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Atenção Integral à Saúde da Mulher e da Criança REDE CEGONHA Estratégia de qualificação da atenção obstétrica e infantil Ministério da Saúde

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Atenção Integral à Saúde da Mulher e da Criança

REDE CEGONHA

Estratégia de qualificação da atenção obstétrica e infantil

Ministério da Saúde

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REDE CEGONHA: POR QUÊ?

Apesar dos esforços para melhorar a saúde materno-infantil, tais como:

• Programa de Humanização do Parto e Nascimento – PHPN 2000

• Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal – 2004

• Agenda de Atenção Integral à Saúde da Criança - 2005

• Compromisso para Acelerar a Redução da Desigualdade na Região Nordeste e Amazônia Legal – 2009

Ainda se identificam:

• Elevadas taxas de morbi-mortalidade materna e infantil, sobretudo a neonatal

• Rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva

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ESTRUTURA DA ATENÇÃO À MULHER E À CRIANÇA

• Planejamento familiar

• Pré-natal

• Puerpério

• Atenção integral à saúde da criança

• Pré-natal da gestante de risco

• Atenção ao parto e ao nascimento

Maternidade ligada ou não a Hospital Geral

Centro de Parto Normal ( ligado a hospital)

Domicílio

• Atenção ao RN de risco

UTI e UCI neonatal

• Urgências e emergências

• Mulheres e crianças em situações especiais

Ambulatórios de especialidades e hospitais

Ap

oio

diagn

óstico

e terapêu

tico,

assistência farm

acêu

tica e vigilância em

saú

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Atenção Primária

Atenção Especializada

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O QUE É A REDE CEGONHA?

Implementação de uma rede de cuidados que assegura

às mulheres:

o direito à gravidez, parto e puerpério seguros e humanizados, o direito ao planejamento reprodutivo

às crianças:

o direito ao nascimento seguro e humanizado, crescimento e desenvolvimento saudáveis.

5

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OBJETIVOS

• Implementar um Modelo de Atenção ao Parto e ao Nascimento com base em evidências científicas e nos princípios da humanização

• Implementar um Modelo de Atenção Integral à Saúde da Criança visando uma infância saudável

• Articular redes de atenção de forma a garantir acesso, vinculação, acolhimento e melhoria da resolutividade

• Reduzir a mortalidade materna e neonatal

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RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA CORRIGIDA (POR 100 MIL NASCIDOS VIVOS), A DIRETA E A AJUSTADA. BRASIL, 1990 A 2009

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20

40

60

80

100

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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

RMM (direto) 57 52 53 56 64 58 52 61 65 57 52 51 54 52 54 53 55 55 57 60

RMM (corrigido) 139 124 119 122 134 116 99 113 115 98 86 80 82 76 76 72 71 68 68 68

RMM (corrigido-suavizado) 138 125 122 122 122 120 116 110 104 96 90 84 80 76 74 72 71 69 68 69

Fonte: DASIS/SVS/MS Nota: *A RMM foi ajustada com uma função polinomial grau 6 com R2= 0,947.

Trends in Maternal Mortality: 1990 to 2008, 2010 (OMS, UNICEF, UNFPA & BM) – Óbitos por 100 mil NV (2008): Chile 26 Canadá 12 Reino Unido 12 França 8

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TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (POR MIL NASCIDOS VIVOS) SEGUNDO COMPONENTES. BRASIL, 1990 A 2009*

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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 20082009

*

Infantil 47,1 44,6 42,3 40,2 38,2 35,7 33,7 31,9 30,4 28,4 27,4 26,3 24,9 23,9 22,6 21,4 20,7 20,0 19,4 19,1

Neo-Precoce 17,7 18,2 16,8 15,6 15,7 16,0 15,8 15,6 14,3 14,3 13,8 13,4 12,7 12,0 11,5 11,0 10,8 10,4 10,2 10,0

NeoTardia 5,4 5,3 4,6 4,5 4,3 4,2 4,1 4,2 3,8 3,7 3,7 3,7 3,7 3,6 3,5 3,3 3,1 3,3 3,1 3,1

Pós-Neonatal 24,0 21,1 20,9 20,1 18,2 15,5 13,8 12,1 12,3 10,4 9,9 9,2 8,5 8,4 7,6 7,1 6,7 6,4 6,1 5,9

