a reggaeira da cohabstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/5458321.pdf · ela acha que todo...

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Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853 AS MOCORONGAS A REGGAEIRA da COHAB Zezinha Yago (amigo de Zezinha e Roberto) Roberto Mãe Dora Narração: E a nossa heroína desta trama, é a Maria José, mas conhecida como Zezinha, a reggaeira da Cohab... Ela é uma menina que vive só de boa na lagoa, e não é de muita confusão... Tem um estilo alternativo, e suas curvas chamam bastante atenção. Sua vida está prestes a mudar... Zezinha: “Hoje é sexta-feira eu desço a ladeira, pra curtir um reggae...” (cantarolando) Yago, mano veio, vamos no reggae hoje? Yago: To indo pra lá Zezinha... Só estou esperando um amigo que vai com a gente, ele não curte muito reggae, daí falei que íamos pra um barzinho de MPB. Zezinha: Fala sério, deve ser bem um senhor de idade, que senta no bar e fica ouvindo MPB e pede pra repetir a música várias e várias vezes... Eu vou cortar meu pulso cara. Yago: Que nada, ele tem nossa idade... Mas, a mãe dele é puta chata veio. Ela acha que todo reggaeiro é maconheiro. Zezinha: Ahhh cara, mas maconha rola em qualquer lugar veio... Afinal onde há fumaça há reggae... Yago: Também com essas frase, o preconceito fica cristalizado Zezinha... Cara acho que a gente ta filosofando e eu nem fumei um. Zezinha: Ahhh cadê esse seu amigo? Eu vou embora! (saindo). Yago: Ahhh falou Zezinha... Te encontro lá então. No reggae... (tocando um reggaezinho e uma galera cantando e dançando). Roberto: Yago, me enganou? Isso aqui não é um barzinho de mbp, é reggae cara. Yago: Ahh fala sério mano, curte um pouco e depois vamos lá cortar o pulso com a tua MPB. Roberto: Não conheço as músicas, não sou seguidor de Bob Marley.... Todos: E ai qual é? Sai daqui então! Yago: Cala boca veio, como é que tu fala que tu não curte reggae, não gosta de Bob Marley, eu disse Bob Marley e veio pra cá? Roberto: Você me enganou Yago. Cara eu vou embora.

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Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

AS MOCORONGAS

A REGGAEIRA da COHAB

Zezinha

Yago (amigo de Zezinha e Roberto)

Roberto

Mãe Dora

Narração: E a nossa heroína desta trama, é a Maria José, mas conhecida como Zezinha, a

reggaeira da Cohab... Ela é uma menina que vive só de boa na lagoa, e não é de muita confusão...

Tem um estilo alternativo, e suas curvas chamam bastante atenção. Sua vida está prestes a

mudar...

Zezinha: “Hoje é sexta-feira eu desço a ladeira, pra curtir um reggae...” (cantarolando) Yago, mano

veio, vamos no reggae hoje?

Yago: To indo pra lá Zezinha... Só estou esperando um amigo que vai com a gente, ele não curte

muito reggae, daí falei que íamos pra um barzinho de MPB.

Zezinha: Fala sério, deve ser bem um senhor de idade, que senta no bar e fica ouvindo MPB e pede

pra repetir a música várias e várias vezes... Eu vou cortar meu pulso cara.

Yago: Que nada, ele tem nossa idade... Mas, a mãe dele é puta chata veio. Ela acha que todo

reggaeiro é maconheiro.

Zezinha: Ahhh cara, mas maconha rola em qualquer lugar veio... Afinal onde há fumaça há reggae...

Yago: Também com essas frase, o preconceito fica cristalizado Zezinha... Cara acho que a gente ta

filosofando e eu nem fumei um.

Zezinha: Ahhh cadê esse seu amigo? Eu vou embora! (saindo).

Yago: Ahhh falou Zezinha... Te encontro lá então.

No reggae... (tocando um reggaezinho e uma galera cantando e dançando).

Roberto: Yago, me enganou? Isso aqui não é um barzinho de mbp, é reggae cara.

Yago: Ahh fala sério mano, curte um pouco e depois vamos lá cortar o pulso com a tua MPB.

Roberto: Não conheço as músicas, não sou seguidor de Bob Marley....

Todos: E ai qual é? Sai daqui então!

Yago: Cala boca veio, como é que tu fala que tu não curte reggae, não gosta de Bob Marley, eu

disse Bob Marley e veio pra cá?

Roberto: Você me enganou Yago. Cara eu vou embora.

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Zezinha o puxa pra dançar...

Zezinha: Dança comigo cara... (dançam)

Roberto: Eu não sei dançar moça..

Zezinha: Zezinha meu nome tá? Relaxa, é só repetir o que eu to fazendo...

Roberto: Meu nome é Roberto. ( música de reggae romântica, se olham e se beijam) Eu não gosto

de reggae! (a música pára).

Zezinha: Quê? Cara mexeu com o reggae, mexeu comigo! Tu ouve o quê?

Roberto: Eu gosto de MPB, um pouco de pop, rock, pop rock, bossa nova, blues....

Zezinha: hummm.... Tem o gosto refinado, não curto nada disso. Odeio MPB! Ahhh cara, tu beija

super bem! Fica!

É difícil eu me apaixonar, mas rolou química... Tens namorada?

Roberto: Tenho... Não! Não tenho!

Zezinha: Tem ou não tem cara?

Roberto: Não tenho! Você fuma?

Zezinha: Não, não curto! Anota meu número...

Narração: Depois daquele, os dois ficaram pensando um no outro por dias... E se encontravam

todos os dias. E até ataram um namorico, entretanto, era preciso a Mãe do Roberto, a Dona Dora

aprovar... Sim meu caro, a mãe de Zezinha tava de boa na lagoa, e não tinha essas frescuras não.

Roberto: Zezinha!!! Não dá mais pra te esconder da minha mãe... Mas, também não dá pra te

apresentar assim pra ela. Ela não gosta de reggae, tem muito preconceito.

Zezinha: Acha que vai dar certo, nossas famílias são tão diferentes, você gosta de MPB e eu de

reggae, você gosta de novela e eu de esporte, você gosta de ler e eu de filmes... E tudo foi um

engano, você foi enganado pro reggae.

Roberto: Mas, eu te conheci. Relaxa Zezinha... Isso me lembra do conto de Shakespeare, Romeu e

Julieta, mas nós vamos dar certo! Você só precisa mudar de estilo, ir com uma roupa mais

comportada. Minha mãe gosta das tradicionais.

Zezinha: Cara, o quê? Eu não acredito que você me propôs isso. Tens que me aceitar do jeito que

eu sou!

Roberto: E se minha mãe não aceitar?

Zezinha: É, e se sua mãe não me aceitar, o que você vai fazer Mané?

Roberto: Não me xinga! A gente vê na hora. É agora então! Vamos!

Mãeeeee, mãe!!

Dora: O que é meu filho lindo do meu coração?

Roberto: Preciso te apresentar uma pessoa...

Dora: Ohhh quem?

