a receita da bola no futebol

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FUTEBOL FUTEBOL RENATO SCHMITT RENATO SCHMITT CREF 1961 CREF 1961

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O objetivo do profissional Renato Schmitt é repassar um pouco da sua experiência no mundo do futebol no Brasil e exterior.

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Page 1: A receita da bola no futebol

FUTEBOLFUTEBOL

RENATO SCHMITTRENATO SCHMITT

CREF 1961 CREF 1961

Page 2: A receita da bola no futebol

MONTAGEM DE MÉTODOS DE TREINAMENTOMONTAGEM DE MÉTODOS DE TREINAMENTO

1 PLANEJAMENTO

2 ORGANIZAÇÃO

3 DESENVOLVIMENTO

Page 3: A receita da bola no futebol

PlanejamentoPlanejamento• Periodização(relatório diário de treinamento)• Perfil do treinador, preparador e auxiliares• Padronização de trabalho e vocabulário• Características:pessoais, física, técnica e tática da faixa

etária• Avaliações morfológicas e físicas periódicas• Testes técnicos e físicos• Objetivos e metas• Reuniões e pautas específicas (mensais)• Palestras para atletas, pais e corpo docente• Material e locais de treinamentos• Treinamentos(especiais, individuais e específicos)• Atividades(coordenativas,recreativas,físicas,técnicas e

táticas)• Scouts das ações mais importantes• Confraternização bimestral(por categoria e geral)

Page 4: A receita da bola no futebol

Organização• Apresentação do planejamento para Diretoria• Cinco categorias=cinco preliminares por semestre;Cliente=torcedor e

pais• Características de cada idade e psicologia do futebol(curso de futebol)• Cartilhas=pais,técnica,física,atletas,comissões• Planejamento técnico e físico padronizado(periodizado)de cada cat.• Alternativa de locais de treinamentos(dias de chuva)• Scout de treinos, jogos e de atletas• Planejamento para torneios: direitos e deveres• Reunião com pais• Relatórios e reuniões periódicas(cat.=quinzenal; todos=bimestral)• Jogos amistosos(participação de todos)• Visita ao museu• Treino de malandragem• Palestra de acordo com a faixa etária(arbitro,atletas e ex...)• Sessão de DVD• Perfil de profissionais• Provérbios e atividades (alojamento e vestiário)• Questionário e anamnese pessoal,física e técnica

Page 5: A receita da bola no futebol

Padronização de Planejamento de Excelência

• Visita ao museu do clube para comprometimento com a história• Palestras para os pais no primeiro dia da apresentação para traçar metas,

colocar limites e transformá-los em pais participativos positivamente• Elaboração de uma cartilha disciplinar, física e técnica para os atletas• Convênio com clubes e academias para alternativa de locais de treinamentos

para dias de chuva• Organizar palestras motivacionais, pessoas ligadas ao esporte e de saúde

com especialistas• Banco de dados de treinamentos • Reuniões com pautas e horários definidos• Apresentação dos treinos mensais de cada categoria em reunião aberta• Scouts e estatísticas padronizadas e avaliadas mensalmente• Palestra para as comissões técnicas visando a informação sobre as

características pessoais, físicas, técnicas, táticas e psicológicas de cada idade

• Princípios básicos que regem os treinamentos• Filmagem dos jogos e edição de cada comissão técnica• Elaboração de trabalhos, boletim escolar e leitura(xerox de bibliografias)• Alimentação controlada e Alojamento organizado• Preliminar dos profissionais (divulgação da escolinha, parentes pagantes,

adversário intimidado, motivação para os atletas)• Testes técnicos

 

Page 6: A receita da bola no futebol

ASSUNTOS ABORDADOS PARA PADRONIZAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DE

ATLETAS

  

        FUNDAMENTOS        ATIVIDADES COORDENATIVAS        ATIVIDADES RECREATIVAS        COLETIVO        SITUAÇÕES DE JOGO        SETORES DO CAMPO        JOGADAS ENSAIADAS        BOLAS PARADAS        POSICIONAMENTO TÁTICO        MOVIMENTAÇÃO TÁTICA        TREINAMENTOS FÍSICOS        ATIVIDADES PARA DIAS DE CHUVA        PALESTRAS PRÉ E PÓS TREINAMENTOS

Page 7: A receita da bola no futebol

Princípios que regem os treinamentos

Estímulo e recuperação proporcional evitam o overtraining.

