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A saúde na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: 2ª parte Nº 20050901 Setembro - 2005 Alcides Carneiro - IPP/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro ISSN 1984-7203 C O L E Ç Ã O E S T U D O S C A R I O C A S PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal de Urbanismo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos

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A saúde na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: 2ª parte

Nº 20050901 Setembro - 2005 Alcides Carneiro - IPP/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

ISSN 1984-7203

C O L E Ç Ã O E S T U D O S C A R I O C A S

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal de Urbanismo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos

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EXPEDIENTE A Coleção Estudos Cariocas é uma publicação virtual de estudos e pesquisas sobre o Município do Rio deJaneiro, abrigada no portal de informações do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos daSecretaria Municipal de urbanismo da Prefeitura do Rio de Janeiro (IPP) :www.armazemdedados.rio.rj.gov.br. Seu objetivo é divulgar a produção de técnicos da Prefeitura sobre temas relacionados à cidade do Riode Janeiro e à sua população. Está também aberta a colaboradores externos, desde que seus textossejam aprovados pelo Conselho Editorial. Periodicidade: A publicação não tem uma periodicidade determinada, pois depende da produção de textos por partedos técnicos do IPP, de outros órgãos e de colaboradores. Submissão dos artigos: Os artigos são submetidos ao Conselho Editorial, formado por profissionais do Município do Rio de Janeiro, queanalisará a pertinência de sua publicação. Conselho Editorial: Ana Paula Mendes de Miranda, Fabrício Leal de Oliveira, Fernando Cavallieri e Paula Serrano. Coordenação Técnica: Cristina Siqueira e Renato Fialho Jr. Apoio: Iamar Coutinho CARIOCA – Da, ou pertencente ou relativo à cidade do Rio de Janeiro; do tupi, “casa do branco”. (NovoDicionário Eletrônico Aurélio, versão 5.0)

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A SAÚDE NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO: 2ª PARTE

Alcides Carneiro - IPP/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Exames Preventivos em Mulheres de 25 anos ou mais

Pela primeira vez uma pesquisa nacional disponibiliza informações sobre exames preventivos de mamas e do colo do útero para Unidades Federativas e Regiões Metropolitanas.

Embora a maioria dos casos de câncer de mama ocorra apartir dos 40 anos, a política de atendimento integral à mulher estende a atenção àquelas com idade de 25 anos (a detecção precoce do câncer de mama se constitui na principal estratégia de se evitar danos físicos e mentais às pacientes). Para mulheres com idade superior a 40 anos os exames devem ser feitos anualmente. Para a faixa etária de 50 a 69 anos as mulheres devem ser examinadas a cada dois anos. Exame Clínico de Mama

O gráfico 1 mostra que ainda é alta a proporção de mulheres de vinte cinco anos ou mais que nunca fez o exame clínico da mama. Mesmo nos grandes aglomerados urbanos, como as Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo, pelo menos uma em cada cinco mulheres de 25 anos ou mais nunca fez este exame. Em Belém se convive com a pior situação metropolitana, lá pouco mais da metade das mulheres já fez este exame preventivo. Gráfico1

Proporção de mulheres de 25 anos ou mais que nunca fizeram exame clínico de mamas - Regiões Metropolitanas - 2003

10%

20%

30%

40%

50%

Nunca fez exame clínico de mamas 46,1% 36,5% 26,8% 23,9% 23,1% 21,3% 20,9% 18,8% 18,0%

Belém Recife Salvador Fortaleza São PauloRIO DE

JANEIROCuritiba

Porto A legre

Belo Horizonte

S E T - 2 0 0 5 1

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Em termos nacionais 2/3 das mulheres de 25 anos já fez o exame clínico da mama. A distribuição das mulheres de 25 anos ou mais da RMRJ, segundo o tempo do último exame da mama, mostra que pelo menos 1/3 delas não segue o que preconizam os médicos (gráfico 2). Gráfico 2

Mulheres de 25 anos ou mais, segundo o tempo que f izeram exame clínico de mamas - RMRJ - 2003

M enos de 1 ano

43,3%

De 1 a 3 anos24,7%

4 anos ou mais10,8%

Nunca fez exame clínico

21,3%

Mamografia

A mamografia é um exame radiológico realizado por aparelho de alta resolução que permite visualizar imagens tumorais e calcificações na mama. Vale lembrar que o câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina.

Entre as nove Regiões Metropolitanas os comportamentos foram bastante diversificados, pois a RM de Belo Horizonte disponta como a com menor proporção de mulheres que não fizeram a mamografia, apenas pouco mais de 1/3. Em contrapartida, na RM de Belém a situação é exatamente oposta, pois lá duas em cada três mulheres de 25 anos ou mais nunca fez este exame preventivo. Na RM do Rio de Janeiro 41,9%, ou pouco mais de duas em cada cinco mulheres não fez ainda este exame (gráfico 3).

Em termos nacionais, a média de mulheres que fez mamografia é de 42,6%, ou seja , duas em cada cinco mulheres já fez este exame.

S E T - 2 0 0 5 2

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Gráfico 3

Proporção de mulheres de 25 anos ou mais que nunca f izeram mamografia - Regiões Metropolitanas - 2003

30%

40%

50%

60%

70%

Nunca fez mamografia 65,1% 61,7% 52,4% 48,2% 42,3% 42,0% 41,9% 39,8% 37,1%

Belém Fortaleza Recife Curitiba SalvadorPorto A legre

RIO DE JANEIRO

São PauloBelo

Horizonte

O gráfico 4 mostra a distribuição por tempo que foi feito o exame de mamografia

na RM do Rio de Janeiro. Vale lembrar que o Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama recomenda que para mulheres entre 50 e 69 anos este exame seja feito a cada dois anos. Nos casos de mulheres pertencentes a grupos populacionais de risco elevado de desenvolver câncer de mama, a recomendação é de fazer exames anuais apartir dos 35 anos de idade.

