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A PRESENÇA FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO EM 2013 NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO São Paulo, março de 2014 n o 25 n Diminui presença feminina no mercado de trabalho n Metade das mulheres passam a ter carteira de trabalho assinada n Desemprego diminui e é a menor taxa dos úlmos 20 anos n Diminui diferença de rendimentos entre mulheres e homens

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A presençA femininA nO merCADO De TrABALHO em 2013nA reGiÃO meTrOpOLiTAnA De sÃO pAULO

São Paulo, março de 2014 no 25

n Diminui presença feminina no mercado de trabalho

n Metade das mulheres passam a ter carteira de trabalho assinada

n Desemprego diminui e é a menor taxa dos últimos 20 anos

n Diminui diferença de rendimentos entre mulheres e homens

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Diretora ExecutivaMaria Helena Guimarães de Castro

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Conselho FiscalMirella Micioni

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Coordenadoria de Comunicação – CoordPatrícia Queiroz

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Programação Visual: Cristiane de Rosa Meira, Elisabeth Erharter, Tânia Pinaffi Rodrigues

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SUMáRIO

A PresençA femininA no mercAdo de TrAbAlho nA região meTroPoliTAnA de são PAulo – 2013 _____________ 5

Após crescimento, taxa de participação feminina volta a diminuir ________________________________ 6Taxa de desemprego diminui mais entre as mulheres ________ 7nível de ocupação permanece relativamente estável entre as mulheres e formalização continua em expansão ____ 8rendimento das mulheres pouco cresce, enquanto o dos homens diminui ________________________ 13

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A PRESEnçA FEMInInA nO MERCADO DE tRAbAlhO na REGião MEtRopolitana dE São paulo 2013

A presença das mulheres no merca-do de trabalho decresceu em 2013, após aumento no ano anterior. A taxa de par-ticipação feminina diminuiu de 56,1%, em 2012, para os atuais 55,1%. Para os homens, esse indicador também retraiu--se, ao passar de 71,5% para 70,6%.

Depois da estabilidade registrada em 2012, a taxa de desemprego total feminina voltou a diminuir em 2013 e passou de 12,5% para 11,7%, nesse período, reto-mando a trajetória de redução iniciada em 2004. É a menor taxa de desemprego total registrada na década de 2000. Já entre os homens a taxa passou de 9,4% para 9,2%.

Para as mulheres, a retração da taxa de desemprego é decorrente da relativa estabilidade do nível de ocupação con-comitante à diminuição da sua presença no mercado de trabalho.

O comportamento do nível de ocu-pação deveu-se ao desempenho positivo

do Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, pratica-mente anulado pela redução na Indústria, Construção e Serviços.

A formalização das relações de trabalho assalariado segue ampliando--se para ambos os sexos, porém de forma mais intensa entre as mulheres, exclusivamente nas ocupações com carteira de trabalho assinada no setor privado, uma vez que reduziu-se no setor público.

Houve pequeno aumento do rendi-mento médio real por hora das mulheres (0,8%), enquanto o dos homens dimi-nuiu (-1,3%).

Esse desempenho alterou a diferen-ça entre os dois segmentos: em 2012, os valores médios auferidos pelas mulheres correspondiam a 75,5% dos obtidos pe-los homens e, em 2013, essa proporção passou para 77,1%.

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MERCADO DE tRAbAlhO

Após crescimento, taxa de participação feminina volta a diminuir

A proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais inseridas no mer-cado de trabalho, na situação de ocu-padas ou de desempregadas – taxa de participação feminina –, diminuiu de 56,1% para 55,1%, entre 2012 e 2013 (Gráfico 1). Tal comporta-mento, após aumento em 2012, retoma o decréscimo registrado nos três anos anteriores (2009, 2010 e 2011), que interrompeu a trajetória de expansão observada ao longo da série histórica.

Com esse movimento, a atual taxa de participação feminina é a mesma observada para os anos de 2003 e 2007, que apresentam os

menores patamares da década de 2000. A taxa de participação masculina (70,6%, em 2013) também diminuiu, retomando uma longa trajetória de declínio, após relativa estabilidade desde 2006.

