de Adriana QueirozMulheres do Sul

Mulheres do Sul"Mulheres do Sul", reflecte a luta das mulheres e o processo de transformação de mentalidades no período com-

preendido entre 1920 e 1980 nos países Latino-Americanos. O objecto de estudo não é o sangue derramado por estas milícias em prol do fim da ditadura, antes as batalhas travadas no palco, onde as armas foram canções e os soldados, as mulheres que, com a sua voz, ousaram um dia lutar pela libertação destes povos. Chavela Vargas, Mercedes Sosa, Violeta Parra, Elis Regina e Maria Bethânia são alguns dos nomes recordados nesta jornada pelas vozes de Adriana Queiroz, Lara Li, Luanda Cozetti e a guitarra de Javier Patino.

O quarteto de músicos ibéricos procura assim unir a sonoridade e a alma da península à luta cantada por um mundo mais justo e livre, luta essa que, longe de estar ganha ainda hoje, tendo assumido uma nova relevância, faz sentido travar.”

Ay Carmela Alejandro MassóLos Hermanos Atahualpa YupanquiGente Humilde Vinícius Moraes | Chico Buarque Cruz de Olvido Pablo Montero | Juan Zaizar Torres Maria Tepotzeca Chavela Vargas Debaixo d’Água Arnaldo Antunes Como nossos Pais BelchiorO Bêbado e a Equilibrista João Bosco | Aldir Blanc Asa Branca Luis Gonzaga | Humberto Teixeira Alfonsina y el Mar Ariel Ramirez |  Felix Luna Balderrama Manuel José Castilla | Gustavo Leguizámon La Maza Silvio Rodriguez Canción con Todos Armando Tejada Gómez | César Isella Gracia a la Vida Violeta ParraTodo Cambia Julio Numhauser Cartomante Ivan Lins, Vitor MartinsVelha Roupa Colorida Belchior

Repertório

Ficha técnica e artística Interpretação: Adriana Queiroz (voz)

Lara Li (voz) Luanda Cozetti (voz) Javier Patino (guitarra)

Espaço cênico: Adriana Queiroz | Francisco Rousseau

Figurinos: José António Tenente

Desenho de som: António Pinheiro da Silva

Desenho de luz: Helena Gonçalves | Pedro Mendes

Apoio movimento: Ana Santos Novo

Pianista co-repetidor: Filipe Caneca

Design: Hélio Falcão

Produção executiva: Raquel Matos

Assessoria imprensa: MediaSounds Raul Ribeiro

Anabela Gaspar

Começou os seus estudos de Dança clássica aos 3 anos com a pro-fessora Margarida de Abreu. Posteriormente frequentou a escola de formação profissional da Fundação Calouste Gulbenkian e a escola da Companhia Nacional de Bailado. Completou os seus estudos de Dan-ça em Paris na Académie Internacional de Danse dirigida por Ivette Chauviré. Ao regressar de Paris foi aceite como bailarina clássica na Companhia Nacional de Bailado onde permaneceu 9 anos. Ingressou, posteriormente, no Ballet Gulbenkian onde, sob a direcção de Jorge Salaviza, foi promovida a primeira bailarina e onde permaneceu du-rante 8 anos. Saíu desta companhia para desenvolver outro tipo de

Adriana Queiroztrabalho artístico dentro da dança e noutras áreas artísticas como o teatro e o canto. Foi desenvolver esse trabalho simultaneamente com a coreógrafa Olga Roriz e com o encenador António Pires.

Na Companhia Olga Roriz participou em: “Anjos, Arcanjos, podesta-des e afins”, “Não destruam os malmequeres”, “Propriedade Pública”, ”Código MD8”, “Jump-up and Kiss me”, “Confidencial”, “Inferno”, “Nor-tada” e “Sagração da Primavera”.

Em teatro trabalhou com os encenadores Germana Tanger e João Grosso, Adriano Luz, Fernando Heitor, Raul Atalaia, Rita Loureiro, Carlos Gomes, Fernando Gomes, Miguel Moreira, Diogo Infante, Ana Luísa Guimarães, Isabel Abreu e António Pires, tanto como intérprete como assistente de encenação e coreógrafa.