Adaptação a idade: na infância a coordenação; na adolescência a técnica e as repetições; na fase adulta os desafios, a condição física e evitar o retrocesso da coordenação.

Da carga contínua:evitar intervalos longos de treinos (semanais)

Da carga crescente:planejamento de aumento de intensidade gradual, produtiva e criativa.

Da eficácia:treinamentos individualizados, por setores, situações de jogo, jogadas ensaiadas, exploração máxima do potencial.

Page 8: A receita da bola no futebol

ROTINA DE TREINAMENTOS

• Aquecimento variado e completo• Treinamento para os não relacionados• Treinamentos para atletas no D.M.• Treinamentos físicos sempre que

possível com bola• Regenerativo e alongamentos• Testar os exercícios antes dos atletas

Page 9: A receita da bola no futebol

ROTINA DE TREINAMENTOS

• Avaliações e testes físicos periódicos• Reforço diário nas “borrachinhas”• Respeitar as cargas de trabalho• Alternativas para dia de chuva• Atividades coordenativas• Trabalhar bilateralmente• Atividades em dias de concentração

Page 10: A receita da bola no futebol

Periodização de Treinamento

• Atividades:

        Situações de jogo         Setores do campo         Sistemas de marcação         Sistemas de jogo         Posicionamento         Bolas paradas         Saída de bola         Visão de jogo         Jogadas ensaiadas         Valorização do tempo e de posse de bola         Jogadas em e de velocidade         Fundamentos

Page 11: A receita da bola no futebol

Unidade de Treino

• Objetivo:treino físico e técnico• Velocidade e situação de jogo• Aquecimento:deslocamentos, articular e

alongamentos• Atividade recreativa:caçador• Atividade física:deslocamentos nos cones• Atividade técnica:1x1 e cruzamentos dos alas• Relaxamento:alongamentos em duplas• Observações e relatórios do treino para ajustes• Atletas no D.M.

Page 12: A receita da bola no futebol

3ª FEIRA - Coletivo

    Definir número de toques         Dois toques com partes diferentes do corpo         Tempo estipulado para ficar com a posse da bola         Cada um com seu marcador         Todos têm que passar o meio do campo         O treino da blitz         Não pode devolver para o mesmo companheiro que

recebeu         Só vale gol fora da área         Só vale gol se vier de cruzamento         Perdeu tem que recuperar         No apito tem 3 segundos para lançar

Page 13: A receita da bola no futebol

4ª FEIRA – Treino Técnico

        Mini jogos com ou sem goleira         Desafogo         Bobão         Alemão         Situações de jogo         Setores do campo

Page 14: A receita da bola no futebol

5ª FEIRA-Treino Físico e Fundamentos

        Físico         Fundamentos (2 a 2, 3 a 3, 4 a 4).         3x2; 4x3; 2x1.         Finalizações         Ataque x defesa         Cobrança de faltas diretas         Cobrança de pênalti         Treino de arremesso lateral

Page 15: A receita da bola no futebol

6ª FEIRA-Técnico e Tático

        Saída de bola         Posicionamento         Marcação         Bolas paradas         Jogadas ensaiadas

Page 16: A receita da bola no futebol

Exemplo de Microciclos

• 1ª semana do mês• Mini jogos• Posse de bola• Posicionamento tático• Situações de jogo• Escanteios (favor e contra)• 2ª semana do mês• Campo reduzido• Setores do campo• Ataque x defesa• Atividades coordenativas• Faltas ensaiadas

