evolução da força feminina no mercado de trabalho

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1 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PEDRO D'ARCÁDIA NETO Técnico em Administração DIANA VITORELLI DANTAS FRANCIELE DA SILVA MICHELE APARECIDA DA SILVA MARQUES A EVOLUÇÃO DA FORÇA FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO, EM FUNÇÕES QUE ANTIGAMENTE ERAM EXECUTADAS EXCLUSIVAMENTE PELOS HOMENS. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao componente curricular de Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de curso em Administração, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Administração. Orientador: Prof. Alecsandro Michael de Andrade MARACAÍ 2010

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caracteristicas das mulheres no seculo xxi

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Page 1: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

1

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC PEDRO D'ARCÁDIA NETO

Técnico em Administração

DIANA VITORELLI DANTAS

FRANCIELE DA SILVA

MICHELE APARECIDA DA SILVA MARQUES

A EVOLUÇÃO DA FORÇA FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO, EM FUNÇÕES QUE ANTIGAMENTE

ERAM EXECUTADAS EXCLUSIVAMENTE PELOS HOMENS.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao componente curricular de Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de curso em Administração, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Administração.

Orientador: Prof. Alecsandro Michael de Andrade

MARACAÍ

2010

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC PEDRO D'ARCÁDIA NETO

Técnico em Administração

DIANA VITORELLI DANTAS

FRANCIELE DA SILVA

MICHELE APARECIDA DA SILVA MARQUES

A EVOLUÇÃO DA FORÇA FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO, EM FUNÇÕES QUE ANTIGAMENTE

ERAM EXECUTADAS EXCLUSIVAMENTE PELOS HOMENS.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao componente curricular de Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de curso em Administração, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Administração.

Aprovada em 6 de Dezembro de 2010.

Orientador: Prof.

Alecsandro Michael de Andrade

Examinador: Profª

Lígia Ribeiro Oliveira Correia

Examinador: Prof.

Luiz Carlos Ferceli Junior

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Dedicatória

Aos nossos familiares e amigos e em especial a nossa professora Karina Dorta de Souza Rocha, que tanto nos dedicou seu tempo e sua atenção, dedicamos este trabalho pela constante presença, tanto nos momentos de alegria e distração, quanto nos momentos de aflição e ansiedade. A conquista desta etapa é o resultado do carinho e dedicação que sempre recebemos.

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5

"Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã."

Chico Xavier

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RESUMO

DANTAS, Diana Vitorelli; MARQUES, Michele Aparecida da Silva; SILVA, Franciele da. A evolução da força feminina no mercado de trabalho , em funções que antigamente eram executadas exclusivamente pelos ho mens. Trabalho de conclusão de curso. Curso Técnico em Administração da Escola Técnica Pedro D'Arcádia Neto. Maracaí. p.47, 2010.

Este trabalho de conclusão de curso teve por objetivo tratar sobre a evolução da mulher no mercado de trabalho. Durante muito tempo as mulheres eram vista na história como aquela responsável apenas pela criação dos filhos, servir seus maridos, e cuidar da casa, dependendo somente de seus companheiros, limitando a refletir apenas sobre a figura do homem como sujeito universal, raramente a mulher era apresentada pelos historiadores, todo discurso sobre temas clássicos como a abolição da escravatura, a imigração européia para o Brasil, a industrialização, ou o movimento operário, evocava imagens da participação de homens, e jamais de mulheres capazes de merecerem uma maior atenção; porque estavam confinadas ao espaço da vida privada, envolvida no cuidado com o lar, na educação dos filhos, na atenção com o marido; ocupada demais para ser percebida pela história, que até então era oculta para a vida pública, mas esta realidade mudou consideravelmente com o passar dos anos as mulheres conquistaram o seu espaço, adquiriram independência, devido a tanta dedicação e esforço, vestindo a camisa da responsabilidade, e desafiando a desigualdade cresceram de maneira uniforme no mercado de trabalho, e não só nas áreas administrativas como se costuma ver em algumas empresas, e sim, em funções que até muito pouco tempo eram consideradas funções exclusivamente masculinas; mas conquistar espaço não é sinônimo de conquista dos direitos; as mulheres ainda fazem dupla, às vezes tripla jornadas de trabalho ganham menos que os homens exercendo as mesmas funções, e quando chegam a casa trabalham com a mesma dedicação, porém, quem vê as mulheres ocuparem os mais diversos cargos nas empresas, não imagina o quanto está realidade demorou a acontecer. Diante das necessidades o número de mulheres que trocaram o trabalho doméstico pelo exercício de uma profissão remunerada vem crescendo em grande progresso, tornou-se inevitável a participação da mulher no sustento da família, ou ainda, o trabalho cujos objetivos apontam na independência e na realização, ou seja, o “sexo frágil” foi à luta.