O gráfico XX mostra que metade das mulheres de 25 anos ou mais da RM do Rio de Janeiro não tomou ainda atitude preventiva. Gráfico4 Mulheres de 25 anos ou mais, segundo o tempo que f izeram

mamografia - RMRJ - 2003

M enos de 1 ano

32,3%

De 1 a 2 anos15,9%

3 anos ou mais9,9%

Nunca fez mamografia

41,9%

S E T - 2 0 0 5 3

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Papanicolaou

O câncer do colo do útero se caracteriza como o de maior potencial de cura, desde que diagnosticado precocemente. Por outro lado é o terceiro mais freqüente e a quarta causa de óbito por câncer na população feminina. A principal estratégia de para detecção desta doença é o exame papanicolaou, que tem como público alvo as mulheres na faixa compreendida entre 25 e 59 anos de idade.

No Brasil, apenas 20% das mulheres de 25 anos ou mais declararam não terem feito ainda este exame preventivo. Entre as Regiões Metropolitanas as maiores disparidades estão no Nordeste. A RM de Salvador (11,5%) apresenta a menor proporção de mulheres que não fizeram o papanicolaou, enquanto Fortaleza, com 17,2% detém a maior proporção. A RM do Rio de Janeiro divide a distribuição em duas partes iguais, ou seja, faz o papel de mediana, tem praticamente o valor da média aritmética e, além disso, é a moda da freqüência (gráfico 5). Gráfico 5

Proporção de mulheres de 25 anos ou mais que nunca f izeram exame papanicolaou - Regiões Metropolitanas - 2003

10%

12%

14%

16%

18%

Nunca fez exame preventivo 17,2% 14,6% 14,1% 14,1% 14,0% 13,7% 13,6% 11,7% 11,5%

Fortaleza Recife BelémBelo

HorizonteRIO DE

JANEIROCuritiba

Porto Alegre

São Paulo

Salvador

Os resultados desmembrados pelo tempo do último exame não são muito

positivos, pois além das 14% que nunca fizeram, 17% declararam não fazer este preventivo há mais de 3 anos (gráfico 6).

S E T - 2 0 0 5 4

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Gráfico 6

Mulheres de 25 anos ou mais, segundo o tempo que f izeram exame papanicolaou - RMRJ - 2003

Menos de 3 anos69,2%

De 3 anos a 5 anos

9,4%

6 anos ou mais7,4%

Nunca fez exame

preventivo14,0%

Mobilidade física das pessoas de 14 anos ou mais

O universo pesquisado visa mensurar a mobilidade física dos moradores de 14 anos ou mais, calcado numa escala progressiva que define o grau de dificuldade para uma pessoa exercer determinadas tarefas. Para todas as deficiências relatadas utilizou-se uma escala padrão:

Não consegue, para a pessoa que normalmente, por problema de saúde, não consegue realizar pelo menos umas das atividades investigadas;

Tem grande dificuldade, para a pessoa que normalmente, por problema de saúde, só consegue realizar pelo menos uma das atividades investigadas;

Tem pequena dificuldade, para a pessoa que normalmente, por problema de saúde, só consegue realizar pelo menos uma das atividades investigadas à custa de pequeno esforço;

Não tem dificuldade, para a pessoa que normalmente consegue realizar qualquer uma das atividades investigadas sem necessidade de esforço;

Não consegue /grande dificuldade, para a pessoa que normalmente, por problema de saúde, não consegue ou tem grande dificuldade em alimentar-se, tomar banho ou ir ao banheiro sozinha, inclusive aquela que não consegue realizar sozinha pelo menos umas das atividades investigadas. Sem declaração

Tem alguma dificuldade, variável criada com a junção de três categorias: não consegue, tem grande dificuldade e tem pequena dificuldade. Dificuldade para abaixar, ajoelhar ou se curvar.

A RMRJ faz o papel de mediana na distribuição da proporção de pessoas com 14 anos ou mais que têm alguma dificuldade para abaixar-se, ajoelhar-se ou curvar-se.

S E T - 2 0 0 5 5

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Pouco mais de um em cada sete moradores da RMRJ convive com alguma dificuldade para este tipo de mobilidade (gráfico 7). Gráfico7 Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para

abaixar-se, ajoelhar-se ou curvar-se - Regiões Metropolitanas - 2003

10%

11%

12%

13%

14%

15%

16%

Tem alguma dificuldade 14,9% 14,7% 14,0% 13,9% 13,4% 12,2% 11,7% 11,5% 11,4%

RecifePorto Alegre

Fortaleza BelémRIO DE

JANEIROBelo

HorizonteSalvador

São Paulo

Curitiba

O gráfico 8 desagrega o comportamento das pessoas da RMRJ de 14 anos ou

mais que não conseguem abaixar-se, ajoelhar-se ou encurvar-se. Este grupo soma um contingente de 72 mil indivíduos ou 0,8% da população metropolitana. Gráfico 8

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para abaixar-se, ajoelhar-se ou encurvar-

se, segundo o grau de dif iculdade - RMRJ - 2003

Tem grande dif iculdade

3,8%

Tem pequena

dif iculdade8,7%

Não tem dif iculdade

86,6%

Não consegue

0,8%

S E T - 2 0 0 5 6

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Dificuldade para alimentar-se, tomar banho ou ir ao banheiro sozinho.

Na RMRJ, refletindo sua estrutura etária envelhecida, 3,6% dos moradores apresentam alguma dificuldade, ou falta de autonomia para atividades básicas como comer e fazer suas necessidades fisiológicas (gráfico 9). Gráfico 9

7

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para alimentar-se, tomar banho ou ir ao banheiro sozinha - Regiões Metropolitanas - 2003

0%

1%

2%

3%

4%

5%

Tem alguma dificuldade 4,5% 3,6% 3,1% 3,0% 2,8% 2,7% 2,6% 2,6% 2,4%

FortalezaRIO DE

JANEIRO CuritibaPorto Alegre Recife

São Paulo Belém

Belo Horizonte Salvador

De um universo de pouco mais de 9 milhões de habitantes, 0,4% ou 41 mil

moradores da RM do Rio de Janeiro necessitam da ajuda contínua de um cuidador (gráfico 10). Gráfico 10

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para alimentar-se, tomar banho ou ir ao

banheiro sozinha, segundo o grau de dif iculdade - RMRJ - 2003

Tem grande dificuldade

0,8%Tem pequena

dificuldade2,3%

Não tem dificuldade

96,4%

Não consegue

0,4%

S E T - 2 0 0 5

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Dificuldade para correr, levantar objetos pesados, praticar esportes ou realizar trabalhos pesados.

