a raiva e o transtorno explosivo...

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17/4/2012 1 A RAIVA e O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE PSICÓLOGA CLÍNICA CRP AL 3038 PÓS-GRADUANDA EM NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA ; PÓS GRADUANDA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA ; FORMAÇÃO EM TERAPIA SEXUAL; FORMAÇÃO EM PSICOTERAPIA INTEGRADA ; CAPACITAÇÃO EM AVALIAÇÃO PSICÓLOGICA; CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS; CAPACITAÇÃO EM PERÍCIA PSICÓLOGICA CRIMINAL; EXPERIÊNCIA COM A PICOLOGIA CLÍNICA E ORGANIZACIONAL. O que está por trás de tanta violência ?

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A RAIVA e O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

PSICÓLOGA CLÍNICA – CRP AL 3038

PÓS-GRADUANDA EM NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA ; PÓS GRADUANDA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA ; FORMAÇÃO EM TERAPIA SEXUAL; FORMAÇÃO EM PSICOTERAPIA INTEGRADA ; CAPACITAÇÃO EM AVALIAÇÃO PSICÓLOGICA; CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS; CAPACITAÇÃO EM PERÍCIA PSICÓLOGICA CRIMINAL; EXPERIÊNCIA COM A PICOLOGIA CLÍNICA E ORGANIZACIONAL.

O que está por trás de tanta violência ?

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Violência no

trânsito

Violência

contra

idosos

Por trás dos atos de violência se escondem PESSOAS que sentem de algum modo “seu ego” ameaçado. Uma afronta a sua “auto-importância”. Portanto, sujeitas a agressividade mal gerenciada.

Comportamento agressivo x motivos culturais

Comportamento humano x comportamento animal

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O QUE VOCÊ VAI VER NO MICROCURSO?

• A importância da autoavaliação para a prática clínica; • Os componentes da raiva; • Como funciona o “Ciclo da raiva” no modelo Cognitivo-Comportamental; • O Percurso neurofisiológico da raiva ; • As duas formas de expressão da raiva : para dentro (anger in) e para fora (anger out); • O que é o padrão tipo A de comportamento?; • Os quatro perfis das pessoas raivosas; • O que é e como funciona o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) com base no DSM-IV e no CID-10; • Consequências do percurso impulsivo da raiva ; • O tratamento clínico em 10 sessões (Um protocolo com técnicas da TCC); • As técnicas mais utilizadas no tratamento clínico da raiva;

A IMPORTÂNCIA DA AUTOAVALIAÇÃO PARA A PRÁTICA CLÍNICA

O que a revistinha trás para a gente?

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A IMPORTÂNCIA DA AUTOAVALIAÇÃO PARA A PRÁTICA CLÍNICA

Para que o psicólogo faça um trabalho clínico eficaz é necessária a busca pelo autoconhecimento. Bem como, o uso de instrumentos padronizados que facilitem esse processo.

A RAIVA e

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE O Transtorno de Controle do Impulso do DSM-IV

Conhecido como: O Transtorno Inibitório do Impulso

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

COMPREENDENDO A RAIVA

A Raiva é um sentimento de intenso desconforto que resulta da percepção de alguma provocação, seja ela uma ofensa, um desacordo, mau tratamento, rejeição, agressão, frustração ou desmerecimento por parte de alguém ou entidade.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

COMPREENDENDO A RAIVA

O desconforto experimentado é tão grande que leva a pessoa a querer revidar e atacar quem supostamente a enraiveceu.

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

Sentir RAIVA é algo ruim?

Por ser um elemento catalisador de atos de violência, o controle social da raiva passou a existir para proteger o ser humano da raiva incontida, surgiu então a noção extremista da raiva como algo ruim. Desse modo, muitas pessoas tentam se impedir de sentir raiva porque aprenderam que é “pecado”, “feio”, “vergonhoso” e “não civilizado”. Negar o sentimento rouba da pessoa a possibilidade de saber como agir.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

A Raiva é uma emoção negativa?

Quando excessiva, constante ou mal gerenciada, sim!