Óbitos

por

1000 N

V

Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS; IBGE Notas: *Dado preliminar **NeoPre=neonatal precoce (0 a 6 dias de vida); NeoTar=neonatal tardio (7 a 27 dias de vida); Pós-Neo=pós-neonatal (28 a 364 dias de vida)

Estatísticas Mundiais em Saúde, 2006 (OMS – 2008) – Óbitos por 1000 NV: Chile 8 Canadá 5 Cuba 5 França 4

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COMPONENTES

9

1 - REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO 2- IMPLANTAÇÃO DA REDE NO TERRITÓRIO 3- EDUCAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO 4- MOBILIZAÇÃO INSTITUCIONAL E GOVERNANÇA 5- MOBILIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL 6 – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

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COMPONENTE 1: ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

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PROPOSTAS 1.1. Garantia do acolhimento, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL 1.2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 1.3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO 1.4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 1.5. Ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

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COMPONENTE 1 - ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

1.1. Garantia do acolhimento, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL

Ações:

1- Qualificar profissionais da Atenção Primária

2 - Ofertar teste rápido de gravidez

3 – Ofertar o teste rápido de sífilis

4 – Ampliar os recursos destinados aos exames de pré natal

5 - Instituir a visita à maternidade de referência no pré-natal

6 - Disponibilizar o kit de atenção pré-natal para as unidades de saúde

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CUIDADO À GESTANTE

ENTRADA P/ DEMANDA ESPONTÂNEA

ENTRADA PELO ACS

UBS/ACOLHIMENTO SAÚDE DA MULHER

AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO: PLANEJAMENTO FAMILIAR, SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA

ACOMPANHAMENTO GINECOLOGICO

GESTANTE

Pré-Natal

Consulta de rotina

Realização de Teste Imun.

Gravidez

1 exame *Teste

rápido

Planejamento para a Linha de Cuidado – dados nacionais

Ações/População alvo 61 milhões de mulheres em idade fértil (MIF) (10

a 49 anos)

População alvo Número de nascidos vivos do ano anterior + 10%:

2.934.828 + 293.482 = 3.228.310

Cobertura Estima-se que 70% sejam SUS dependente:

2.259.817

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CUIDADO À GESTANTE

GESTANTE

PRÉ-NATAL UBS/EQUIPE APS

RISCO GESTACIONAL?

SIM

NÃO

PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO NO CENTRO DE REFERÊNCIA, SOB ACOMPANHAMENTO DA EQUIPE DE APS

Pré-natal alto risco* 15% das gestantes (484.246 geral e

338.972 SUS dependente)

Ações Parâmetros

Cons. Especializadas 5 consultas/gestante de alto risco

Teste de tolerância à glicose 1 teste/gestante de alto risco

Ultrassom obstétrico 2 exames/gestante de alto risco

ECG 1 exame/gestante de alto risco

US Obstétrico com Doppler 1 exame/gestante de alto risco

Cardiotocografia 1 exame/gestante de alto risco

Contagem de Plaquetas 1 exame/gestante de alto risco

Dosagem de Ureia, Creatinina e Ac. Úrico 1 exame/gestante de alto risco

Consulta Psicossocial 1 exame/gestante de alto risco

Urocultura 1 exame/gestante de alto risco

Dosagem de proteínas-urina 24h 1 exame/gestante de alto risco

PRÉ-NATAL NA UBS COM EQUIPE DE APS

Pré-natal risco habitual* 85% das gestantes

Ações Parâmetros

Consulta médica 3 consultas/ gestante

Consulta enfermagem 3 consultas/ gestante

Todas as gestantes*

Ações Parâmetros

Reuniões educativas. unid./gestante 4 reuniões/ gestante

ABO 1 exame / gestante

Fator RH 1 exame / gestante

Teste Coombs indireto para RH- 1 exame para 30% do total

gestantes

EAS 2 exames / gestante

Glicemias 2 exames / gestante

VDRL 2 exames / gestante

Hematócrito 2 exames / gestante

Hemoglobina 2 exame / gestante

Sorologia para toxoplasmose (IGM) 1 exame / gestante

HBsAg 1 exame / gestante

Anti-HIV1 e anti-HIV2 1 exame / gestante

Coleta triagem neonatal 1 coleta / gestante

Consulta médica puerpério/gestante 1 consulta /puérpera

Ultrassom obstétrico 1 exame/gestante

Citopatológico cérvico-vaginal 1 exame / gestante

Dosagem de Proteinúria–fita reagente 1 exame / gestante

Consulta odontológica 1 consulta

*Fontes: Manual de Gestação de Alto Risco e Caderno de Atenção primária de Pré-

Natal e Puerpério (no prelo)