• 3ª semana do mês• Atividades recreativas• Posse de bola• Circuitos fisicos técnicos• Coletivo• Pênalti• 4ª semana do mês• Fundamentos• Mini jogos• Setores do campo• Situações de jogo• Finalizações• Coletivo

Page 17: A receita da bola no futebol

ATENÇÃO!!! Arremesso lateral (no fundo) Passe para jogador de costas? Tiro de meta? Dois toques na bola Evitar balão desnecessário Repetição de jogadas “erradas” Goleiro como referência nos cruzamentos Administrar a vaidade e o comprometimento com e de todos Sair da linha de marcação do adversário Marcação “de frente” nas bolas paradas Treinamento semanal de faltas e pênaltis com todos Marcação no adversário e não a bola Treinar várias jogadas de bola parada Posicionamento com e sem bola Orientar jogadas imprevisíveis

Page 18: A receita da bola no futebol

Relacionamento com Pais de Atletas

Características pessoais, físicas, técnicas, táticas e psicológicas de cada faixa etária

Quais os objetivos dos pais? O que esperam do clube? Qual o comportamento SAUDÁVEL e PRODUTIVO no dia e no

jogo? Alguém erra de propósito??????(ARBITRAGEM) Como comunicar-se com seu filho após o jogo? Alimentação saudável e os famosos “porcaritos” A sobrecarga de treinamento com a liberação do

futsal(osgoodschlater) Como DEVEM assistir um jogo na TV E NO ESTÁDIO Treinamento paralelo=PAREDÃO Orientação sobre o critério de liberação(famosa “dispensa”)

Page 19: A receita da bola no futebol

Treinamento para dias de chuva

        Aula de alongamento         Sessão de vídeo         Academia         Jogos lúdicos

Page 20: A receita da bola no futebol

TREINAMENTOS

• Mini jogos• Circuito nos cones• Circuito físico• Circuito técnico• Circuito de saltos• Circuito na musculação• Circuito na areia

Page 21: A receita da bola no futebol

TREINAMENTOS

• Intervalados• Jogos de coordenação• Borrachas de tração• Prática de outros esportes• C.C.V.V.• Corridas de tempo• Velocidade de reação

Page 22: A receita da bola no futebol

TREINAMENTOS

• Corridas em aclives• Sprints em grande volume• Técnica de corrida• Posse de bola com variações • Aulas em academias de ginástica• Regenerativo na piscina

Page 23: A receita da bola no futebol

MONTAGEM DE MÉTODOS DE TREINAMENTOMONTAGEM DE MÉTODOS DE TREINAMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

Para obter uma resposta positiva dos seus atletas o Preparador Físico deve estar consciente de algumas situações que estes deverão superá-las. PESSOAISPESSOAIS* A DISTÂNCIA DE CASA* AS PRESSÕES DE SUCESSO PARA SUSTENTAR A FAMÍLIA* A COBRANÇA DE RESULTADOS* A NOITE E SEUS ATRATIVOS* O PROLABORE* OS ESTUDOS* ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA* O CONTRASTE DE CONDIÇÕES FINANCEIRAS

TÉCNICATÉCNICA* O TEMPO DO JOGO* CALENDÁRIO* AS CONDIÇÕES DE CAMPO* MATERIAL DE TREINO* AS ARBITRAGENS* TEMPERATURA E CLIMA* A VIOLÊNCIA E AS LESÕES* AS VIAGENS

Page 24: A receita da bola no futebol

PROGRAMAÇÃO SEMANAL DE ATIVIDADESPROGRAMAÇÃO SEMANAL DE ATIVIDADES

Semana de : a: Elaborado por:DIA Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado DomingoHorário Local

MANHÃHorário Local

TARDE

Page 25: A receita da bola no futebol

Tempo TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

Nº Nomes Jogado 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45' 15' 30' 45'

F C F C TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO TPO Nº Nº Nº Nº Nº Nº

FTCB Nº Nº Nº Nº Nº NºESPE Nº Nº Nº Nº Nº NºJEFA Nº Nº Nº Nº Nº NºCRLA Nº Nº Nº Nº Nº Nº