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RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

Os 2 Componentes da RAIVA

1. Raiva Traço: É a tendência de perceber diversas situações como desagradáveis e frustrantes, gerando elevações no estado da raiva. Pessoas com altos índices de raiva-traço sentem-se constantemente injustiçadas e tendem a vivenciar numerosas frustrações

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

Os 2 Componentes da RAIVA

1. Raiva-Estado: caracteriza-se por sua curta temporalidade, é como a pessoa se sente em determinado momento, podendo variar desde uma certa irritabilidade até o mais alto nível de fúria . A intensidade do estado da raiva depende da percepção que a pessoa tem do evento que ela esteja vivenciando, seja uma provocação ou uma injustiça.

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São características do Padrão TIPO A

de comportamento: a ambição, agressividade, a competição, a impacienciência, a tensão muscular, o estado de alerta, a fala rápida e enfática, o ritmo de atividades acelerado, a irritabilidade, a hostilidade, a facilidade de sentir-se irritado, etc.

EXISTE UMA ALTA CORRELAÇÃO ENTRE A RAIVA E O PADRÃO TIPO A DE COMPORTAMENTO:

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

OS 4 PERFIS DAS PESSOAS RAIVOSAS

O psicólogo Thomas Harbin define em QUATRO principais tipos de pessoas raivosas, é importante conhece-los para aplicar o tratamento eficaz:

SUPORTA TUDO RECLAMADOR DEBATEDOR AGRESSOR

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O QUE SUPORTA TUDO

É a pessoa que passa por humilhações e injustiças enormes e não toma nenhuma atitude, sempre encontra desculpa para o comportamento de quem a agride. Engole a raiva e sofre com dores de estomago, tensão muscular, insônia… Em geral fica lembrando o ocorrido várias vezes e sente que “deveria” ter agido de outra maneira, mas age sempre do mesmo jeito, pois não aprendeu a lidar com a raiva.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O RECLAMADOR

Reclama de tudo e de todos, nunca assume a responsabilidade pelo que sai errado em sua vida e nunca toma a direção para resolver seus problemas. Em geral sente-se desamparado e choraminga o tempo inteiro a fim de que alguém reforce sua auto-estima. Sua constante reclamação é uma tentativa de alimentar a idéia de que a vida é injusta.

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O DEBATEDOR: Em geral é uma pessoa divertida, que é o

centro das atenções e que não permite que descordem dela. É o dono da verdade. Contesta as idéias dos outros como uma maneira de evitar que as pessoas descubram seus sentimenmtos. No fundo não se sente tão inteligente quanto quer parecer. Controla a conversa ao ponto de não deixar que falem de assuntos que ele sabe menos – a raiva está por tras de seu comportamento debatedor.

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O AGRESSOR:

É o pior de todos os casos de pessoas raivosas, pois é o que utiliza a violência física quando perde o controle. Xinga, humilha e geralmente agride com muito pouca provocação. A tendencia desse tipo de comportamento é quando se sentir frustrado, com dor ou ciume, brigar e agredir com violência. Amedronta os outros e isso lhe dá a sensação de superioridade. Por trás desse ato existe uma tentativa absurda de esconder o medo e uma necessidade muito profunda de ser cuidado, que amedronta a pessoa, ao ponto de tentar mostrar a imagem de forte com controle de tudo. A falta de habilidade de lidar com a raiva gera mais raiva ainda.

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA

• RAIVA PARA DENTRO (anger-in)

É a supressão dos sentimentos. Nesse caso o indivíduo faz uso do controle para não expressar a RAIVA e tentar preservar a imagem de tranquilidade que deseja e com isso fica vulnerável a vários tipos de doenças e distúrbios. É muito comum, sinais como: pescoço duro, dor nas costas, hipertensão, problemas estomacais e intestinais.

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AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA

• RAIVA PARA DENTRO (anger-in)

• .

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AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA

• RAIVA PARA FORA (anger-out) • É a expressão da raiva contra pessoas ou

objetos, a expressão ocorre de forma verbal ou física. Geralmente experimentada por indivíduos com caracteristicas de personalidade hostil (que avalia negativamente situaçoes e pessoas), atitude que leva a má vontade, critica e antagonismo. A tendência desse individuo é agir agressivamente, portanto é necessário gerenciar a raiva para não agir com fúria.