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Zezinha: Olá Dona Dora, meu nome é Zezinha, tenho 20 anos, passei na Ufopa, não tenho curso

ainda, mas pretendo cursar, na verdade ainda tenho dúvida do que vou cursar, mas vai ser algo nas

humanas, sabe? Odeio cálculos. Gosto de ficar de boa na lagoa, e toda sexta-feira ir pro reggae!!!

Dora: Sim filho, quem é essazinha?

Zezinha: EU sou a Zezinha, já falei dona Dora.

Roberto: Ela veio pedir um copo dágua mamãe...

Dora: Okey querido, não traga ela aqui novamente, não gosto que você ande com más influências

pra sua educação.

Zezinha: Han? Fala alguma coisa, fala que a gente é namorado e tal.

Dora: Coitada, além do mais é esquizofrênica. Vou pegar o copo dágua pra ela. Melhoras lindinha!

(pega o copo)

Zezinha: Meta esse copo dágua lá na sua goela sua antipática e malcriada! (joga a água na cara

dela).

Roberto: Não trate a minha mãe assim!!

Zezinha: E ela pode me tratar do jeito que ela quiser então?

Dora: Nunca fui tão humilhada meu filho! (chora)

Zezinha: Adeus Roberto! Seu idiota!!! Se me quiser, tem que me aceitar do jeito que eu sou!

Narração: Coitada de Zezinha!!! Ela saiu correndo, desesperada, sem chão e não sabia mais o que

fazer de sua vida! Nunca foi tão humilhada na vida... A única coisa que ela pensava era em se

matar! Queria se jogar do alto da Serra do Saubau. Mas, antes havia mandado um SMS pro Roberto

lhe informado de seu suicídio.

Roberto: Zezinha, não faça isso por mim!

Zezinha: Não estou me matando por você, e sim por nós! Porque te amo cara! Nunca amei ninguém

assim! Antes eu não vivia sem reggae, agora não vivo sem o reggae e nem sem você!

Roberto: Também não vivo sem você! Mas, somos tão diferentes, não sei se iria querer estar toda

sexta no reggae.

Zezinha: EU podia ir só, e você pro barzinho ouvindo MPB...

Roberto: Mas, sei lá eu iria sentir ciúmes.

Zezinha: Confiança cara, eu pensava na gente sempre, pensava que iriamos terminar todos os dias

juntos. Pensava que você poderia me acompanhar na sexta e eu te acompanharia os outros dias em

qualquer show de MPB.

Roberto: Você sempre pensava isso Zezinha? Pensou em todas as soluções e nunca me avisou?

Zezinha: Claro! Eu levei a sério nós dois! Eu vou me jogar!!!

Roberto: Espera, eu descobri que tem letras da nossa música popular Brasileira no ritmo de reggae

cara, e percebi que as coisas não são tão diferentes assim... E quanto mais diferente, acabam se

encaixando, se completando que nem feijão com arroz! Te amo Zezinha!!!

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Zezinha: Sério cara? De verdade? Também te amo!!! (se abraçam) E hoje é... Domingo! Mas, na

sexta-feira...

Roberto: Não hoje é MPB... Mas deixo a gente misturar!!!

(Toca uma música de reggae com letra da MPB).

FIM!!!

A Advogada do Santarenzinho

Narrador: Era mais um dia normal, se é que se pode viver dias normais em Santarém... (arranha a

garganta) Bem, nossa nova heroína é uma moça como outra qualquer, todos os dias acorda cedo e

vai para o trabalho, mas um dia Thaíla esbarrou-se num jovem distraído pela Rui Barbosa...

Thaíla: Oi, Desculpa!

Mauro: Desculpa moça!

Narrador: Foi amor, a primeira vista... Os dois olharam-se e encantarão um ao outro.

Thaíla: Bom, qual... Qual... qual... Qual...

Mauro: Hum??

Thaíla: Desculpa! (respira) Qual seu nome?

Mauro: Mauro! E... e... e... e... e.... (brincadeira) E qual o seu?

Thaíla: Thaíla! (envergonhada) Você, você, você, você... faz o quê?

Mauro: Sou médico!

Thaíla: Médico?

Mauro: E você?

Thaíla: EU? (assustada) Eu? Eu? Sou... ADVOGADA! É cara, fiz direito, e passei na OAB! OAB!

Sabe o que é OAB? Ah e eu moro no Santarenzinho... Sabe onde é né?

Mauro:Sei sim, nossa que legal! (dá o cartão dele) Bom, me liga qualquer coisa! Sei lá, para gente

bater um lero! Beleza? (saindo)

Thaíla: Claro! Eu vou te ligar viu! Me espera, talvez seja a cobrar, mas eu vou te ligar!(para) Ferrou!

To ferrada! Ferrada pra caçamba!

Lizandra: Oi amiga, tudo bem? Desculpa o atraso, o ônibus hoje pregou...

Thaíua: Tudo bem Lizandra... Quer dizer, tudo mal amiga!

Lizandra: Caraca o que foi?

Thaíla: Eu acabo de conhecer um médico!

Lizandra: Ai que massa! E ai, o que rolou?

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Thaíla: Ele me deu o cartão dele, e pediu pra eu ligar...

Lizandra: To boquiaberta!

Thaíla: Mas...

Lizandra:Mas...? Vamos trabalhar e ficar conversando, senão a gente não trabalha hoje, né?

(começam a panfletar)

Thaíla: Mas, eu disse que era advogada!

Lizandra: Tá louca? Você é panfleteira, estuda técnico em secretariado...

Thaíla: É... Uma secretária! Mas, eu to apaixonado pela boca dele...

Lizandra: Caraca...

Thaíla: Ah ele era médico, eu tinha que impressionar, senão ele nem desculpa tinha pedido!

Narrador: É expectadores a nossa santarena se ferrou, (rir) Desculpa!

Lizandra: Caramba, ali vem meu amigo, esconde os panfletos... Esconde... (o amigo passa) Oi! (dá

tchau)

Thaíla: Vamos fazer o seguinte, sempre que estiver vindo alguém que a gente conhece, nós não

vamos panfletar, ta bom?

Lizandra: Por mim ta ótimo, também dou uma de rica para uns amigos ai, sabe como é né?

Thaíla: Sei! (chateada)

Lizandra: Ah desculpa, tinha esquecido amiga... Vou ligar pro meu namorado (liga) Ahh odeio esse

pobre, que não tem crédito para atender minhas ligações a cobrar! (as duas riem)

Thaíla: Só você mesmo...

Narração:Depois de um dia árduo de trabalho, a nossa Santarena foi para casa, e adivinha para

quem ela ligou? Isso mesmo o seu enamorado de medicina!

Thaíla:Alô, oi Mauro!Ah você vai estar na Rui Barbosa amanhã fazendo consultas grátis?

Mauro: Isso mesmo... Se quiser aparecer por lá!

Thaíla: É claro que eu não vou aparecer por lá, nem morta!

Mauro: Quê?

Thaíla: Quero dizer, desculpa! Amanhã não vai rolar, tenho um cliente para defender no tribunal...

Ele matou a sogra envenenada com chumbinho, daqui do bairro mesmo do Santarenzinho, mas

nada fora do comum!

