de Várzea

Alegre, continuando, numa linha reta até o pé da Serra do Boqueirão; daí segue pelo pé

da referida serra até o Boqueirão de Curemas.

§Único – O perímetro suburbano da Vila de Curemas começa das nascentes do

riacho Pacatonho, descendo por este riacho até a sua foz; daí desce pelo rio Piancó até

alcançar a foz do riacho do Miguel; daí em linha reta para serra Boqueirão, seguindo

pela cumiada desta serra até as nascentes do riacho Pacatonho.

Page 11: A Transformação do meu Torrão

11

Os censos mais antigos registram uma área territorial 463 km, tempos depois 425

km e, a partir de 2000, 389 km. A transformação neste campo geográfico está

realmente preocupante.

Em abril de 1999, o vereador Geraldo Cavalcanti protocolou o requerimento de nº

02/99, solicitando providências na retomada territorial no sítio Riacho de Boi, área

apropriada indevidamente por Emas, e fato semelhante aconteceu ao sul com Piancó,

considerando uma causa significativa em defesa da terra.

Page 12: A Transformação do meu Torrão

12

LOCALIZAÇÃO

Está inserida no Alto Sertão paraibano, na microrregião de Piancó. Limita-se ao norte

com Pombal e Cajazeirinhas, ao sul com Piancó, ao leste com Emas e a oeste com São

José da Lagoa Tapada, Aguiar e Igaracy.

Page 13: A Transformação do meu Torrão

13

COORDENADAS GEOGRÁFICA

Latitude sul 7° 01' 02"

Longitude W.G. 37° 56' 48"

FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO

Desaparecida a tribo dominante surgiram às primeiras choupanas. Um ou outro

casebre de palha escondido no meio do espesso matagal. Ranchos e nada mais.

Pouco a pouco se fez a construção do povoado: Em 1877 já havia 110 casas,

aproximadamente, e 350 habitantes. Depois do terrível flagelo daquele ano, a seca

reduziu a 50 casas.

CHOUPANA

RELEVO

Sua forma de relevo é uma depressão, porém apresenta elevações como a Serra

de Santa Catarina, que serve de limite como Piancó e base estrutural do açude Mãe

D’agua, e a Serra dos Doidos no sentido leste.

Page 14: A Transformação do meu Torrão

14

SERRA DE SANTA CATARINA

CLIMA

O clima tem presença marcante do tropical com características de semi-árido, ou

seja, bastante quente e com temperaturas variando entre 34º e 40º graus.

VEGETAÇÃO

A cobertura vegetal primitiva de mata fechada já não existe mais, foi devastada

para surgimento da cidade atual e de propriedades rurais. Há a presença de poucas

espécies de madeira de lei, como angico, aroeira, oiticica, pau ferro, pau d’arco. É

formada de uma caatinga arbustiva rala, mandacaru, jurema, marmeleiro.

Aparece com 218 metros acima do nível do mar Destacam-se principalmente, 2

elevações: Serra dos Doidos e Serra de Santa Catarina.A cidade, propriamente dita, fica

dentro de um vale profundo (boqueirão), no leito do rio Piancó, logo atrás da imensa

Barragem Dr. Estevam Marinho (DNOCS).

Page 15: A Transformação do meu Torrão

15

Caatinga

HIDROGRAFIA

Em data de 03 de outubro de 1930 (sexta), o Brasil é sacudido pela eclosão da

Revolução de 30, que terminou por colocar no poder o gaúcho Dr.Getúlio Dornelles

Vargas (1882-1954), em 03 de novembro de 1930 (segunda). Toda obra gigantesca do

açude de "Curema" (então vila de Piancó-PB), foi construída no período do Presidente

Vargas. Fora marcante a presença do grande paraibano, Dr. José Américo de Almeida

(1887-1980), no cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, pois o governo Vargas

havia estabelecido o "Plano de Ação", dentre os quais constavam os programas de

construções de açudes no nordeste do país, com a finalidade de combater os efeitos dos

flagelos das estiagens (as secas), inicialmente o sertão paraibano não tinha sido

contemplado; porém com o prolongamento da seca 1931/32 e a firme decisão do

Ministro José Américo de Almeida (1887-1980), fora autorizada a inclusão da Paraíba,

com determinação de logo iniciar a construção do açude de Curema, que tinha a grande

finalidade de perenizar os rios Piancó e Piranhas, isto nos meados de 1932.