Novamente a RMRJ divide em duas partes iguais a distribuição proporcional das pessoas de 14 anos ou mais com alguma dificuldade para realizar as atividades requeridas neste teste de mobilidade/autonomia motora (gráfico 11). Gráfico 11 Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para

correr, levantar objetos pesados, praticar esportes ou realizar trabalhos pesados - Regiões Metropolitanas - 2003

15%

17%

19%

21%

23%

Tem alguma dificuldade 22,3% 21,4% 20,6% 19,7% 18,3% 18,1% 17,9% 15,9% 15,6%

Porto Alegre Recife Belém Fortaleza

RIO DE JANEIRO

Belo Horizonte Curitiba

São Paulo Salvador

Quando se desmembra essa deficiência segundo o grau de dificuldade, podemos constatar que 81,7% da população metropolitana do Rio de Janeiro não apresenta problemas para correr ou praticar algum esporte e se necessário for consegue levantar objetos pesados.

Vale salientar que para esta deficiência, é ainda alta (2,8%) a proporção de pessoas que declarou não conseguir superar este obstáculo (gráfico 12). Gráfico 12 Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam

alguma dif iculdade para correr, levantar objetos pesados, praticar esportes ou realizar trabalhos pesados, segundo o

grau de dif iculdade - RMRJ - 2003

Tem grande dif iculdade

5,9%

Tem pequena

dif iculdade9,6%

Não tem dif iculdade

81,7%

Não consegue

2,8%

S E T - 2 0 0 5 8

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Dificuldade para caminhar 100 metros

Está na RMRJ a maior proporção (5,1%) de pessoas de 14 anos ou mais que tem alguma dificuldade para caminhar exíguos 100 metros. Em termos absolutos, são 460 mil moradores com problemas para andar o equivalente a duas piscinas olímpicas. A estrutura etária envelhecida do núcleo metropolitano pode explicar este fenômeno (gráfico 13). Gráfico 13

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para andar cerca de 100 metros - Regiões Metropolitanas - 2003

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

Tem alguma dificuldade 5,1% 4,3% 4,2% 3,9% 3,9% 3,4% 3,2% 2,5% 2,5%

RIO DE JANEIRO

Recife FortalezaSão

PauloPorto A legre

Belo Horizonte

Salvador Curitiba Belém

Quando se desmembra a RMRJ segundo o grau de dificuldade para caminhar os 100 metros, vamos ver que apenas 0,3% ou 28 mil moradores realmente não são capazes, de sozinhos, percorrer os cem metros (gráfico 14). Gráfico 14 Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam

alguma dif iculdade para caminhar 100 metros, segundo o grau de dif iculdade - RMRJ - 2003

Não consegue

0,3%

Não tem dif iculdade

94,9%

Tem pequena

dif iculdade3,7%

Tem grande dif iculdade

1,1%

S E T - 2 0 0 5 9

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Dificuldade para caminhar 1 000 metros.

Quando o teste de mobilidadese refere a caminhadas de 1 000 metros podemos constatar que a proporção das pessoas de 14 anos ou mais com alguma dificuldade para caminhar não guarda a mesma escala. Ou seja, multiplicar por dez a distância implicou em dobrar ou pouco mais que isso o contingente dos que apresentam alguma dificuldade para caminhar 100 metros (gráfico 15). Gráfico 15

10

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para andar mais de mil metros - Regiões Metropolitanas - 2003

8%

9%

10%

11%

12%

Tem alguma dificuldade 11,5% 11,1% 11,0% 11,0% 10,4% 10,4% 9,3% 8,9% 8,4%

Porto A legre

Fortaleza RecifeRIO DE

JANEIROBelo

HorizonteBelém

São Paulo

Curitiba Salvador

O gráfico 16 mostra que, neste universo, um em cada cem moradores não

consegue se deslocar sozinho.

Gráfico 16 Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam

alguma dif iculdade para caminhar mil metros, segundo o grau de dif iculdade - RMRJ - 2003

Tem grande dif iculdade

3,2%

Tem pequena

dif iculdade6,8%

Não tem dif iculdade

89,0%

Não consegue

1,0%

S E T - 2 0 0 5

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Dificuldade para subir ladeira ou escada.

A RM do Rio de Janeiro apresenta a segunda maior proporção (15,1%) de pessoas com alguma dificuldade para subir uma ladeira ou uma escada. Logo um em cada sete moradores da RMRJ apresenta este tipo de deficiência (gráfico 17). Gráfico17

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para subir ladeira ou escada - Regiões Metropolitanas - 2003

10%

11%

12%

13%

14%

15%

16%

17%

Tem alguma dificuldade 16,5% 15,1% 14,9% 13,9% 12,7% 12,2% 12,2% 11,4% 11,0%

Recife RIO DE JANEIRO

Porto Alegre Fortaleza Belo

Horizonte Salvador Belém São Paulo Curitiba

Quando se desagrega esta limitação física em função do grau de dificuldade,

podemos observar que apenas um em cada 125 moradores da RMRJ não consegue realizar pelo menos uma das duas atividades por problemas de saúde (gráfico 18). Gráfico 18

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para subir ladeira ou escada, segundo o

grau de dif iculdade - RMRJ - 2003

Não consegue

0,8%

Não tem dif iculdade

84,9%

Tem pequena

dif iculdade9,5%

Tem grande dif iculdade

4,7%

S E T - 2 0 0 5 11

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Dificuldade para empurrar uma mesa ou realizar consertos domésticos