Mauro: YES!

THaíla: Hãn?

Mauro: Desculpa...Eu.. Eu.. Espirrei! Foi isso! Bom, até breve então, espero que a gente possa sair

para jantar...

Thaíla: Claro, se você pagar a conta!

Mauro: Quê?

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Thaíla: Se a gente dividir a conta, sou bem feminista sabe? Sou super a favor da gente dividir a

conta.

Mauro: Claro, claro... Eu também! Boa noite então!

Thaíla:Boa noite! (desliga) Ferrou!!! (Sem você - Rouge)

Narração: Coitadinha da panfleteira do Santarenzinho, isso não é pejorativo, mas ela está

apaixonada! É o amor! Mas, a nossa heroína vai tentar fugir do seu amado, para ele não descobrir

seu grande segredo! Será que ela conseguirá?!

Thaíla: É o seguinte, hoje a gente não vai pra Rui Barbosa, vamos trabalhar aqui pela Mendonça

Furtado mesmo...

Lizandra: Beleza... Vou te contar um segredo, é mais rápido e prático, a gente pega essa porcaria

de panfleto (patrão ou patroa se aproxima) e joga na lata de lixo, e nós já entregamos tudo!

Thaíla: (engasgada, mostra a câmera)

Lizandra: Ah é, temos que tirar fotos entregando o panfleto! Cara isso é horrível, a pior parte, tirar

foto da panfleteira para provar que está panfletando! Diga X eu sou uma panfleteira! Ah a gente

pega as fotos antigas e mostra ora, vamos alter-do-chão daí a gente volta no fim da tarde!

Thaíla: Aponta para atrás dela!

Lizandra: Ah você quer que eu tire foto com alguém que ta ai atrás, ah porque você não disse logo!

(vira, pega a pessoa, sorrir e dá o panfleto... Thaíla tira a foto) Pronto, vamos para alter gata!

Patrão: Negativo! Lizandra Maria da costa!

Lizandra: Quem é você para saber meu nome comple... (olha para atrás) Desculpa seu Jorge, eu

tava brincando, tava pensando em panfletar lá em alter-do-chão hoe!

Patrão: Sei..

Lizandra: Por favor, não me demita, eu preciso desse emprego, eu só tava brincando, tava tirando

foto para o face com o meu patrão, ora bolas!

Patrão: É claro, e eu sou idiota! Mas, agora vocês duas vão panfletar aqui na minha frente, e eu não

saiu daqui por nada!

Thaíla: Você acabou com tudo...

Lizandra: Desculpa amiga!

Thaíla: Pelo amor de Deus, to ferrada, ali vem o médico! Caraca! E agora?!

Lizandra: Onde? Não to vendo, só vejo o Mauro ali...

Thaíla: fica com os meus panfletos, e não panfleta...

Patrão:Panfleta!

Thaíla: Não panfleta! Por favor!

Patrão: Panfleta!

Thaíla: Não Panfleta!

Patrão: Panfleta!

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Thaíla: Panfleta então!

Patrão: Não Panfleta (grita) Eu já disse, sou o patrão, me obedeçam!

Lizandra: Tudo bem, o senhor quem manda! Não panfleto!

Mauro: É... Oi Thaíla, achei que não ia estar hoje por aqui..

Thaíla: Dei uma passadinha por aqui, sabe como é...

Mauro: Sei sim...

Patrão: Panfleta logo lá, vai logo!

Lizandra: Oi Mauro, Thaíla ele mandou a gente panfletar...

Thaíla: Você acabou com tudo...

Lizandra: Tudo o quê? Acho que o médico foi embora ué, só ta o Mauro aqui, e ele é panfleteiro

também, ele fez curso de panfletagem comigo!

Mauro: É... Eu ia te contar!

Lizandra: Ahhh! Eu entendi tudo, vocês mentiram um para o outro... Que máximo!

Mauro e Thaíla: Ahhhhhhhhh! (aliviados)

Mauro: Desculpa, eu achei que você...

Thaíla: Cala a boca! (silêncio) e me beija! (toca beijo molhado – Rouge)

Lizandra: E ai patrão, ta esperando o quê? Tira foto ai!

Narração: E ai assim termina a história da nossa Advogada do Santarenzinho, que nem precisou de

muito estudo para desvendar o caso, ah é o amor mesmo! E eles viveram felizes para sempre

panfletando pelos quatro cantos de Santarém....

Fim!

A Neurótica do Uruará

Marliuse

Areta

Sr. Sirotheau

Nato Aguiar

Narração: A nossa nova história começa num dia normal de trabalho, com pessoas comuns de

trabalhos, que falam mal uma das outras no trabalho, até ai Tudo normal! Marliuse, sempre foi do

tipo ansiosa, não peça para ela esperar até depois, ou até amanhã, senão terás um carrapicho nos

seus sapatos, e olha que carrapicho!

Areta: Amiga, depois te falo uma coisa...

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Marliuse: Depois? Mas, por que depois?

Areta: Porque agora estamos no trabalho...

Marliuse: Por favor, me diz amiga!

Areta: Não!

Marliuse: Então... Não fala mais comigo!

Areta: É um favor que você me faz!

Marliuse: Hãn? Então era isso? Você queria dizer, que não era para eu falar com você, mas ai eu

pedi para você não falar mais comigo, e tudo se resolveu né?

Areta: É pelo visto, você até que é inteligente!

Marliuse: Eu fiz psicologia! Então era verdade, que amiga você é!

Areta: Não era isso que eu queria te falar né..

Marliuse: Então o que é?

Areta: Tá, era isso que eu queria te falar!

Marliuse: Isso o quê?

Areta: Aff! Tá bom, eu pensei que você era inteligente...

Narração: Marliuse, era neurótica... Sempre que ficava cheia de dúvidas, logo ficava melancólica,

logo ela ouvia Nato Aguiar, pelo qual ela era apixonada!

Marliuse: (canta músicas do Nato Aguiar e dança, chora, grita)

Narração: O sonho dela era encontrar-se com Nato Aguiar... No dia seguinte, Marliuse voltou ao

trabalho, feliz da vida como todos os dias!

Marliuse: Bom dia sol, bom dia Rio tapajós, Bom dia Santarém, Bom dia povo hospitaleiro... Bom

dia Patrão...

Sirotheau: Você chegou atrasada!

Areta: Se fosse só hoje... (volta a trabalhar)

Sirotheau: Dona MArliuse, amanhã quero falar com a senhora!

Marliuse: AMANHÃ?!

Sirotheau: Sim, só amanhã...

Marliuse: Mas, é sobre o quê? Pode me adiantar o assunto, senhor sirotheau...

Sirotheau: Amanhã, dona Marliuse, amanhã!

Marliuse: Mas, poxa amanhã é o outro dia, a gente deve viver os dias, como se ele fosse o último, e

olha eu moro láaaaaaaaa no Uruará, até eu vim amanhã pra cá, vai demorar!

Sirotheau: Você trabalha aqui...

Marliuse: Não me lembre disso...

Sirotheau: Ah dona Marliuse, amanhã... Amanhã ouviu bem!(saindo)

Areta: Você vai ser demitida! (rir)

Marliuse: Eu achei que você era minha amiga...