Em cinema trabalhou com os realizadores Fernando Vendrell, Luís Galvão Teles, Sandro Aguilar, Tiago Guedes e Frederico Ser-ra, Núcleo Casulo. Em 2001 funda e dirige o CALCentro de Artes de Lisboa. Foi também professora da escola de Artes Chapitô e Etic. Estudou canto com os professores Lúcia Lemos, Catherine Rey, Rui Baeta e presentemente, Luís Madureira. Estreou em Janeiro de 2009 o seu primeiro trabalho como cantora num con-certo intitulado NOW, uma viagem através do mundo do teatro musical.

Em 2011 inicia também as gravações e os ensaios para aquele que seria o seu primeiro trabalho discográfico – ARIADNE – com direcção musical de Pedro Jóia e a participação dos músicos: Pedro Jóia (gui-tarra), Filipe Raposo (piano), Yuri Daniel (cb e baixo eléctrico), Mário Delgado (guitarra eléctrica) Vicky Marques (percussões) Edu Miranda (violão e cavaquinho) e a participação da cantora Luanda Cozzeti.

No ano de 2012, no Institut Français du Portugal, estreou o espec-táculo TEMPO uma viagem à volta dos cantautores francófonos, com a participação do pianista Filipe Raposo, dando especial destaque a Jacques Brel, a Leo Ferré, Barbara, Trenet, Gainsbourg, Boris Vian. Re-monta o concerto TEMPO para o Teatro Camões em Outubro de 2013. Em 2014 estreia no Teatro S.Luiz o espectá- culo KW – Kurt Weill que conta com a participação da Orquestra de Câmara Concerto Moderno, percussão de Carlos Mil-Homens, com arranjos de César Viana e apoio vocal de Luís Madureira.

Espectáculo vestido por José António Tenente e iluminado por Helena Gonçalves e Pedro Mendes. Em Janeiro de 2015 lança o CD TEMPO, cuja apresentação teve lugar no Centro Cultural de Belém (CCB), seguido da digressão deste espectáculo durante o ano de 2016.

No início do mesmo ano, reabre o CAL – Centro de Artes de Lisboa, onde se encontram sediadas as Produções Adriana Queiroz.

Em 2017 remonta o espectáculo KW agora com a Orquestra Metro-politana e arranjos de Filipe Raposo e começa a preparar MULHERES DO SUL o seu próximo projecto.

Nasceu em Lisboa e cedo foi para Moçambique. Iniciou a escola pri-mária em Zavala e prosseguiu no Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, na Beira. Teve as primeiras aulas de piano. Dois anos depois foi para o Colégio D. António Barroso em Lourenço Marques e depois frequen-tou o Liceu Dona Ana da Costa Portugal em simultâneo com aulas na Escola de Dança Artística Lubelia Stichini.

Aos dezasseis anos inscreveu-se num concurso para novos cantores e depois de um ano e quatro semi-finais ganhou a final. O prémio era gravar um disco EP mas o país estava em difíceis mudanças.

Depois de vários meses conturbados chegou em Dezembro de 1975 a Portugal. Só três anos depois vai à Editora Valentim de Carvalho fa-zer uma audição. Ao piano esteve o Maestro Jorge Machado.

Em 1979 começou a sua carreira com um single da autoria de An-tónio Pinho/Nuno Rodrigues chamado “Ponto Final”. O sucesso foi tão imediato que percebeu como era diferente, por ex., passear. Grava dois singles, “Fandango da moda” e “Hoje há festa”, muda de autores.

Em 1980 participou no Festival da canção com “E pouco mais” com música de Rui Serôdio e letra de Maria Manuel Cardoso Silva.

Em 1981 grava o single “Telepatia” que teve um grande impacto e a seguir seguiram-se álbuns, poucos, cada vez mais raros:

1981 - Água na Boca; 1984 - Vem; 1988 - Quimera; 1995 - Conse-quências; 2010 - Levemente, Lara Li & Miguel Braga

Destes trabalhos foram escolhidos temas para vários discos single e colectâneas. E é Paulo de Carvalho que a desafia para participar, pouco depois, num concerto em Abidjan, com músicos portugueses e convidados da Costa do Marfim.

Em 2003 participa no espectáculo de homenagem a Simone de Oliveira pelos seus 45 anos de carreira.

Em 2005 é convidada pelo pianista Miguel Braga para partici-par num cd de sua autoria cantando o tema que dá nome ao disco, “Secreta Passagem”.