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AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA

• RAIVA PARA FORA (anger-out)

Ver vídeo violência no transito

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O percurso neurofisiológico da RAIVA

A resposta de raiva é uma ação neuroendócrina “luta-fuga”. É uma reação orgânica originada no complexo dorsomedial-amidalar. Os impulsos neurais passam pela região posterior ao hipotálamo e continuam pela corda espinhal enervando a glândula adrenal e a medula. Ativam a amidala com uma mensagem de perigo e essa glândula libera no sangue o hormônio adrenocorticotrópico que aumenta a atividade adrenérgica do organismo.

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O percurso neurofisiológico da RAIVA

... Por esse acumulo de energia

produzida em nosso organismo é que o indivíduo corre o risco de reagir de forma agressiva e até “perder o controle” e obedecer aos impulsos para decisões impensadas e agressividade.

FALHAS NO MECANISMO DE

CONTROLE DO IMPULSO.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

NO DESENHO...

“ PATETA NO TRÂNSITO ”

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NA VIDA REAL ...

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

Sabe-se que indivíduos com Transtornos mentais e de comportamentos são especialmente propensos a explosões de raiva quando sob estresse. Dados preliminares (DSM-IV) sugerem que os Transtornos de uma forma geral, estão associados ao Transtorno Explosivo Intermitente. Portanto, nas anamneses podem incluir acessos de raiva grave, atenção prejudicada, hiperatividade e outras dificuldades comportamentais como roubo e incêndios .

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

Esse Transtorno é caracterizado por episódios distintos de fracasso em resistir a impulsos agressivos, resultando em sérias agressões (espancar, ferir ou ameaçar verbalmente de uma agressão física) ou destruição de patrimônio (quebrar propositalmente objetos de valor)

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

É importante salientar que o grau de agressividade expressada durante um episódio é amplamente desproporcional a qualquer provocação ou estressor psicossocial desencadeante. O indivíduo pode descrever os episódios como “crises” ou “ataques”.

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O comportamento explosivo é precedido por um sentimento de tensão ou excitação, sendo imediatamente seguido por sensação de alívio.

Posteriormente, pode desencadear remorso, arrependimento ou vergonha pelo comportamento agressivo.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O indivíduo com Transtorno Explosivo Intermitente, no geral, experimenta intensos impulsos agressivos antes de cometerem esses atos. Os episódios explosivos muito frequentemente estão associados a sintomas afetivos (irritabilidade ou raiva, aumento de energia, pensamentos acelerados, surgimento rápido de humor deprimido e fadiga depois do ato).

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O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O transtorno pode ser resultado da perda de um emprego, suspensão da escola, divórcio, dificuldades relacionais ou prejuízos na esfera social ou ocupacional, acidentes, hospitalizações, problemas financeiros, detenções e outros problemas legais.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA

DSM-IV 312.34

1. Fracasso em resistir a impulsos agressivos;

2. O grau de agressividade expressada é nitidamente desproporcional a qualquer estressor desencadeante;

3. Os episódios agressivos não são mais bem explicados por outro transtorno.

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

AGRESSIVIDADE NÃO É SINAL DE TRANSTORNO MENTAL

O comportamento agressivo pode ocorrer sem nenhum transtorno mental está presente. O que distingue o TEI do comportamento agressivo proposital e da emoção de raiva experimentada como uma reação normal é que diante do TEI não há a presença de motivação para tirar vantagem do ato agressivo – ocorre como resultado de pouca ou nenhuma provocação.

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

AGRESSIVIDADE NÃO É SINAL DE TRANSTORNO MENTAL

Ex: No âmbito jurídico/forense indivíduos podem simular um Transtorno Explosivo Intermitente para esquivar-se da responsabilidade de seu comportamento.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

Consequências do percurso impulsivo da RAIVA Menina Isabella Nardoni , 5 anos, é morta após ser jogada do 6º andar.

