A Sociologia Funcionalista da Mídia Segundo Lasswell e o Processo de Comunicação para a Sociedade
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A Sociologia Funcionalista da Mídia A Sociologia Funcionalista da Mídia segundo Lasswell e o Processo de comunicação para a Sociedade. Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Breve aula sobre a "Sociologia Funcionalista da Mídia segundo Lasswell e o Processo de comunicação para a Sociedade". Inclui Referências Bibliográficas.
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A Sociologia Funcionalista da MídiaA Sociologia Funcionalista da Mídia segundo Lasswell e o Processo
de comunicação para a Sociedade.
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
Nossa aula de hoje versará sobre A Sociologia Funcionalista da Mídia e estará pautada no seguinte tópico: A sociologia funcionalista da mídia segundo Lasswell e o processo de comunicação para a sociedade. Para que possamos compreender a abrangência do tema que será tratado, faz-se importante uma breve contextualização histórica. Para tanto, vamos voltar para a o início do século XX, mais propriamente entre 1900 e o final da década de 1930. Nesta época, era fato corrente que os seres humanos obedeciam a “automatismos comportamentais”. Simplificando: Para toda a ação há uma reação. Também era fato corrente a crença de que os meios de comunicação possuíam um poder absoluto. Em toda a parte, sentia-se a que a sociedade havia deixado de se constituir por relações pessoais, de intimidade, de solidariedade absoluta para adquirir uma nova conformação, definida por relações impessoais e anônimas. Ora, mas qual o fator responsável por esta dramática mudança? Certamente, esta mudança dramática fora induzida pela ação conjugada dos processos de industrialização e de urbanização. As grandes cidades, densamente povoadas, passavam a formar o centro de uma mass society, ou seja, uma sociedade massificada, em que não existiam diferenças individuais. A mídia — jornais, cinema e rádio - que nesta época estava em seu momento inicial, foi tida como único meio apto de comunicar algo a esta massa, composta por indivíduos completamente isolados. Tinha-se a certeza de que essa massa, aglutinada pelo interesse em torno da mídia, não possuía “anticorpos” que a tornasse imune à sua avassaladora influência. Esse efeito subcutâneo era uniforme, direto e agia indiscriminadamente e acreditavam que afetava a todos igualmente. Nesta época, surge a intenção de estudar e compreender os meios de comunicação. E a primeira reação que a difusão em larga escala dos meios de comunicação provocou entre os estudiosos foi a proposição da Teoria Hipodérmica.
Breve Contexto02
Teoria Hipodérmica
“Cada elemento do público é pessoal e diretamente atingido pela
mensagem.”*
MENSAGEM Público
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Apresentador
Notas de apresentação
A posição defendida pela teoria hipodérmica está sintetizada na afirmação segundo a qual “Cada elemento do público é pessoal e diretamente atingido pela mensagem.” Não podemos esquecer que nesta época, estávamos em meio às duas grandes guerras mundiais e tanto a Alemanha nazista quanto os aliados já estava fazendo uso da propaganda com o fim de atingir seus rivais, visando principalmente a deposição das armas. * WRIGHT apud WOLF, 2003. p.4.
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Abordagem global ao mass media, indiferente à diversidade existente entre os vários meios.
Teoria Hipodérmica
Breve Contexto
Que poder tem o “mass media” em uma sociedade de massa?
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
Na verdade, a teoria Hipodérmica é “Uma abordagem global ao mass media, indiferente à diversidade existente entre os vários meios.”. E, sobretudo, a buscava responder a seguinte questão: Que poder tem o mass media em uma sociedade de massa?
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Fonte Emissora
Teoria Hipodérmica
Receptor
Breve Contexto
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
Para que possamos responder satisfatoriamente a esta questão, não podemos perder de vista que a teoria hipodérmica colocava a Fonte Emissora em vantagem, relegando o Receptor a uma condição de integral passividade. Mas o que isso quer dizer exatamente?