Comparada à de outros países, a participação das mulheres na RMSP situava-se entre as mais elevadas:

• Holanda: 58,3%• Suécia: 59,4%• alemanha: 53,0%• França: 51,1%• itália: 37,9%• Espanha: 51,6%• portugal: 56,5%

Fonte: Gender inequality index, estudo do programa de desenvolvimento da onu, que analisou dados de 195 países, entre os quais a participação das mulheres na força de trabalho. disponível em:<https://data.undp.org/dataset/table-4-Gender-inequality-index/pq34-nwq7>. acesso em 17/02/13. os dados são de 2012.

O decréscimo da taxa de participação de mulheres e homens foi generalizado, se-gundo atributos pessoais. Foram observa-das retrações em praticamente todas faixas etárias, com exceção daquela de 60 anos e mais, em que houve estabilidade entre as mulheres e aumento entre os homens. O mesmo comportamento de redução foi ve-rificado paras todas as posições na família e, também, entre negros e não negros.

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Gráfico 1Taxas de participação, por sexo

região metropolitana de são Paulo – 2003-2013

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Taxa de desemprego diminui mais entre as mulheres

Entre 2012 e 2013, a taxa de de-semprego total decresceu mais para as mulheres (de 12,5% para 11,7%) do que para os homens (de 9,4% para 9,2%). No caso das mulheres esta é a menor taxa de desemprego total da última década (Gráfico 2).

Gráfico 2Taxas de desemprego total, por sexo

região metropolitana de são Paulo – 2003-2013

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Os homens estão mais presentes no mercado de trabalho, como atesta sua maior taxa de participação. En-tretanto, são as mulheres que res-pondem pela maior parcela de de-sempregados: em 2013, elas repre-sentavam 52,7% desse contingente.

73,0 73,0

72,4

71,3 71,4

72,071,5 71,6

71,3 71,5

70,6

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Em %Homens

55,155,5 55,5 55,4

55,1

56,455,9

56,2

55,4

56,1

55,1

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Em %Mulheres

23,121,5

19,718,6 17,8

16,5 16,214,7

12,5 12,5 11,7

17,2 16,314,4

13,412,3

10,7 11,69,5 8,6 9,4 9,2

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Em %Mulheres Homens

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O declínio da taxa de desemprego total, na última década, foi resultado do crescimento econômico e do au-mento do nível de ocupação. No caso específico das mulheres, que apresen-taram maior redução desse indicador no período, reflete ainda as transfor-mações nas relações familiares, em que o modelo de família baseado no chefe masculino provedor vem se alterando e criando novas dinâmicas nas relações dos membros da família com o mer-cado de trabalho. É na família que as possibilidades de cada um inserir-se no

Por posição na família, vale des-tacar aumento registrado na taxa de desemprego entre as mulheres chefes de família. Essas mulhe-res geralmente vivem apenas com seus filhos e, na maioria das vezes, são as únicas responsáveis pela sobrevivência familiar. Além dis-so, tendem a apresentar inserção produtiva de menor qualidade no mundo do trabalho e com baixos rendimentos – como o emprego doméstico e o trabalho autôno-mo –, corroborando a associa-ção desse tipo de arranjo fami-liar à maior vulnerabilidade e ao empobrecimento.1

mundo do trabalho são decididas. Essas decisões são pautadas não apenas pela conjuntura econômica, mas também pe-las relações de gênero e de idade, posi-ção na família e atribuições domésticas segundo a composição familiar.2 Além disso, têm-se o aumento da capacitação das mulheres para melhor se inserirem no mundo do trabalho e o crescimento da sua escolaridade, que é maior em comparação ao dos homens.3

1. Ver: Arranjo familiar e inserção feminina no mercado de trabalho da RMSP na década de 90. Boletim Mulher & Trabalho, n. 10, dezembro 2002 e A inserção de chefes e cônjuges no mercado de trabalho, Estudo Especial, março 2009. Disponível em <www.seade.gov.br>.

Apesar do decréscimo maior da taxa de desemprego feminina, o tempo médio de procura por um novo trabalho cresceu em duas semanas para as mulheres (passando para 29 semanas) e diminuiu em uma para os homens (25 semanas).

