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PSICOLOGIA DA SADE Profra. Marina Machado

DIRETRIZES DA POLTICA NACIONAL DE ATENO INTEGRAL A SADE DA

MULHER

Anderson Castro Andr Luiz

Giovana Benatto Marjorie Podlecki

Sistema nico de Sade deve estar orientado e capacitado para a ateno integral sade da mulher, numa perspectiva que contemple a promoo da sade, as necessidades de sade da populao feminina, o controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito sade. A Poltica de Ateno Sade da Mulher dever atingir as mulheres em todos os ciclos de vida, resguardadas as especificidades das diferentes faixas etrias e dos distintos grupos populacionais (mulheres negras, indgenas, residentes em reas urbanas e rurais, residentes em locais de difcil acesso, em situao de risco, presidirias, de orientao homossexual, com deficincia, dentre outras).

Objetivos Gerais da Poltica Nacional de Ateno Integral Sade da Mulher

Promover a melhoria das condies de vida e sade das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constitudos e ampliao do acesso aos meios e servios de promoo, preveno, assistncia e recuperao da sade em todo territrio brasileiro.

Contribuir para a reduo da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminao de qualquer espcie.

Ampliar, qualificar e humanizar a ateno integral sade da mulher no Sistema nico de Sade.

PROGRAMAS DE ATENO PRIMRIA, SECUNDRIA E TERCIRIA

Programa Mulher de Verdade - Rede de Proteo Mulher em Situao de Risco para a Violncia Com a finalidade de garantir os direitos humanos da mulher vtima de violncia sexual e domstica foi implantado, em 2002 o Programa Mulher de Verdade, por meio da organizao de servios e fluxos de ateno sade da mulher, e da articulao com outros parceiros considerando as diversas necessidades relativas sade, proteo social e jurdica (delegacia e juizado), atuando assim nas reas preventiva e assistencial.

O programa visa acolher, reconhecer, atender, orientar, encaminhar mulheres vtimas de violncia, garantindo ateno mdica ambulatorial e hospitalar e o acompanhamento dos casos, minimizando a dor, evitando e intervindo sobre os agravos e consequncias decorrentes da violncia, como as doenas sexualmente transmissveis, as sequelas fsicas e psicolgicas e a gravidez indesejada.

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Protocolo do programa disponvel em: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/programas/arquivos/centro_educacao/saude_da_mulher/mulher_005.pdf Fluxograma para o atendimento em situao de violncia sexual:

Programa Viva Mulher

Em 1997, a Secretaria Municipal da Sade de Curitiba implantou o Programa Viva Mulher, participando como uma das cinco capitais piloto, eleitas pelo Ministrio da Sade, com a implementao de aes de controle do cncer de colo uterino, visando reduzir as mortes por este tipo de cncer.

A porta de entrada para o Programa so as Unidades de Bsicas de Sade

que realizam, alm das aes de promoo da sade e preveno, a captao das mulheres, a coleta do exame Papanicolaou, a orientao para a realizao do autoexame das mamas e a realizao anual do exame clnico das mamas e outros meios diagnsticos. Nos casos que apresentam alterao h o encaminhamento para o nvel secundrio, onde ser aprofundado o diagnstico e na suspeita de malignidade realizado o encaminhamento para avaliao e conduta em referncia terciria.

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Protocolo de atendimento do programa disponvel em: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/programas/arquivos/centro_educacao/saude_da_mulher/viva_mulher_001.pdf

Fluxograma das formas de entrada no programa:

Programa Mulher Curitibana Objetivo do Programa: Desenvolver aes de preveno e controle de doenas crnicas nas mulheres curitibanas com especial ateno ao cncer de mama

Pblico alvo: Mulheres na faixa etria acima de 50 anos.

O Programa Mulher Curitibana oferece para as mulheres acima de 50 anos, residentes em Curitiba e usurias de nossas Unidades Bsicas de Sade, um convite para uma avaliao de sua sade, que inclui entre outros a solicitao de mamografia de rastreamento. Alm de organizar o processo de rastreamento mamogrfico para cncer de mama, o programa tambm inclui aes de preveno e controle para o cncer de colo uterino, sade bucal, doenas cardiovasculares, doenas sexualmente transmissveis e outras patologias da mulher adulta e idosa com aes de promoo, preveno e diagnstico precoce, incluindo orientaes para atividade fsica, alimentao saudvel, preveno de osteoporose, controle de peso, entre outras. Solicitao de glicemia e colesterol, oferta de exame para deteco do HIV tambm fazem parte das aes preconizadas pelo Programa Mulher Curitibana.

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Caderneta do programa Mulher Curitibana disponvel em: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/programas/arquivos/mulher%20curitibana/caderneta_%20mulhercuritibana.pdf Programa Me Curitibana

O Programa Me Curitibana, implantado em maro de 1999, tem como propsito a melhoria da qualidade do pr-natal, a garantia do acesso ao parto, com a complexidade e qualidade necessrios, a consulta puerperal precoce, com vistas deteco e manejo das possveis complicaes, bem como o reforo do estmulo ao aleitamento materno. Seu objetivo humanizar o atendimento, aumentar a segurana e melhorar a qualidade do atendimento s gestantes e crianas de Curitiba. A abordagem global, incluindo todas as etapas desde o pr-natal e o parto at a assistncia ao recm-nascido, puerprio e planejamento familiar.

