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A Sabedoria da fraqueza Quem foi esse Jesus de quem se fala tanto, foi chamado de louco, de subversivo e também Filho do Homem e Filho de Deus? Muitos contra e muitos a favor e essa história sucede os anos, os séculos, os milênios. Não conviveu sozinho e poderia ter escolhido homens sábios, mas, escolheu doze homens provenientes de lugares simples, de afazeres comuns e elegeu para ser o chefe da equipe um certo Simão Pedro, bem escolhido dentre os demais e mesmo assim, este ainda lhe negou três vezes. Apenas para relembrar o time de Jesus não era aos olhos hu- manos, um grupo forte. Pedro negou, Judas vendeu-se e deixou a corrupção falar mais forte, e se isso não bastasse, entregou o Mestre e os demais seguidores fugiram num momento tão delicado: o mo- mento da Cruz de Jesus. Mais tarde, Jesus chamou Paulo de Tarso e este depois de uma profunda experiência e de encontro com o Deus da vida publica ao ar livre que na fraqueza é que manifesta a graça. “Pois quando sou fraco, então é que sou forte”. (II Cor 12,10). A fraqueza como capacidade de pureza e limpidez e só assim, é possível a pessoa reconhe- cer a própria argila de que é feita e admitir que, uma Força maior pode atuar e fortalecer a frágil matéria. A consciência da Sabedoria da fraqueza de Paulo e também nossa nasce da clareza de mente e de espírito que somos matéria pas- sageira, mas, com hálito divino colocado nas entranhas pelas Mãos Providente de Deus. Olhar a partir de si que todo bem e tudo que vitaliza a vida nada vem per si, mas, da generosidade e da bondade de Deus, alimenta e dá sentido ao viver. A consciência límpida e verda- deira de si nasce da genuína coerência do que se é diante da própria verdade interior e da verdade diante de Deus, revelando assim para o outro o que temos de melhor: a essência do ser. Tomar consciência da presença de Deus em nós e reconhe- cer que somos amados não porque merecemos ou porque somos capazes de amar, mas por pura bondade do Criador, surge do mais profundo do ser a verdadeira oração. Esta nasce da consciência de nossa miséria e não das virtudes. Jesus não construiu escada de per- feição que pudéssemos subir gradativamente e no final obter a pose do céu. Ele assumiu um Corpo, se fez o Caminho e percorreu com humildade e verdade mostrando-nos como chegar à Vida junto do Pai. À medida que temos a coragem de assumir a própria verdade desnuda de ilusões e máscaras, há um estado de liberdade interior o qual ninguém rouba, fere ou mata. Daí a célebre frase do Mestre: “a verdade vos libertará”.(Jo 8,32). É ir além dos olhares externos sem cair no vício das aparências e da superficialidade e nem da apatia e da falta de sentido. É assumir-se simplesmente o que se é criatura ben- dita e filho muito amado por Deus. É desejar o céu que passa pelo Calvário e não projetar a própria imagem pessoal e suas ideias como se fossem projeções de Deus. No caminhar da proximidade de Deus e na descoberta das próprias fragilidades, quanto mais humildade e desprendido a pessoa vivencia, mais ela se torna livre e libertadora. Mais ela ama o outro, porque antes se sentiu amada. A consciência das próprias fragilidades não é tomar-se de tris- teza e ou de apatia, mas, ocupar-se da importância de reconstituir o vaso quebrado e dar uma nova modelagem, um vaso novo.( Jr 18,4) A sabedoria reconhecida a partir das limitações e fra- gilidades do ser coloca-nos numa atitude de entrega e de confiança em Deus que tudo pode e tudo faz ganhar novo sentido dando ao nosso coração um au- têntico testemunho. Via de regra só amamos porque somos amados. Porque temos a experiência do amor de Deus incondicionalmente não há de negar que so- mos sempre criaturas necessitadas do amor de Deus e dos nossos irmãos. Amor que promove, que dia- loga, perdoa e nos lança a serviço do outro. O amor nascido da experiência amorosa de Deus é sempre uma provocação para ir ao encontro do outro na mes- ma liberdade amorosa com que somos amados por Deus. Na caminhada de fé dos Apóstolos e de todos os seguidores de Jesus, encontramos a Palavra das Sagradas Escrituras elemento Fundamental e Fundante de toda sabedoria e direcionamento da vida espiritual e altruísta. Deus é Amor, Bondade, Misericórdia, Ter- nura e Compaixão. “Pode uma mãe se esquecer do seu nenê, deixar de amar o filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, Eu não me esquecerei de ti”. ( Is 49,15) Tenha coragem para experimentar o amor de Deus, um amor que desconhece tempo, ocasião e intensidade. O amor de Deus reju- venesce a vida e fortalece o coração. A experiência do amor nascida da simplicidade e da ressignificação dos fatos, da miséria interior e da verdade pessoal fortalece e edifica a vida. Boa experiência. Irmã Ana M. Gomes da Costa Superiora provincial