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Areta: Era! Não sou amiga de desempregada!

Marliuse: Ah tudo bem então, azar o seu! Já que você quer guerra, vamos ter guerra! E já que eu

vou ser demitida, vou aprontar umas coisinhas aqui... (vira-se e dá de cara com Nato Aguiar, fica

com falta de ar)

Nato: Bom dia...

Marliuse: Bom dia... Natoooooooooooooo Aguiar! Eu sou sua maior fã, eu tenho todooooooos os

seus CDs, eu vou em todos os seus shows.

Nato: Ah lembrei de você, você é a moça que atrapalha os shows com suas danças e seus berros,

quando fica bêbada!

Marliuse: Ah Desculpa, é que você me contagia Nato Aguiar! Eu quero a sua flor-de-aguapé!

Nato: Eu sou casado... Tenho que ir!

Marliuse: Não vai Natooooo, Eu te amo cara! Não me deixa!

Areta: Rum! Tá louca?

Marliuse: Ele é meu ídolo cara!

Areta: Maluca, vou para o meu almoço viu! E aproveite seu último dia na Sirotheau Modas! (saindo)

Marliuse: Mas, eu vou me vingar dessa piranha!

Narração: Areta e Marliuse eram melhores amigas, mas como tudo um dia acaba, Marliuse

resolveu se vingar de sua ex-melhor amiga!

Sirotheau: Meninas! (gritando) Sumiu 5 centavos do caixa, quem pegou?

Areta: Ora, o senhor ainda pergunta, é claro que foi a Marliuse... Ela está inconformada com a vida,

tão a necessitada a coitada, ah ela mora no Uruará, eu sou do Santa clara, não ia me sujar com 5

centavos...

Sirotheau: Sua bolsa Marliuse!

Marliuse: Não fui eu, eu só tenho dóllares querido!

Sirotheau: Sua bolsa empregada! (pega a força) Só Dóllares...

Marliuse: É eu coleciono.

Sirotheu: Agora você dona Areta...

Areta: Eu não acredito chefe que você vai fazer isso comigo... Pega, eu nunca ia roubar 5 centavos!

Sirotheau: (tira os 5 centavos)

Areta: Não.. Não... Não fui eu, eu nunca ia roubar cinco centavos!

Sirotheau: Tudo bem, vamos deixar isso pra lá! Mas, da próxima vez, você está demitida, ouviu

bem? (saindo)

Areta: Sim senhor... É guerra? (para Marliuse)

Marliuse: Guerra? Eu sou da paz.. Até amanhã ladra de cinco centavos! Pelo menos, eu moro no

Uruará e sou digna meu irmão, da próxima vez, mando minha gangue te dar uma surra! (saindo)

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Narração: No dia seguinte, Marliuse não queria ir trabalhar porque não queria falar com o chefe,

conseqüentemente para não ser demitida, então ela bolou uma coisa para tal feito!

Marliuse: Eu não vou trabalhar, daí ele não me demite, e amanhã eu vou e ele esquece de me

demitir... Mas, preciso de uma desculpa... Ah, vou dizer que estou com sapatão! Isso! (coloca várias

coisas nos seus olhos, pega o telefone, e força uma voz) Alô, senhor! Eu to muito doente, não posso

ir hoje para o trampo, porque eu to com sapatão...

Sirotheau: O quê? Você virou sapatão? Quando isso? Não acredito?!

Marliuse: Não... Eu peguei sapatão, sapatão é conjuntivite..

Sirotheau: Ahhh. Menos mal! Mas, se você ta com o problema nos olhos, por que está forçando a

garganta?

Marliuse: (engasga-se) Por quê? Por que... Eu to gripada oras! (ouve Nato Aguiar)

Narração: Mas, no dia seguinte, batata! Marliuse precisaria enfrentar seu chefe! Ela foi toda de

preto, como quem vai para um enterro... Então ela resolveu ficar cara-a-cara com ele! (música

pesada)

Marliuse: Então, diga lá cara, eu não agüento mais esperar... Foram as 48 horas da minha vida

mais angustiante. Seja macho, e diga! Mas, olhe nos meus olhos cara, caso contrário, não diga

nada!

Sirotheau: (bravo) Bom, eu queria te dizer que... Mas, antes escute isso... (música de Nato Aguiar)

MArliuse: (feliz) Nato Aguiar!

Sirotheau: Desculpa fazer todo esse suspense...

Marliuse: Tá bom, me demite logo, me joga na rua da amargura! Vai, me chuta...

Sirotheau: (afeminado grita) Cala a boca! Deixa eu falar, eu te amo! Sempre fui louco por você!

Casa comigo?! (bate palma, entra Areta com flores nas mãos)

Marliuse: Ai Não acredito, era tudo planejado, ai que lindo! Estou emocionado... Ah Areta, então

quer dizer que você ainda é minha amiga, você tava guardando segredo né?

Areta: Não, você ta ficando com o homem que eu sempre fui apaixonada! Por isso, eu te odeio

ainda mais!

Marliuse: Precisa escovar os dentes hein! Eu aceito Sirotheau!

Sirotheau: Mas, pêra ai.. Eu sou gay!

Marliuse: Ahhh... Eu aceito! To encalhada mesmo!

Narração: E assim termina mais uma desventura... Ou melhor, assim começa mais uma aventura de

amor em Santarém, o que Deus uniu, a Areta não separa!

Fim!

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A Perseguida da Nova República

Narração: Cecília é uma pacata garota do Nova República, uma estudante dedicada, entretanto

medrosa, tímida e angelical! Os seus piores dias, são todos os dias, quando ela chega do colégio e

começa a chorar ouvindo músicas melancólicas, e escreve em seu diário palavras de amor...

Entretanto, nossa selvagem, era desprovida de beleza, mas não achava nada disso...

(música melancólica. Cecília chora desesperadamente)

Mas, a vida de Cecília iria mudar...

Cecília: Que merda, eu perdi meu celular... Droga! Aonde é que está essa... (música de suspense)

Alguém ta ai? Oi? Alguém achou um celular por ai? Aff! Até parece que iam devolver, se eu tivesse

achado ia vender, mas não devolveria...

Sandro: OI! Boa noite!

Cecília: Pelo amor de Deus não me mata! Por favor! Eu sou uma moça de família! Por favor!

Sandro: Acalme-se moça, eu só queria pedir um dinheiro para o meu jantar, é que eu sou ex-

detento, e por isso não consigo encontrar emprego....

Cecília: Ah! Pega! (gritando)

Sandro: Cinqüenta centavos?

Cecília: Acha que eu tenho cara de rica? Nem filho barbado eu tenho, circula logo mano! Vai! Vai!

Sandro: Obrigado (saindo)

Cecília: Hey, hey! PEra ai, você por acaso pegou meu celular?

Sandro: Tá me chamando de bandido moça?

Cecília: (irônica) Não, longe de mim senhor! Só perguntei!

Sandro: Rum! Não vi porcaria nenhuma de celular! (saindo)

Cecília: Droga! Lá estão todos os meus segredos maquiavélicos! (risada má) (música terror) Hãn?