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Mídia = Seringa
Informações
Teoria Hipodérmica
Inoculando idéias
Breve Contexto
Minando resistências
Vontade à vontades
Público
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Apresentador
Notas de apresentação
Ora, segundo a teoria hipodérmica, a massa social era composta por indivíduos sem rosto e sem personalidade. E aos olhos da teoria hipodérmica, a mídia pode ser considerada como uma seringa, capaz de injetar informações, inoculando idéias, minando resistências e submetendo vontade a vontades. A mídia podia exercer o seu poder sobre essa massa sem personalidade que se mostrava receptivo a toda manipulação ideológica.
A Sociedade de Massa06
Conseqüência da industrialização progressiva, da revolução dos transportes
e do comércio, da difusão de valores abstratos de igualdade e liberdade.
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
Assim, a presença do conceito de sociedade de massa é fundamental para a compreensão da Teoria Hipodérmica. Para o recorte o qual estamos tratando aqui e para o pensamento conservador daquela época, a sociedade de massa é nada mais era do que a “... Conseqüência da industrialização progressiva, da revolução dos transportes e do comércio, da difusão de valores abstratos de igualdade e liberdade.”. O enfraquecimento dos laços tradicionais (família, comunidade, associações de ofícios, religião, etc.) contribui para afrouxar o tecido conectivo da sociedade e para preparar as condições que conduzem ao isolamento e à alienação das massas.
A Sociedade de Massa07
Porque põe em destaque e reforça o elemento fundamental da teoria
hipodérmica, ou seja, o fato de os indivíduos estarem isolados, serem
anônimos, estarem separados, atomizados.
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
Ora, a massa é composta por pessoas que não se conhecem, que estão separadas uma das outras no espaço e que têm poucas possibilidades de exercer uma ação ou uma influência recíprocas. Esta definição de sociedade de massa como um novo tipo de organização social é muito importante principalmente “Porque põe em destaque e reforça o elemento fundamental da teoria hipodérmica, ou seja, o fato de os indivíduos estarem isolados, serem anônimos, estarem separados, atomizados.”. Os indivíduos integrantes da massa, cada vez mais isolados, estão expostos a mensagem, conteúdos e acontecimentos de forma direta e sem apresentar resistência. Esta era a visão segundo a teoria Hipodérmica.
08
O isolamento do indivíduo na massa é o fator que explica em grande parte o
realce que a Teoria Hipodérmica atribui às capacidades manipuladoras dos primeiros meios de comunicação.
A Sociedade de Massa
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Apresentador
Notas de apresentação
Portanto, “O isolamento do indivíduo na massa é o fator que explica em grande parte o realce que a teoria hipodérmica atribui às capacidades manipuladoras dos primeiros meios de comunicação”.
O Modelo Comunicativo da Teoria Hipodérmica09
Na relação complexa que existe entre o organismo e o ambiente, o elemento crucial é representado
pelo ESTÍMULO.
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Notas de apresentação
Mas se o componente principal da teoria hipodérmica é este conceito de sociedade de massa, um papel não menos importante é desempenhado pelo modelo comunicativo mais difundido e aceito naquela época. Na relação complexa que existe entre o organismo e o ambiente, o elemento crucial é representado pelo Estímulo. Ora, mas dentro deste contexto, o que é exatamente o Estímulo?
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Estímulo inclui os objetos e as condições exteriores ao sujeito, que
produzem uma Resposta.
O Modelo Comunicativo da Teoria Hipodérmica
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Notas de apresentação
Dentro deste contexto, podemos dizer que este “Estímulo inclui os objetos e as condições exteriores ao sujeito, que produzem uma resposta”.
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Se um indivíduo é apanhado pela propaganda, pode ser controlado,
manipulado, levado a agir.
O Modelo Comunicativo da Teoria Hipodérmica
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
Disso tudo, fica evidente que a teoria Hipodérmica defendia uma relação direta entre a exposição às mensagens e o comportamento. Por exemplo: Se um indivíduo é apanhado pela propaganda, pode ser controlado, manipulado, levado a agir.
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Todo o elemento que componha o (que é) social é solidário aos demais, não
podendo ser compreendido fora da totalidade que ele institui e que o constitui
como parte.