Palavras-chave : realidade; necessidade; dedicação; desigualdade; independência.

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7

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura1- Salário do Emprego Formal............................................................ 26

Figura 2- Ruth Cilene da Silva Munis . Trabalha em revestir

massa á 60 metros do chão........................................................... 34

Figura 3- Mulheres vencendo desafios e perigos......................................... 35

Figura 4- Nas estradas elas também vencem barreiras............................... 37

Figura 5- Ângela Demetrio em sua função de técnica

automobilística na empresa Ford................................................... 38

Figura 6- Adriana Silvestre trabalha em uma fábrica que

produz janelas de alumínio............................................................ 39

Figura 7- Ana Maria Leme Prado trabalha há 33 anos na

Bolsa de Valores............................................................................ 39

Figura 8- Ramo em que a participação feminina tem crescido a

nível nacional é o da construção civil............................................ 40

Figura 9- Nem sempre a força está somente na aparência pode

estar também na vontade de trabalhar.......................................... 40

Figura 10- A primeira diretora da Petrobrás é Maria das Graças

Foster (Gás e Energia), que assumiu em 2007........................... 41

Figura 11- Devido ao cuidado e dedicação das mulheres

muitas delas dedicam-se a medicina........................................... 41

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8

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

MTE

FAT

SENAI

AAA

CLT

IBGE

SUS

Ministério do Trabalho de Emprego

Fundo de Amparo ao Trabalhador

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Associação Automotora Americana

Consolidação das Leis Trabalhistas

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Sistema Único de Saúde

CLADEM Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher

RA Regiões Administrativas

Page 9: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 11 2. JUSTIFICATIVA................................................................................................... 12

3. OBJETIVO............................................................................................................

12

3.1 Objetivo Geral.............................................................................

12

3.2 Objetivo Especifico......................................................................

12

4. HIPOTESE........................................................................................................... 13

5. METODOLOGIA................................................................................................... 13

6. A EVOLUÇÃQO DA FORÇA FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO, EM FUNÇÕES QUE ANTIGAMENTE ERAM EXECUTADAS EXCLUSIVAMENTE PELOS HOMENS................................................................ 14

6.1 A história...................................................................................... 14

6.2 Das responsabilidade á Produtividade......................................... 16

6.3 As dificuldades vividas pela mulher de antigamente supridas pelas da atualidade.................................... 18

7. DIREITOS DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO................................. 20

7.1 Direitos que transforma é o mesmo direito que conserva............ 21

7.2 Desigualdade Social..................................................................... 23

8. PRECONCEITOS, DESVALORIZAÇÃO E DISCRIMINAÇÃO............................ 27

9.INDEPENDÊNCIA E RESPONSABILIDADE........................................................ 29

10. A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO..................................................... 30

Page 10: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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11. TIPOS DE FUNÇÕES MASCULINAS QUE HOJE AS MULHERES ESTÃO DOMINANDO................................................................

31

11.1 Construção civis...................................................................... 31 11.2 Eletricistas de autos, residenciais e industriais.............................................................................. 34 11.3 Motoristas................................................................................. 36 12. A MULHER NA CONSTANTE LUTA............................................................. 37 13. CONCLUSÃO................................................................................................. 43 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 45

Page 11: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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1. INTRODUÇÃO