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Page 1: A Sabedoria da fraqueza - beneditinasdp.org.br · ção do terço, adoração ao Santíssimo Sacramento e oração de vésperas na in-tenção do Brasil atendendo os pedidos da CNBB

A Sabedoria da fraqueza Quem foi esse Jesus de quem se fala tanto, foi chamado de louco, de subversivo e também Filho do Homem e Filho de Deus? Muitos contra e muitos a favor e essa história sucede os anos, os séculos, os milênios. Não conviveu sozinho e poderia ter escolhido homens sábios, mas, escolheu doze homens provenientes de lugares simples, de afazeres comuns e elegeu para ser o chefe da equipe um certo Simão Pedro, bem escolhido dentre os demais e mesmo assim, este ainda lhe negou três vezes.

Apenas para relembrar o time de Jesus não era aos olhos hu-manos, um grupo forte. Pedro negou, Judas vendeu-se e deixou a corrupção falar mais forte, e se isso não bastasse, entregou o Mestre e os demais seguidores fugiram num momento tão delicado: o mo-mento da Cruz de Jesus.

Mais tarde, Jesus chamou Paulo de Tarso e este depois de uma profunda experiência e de encontro com o Deus da vida publica ao ar livre que na fraqueza é que manifesta a graça. “Pois quando sou fraco, então é que sou forte”. (II Cor 12,10). A fraqueza como capacidade de pureza e limpidez e só assim, é possível a pessoa reconhe-cer a própria argila de que é feita e admitir que, uma Força maior pode atuar e fortalecer a frágil matéria.

A consciência da Sabedoria da fraqueza de Paulo e também nossa nasce da clareza de mente e de espírito que somos matéria pas-sageira, mas, com hálito divino colocado nas entranhas pelas Mãos Providente de Deus. Olhar a partir de si que todo bem e tudo que vitaliza a vida nada vem per si, mas, da generosidade e da bondade de Deus, alimenta e dá sentido ao viver. A consciência límpida e verda-deira de si nasce da genuína coerência do que se é diante da própria verdade interior e da verdade diante de Deus, revelando assim para o outro o que temos de melhor: a essência do ser.

Tomar consciência da presença de Deus em nós e reconhe-cer que somos amados não porque merecemos ou porque somos capazes de amar, mas por pura bondade do Criador, surge do mais profundo do ser a verdadeira oração. Esta nasce da consciência de nossa miséria e não das virtudes. Jesus não construiu escada de per-feição que pudéssemos subir gradativamente e no final obter a pose do céu. Ele assumiu um Corpo, se fez o Caminho e percorreu com humildade e verdade mostrando-nos como chegar à Vida junto do Pai.

À medida que temos a coragem de assumir a própria verdade desnuda de ilusões e máscaras, há um estado de liberdade interior o qual ninguém rouba, fere ou mata. Daí a célebre frase do Mestre: “a

verdade vos libertará”.(Jo 8,32). É ir além dos olhares externos sem cair no vício das aparências e da superficialidade e nem da apatia e da falta de sentido. É assumir-se simplesmente o que se é criatura ben-dita e filho muito amado por Deus. É desejar o céu que passa pelo Calvário e não projetar a própria imagem pessoal e suas ideias como se fossem projeções de Deus. No caminhar da proximidade de Deus e na descoberta das próprias fragilidades, quanto mais humildade e desprendido a pessoa vivencia, mais ela se torna livre e libertadora. Mais ela ama o outro, porque antes se sentiu amada.