Quem é aquela pessoa? EU vou embora! (corre e a pessoa corre atrás dela)

Narração: Cecília correu, correu, correu e conseguiu despistar a pessoa que a perseguia...

Cecília: (cansada) Meu Deus! Eu consegui! (rir)

Vendedor de chocolates: (pega no ombro dela, ela grita) Calma! Vai um bombom ai?!

Cecília: Ahh vai tomar...

Vendedor: Compra moça, um de chocolate, só para ajudar no meu trabalho... Por obsequio!

Cecília: Por o quê?

Vendedor: Por favor!

Cecília: Cala a boca, e me dá logo esse chocolate! Pega! Olha cuidado, que tem uma machuda ai

correndo atrás das pessoas, eu to com medo dela cara!

Vendedor: Machuda? Mas, a senhora é muito preconceituosa!

Cecília: Ela quer me bater...

Vendedor: Bater? Mas, por quê? (saindo)

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Cecília: Ah... Porque eu sou bonita, gostosa, diva! Se eu pudesse, casaria comigo mesma! Atraio

tudo, sou que nem imã sabe cara... Cara? Meu Deus! Ai que medo, porque eu sou tão bonita

assim... E o pior que eu to sem celular, se eu for seqüestrada, não terei como fugir!

Marieta: OI!

Cecília: Ahhhhhhhhhhhh! (grita e sai correndo)

Narração: Cecília era valente com os pobres indefesos, mas morria de medo por dentro...

Entretanto, Ela teve uma idéia...

Cecília: (respiração ofegante) AI meu Deus! Que medo...

Sandro: Oi moça, eu queria...

Cecília: Pega logo esse trocado... Você de novo cara, você não cansa de pedir não hein?

Sandro: É melhor que roubar! Mas, obrigado ai viu... (indo)

Cecília: Hey espera!

Sandro: O que é?

Cecília: Me ensina a lutar?!

Sandro: Tá louca?!

Cecília: Você deve ter aprendido a lutar na cadeia, então me ensina!

Sandro: Não, você só uma menina feia e mimada...

Cecília: Eu te pago!

Sandro: Agora sim você falou minha língua...

Narrador: Então Cecília começou a lutar para enfrentar sua maior inimiga, que vivia lhe

perseguindo...

(música Karatê-KID)

Cecília: Eu acho que estou pronta agora!

Sandro: Mas, lembre não use a força, use a cabeça... Agora me pague!

Cecília: Toma! (paga-o) Mestre, eu tive uma idéia... Eu vou mudar! (rir insanamente)

(música de rock, ela muda seu estilo no palco, fica mais roqueira, as luzes se apagam e quando

acende, ela está transformada)

Narração: É isso Cecília, chega de fugir, está na hora de você enfrentar a sua maior inimiga!

Cecília: (voz grossa) Cala boca narrador!

Narrador: Ah desculpa!

Cecília: Vamos, apareça! Apareça! (voz grossa)

Vendedor: Vai um chocolate canole ai?

Cecília: Ah!(grita feito mulherzinha e começa a brigar com ele, e ele sai chorando)

Vendedor: Sua louca, sua mãe não te ensinou a não bater nas pessoas não?! Sua maluca! (saindo

chorando) Eu quero a minha mãe!

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Cecília: Pow cara, desculpa ai meu! Desculpa ai vendedor de chocolate, achei que fosse uma

machuda ai, que ta me perseguindo, mas vou dar umas porradas na perseguida dela!

Marieta: OI!

Cecília: Oh oh!

Marieta: Oi moça!

Cecília: Oi! Fala ai cara, qual tua intenção comigo?

Marieta: Hãm? Você ta louca?

Cecília: Eu aprendi a lutar, eu aprendi a usar a força e não a cabeça... Cuidado comigo, eu sou

perigosa!

Marieta: Olha aqui sua retardada...

Cecília: Ah desceu o nível, sua mocréia, eu vou te dar uma surra, para você nunca mais perseguir

os outros, ouviu bem?

Marieta: Você e mais quem?

Cecília: Eu sozinha! (risada má)

Marieta: Pera ai, pera ai...

Cecília: Para ai nada! Você ta lascada, ta na minha mão agora sua guangueira!

Narração: Depois de uma tremenda surra, foi entende a real situação...

Cecíia: Pronto! Agora sim, me vinguei nunca mais você irá me perseguir!

Marieta: Socorroooo! (cai o celular)

Cecília: Meu celular!

Marieta: Eu só queria te devolver o seu celular... Só isso!

Cecília: Eu jurava que você era afim de mim! Me ferrei! (foge)

Narração: Depois de uma surra bem nada na pobre Cecília compreende que se meteu numa

roubada! (som de polícia) E agora, ela foge da polícia até hoje, sendo perseguida pela lei... Com

medo de ser presa, para sempre, ela será a perseguida eternamente da Nova república!

Fim!

A VIDENTE da APARECIDA

Mãe Gioconda: Sou a Mãe Gioconda.To fazendo um bonequinho de vodu... Boa noite! Vieram me visitar? É uma encomenda, pro Angelo. A ex esposa dele mandou fazer, porque ele trocou ela por uma menina de 16 anos, sendo que ela tem 20 anos e tinha acabado de se casar com ele, ele por sua vez já está no quarto casamento. Primeiro tava com uma jovem de 30, depois ficou com uma de 24, terminou pra ficar com a minha cliente de 20, e trocou ela novamente por uma de 16 anos... Agora é só mandar por sedex. Pronto! Aqui tem alguma Ana? Olha Ana fizeram um trabalho pra você, olha seu bonequinho de Vodu. Tão bonitinho... Igualzinho você, tá sentado que nem você,

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aquela sua amiga, melhor amiga, tá interessada no teu namorado. Ela me mandou furar o teu boneco de vodu. (furando olhando pra Ana) Eu não queria fazer isso, mas ela me procurou primeiro, e me pagou pro serviço. Mas, vou te dar uma dica, joga terra de cemitério no telhado dela que ela vai embora da cidade, ela vai pro quinto dos infernos, se não tiver coragem de pegar terra de cemitério, joga um pacote de sal grosso no telhado dela. Ela quer teu homem... Ela mandou eu virar a cabeça do Vodu. Tá sentindo Aninha? Não? Ela mandou eu afogar num copo dágua; ela tá fazendo maldade pra você. E é ela quem tá fazendo, não sou eu. Não confunda as coisas. Eu to fazendo o meu trabalho, e to te dando dicas pra combater o mal. Vou dar outra dica pra as mulheres que tem dúvida se o marido ou o namorado pularam a cerca, quando ele chegar em casa, leva ele pro banheiro,

enche uma bacia com água, e manda ele acocar em cima, se os ovinhos flutuarem ele tá leve, leve...

Pulou a cerca, caso ele afunde, tá pesado.... É fiel o coitado, daí penso eu que ele deve ser pobre ou

feio ou deve ser pobre e feio. Mas, aproveita que ele é fiel. Aninha, ela mandou eu cortar a cabeça,

desculpa Ana, eu te dei as dicas pra você combater o mal, mas você ficou sentada, não acreditou,

então... (pega a tesoura e o boneco e quando vai cortar a luz apaga).