PROF. RENATO SCHMITT

PROFESSOR RENATO FUTEBOL CLUBE

ORIGEM DO GOL E TEMPO

FT = falta - CB = cabeça - ES = escanteio - PE = penalty

Faltas Cometidas

1º Tempo 2º Tempo 1º Tempo 2º Tempo 1º Tempo

JE = j. ensaiada - FA = fora da àrea - CR = cruzamento - LA = lançamento

2º Tempo

Escanteios

1º Tempo2º Tempo

FALTAS RECEBIDAS

1º Tempo 2º Tempo 1º Tempo 2º Tempo

Passes Errados Bola Roubada Arremate a Favor Arremate a Contra

Page 26: A receita da bola no futebol

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS DA PREP. DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS DA PREP. FÍSICAFÍSICA

CARGAS DE TRABALHO

Princípios Científicos do Treinamento Princípios Científicos do Treinamento DesportivoDesportivo

* Individualidade Biológica - Potencial + Habilidade

* Adaptação - Estímulo

* Continuidade - Seqüência Didática e Pedagógica

* Sobrecarga - Estímulos e Recuperação

* Interdependência Volume / Intensidade

* Especificidade - Treinamento do Esporte

Reação

Page 27: A receita da bola no futebol

HABILIDADES MOTORASHABILIDADES MOTORAS

FASES:

4º4º Automatização Total do Movimento

1º1º Coordenação Grosseira

2º2º Coordenação Fina

3º3º Fixação do Movimento

Page 28: A receita da bola no futebol

APRENDIZADO DAS HABILIDADES MOTORASAPRENDIZADO DAS HABILIDADES MOTORAS

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:

Movimentos descoordenados, ritmo do movimento é muito rápido e o tempo de repouso é curto pela ansiedade de melhorar na próxima repetição do movimento. DIDÁTICA:DIDÁTICA:

Demonstração, execução para etapas, exercícios fáceis e gradual observação minuciosa das dificuldades e elogio das fases de execução bem feitas.

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:

Mais tranqüilidade após a familiarização do movimento, concentração é maior, o tempo de aprendizado para chegar a esta fase não é regra. DIDÁTICA:DIDÁTICA:

Facilitação do material e local escolhidos para treinamento, correção dos exercícios passo a passo e fazer muitas repetições para buscar o máximo de concentração.

Coordenação Grosseira

Coordenação FinaCoordenação Fina

Page 29: A receita da bola no futebol

APRENDIZADO DAS HABILIDADES MOTORASAPRENDIZADO DAS HABILIDADES MOTORAS

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:

Melhoramento qualitativo do movimento, fixação do movimento, capacidade de auto - correção, torna-se mais seguro contra influências do meio interno (tristezas, amarelão, dores) e externo (torcida, chuva, adversários, estrelas).

DIDÁTICA:DIDÁTICA:

Aumento da intensidade, variações das condições gerais, exercícios especiais e individualizados para melhorar a performance, criar

situações contra estresse.

CARACTERÍSTICAS:CARACTERÍSTICAS:

Segurança total, precisão e velocidade na execução, sensação de facilidade na execução, naturalidade, prazer e alegria pelo domínio do movimento.

DIDÁTICA:DIDÁTICA:

Apoio total psicológico.

Fixação do Movimento

Automatização Total do Movimento

Page 30: A receita da bola no futebol

AS TAREFAS DA COORDENAÇÃO (SEGUNDO BAUMANN 1986)AS TAREFAS DA COORDENAÇÃO (SEGUNDO BAUMANN 1986)

Estado de excitação

Emoções Fadiga Debilidade Duração de carga

Conflitos

Capacidade de Coordenação necessária para superação de

Dificuldades interiores

Treinamento dificultado

(condições vigentes em competições)