O Funcionalismo Sociológico
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Notas de apresentação
Todavia, nem tudo era tão perfeito quanto parecia. Muitos casos não se encaixavam no modelo proposto pela teoria hipodérmica e isso começou a chamar a atenção de alguns estudiosos. Assim, começavam a surgir outras visões em relação aos meios de comunicação de massa que abordavam aspectos até então não contemplados. Surge então, o Funcionalismo Sociológico que constitui uma verdadeira virada em relação à Teoria hipodérmica. Mas por quê? O funcionalismo sociológico parte do princípio segundo o qual “Todo o elemento que componha o (que é) social é solidário aos demais, não podendo ser compreendido fora da totalidade que ele institui e que o constitui como parte”. Ora, os indivíduos se intercomunicam na massa e mesmo de maneira subconsciente, buscam chegar a um Consenso Social.
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O que interessa ao Funcionalismo Sociológico é o modo pelo qual se alcança um consenso social, que então se atira à análise dos mecanismos de integração.
O Funcionalismo Sociológico
O que interessa ao Funcionalismo Sociológico?
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Notas de apresentação
Ora, mas o que interessa ao funcionalismo sociológico? O que interessa ao funcionalismo sociológico é o modo pelo qual se alcança um consenso social, que então se atira à análise dos mecanismos de integração.
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Para se conseguir esta aproximação, basta lembrar que um dado conjunto se
compõe menos de coisas ou de substância do que de funções.
O Funcionalismo Sociológico
Funcionalismo Sociológico Comunicação
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Notas de apresentação
Todavia, como é possível aproximar o funcionalismo sociológico dos estudos de comunicação. “Para se conseguir esta aproximação, basta lembrar que um dado conjunto se compõe menos de coisas ou de substância do que de funções”. E o que isso quer dizer necessariamente?
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Cada realidade existente se define por sua função, isto é, pela atividade que lhe cabe em um conjunto cujas partes são
necessariamente solidárias.
O Funcionalismo Sociológico
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Isso quer dizer que “Cada realidade existente se define por sua função, isto é, pela atividade que lhe cabe em um conjunto cujas partes são necessariamente solidárias”. Tomando pelo viés da comunicação, fica evidente que
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O Funcionalismo Sociológico supõe que o desenvolvimento dos meios de
comunicação corresponda a novas necessidades sociais e, sendo esse o
caso, a tais meios compete proporcionar satisfações às expectativas de um público.
O Funcionalismo Sociológico
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Notas de apresentação
“O Funcionalismo Sociológico supõe que o desenvolvimento dos meios de comunicação corresponda a novas necessidades sociais e, sendo esse o caso, a tais meios compete proporcionar satisfações às expectativas de um público”.
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Os funcionalistas passaram a se ocupar da influência supostamente
exercida pelos meios de comunicação de “massa”.
O Funcionalismo Sociológico
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Notas de apresentação
No domínio da comunicação, os funcionalistas se empenharam em avaliar o alcance psicossocial dos meios de comunicação de massa. Para tanto, “Os funcionalistas passaram a se ocupar da influência supostamente exercida pelos meios de comunicação no que diziam ser de “massa””.
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A ênfase estava na advertência de que a comunicação se verifica em um contexto
social. Isso fez com que muitos estudiosos mergulhassem no estudo investigativo das
características do Emissor e de suas Intenções ao Comunicar.
O Funcionalismo Sociológico
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Notas de apresentação
Para os funcionalistas, “A ênfase estava na advertência de que a comunicação se verifica em um contexto social. Isso fez com que muitos estudiosos mergulhassem no estudo investigativo das características do emissor e de suas intenções ao comunicar”. Ora,
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Os meios de comunicação emitiam mensagem cujos teores, forma geral e simbologia precisavam ser conhecidos.
O Funcionalismo Sociológico
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Notas de apresentação
“Os meios de comunicação emitiam mensagem cujos teores, forma geral e simbologia precisavam ser conhecidos”.
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Quanto aos Receptores, interessava conhecer seus modos próprios, suas
preferências e suas predisposições, na medida em que, de posse desses dados, fosse possível retomar a mensagem para
corrigi-la e fazer a emissão adequadamente.