Atrizneia: Meu nome é Atrizneia, minha mãe queria que eu fosse atriz até no nome... Meu problema

não é o meu nome, ou melhor, não só meu nome. Meu maior problema é falta de affair. Só tive um

namorado em toda a vida, depois comecei a ser exigente, só queria homem sarado, bonito e bem

apessoado financeiramente. Para assim, meu filho nascer lindo e saudável financeiramente. Daí fui

na Mãe Gioconda, ela era cartomante, lia a mão, jogava búzios, era macumbeira.

Mãe Gioconda: Sente-me minha filha... Você acredita?

Atrizneia: Em quê?

Mãe Gioconda: No meu trabalho, porque se você não acredita... (aponta pra porta)

Atrizneia: Acredito. Claro!

Mãe Gioconda: É porque as vezes eu não acredito, e se você também não acreditar não vai dar

certo. Me dê sua mão, humm... Seu problema é grave, mas por apenas 85,90 você compra um saco

de sal grosso, e toma um banho, que esse problema passa.

Atrizneia: Mas, Que problema é esse? Eu posso morrer é isso.

Mãe Gioconda: Inveja. Muita inveja no seu trabalho.

Atrizneia: Mas, eu to desempregada!

Mãe Gioconda: Sua mão tá suja? Porque se tiver suja, eu não consigo ler direito. Não pode ter

contato com outras impressões digitais...

Atrizneia: Acho que tá suja então...

Mãe: Mas, me fale, por que é que você veio aqui? É por causa de homem?

Atrizneia: É por causa de homem, eu to...

Mãe: Tá desconfiando do seu marido com a vizinha.. Coloca o nome dela na boca do sapo, ou

melhor, tatua o nome dela na língua do sapo, porque assim não sai nunca mais!

Atrizneia: Eu não tenho marido, eu to procurando um...

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Mãe: Ahhh sim, escolha uma carta... Outra, e outra... (ela escolhe) O palhaço montado no touro

bravo.

Atrizneia: Jesus Cristo, o que significa isso?

Mãe Gioconda: Significa que você vai encontrar um marido assim que sair daqui. O primeiro que

você se esbarrar, vai olhar pra você, pedir seu número e lhe mandar uma mensagem lhe pedindo

em casamento.

Atrizneia: Ele vai ser rico?

Mãe Gioconda: Rico minha filha? Nem eu tenho essa sorte... Quer dizer, riquíssimo. Podre de rico,

mija dinheiro, cospe moeda, e dorme num travesseiro de dólares.

Atrizneia: O que eu preciso fazer pra ficar com esse bendito cujo?

Mãe: Quando você se esbarrar nele, peça o cartão dele, ele vai lhe dar, pois vai gostar dos seus

olhos. Daí você coloca o cartão dentro de um pote de açúcar. Ele será seu para sempre! (risada de

bruxa).

Atrizneia: AI que lindo! Quanto é?

Mãe: 500 reais, faz “duas vez” no cartão!

Atrizneia: Ai que caro!

Mãe: Mas, espere, estou sentindo ondas no ar. Teve alguém que faleceu recentemente na sua

família..

Atrizneia: Recentemente não, tem uns 7 anos, foi minha mãe, dona Beth.

Mãe: 7 anos é como se fosse ontem, Dona Beth está aqui. Quer mandar um recado pra você...

Atrizneia: Minha mãe?

Mãe Gioconda: Sim, diga Dona Beth..

Atrizneia: Aonde ela está?

Gioconda: Atrás de você!

Atrizneia: Incorpora nela mãe, quero falar com você!

Gioconda: Eu não faço incorporação! Ela está indo... Só queria dizer que te ama! 700 reais por ter

visto sua mãe.

Atrizenia: Mamãe.... (pega o dinheiro e paga ela. Saindo) Ahhhh! Que lindo!!! To me tremendo de

felicidade, olha minha mão... Olha! Fiquei arrepiada. Vou beber um pouco dessa sua água...

Gioconda: Era a água dos espíritos, mas tudo bem... (contando o dinheiro)100, 200, 300...

Próximo!!!

(sai e esbarra-se num rapaz)

Rapaz: Desculpa!

Atrizneia: Qual seu nome? Sua idade? Seu endereço? Sua conta? Tem cartão? Olha nos meus

olhos.. olha nos meus olhos.

Rapaz: (vai embora assustado)

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Atrizneia: E se ele não tiver cartão:?! (para o público)

FIM

A SIMPÁTICA DO MAPIRI Amarilda: (levanta cedo, de fininho e vai pro computador) Simpatias online.com. Como amarrar seu namorado. Prepare o café normalmente e coe com sua calcinha. Ele vai fazer tudo o que você quiser!!! Mas, lembre-se é uma calcinha usada!!! (Tira a calcinha e já côa o café) Bom dia amor! (Toca ou cantarola a Música da Gabi Amarantos) Jefferson: Só se for pra você! Amarilda: Vai pra aonde? Jefferson: Vou pra uma festa de lodum na Bahia às 6h da manhã! Amarilda: Ai amor, desculpa, sei que vai trabalhar, mas as vezes é legal puxar assunto. Fiz um café ótimo pra você! Jefferson: Que bom! Mas, acho que não vou querer, to sem fome... Amarilda: Toma só o café amor... Fiz com tanto carinho, e com TANTO AMOR! Jefferson: Não, obrigado! Tchau, vou indo Amarilda! Amarilda: Amor, não vai mesmo tomar meu café? Tá bem! Vá com Deus. Tchau! Jefferson: Você só me irrita; tá ai, tomei esse café... (toma rápido) Delicioso! Isso não é café.... Amarilda: Não? É o quê? Jefferson: É quase um chocolate, é muito bom... Quero mais! Amarilda: Mais? Jefferson: Sim, mais! Eu já te disse que te amo mais! Nossa como você tá linda! Amarilda: Obrigado! Você vai atrasar pro trabalho... Jefferson: Não vou trabalhar hoje, não vou trabalhar amanhã... Vou entrar com atestado! Hummm... Cabelinho! (no café... Cai uma colher, depois um garfo). Amarilda: Teremos visitas... Um garfo e uma colher né? Deve ser um homem e uma mulher. Ainda bem que não caiu uma faca, senão seria briga na certa, mas se a gente fizer três sinais da cruz no local que caiu, dizem que aborta a briga. Meu Deus, as minhas sandálias estão emborcadas, tantas vezes eu salvei a minha mãe da morte, eu sei que ela é uma ingrata, mas ela me pariu. Tenho que desemborcar. Jefferson: Fica tranquila amor, isso é só crendice popular, minha adorável sogra não vai morrer... Esse seu café tá uma delícia, e olha que eu nunca fui de gostar tanto de café... O gosto tá bem diferente, qual a marca amor? Amarilda: É o mesmo café, só fiz coar com minha calcinha... Jefferson: (sorrir) Que piadista você querida, até parece que você iria coar com sua calcinha... Tá falando sério? (vê a calcinha suja de café) Amarilda: Não, to falando sério... Mas, não se preocupe não é prejudicial pra sua saúde... É porque não achei o nosso coador, daí pensei, minha calcinha parece um coador... Jefferson: Sua calcinha tava limpa ou suja? Amarilda: Limpa! Claro! Jefferson: Ahh menos mal... (bebe) Mas, tá divino seu café... a gente podia até vender. Já pensou? Iríamos ficar ricos. (Tira um pelinho da boca) Outro cabelinho... É da cabeça né? Amarilda: Claro querido, seria pelo de onde? Esqueceu que eu sou lisinha?! Já pensou mesmo se eu abrisse um Café? Seria o Café da Calcinha da Amarilda... Todos os homens iam me amar... Jefferson: Quê? Amarilda: Nada, estava sonhando alto... Beba mais café amor. Vamos aproveitar o dia. Tenho que limpar essa casa... Jefferson: Que isso, mulher minha não pega em vassoura... Vamos contratar uma empregada... Amarilda: Então, pra casa não ficar suja... Varre querido, depois lava a louça, o banheiro, a roupa, arruma nosso quarto, alimenta o cachorro, ah e faz a comida... Vou dar um saidinha e já volto. Jefferson: É claro querida.... Faço com todo o meu amor por você, porque eu te amo do fundo do meu coração e com toda a minha alma e pra sempre... Amarilda: O que uma calcinha não faz hein...(saindo)

