a terra conta a sua história

Terra em

Transformação

A Terra conta a sua

história

1 Prof. Catarina Soares

Terra conta a sua história

Há mais de 2500 anos que o Homem se preocupa com o conhecimento da Terra e do Universo.

Há cerca de 300 anos, surge a Paleontologia

Ciência que estuda os seres vivos e os ambientes em que

viveram ao longo da história da Terra.

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Prof. Catarina Soares


Fósseis – restos de organismos ou vestígios

da sua atividade que ficaram

conservados nas rochas.

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Prof. Catarina Soares Trilobite Amonite


Fósseis

• Permite-nos estudar a evolução da vida na Terra;

• Permitem datar as rochas e e determinar ambientes

antigos.

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De que depende a fossilização?

A fossilização depende de vários fatores:

Quantidade de oxigénio – na presença de

oxigénio a decomposição é muito rápida,

logo para que ocorra fossilização, o

organismo tem de se encontrar num meio

onde o oxigénio esteja ausente


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Tipo de ser vivo – as plantas são

decompostas mais rapidamente do que os

animais. Assim, se o organismo tiver partes

duras, aumenta a sua probabilidade de

fossilizar.


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Ambiente onde os seres vivem – a

decomposição é mais rápida nos climas

quentes do que do que nos climas frios, e

mais rápida em meio terrestre do que em

aquático, uma vez que dentro de água os

organismos são cobertos mais rapidamente

por sedimentos.


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Fossilização

Conjunto de

fenómenos físicos e

químicos que

permitem a

formação de um

fóssil.


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Etapas da fossilização

Para que se forme um fóssil é preciso que

se reunam condições muito especiais:

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O fóssil forma-se mais

facilmente se o

organismo for aquático

ou se, por acaso,

morrer na água, num

local calmo.




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Esse local pode ser um

lago, um pântano ou o

fundo do mar. sobre o

seu cadáver deverão

cair sedimentos finos

(“lamas”) de modo que

se vá enterrando.




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Durante este processo,

os restos devem ficar

isolados do ar e da

água, para evitar a sua

total decomposição. A

maior parte das partes

moles é decomposta,

conservando-se

apenas as partes duras.




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Com o peso dos

sedimentos o esqueleto

pode deformar-se.

Como está isolado do

ar e da água já não se

decompõe, mas

“transforma-se” em

rocha. Está formado o

fóssil.




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Com o tempo, a rocha

que contém o fóssil

pode ser erodida pelo

vento, pela chuva, etc.

Assim, o fóssil pode

ficar parcialmente

visível à superfície.




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É aqui que começa o

trabalho dos

paleontólogos no

campo!

Processos de fossilização

Mumificação ou conservação

Processo raro. Ocorre quando há a

preservação de todo o organismo,

incluindo as partes moles.


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Mamute conservado no gelo Insectos em âmbar


Moldagem

Processo pelo qual as partes duras ou

moldes dos organismos desaparecem,

deixando as suas marcas nas rochas.


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Moldagem

Os moldes podem ser:

Internos: quando as cavidades do ser, como

as que existem nas ameijoas ou nos búzios, são preenchidas por sedimentos


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Moldagem


Externos: correspondem à impressão, na

rocha, de certas partes do organismo como as folhas, penas ou conchas.


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Moldagem


Contramoldes: resulta do preenchimento do

molde externo por sedimentos.


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Mineralização

Consiste na substituição da matéria orgânica que originalmente compõe os organismos, por substâncias minerais dissolvidas na água, que conduz à petrificação total ou parcial dos corpos.


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Tronco de árvore petrificado


Incarbonização

Consiste no enriquecimento do organismo

em carbono, em virtude da perda de outros

elementos da matéria orgânica (H, O, N)


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Marcas

Constituem o tipo de fossilização mais abundante. São

vestígios da actividade dos seres vivos, impressos nas

rochas. Fornecem informações importantes sobre o

modo de vida dos seres vivos.

Podem ser:

Pegadas de dinossauro

Fezes fossilizadas

Ovos fossilizados


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Marcas

Pegadas de dinosauros


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Marcas

Fezes fossilizadas – Coprólitos


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Marcas

Ovos fossilizados


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