Em 2008 participa na homenagem a Simone pelos 50 anos de carreira.

Em 2010 é convidada por Miguel Braga para gravar um cd com várias músicas de sua autoria e outras, mais-valias do cancionei-ro português.

Em Abril de 2013 foi convidada por Tiago Torres da Silva, como autor, para contracenar com João Passos em “Lápis Azul”, no Tea-tro Rápido.

No mesmo ano, participou também na peça de Tiago Torres da Silva “Em cima das árvores” no Teatro Amélia Rey Colaço com António Terra, Cláudia Semedo, Fernanda Neves, João Ascenso, João Passos, Maria Carson, Sandra Roque e Tiago Fernandes.

Ao longo destes anos cantou várias músicas para trailers e persona-gens de novelas de televisão.

Lara Li

Em 2007, ampliaram o projecto, convidando o guitarrista Sergio Zurawski e o percussionista Ruca Rebordão para integrar o COUPLE COFFEE & BAND. Com esta formação gravaram os CDs “Co’as Tamanquinhas do Zeca!” (2007), “Young And Lovely - 50 Anos de Bossa Nova” (2008), “Quarto Grão” (2010). No ano passado gra-varam “Fausto Food”, dedicada à obra de Fausto Bordallo Dias.

O espírito inquieto de Luanda Cozetti a tem levado a participar de projectos tão diversos como o “Sons da Fala”, a banda lusófona all-star, e o “Couleur Café”, dedicado ao cancioneiro de Serge Gainsbourg.

Em 2009, ao lado de Mafalda Arnauth, Susana Félix e Viviane, Luanda partici-pou do projecto Rua da Saudade, em homenagem ao poeta Ary dos Santos.

Em 2015, ganhou o Prêmio Grão de Música de Música Brasileira, por seu traba-lho com o Couple Coffee, com participação no show da solenidade de entrega dos prêmios, em São Paulo.

Paralelamente , vem fazendo participações especiais nos CDs de grandes ar-tistas como Rui Veloso, Júlio Pereira, Ala dos Namorados, JP Simões, entre outros.

Luanda Cozetti é a mais lusófona das cantoras. Filha de pai português, o jorna-lista Alípio de Freitas, ela é brasileira, viveu na Guiné-Bissau e há doze anos mora em Portugal.

No Brasil, iniciou sua carreira, participando de shows notáveis que a levaram aos palcos mais importantes. Gravou um disco solo, ainda inédito. Participou da trilha sonora de várias telenovelas.

Em Portugal sua carreira expandiu-se com o COUPLE COFFEE, duo de baixo & voz que formou com o baixista Norton Daiello. Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. A comunicação com o público é ime-diata. Não há quem fique indiferente a tanto virtuosismo.

Até agora lançaram 5 CDs, todos elogiadíssimos pela crítica e pelo público. Em 2005, com a formação de duo, estrearam com o CD “Puro”, que teve participação de Vitorino, JP Simões, Sérgio Costa, Gabriel Gomes e Jorge Palma.

Luanda Cozetti

Francisco Javier Patino Hedrera nace en el jerezano y _amenco ba-rrio de San Miguel un 14 de febrero de 1974.

Sus comienzos en la guitarra _amenca parten de la mano de los maestros jerezanos José Luis Balao y Manuel Lozano El Carbonero, si bien amplía posteriormente su formación con prestigiosos músicos como Manolo Sanlúcar y Gerardo Núñez. Cuenta con el título superior de Música de Guitarra Flamenca cursado en el Conservatorio Superior de Música Rafael Orozco de Córdoba.

Especializado en el acompañamiento para el baile, ha realizado gi-ras por todo el mundo con artistas de la talla de Joaquín Grilo, Carmen Cortés, Beatriz Martín, Manuela Carrasco y José Antonio, entre otros muchos. Ha trabajado con cantaores de la talla de José Mercé, Espe-ranza Fernández y Segundo Falcón. Como compositor, intérprete y director musical ha colaborado en los espectáculos del bailaor Javier Barón ‘Dime’, ‘Notas al pie’, ‘Baile de hierro , Baile de bronce’, ‘Meridia-na’, y ha compuesto y realizado la dirección musical del espectáculo ‘A fuego lento’, de Andrés Peña.