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COMPONENTE 1: ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

15

PROPOSTAS 1.1. Garantia do acolhimento, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL 1.2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à maternidade e ao transporte seguro 1.3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO 1.4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 1.5. Ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

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COMPONENTE 1 - ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

1.2 Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e de transporte seguro

Ações:

1 - Vincular todas as gestantes da unidade básica à maternidade, com critério de acesso geográfico: “Gestante não Peregrina!”

2 - Implantar o Acolhimento com Classificação de Risco em obstetrícia e neonatologia nas portas das maternidades: garantia de “vaga sempre” para gestante e RN

3 - Implantar estratégias de transporte seguro para gestantes: vale-transporte – pré natal

vale-táxi – parto

SAMU 192 - parto

4 - Equipar unidades do SAMU 192 para realizar o transporte seguro do RN

5 - Incrementar o número de ambulâncias do SAMU 192 para fortalecer a atenção à gestante e ao RN

6 - Implementar/fortalecer os sistemas de regulação

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COMPONENTE 1: ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

17

PROPOSTAS 1.1. Garantia do acolhimento, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL 1.2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 1.3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO 1.4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 1.5. Ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

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COMPONENTE 1 - ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

1.3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO

Ações:

1 - Implantação e/ou custeio de Centros de Parto Normal

2 - Implantação e/ou custeio de Casas da Gestante e do Bebê ligadas a Maternidades

3 - Ampliação de leitos de UTI/UCI neo e UTI adulto, através de credenciamento e investimento

4 - Ampliação e custeio de Leitos Canguru

5- Qualificação/habilitação de leitos obstétricos de alto risco

6 - Adequação da ambiência das maternidades orientada pela RDC nº 36

7 – Construção de novas maternidades a partir do diagnóstico da rede loco-regional.

8 - Contratualização dos hospitais por metas quanti-qualitativas que induzam a incorporação de práticas de atenção ao parto e nascimento, com qualidade.

9 - Capacitação dos profissionais em boas práticas de atenção ao parto e nascimento e em atendimento das urgências obstétricas

10 - Identificação e cadastramento das parteiras tradicionais e sua vinculação com as UBS no NE e na Amazônia Legal

11 - Fortalecimento da vigilância do óbito materno, infantil e fetal e de mulheres em idade fértil, incluindo os Comitês de Mortalidade e os Núcleos Hospitalares de Vigilância Epidemiológica

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CUIDADO À GESTANTE E AO RECÉM-NASCIDO

RISCO GESTACIONAL?

SIM

NÃO

MATERNIDADE DE ALTO RISCO REALIZA O PARTO

MATERNIDADE DE RISCO HABITUAL E CENTRO DE PARTO NORMAL

REALIZAM O PARTO

Gestação Alto Risco PARTO CESARIANO EM GESTACAO DE ALTO RISCO - MAC

PARTO NORMAL EM GESTACAO DE ALTO RISCO - MAC

TRATAMENTO DE EDEMA, PROTEINURIA E TRANSTORNOS

HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ PARTO E PUERPERIO - MAC

TRATAMENTO DE OUTROS TRANSTORNOS MATERNOS RELACIONADOS

PREDOMINANTEMENTE A GRAVIDEZ - MAC

Gestação Baixo risco

PARTO CESARIANO - MAC

PARTO NORMAL - MAC

Procedimentos comuns às duas situações

PARTO CESARIANO C/ LAQUEADURA TUBARIA - MAC

TRATAMENTO DE COMPLICACOES RELACIONADAS PREDOMINANTEMENTE AO

PUERPERIO - MAC

DESCOLAMENTO MANUAL DE PLACENTA - MAC

REDUCAO MANUAL DE INVERSAO UTERINA AGUDA POS-PARTO - MAC

SUTURA DE LACERACOES DE TRAJETO PELVICO (NO PARTO ANTES DA

ADMISSAO) - MAC

TRATAMENTO CIRURGICO DE INVERSAO UTERINA AGUDA POS PARTO

CURETAGEM POS-ABORTAMENTO / PUERPERAL - MAC

EMBRIOTOMIA - MAC

HISTERECTOMIA PUERPERAL - MAC

TRATAMENTO CIRURGICO DE GRAVIDEZ ECTOPICA - MAC

Reserva de UTI e UCI para Intercorrências

Programação de UTI e UCI para Intercorrências

Casa de apoio a gestante e ao

bebê

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COMPONENTE 1: ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