Completando o bloco de mobilidade física, pode-se constatar que é grande (10,8%) a proporção das pessoas de 14 anos ou mais da RMRJ que apresenta alguma dificuldade para empurrar uma mesa ou realizar um conserto doméstico. Em termos absolutos, temos 366 mil pessoas que declararam ter dificuldade para pelo menos uma das tarefas descritas acima, logo, na RMRJ, um em cada nove moradores precisa de ajuda para fazer esta tarefa que a princípio pareceria trivial (gráfico 19). Gráfico 19

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para empurrar uma mesa ou realizar consertos domésticos - Regiões Metropolitanas - 2003

7%

8%

9%

10%

11%

12%

Tem alguma dif iculdade 11,5% 10,8% 10,2% 9,3% 9,2% 8,5% 8,4% 7,4% 7,2%

Recife RIO DE JANEIRO

Porto Alegre

Fortaleza Belém Belo Horizonte

São Paulo

Curitiba Salvador

Quando se especifica o grau de dificuldade para realizar a tarefa vamos ver que na realidade apenas 0,9% dos moradores de 14 anos ou mais realmente não consegue cumprir a tarefa de empurrar uma mesa ou fazer algum conserto doméstico (gráfico 20). Gráfico 20

Proporção de pessoas de 14 anos ou mais que apresentam alguma dif iculdade para empurrar uma mesa ou realizar consertos domésticos, segundo o grau de dif iculdade

- RMRJ - 2003

Tem grande dif iculdade

2,6%

Tem pequena

dif iculdade7,2%

Não tem dif iculdade

89,2%

Não consegue

0,9%

S E T - 2 0 0 5 12

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Características de saúde dos moradores – doenças crônicas Morbidade

Serão aqui apresentados o contingente e a proporção de pessoas que declaram ter doenças crônicas diagnosticadas por médico ou outro profissional de saúde para cada uma das nove Regiões Metropolitanas levantadas pela PNAD. Reumatismo

Este problema crônico, de natureza inflamatória ou degenerativa das articulações e dos ossos com manifestação de dor, está numérica e graficamente apresentado na ilustração.

O gráfico/tabela 21 permite uma dupla visão do diagnóstico de reumatismo: está organizado em ordem decrescente da proporção desta doença crônica no total da população; e permite visualizar o contingente de pessoas que declararam ter a doença, diagnosticada por médico ou profissional de saúde.

Este diagnóstico mostra que a RMRJ agrega a segunda maior proporção de pessoas com reumatismo no total da população, atingindo 807 mil pessoas, sendo superada apenas pela RMSP. Gráfico 21

Pessoas com diagnóstico médico de artrite ou reumatismo em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

0%

2%

4%

6%

8%

10%AbsolutoRelativo

Abso luto 171.429 807.495 269.062 169.128 191.547 223.373 146.942 146.369 813.965

Relativo 9,0% 7,1% 6,9% 5,6% 5,5% 4,8% 4,6% 4,5% 4,3%

Belém RIO DE JANEIRO

Porto A legre Curitiba Recife Belo

Horizonte Fortaleza Salvador São Paulo

Bronquite ou asma

Este problema respiratório crônico se caracteriza por crises de tosse e eliminação de catarro, que duram pelo menos duas semanas e/ou também a dificuldade de respirar produzindo barulho sibilante.

O gráfico/tabela 22 mostra que a RMRJ convive com uma das menores proporções de população com diagnóstico médico de bronquite, só comparável às

S E T - 2 0 0 5 13

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RM’s de Fortaleza e Salvador. A alta proporção declarada na RM de Porto Alegre, índice quase cinco vezes maior que o de Salvador deve estar associado ao frio e à umidade gaúcha. Em São Paulo, aos mesmos fatores deve ser acrescentado à qualidade do ar que se respira, principalmente no inverno. Gráfico 22

Pessoas com diagnóstico médico de bronquite ou asma em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

AbsolutoRelativo

Absoluto 413.253 359.509 203.356 119.950 1.029.071 189.908 427.140 107.904 71.096

Relativo 10,5% 7,6% 6,8% 6,3% 5,4% 5,4% 3,8% 3,3% 2,2%

Porto A legre

Belo Horizonte

Curitiba Belém São Paulo

Recife Rio de Janeiro

Fortaleza Salvador

Câncer

Entende-se por câncer a doença decorrente de tumor maligno em geral (carcinoma, sarcoma etc.) originado no descontrole dos mecanismos da divisão celular de um determinado bloco de tecidos, o que ocasiona crescimento anormal dos mesmos, podendo se propagar a outros tecidos vizinhos ou mesmo distantes.

Mas uma vez concentra-se nas RM’s do SUL e do Sudeste a maior proporção de pessoas com diagnóstico de câncer. É interessante notar que a proporção da RM de Porto Alegre chega a ser quatro vezes maior que a da RM de Fortaleza (gráfico 23). Para esta doença, a RM do Rio de Janeiro aparece como divisor de águas dos blocos Sul / Sudeste e o Norte/ Nordeste.