O Funcionalismo Sociológico
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Notas de apresentação
Mas e quanto aos Receptores? “Quanto aos Receptores, interessava conhecer seus modos próprios, suas preferências e suas predisposições, na medida em que, de posse desses dados, fosse possível retomar a mensagem para corrigi-la e fazer a emissão adequadamente”. Todavia, a abordagem funcionalista ainda apresentava problemas que deveriam ser resolvidos. Os meios de comunicação de massa não eram abordados de maneira satisfatória. Foi no ano de 1948 que Harold Lasswell, cientista político e professor nos EUA, formulou seu modelo teórico da comunicação com o intuito de propor uma nova abordagem acerca dos meios de comunicação.
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Há uma “pessoa que fala” (quem?); “pronuncia um discurso”, dizendo alguma coisa (o quê?); e se dirige a alguém que
“a ouve” (a quem?).
O Modelo de Harold Lasswell
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Notas de apresentação
A idéia principal do modelo proposto por Lasswell estava na arte retórica de Aristóteles. O filósofo grego nos ensina que que, pelo recurso à “arte da palavra”, comunicar significa Persuadir. Assim, em tal processo, “Há uma “pessoa que fala” (quem); pronuncia um discurso, dizendo alguma coisa (o quê); e se dirige a alguém que “a ouve” (a quem)”.
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Lasswell objetivou determinar a estrutura da função da comunicação na sociedade. Para tanto, retomou e expandiu o modelo
retórico de Aristóteles.
O Modelo de Harold Lasswell
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Notas de apresentação
Tendo observado que a propaganda tanto política quanto comercial dá contornos significativos ao que faz referência, “Lasswell objetivou determinar a estrutura da função da comunicação na sociedade. Para tanto, retomou e expandiu o modelo retórico de Aristóteles”.
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O Modelo de Harold Lasswell
Aristóteles
Quem diz? O Quê diz? A Quem diz?
Lasswell
Quem diz?
O Quê diz?
Por qual Meio?
A Quem diz?
Com qual Efeito?
Como? Para quê?
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Notas de apresentação
Se Aristóteles havia identificado “O quem? O quê? A quem?”, Coube a Lasswell acrescentar a variável “POR QUE MEIO? Ou um como?” e a variável “COM QUE EFEITO? Ou para quê?”
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Quem(?) diz o quê(?), por qual
meio(?), a quem(?) e com qual
efeito?
O Modelo de Harold Lasswell
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Notas de apresentação
Com este modelo proposto por Lasswell, o ato de comunicação passava então a ser descrito como uma seqüência interrogativa: “Quem diz o quê, por qual meio, a quem e com qual efeito?”
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O Modelo de Harold Lasswell
Quem? Comunicador Análise sobre o comunicador.
O Quê? ConteúdoAnálise do
conteúdo da mensagem.
Por qual Meio? Mídia
Análise da Mídia (jornal, cinema,
rádio, etc.
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
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Notas de apresentação
Deste ponto em diante, o estudo científico do processo de comunicação tenderia a centrar-se em uma ou outra das perguntas pressupostas pelo modelo teórico. Estudar o “QUEM?” é ocupar-se do comunicador e das circunstâncias em que ele dá a partida e dirige tal processo. Aquele que se especializar no “O QUÊ DIZ?” estará fazendo uma análise do conteúdo. Aquele que se dedicar a estudar o “POR QUAL CANAL?”, proporá uma análise da mídia.
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O Modelo de Harold Lasswell
A Quem diz? Público
Análise da Reação do
Público.
Efeito?Impressão
causada nos receptores
Análise dos Efeitos
proporcionados aos Receptores
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Apresentador
Notas de apresentação
Se a temática versar sobre o conjunto daqueles que são alcançados pela difusão midiática, fará uma análise das reações do público. Por último, se o tema a ser estudado for a impressão acusada pelos receptores, então estará sendo feita uma análise dos efeitos proporcionados.
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A análise dos efeitos e, em estreita correlação com essa, a análise do
conteúdo, que fornecem ao pesquisador elementos suscetíveis de orientar sua
abordagem do público.