Nível de ocupação permanece relativamente estável entre as mulheres e formalização continua em expansão

Entre 2012 e 2013, houve relativa estabilidade do nível de ocupação para as mulheres (2 mil novas ocupações, ou 0,1%) e pequeno decréscimo para os homens (-21 mil postos de trabalho, ou -0,4%) (Tabela 1 e Gráfico 3).

2. Idem.3. O que não resulta, necessariamente, em rendimentos se-melhantes. Ver: Inserção das mulheres com escolaridade superior no mercado de trabalho. Boletim Mulher & Traba-lho, março de 2011. Disponível em: <www.seade.gov.br>.

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Gráfico 3Índices do nível de ocupação, por sexo

região metropolitana de são Paulo – 2003-2013

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Tabela 1Variação do nível de ocupação, por sexo, segundo setores de atividade econômica

região metropolitana de são Paulo – 2012-2013Em porcentagem

setores de atividade mulheres homensToTAl 0,1 -0,4Indústria de Transformação (1) -2,3 -4,6Construção (2) -13,9 1,2Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3) 8,3 0,7Serviços (4) -1,2 0,5 Transporte, armazenagem e correio (5) 12,6 5,7 Informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (6) 4,2 -1,3 Atividades administrativas e serviços complementares (7) 3,5 2,2 Administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (8) -1,4 2,1 Alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (9) -5,3 -4,9 Serviços domésticos (10) -4,7 -18,8Outros (11) -0,6 4,9

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Incluem Atividades Imobiliárias (Seção L da CNAE 2.0 domiciliar). (5) Seção H da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seções J, K, M da CNAE 2.0 domiciliar. (7) Seção N da CNAE 2.0 domiciliar. (8) Seções O, P, Q da CNAE 2.0 domiciliar. (9) Seções I, S, R da CNAE 2.0 domiciliar. (10) Seção T da CNAE 2.0 domiciliar. (11) Inclui Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Seção A); Indústrias Extrativas (Seção B); Eletricidade e Gás (Seção D); Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação (Seção E); Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais (Seção U); Atividades Mal Definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. nota: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica no 12.

Mulheres Homens

102,7105,1 106,3

109,5113,6 113,1

117,7 118,9 119,7 119,2

100,0104,1

108,5111,3 113,0

119,3 119,7124,4

126,9129,2 129,2

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Base: média de 2003 = 100

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Apesar desse movimento, a propor-ção de mulheres no total de ocupados pouco se alterou, passando de 45,8%, em 2012, para 45,9%, em 2013.

Segundo setor de atividade, em 2013, a relativa estabilidade do nível de ocupação das mulheres deveu-se ao desempenho positivo do Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (8,3%), praticamente con-trabalançado pela redução na Indústria (-2,3%), Construção (-13,9%) e Serviços (-1,2%).

No setor de Serviços, que emprega 68,9% do total das mulheres ocupadas, alguns ramos analisados apresentaram expansão, mais especificamente os ser-viços de transporte, armazenagem e cor-reio (12,6%), informação e comunica-ção; atividades financeiras, de seguros e relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (4,2%) e atividades administrativas e serviços complementa-res (3,5%). Note-se que ainda é reduzida a presença feminina nesses ramos de atividade, se comparados aos de saúde, educação e serviços sociais, que apre-sentaram retração (Tabela 2).

Entre os homens, os pequenos au-mentos na Construção (1,2%), no Co-mércio, Reparação de Veículos Auto-

motores e Motocicletas (0,7%) e nos Serviços (0,5%) foram atenuados pela retração verificada na Indústria de Trans-formação (-4,6%), setor que emprega parcela importante da mão de obra masculina.

Reduziram-se os níveis de ocupa-ção para ambos os sexos na Indústria de Transformação e nos serviços do-mésticos. O decréscimo na Indústria de Transformação para as mulheres (-2,3%) foi menos intenso do que para os homens (-4,6%). Os serviços domés-ticos também registraram retração para ambos os sexos e, embora de forma mais intensa para homens (-18,8%) do que para as mulheres (-4,7%), é mais importante para essas últimas, uma vez que a presença masculina nesse segmento é ínfima, conforme mostra a Tabela 2.