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Jefferson: (varrendo a casa, ouvindo música. Olha o computador) O quê? Simpatias online.com. Que raiva! Uma calcinha usada, sem lavar? (Fica cuspindo, vontade de provocar) Mas, ela vai ver... Deixa eu procurar uma coisa aqui. Use uma cueca usada, e mergulhe num copo d’água... Perfeito! (ele faz e ela chega) Amarilda: Amor, to morrendo de cansada... Me dá um copo d´agua, não posso abrir a geladeira com o corpo quente... Jefferson: Eu faço com o maior prazer, porque eu te amo, meu amor!!! (dá o copo d’água) Amarilda: Humm... Dizem que água não tem gosto, não sei se é a sede, mas essa água tá gostosa... Jefferson: Não é a água minha querida, é apenas minha cueca! Amarilda: (cospe)

FIM!!

A VENDEDORA DO MERCADÃO Gringo: Wow, estamos no Mercadão!!! Gringa: Amor, olha aquela bahiana.. . Gringo: Amor, Bahiana na Bahia. Gringa: Ela é o que então? Gringo: Não sei, vamos descobrir... Good moorning... Regina: Eu não falo inglês... inglês no! Grinco: Mi falar pouco português... Você é o que aqui? Regina: Eu sou Regina Loira, a gostosa do Pará... também conhecida como erveira. Gringa: Ohhh beautiful!!! Amazing! Fantastic! O que você vende? Regina: Vendo viagra natural que levanta o bilau... Porque quem tem bilau mole é viado, nem adianta usar o viagra natural da Amazonia. Gringa: Own Amor é pra você, compra! Regina: Dá até três vezes dentro sem tirar... Bate uma lá em cima... Duas na prexeca e uma no anelzinho. Gringa: OHHHHHHHHHH! COMPRA!!! Eu comprow... Quantow? Mas funciona mesmo? Regina: 30 pilas... wow 30 dollares. Olha não duvide do poder medicinal da Regina Loira. Gringo: Ahh amor, eu não to precisando... Me falta apetite. Regina: Tenho também o óleo de bota. Você passa na brexeca e é pai dégua. Não falha. Gringo: Eu comprow. Regina: Vai ficar gostosinha e apertadinha, ele vai chorar em cima. Tenho também a erva de botão pra curar emorrodia. Gringo: tem remédio pra tudo aqui? Regina: Só não curo a morte meu fio, mas o resto.... Gringa: tem algo pra cólica? Regina: Égua. Tenho uma garrafada de barbatimão, que vai te curar na hora. Mas, ulha já, lembrei que tenho banha de sicurijú que você toma e nunca mais terá cólica. Gringo: Meu pai tá com câncer. Tem algo ai? Regina: Eu sou Regina Loira, não sou Deus, mas ele me deu o poder. Tenho copaíba, cura tudo. Qualquer coisa, vai matar esse câncer. Gringa: Compra amor! Algo pra cicatriz? Regina: Mas, menina... Tenho a erva ligth, que você esfrega em cima da tua cicatriz e vai limpar tua pele mulher... foi aprovado pelo inmetro. Gringa: Compra amor! Gringo: comprow tudo! Quanto? Regina: deixa eu me calcular aqui, porque eu sou ruim na matremática.... humm... Humm... 300 dolar. Gringo: Baratow.... Pegue. Obrigado! Amor, filma ela.... Dona Regina Loira manda um Hello para whashington. Regina: Pra quem maninho?

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Gringo: Para as pessoas Whashington. Regina: Ahh abraço pra ele, whaxitun né? Ahhh leva um comigo niguém pode pra ele, ou amarra mulher... Gringa: Não Regina, Moramos em Whashington... Regina: Ahhh.... Tenho um remedinho que expulsa visita indelicada... É o vai te embora... Gringo: ela não compreende amor. Gringa: Tem algo pra ficar pra sempre com o marido? (cochichando com Regina) Regina: Wow... Claro. Tem o corre atrás de mim, pega se me quer e não me larga, carrapatinho...

Gringa: Quero esse... carrapatimhow.

Regina: Ele vai colar em ti e não vai te deixar nunca mais... Usa como perfume...

Gringa: Me dá! (Paga e logo passa) Vamos amow!!

Gringo: Mary, me espera... Quero ficar coladinho em você... Bye Regina Loira... (indo coladinho) I

love you!

Regina: Égua, paidégua, Ulha já... Minha sorte é que eu sou Regina Loira do Pará... To podendo

hein! E você ai quer comprar uns produtos de limpeza de pele, ou xampu artesanal? Tá precisando

hein bichinha... tudo baratinho maninha... Compra porque funciona! Se não funcionar, não tem

devolução porque Deus é que tem a solução! (saindo com a barraquinha) Quem quer compra Bem

me quer, mal quer... Oleo de Bota, Viagra Natural, Ervas pra tudo menos pra morte....

FIM!!!

A ATRIZ DO MARACANÃ

Professor (a)

Juliete

Vagner

Bernarda

Saulo

Diretor (a)

Narração: Mais uma mocoronga surgindo... Ela é a Atriz do Maracanã, Juliete. Juliete acabou de passar

na Ufopa. Entrou no CFI, e passou para o Instituto das Artes. Ela almejava entrar no curso de Artes

Plásticas, mas sua nota só lhe passava pra Artes Cênicas. Ela estava concluindo o semestre do curso e

queria muito pegar o personagem principal do espetáculo que iriam realizar como nota final.

(música pra entrada)

Juliete: Ai como estou ansiosa pra brilhar no palco! Ser ou não ser? És a questão!!!

Professor (a): Um, dois, três no palco. Então semana que vem é o teste para o espetáculo A Psicopata.