As mulheres, nas sociedades antigas, viviam de maneira limitada, com

dificuldades até para ser mulher, era difícil obter educação, respeito e conhecimento,

já que suas vidas era viver para servir, eram diferenciadas apenas pelo aspecto de

mulheres, pois, obter objetos que hoje as mulheres consideram essências em suas

vidas, antes isso nem existia, e o pouco que existia eram destinados apenas a

mulheres de famílias assim por dizer que tinham sobrenome. Hoje podemos ver que

qualquer mulher desde sua infância já adquiri, aqueles acessórios femininos, onde

passa ser um hábito usá-los. Neste trabalho iremos tratar um pouco sobre a

situação da mulher no mundo contemporâneo; suas realizações, suas conquistas,

as lutas pelas desigualdades, a força para vencer as necessidades, o conceito de

sua capacidade, a visão diante a sociedade, o interesse sobre o conhecimento, e

principalmente a sua entrada no mercado de trabalho onde foi consideravelmente

uma da suas maiores transformações, e que ainda vem aumentando diariamente,

desempenhando funções, a qual antes nenhuma mulher vivera. Porém não

devemos tapar os olhos diante dessas mudanças. Há ainda um longo caminho à

percorrer, como organizar as concepções, diferenciar o preconceito da

desvalorização, provar que lugar se conquista e não apenas tem. Revelar que a

busca pela igualdade profissional, que as mulheres almejam não é invadir o espaço

masculino ou provar uma superioridade em relação aos homens, e sim o que elas

desejam é poder escolher o melhor caminho para serem felizes e completas, serem

bem remuneradas de igual para igual, ter sua capacidade vista como um bem e não

uma rivalidade, ou um abuso, conscientizar de que o crescimento das tecnologias e

dos meios de negócios invoca oportunidades para diferentes os sexos.

Page 12: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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2. JUSTIFICATIVA

Foram vários os motivos que levaram a escolha do tema “A EVOLUÇÃO DA

FORÇA FEMINIA NO MERCADO DE TRABALHO EM FUNÇÕES QUE

ANTIGAMENTE ERAM EXECUTADAS EXCLUSIVAMENTE PELOS HOMENS”,

porém o que mais se destacou foi que, hoje em dia as mulheres não procuram

apenas um trabalho para auxiliar em suas necessidades particulares e sim, algo que

as satisfaçam mesmo que isso exija força bruta, as mulheres vêm adquirindo

experiência em diversas áreas ocupando variados tipos de funções e se sobressaindo

nas realizações, e o mais encantador é que as mesmas buscam se especializar nas

áreas, tomam gosto pela atividade, e agem como uma equipe e no mesmo tempo

conquistam confiança tanto do empregador, como dos companheiros de equipe, sem

dizer da admiração que conquistam entre seus familiares por demonstrar força

coragem e objeção.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Aceitar as diferenças, e as valorizar, pela qualidade da execução não por quem

faz valorizar de forma igual, para igual remunerar justamente, e ter a colaboração da

sociedade, em nível de estrutura e direitos.

3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

I. Promover a regularização do salário de acordo com sua função e não pelo

sexo.

II. Ter seus direitos respeitados de acordo com a lei

III. Poder trabalhar em equipe sem sofrer qualquer tipo de desvalorização, des-

respeito ou até discriminação.

Page 13: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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IV. Obter o direito de trabalhar com tranquilidade sabendo que seus filhos fica-

ram bem cuidados, tendo assim da sociedade uma estrutura que a apóie de acordo

com sua necessidade.

V. Proporcionar experiências a quem tem intenção ou objetivo de adentrar em

respectivas áreas sem que aja limite ou requisitos específicos, na qual não prejudique

sua estabilidade.

VI. Possibilitar estágios para mulheres que estudam em cursos profissionali-

zantes de áreas masculinas.

VII. Investir na qualificação de trabalhadoras que já ocupam áreas executáveis

por homens, e não somente qualificar homens por serem das respectivas áreas.

VIII. Promover a autonomia das atividades sem que espere que uma empresa

reconheça determinado valor.

4. HIPÓTESE

O que poderia ser feito, é que os responsáveis pelas cidades e municípios se

empenhassem para facilitar o dia a dia dessas mulheres, construindo mais creches

com profissionais competentes, escolas com atividades extracurriculares, formando

atividades até mesmo na cidade para valorização do menor aprendiz, assim daria

tranquilidade para os pais trabalharem, ainda valorizariam a cidade de forma positiva,

as mães que trabalham não precisaria deixar seus filhos sozinhos, podendo ocorrer

algum acidente ou problema, e com tranquilidade claramente seriam mais produtivas,

aumentando a produtividade certamente aumenta o lucro e o processo de produção

empresarial tornando assim, necessária mais mão de obra, consequentemente

atraindo mais moradores, fazendo com que a população das cidades cresça

permitindo o crescimento da cidade também, pois uma cidade que oferece uma boa

estrutura é bem vista para novos moradores. Umas das hipóteses também é que as

empresas abram oportunidades de empregos, diminuam a exigência do requisito de

ser exclusivamente masculino permitindo assim que ambos os sexos disputem as

vagas, ofereçam estágios, e a mesma remunere justamente para melhor desempenho

da funcionária, e que as empresas priorizem conhecimento e capacitação.