A hidrografia é formada principalmente pelo complexo hídrico dos açudes

Estevam Marinho e Mãe D’Água, abastecendo o Canal da Redenção e a Adutora do

Vale do Sabuji beneficiando 18 cidades do Sertão.

Seus principais rios temporários são o Piancó e Aguiar que ocorre o encontro no

rio Piranhas, cujas águas atravessam o Rio Grande Norte e desemboca no Oceano

Atlântico.

Destaca-se também o Rio turbina, perene, que nasce na base da Usina

Hidrelétrica de Curemas, com as águas do Estevam Marinho, onde é responsável pela

sustentação das subestações para redistribuição da energia elétrica oriunda do São

Francisco.

Page 16: A Transformação do meu Torrão

16

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

CARACTERÍSTICA

GERAL Curema Mãe D´Água

BARRAGEM

AUXILIAR N2

CAPACIDADE 720.000.000m³ 638.000.000m³ TIPO Terra

LOCALIZAÇÃO Piancó-PB Piancó-PB ALTURA MÁXIMA 3,20m

SISTEMA Piranhas Piranhas LARGURA

MÁXIMA DE

BASE 25m

Page 17: A Transformação do meu Torrão

17

RIO piancó-pb Aguiar EXTENSÃO PELO

COROAMENTO 165m

BACIA

HIDROGRAFIA 6.840km² 1.128km²

LARGURA DO

COROAMENTO 8m

BACIA

HIDRÁULICA 5.950ha 3.844ha VOLUME TOTAL 6.010m³

CHUVA NÉDIA

ANUAL 860mm 870mm

BARRAGEM

AUXILIAR N3

COEFICIENTE DE

DEFLÚVIO 9,2% 11,4% TIPO Terra

DEFLÚVIO ANUAL

MÉDIO 632.100.000m³ 132.100.000m³ ALTURA MÁXIMA 1,80m

BARRAGEM

PRINCIPAL

LARGURA

MÁXIMA NA

BASE 16m

TIPO

Terra Zoneada,

com cortina

central de

concreto

armado

Submersível,

em concreto

ciclópico

EXTENSÃO PELO

COROAMENTO 280m

ALTURA MÁXIMA 47m 35m LARGURA DO

COROAMENTO 8m

EXTENSÃO PELO

COROAMENTO 1.550m 175m VOLUME TOTAL 9.780m³

LARGURA DO

COROAMENTO 10m -

TOMADA

D´ÁGUA

VOLUME TOTAL 2.687.530m³ 95.100m³ SEÇÃO DA

GALERIA EM

BARRAGEM

AUXILIAR N1

ARCO PLENO-

DUPLA(RAIO

INTERNO-4m) 25,13m³

TIPO Terra DECLIVIDADE 1%

ALTURA MÁXIMA 8,60m VOLUME DE

CONCRETO

ARMADO 1.530m³

LARGURA

MÁXIMA NA

BASE 50m

DESCARGA

MÉDIA(2 TURBO) 44,982m³/s

EXTENSÃO PELO

COROAMENTO 500m TORRE

LARGURA DO

COROAMENTO 8m ALTURA 33m

VOLUME TOTAL 60.250m³ VOLUME DE

CONCRETO

ARMADO 164m³

TIPO DA

TURBINA kaplan

SANGRADOURO

AUXILIAR

Page 18: A Transformação do meu Torrão

18

LOCALIZAÇÃO Riacho

Seco

LARGURA 40m

LÂMINA MÁXIMA

PREVISTA 4m

DESCARGA 500m³/s

O início da construção da barragem do Curema data de 1939, com a instalação

do laboratório de solos e estudos geotécnicos das jazidas. Em 1942 as obras foram

totalmente concluídas. O controle de compactação foi feito através do método do

cone de areia.

Fig. 4 - Barragem do Curema - seção transversal

Fig. 5 - Barragem do Mãe D´água - seção longitudinal

Page 19: A Transformação do meu Torrão

19

Fig. 6 - Barragem do Mãe D´Água - seção transversal

Fig. 7 - Barragem do curema - curva cota x volume

Fig. 8 - Barragem do Mãe D´Água - curva cota x volume

Page 20: A Transformação do meu Torrão

20

Eng. ESTEVAM MARINHO

O Dr. Estevam Marinho nasceu na cidade de Natal-RN, em data de 06 de

setembro de 1896 (sexta), vindo à falecer por problemas cardíacos agravados em 23 de