S E T - 2 0 0 5 14

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Gráfico 23

Pessoas com diagnóstico médico de câncer em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

0,0%

0,2%

0,4%

0,6%

0,8%

1,0%AbsolutoRelativo

Absoluto 32.571 98.955 14.994 20.943 50.171 11.780 6.105 9.619 7.893

Relativo 0,8% 0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,2%

Porto Alegre

São Paulo

CuritibaBelo

HorizonteRio de Janeiro

Recife Belém Salvador Fortaleza

Cirrose

Entende-se por cirrose o problema crônico progressivo do fígado, caracterizado pela deformação de sua estrutura e alterações das suas funções. Aqui novamente os dois grupos se alinham SUL/Sudeste com maior proporção de pessoas com cirrose e Norte/Nordeste com menores proporções. A RM de Porto Alegre, mais uma vez apresenta a maior proporção, quase o dobro da RM de Salvador (gráfico 24). Gráfico 24

Pessoas com diagnóstico médico de cirrose em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

0,05%

0,08%

0,11%

0,14%

0,17%

0,20%

AbsolutoRelativo

Absoluto 6.841 4.227 13.560 22.371 5.043 1.980 3.291 3.366 2.927

Relativo 0,17% 0,14% 0,12% 0,12% 0,11% 0,10% 0,10% 0,10% 0,09%

Porto A legre Curitiba RIO DE

JANEIROSão

PauloBelo

Horizonte Belém Fortaleza Recife Salvador

S E T - 2 0 0 5 15

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Doença crônica da coluna ou costas

Entende-se como doença de coluna ou costas o problema crônico na coluna (espinha, espinhaço) ou nas costas (dorso) por enfermidades, desvios, curvaturas anormais (escoliose, cifose, lordose) ou deformidades na coluna vertebral (cervical, dorsal, lombar etc.).

Na RM do Rio de Janeiro é significativa (15,2%) a proporção de pessoas que declararam ter problemas de coluna ou costas. Em termos absolutos o contingente atinge 1,7 milhão de pessoas, ou pelo menos um em cada sete moradores convive com esta doença (gráfico 25). Na RM de Porto Alegre verifica-se a maior incidência da doença, seguida de perto pela RM do Rio de Janeiro. Gráfico 25 Pessoas com diagnóstico médico de doença crônica de coluna ou costas em valores

absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

7%

9%

11%

13%

15%

17%AbsolutoRelativo

Absoluto 634.951 1.724.149 285.939 513.120 2.394.569 370.569 389.750 549.921 335.600

Relativo 16,2% 15,2% 14,9% 14,6% 12,7% 12,3% 12,0% 11,7% 10,4%

Porto Alegre

RIO DE JANEIRO

Belém Recife São Paulo Curitiba Salvador Belo Horizonte

Fortaleza

Depressão

Entende-se por depressão o problema de diminuição da atividade por causa de estado emocional, apatia, abatimento moral com letargia, falta de coragem ou ânimo para enfrentar a vida. A RM do Rio de Janeiro tem um contingente de 414 mil pessoas depressivas, ou 3,6% da população total. A RM de Porto Alegre aparece como a de maior proporção de depressivos, índice três vezes e meia maior que o da RM de Salvador (gráfico 26).

S E T - 2 0 0 5 16

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Gráfico 26

Pessoas com diagnóstico médico de depressão em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%AbsolutoRelativo

Absoluto 268.812 202.567 278.830 741.685 137.760 413.579 82.910 40.093 65.243

Relativo 6,8% 6,7% 5,9% 3,9% 3,9% 3,6% 2,6% 2,1% 2,0%

Porto Alegre

Curitiba Belo Horizonte

São Paulo Recife RIO DE JANEIRO

Fortaleza Belém Salvador

Diabetes

Entende-se por diabetes ou hiperglicemia o problema de saúde causado por distúrbios no metabolismo dos açúcares, apresentando, nas formas mais características, o aumento de glicose (açúcar) no sangue, eliminação abundante de urina, fome excessiva e sede exagerada, sendo causada, na maioria das vezes, por deficiência de elaboração de insulina pelo pâncreas.

Neste caso a RM do Rio de Janeiro aparece com a maior proporção de casos de diabetes (3,4%), embora os valores relativos apresentem pouca variação interna, já que entre a RM de Salvador e a do Rio de Janeiro a diferença se situa em 62%, enquanto para as demais doenças crônicas estas variações atingiram até 400% (gráfico 27).

S E T - 2 0 0 5 17

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Gráfico 27 Pessoas com diagnóstico médico de diabetes em valores absolutos e relativos -

Regiões Metropolitanas - 2003

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

2,00%

2,25%

2,50%

2,75%

3,00%

3,25%

3,50%

AbsolutoRelativo

Absoluto 381.036 579.930 89.954 117.423 92.334 119.823 75.655 41.743 67.337

Relativo 3,4% 3,1% 3,0% 3,0% 2,6% 2,5% 2,3% 2,2% 2,1%

Rio de Janeiro

São Paulo

CuritibaPorto A legre

RecifeBelo

HorizonteFortaleza Belém Salvador

Doença do coração

Entende-se por doença do coração o problema cardíaco que ocorre quando, por qualquer enfermidade, o coração deixa de bombear o sangue na quantidade necessária à manutenção do corpo (insuficiência cardíaca) ou pela incapacidade das artérias coronárias, por estarem obstruídas, de conduzirem adequadamente o oxigênio indispensável para o trabalho do músculo cardíaco (cardiopatia coronariana), ou também conhecida como angina.

As RM’s de Porto Alegre e do Rio de Janeiro lideram o ranking de proporções de doenças, no caso à do coração. O gráfico / tabela mostra que 4,8% da população ou algo como quase 550 mil fluminenses da RMRJ convivem com problemas cardíacos (gráfico 28)

S E T - 2 0 0 5 18

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Gráfico 28 Pessoas com diagnóstico médico de doença do coração em valores

absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

200.000

400.000

600.000

800.000

2%

3%

4%

5%

6%

AbsolutoRelativo

Absoluto 220.506 547.823 124.933 725.357 175.671 122.610 60.552 98.067 82.692

Relativo 5,6% 4,8% 4,2% 3,8% 3,7% 3,5% 3,2% 3,0% 2,6%

Porto A legre

RIO DE JANEIRO

Curitiba São PauloBelo

HorizonteRecife Belém Salvador Fortaleza

Hipertensão

Entende-se por hipertensão o problema crônico de alterações da pressão arterial, com constantes aumentos e tendência a se manter elevada. A RM do Rio de Janeiro aparece mais uma vez com a maior proporção (15,8%) da população convivendo rotineiramente com pressão alta. A pesquisa chegou a estarrecedores 1,8 milhão de indivíduos que declararam já ter recebido o diagnóstico médico dessa doença crônica (gráfico 29). Gráfico 29