A consciência das próprias fragilidades não é tomar-se de tris-teza e ou de apatia, mas, ocupar-se da importância de reconstituir o vaso quebrado e dar uma nova modelagem, um vaso novo.( Jr 18,4)

A sabedoria reconhecida a partir das limitações e fra-gilidades do ser coloca-nos numa atitude de entrega e de confiança em Deus que tudo pode e tudo faz ganhar novo sentido dando ao nosso coração um au-têntico testemunho. Via de regra só amamos porque somos amados. Porque temos a experiência do amor de Deus incondicionalmente não há de negar que so-mos sempre criaturas necessitadas do amor de Deus e dos nossos irmãos. Amor que promove, que dia-loga, perdoa e nos lança a serviço do outro. O amor nascido da experiência amorosa de Deus é sempre uma provocação para ir ao encontro do outro na mes-

ma liberdade amorosa com que somos amados por Deus.

Na caminhada de fé dos Apóstolos e de todos os seguidores de Jesus, encontramos a Palavra das Sagradas Escrituras elemento Fundamental e Fundante de toda sabedoria e direcionamento da vida espiritual e altruísta. Deus é Amor, Bondade, Misericórdia, Ter-nura e Compaixão.

“Pode uma mãe se esquecer do seu nenê, deixar de amar o filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, Eu não me esquecerei de ti”. ( Is 49,15)

Tenha coragem para experimentar o amor de Deus, um amor que desconhece tempo, ocasião e intensidade. O amor de Deus reju-venesce a vida e fortalece o coração. A experiência do amor nascida da simplicidade e da ressignificação dos fatos, da miséria interior e da

verdade pessoal fortalece e edifica a vida. Boa experiência.

Irmã Ana M. Gomes da Costa

Superiora provincial

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Inici Iniciamos o mês de agosto celebrando os 90 anos da nossa Oblata Maria da Conceição Reis, a primeira

oblata de Contagem, um testemunho de oração, traba-lho, doação e vivência do carisma de total abandono à Divina Providência traduzido no acolher, assistir e edu-car a infância e adolescência mais abandonada. No dia 09/08/2017 foi realizada a Missa em ação de graças pelo natalício de Dona Maria da Conceição na

Paróquia de Santo Agos-tinho. A Missa foi presi-dida pelo Revmo. Padre Nédio Lacerda e concele-brada pelos Padres: Ed-son Zanini e João Louza-da. Estavam presentes na

referida celebração os oblatos de Con-tagem, Varginha e Três Pontas. Além de membros das pastorais a qual Dona Maria atua: Legião de Maria, Movimen-to Missionário, Nova Vida e Pastoral Carcerária, bem como familiares, pa-

roquianos e amigos de Dona Maria. Foi uma celebração participativa, bem como litúr-gica e orante louvando e agradecendo ao Senhor pelas maravilhas na vida de Dona Maria. Que o seu exemplo de vida de oração e trabalho possa nos inspirar no co-tidiano a vivenciarmos o nosso carisma seja na família, trabalho e paróquia. No dia 19/08/2017 foi realizada a Celebração Eu-carística na Casa de Formação Nossa Senhora Aparecida presidida pelo Padre Jucimar Oliveira com a presença dos oblatos, vocacionados e amigos. Nesta data come-

morou-se a Assunção de Nossa Senhora e Dia da Vida Consagrada. As Irmãs pre-sentes na celebração reali-zaram a renovação dos seus

votos de pobre-za, obediência e castidade. Além disso, Padre Jucimar ressaltou durante a homilia Maria o modelo de oblação e de es-cuta da Palavra de Deus. Também foi abenço-ada e entronizada a imagem de São José, mo-

delo de confiança e abandono a Divina Providência, na referida casa de formação.