Público Meio desconhecido

Tarefas complexas

Tarefas difíceis

Obstáculos externos

Page 31: A receita da bola no futebol

HABILIDADES DO JOGADORHABILIDADES DO JOGADOR

MOTORAS PSICOMOTORAS

- VELOCIDADE

- FORÇA EXPLOSIVA

- CAPACIDADE AERÓBICA

- R.M.L

- AGILIDADE

- FLEXIBILIDADE

- EQUILÍBRIO

- COORDENAÇÃO

- VELOCIDADE DE REAÇÃO

- VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO

- PERCEPÇÃO ESPAÇO - TEMPORAL

- RITMO

- DESCONTRAÇÃO

Page 32: A receita da bola no futebol

QUALIDADES FÍSICASQUALIDADES FÍSICAS DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES E AÇÕES NO JOGOE AÇÕES NO JOGO

PSICOMOTORASPSICOMOTORAS

- COORDENAÇÃOCOORDENAÇÃO - Combinação de diversos grupos musculares para realização de uma série de movimentos com o máximo de eficiência um mínimo de desgaste de energia. Realização de qualquer movimento com facilidade.

- VELOCIDADE DE REAÇÃOVELOCIDADE DE REAÇÃO - Tempo mínimo para dar uma resposta motora a um estímulo sensitivo. Drible, finta.

- VELOCIDADE DE DESLOCAMENTOVELOCIDADE DE DESLOCAMENTO - Percorrer um espaço maior em alta velocidade. Marcação e acompanhamento das jogadas.

- PERCEPÇÃO ESPAÇO - TEMPORALPERCEPÇÃO ESPAÇO - TEMPORAL - Observação dos companheiros dos adversários das influencias externas da movimentação em campo. Concentração total .

- RITMORITMO - Progressão gradual de voltar ao tempo de bola, espaços no campo e dosagem de energia. “Ir pelo atalho”

- DESCONTRAÇÃODESCONTRAÇÃO - O atleta tem capacidade tanto para contrair como para relaxar uma ou todas as partes do corpo. Respiração correta e relaxamento para uma ação em velocidade.

Page 33: A receita da bola no futebol

QUALIDADES FÍSICASQUALIDADES FÍSICAS DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES E AÇÕES NO JOGOE AÇÕES NO JOGO

- VELOCIDADE VELOCIDADE - Arrancadas curtas para deslocamento o mais rápido possível. Ritmo de suas ações

- FORÇA EXPLOSIVAFORÇA EXPLOSIVA - contrações musculares intensas com participação ativa da velocidade. Chutes saltos e arrancadas.

- CAPACIDADE AERÓBICA- CAPACIDADE AERÓBICA - Coração pulmões e sistema vascular entregando oxigênio para os músculos trabalharem. O tempo de jogo.

- R.M.L- R.M.L - Permite a reação de qualquer movimento sempre com a mesma eficiência. Número elevado de ações, ritmo de jogo e pressão de ataque ou defesa.

- AGILIDADEAGILIDADE - Capacidade de mudança rápida de direção de um movimento executado em velocidade. Fugir da marcação, toques rápidos, evitar faltas e até levar vantagem.

- FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE - Mobilidade articular e elasticidade muscular. Paradas e mudanças bruscas de direção, carrinho.

- EQUILÍBRIOEQUILÍBRIO - É o estado que o atleta pode ficar imóvel ou se lançar em velocidade. Jogadas de velocidade.

MOTORASMOTORAS

Page 34: A receita da bola no futebol

DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES ESPECIAIS DOS JOGADORESESPECIAIS DOS JOGADORES

CAPACIDADES COORDENATIVAS

GERAL

(vários esportes adaptados ao futebol = criatividade)

ESPECÍFICA

(o futebol em sí)

CARACTERÍSTICA: PROPORCIONA UMA TÉCNICA APURADA

11 - ORIENTAÇÃO - VISÃO PERIFÉRICA

22 - ADAPTAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DOS PRÓPRIOS MOVIMENTOS