Pessoas com diagnóstico médico de hipertensão em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

6%

8%

10%

12%

14%

16%AbsolutoRelativo

Absoluto 1.787.885 635.223 523.597 464.970 2.393.737 358.627 360.081 298.050 165.160

Relativo 15,8% 13,5% 13,3% 13,2% 12,7% 11,9% 11,1% 9,2% 8,6%

RIO DE JANEIRO

Belo Horizonte

Porto Alegre

Recife São Paulo Curitiba Salvador Fortaleza Belém

S E T - 2 0 0 5 19

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Insuficiência renal

A insuficiência renal crônica ocorre quando os rins não conseguem mais cumprir as suas funções de filtrar e eliminar líquidos que não servem para o organismo (insuficiência renal crônica). O comportamento desta variável tem suas peculiaridades, pois apresenta três RM’s com proporções mais altas (acima de 1,6%), cinco RM’s na qual se inclui a do Rio de Janeiro com 1% e finalmente a RM de Salvador com apenas 0,6% de sua população convivendo com insuficiência renal (gráfico 30). Na RM do Rio de Janeiro 120 mil pessoas convivem com problemas renais. Gráfico 30 Pessoas com diagnóstico médico de insuficiência renal em valores absolutos e relativos -

Regiões Metropolitanas - 2003

0

50.000

100.000

150.000

200.000

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

AbsolutoRelativo

Absoluto 57.272 70.117 76.786 120.683 19.800 193.604 35.968 31.374 19.237

Relativo 1,90% 1,79% 1,63% 1,06% 1,03% 1,02% 1,02% 0,97% 0,59%

Curitiba Porto Alegre

Belo Horizonte

RIO DE JANEIRO

Belém São Paulo Recife Fortaleza Salvador

Tendinite ou tenissinovite

Entende-se por tendinite ou tenossinovite o problema de saúde que ocorre em conseqüência da inflamação aguda de tendões (tendinite) ou de suas bainhas (tenossinovite) causadas por esforços repetitivos decorrente de fatores ocupacionais.

A distribuição desta variável inclui um grupo de alta incidência, com proporção superior a 4% (RM’s de POA e SP), o bloco médio, no qual se inclui a RM do Rio de Janeiro com índice variando entre 1,5 e 3,0% e finalmente o grupo de menor incidência com proporção de 1%. Na RM do Rio de Janeiro 303 mil pessoas declararam conviver com esta doença crônica. (gráfico 31)

S E T - 2 0 0 5 20

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Gráfico 31 Pessoas com diagnóstico médico de tendinite ou tenossinovite em valores

absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

150.000

300.000

450.000

600.000

750.000

900.000

0,0%

1,5%

3,0%

4,5%

6,0%

7,5%

9,0%

AbsolutoRelativo

Absoluto 327.979 869.905 80.333 303.065 108.192 80.549 49.967 22.935 34.882

Relativo 8,4% 4,6% 2,7% 2,7% 2,3% 2,3% 1,5% 1,2% 1,1%

Porto Alegre

São Paulo CuritibaRIO DE

JANEIROBelo

HorizonteRecife Salvador Belém Fortaleza

Tuberculose

A contaminação pelo bacilo causador da tuberculose se manifesta, geralmente, de forma mais intensa nos pulmões, mas também pode atacar os rins, ossos, pele, órgãos genitais etc.

O comportamento dessa variável repete a tendência encontrada nas duas últimas doenças analisadas, ou seja, um bloco de altas, outro médio e um terceiro com menores participações. Desta vez a RM Rio de Janeiro fez parte do grupo mediano, aliás, o mais numeroso. Na RM do Rio de Janeiro a tuberculose atinge um contingente de 22 mil pessoas que representam 0,20% da população total (gráfico 32).

S E T - 2 0 0 5 21

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Gráfico 32 Pessoas com diagnóstico médico de tuberculose em valores absolutos e relativos -

Regiões Metropolitanas - 2003

0

10.000

20.000

30.000

40.000

0,0%

0,1%

0,2%

0,3%

0,4%

AbsolutoRelativo

Absoluto 7.425 10.996 22.374 6.732 36.142 5.856 4.601 4.228 5.817

Relativo 0,39% 0,28% 0,20% 0,19% 0,19% 0,18% 0,14% 0,14% 0,12%

BelémPorto A legre

RIO DE JANEIRO

Recife São Paulo Salvador Fortaleza CuritibaBelo

Horizonte

Restrição de atividades

O gráfico 33 mostra como se comporta a restrição de atividades das pessoas de 15 anos ou mais nas duas últimas semanas, quando desagregada por classe de dias de restrição de suas atividades. É bastante interessante poder ver que não existe uma classe de tempo mais freqüente entre as seis criadas. Gráfico 33 Restrição de atividades das pessoas de 15 anos ou mais, segundo a

classe de dias - Regiões Metropolitanas - 2003

0%

10%

20%

30%

40%50%

60%

70%

80%

90%

100%

De 11 a 14 dias 15,9% 14,9% 17,4% 15,6% 17,4% 22,6% 19,4% 15,8% 21,3%

De 7 a 10 dias 19,3% 16,6% 18,7% 14,6% 18,1% 18,1% 15,8% 18,1% 16,5%

De 4 a 6 dias 16,3% 16,0% 13,5% 13,3% 13,0% 15,0% 11,8% 13,1% 14,3%

Três dias 14,1% 16,2% 14,2% 16,9% 12,4% 11,0% 14,0% 13,8% 11,6%

Dois dias 20,0% 19,7% 19,0% 20,4% 18,8% 20,1% 20,5% 18,5% 19,7%

Um dia 14,4% 16,6% 17,1% 19,1% 20,3% 13,1% 18,6% 20,8% 16,7%

Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

Curitiba Porto Alegre

S E T - 2 0 0 5 22

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Outras doenças

Refere-se ao principal motivo de falta de saúde (doença ou problema de saúde, inclusive dentário, lesão ou ferimento), diagnosticado por médico, percebido pela própria pessoa ou, no caso de criança, por seu responsável, que impediu a pessoa de realizar suas atividades habituais no período de referência de duas semanas. Existindo mais de um motivo nesse período, é assinalado aquele que a pessoa considera como o principal.