• Na mesma noite a polícia descarta a possibilidade de ter sido um acidente;

• Dois dias depois a polícia encontra gotas de sangue no apartamento;

• Laudo do Instituto Médico Legal (IML), afirma que a menina foi estrangulada antes de ser jogada pela janela e peritos concluíram que Isabella, além de sufocada, também sofreu agressões antes de ser lançada do apartamento;

• Peritos encontraram resíduos da tela na blusa de Alexandre e sangue de Isabela em sua bermuda. (Fernando Serpone, 2011).

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Consequências do percurso impulsivo da RAIVA Lindemberg mata a ex – namorada - ELOÁ

Segundo o depoimento de Nayara (amiga de Eloá que foi refém)

“Eloá e Lindemberg discutiam sobre o não-reatamento do namoro, enquanto Eloá pedia para que ele soltasse os outros (Vitor, Iago e Nayara) dizendo que o problema era apenas com ela. Nesse momento, chegou uma mensagem no celular de Eloá que irritou Lindemberg, que teria dito que, mesmo terminados, ela lhe devia respeito”. Eloá foi morta com um tiro na cabeça e

outro na virilha

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

TRATAMENTO SEM EFICÁCIA COMPROVADA

• EEG (Analisa a lentificação);

• Testagem neuropsicológica (Avaliar déficits na inversão de letras);

• Exame neurológico (Apresentam os sinais de assimetria reflexas e

movimentos espelhados e avalia o histórico de condições neurológicas como: cefaléias, traumatismo craniano, episódios de inconsciencia ou convulsões febris na infância );

• Avaliação psicólogica (Analisar as dificuldades de desenvolvimento. Ex: fala

atrasada ou fraca coordenação)

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A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

TRATAMENTO EXPERIMENTALMENTE TESTADO!

UM PLANO DE TRATAMENTO EM

10 SESSÕES

(Fundamentado nos conceitos cognitivo-comportamentais)

A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

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A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

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A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

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A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

A RAIVA E TRANSTORNO

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A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

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A RAIVA E TRANSTORNO

EXPLOSIVO INTERMITENTE

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

1. Avaliação psicológica;

2. Automonitoração;

3. Autorrelato (Questionários e Escalas de Avaliação Global)

3. Conceitualização;

4. Avaliação dos níveis de cognição (Pensamento automático, crença subjacente, crença central);

5. Técnica de resolução de problemas;

6. Treinamento Assertivo;

7. Tomada de Decisão;

8.Experimentos Comportamentais;

9. Relaxamento e respiração;

10. RPD’s

11. Reestruturação cognitiva

12. Continuum

13. Plano de Tratamento, etc.

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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DE AUTOMONITORAÇÃO

Estratégia que exige do paciente registro (em um formulário próprio) das atividades que realizou durante a semana com dia e hora, anotando também o grau de prazer experimentado e a habilidade na realização da tarefa, usando escalas de 0 a 10. O objetivo dessa técnica é levar o paciente a perceber o grau de satisfação vinculado a cada ação realizada. Além de trazer a conscientização de suas habilidades, suas necessidades de interação social e trazer recordações prazerosas.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DE TREINAMENTO ASSERTIVO

É uma técnica de modelagem em que o terapeuta modela o comportamento do paciente por intermédio de reforços positivos e negativos. Pode ser muito útil para uma série de transtornos, sobretudo, os de ansiedade. Aumenta o prazer e a auto-estima do paciente.

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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DE “TOMADA DE DECISÃO”

É um método clínico em que o psicólogo solicita ao paciente que faça um check list das vantagens e desvantagens de cada opção para que facilite a tomada de decisão. O objetivo dessa técnica é apresentar ao paciente uma visão mais global da situação e com isso facilitar a melhor decisão.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DE EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS

É um artifício da psicoterapia clínica que visa a testagem dos pensamentos disfuncionais do paciente. Essa técnica mobiliza o paciente à ação afim de que realize àquilo que teme para que possa desmistificar suas interpretações. Pode ser realizada no consultório com o psicólogo fazendo questionamentos que favoreçam a mudança ou fora do ambiente terapêutico com grande efetividade comprovada em ambos os casos.