O ritmo mais intenso de crescimento do nível de ocupação no Comércio fez com que o setor abrigasse, em 2013, 17,2% das mulheres ocupadas. Setor que emprega mais mulheres (68,9%) do que homens (45,5%), os Serviços agregam ramos cuja inserção feminina é importante e está relacionada aos papéis que lhe são atribuídos na sociedade, tais como cuidar e ensinar, e apresentaram retração entre 2012 e 2013: administra-ção pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços so-ciais (-1,4%) e o ramo de alojamento e alimentação; outras atividades de servi-ços; artes, cultura, esporte e recreação (-5,3%).4

4. A partir de janeiro de 2011, a Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED passou a utilizar, na captação das informações referentes aos setores de atividade, a Clas-sificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE domiciliar 2.0, interrompendo, assim, as séries históricas que utilizavam a classificação anterior.

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Tabela 2distribuição dos ocupados, por sexo, segundo setores de atividade econômica

região metropolitana de são Paulo – 2012-2013Em porcentagem

setores de atividademulheres homens

2012 2013 2012 2013

ToTAl 100,0 100,0 100,0 100,0

Indústria de Transformação (1) 12,9 12,6 21,4 20,5

Construção (2) 0,8 0,7 12,9 13,1

Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3) 15,9 17,2 19,0 19,2

Serviços (4) 69,8 68,9 45,1 45,5

Transporte, armazenagem e correio (5) 2,3 2,6 10,0 10,6 Informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (6) 9,5 9,9 10,0 9,9

Atividades administrativas e serviços complementares (7) 8,4 8,7 7,7 7,9 Administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (8) 20,9 20,6 7,3 7,5 Alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (9) 13,2 12,5 8,8 8,4

Serviços domésticos (10) 14,7 14,0 0,6 0,5Outros (11) 0,6 0,6 1,5 1,7

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Incluem Atividades Imobiliárias (Seção L da CNAE 2.0 domiciliar). (5) Seção H da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seções J, K, M da CNAE 2.0 domiciliar. (7) Seção N da CNAE 2.0 domiciliar. (8) Seções O, P, Q da CNAE 2.0 domiciliar. (9) Seções I, S, R da CNAE 2.0 domiciliar. (10) Seção T da CNAE 2.0 domiciliar. (11) Inclui Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Seção A); Indústrias Extrativas (Seção B); Eletricidade e Gás (Seção D); Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação (Seção E); Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais (Seção U); Atividades Mal Definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. nota: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica no 12.

Quanto à forma de inserção no mer-cado de trabalho, merece destaque o au-mento do número de ocupações mais protegidas pela legislação trabalhista – em especial o assalariamento com car-teira assinada no setor privado, uma vez que o setor público apresentou retração (Tabela 3). O número de empregadas domésticas voltou a diminuir, após au-mento em 2012, exclusivamente devido às mensalistas, pois entre as diaristas verificou-se ligeira ampliação.

As mulheres ocupadas estão inseridas, principalmente, nos Serviços, com destaque para as áreas de saúde, educação, serviços sociais, serviços do-mésticos, etc. O Comércio vem em seguida, acompanhado pela Indústria e, por último, a Construção.

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Tabela 3Variação do nível de ocupação, por sexo, segundo posição na ocupação

região metropolitana de são Paulo – 2012-2013Em porcentagem

Posição na ocupação mulheres homensToTAl 0,1 -0,4Total de assalariados (1) 2,2 0,1 Setor privado 3,3 0,2 Com carteira assinada 5,5 0,8 Sem carteira assinada -10,6 -4,2 Setor público (2) -2,8 -0,3Autônomos -4,7 -0,4Empregados domésticos -4,7 -18,8 Mensalistas -9,3 0,0 Diaristas 2,2 -Demais posições (3) -1,5 -3,8

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) Exclui os empregados domésticos e incluem aqueles que não informaram o segmento em que trabalham.(2) Inclui os estatutários e celetistas que trabalham em instituições públicas (Governos Municipal, Estadual, Federal, empresa de economia mista, autar-quia, fundação, etc.).(3) Incluem empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração e outras posi-ções ocupacionais.

Entre os homens, o aumento do assalariamento no setor privado com carteira de trabalho assinada foi menor e, diferente do que se observa entre as mulheres, permaneceu praticamente es-tável no setor público.