fevereiro de 1953 (segunda) na cidade de João Pessoa-PB. Durante a década de 30,

conseguiu formar-se como Engenheiro - geógrafo e somente nos anos 40, colou grau

como Engenheiro civil pela tradicional faculdade do Recife-PE.O Dr. Marinho, como

era mais conhecido, foi casado com D. Cleomar Carneiro da Cunha Marinho, conhecida

por Dona Zizita, de tradicional família paraibana, descendente do Barão do Abiaí

(Silvino Elvídio Carneiro da Cunha), na qual formaram um casal feliz, a viúva reside na

cidade do Recife-PE, cercada por parentes próximos, com a idade avançada, e com a

lucidez comprometida. Desta feliz união nasceram os seguintes filhos: Luciano

(engenheiro civil, chegando a se formar na turma com o próprio pai), Alberto, José

Estevam, Sylvia, Maria Lúcia, Tereza e Helena. O Dr. Estevam Marinho era um homem

de grande inteligência, com senso de responsabilidade extremado, de uma praticidade

invejável, com uma cultura cosmopolita, católico praticante, excelente chefe de família,

muito respeitado e admirado pelos funcionários do DNOCS, espírito de honradez que

merece ser imitado, sem sombra de dúvida, uma pessoa bem a frente do seu tempo.

TRANSPORTES

Em uma época tão recuada na qual não havia estradas abertas, a dificuldade de

transporte era grande. A comunicação era feita em cavalos e burros até o grande centro

comercial Campina Grande.

Page 21: A Transformação do meu Torrão

21

Apenas em 1920 apareceu, deixando os sertanejos com grande espanto, o

primeiro automóvel, sendo o seu proprietário o Pe. Severino Ramalho.

COMUNICAÇÃO

A primeira agência dos correios foi criada em 31 de Maio de 1929 por decreto

do Exmo. Sr. Presidente da República, Washington Luiz, sendo nomeada para dirigi-la,

Dona Joana Travassos Batista.

Mas essa agência desapareceu e, com o serviço de Obras Contra Secas, foi

criada uma nova no acampamento I.F.O.C.S. (Instituto Federal de Obra Contra Secas)

ECONOMIA

De início, a economia constituía-se, em pequena escala, à lavoura do milho,

feijão, cana-de-açúcar, algodão e mandioca, produtos estes que consistia o comércio

local com a venda dos produtos da lavoura, principalmente devido à falta de meios de

transportes que trouxessem a localidade outros gêneros.

Na primeira sexta-feira de Maio de 1919 foi estabelecida a feira livre, o que deu

início ao comércio de Curemas.

Hoje, a agricultura ainda é baseada no plantio de culturas de subsistência tradicionais,

como feijão, arroz e milho, pois, o solo do município é considerado proveitoso para o

plantio. A pecuária ocorre como uma atividade econômica paralela à agricultura e

compreende principalmente as criações de bovinos e caprinos. Os animais geralmente

servem para o corte (abates). O comercio a maior atividade econômica, girando em

torno dos recursos financeiros oriundos dos salários dos funcionários públicos,

aposentados e pensionistas, além dos lucros obtidos com a venda de peixes, que na

década de 80 constituía a principal atividade econômica do município. Os peixes,

reconhecidamente saborosos, são uma atração ao turismo que por sua vez, também

movimenta o comércio local nas festividades tradicionais.

O plano industrial de Coremas teve início em 1962, com a indústria de

beneficiamento de café, milho e arroz. Construíram-se ainda as fábricas de óleo

comestível, beneficiamento de algodão, da oiticica, além da indústria de mosaicos.

Estas, atualmente encontram-se fechadas e, hoje, os principais ramos da indústria são:

fábricas de doces, panificadoras, movelaria, serrarias, fábrica de gelo, produção de

queijos, fábrica de sacolas e futuramente, a ENERBRAX participações S.A investirá no

município cerca de 420 milhões de reais na construção de uma usina termo solar

(projeto pioneiro na América Latina), o que, sem dúvida, irá alavancar o comércio local

gerando emprego e renda para a população.

A cidade possui, segundo dados do IBGE, um total de 301 unidades

empresariais sendo, 296 atuantes com média salarial mensal de 1,7 salários mínimos.

Coremas tem um PIB per capita de R$ 3094,15 com uma receita orçamentária

corrente anual de R$ 13.884.478,45 e uma despesa corrente também anual de R$

11.722.843,62 e ainda recebe do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) o valor

de R$ 7.588.586,68 ao ano.