O gráfico 34 deixa claro que “outra doença” constitui-se no principal motivo de restrição de atividades das pessoas em todas as Regiões Metropolitanas. Na RM do Rio de Janeiro ela responde por 47,2% dos impedimentos às atividades normais, seguida por problemas do coração ou pressão arterial (15,1%). Como terceira causa estão os problemas respiratórios (10,3%). Juntas estas três causas respondem por três em cada quatro motivos que restringem as atividades na RM do Rio de Janeiro. Gráfico34 Restrição de atividades das pessoas de 15 anos ou mais, segundo o motivo - Regiões

Metropolitanas - 2003

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Acidente 3,3% 3,8% 2,5% 3,0% 2,9% 3,6% 4,0% 2,6% 4,8%Dor nos braços ou nas mãos 2,4% 3,0% 3,5% 4,0% 4,3% 4,3% 4,5% 3,5% 3,9%Problema mental ou emocional 1,7% 3,6% 3,8% 3,2% 5,5% 4,5% 4,3% 3,7% 5,0%Diarréia ou vômito 6,9% 4,5% 4,8% 6,0% 7,2% 5,7% 4,9% 6,1% 5,1%Problema de coração ou pressão 4,2% 6,5% 9,2% 9,7% 12,7% 15,1% 9,1% 9,8% 9,8%Outro motivo 8,5% 13,5% 11,2% 16,8% 12,7% 9,3% 17,8% 12,6% 14,1%Problema respiratório 17,2% 15,3% 16,9% 12,1% 10,4% 10,3% 12,3% 15,2% 19,3%Outra doença 55,9% 49,8% 48,2% 45,1% 44,3% 47,2% 43,2% 46,5% 38,0%

Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo Curitiba Porto

Alegre

Planos de saúde

O Suplemento de Saúde da PNAD estimou que 24,6% da população ou algo como 43,2 milhões de pessoas dispunham de algum plano de saúde em 2003.Como seria esperado, concentra-se nas áreas urbanas a maior proporção de pessoas que têm esse serviço privado de saúde.

O gráfico 35 mostra que a RM de São Paulo é aquela que tem maior proporção (41,7%) de pessoas associadas a algum plano, além de ser a que agrega o maior contingente de pessoas filiadas, ou seja, 7,9 milhões de moradores. Na RM do Rio de Janeiro a cobertura dos planos atinge 31,8% da população ou 3,6 milhões de pessoas.

S E T - 2 0 0 5 23

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Gráfico 35 Pessoas que têm plano de saúde em valores absolutos e relativos -

Regiões Metropolitanas - 2003

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10%

20%

30%

40%

50%

AbsolutoRelativo

Absoluto 7.892.662 1.533.798 1.602.432 959.447 3.614.408 546.633 869.842 858.926 674.663

Relativo 41,7% 39,1% 34,1% 31,9% 31,8% 28,5% 26,8% 24,4% 20,9%

São PauloPorto A legre

Belo Horizonte Curitiba

Rio de Janeiro Belém Salvador Recife Fortaleza

A proporção de pessoas que avaliaram o atendimento do plano de saúde como bom ou muito bom surpreende positivamente, já que nas Regiões Metropolitanas variou entre um máximo de 87,1%, na RM de Curitiba, e um mínimo de 74,2% na RM de Belém. Na RM do Rio de Janeiro 84,2% ou 3 milhões de pessoas qualificaram como bom ou muito bom os serviços disponibilizados pelas empresas de planos de saúde (gráfico 36).

Gráfico 36

A Re

Pessoas que têm plano de saúde e avaliam o atendimento como bom ou muito bom, em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

70%

75%

80%

85%

90%

AbsolutoRelativo

bsoluto 834.130 1.376.347 3.044.212 1.286.148 6.409.268 528.148 646.745 654.268 405.067

lativo 87,1% 86,0% 84,2% 83,9% 81,2% 78,3% 75,3% 75,2% 74,2%

CuritibaBelo

HorizonteRio de Janeiro

Porto Alegre

São Paulo Fortaleza Recife Salvador Belém

S E T - 2 0 0 5 24

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Entre os indivíduos que têm plano de saúde, a imensa maioria desfruta de cobertura para consultas, exames complementares e internações. Na RM de São Paulo, a que tem melhor situação, 96,8% das pessoas gozam desta cobertura ampla. A exceção entre as RM fica por conta de Porto Alegre, a única em que a cobertura é inferior a 90%. Na RM do Rio de Janeiro, 91,2% dos usuários de planos de saúde têm cobertura ampla (gráfico 37). Gráfico 37

Pessoas que têm plano de saúde com cobertura de consultas, exames complementares e internações, em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

60%

70%

80%

90%

100%

Absoluto 3.734.243 236.442 377.315 438.978 290.618 677.893 1.520.073 368.844 479.804

Relativo 96,8% 94,8% 94,5% 92,0% 92,0% 91,7% 91,2% 90,7% 70,7%

São Paulo Belém Recife Curitiba FortalezaBelo

HorizonteRio de Janeiro

SalvadorPorto A legre

O gráfico 38 mostra que a RM do Rio de Janeiro se caracteriza como aquela em

que a maioria (51,8%) dos planos de saúde permite ao associado o reembolso para pagamentos feitos a médicos, hospitais, laboratórios ou outros serviços de saúde. O plano de saúde, único ou principal, reembolsa, total ou parcialmente, a despesa efetuada previamente com médicos e serviços de saúde, conforme tabela adotada para a modalidade do contrato estabelecido nesse plano de saúde.

No outro extremo da escala aparece a RM de Belém, onde apenas 12,0% dos planos permite essa facilidade extra que é o reembolso.