Como consequência desse desem-penho, elevou-se a proporção de assala-riadas no setor privado com carteira de trabalho assinada (de 47,7%, em 2012, para 50,3%, em 2013) e pouco se alterou a parcela de empregadas do setor públi-co (de 10,5% para 10,2%, no período) (Tabela 4).

Destaque-se que a proporção das empregadas domésticas no total das ocu-pações femininas diminuiu de 14,7% para 14,0%, entre 2012 e 2013, sendo a menor da série da pesquisa. Em momen-

Em 2013, pela primeira vez, pou-co mais da metade das mulheres (50,3%) passou a ter carteira de trabalho assinada pelo emprega-dor, embora a proporção ainda seja inferior à dos homens na mesma situação (57,0%).

tos de maior e mais diversificada oferta de trabalho, como é o caso da última década, as mulheres tendem a se ocupar em atividades de maior prestígio e em setores mais estruturados, permanecen-do nos serviços domésticos, principal-mente, aquelas nas faixas etárias mais elevadas e com menor escolaridade.

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Tabela 4distribuição dos ocupados, por sexo, segundo posição na ocupação

região metropolitana de são Paulo – 2012-2013Em porcentagem

Posição na ocupaçãomulheres homens

2012 2013 2012 2013ToTAl 100,0 100,0 100,0 100,0Total de assalariados (1) 66,7 68,1 72,2 72,6 Setor privado 56,1 57,9 66,7 67,1 Com carteira assinada 47,7 50,3 56,3 57,0 Sem carteira assinada 8,5 7,6 10,4 10,0 Setor público (2) 10,5 10,2 5,5 5,5Autônomos 12,5 11,9 18,7 18,7Empregados domésticos 14,7 14,0 0,6 0,5 Mensalistas 9,6 8,7 0,5 0,5 Diaristas 5,2 5,3 - (4) - (4)Demais posições (3) 6,2 6,0 8,6 8,2

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) Exclui os empregados domésticos e incluem aqueles que não informaram o segmento em que trabalham.(2) Inclui os estatutários e celetistas que trabalham em instituições públicas (Governos Municipal, Estadual, Federal, empresa de economia mista, autar-quia, fundação, etc.).(3) Incluem empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração e outras posições ocupacionais. (4) A amostra não comporta desagregação para esta categoria.

Mulheres e homens, de forma ge-ral, permaneceram mais tempo em seus trabalhos atuais. O tempo médio de per-manência dos assalariados no posto de trabalho atual cresceu em dois meses para ambos os sexos, entre 2012 e 2013, passando para 57 meses entre as mulhe-res e 62 para os homens.

Rendimento das mulheres pouco cresce, enquanto o dos homens diminui

Em 2013, o rendimento médio real5

das mulheres ocupadas na Região Metro-politana de São Paulo equivalia a R$ 1.457, enquanto o dos homens correspondia a

R$ 2.083. Entretanto, como a jornada semanal média de trabalho dos homens (43 horas) é maior do que a das mulheres (39 horas), o rendimento médio real por hora torna-se a medida mais apropriada para comparar esses segmentos.

Para as mulheres, o valor por hora era de R$ 8,73, em 2013, 0,8% superior ao registrado no ano anterior, e para os homens passou a equivaler a R$ 11,32, menor (-1,3%) do que em 2012. Essa va-riação diferenciada dos rendimentos do trabalho resultou na aproximação entre os rendimentos feminino e masculino: em 2012, o rendimento médio por hora das mulheres correspondia a 75,5% do recebido pelos homens, proporção que passou para 77,1%, em 2013 (Gráfico 4).

5. Os dados de rendimentos de 2013 referem-se ao período de dezembro de 2012 a novembro de 2013.

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O aumento do rendimento médio por hora das mulheres, entre 2012 e 2013, refletiu a expansão observada no setor de Serviços, ocorrida principal-mente nos ramos de atividades admi-nistrativas e serviços complementares, alojamento e alimentação; outras ativi-dades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação e nos serviços domésticos (Tabela 5). Entre os homens, a dimi-nuição do rendimento médio por hora decorreu de reduções na Indústria e nos Serviços, uma vez que os demais setores registraram acréscimos.