Os maiores intercâmbios comerciais da cidade ocorrem entre as cidades de

Pombal, Patos, Souza e Campina Grande.

Então, as principais atividades econômicas são comércio, serviços, agricultura e

pecuária.

Page 22: A Transformação do meu Torrão

22

EDUCAÇÃO

Antigamente, o ensino era particular e mesmo assim deficiente. Cuidava-se pouco ou

nada da instrução. Somente em 1895, foi criada a primeira escola pública que, depois de três ou

quatro anos, extinguiu-se.

Em 1936 o governo, olhando para esse recanto quase abandonado do alto sertão

paraibano, resolveu criar novas escolas que, até hoje, tem disseminado as letras, afugentando as

trevas do Espírito desse povo que, a par disso, denota inteligência viva.

O primeiro professor de Curema foi o Sr. Rodolfo Caldas Cavalcanti Gambarra.

Com a construção da vila operária do DNOCS em meados de 1936; foi inaugurado o 1º

Grupo Escolar de Coremas, que recebeu o nome de "Grupo Escolar Arrojado Lisboa" (1º diretor

do DNOCS), com propósito de patrocinar a educação dos filhos de todos funcionários, que

trabalhavam na obra da barragem. Sua 1ª Diretora foi a professora Dona Neide Lopes Barsi.

O 2° Grupo Escolar de Coremas foi aquele construído na área urbana da vila (futura

cidade) inaugurado em 06-03-1949 (domingo) pelo governo estadual do Dr. Oswaldo Trigueiro

Albuquerque Melo (1947/50), sendo sua 1ª Diretora a Sra. Francisca Pereira de Abreu (dona

Chiquita), e que recebeu o nome de "Grupo Escolar Conêgo Bernardo" (homenagem ao Cônego

Bernardo de Carvalho Andrade, fora um sacerdote, professor, deputado provincial, importante

no sistema educacional paraibano, era natural da cidade de Teixeira-PB),

Outra iniciativa importantíssima foi a fundação do "Colégio Comercial Dom Mata",

nome que homenageia o famoso Bispo da Diocese de Cajazeiras Dom João da Mata Amaral (o

Dom Mata), pois este ajudou a criar inúmeros ginásios e escolas normais (para meninas), em

toda área de sua diocese (ainda hoje Coremas pertence à Diocese de Cajazeiras), este

educandário teve suas atividades iniciadas no ano letivo de 1959 , exatamente em 04 de

fevereiro (quarta). O Colégio Dom Mata, como era mais conhecido, ficou pertencendo à

"Fundação Educacional Padre Ibiapina" (homenagem ao Padre cearense José Antônio de Maria

Ibiapina 1806-1883, que construiu diversas escolas, açudes, igrejas, cemitérios,casas de

caridades no internordestino. Foi dirigida por muitos anos, pelo professor Afonso Pereira da

Silva, hoje aposentado, morando em João Pessoa-PB, de grande respeitabilidade na educação

paraibana.

Page 23: A Transformação do meu Torrão

23

Os Diretores do Colégio Comercial Dom Mata foram Dr. Natanael Licarião

(dentista/professor) que foi seu fundador e ainda 1º diretor de 1959/1963. Depois vieram outros

pela ordem: Dr. Newton Soares de Oliveira (Promotor de Justiça) de 1963/1969; Dra. Maria das

Neves Almeida de 1970/1977; Dr. Geraldo Paulino da Costa (Juiz de Direito) de setembro à

dezembro de 1977; Dr. Francisco Brilhante de Oliveira (Juiz de Direito) de janeiro à junho de

1978; professor José Ferreira Paiva de 1978/1983 e o último diretor foi professor José Soares

Vieira (conhecido por José Américo) de 1983 até 12 de dezembro de 1984 (quarta).

"A Escola Cenecista Santa Rita de Cássia" ficou em substituição ao ex-Colégio

Dom Mata, inclusive localizado no mesmo prédio na rua Getúlio Vargas. Este ligado a

CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) com atuação em todo país é

fruto de experiência pioneira, além de revolucionária na educação popular, fundada pelo

paraibano de Picuí, Sr. Felipe Thiago Gomes (grande mestre). A "Escola Cenecista

(CNEC) Santa Rita de Cássia" é uma homenagem à padroeira da cidade e teve suas

atividades iniciadas em data de 28 de maio de 1985 (terça), e ainda permanece servindo

a toda cidade. Foram seus Diretores os professores: Dalvacir Gomes Pereira (esposa do

médico José Ronaldo Leite, residente em João Pessoa); Sr. José Soares Vieira (hoje

proprietário/sócio do Colégio Menino Jesus), e o Sr. Francisco de Assis Batista

(conhecido por Diá, o atual diretor em 1996). Tem seus cursos que vão do pré-escolar

ao 2º grau, e muitos são os seus alunos. É particular, porém trabalha com distribuição

das bolsas de estudos para os estudantes carentes. "