20

PROPOSTAS 1.1. Garantia do acolhimento, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL 1.2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 1.3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO 1.4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 1.5. Ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

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COMPONENTE 1 - ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

1.4 Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade

Ações:

1 - Estabelecer fluxos de referência/contra-referência nos diversos níveis de complexidade

2 - Promover aleitamento materno até os dois anos de idade, sendo exclusivo nos 6 primeiros meses, e alimentos complementares saudáveis em tempo oportuno: fortalecer a Rede Amamenta Brasil

3 - Organizar os serviços de atenção primária de maneira que garanta o acompanhamento da criança, com avaliação do crescimento e desenvolvimento em todas as consultas de rotina, com preenchimento adequado da Caderneta de Saúde da Criança; atendimento com resolutividade nas intercorrências

4 - Garantir atendimento especializado, e diferenciado atendimento para as crianças de maior risco

5 - Busca ativa dos faltosos, sobretudo das crianças de maior risco

6 - Garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS

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MÃE E RN RECEBEM ALTA

Inicia-se a Linha de Cuidado da Criança. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do recém-nascido.

Cuidado ao Recém-nascido

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

Ações/População alvo Parâmetro/% da população

População alvo 3.228.310 TOTAL (2008)

2.259.817 SUS Dependente

Cobertura 100%

Visita domiciliar ao

recém-nascido na

primeira semana

1 visita domiciliar/RN/ano

Classificação de Risco

SEM RISCO

COM RISCO

Consulta

médica/enfermagem

1 consulta na 1ª semana

de vida

Avaliações de rotina

(médico e enfermeiro)

1º, 2º, 4º, 6º, 9º, 12º, 18 e

24º meses de vida

Vacinação básica De acordo com protocolo

de vacinação

Teste do pezinho 1 exame até o 7º dia

Teste da orelhinha 1 exame. Dependendo do

diagnóstico, ré-teste com

especialista

Teste do olhinho 4º, 6º, 12º e 25º meses

Sulfato ferroso Profilaxia dos 6 aos 18

meses

Vitamina A Em áreas endêmicas

Consulta odontológica A partir do 1º dente e aos

12 meses

Serviço de follow-up RN egressos de UTI – até

24 meses

Consultas de

especialidades

De acordo com

diagnóstico e necessidade

Exames (apoio diagnóstico

e terapêutico)

De acordo com

diagnóstico e necessidade

Consultas/atendimentos

de reabilitação

De acordo com

diagnóstico e necessidade

MÃE RECEBE ALTA e RN NÃO

CASA DE APOIO À GESTANTE E AO BEBÊ

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ATENÇÃO ESPECIALIZADA PSICO-SOCIAL

FOLLOW-UP (NEONATAL ATÉ OS 24 MESES)

1º Consulta: 7 a 10 dias após a alta. Revisões: mensal até 6m de idade corrigida Bi/trimestrais 6 a 12 m IC Trimestral 13 aos 24m Exame Oftalmológico 4ª a 6ª sem.– ( mapeamento de retina) Audiometria - 7 a 12 meses Hemograma - 12 meses – Vacinação diferenciada

PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO

RECUPERAÇÃO NUTRICIONAL

DIVERSAS ESPECIALIDADES

(PNEUMO, NEFRO, ONCO, OTORRINO,

ETC...)

ATENÇÃO PRIMÁRIA

Diferenciada, com

consultas mais

frequentes.