Devido aos ritmos distintos na evo-lução dos rendimentos médios por hora obtidos nos setores de atividade para mulheres e homens, a relação entre os dois também foi diferenciada. Na Indústria de Transformação, o rendi-mento médio por hora das mulheres, que em 2012 correspondia a 67,9% do

Gráfico 4relação entre o rendimento médio real por hora de mulheres e homens ocupados (1)

região metropolitana de são Paulo – 2003-2013

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) Inflator utilizado: ICV do Dieese.

rendimento masculino, passou a equi-valer a 71,3%, em 2013. No Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas essa relação diminuiu de 76,4% para 72,9% e, nos Serviços, aumentou de 72,4% para 75,6%, no mesmo período.

É nos Serviços que se encontra a menor diferença de rendimento médio por hora entre mulheres e homens, seguido pelo Comércio, Reparação de Veículos Automoto-res e Motocicletas e, por último, na Indústria de Transformação.

78,677,9

75,7

77,6 77,9

76,4

79,8

75,3

76,7

75,5

77,1

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

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Tabela 5rendimento médio real (1) dos ocupados (2) no trabalho principal,

por sexo, segundo setores de atividaderegião metropolitana de são Paulo – 2012-2013

setores de atividade

rendimento médio real por hora (2)Variação 2013/2012

(%)rendimento das

mulheres em relação ao dos homens (%)mulheres homens

2012 2013 2012 2013 mulheres homens 2012 2013Total de ocupados (3) 8,66 8,73 11,46 11,32 0,8 -1,2 75,5 77,1Indústria de Transformação (4) 8,30 8,26 12,23 11,58 -0,5 -5,3 67,9 71,3 Metal-mecânica (5) 10,36 9,92 13,42 13,08 -4,3 -2,6 77,2 75,8Construção (6) - (15) - (15) 9,00 9,70 - 7,7 - -Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (7) 6,67 6,62 8,72 9,07 -0,7 4,0 76,5 73,0Serviços (8) 9,25 9,52 12,76 12,58 2,9 -1,4 72,5 75,7 Transporte, armazenagem e correio (9) - (15) - (15) 9,64 9,75 - 1,2 - - Informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (10) 15,35 14,93 21,91 21,79 -2,7 -0,5 70,0 68,5 Atividades administrativas e serviços complementares (11) 6,23 6,45 7,61 7,62 3,5 0,3 82,0 84,6 Administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais (12) 12,56 12,60 18,80 17,82 0,3 -5,2 66,8 70,7 Alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação (13) 6,44 6,51 8,30 8,19 1,1 -1,3 77,6 79,5 Serviços domésticos (14) 5,58 6,10 - (15) - (15) 9,3 - - -fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) Inflator utilizado: ICV do Dieese. Em reais de novembro de 2013.(2) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana.(3) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Divisões 24, 25, 26, 27, 28, 29 da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (7) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (8) Inclui atividades imobiliárias (Seção L da CNAE 2.0 domiciliar). (9) Seção H da CNAE 2.0 domiciliar. (10) Seções J, K, M da CNAE 2.0 domiciliar. (11) Seção N da CNAE 2.0 domiciliar. (12) Seções O, P, Q da CNAE 2.0 domiciliar. (13) Seções I, S, R da CNAE 2.0 domiciliar. (14) Seção T da CNAE 2.0 domiciliar. (15) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.nota: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica no 12.

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Tabela 6rendimento médio real por hora (1) dos ocupados (2) no trabalho principal e variação,

por sexo, segundo posição na ocupaçãoregião metropolitana de são Paulo – 2012-2013