33 - DIFERENCIAÇÃO - PRECISÃO

44 - REAÇÃO - AÇÕES IMEDIATAS

55 - COMBINAÇÃO - ESPAÇO E TEMPO

Page 35: A receita da bola no futebol

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Page 36: A receita da bola no futebol

AS PARTES DO CAMPOAS PARTES DO CAMPO

1 - PERIGO E SIMPLICIDADE

2 - CHUTÃO PARA A FRENTE

3 - CRIATIVIDADE E PULMÃO

4 - INICIO DE BOAS JOGADAS

5 - AÇÕES OFENSIVAS

6 - CONCLUSÃO (CHUTE)

7 - CONCLUSÃO (CABECEIO)

8 - CRUZAMENTOS

FONTE: REVISTA SPRINT

Page 37: A receita da bola no futebol

OS SISTEMAS DE ENERGIA SÃO ALÁTICO (ATP-PC), LÁTICO E AERÓBICO.

O ATP - (adenosina trifosfato) fonte única e imediata de energia para a contração muscular está disponível na fibra muscular e é utilizado a todo momento.

PC - (fosfocreatina) é utilizado em toda a atividade realizada com duração de até 18,20 segundos aproximadamente e é responsável pela ressíntese do ATP, o que propiciará a energia imediata para a execução dos movimentos.

SISTEMA LÁTICO - como o nome já diz, trata-se de atividade com insuficiência de O2 , produzindo ácido lático sendo de maior duração, ultrapassando os 20 segundos. Desta forma, o nosso organismo passa a liberar o ácido lático, que consequentemente, estimula a formação de novos ATP (energia). Com a continuidade dos movimentos, o lactato acaba se transformando em fonte de energia por um tempo muito curto, sendo que, com a seqüência da atividade, poderá ocorrer a formação de mais lactato chegando-se a anaerobiose total, o que levará a inibição do deslizamento das proteínas contráteis no músculo, prejudicando a contração muscular.

SISTEMA AERÓBICO - é evidenciado nas atividades de baixa intensidade e longa duração. A ressíntese do ATP ocorre através da presença do oxigênio que deverá existir em quantidade satisfatória. É bom lembrar que, quando estas atividades ultrapassam o tempo de 25 a 30 minutos, há outro meio de propiciar energia, que advém dos ácidos graxos. Entra-se, então, na queima de gordura propriamente dita.

Page 38: A receita da bola no futebol

VELOCIDADE EM FUNÇÃO DA MOBILIZAÇÃO ENERGÉTICA. TEMPO DE COMBUSTÃO DE CADA UM É DIFERENTE EM

FUNÇÃO DE SEUS ESTOQUES.

Metabólico Tempo de Combustão Velocidade Metabólico Tempo de Combustão Velocidade

ALTA

A T P até 3 s

C P até 6 a 10 s

Combustão anaeróbica até 30 a 40s

de glicose

Combustão aeróbica até 30 a 60 minutos

de glicose

Combustão aeróbica horas

de ácidos graxos

BAIXA

Page 39: A receita da bola no futebol

ALIMENTAÇÃO DO ATLETA

* DURANTE A SEMANA Dieta variada com ênfase nos carboidratos.

* PRÉ COMPETIÇÃO Rica em carboidratos (pão, arroz, massa, batata, aipim, sopa creme de legumes, frutas, maça, banana, laranja etc....

OBJETIVO: Manter ótimos níveis de glicose sangüínea e de glicogênio muscular e hepático.

CONSEQUÊNCIA: - O atleta não ficará com fome.

- A absorção é rápida na corrente sangüínea.

- Evitará indigestão e náuseas durante a partida.

TEMPO DA ÚLTIMA REFEIÇÃO 4 horas antes do jogo.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Page 40: A receita da bola no futebol

ALIMENTAÇÃO DO ATLETA

* DURANTE A COMPETIÇÃO Água e bebida isotônica.

* PÓS COMPETIÇÃO Carboidrato e líquidos (nas duas horas que seguem o jogo)

CONSEQUÊNCIA Acelera a recuperação, permitindo um retorno mais rápido ao treinamento.