No mês de setembro/2017, 07/09 foi realizado na Casa de Formação Nos-

sa Senhora Aparecida momentos de ora-ção do terço, adoração ao Santíssimo Sacramento e oração de vésperas na in-tenção do Brasil atendendo os pedidos da CNBB. Estiveram presentes os obla-tos, voca- cionados e amigos da congregação.

Diante do exposto, agradecemos a Deus por todos os benefícios recebidos de suas mãos e rogamos a Mãe da Divina Providência que nos abençoe com o seu Divino Filho. Com as bênçãos de Deus Pai Providente e a interseção do Nosso Pai São Bento continuemos a nossa ca-minhada como oblatos e vocacionados

da Família Espiritual das Irmãs Beneditinas da Divi-na Providência.

Rodrigo Antonio Souza

Atividades dos meses de agosto/setembro 2017.

“Nunca desesperar da misericórdia de Deus”.Regra de São Bento 4,74

REFLEXÃOIgreja não tem palco, tem altar: No palco há performance, no altar há sacrifício;Igreja não tem Show, tem missa: No show há exibição, na missa há redenção;Igreja não tem Estrelas, tem servos: Estrelas aparecem, servos obedecem;Igreja não tem fãs, tem discípulos: Fãs aplaudem e bajulam, discípulos aprendem e seg-uem;Igreja não tem artistas, tem ministros: Artistas atuam, ministros servem;Igreja não tem plateia, tem adoradores, quando vamos a igreja não assistimos a missa e sim, participamos dela em adoração a Deus : Plateia assiste e reage, adoradores prostram-se e entregam-se.Deus seja com todos. Possamos refletir sobre estas palavras e agir conforme as orientações da Igreja e não segun-do as nossas ideias pesssoais.

Pe. Genival.

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Maria, modelo de Consagrada

Maria, a jovem que soube dizer sim ao chamado de Deus, é aquela que acolhe com alegria o Filho de Deus em seu ventre. É a primeira discípula do Senhor.

Por mais que a sua presença nos Evangelhos seja muito discreta, ela tem um papel fundamental na história da salvação. A virgem Santíssima é a Mãe compassiva que nos compreende e vai ao encontro de todos os seus filhos com foi ao encontro de Isabel. Sempre está no meio do povo, é a Mãe

da Igreja. O seu exemplo de vida sempre chamou a atenção do mundo e dos Cristãos.

Modelo de fé é de seguimento a Jesus, ampara-nos, afim de que nossa vida seja transformada, fazendo com que nossa fé seja aumentada e assim possamos dar testemunho. Ela é sinal de esperança para todos nós, que somos filhos de Deus.

Muitas vezes olhamos para Jesus e Maria sem nos darmos conta de que eles foram tão humanos quanto nós, me-nos no pecado. Temos entretanto, de ter cuidado de não colocar Nossa Senhora no lugar de seu Filho. Ela mesmo nos ensina isso nas Bodas de Caná, São João nos conta: ” Sua Mãe disse aos que serviam: Fazei tudo o que ele disser”( Jo 2,5). Nota-se que ela exerce a sua intercessão, mas quem faz o milagre é Cristo.

Devemos, portanto, amá-la e tê-la sempre como Mãe, intercessora e obediente Serva de Deus.