Posição na ocupação

rendimento médio real por horaVariação 2013/2012

(%)rendimento das

mulheres em relação ao dos homens (%)mulheres homens

2012 2013 2012 2013 mulheres homens 2012 2013ToTAl 8,66 8,73 11,46 11,32 0,8 -1,2 75,5 77,1Total de assalariados (3) 9,36 9,29 10,79 10,66 -0,7 -1,2 86,7 87,1 Setor privado 8,34 8,24 10,12 10,17 -1,2 0,5 82,4 81,0 Com carteira assinada 8,53 8,56 10,41 10,39 0,3 -0,2 82,0 82,4 Sem carteira assinada 7,08 6,52 8,36 7,62 -7,9 -8,8 84,7 85,6 Setor público 15,47 15,75 20,21 18,69 1,8 -7,5 76,5 84,3Autônomos 6,54 6,48 9,64 9,88 -0,9 2,5 67,8 65,6 Trabalham para o público 5,55 5,96 8,66 8,78 7,5 1,4 64,1 67,9 Trabalham para empresa 8,02 7,43 11,20 11,60 -7,3 3,6 71,5 64,0Empregadores -(5) -(5) 25,23 24,00 -4,9 - -Empregados domésticos 5,58 6,10 -(5) -(5) 9,3 - - Mensalistas 5,17 5,62 -(5) -(5) 8,7 - - Diaristas 6,83 7,55 -(5) -(5) 10,5 - -Demais posições (4) -(5) -(5) 16,28 15,26 -6,2 - -

fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) Inflator utilizado: ICV-DIEESE/SP. Em reais de novembro de 2013. (2) Exclui os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana. (3) Inclui aqueles que não informaram o segmento em que trabalham. (4) Incluem profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, etc. (5) A amostra não comporta desagregação para a categoria.

Por posição na ocupação (Tabela 6), o rendimento médio real por hora das mulheres aumentou para as empregadas domésticas (tanto mensalistas como dia-ristas), autônomas que trabalhavam para o público e assalariadas do setor público. As maiores retrações foram observadas entre as assalariadas sem carteira de tra-balho assinada do setor privado e as au-tônomas que trabalhavam para empresas.

Entre os homens, o salário médio por hora reduziu-se, principalmente, entre os assalariados sem carteira de trabalho assinada, assalariados do setor público e empregadores, e aumentou para os assalariados com carteira as-sinada do setor privado e autônomos.

Nos Serviços, a menor diferença de rendimento médio por hora entre mulheres e homens se en-contra nas atividades adminis-trativas e serviços complementa-res, onde é maior a proporção de ocupações de baixa complexida-de. Já a maior distância ocorre em informação e comunicação; atividades financeiras, de se-guros e serviços relacionados; atividades profissionais, científi-cas e técnicas, em que é maior a presença daqueles com superior completo.

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boletim 1 Mercado de Trabalho Feminino no Estado de São Paulo 1994/1998

boletim 2 Mercado de Trabalho da Mulher no Interior Paulista 1994-1998

boletim 3 A Busca da Equidade Social

boletim 4 Inserção das Mulheres Negras no Mercado de Trabalho da Região Metropolitana de São Paulo

boletim 5 O Desemprego Feminino na Região Metropolitana de São Paulo

Boletim 6 O Trabalho das Mulheres Residentes Rurais do Estado de São Paulo

Boletim 7 O Mercado de Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo

Boletim 8 Ocupação Feminina e Flexibilização das Relações de Trabalho na Região Metropolitana de São Paulo

Boletim 9 O Emprego Feminino no Estado de São Paulo

boletim 10 Arranjo Familiar e Inserção Feminina no Mercado de Trabalho da RMSP na Década de 90

boletim 11 O Mercado de Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo em 2002

boletim 12 O Mercado de Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo em 2003

boletim 13 Inserção da Mulher no Mercado Formal de Trabalho no Estado de São Paulo, entre 2000 e 2002: uma abordagem regional

Acesse: www.seade.gov.br

boletim 14 O Mercado de Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo em 2004

boletim 15 Aposentadas e Mulheres de 40 Anos e Mais no Estado de São Paulo – 1992-2003

Boletim 16 O Mercado de Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo em 2005

Boletim 17 O Mercado de Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo em 2006

Boletim 18 O Mercado de Trabalho Feminino na Região Metropolitana de São Paulo em 2007

Boletim 19 A Mulher no Mercado de Trabalho em 2008 na Região Metropolitana de São Paulo

boletim 20 O Trabalho Doméstico na Região Metropolitana de São Paulo

boletim 21 Trabalho e Desigualdades de Gênero na Região Metropolitana de São Paulo

boletim 22 Inserção das Mulheres com Escolaridade Superior no Mercado de Trabalho

boletim 23 A Mulher no Mercado de Trabalho em 2011 na Região Metropolitana de São Paulo

boletim 24 O Trabalho das mulheres – mudanças e permanências – Região Metropolitana de São Paulo

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