O Colégio Estadual de 1° Grau de Coremas foi fundado na cidade em meados de 1974,

através do grande empenho do Dr. Nobel Vita (advogado/professor) junto ao Governo do

Estado. Sem dúvida, foi uma grande conquista da cidade, na busca incessante de melhores

condições para atuação da educação e da cultura. Funciona atualmente o Ensino Médio

Inovador em Tempo Integral, com salas climatizadas, laboratório de informática, Site

(www.escolanobelvita.com.br), internet sem fio, refeitório O seu 1° Diretor foi o Dr. Nobel

Vita, depois vieram as Sras. Maria de Fátima Leite Ângelo, Geralda Amâncio Nunes, Maria de

Lourdes Trigueiro, Maria de Fátima Silva Cavalcanti. O nome escolhido extra-oficialmente foi

do Dr. Firmino Ayres Leite (médico já falecido) foi uma boa lembrança ao homem público da

cidade de Piancó-PB, com atuação marcante na medicina de Coremas (DNOCS), apesar de

muito inteligente, poeta, orador, seu nome encontraria melhor acolhida na área da saúde, porém

ao que parece não foi ainda aprovada uma lei estadual consagrando-lhe o nome do ilustre

médico. Hoje, oficialmente recebe o nome de Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio

Advogado Nobel Vita.

CULTURA

Os novos valores vêm acarretando a desvalorização de vários aspectos da cultura

local, sendo que, os baixos índices educacionais de boa parte dos habitantes vão agravar

ainda mais essa nova realidade. Segundo os dados censitários de 2000, a taxa de

analfabetismo da população adulta do município de Coremas é de 46,9%. Por sua vez, é

preciso frisar que isso não significa que a cultura aí seja inexistente, no entanto, a

desvalorização do modo de vida mais tradicional leva à ausência de manifestações

artísticas, o que demonstra a pouca ligação ao mundo intelectual, sendo, de alguma

maneira, uma conseqüência da baixa escolaridade de boa parte dos habitantes. O Índice

de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH) de Coremas é de 0,595, o que significa

dizer que o município está situado entre as regiões consideradas de médio

desenvolvimento humano (IDH entre, 0,5 e 0,8 – classificação do PNUD).

Na cidade de Coremas, não existem instituições culturais como museus, teatros

ou cinema. Tampouco faz parte da vida comercial local a presença de livrarias. Existe

sim uma biblioteca pública denominada Antonia Marly de Sousa, porém, observações

Page 24: A Transformação do meu Torrão

24

empíricas do cotidiano dos jovens coremenses demonstram que esta é escassamente

freqüentada, principalmente se comparada ao uso, por exemplo, das Lan Houses, onde

boa parte da juventude utiliza os computadores, sobretudo, para jogos, serviços de

mensagens instantâneas e sites de relacionamento. Porém, vale salientar que existe em

Coremas um clube recreativo, utilizado para festas dançantes; um ginásio poliesportivo

e algumas videolocadoras. Destacamos as obras dos escritores e poetas da Terra e a

Casa da Cultura, intitulada Francisco Silva, um dos grandes colaborador no processo de

emancipação da cidade.

Poemas de Eunice Uma homenagem especial

Nilsa Leite Soares Oliveira Paródia na Escola

Pedro Severino de Sousa Água: A Essência da Vida

Claúdio Araújo Coração de Cactus

Edvaldo Brilhante

História da Psiquiatria na Paraíba Coremas, seu lugar na história

Hugo Rodrigues

Oratíones- Lições Bíblicas Organizadas- Latim para o

Jurista- Os Fabulistas.

Damião Silva

Somos mais que vencedores

Nilza Leite Paródia na Escola

Roque Sousa Física Geral-Física Formulários

Severino Lopes de Almeida Coremas – Passado e Presente

Rita de Cássia G. Andrade A Cidade de Coremas PB Geografia Histórica de uma cidade pequena

Page 25: A Transformação do meu Torrão

25

Page 26: A Transformação do meu Torrão

26

Page 27: A Transformação do meu Torrão

27

Page 28: A Transformação do meu Torrão

28

RELIGIÃO

O português Manoel Gonçalves Piranha, chegando a esta região, arrematou-a ao

Governo por três mil e quinhentos cruzados, pois, nessa época, não havia a lei do Mil

réis. Esta arrematação foi chamada Data de Curemas.