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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DE RESOLUÇAO DE PROBLEMAS

• É uma ferramenta clínica que objetiva possibilitar ganhos concretos para a vida do paciente. Precisa ser desenvolvida em seis passos:

• Identificaçao do problema;

• Levantamento de soluções possíveis;

• Avaliação das conseqüências de cada uma das possíveis soluções;

• Escolha e colocação em pratica da solução escolhida para ser testada;

• Avaliaçao dos resultados

• Modificações, se necessário, e colocação em pratica novamente.

A RAIVA E TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DA MOCHILA

Trata-se de uma técnica de imaginação (visualizar colocando mágoas e raivas do passado numa mochila e depois descartando numa lixeira). É necessária a participação diretiva e criativa do psicólogo para descrever suave e vagarosamente o percurso a ser visualizado pelo paciente. É importante criar um clima ambiental no setting terapêutico para que favoreça a vivência.

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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA REDUTORA DA ANSIEDADE • É uma técnica de mudança de pensamento combinada com as

técnicas de respiração profunda com o objetivo de minimizar a ansiedade. Os passos são os seguintes:

• Reconheça que está ansioso (declare “estou ansioso”e descreva todos os sintomas que você está sentindo);

• Diga para si mesmo “ninguém morre de ansiedade”, “vou me controlar e vou conseguir”;

• Respire profundamente... lentamente... conte até 10 inspirando e até 5 expirando pela boca – Repita 5 vezes.

• Faça uma mudança de pensamento; • Pense em algo bom e positivo que você já tenha programado para

pensar em momentos de ansiedade.

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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DE RELAXAMENTO E RESPIRAÇÃO PROFUNDA

É um procedimento muito útil na desativação do sistema nervoso, por isso, bastante eficaz na redução dos sintomas de stress, e no tratamento de uma série de transtornos. Atualmente existe uma variedade de possibilidades para relaxamento e respiração. As técnicas de relaxamento, em aspectos generalizados incluem exercícios corporais e/ou visualização e imaginação (vivência) e as de respiração englobam treino de inspiração e expiração. É importante que o profissional aprofunde o conhecimento sobre essas técnicas e deixe o paciente escolher a que mais de adapta ao seu movimento de vida.

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TÉCNICA DOS REGISTROS DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS (RPD’S)

Estratégia fundamental na TCC constitui no preenchimento de um formulário oferecido ao paciente referente aos seus pensamentos automáticos e sentimentos diante de situações de seu dia-dia. Para que essa técnica funcione é necessário que o paciente tenha conhecimento e clareza sobre o que é sentimento e o que é comportamento. Esses registros facilitarão ao paciente ter consciência da importância de suas interpretações (pensamento –sentimento - comportamento). É importante também clarificar ao paciente a possibilidade de ter cometido alguma distorção cognitiva durante sua interpretação da situação.

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TÉCNICA DO PINHEIRO

Técnica de imaginação em que o pinheiro é comparado ao sentimento de raiva e de ansiedade com o objetivo de trabalhar os níveis em que essas emoções são vivenciadas. É solicitado ao paciente que visualize um pinheiro de 2m de altura de tente pisar em cima dele, ele não vai conseguir, então solicita-se que ele visualize um pinheiro de 10cm e pise bem em cima dele. Trazer a reflexão sobre as emoções (a raiva ou a ansiedade) que são como os pinheiros. Quando as domino no inicio, ainda pequenas, elas não crescem e eu consigo controlá-las, antes que tomem uma proporção maior que o meu controle.

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TÉCNICA DE REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA

É o exame e testagem dos pensamentos automáticos do paciente. A testagem é feita examinando as implicações dos pensamentos, buscando evidencias e considerando interpretações alternativas. O objetivo é encorajar uma analise mais acurada da realidade. Busca-se respostas adaptativas diante dessa nova forma de interpretar situações e emoções consequentes. As distorções cognitivas podem ser corrigidas por meio de questionamentos do psicólogo e com isso desenvolver formas mais apropriadas de interpretar situaçoes.