S E T - 2 0 0 5 25

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Gráfico 38

Ab

Re

Pessoas que têm plano de saúde com direito de reembolso em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

300.000

600.000

900.000

1.200.000

1.500.000

0%

12%

24%

36%

48%

60%

AbsolutoRelativo

soluto 867.160 1.329.341 135.025 136.957 141.829 199.373 217.940 62.072 30.360

lativo 51,8% 34,4% 33,5% 33,4% 29,6% 29,3% 29,2% 19,5% 12,0%

Rio de Janeiro

São Paulo Recife Salvador Curitiba Porto Alegre

Belo Horizonte

Fortaleza Belém

São poucas as pessoas que têm à sua disposição um plano de saúde que cobre, total ou parcialmente, as despesas decorrentes de serviço dentário (obturação, próteses, ortodontia, aplicação de flúor etc.) prestado por odontólogo. O gráfico/tabela 39 deixa claro que este plano específico não conseguiu sensibilizar o público das RM’s do Sudeste, já que São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte apresentam baixíssimo grau de adesão a essa novidade do mercado. Gráfico 39

Ab

Re

Pessoas que têm plano para serviços odontológicos em valores absolutos e relativos - Regiões Metropolitanas - 2003

0

70.000

140.000

210.000

280.000

0,0%

4,5%

9,0%

13,5%

18,0%

AbsolutoRelativo

soluto 67.326 29.829 22.440 49.783 27.336 260.692 71.189 19.602 22.101

lativo 16,4% 9,4% 8,9% 7,3% 6,8% 6,7% 4,3% 4,1% 3,0%

Salvador Fortaleza Belém Porto Alegre

Recife São Paulo Rio de Janeiro

Curitiba Belo Horizonte

S E T - 2 0 0 5 26

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Um dos resultados mais peculiares com relação aos planos de saúde vem da responsabilidade de arcar com seus altos e contínuos custos mensais, nas linhas abaixo estão descritas as definições de cada uma das variáveis utilizadas no gráfico 40.

O titular do trabalho atual é a pessoa que tem parte das despesas de mensalidade do seu plano de saúde cobertas pelo seu atual empregador. O empregador do titular é a pessoa que tem as despesas de mensalidade do seu plano de saúde, integralmente pagas pelo seu empregador. O titular do trabalho anterior é a pessoa que tem parte das despesas de mensalidade do seu plano de saúde, cobertas pelo seu empregador anterior. Somando estas três parcelas vamos constatar que é significativa a participação do empregador no pagamento de planos de saúde.

A RM de Porto Alegre desfruta de maior participação do empregador no pagamento do plano de saúde do empregado, esta associação atinge 70,6% do universo dos que têm um plano. A menor participação vem da RM de Belém onde este percentual se situa em 45,0%. Na RM do Rio de Janeiro 56,2% dos empregados recebe ajuda integral ou parcial do empregador para quitar o boleto do plano ao final de cada mês. Gráfico 40

Responsabilidade em pagar o plano de saúde - Regiões Metropolitanas - 2003

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Outro tipo 0,9% 1,9% 1,0% 1,4% 1,2% 1,2% 1,6% 1,7% 0,9%

Não morador 2,1% 1,4% 3,4% 4,8% 3,7% 3,7% 4,3% 2,4% 4,7%

Outro morador 7,1% 3,1% 9,3% 6,6% 7,5% 8,4% 15,0% 4,3% 11,7%

Titular, trabalho anterior 6,1% 10,7% 5,6% 5,3% 2,4% 5,1% 7,1% 8,2% 6,8%

Empregador do titular 8,1% 11,7% 8,9% 7,1% 15,5% 6,1% 2,7% 14,2% 8,0%

Titular, diretamente 23,4% 23,0% 31,5% 35,6% 31,3% 37,4% 34,2% 35,4% 34,6%

Titular, trabalho atual 52,2% 48,2% 40,4% 39,3% 38,5% 38,1% 35,1% 33,9% 33,2%

Salvador Porto Alegre

CuritibaBelo

Horizonte

São Paulo

Fortaleza Belém Rio de Janeiro

Recife

Na RM do Rio de Janeiro 65,3%, ou seja, aproximadamente 2/3 dos planos de

saúde tinha preço inferior a R$200. Apenas 4,3% das pessoas dispunham de plano com valor superior a R$500 (gráfico 41). A diversidade de custos fica evidente na RM

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de Belém onde 68,3% das pessoas, ou seja, mais de dois em cada três segurados paga no máximo R$100 por seu plano de saúde. Gráfico 41

Valor da mensalidade do plano de saúde, segundo classes de valores em Reais - Regiões Metropolitanas - 2003

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Belém 30,1% 17,7% 20,5% 13,8% 5,5% 3,6% 0 8,8%

Fortaleza 18,1% 17,5% 25,9% 20,5% 8,4% 4,1% 1,0% 4,3%

Recife 13,2% 12,9% 24,8% 20,4% 8,4% 6,8% 3,0% 10,5%

Salvador 15,6% 14,9% 23,3% 19,8% 8,3% 5,2% 2,6% 10,3%

Belo Horizonte 16,4% 14,6% 25,4% 23,2% 7,3% 5,6% 1,4% 6,2%

Rio de Janeiro 8,2% 10,9% 21,1% 25,1% 12,1% 9,5% 4,3% 8,9%

São Paulo 11,2% 12,8% 21,7% 21,3% 10,4% 6,9% 4,2% 11,4%

Curitiba 19,3% 15,1% 26,8% 18,3% 8,7% 5,8% 1,8% 4,2%

Porto Alegre 23,8% 17,2% 21,0% 16,2% 7,8% 5,0% 3,0% 6,0%

Até 30 reaisM ais de 30 até 50 reais

M ais de 50 até 100 reais

M ais de 100 até 200 reais

M ais de 200 até 300 reais

M ais de 300 até 500 reais

M ais de 500 reais Não sabe

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