a santa missa

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Eix Litúrgico Missa: Celebração do Mistério Pascal de Cristo

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Page 1: A Santa Missa

Eixo LitúrgicoMissa: Celebração do Mistério

Pascal de Cristo

Page 2: A Santa Missa

A DIMENSÃO CELEBRATIVA-MEMORIAL

A Celebração Eucaristia, mais conhecida pelo no me de Missa, é a celebração principal de

nossa fé, cento e fonte de toda a vida da comunidade.

“A Liturgia é a fonte e cume da vida da Igreja” (Cf. SC 10)

Page 3: A Santa Missa

A Missa é a celebração do mistério pascal de Jesus. Nela se perpetua a Ceia do Senhor e o

sacrifício da cruz.

Entende-se por mistério pascal a paixão, morte e ressurreição e ascenção de Jesus.

Celebrar o mistério pascal de Cristo em nossa vida e nossa vida em Cristo.

Page 4: A Santa Missa

O Concílio Ecumênico Vaticano II adotou a expressão Celebração Eucarística ou

Eucaristia por expressar com mais exatidão a riqueza da celebração, mas, por causa da tradição, permanece a expressão Missa.

Page 5: A Santa Missa

A maior riqueza do Concílio Vaticano II no que se refere à Missa foi justamente recordar essa

centralidade do mistério pascal.

Toma-se consciência que Cristo é a fonte e o centro do culto prestado ao Pai pelo corpo eclesial de Cristo congregado sob a ação do

Espírito Santo.

“(...) Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.”

Page 6: A Santa Missa

O Concílio instituiu também a afirmação de que a Missa tem duas mesas: a mesa da

Palavra e a mesa Eucarística.

Page 7: A Santa Missa

O Concílio Vaticano II traz o leigo para subir ao presbitério e atuar no serviço litúrgico em

funções específicas.

LEITORES ACÓLITOS/COROINHAS MINISTROS DA EUCARISTIA

Page 8: A Santa Missa

“Os que servem ao altar, os leitores, comentadores e elementos do grupo coral desempenham também um

autêntico ministério litúrgico. Exerçam, pois, o seu múnus com piedade autêntica e do modo que convêm a tão grande ministério e que o Povo de Deus tem o direito de exigir.”

(Cf. SC 29)

Page 9: A Santa Missa

Ano LitúrgicoMistério Pascal de Cristo celebrado ao longo do ano.

Page 10: A Santa Missa

A DIMENSÃO CELEBRATIVA-MEMORIAL

Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de vista teológico litúrgico, não é apenas

“lembrar” o que Jesus Cristo fez por nós. Nem, mesmo, acompanhar a biografia de Jesus, iniciando no Natal, quando nasceu,

terminando na Ascensão. Ano Litúrgico não é isso.

Page 11: A Santa Missa

O Ano Litúrgico, através das celebrações, torna atual e insere os celebrantes na mesma eficácia salvífica do gesto histórico realizado

por Cristo.

Page 12: A Santa Missa

A DIMENSÃO PEDAGÓGICA

O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico. Uma dinâmica que precisa mexer com a vida pessoal de cada celebrante, de tal modo que

o cristão, domingo após domingo, tempo litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após

ano, cresça e modele sua vida a partir do projeto de Jesus Cristo, a partir dos valores do

Reino de Deus.

Page 13: A Santa Missa

O CICLO SEMANAL

Sabemos que as festas são tão antigas quanto a humanidade, porem a organização das

festas litúrgicas nem sempre foram como são hoje. Nos primeiros tempos só havia o

domingo.

Page 14: A Santa Missa

Entre os sete dias da semana, um se destaca:

O Domingo

Primeiro dia da semana, dia do Senhor, memória da ressurreição de Jesus, o Cristo

É a páscoa semanal, dia de “festa primordial” dos cristãos (SC 106)

O CICLO SEMANAL

Page 15: A Santa Missa

O CICLO ANUAL

À medida que que o tempo foi passando, os cristãos foram organizando as festas em dias

diferentes a começar pelo mais importante: o dia da Ressurreição.

Page 16: A Santa Missa

O Ano Litúrgico tem fundamentalmente dois grandes momentos: O da Páscoa e do Natal.

PÁSCOA MISTÉRIO SALVAÇÃO

NATAL MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO

Page 17: A Santa Missa

A organização atual do Ano Litúrgico está estabelecida pelo Calendário Romano, aprovado pelo papa Paulo VI em 1969.

O ciclo anual do Ano Litúrgico inicia-se no primeiro domingo do Advento e termina na

Festa de Cristo Rei do Universo.

Page 18: A Santa Missa

Os textos bíblicos são organizado em ciclos caracterizados pela leitura semicontínua de

um dos evangelhos sinóticos.

O CICLO DAS LEITURAS

AMATEUS

MARCOS

LUCAS

B

C

Page 19: A Santa Missa

OS TEMPOS LITÚRGICOS

À medida que que o tempo foi passando, os cristãos foram organizando as festas em dias

diferentes a começar pelo mais importante: o dia da Ressurreição.

Page 20: A Santa Missa

TEMPO DO ADVENTO

Page 21: A Santa Missa

1. Tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens;

2. Tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.

Page 22: A Santa Missa

O tempo do Advento começa com as primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando

antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.

Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV domingos do Advento.

As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive, visam de modo mais direto à preparação do Natal do

Senhor.

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TEMPO DO NATAL

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NATAL

Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a Igreja nada considera mais venerável do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, o que se realiza

no tempo do Natal.

O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor Jesus

Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro ou na segunda-feira seguinte, caso o domingo seja ocupado com a festa

da Epifania).

Page 25: A Santa Missa

II DOMINGODO ADVENTO

III DOMINGODO ADVENTO

OITAVA DO NATAL

SAGRADA FAMÍLIA

NATAL

MARIA, MÃE DE DEUSIMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

EPIFANIA

BATISMO DO SENHOR

TEMPO DO NATAL

IV DOMINGODO ADVENTO

I DOMINGODO ADVENTO

TEMPO DO ADVENTO

CICLO DO NATAL

Page 26: A Santa Missa

TEMPO DA QUARESMA

Page 27: A Santa Missa

QUARESMA

O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de cinzas até à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias de

preparação às festas pascais. Do início da Quaresma até a Vigília Pascal não se canta o Aleluia.

Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é por toda parte dia de jejum, faz-se a imposição das

cinzas.

Page 28: A Santa Missa

Os domingos deste tempo são chamados de I, II, III, IV e V domingos da Quaresma. O VI domingo, com o qual se inicia a Semana

Santa, é chamado “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor.”

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TEMPO PASCAL

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TRÍDUO PASCAL

Ceia do SenhorQuinta-feira Santa

Sexta-feira daPaixão do Senhor

VIGÍLIA PASCALIniciando o Domingo da ressurreição

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PÁSCOA

50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou

melhor, “como um grande domingo”.

Os domingos deste tempo são chamados, depois do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinquenta dias.

Page 32: A Santa Missa

No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto,

no Brasil ela é transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o VII domingo de

Páscoa

Page 33: A Santa Missa

TEMPO COMUM

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Além dos tempos que tem características próprias, restam no ciclo comum, 33 ou 34 semanas nas quais não se celebra nenhum

aspecto especial do mistério do Cristo; comemora-se nelas o próprio mistério de

Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Este período é chamado Tempo

Comum.

Page 35: A Santa Missa

Cores Litúrgicas

Page 36: A Santa Missa

As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida

cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia uma certa preferência

pelo branco. Não existiam ainda as chamadas “cores litúrgicas”. Estas cores foram fixadas em

Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume.

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