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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

TÉCNICA DE QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO

É uma das mais comumente utilizadas técnicas dentre as estratégias cognitivas. É um método baseado em questões elaboradas com muito cuidado e relacionadas a problemática do paciente afim de obter uma visão geral do modo de vida e funcionamento global do paciente. As questões devem ser abertas permitindo que o paciente faça associações livres. No entanto, deve conduzi-lo a possibilidades de esclarecimento sobre suas interpretações.

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TÉCNICA DE QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO

É uma das mais comumente utilizadas técnicas dentre as estratégias cognitivas. É um método baseado em questões elaboradas com muito cuidado e relacionadas a problemática do paciente afim de obter uma visão geral do modo de vida e funcionamento global do paciente. As questões devem ser abertas permitindo que o paciente faça associações livres. No entanto, deve conduzi-lo a possibilidades de esclarecimento sobre suas interpretações.

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TÉCNICA DE TRANSFORMAÇÃO DA ADVERSIDADE EM VANTAGEM

É uma estratégia clínica em que o terapeuta apresenta a situação vivenciada pelo paciente e questiona as vantagens que ele pode extrair de situações avaliadas, a principio como adversas.

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TÉCNICA PARADA DE PENSAMENTO

É uma técnica de bloqueio nas escalas de pensamentos e sentimentos de raiva e ansiedade em situações de difícil manejo. No geral essa técnica é associada a imagens de relaxamento para que facilite o autocontrole e o planejamento para ação responsável. Para ensiná-la ao paciente é necessário primeiro explicar por que parar de pensar em determinado assunto que está mantendo ou aumentando a raiva é importante.

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TÉCNICA TIME-OUT

É uma técnica de parada do pensamento para o controle da raiva e da ansiedade. É solicitado ao paciente que se retire por pelo menos 1hora do local em que experimenta a raiva, caso não seja possível, é importante que o paciente se permita ausentar-se ao menos em pensamento da situação que o aborrece (imaginando-se longe dali e pensando em algo diferente).

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TÉCNICA DA FLEXA DESCENDENTE

É uma prática bastante explorada na psicoterapia. Busca desvendar as camadas de cognições mediante o significado dos pensamentos manifestos até que o terapeuta chegue às crenças subjacentes ou nucleares do paciente. Por meio de questionamentos busca-se a identificação da cadeia de pensamentos automáticos de modo que se chegue a crença nuclear ou central. Depois de identificada a crença central, outras estratégias devem ser utilizadas para modificá-las.

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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA

PREVENÇÃO DA RECAÍDA Todo trabalho terapêutico breve e focal que lide com a

modificação de pensamentos disfuncionais, hábitos de vida, mudanças de comportamentos, deve incluir cuidados que visem a prevenção da recaída. O psicólogo precisa lembrar ao paciente que ele adquiriu um padrão comportamental gradual e sistemático durante toda a sua vida e para que consiga fazer uso de um estilo funcional em sua lida com a raiva é necessário que exija de si mesmo um hábito continuo de inúmeras repetições das técnicas que foram utilizadas no consultório durante as 10 sessões de tratamento da raiva.

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PREVENÇÃO DA RECAÍDA Importante que o psicólogo apresente ao paciente o modo

como ele percebe o mundo, e que o faz agir de determinada maneira diante de eventos desestabilizadores, as crenças desenvolvidas e reforçadas pelo paciente durante a vida e sobretudo, é importante que o profissional identifique junto com o paciente os estímulos que podem funcionar como gatilhos para o antigo comportamento inadequado.

Importante que o psicólogo faça um ensaio comportamental com o paciente criando modos alternativos de lidar com as mesmas situações que afetavam profundamente o comportamento do paciente antes que a perda do controle ocorra de novo.

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A raiva pode ser positiva ?

Bruce Wayne/Batman é um jovem milionário, introspectivo e angustiado pelo seu trauma de infância, por ter presenciado a morte de seus pais, assassinados por um ladrão. Cheio de fúria, resolve estudar a mente criminosa para fazer justiça e punir o crime organizado. Antes de virar o homem-morcego, vai a um mosteiro oriental de uma seita de fanáticos autoproclamados justiceiros, a Liga das Sombras, e desse lugar sai perito em técnicas de combate, em artes ninja etc.