Feita a compra o português viajou para a Europa. E, quando atravessava os

mares, em uma estação perigosa, quase naufragou. Ao sentir-se perdido fez uma

promessa à padroeira de sua terra natal, sob a invocação de Santa Rita de Cássia: “Daria

um patrimônio da Data que arrematara e traria uma imagem da mesma santa para a

igreja, quando esta fosse edificada”.

Tendo escapado milagrosamente, com todos os seus haveres, cumpriu,

fielmente, a promessa.

Ao voltar de Portugal, já havia a lei do Mil réis, fez a doação do patrimônio, no

valor da referida Data, de cento e vinte mil réis (120$000), que coube em terrenos com a

extensão de trezentas braças, de norte a sul e de nascente a ponte.

Depois de doada a faixa de terra foi construída a primeira igreja, na mesma data

da lei do Mil réis, à margem direita do rio Piancó, pelo missionário Frei Caneca. Foi o

dirigente desta construção Frei Herculano, um dos frades do Centro de Catequese.

Os índios domesticados entregaram-se ao trabalho, com verdadeiro entusiasmo e

os próprios tijolos eram feitos por eles, com o maior cuidado.

Após alguns anos, o rio, devido às grandes cheias, danificou o templo cristão.

Devido a este fato concordaram mudar a igreja para outro local, isto em 1860, mais ou

menos.

Há uma lenda interessante sobre o novo templo: Contam que ele deveria ser

levantado no mesmo sítio da primeira. Iniciaram a construção e, quando tiveram que

fechar a abóbada, esta desmoronou. Reiniciaram o trabalho com a tenacidade e

paciência próprios do sertanejo. Quando, porém, terminaram o serviço às 11 horas, mais

ou menos, Frei Herculano e todos os moradores do povoado ouviram badalar o sino.

Correm pressurosos à igreja e não encontram pessoa alguma.

O capuchinho mandou se retirassem os que tinham corrido ao chamado e, o

inevitável acontece pela segunda vez, a construção desmorona sem ter morrido uma

pessoa sequer.

Abandonaram, então, a idéia de uma nova tentativa de reedificar o templo no

mesmo lugar.

Frei Herculano procurou outro terreno e, encontrando a contento, erigiu a igreja

que, desta vez, ficou de pé.

Page 29: A Transformação do meu Torrão

29

Page 30: A Transformação do meu Torrão

30

O DESENVOLVIMENTO POLÍTICO

Esse aspecto iniciou na época de distrito e os principais orientadores foram o

Coronel João Leite, Dr. Paula e Silva, Coronel Tiburtino Leite Ferreira, Dr. Felizardo

Leite Ferreira, Pe. Aristides da Cruz e Dr. Ademar Leite.

Page 31: A Transformação do meu Torrão

31

Prefeitos de Coremas

RENATO

RAMALHO

LEITE E

JOSÉ

MAXIMIAN

O DA SILVA

1954

Foi o emancipador de Coremas. Na sua administração

realizou:

Instalações elétricas na cidade

Comprou dois prédios:

01 para a sede da prefeitura, que depois funcionou o fórum

e hoje é a Biblioteca Municipal.

01 para funcionar a cadeia, depois funcionou a vaca

mecânica.

ANTONIO

LOPES

FILHO E

JOSÉ

ARLINDO

DE

ARAÚJO

1956-

1959

Eleitos realizaram;

Compra um terreno para a construção do 1º cemitério, hoje

PSF Antonio Ramalho.

Restaurou o açougue;

Reformou grupos escolares;

Fez redes de esgoto.

Construiu:

Estádio Otacílio Rodrigues, cujo nome atual é o Silvão.

Grupo Escolar Manoel Amaro no Sítio Riacho Grande

Praça Felix Rodrigues

Instalou a Caixa D’agua no Galo Assado

Apoio solidário aos carentes e amigo

Foi marcado pela seriedade, radicalidade, fidelidade, marcas que

correspondiam as suas características pessoais.