OBS 1.: As quantidades variam de acordo com o peso, altura e idade de cada atleta.

OBS2.: Suplementos Alimentares ATENÇÃO

Page 41: A receita da bola no futebol

TREINAMENTO ESPORTIVO

TREINAMENTO DO SISTEMA ARTICULAR, MUSCULAR E NERVOSO

Treinamento Articular - Muscular

e Nervoso

VELOCIDADE

MOBILIDADE

DESTREZA

FORÇA

MÁXIMA

POTÊNCIA

RESISTÊNCIA

Corridas com coordenação, acelerações progressivas, saídas de todas as formas, corridas curtas e rápidas até 60m, de reação.

Flexibilidade + Alongamento + Relaxamento

Experiências múltiplas de movimento

Pesos 80% a 100% - de uma a cinco repetições. Pausas longas (pirâmide)

Pesos 40% a 70% - de quatro a dez repetições. Dois a três minutos, Pausa - Saltos de todas as formas.

Pesos de 40% do máximo vinte a cinqüenta repetições de um minto a um minuto e meio de pausa.

- Circuito

Page 42: A receita da bola no futebol

TREINAMENTO ESPORTIVO

ESTADO DE TREINAMENTO é a união harmoniosa de todos os tipos de treinamento (geral e específico).

FARTLEK

Pesos leves 30 a 50 repetições

Corrida de duração intervalada

Corridas longas

Corridas de tempo

Velocidades variadas

Pesos médios 10 a 20 de forma rápida

Circuito sem pausa entre as estações

Treinamento

Cárdio-Respiratório RESISTÊNCIA

ANAERÓBIA

AERÓBIA

TREINAMENTO CÁRDIO - RESPIRATÓRIO

Page 43: A receita da bola no futebol

A FORÇA, SUAS DIFERENTES CAPACIDADES E SUAS MANIFESTAÇÕES (SEGUNDO LETZELTER/LETZELTER 1986)

FORÇA

Força Máxima Força Rápida Resistência da Força

Dinâmica Estática

Força de impacto

Força de tração

Força de empurrão

Força de Manutenção

Força de tração

Força de pressão

Força de sprint Força de saltos Força de chutes Força de arremessos Força de tração Força de golpes Força de impacto

Resistência da Força de sprint Resistência da Força de saltos Resistência da Força de chutes Resistência da Força de arremesso Resistência da Força de tração Resistência da Força de golpes Resistência da Força de impacto

Page 44: A receita da bola no futebol

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS DA PREPARAÇÃO FÍSICA

PERIODIZAÇÃO

BÁSICA

(Preparação Física)

ESPECÍFICA

(Preparação Técnica)

VOLUME INTENSIDADE

Page 45: A receita da bola no futebol

MICROCICLO

- É indispensável variar a dosagem de estímulos (carga). Assim em uma unidade de treinamento ( Três partes - aquecimento, principal, volta à calma) se solicita a coordenação, em outra aeróbio ou em outras funções

- Regra geral: treinos fortes no meio de semana.

- Velocidade - força - resistência (seqüência).

- Velocidade no início do treino e nunca um dia após o trabalho anaeróbio. E não devem ser repetidos em dois dias seguidos.

- Através da coordenação o S.N.C exclui os movimentos supérfulos e “fixa” os que interessam. Essa tarefa dos músculos entram em harmonia com o movimento é muito cansativa para o cérebro e por isso devemos usar muito exercício de coordenação feitos didaticamente e gradualmente. VOLUME Km, toneladas de peso, horas de treino, número de

saltos...

Possibilita o aprendizado pela repetição sistemática (quantidade)

INTENSIDADE Tempo, %

Sem a base que é o volume os resultados são medíocres

Page 46: A receita da bola no futebol

MICROCICLOSão unidades de treino que variam em número de dias com

duração de 3 a 14 dias dependendo do objetivo e disponibilidade de tempo.Microciclo Período

Qualidade Física - Velocidade

SCOUT

Dia HorárioClimaTurnoTempo de DuraçãoIntensidade

1° Parte Aquecimento: caminhada, along., aquec. Articular, corridas variadas e ativ. Recreativa (“Nhaca”).