Page 14: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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5. METODOLOGIA

Revisão bibliográfica.

6. A EVOLUÇÃO DA FORÇA FEMININA NO MERCADO DE TRABA LHO, EM FUNÇÕES QUE ANTIGAMENTE ERAM EXECUTADAS EXCLUSIVAMENTE PELOS HOMENS

Neste capítulo será apresentado um histórico sobre a vida da mulher nos

tempos mais antigos comparado com os dias atuais.

6.1 A história

Quem nunca teve aquele momento de conversa com seus pais e avós e por

um longo tempo ouviu suas histórias de vida e ficaram perplexos de tanta informação

sobre força, coragem e dedicação; é difícil de acreditar, que era tão difícil naquela

época, pois quem vive nos dias de hoje com tantas as facilidades jamais conseguiria

se vê naqueles tempos onde, os filhos homens nasciam e assim que atingia certa

idade, ainda que muito pouca fosse esta idade, acompanhavam seus pais nas

atividades da roça, onde viviam uma vida debaixo de sol escaldante, criando tão cedo

calos em suas mãos e tendo como educação uma forma única, bruta e sofrida, como

para garantir o sustento da casa, tão pequenos com inchada nas mãos arcando de

uma responsabilidade que hoje muitos só conhece depois de completar maior idade,

alguns nunca se quer conhece este tipo de realidade, vivendo onde tudo pode-se ter

com muita facilidade; como estudos, conhecimentos avançados, aparelhos e produtos

que facilitam o dia a dia, quanto antigamente isto era para poucos; só estudavam os

filhos “caçulas”, os mais velhos tinham que trabalhar, e eram trabalhos pesados para

idade, já as filhas eram educadas por suas mães e designadas a aprender atividades

domésticas, lavar passar, limpar, cozinhar, costurar, era uma educação vocacional

para uma vida de doméstica, que fosse facilitar quando obtivesse seus maridos, e

suas casas.

Page 15: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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E em muitos lugares as meninas ainda muito crianças já eram educadas para

casar. Desde pequenas já ouvia os conselhos de seus pais, para quando fosse se

casar e tiver suas casas. Nestes tempos viviam-se em lugares onde água e luz eram

escassos, os chãos eram de terra, não havia saneamento básico, suas comidas eram

colhidas no quintal de casa, e escola para aqueles que tinham oportunidade, tinham

que batalhar para chegar, pois eram trajetos difíceis de fazer, alguns levavam horas

caminhando ou de carroça, outros atravessavam rios, cada um com uma dificuldade

maior que a do outro. Tanto homens como mulheres tem essas histórias cravadas em

seus conceitos de vida, pretendendo mudar o caminho a ser percorrido no futuro. Os

homens têm certa dificuldade de aceitar mudanças, já as mulheres ao lembrar que

além do trabalho doméstico ainda levavam almoço para os homens e filhos que

trabalhavam na roça, e quando ainda lhes restavam tempo, elas ajudavam os homens

no trabalho da roça, querem que esta realidade esteja bem longe de ser vivida nos

dias de hoje, fazendo com que suas busquem por novos caminhos, desafiam as

mudanças e muitas delas se preparando para essas mudanças, tornando diferente o

futuro, buscando pelas modernidades e versatilidades dos objetos e meios que

oferecem os dias de hoje levando a enfrentar uma realidade ainda em processo de

aceitação, mesmo que seja difícil de ouvir, que os homens naquela época chegavam

da roça, iam ajudar nas atividades domésticas, e que apenas sentavam em uma

cadeirinha no seu quintal e aguardavam “a janta” feita pelas suas mulheres que além

do dia difícil estava ainda preparando jantares e banhos, e mesmo assim as mulheres

ainda carregam um sentimento de companheirismo, pois as que são casadas e

trabalham foram muitas delas tem por objetivo dividir as contas da casa tirando a

sobrecarga da responsabilidade dos “ombros” de seus maridos, tornando assim

comum de que os homens sintam saudades daquela época.