O Modelo de Harold Lasswell
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Apresentador
Notas de apresentação
No modelo proposto por Lasswell, dois pontos foram privilegiados: “A análise dos efeitos e, em estreita correlação com essa, a análise do conteúdo, que fornecem ao pesquisador elementos suscetíveis de orientar sua abordagem do público”.
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O Modelo de Harold Lasswell
• A mídia afeta o público pelos conteúdos que dissemina;
• Os efeitos produzidos equivalem a reações manifestas do público.
Disso tudo, inevitavelmente Lasswell vai se deparar com algumas conclusões, sendo que algumas merecem destaque. São elas: “A mídia afeta o público pelos conteúdos que dissemina;” “Os efeitos produzidos equivalem a reações manifestas do público.”. Ex.: Podemos citar como exemplo, voltando aos dias atuais, o lançamento de uma música da Madonna. É inevitável que, se o público gostar, a música irá vender. Outro exemplo tirado dos dias atuais: a morte de Michael Jackson e o estouro em vendas dos produtos relacionados ao astro. “Essas reações compreendem: atenção, compreensão, fruição, avaliação, ação;”. Ex.: Ora, nada ocorre de maneira direta, no estilo Estímulo Resposta ou Ação Reação. Os desvios existem.
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O Modelo de Harold Lasswell
• As reações do público dependem de identificações projetivas, anseios e expectativas, latentes ou não.
• Há clara influência do contexto (social, cultural, ideológico) e de predisposições especiais nas reações manifestadas pelo público.
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
“As reações do público dependem de identificações projetivas, anseios e expectativas, latentes ou não, dos membros que o compõe.”. Por exemplo: um creme de beleza que promete a eterna juventude. “Há clara influência do contexto (social, cultural, ideológico) e de predisposições especiais nas reações manifestadas pelo público”. Mais um exemplo atual que pode ser citado é o I-PHONE, que mundialmente virou objeto do desejo e passaporte para o grupo das pessoas “antenadas” e “descoladas”.
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O Modelo de Harold Lasswell
• Os conteúdos disseminados pela mídia estão inseridos no contexto;
• Os conteúdos disseminados constituem um dos fatores que provocam reações por parte do público.
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Apresentador
Notas de apresentação
“Os conteúdos disseminados pela mídia estão inseridos no contexto; “. Ou seja, em termos gerais: o desejo de um público pode ser identificado e algo pode ser fabricado para satisfazer este desejo. “Os conteúdos disseminados constituem, portanto, um dos fatores que provocam reações por parte do público.”
Referências Bibliográficas31
1 - MATTELART, Armand. Comunicação-Mundo. 3.ed. Trad. Guilherme J. de F. Teixeira. Petrópolis:Vozes, 1994.
2 – MATTELART, Armand; MARTTELART, Michèle. História das Teorias da Comunicação. 4.ed. Trad. Luiz P. Rouanet. São Paulo: Loyola, 2001.
3 – POLISTCHUK, Ilana. Teorias da Comunicação – O pensamento e a prática da Comunicação Social. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
4 – WOLF, Mauro. Teorias das Comunicação. Trad. Maria J. V. De Figueiredo. Lisboa: Presença, 1987.
5 - _____. Teorias das Comunicações de Massa. Trad. Karina Jannini. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Prof. Humberto Costa – Teoria da Comunicação I
Apresentador
Notas de apresentação
Para quem desejar aprofundar na temática tratada nesta aula, pode servir-se das obras aqui relacionadas, as quais foram consultadas e utilizadas na construção desta aula. Obrigado.
Dados do Autor31
COSTA; Humberto.
Possui o título de Mestre em Filosofia e o título de Especialista em Leitura de Múltiplas Linguagens pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Graduado em Design do Produto pela Universidade Tuiuti do Paraná.
Possui experiência na área de Design Industrial, trabalhando principalmente com os seguintes temas: Estética, Criatividade e Processos Criativos, Comunicação e Semiótica. Atua também como Professor de Desktop Design.
P.S.: Críticas e Sugestões serão sempre bem vindas. Para tanto, utilize o endereço: [email protected] P.S.2: Por favor, se for utilizar esta aula, conserve os créditos. Utilize a maneira correta de fazer as Citações e as Referências Bibliográficas.