2° Parte Execução do Microciclo.

3 ° Parte Relaxamento: trote recuperador do ácido lático + alongamentos

Page 47: A receita da bola no futebol

RELAÇÃO ENTRE O VOLUME E A INTENSIDADE DO TREINAMENTO EM UM ANO

Período de Preparação Período de Competição Período de Transição

VOLUME

INTENSIDADE

Page 48: A receita da bola no futebol

MOTIVAÇÃO

PERSE V ERANÇA Teimosia

TAL E NTO = Treinamento(desenv. Das Habilidades)

U N IÃO = Grupo Fechado

DIS C IPLINA É tudo

HUMILDAD E Para superação

DETE R MINAÇÃO Contra as adversidades

Page 49: A receita da bola no futebol

PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕESPREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES

FUNÇÃO FISIOLÓGICA DO GELO

- ANALGÉSICO - ANTI-INFLAMATÓRIO

- VASO CONTRITOR - RELAXANTE MUSCULAR

- VASO DILATADOR (DOR PROFUNDA)

- REGIÃO RASA - MÃOS, ETC... 15 A 20 min

- REGIÃO PROFUNDA - COXA, JOELHO 30 A 40 min

- DOR PROFUNDA - SOMENTE GELO

- DOR LEVE - GELO E CALOR

MÉTODO CONTRASTE É UTILIZADO NAS EXTREMIDADES DO CORPO

Page 50: A receita da bola no futebol

- PRÓPRIOCEPÇÃO (TÁBUA MÓVEL, CAMA ELÁSTICA, SKATE, ETC...

PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕESPREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES

A ORIGEM DA LESÃO PUBIANA - E DESNIVELAMENTO DA PÉLVIS (OSTEITE) RESULTADOS DO EXCESSO DE CHUTES

UNILATERAL

PREVENÇÃOPREVENÇÃO - REFORÇO ABDOMINAL E ALONGAMENTO SACROLOMBAR

PARA ACELERAR A RECUPERAÇÃO DE LESÕES DEVE SEGUIR PARA ACELERAR A RECUPERAÇÃO DE LESÕES DEVE SEGUIR OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS:OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS:

- MOVIMENTOS CURTOS DE CONTRAÇÃO- ABUSAR DE ALONGAMENTOS

- VARIEDADE DE EXERCÍCIOS

- MAIOR ABRANGUÊNCIA DE FEIXES MUSCULARES

- USO DE ALTERES PARA IGUALDADE DE CONTRAÇÕES MUSCULARES- REFORÇO MUSCULAR ANTES DE TREINAMENTO

Page 51: A receita da bola no futebol

RELATÓRIO DIÁRIO DE TREINAMENTO

Data: / / Horário:Temperatura:Local:Atividade:Material:Tempo de Duração:Destaque Positivo:Destaque Negativo:Aproveitamento:Objetivos:Observações:

Page 52: A receita da bola no futebol

MEIOS DE TREINAMENTO

VELOCIDADE: Skippings, Picadinho, Corridas de Aceleração, Corridas de

Coordenação, etc...

FORÇA EXPLOSIVA: Exercícios de Saltos com ou sem sobrecarga.

RESISTÊNCIA AERÓBICA: Fartlek, Cross Promanade, Corridas Intervaladas,Treinamento em circuito etc...RESISTÊNCIA ANAERÓBICA: Sprint com Grande Volume, Corridas em Morros, Variação de Velocidade, etc...

Page 53: A receita da bola no futebol

[email protected]: (51) 9121-9257

“SEJAM VOCÊS MESMOS, MAS

NÃO SEJAM SEMPRE OS MESMOS”

Muito Obrigado!!!