Noviça Ediléia Mendes

Tentamos fazer o melhor com o nosso testemunho, alegria e oração pela Vida Consagrada.No dia da religiosa fizemos na comunidade um amigo secreto especial. Foi filmada cada Irmã re-tirando o nome de sua amiga e falando sobre ela. Para as Irmãs enfermas impossibilitadas de se expressarem, a superiora se fazia porta voz de cada uma... Ninguém ficou de fora, mesmo Irmãs de outras comunidades que se encontravam na casa.No domingo, dia da religiosa, nos reunimos na Capela Auditória, tudo bem ornamentado e cheio de surpresas para assistir o vídeo com a revelação da amiga secreta.Foi emocionante assistir o que cada uma falava de sua amiga secreta, entre lagrimas e risos todas ficavam atentas a apresentação que culminava sempre com a entrega da lembrancinha preparada para todas as irmãs.Após a revelação da amiga secreta foi aberto uma caixa com presentes para todas as irmãs, ex-pressão de carinho de todos os funcionários.Após este momento de confraternização e espontaneidade, encerramos com a oração do Papa Francisco para o dia da religiosa. Logo após fomos para um gostoso almoço no restaurante onde nos deparamos com variedades de massas, carnes e saladas e para finalizar fomos para sorveteria onde além de um saboroso sorvete encontramos motivos para brincadeiras e risadas. Tudo preparado com carinho e amor.Sábado que antecedeu o dia da religiosa, Ir. Nadir passou a manhã na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes de Vinhedo com as catequistas, crianças e adolescentes a pedido do Padre Sergio para contar a nossa história e falar sobre vocação.Percebi que os jovens são muito curiosos para saber sobre a nossa vida em comunidade.Depois que eu falei sobre as nossas Fundadoras e a Congregação, contei como foi o meu chamado à Vida Religiosa.Comecei com o canto: “Quero ouvir teu apelo, Senhor, o teu chamado de amor responder na alegria te quero servir e anunciar o teu reino de amor. Contei como senti o chamado de Deus e como me coloquei a serviço do reino com amor, eles estavam muito atentos para ouvir e perceber como Deus chama. Disse ainda que quando se tem dúvida é importante procurar alguém que nos ajude no discernimento. Enquanto eu falava a catequizada Beatriz me desenhava e no final me entregou o desenho.Para terminar dei a cada um a oração de N. S. Aparecida. Rezamos juntos em frente a imagem que estava em um lugar de destaque; por fim, cantamos Dai-nos a Bênção, ó Mãe querida...Lembrando os 300 anos.Nesta mesma Paróquia, na missa do domingo à noite, um grupo de Irmãs participaram e falaram sobre a Congregação e Vocação.Recebemos o convite para participar da feira vocacional, aceitamos e fomos bem acolhidas pelas Irmãs que trabalham na Paróquia de N. S. Aparecida de Campinas/SP, tendo como Vigário Padre Messias. Nessa paróquia tem uma equipe de Pastoral Vocacional muito animada com apoio total do Padre.No dia da abertura Ir. Carolyne e Ir. Nadir passaram o dia todo atendendo muitas pessoas, crianças e jovens. À noite, teve missa e um grupo de Irmãs participou.Padre Messias apresentou as Congregações presentes para a comunidade, a Pastoral Vocacional apresentou teatro vocacional, teatro Mariano e cantos.No dia do encerramento atendemos muitas pessoas, Ir. Carolyne encontrou uma jovem que vai ser acompanhada, Padre Messias visitou nossa barraca, perguntou sobre o nosso carisma, e se encantou com a Divina Providencia. Concluímos os trabalhos com missa solene e uns grupos de Irmãs participaram, ficamos muito con-tentes.

Pela comunidade: Ir. Nadir Fabro

Nosso Trabalho no mês de agosto

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Atendendo o chamado ao Senhor fomos enviados ao povo de Kwata para a motivação do mês vocacional, nos dias 18 à 21

de Agosto de 2017. Éramos 4 religiosas e um grupo de jovens de Nova Olinda. Fomos enviados para 264 cristãos daquela co-munidade sedentos da Palavra de Deus. Visitamos a comunidade do Kwata no rio Canumã onde passamos visitar as famílias con-hecendo as suas lutas , alegrias e levando-lhes a palavra de Deus como luz e a esperança para suas vidas. Também aconteceu o en-

contro vocacional com todos os coordenadores das comunidades refletindo o trabalho vocacional a partir da família. Nas mesmas houve uma boa acolhida, troca de experiências e reflexões evangélicas. Cristo se manifeste nos povos e nas suas culturas. Essa troca de experiên-cias, nos leva a conhecer melhor o chão Sagrado que nos pisamos para puder-mos evangelizar a partir de sua realidade. Assim como Moises diante da sarça ardente que mão se consumia e ali estava Deus. ( Êxodo 3) Deus chama para a missão que leva o homem a uma plena . Procuramos mostrar as pessoas que toda vocação leva a uma missão. O ser humano tem

