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OA salvação faz com que

morramos para o mundo e

vivamos para Deus.

OO salvo não mais vive, mas Cristo

vive nele.

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O O apóstolo Paulo chama os salvos de “homens espirituais” e afirma que tais pessoas tudo discernem espiritualmente e de ninguém é discernido (I Co.3:15) e a característica destas pessoas é que elas possuem a mente de Cristo (I Co.3:16).

O Ter a “mente de Cristo” é ser “espiritual” , é ser “nascido do Espírito “ (Jo.3:3,5,6,8).


O “…A salvação em Jesus Cristo não é um mero assentimento intelectual e, sim, um renascimento espiritual [I Pe.1:21] que se dá na vida do pecador arrependido [Ef.2:4-6; Cl.2:13]…” (Declaração de Fé da CGADB X,2, p.111).

O O salvo não é uma pessoa que se conduza pela lógica humana, por um raciocínio oriundo da própria racionalidade que Deus nos deu, mas, sim, alguém que está acessível à “lógica divina”, ao “raciocínio de Deus” (Is.55:8,9).


OMente é a sede das emoções e sentimentos, do modo de pensar e sentir, a vontade, ou seja, é a alma, o “eu” interior.

ODeus criou o homem com estas faculdades da alma (intelecto, sentimento e vontade) para que elas fossem exercidas pelo homem em comunhão com Ele.


O Em virtude do pecado, o homem quis ter uma independência em relação a Deus, passando, então, a querer raciocinar, sentir e querer de modo alheio e independente ao Senhor, como se isto fosse possível.

O A consequência disto foi a perda da “luz divina” que lhe dava o “entendimento”. O homem tornou-se um “cego espiritual” (Jo.9:39; II Co.4:4)


O No pecado, o homem não tem visão espiritual e, portanto, a sua “mente”, o seu “eu” interior passa a não ter a orientação divina, não consegue enxergar as realidades espirituais, não tem como alcançar os pensamentos, sentimentos e vontade divinos (I Jo.1:5b)

O Quando há a separação entre Deus e o homem, não resta ao homem outra situação senão a de estar em trevas.


O Para o que homem pudesse voltar a enxergar, foi preciso que Jesus viesse ao mundo, pois Ele é a luz dos homens, a luz do mundo (Jo.1:4; 8:12).

O Para se ter “a mente de Cristo”, portanto, torna-se necessário ter esta “iluminação”, iluminação que vem pelo Evangelho, pois é ele quem anuncia a “luz do mundo”, a “luz dos homens”.


O O Senhor manda a Sua Palavra e esta Palavra traz a “iluminação” (Sl.119:106).

O A mensagem do Evangelho é a mensagem do arrependimento e arrependimento é “mudança de mente”, “mudança de modo de viver”, “mudança de mentalidade”, “mudança de atitudes”. O Evangelho é um convite para deixarmos a “mente cega” para termos a “mente iluminada”.


OViver com a “mente de Cristo” implica em renunciarmos a nós mesmos, reconhecermos que nada podemos saber ou entender se não tivermos a “iluminação divina”, é declararmos a nossa dependência de Deus.

OSó é discípulo de Jesus aquele que renuncia a si mesmo (Mt.16:24; Lc.14:33).


OTer a “mente de Cristo” é ter os

pensamentos de Cristo.

OPara termos o “intelecto de Cristo”,

não podemos nos guiar pela “lógica

humana”, mas, sim, pela “lógica

divina”, que é apreendida pela nossa

confiança no Senhor.


OAgir segundo a lógica humana é se submeter ao maligno. Deus não é para ser compreendido, é para ser crido.

OO homem que procura compreender Deus é o “homem natural” (I Co.2:14), o homem não salvo, o homem que não se entregou ainda a Cristo Jesus.


OO homem não tem como elaborar ou construir o que é pensado por Deus, mas isto vem ao homem por uma revelação, por um “insight” divino, repentinamente, como um “meteoro” (Jó 38:36).

OTer a mente firme no Senhor é confiar n’Ele e isto nos conservará em comunhão com Deus (Is.26:3).


O Ter a mente de Cristo é ter os sentimentos de Cristo. Que sentimento era este? A humildade (Fp.2:5-8).

O Ter a mente de Cristo é viver para os outros, é considerar os outros, entregar-se aos outros em obediência a Deus, a ponto, inclusive, de morrer pelos outros, de se fazer maldito para o bem dos outros.


OA salvação não é apenas para nós, mas também é para os outros.

OÉ característica da salvação a realização de boas obras, a prática da beneficência, até porque Deus é beneficente (Ex.15:13; 34:6; Nm.14:18; Rt.2:20; I Rs.3:6; II Cr.1:8; 6:14; Ed.7:28; 9:9; Ne.9:17,32; Jó 10:12; Jr.9:24; Jl.2:13).


O O Senhor requer de nós o amor à beneficência (Mq.6:8), como também informa que só é convertido aquele que guarda a beneficência e o juízo, esperando sempre em Deus (Os.6:4).

O O salvo deve querer e fazer o bem ao próximo desinteressadamente e para glorificar ao Senhor (II Co.9:11; Hb.13:16).


OTer a mente de Cristo é ter a vontade

de Cristo. A salvação implica na

assunção da vontade do Senhor em

detrimento de nossa vontade.

ONão podemos mais fazer o que

queremos, mas, sim, o que o Senhor

quer que nos façamos. (Sl.40:8).


ODevemos fazer a vontade de Deus como Jesus fez a do Pai, a saber (Pv.8:30,31).

a) sendo aluno – aprendendo com o Senhor

b) tendo prazer em agradar a Deus

c) tendo prazer em mostrar a vontade de Deus ao próximo


O Para fazer a vontade do Senhor é preciso procurar a Deus a cada dia e ter prazer em querer saber os Seus caminhos, em se chegar a Ele (Is.58:2).

O Ter a mente de Cristo é ter uma vida piedosa, é estar incessantemente buscando ao Senhor para saber o que Ele quer de nós, qual é a Sua vontade.


O O “homem espiritual” tudo discerne e de ninguém é discernido (I Co.2:15), pois tem intimidade com o Senhor.

O O homem espiritual mergulha nas profundezas de Deus, tem o conhecimento de Deus e, por isso, seu comportamento é completamente diferente do dos demais seres humanos.

Feliz 2018!


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