O Programa Me Curitibana volta-se ainda, s usurias que apresentam elevado risco de complicaes e at mesmo probabilidade de bito durante a gravidez ou parto. s mulheres com risco reprodutivo so ofertados em todas as Unidades de Sade, aconselhamento, orientao e mtodos de anticoncepo, indicados aps avaliao individual, conforme os procedimentos includos no segundo volume, referente ao Planejamento Familiar e Risco Reprodutivo.

Protocolo do programa disponvel em: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/index.php/programas/mae-curitibana

Fluxograma do atendimento no Programa Me Curitibana:

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Programa Municipal de garantia da Qualidade em Mamografia

Com a necessidade de desenvolver um Programa interinstitucional e intersetorial de garantia da qualidade dos servios de mamografia, e na busca contnua da integralidade da ateno, o Programa Municipal de Qualidade em Mamografia, foi lanado em Curitiba no ano de 2010, pelo Centro de Sade Ambiental da SMS, com as parcerias do Instituto Nacional do Cncer INCA, Colgio Brasileiro de Radiologia - CBR e Universidade Tecnolgica Federal do Paran UTFPR. O Programa Municipal de Garantia da Qualidade em Servios de Mamografia apia o Programa Mulher Curitibana e est em consonncia com o Pacto pela Vida, onde o controle do cncer de mama uma das prioridades.

Atribuies das instituies parceiras: UTFPr, CBR e INCA. UTFPR Anlise dos testes previstos para o controle de qualidade dos equipamentos dos servios de mamografia, apoio tcnico, capacitao dos profissionais, servir como instituio de referncia em Radiaes Ionizantes. CBR Qualificao e avaliao dos mdicos que laudam e certificao da qualidade dos servios de mamografias - Selo de Qualidade do CBR. INCA Controle de Qualidade e Dose de Radiao qual as mulheres so expostas, adequadas e dentro dos padres tcnicos exigidos pelos programas de deteco precoce do Cncer de mama. Realizao dos testes para checagem da

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adequao das fases anteriores. Guia de orientaes sobre o PMGQM disponvel em: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/vigilancia/mamografia/Guia%20de%20Orientaes%20sobre%20o%20PMGQM%20-%202012.pdf Delegacia da Mulher

A Delegacia da Mulher tem por princpios:

Assegurar tranquilidade populao feminina vtima de violncia, atravs das atividades de investigao, preveno e represso dos delitos praticados contra a mulher;

Auxiliar as mulheres agredidas, seus autores e familiares a encontrarem o

caminho da no violncia, atravs de trabalho preventivo, educativo e curativo efetuado pelos setores jurdico e psicossocial.

Crimes contra a mulher, segundo o Cdigo Penal Brasileiro

Leses corporais: ofensa contra a integridade corporal ou a sade de outrem.

Ameaa: ameaar algum por palavras, escrito, gestos ou qualquer outro meio

simblico de causar-lhe mal injusto e grave.

Estupro: quando a mulher forada, obrigada a manter relao sexual completa ou incompleta, independente de ejaculao masculina.

Seduo: ato de conduzir, levar, conquistar a confiana com vista a ofensa

integridade de menores.

Rapto violento ou mediante fraude: ato de retirar a vtima de sua rea de locomoo e proteo.

Rapto consensual: ato de retirar a vtima de sua rea de locomoo e proteo

com consentimento livre e consciente da vtima, maior de 14 e menor de 21 anos.

Tambm esto includos os crimes: * Posse sexual mediante fraude; * Atentado ao pudor mediante fraude; * Atentado violento ao pudor; * Perigo de contgio venreo; * Perigo de contgio de molstia grave; * Constrangimento ilegal; * Sequestro e crcere privado; * Reduo condio anloga a de escrava; * Corrupo de menores; * Favorecimento prostituio; * Mediao para servir a lascvia de outrem.

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O que fazer se voc foi vtima de agresso? V at a Delegacia da Mulher, que funciona 24 horas e relate o ocorrido. Voc ser orientada sobre o que fazer. Voc poder obter informaes tambm pelo telefone: 3219-8600. Se puder, no momento da denncia, traga seus documentos pessoais e endereo completo. Se possvel o nome e endereo do autor do delito.

Telefones:

Ouvidoria da Secretaria Municipal da Sade: 0800-64-40041 Central: 156 Delegacia Especializada da Mulher de Curitiba: Rua Padre Antnio, n 33, fone 3219-8600 Centro de Referncia e Atendimento Mulher em Situao de Violncia: Rua do Rosrio, n144, fone: 3323-5314 Hospitais de referncia para atendimento de vtimas de violncia sexual com 12

anos ou mais, at 72 horas depois da agresso:

Hospital de Clnicas: Rua General Carneiro, n 181, no Pronto-atendimento da Maternidade, fone: 3360-1826 Hospital Evanglico: Rua Augusto Stellfeld, n 1905, 7 andar, fone 3240-5120