Nascimento

RN DE RISCO

- Prematuridade - Asfixia grave - Crianças que saem da maternidade com orientações especiais - Filhos de mães adolescentes desassistidas -Filhos de mães em risco psicossocial

• UTI • UCI • Enfermaria Canguru • Casa da gestante/bebê

I NT ERCORRÊNC I AS

Rede de atenção

SEM RISCO

Podem ocorrer

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COMPONENTE 1: ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

24

PROPOSTAS 1.1. Garantia do acolhimento, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL 1.2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 1.3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO 1.4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 1.5. Ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

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COMPONENTE 1 - ARTICULAÇÃO DA REDE E PRÁTICAS DE ATENÇÃO

1.5 Ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO

Ações:

1 - Implementar estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual e reprodutiva

2 - Regulamentar a disponibilização e uso de anticoncepção de emergência

3 – Ofertar todos os métodos contraceptivos na rede de saúde

4 - Monitorar a disponibilização de todos os métodos contraceptivos nos serviços de saúde

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Agenda de implementação da rede

- Pactuação das Diretrizes Políticas: CIT 24/03/11

- Instalação do GT da Atenção para discutir a operacionalização da Rede Cegonha

- Retorno do GT da Atenção para a CIT de abril, para pactuação da operacionalização

27

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Instrumentos de operacionalização da rede

1. Pactuação e Contratualização do apoio institucional – território/ MS

2. Construção do diagnóstico da rede e do plano de ação, levando em conta as ofertas da rede cegonha

3. Implementação das comissões perinatais da SES e SMS, fórum perinatal ampliado (metropolitano), Comitê Gestor Regional (implantação/fortalecimento )

4. Contratualização de metas e resultados

5. Implantação de estratégias de monitoramento e avaliação

6. Contratação de Investimentos e equipamentos e disponibilização das ofertas da Rede Cegonha

7. Certificação da Rede Cegonha por etapas de implantação, com repasse de incentivos por cumprimento de metas/indicadores

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COMPONENTE 3 - EDUCAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO

Ações:

• Ampliar a oferta de curso de especialização de enfermagem obstétrica

• Formar e ofertar tutores para a formação presencial no cuidado materno- infantil

• Definir estratégias em conjunto com o MEC para promover a formação e a fixação de profissionais de saúde em áreas com vazios assistenciais (pediatras, neonatologistas, obstetras e médicos de família, entre outros)

• Definir estratégias para aumentar residências médicas nas áreas de pediatria, obstetrícia e medicina de família

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COMPONENTE 4 - MOBILIZAÇÃO INSTITUCIONAL E GOVERNANÇA

Ações:

• Instituir o Apoio Institucional nas Redes Cegonhas

• Incluir o CONDISI (Conselhos Distritais de Saúde Indígena) e CONAME (Conselho Nacional da Mulher Indígena) nos fóruns de implantação e monitoramento da Rede Cegonha

• Instituir o Acompanhamento Dinâmico da Rede Cegonha

• Elaboração da carta dos direitos da criança e da gestante em conjunto com a MDS/MEC/SEDH/SBP/FEBRASGO/ABEN/ABENFO

• Elaboração da Cartilha de orientação aos conselheiros para monitorar e fortalecer a Rede Cegonha em seu estado/município

• Qualificar a atuação da ouvidoria e as estratégias de comunicação com a população

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COMPONENTE 5 - MOBILIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Ações:

• Mobilizar sociedade civil para parceria

• Formar Redes Apoiadoras com artistas, intelectuais (twiter, facebook, orkut, blogs, dentre outras mídias)

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Componente 6. Monitoramento e avaliação da rede

Etapas de implementação da rede:

• Etapa 1: Pactuação realizada, apoio constituído, espaços técnico-políticos constituídos, diagnóstico e plano de ação elaborados

• Etapa 2: Implementação das ações propostas

• Etapa 3: Monitoramento dos indicadores – rede implementada

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Proposta de Termo de Compromisso: MS, CONASS E CONASEMS

CONSIDERANDO: • A necessidade de reduzir as taxas de morbi-mortalidade materna e infantil

sobretudo a neonatal, no Brasil; • E para isso, ofertar uma atenção integral, resolutiva e de qualidade para a

gestante, para o recém-nascido e para a criança RESOLVEM celebrar este Termo de Compromisso visando intensificar a organização

de uma rede de cuidados materno-infantil que possibilite implementar as diretrizes da estratégia Rede Cegonha fundamentadas nos princípios da humanização, onde mulheres, recém-nascidos e crianças tenham direito a:

• ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal. • Transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto • Vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto -

“Gestante não peregrina!” e “Vaga sempre para gestantes e bebês!” • Realização de parto e nascimento seguros, através de boas práticas de atenção • Acompanhante no parto, de livre escolha da gestante. • Atenção à saúde da criança de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade. • acesso ao planejamento reprodutivo.

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