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A produção do espaço urbano no capitalismo • CAPÍTULO 07 • LEONARDO SANTOS • MATHEUS BERTOLAZZI • VITOR AZEVEDO

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Page 1: A Produção do Espaço Urbano no Capitalismo 1

A produção do espaço urbano no capitalismo

• CAPÍTULO 07• LEONARDO SANTOS

• MATHEUS BERTOLAZZI • VITOR AZEVEDO

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1.Capitalismo e urbanização

Não conseguimos saber ao certo, como e quando se surgiu as cidades, mas o fato e que existiam desde as Antiguidades. Alguns grandes filósofos, já traziam em suas reflexões, certas preocupações, com quem vivia, e como viviam nessas cidades.No meio da geografia, o surgimento das cidades esta vinculado as possibilidades de sobrevivência do homem, fora do meio rural. Enquanto as sociedades, não aumentaram sua capacidade produtiva, para produzir alimentos pra quem vivia no campo, as cidades pouco se desenvolveram.Já quando isso ocorre, acabam surgindo novas formas de se organizar, visto que as atividades desenvolvidas, eram completamente diferentes, da dos campos. O material era transportado para as cidades e lá eram comercializados ou transformados em novos produtos.

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As cidades mais antigas, segundo os arqueólogos, surgiram na Mesopotâmia. Pesquisas realizadas feitas na cidade de Ur dentro da Mesopotâmia, apontaram que por volta de 2000 a.C, ela chegou a possuir uma população de 34 mil habitantes.

Podemos observar que nas primeiras cidades, tanto no Oriente como na América, tinham uma organização bem peculiar, devido estarem montadas em torno de grandes teocracias, ou seja , o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião, com isso apresentavam um espaço bastante dividido entre as elites e o restante da população.

Durante a Idade Média as ‘’cidades’’ , sofreram uma parada no seu crescimento, pois a produção do sistema feudal estava voltado para terra, e tinha uma estrutura social imóvel. As ‘’cidades’’ só voltaram a crescer no fim da Idade Média com a crise do sistema.

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1.1 Capitalismo e urbanização

• A Revolução Industrial foi o acontecimento que trouxe um grande impulso á urbanização e também acelerou a exploração dos recursos naturais para sustentar a produção e o consumo crescente. O crescimento das indústrias ampliou a oferta de empregos, desenvolveu ainda mais o comércio e os bancos e estimulou o número de escolas, hospitais e outros serviços, atraindo populações para o meio urbano.

• Até meados do século XX, os países europeus ocidentais, EUA, e o Japão tiveram uma urbanização mais acelerada, pois foram os que primeiro conheceram as novas tecnologias trazidas pela Revolução Industrial e seu impacto no campo e nas cidades.

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1.2. A urbanização no mundo capitalista pobre

No século XX, o processo de urbanização difunde-se por todo o planeta, um dos motivos desse desenvolvimento são as grandes empresas capitalistas dos países desenvolvidos que, ao se expandirem para outras nações mais pobres estimulam o desenvolvimento industrial e o crescimento das cidades.Muitos países, para atrair esses tipos de empresas fazem investimentos em obras de infraestrutura como portos vias de transporte, geração de eletricidade, aeroportos e comunicações; como na maioria das vezes não possuem capital próprio, contraem vultosos empréstimos internacionais, por meio de organismos como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento). O resultado desses empréstimos é um crescimento rápido e descontrolado, fazendo surgir cidades com uma organização caótica; É comum encontrarmos nas grandes cidades do mundo subdesenvolvido prédios modernos convivendo com favelas.

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O meio rural também se modernizava com a finalidade de aumentar a produção para exportação, que, na maioria das vezes, servia para formar as reservas cambiais(meios de pagamento de que dispõem as autoridades monetárias de um país) necessárias para garantir o pagamento dos serviços da dívida para garantir anteriormente.Com isso, o que se viu foi um grande êxodo rural( é o movimento migratório das populações rurais em direção ás cidades), motivado pela concentração de terras, mecanização agrícola, busca por melhores salários e acesso aos novos padrões de consumo. O problema é que , a maioria da população que chega a cidade não tinham recursos nem especialização para a vida urbana, criando uma falta de emprego, e uma falta de moradia.Portanto, a partir de meados do século XX, o ritmo de urbanização passa a ser maior.

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2. Globalização e urbanização moderna

• Se ao tocar terra em Trude não tivesse lido o nome da cidade escrito em grandes letras, pensaria que havia chegado ao mesmo aeroporto donde partiria. Os subúrbios que me fizeram atravessar não eram diferentes dos outros, com as mesmas casas amareladas e esverdeadas. Seguindo as mesmas setas passava-se pelas mesmas alamedas das mesmas praças. As ruas do centro mostravam mercadorias embaladas, letreiros que nada mudavam. Era a primeira vez que vinha a Trude, mas já conhecia o hotel em que me calhou entrar, já tinha ouvido e dito os mesmos diálogos com compradores e vendedores de sucata; outros dias iguais a esse haviam acabado olhando através dos mesmos copos os mesmos umbigos a ondular.

• - Porquê vir a Trude? interrogava-me. E já queria partir.  • - Podes apanhar o avião quando quiseres - disseram-me - mas vais chegar a

outra Trude, igual ponto por ponto, o mundo está coberto por uma única Trude que não começa nem acaba, só muda o nome do aeroporto.

• Podemos observar nesse texto onde o autor se refere a dois importantes aspectos: os espaços urbanos e a generalização dos padrões de consumo presentes na sociedade.

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• 2.1. Cidades Globais

No final dos anos 80, na fase atual da globalização, algumas cidades do mundo capitalista adquiriram o status de cidades globais. São cidades em que existem condições tecnológicas, sistemas informacionais e infraestrutura suficientes para uma perfeita integração econômica com os movimentos financeiros e negócios internacionais.Estas cidades são grandes centros econômico-financeiros com unidades dos grandes bancos internacionais, bolsa de valores e elevado volume de investimentos, além de possuírem boas redes de transporte e comunicações.

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2.2 Urbanização e economia global

Na etapa atual da globalização econômica, em que o desenvolvimento técnico-científico-informacional estrutura uma hierarquia e uma rede urbana das cidades em escala mundial, aumentou a velocidade dos transportes e das comunicações, e isso diminui o tempo de deslocamento das pessoas, bens e capitais.O efeito disso para o desenvolvimento urbano é que as cidades passam a ter uma possibilidade maior de dispersão espacial. É isso que explica o inchaço urbano verificado em muitas cidades do mundo subdesenvolvido, até mesmo cidades de menor porte, se tiverem boa infraestrutura, passam a se integrar cada vez mais nesse processo de mundialização urbana.Existe outro tipo de aglomeração urbana chama de megacidade, essas cidades são apenas classificadas quantitativamente, pois são aquelas que possuem mais de 10 milhões de habitantes.Existem atualmente 55 cidades globais, sendo as principais Nova York, Londres, Paris e Tóquio; As megacidades são em menor número e algumas delas são também cidades globais.

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