tantas qualidades, dons para oferecer e doar. Tentamos conscientizar-lhes que Ele é a nossa felicidade que desperta o amor para a missão. A vocação é uma responsabilidade que nasce no coração da pessoa que luta e busca para descobrir os planos de Deus. Discutimos assuntos da vida matrimonial que nasce do desejo de Deus. É um estrada do conhecimento e da feli-cidade no discernimento da vontade de Deus na vida do casal. Esta graça brota nos filhos dentro dos planos do amor que é projeto realizada dentro da felicidade no outro na vontade de Deus. Fizemos os trabalhos em cinco grupos baseando nos jovens que tem o desejo, e a reação da família. Houve dinâmicas e propostas e tantas ideias por cada grupo. Procuramos explica o sentido do Chamado, Seguimento, Missão, e Busca. Como pessoas escolhidas, temos que buscar a comunhão e caminhar sempre com Cris-to e fazer este experiência com Ele “Vinde e Vede” E assim o mestre continua nos chamando para sermos pescadores de homens e mulheres. Por isso a missão é de todos nos, como ele mesmo disse “Ide pelo mundo inteiro e evangelizar a todos os povos”. Depois da apresentação, fomos para o almoço fraterno. Voltando para o local, foram retomados os trabalhos. Logo em seguida começamos os temas referentes aos carismas das congregações tendo se em conta que o Carisma é um dom do Espírito Santo dados aos fundadores das diversas congregações. Assim cada irmã explicitou o próprio da sua con-gregação. Em seguida, a missa presidida por Pé. Emanuel com a participação de todos. Agradeçamos a Deus Por este encontro frutuoso. Que Maria como discípula fiel e missionária do Senhor continue caminhando sempre a nossa frente.

Irmã Jane Mutambi

Só o Amor constrói. O nosso encontro de superioras ocorreu muito bem. Chagando em nossa casa, as Irmãs fizeram um acolhimento todo especial para cada uma de nós. Recebemos um vasinho de violeta nos quartos. No dia seguinte veio um padre de Itaici, chamado Quevedinho, que nos fez uma parte de espiritualidade. E na parte da tarde a nossa Superiora provincial, Irmã Ana Maria Gomes da Costa prosseguiu com os outros assuntos.No dia 10/09/2017, no final na última reunião, nos presenteou com um vaso de Cida mino, muito bonito. Cada um com sua variedade de cor. Quando terminou o encontro, por volta das 15h e 35min, cada Irmã foi se retirando para arrumar os seus pertences para viajar.Foi muito bom. Que a Providência Divina nos ajude em cada uma das nossas missões.Muito obrigada Irmã Ana Maria por mais este encontro. Irmã Rute

COMVOCAÇÃO

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Oba!!!!! É mais uma vez que agradeço a Deus por esta linda convivência que partilho com vocês todos. As maravi-lhas de uma lindíssima experiência que vivi em Brasília com outros missionários que estavam se preparando para irem às diferentes missões em Inter, e além fronteiras. E aqui eu aprendi que: Tudo que Deus faz é bom. E o melhor lugar no mundo é aquele onde Deus me quer, eis que o Senhor teu Deus vai te introduzir em uma terra boa. A missão é caminhar com o povo em direção a Cristo. Ela não é a nossa, mas aquela de Deus; somos chamados a participar dela. A missão é fazer, é ir ao encontro dos que estão perto

e dos que estão lon-ge. Missão é não se cansar: andar, can-tar.... Sonhar o novo na vida do povo. E ver que ainda é ne-cessário encantar, ousar... e se preciso

for, chorar....Missão é palavra a aquecer os cora-ções, é anúncio do evangelho num mundo injustamente glo-balizado. É romper barreiras, abraçar o mundo, ser e construir o humano que vive na realidade do sonho. Perguntamos a nós mesmos se somos essa palavra viva de Deus que as pessoas onde vivemos ou fomos enviados vêem em nós e nos tocam. Diante da dor, o silêncio é o útero da palavra criativa, geradora e transformadora. Tendo em conta tudo isso a missão é feito com os pés dos que partem... com os joelhos dos que rezam, as mãos dos que trabalham, olhos dos que vêem, os ouvidos dos que ou-