Todos devem ler o texto e quem quiser fazer o teste, se prepare. Eu quero verdade, principalmente na

protagonista que tem que chocar o público.

Autor: Diego Alano. E-mail: [email protected] Telefone- 093-99192-7600 ou 083- 99805-9853

Juliete: Professor eu quero fazer teste para a psicopata.

Professor: Ok Juliete. Boa sorte!

Bernarda: EU também professor (a).

Juliete: O quê? Você?!

Saulo: E eu também professor, me interessei pela personagem!

Professor: Corajoso, mas admiro sua vontade. Esse personagem pode levar uma atriz ou um ator ao

estrelato! Eu quero muita verdade, tensão! Então. Até semana que vem! (saindo)

Juliete: Gente, eu nunca quis uma personagem como quero esse.

Saulo: Todos nós queremos querida.

Vagner: Calma Juliete, se quer mesmo vai conseguir amor! Relaxa! Você consegue tudo o quer.

Juliete: Esse é o personagem da minha vida. Se eu conseguir, garanto que consigo mostrar meu talento

e quem sabe participar da malhação, ou melhor, ser uma estrela de Hollywood.

Saulo e Bernarda: (riem e saem)

Juliete: Ensaia comigo Vagner! Por favor!

Vagner: Claro que sim! Vamos passar o texto...

Juliete: (lendo) “Aquela carne eu irei de comer, mesmo que me confundam com um canibal, comeria a

própria carne do meu irmão. Eu irei saciar minha fome de sangue. Por que não comeria a carne de quem

me traiu? Levo as coisas muito a sério!” Acho que nessa cena, eu posso me ajoelhar e minha respiração

ficar mais rápida. “Eu hei de comer um pedaço da tua carne, tirar os miolos, e as tripas e até mesmo o

coração... Comerei o seu coração frito ao óleo de cozinha, para queimar já que me traístes! Desejo

matar-te tu e tu amante, por que fui integra e fiel”.

Vagner: “Mas, não tens certeza de que lhe trai”

Juliete: “Ela me contara e com um sorriso cínico partiu, me dando as costas.”

Vagner: “Isso não pode ser verdade, ela tem algum propósito em cima de tal mentira.”

Juliete: Estou com sede de sangue, não minta pra mim! Já sabe que matei meus outros 7 maridos, você

sendo o oitavo não seria de mal gosto.

Vagner: Me assusta tal declaração, vindo de ti que amo! Confessando tal ato tão friamente. Como se

quisesse me tirar a vida! Parece-me esquizofrênica.

Juliete: Eu quero te tirar a vida! E não me analise, não te dou direito! Já conhece meu passado, meu

trauma.

Narração: Juliete passou a viver uma semana perturbadora... Mais aterrorizante que filme de terror.

(Vagner, Bernarda e Saulo conversam e riem. Juliete vê)

Juliete: O que está havendo aqui? Se virou contra mim Vagner? Achei que estivesse do meu lado e

fosse meu namorado!

Vagner: Deixa de fazer drama Juliete. Eles são nossos amigos, estudam com a gente.

Juliete: Mas querem roubar minha personagem! Mandem eles tomarem no olho do cu!

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Vagner: Para com isso Juliete! Fazendo teatrinho.

Juliete: Pelo menos eu sou uma atriz de verdade! Não preciso dar pro diretor pra pegar personagem!

Bernarda: Você está me acusando de quê?

Saulo: Olha aqui queridinha, eu não dei pra diretor nenhum pra conseguir personagem. Eu sou foda e

vou conseguir essa personagem.

Juliete: Você não tem o que eu tenho!

Vagner: Cala a boca Juliete! Você não é a mesma Juliete que eu conhece, tão doce e amorosa! Isso é

so um personagem, você terá outros pela frente! (dá um tapa na cara dela e sai).

Juliete: O que você fez comigo?

Saulo: Vagner, Vagner espera! (sai atrás dele).

Bernarda: calma Juliete! Poxa, você está tão descontrolada, é só uma personagem gata! Ahh e o

Vagner me contou tudo o que você vai fazer no seu teste. Achei tão tosco! Nunca gostei de ver você

atuando, é tão forçado, você é tão ruim Juliete, se eu fosse você trocava de curso!

Juliete: Cala a boca! Vagner não faria isso comigo! Ele me ama!

Bernarda: (rir) Ai, ai, ai Juliete! Tolinha! A gente faz teatro, ele está atuando com você, não percebe?

Ahh não, também nunca percebeu que sempre atuei com você?! Somos tão bons que você não

conseguir distinguir do que é real e do que é teatro. (indo).

Juliete: (respira aceleradamente). Eu fui traída!

Narração: E agora? Será que Bernarda está falando a verdade? Será que Vagner contou tudo para ela?

E Juliete o que vai fazer? Ela mudou tanto... O que será que a Atriz do maracanã vai fazer?

Juliete: Alô! Vagner? Estou em casa aqui no Maracanã. Pode vir? Quero te pedir desculpas meu amor!

Acho que levei muito a sério a história da personagem! Te espero! (desliga). Não posso ter sido traída!

Não é verdade!

Vagner: Juliete! Ainda bem que você percebeu que não havia lhe traído! Eu lhe amo muito!

Juliete: Vagner! Bernarda falou com tanta certeza! Não sei ela falava a verdade ou mentia.

Vagner: Você não acredita em mim ainda?!

Juliete: Deveria?! Matei Saulo e Bernarda por ter se metido no meu caminho!

Vagner: Os nossos colegas? Tudo por causa de uma personagem?!

Juliete: È claro que não, eu estou brincando eu não faria isso! Pra fazer uma psicopata? Não! To

atuando com você!

Vagner: Para, vamos falar sério!

Juliete: Quer um suco?! (vbai pegar)

Vagner: Quero! Juliete, quero que me perdoe pelo tapa, eu não queria fazer aquilo! Mas, foi legal que já

treinei pra minha cena do tapa. Agora sei como fazer a coisa sabe? Te peço desculpas, mas também

agradeço pela oportunidade! (bebe)

Juliete: Nada, nem doeu!

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Vagner: Hummmm! Que suco é esse?

Juliete: Sangue do Saulo e da vagabunda da Bernarda e um poquinho de veneno! Eles estão mortos ali

atrás!

Vagner: Pára Juliete! Já cansei desse jogo!

Juliete: Ahhh eu também... Me beija amor! (se beijam e ela o fura com uma faca).

Vagner: Por quê? Por quê Juliete?

Juliete: Você conhece o meu trauma, me traiu! Sinto vontade de comer a tua carne!

Vagner: Você enlouqueceu! (caindo e morre).

Juliete: (rir) Enlouqueci, enlouqueci de amor, enlouqueci de raiva, enlouqueci e pretendo enlouquecer e

comer-te, e matar-te e te ter pra sempre mim! (rir).

Diretor: Bravo!!! Bravo!!! Perfeito! Vocês foram incríveis!!!

Juliete: Obrigada Diretor(a).

Vagner: Que tal bebermos um vinho pra comemorar agora?

Bernarda: Por mim tudo bem!

Saulo: Por mim tranquilo!

Juliete: Vamos lá então!