OTACÍLIO

RODRIGUE

S DOS

SANTOS E

JOAQUIM

ÃNGELO

DA SILVA

1960-1963

ANTONIO

LOPES

FILHO E

SEVERINO

FERREIRA

CAVALCAN

TE

1964-1967

Construções de Escolas nos sítios: Diogo, Cachoeirinha, Riacho

de Boi e Mãe D”água.

Praça João XXIII, atualmente denominada Pe. Guilherme

O Matadouro (extinto)

Calçou a rua Capitão Antonio Leite, Manoel Cavalcante e Getúlio

Vargas, as primeiras partes.

Page 32: A Transformação do meu Torrão

32

Antonio Leite e Manoel Cavalcanti. Aquisição de uma estação repetidora

de televisão

Duas lavanderias, o posto de saúde (PSF) próximo Prefeitura e a outra

terreno para futura casa do idoso.

Expansão do calçamento e saneamento das Ruas Capitão

Construção do Grupo Escolar Ministro Ernani Sátyro

1969-1972

Vice

LUCRENAT

O

RAMALHO

LEITE

A compra a compra de uma camioneta para atender melhor ao povo da

terra.

Ampliou calçamento

Fundou o posto de Saúde Janduy Carneiro, atualmente chamado Antonio

Lopes, no centro da cidade.

Construiu a prefeitura (atual)

1973-1976

ANTONIO

LOPES

FILHO E

MIGUEL

GABRIEL

Fez o pontilhão que o centro ao pombalzinho

Construiu o açougue e a telpa central

Adquiriu uma caçamba

1977-1982

LUCRENAT

O

RAMALHO

LEITE E

AFRANIO

FIRMINO

DE SOUSA

Construção da Escola Municipal Antonia Maria da Conceição

Manteve a cidade limpa e restaurou as praças Felix Rodrigues e

João XXIII bem arborizadas e iluminadas.

Construção da praça Padre Cícero

Aquisição de uma antena parabólica de televisão

Compra de transportes

Compra do terreno para o Estado construir o Hospital Estevam

Marinho

Construiu o terminal rodoviário

Contribuiu para a construção da cadeia

Realizou grandes festas como São João público com as melhores

atrações de quadrilhas da Paraíba, ex- Xote Menina entre outras.

Contribuiu para a construção 25 poços artesianos

Fez o calçamento do Cureminha e Alto da Boa vista

Construção das escolas: Diogo, Serrote Comprido, Boa Vista,

Pacatonho, Sangradouro, Vaca Morta, Campinada, Riacho Seco,

Estreito, Catolé, Riacho de Boi II, Catolé II, Malhada de Areia,

Fernanda, Mãe Dágua, Riacho Fundo, Torrões, Major Celso.

1983-1988

JOÃO DA

SILVA E

HERONIDE

S VICENTE

Prefeito NEWTON

SOBREIRA LIRA

(faleceu faltando 10

dias para posse)

Page 33: A Transformação do meu Torrão

33

Dr. JOSÉ

HILTON

LOPES E Dr.

RAIMUNDO

FERNANDE

S

1993-1996

Fez o calçadão

Construção da praça e telpa do Cabo Branco

Instalações de redes de esgotos

Construção da caixa d’agua no Bairro Cabo Branco

Aquisição de um ônibus para os estudantes

Aquisição de três canais de televisão

Construção de postos telefônicos na zona rural

Eletrificação da Av. 04 de Abril e Est. Univ. Severino de Sousa

Aquisição de um trator

Construção de escolas nos sítios: Panati, Monte Rosa, São Sebastião,

Jurema, Taboleiro do meio e Jibóia

Construção de vários matadouros

JOÃO DA

SILVA E

JOSÉ

GARRIDO

DE

LACERDA

Reformou o posto Médico e denominou Antonio Lopes Filho(ex-

Janduy Carneiro)

Aquisição de uma vaca mecânica para distribuição de leite

Repetidora da TV Paraíba

Aquisição de um ônibus para os estudantes de fundamental II da

zona rural.

Reformou o Forum

Contribuiu na restauração do patamá da igreja Santa Rita de Cássia

Construção de escola no Riacho Fundo e Malheiro

Coordenou com tranqüilidade a Frente Produtiva de Trabalho

(emergência)

Construção e reformas de casas de pessoas carentes

Distribuição de auxílio funerário

Aquisição de um transformador para eletrificação do sítio Riacho

Seco.

Distribuição de cestas básicas para os carente

Contribuiu para a permanência da única instituição financeira de

Coremas na época –BB

Construção do estádio O Silvão.