En 2008 colabora en el espectáculo colectivo ‘De la mar al fuego’, coproducido por el Festival de Flamenco de Mont-de-Marsan y la Bie-nal de Flamenco de Sevilla, acompañado de Luis el Zambo. En 2009 y 2010 forma parte delos espectáculos ‘Dos voces para un baile’ y ‘Vai-venes’ de Javier Barón; y ‘Flamenco se escribe con j’ de Miguel Ángel Berna, Úrsula López y Rafael Campallo.

En 2009 también presenta ‘Media vida’, su primer trabajo discográ-fco en solitario producido por Tino di Geraldo. Además, mantien e co-

laboraciones y compone para bailaores como Belén Maya, Andrés Marín, Ángel Muñoz, Olga Pericet, Úrsula López, entre otros, y ha participado en el disco ‘Mirada atrás’ del cantaor Miguel Ortega.

Ya volcado como concertista y compositor, decide apostar por su carrera en solitario en 2011 cuando, de manos del Instituto Cervantes, realiza una exitosa gira por Brasil recorriendo ciu-dades como Bello Horizonte, Brasilia, Salvador de Bahía y Río de Janeiro.

MULHERES DO SUL De esa experiencia partirá el título de ‘Oro negro’ con el que ha dado en llamar a segundo álbum. Man-tiene colaboraciones con compañías como las de la bailaora Úr-sula López y las de Gerardo Núñez y Carmen Cortés, presentó su concierto de guitarra en el Teatro Central de Sevilla, junto al violinista Alexis Lefevre, dentro del cartel de ‘Flamenco viene del Sur’; y también ha participado con dos recitales como solista en la programación o_cial del Festival de Jerez, el último en marzo de 2016 presentando su segundo disco, ‘Oro negro’, con un gran éxito de público y crítica.

Javier PatinoFrancisco Javier Patino Hedrera nasceu em Espanha - Geres de la Frontera San Miguel a 14 de fevereiro de 1974.

Os seus inícios na guitarra flamenca partem das mãos dos professores José Luis Balao e Manuel Lozano El Carbonero, embora depois estenda a sua formação com prestigiados músicos como Manolo Sanlúcar e Gerardo Núñez. Tem o título superior de Flamenco Guitar Music estudado no Conservatório de Música Rafael Orozco Superior de Córdoba.Especializado no acompanhamento da dança, realizou turnês pelo mundo com artistas como Joaquín Grilo, Carmen Cortés, Beatriz Martín, Manuela Carrasco e José Antonio, entre muitos outros. Trabalhou com cantores como José Mercé, Esperanza Fernández e Segundo Falcón.

Como compositor, intérprete e diretor musical colaborou nas apresentações do bailarino Javier Barón 'Dime', 'Footnotes', 'Iron Dance, Bronze Dance', 'Meridiana' e compôs e executou a direção musical. do show 'A fuego lento', de Andrés Peña.

Em 2008 colaborou na coletiva “De la mar al fuego”, co-produzida pelo Festival de Flamenco de Mont-de-Marsan e a Bienal de Flamenco de Sevilha, acompanhada de Luis el Zambo. Em 2009 e 2010, fez parte dos programas 'Dos voces para um baile' e 'Vaivenes' de Javier Barón; e 'Flamenco é escrito com j' por Miguel Ángel Berna, Úrsula López e Rafael Campallo.Em 2009, ele também apresentou 'Media vida', seu primeiro trabalho discográfico solo produzido por Tino di Geraldo.

Compõe para dançarinos como Belén Maya, Andrés Marín, Angel Munoz, Olga Pericet, Ursula Lopez, entre outros e participou do álbum 'Look Back' cantor Miguel Ortega.

Em 2011 decide apostar em sua carreira a solo, quando, nas mãos do Instituto Cervantes, faz uma turnê de sucesso no Brasil em cidades como Bello Horizonte, Brasília, Salvador e Rio de Janeiro.

MULHERES DO SUL será o título de 'Black Gold' com o qual ele chamou o segundo álbum.

Mantém parcerias com Ursula López e Gerardo Núñez e Carmen Cortés, apresentou seu concerto de guitarra no Teatro Central, em Sevilha, com o violinista Alexis Lefevre, dentro do cartaz 'Flamenco viene del Sur '; e também participou com dois recitais como solista na programação do Festival de Jerez, o último em março de 2016 apresentando seu segundo álbum, 'Oro negro', com grande sucesso do público e da crítica.

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