vem e entendem... a cabeça dos que pensam e agem, e o co-ração dos que amam. Jesus nos convoca a olhar o mundo a partir dos pobres porque são eles que nos limpam o nosso co-ração, fazem nos converter, nos evangelizam e colocam Jesus em nosso coração. A voz dos pobres é a voz do Espírito Santo e, se nós colocarmos a misericórdia no centro, vamos ficar felizes. Pedimos que a nossa Mãe da Divina Providência que f0i a primeira missionária nos ensine a sermos missionárias que vivem e praticam não só com as palavras, mas com o tes-temunho que arrastam. Agradeço a nossa Provincial Irmã Ana Maria Gomes da Costa e suas Conselheiras que me deram está oportunida-de. O curso tinha os seguintes pontos que foram abordados (Caminho percorrido; Dimensão humano- afetivo da missão, Dimensão bíblica da missão, Dimensão histórico da missão, Dimensão sócio – ambiental da missão, Dimensão geográfi-ca da missão, Dimensão antropológica da missão, Dimensão teológica da missão, Dimensão espiritual da missão e Dimen-são prática linguística). A todas as irmãs que rezaram por mim e a minha comunidade que ficou em terra de missão quando estive fazendo este curso. O meu muito obrigada a todas/os.

Irmã Alice Namenge

No dia 18 do mês de agosto, Ir. Odir Teresinha Lopes de Brito e Ir. Aldinéia de Sá Linhares Bessa, foram para o Instituto São PIO X, em Quitaúna - Osasco/SP, com o objetivo de participarem do Evento COMVOCAÇÂO. As Irmãs foram muito bem acolhidas pelos membros da Comunidade do Instituto citado acima. Nos dias 19 e 20, foi realizado o evento o qual contou com a participação de várias Congregações Religiosas, movimentos e Comunidades de Vida. Tivemos a oportunidade de divulgar o nosso Carisma e perceber outros, dos mais variados presentes na Diocese e na Igreja. O evento contou também com a participação de cantores com músicas religio-sas. Ajudaram-nos também, Ir. Vanuza da Penha Casagrande e as Aspirantes que residem na comunidade da Providência. Louvemos a Deus pela oportunidade, pelas visitas dos jovens, adultos, tudo muito divertido. Louvado seja o Sen-hor!!!

Ir. Aldinéia de Sá

COMVOCAÇÃO

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NOTA DE FALECIMENTO:

- 21/06/2017 - Magdalene Achieng Otieno (78) , avó da Irmã Marcelyne Aluoch Omondi

- 06/07/2017 - João Badiani – pai da Oblata Marinete Luzia Badiani dos Santos

- 11/07/2017 - Simon Shivuli (57) primo de Irmã Regina Ivayo

- 17/07/2017 - Ciro Bof – grande benfeitor do Recanto Feliz – ES

- 21/07/2017 - Angélica Zanzi (69) irmã de Irmã Noemi Maria Zanzi

- 14/08/2017 - Nicholas Gwaro Tariki – pai de Irmã Leah Kemunto Gwaro

- 23/08/2017 - Regina Shimala Mushira – madrasta da Irmã Mildred Lishati Mushira

- 25/09/2017 - Pe. George Grima (Malta) – grande benfeitor nas missões

EnVocNosso I EnVoc em Imperatriz, MA. Que o Pai providente abençoe a todas nós.

Semana e Feira Vocacional em Praia Grande.Como não amar-te, Senhor? Como não seguir-te, Senhor, se o teu amor me consome?

Festival Vocacional da Diocese de Santo André

Comunidades, rezem pelos proxímos eventos vocacionais:

- 08/10/17 - Feira Vocacional /Paroquia Cristo Rei, Salto, SP- 14 a 18/10/17 - Semana Missionaria / Paroquia Santo Antônio, Salvador, BA.- 20,21 e 22/10/17 – Encontro Vocacional, Livramento de Nossa Senhora, BA- 28 e 29/10/17 - II Feira Vocacional no Santuário de Aparecida, SP- 05/11/17 – EnVoc – Instituto São Pio X, Osasco, SP -12/11/17 – Envoc – Casa Provincial, Santo André, SP