Proporcionou curso de capacitação em informática para 150 alunos

Arborizou a Av. loc. Valderedo Romão

Ofereceu 350 bolsas de estudo nas Escolas Privadas: Cenecista e

Menino Jesus

Promoveu treinamento para professores e profissionais da saúde.

Manutenção e apoio na segurança pública –Juiza Dra. Conceição

1989-1992

Page 34: A Transformação do meu Torrão

34

ANTONIO

CARLOS

CAVALCANT

E LOPES

FILHO E

ORNALDINO

RODRIGUES

DOS SANTOS

Continuação:

Ofertou transportes para o povo em geral

Ampliação no prédio da prefeitura

Reformou escolas

Construções:

02 conjuntos habitacionais: Antonio Lopes Filho e Pedro Ferreira de

Sousa.

O Matadouro Municipal Pedro Gomes da Silva na Linha de Ferro

Creche Municipal Sinhá Nunes no Bairro Cabo branco

Centro de Geração e Renda, denominado José Teodolino Cavalcanti

–DNOCS

Posto de Saúde no Sítio Campinada, Riacho de Boi

Canal a céu aberto no Bairro Cabo Branco

Laboratório de Análises Clinicas, Valdevino Gregório de Andrade,

no Bairro Cabo Branco

77 privadas e lavanderias domésticas no Bairro Cabo Branco

14 poços artesianos no município

120 casas habitacionais

Adutora de abastecimento de água no Bairro cabo Branco

Centro de Agricultura Familiar

20 casas pelo convênio FNS

10 poços amazonas

Praça da Alimentação Newton Sobreira Lira

Aquisição de 02 kombis, 01 topic, 02 ônibus, 02 tratores, 01

ambulância, 01 unidade móvel de saúde, 01 gol, 02 microônibus,etc.

Aquisição de instrumentos de uma banda filarmônica

Pavimentação do Cabo Branco, Pombalzinho, Bela Vista, Centro,

Conjunto Antonio Lopes.

Fez doação de terrenos para construção da Escola Estadual Carlos

Luis, do Forum Ad. Nobel Vita, da casa do Juíz de Direito da

Comarca de Coremas, do Ginásio de Esporte na Linha de Ferro e

aterramento do lixo.

Programas, Projetos e Serviços

Casa de Passagem

Conselho Tutelar

Programa Sentinela

Peti

Projeto Alvorada

Programa Brasil Criança Cidadã

1997-2004

Page 35: A Transformação do meu Torrão

35

Programa Saúde da Família (03 unidades)

Programa Agente de Saúde

Programa Brasil Alfabetizado

Curso superior-UVA

Promoveu várias capacitações aos professores.

Pós-graduação

Concurso público para provimento de cargo ao magistério

Pagamento do salário mínimo

Informatização dos serviços na prefeitura.

Revitalização das praças e do cemitério com o projeto mosaico

Gramado do Estádio O Silvão

Construção de casas habitacionais

Construção do Ginásio de Esporte

Infra estrutura asfáltica do centro da cidade

Implantação dos Serviços do PSF da Cruz da Tereza, Pombalzinho.

Reforma da Biblioteca

Retirada do lixão

Construção do Mercado Produtor (antigo açougue)

Pavimentação do DNOCS e parede do açude Estevam Marinho.

Implantação da UAB com a construção de um laboratório de

informática(Ex-Centro de Geração e Rendas)

Construção dos prédios do PSF-5 ( 1º Cemitério e tempos depois

foi lavanderia)

Construção do posto de saúde de Mãe D’água;

Abastecimento de água no Bairro Pombalzinho

Esgotamento sanitário no Bairro Pombalzinho

Criou o Festival do Peixe

Implantação dos Programas Federais: CAES,CREAS,CAPS, CEO e

SAMU

2005-2012

EDILSON

PEREIRA

DE

OLIVEIRA

E SERGIO

LOPES

Page 36: A Transformação do meu Torrão

36

Page 37: A Transformação do meu Torrão

37

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Rita de Cássia Gregório de. A cidade de Coremas-PB: geografia

histórica de uma cidade pequena / João Pessoa: UFPB, 2008.

DNOCS - Comissão do Alto Piranhas. AÇUDE Público “Curema”. Dados Técnicos da

Barragem Mãe D’Água e Usina Hidroelétrica do Açude Estevam Marinho. 1964.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo 2010.

SILVA, Filho Edvaldo Brilhante da. Coremas o seu lugar na história. João Pessoa:

GEOGRAFIC, 1996.