Em uma pesquisa na cidade de Maracaí, onde habitam cerca de 14.000

pessoas, concretiza-se que 70% das pessoas idosas que viveram este tipo de vida,

tem vontade de trocar os dias de hoje pelos de antigamente, como a opinião do

senhor João Manoel de Oliveira de 78 anos de idade, morador do bairro Nosso Teto

da cidade de Maracaí, onde viveu praticamente mais de metade de sua vida aqui neta

região, já as mulheres idosas não querem voltar no tempo não, pois consideram as

máquinas de lavar roupa mais próximas que os rios, os ferros de passar mais leves

Page 16: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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que os de brasa, e o fogão tem gás onde alguém traz e já deixa no jeito, não sendo

preciso catar lenha e esperar secar quando chove, na opinião da senhora Joanna

Aparecida de Oliveira de 75 anos, esposa do senhor João Manoel. Por fim ao

analisarmos, concretizamos que a força da mulher está cravada desde que mundo é

mundo, citando as palavras da senhora Joanna:

“Deus concedeu o dom a mulher de gerar vida, por naturalmente serem mais fortes em aturar dor, e ainda assim sentir amor e orgulho pelo o que causou tanto sofrimento”,

Bem mas tudo são relatos erguidos atualmente,como cita Elisiana Renata

Probst, sobre o mesmo estudo do Instituto Catarinense:

“A história conta que tudo começou com as I e II Guerras Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945, respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. Mas a guerra acabou. E com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos. No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista inúmera mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento da maquinaria, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas. Desde então, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Ficou estabelecido na Constituição de 32 que “sem distinção de sexo, a todo trabalho de igual valor correspondente salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir mulher grávida pelo simples fato da gravidez”. Mesmo com essa conquista, algumas formas de exploração perduraram durante muito tempo. Jornadas entre 14 e 18 horas e diferenças salariais acentuadas eram comuns. A justificativa desse ato estava centrada no fato de o homem trabalhar e sustentar a mulher. Desse modo, não havia necessidade de a mulher ganhar um salário equivalente ou superior ao do homem.”

Nos dias atuais dificilmente, haja alguma empresa que não há mão de obra

feminina na linha de produção, podemos ainda encontrar mulheres ocupando cargos

que fogem da linha de visão, como por exemplo, motoristas de caminhões

transbordos, operadoras de máquinas agrícolas, empilhadeiras, terraplanagens e

muitos outros.

Page 17: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

17

6.2 Da responsabilidade á produtividade

As mulheres deixaram de ser apenas uma parte da família para se tornarem

parte de uma empresa. Por isso esse ingresso no mercado de trabalho é uma vitória.

O fato é que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou dois es-

tudos com o balanço dos ganhos e dificuldades enfrentadas pelas brasileiras ao longo

dos anos, uma foi que devido a escolaridade dessas mulheres, as tornaram aptas pa-

ra trabalharem nas empresas, mesmo que seu ganho salarial não fosse correspon-

dente ao mesmo dos chefes de família, pois seu conhecimento eram mais vastos, sua

dedicação e interesse eram bem maiores, e solidamente 70% contém o ensino fun-

damental o contrario dos homens, as segunda é de que a redução do numero de fi-

lhos, que contribuiu para facilitar a presença da mão de obra feminina, ou seja, com

menos filhos, as mulheres puderam consolidar melhor o papel de mãe e trabalhadora.

Bem com isso é possível esperar que as mulheres atinjam pela primeira vez na histó-

ria, o número de cargos masculinos nos postos de trabalho. Isso seria o rompimento

de uma forte estrutura, as hierarquias empresariais moldadas pelos homens a partir

da era Industrial, hoje o perfil das mulheres é muito diferente daquela do começo do

século, além de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade assim como os ho-

mens, ela desempenham as tarefas tradicionais de ser mãe, esposa, e dona de casa.

Mas há um grande desafio ainda a percorrer que é, de serem remuneradas conforme

seu cargo de contratação, muitas mulheres recebem bem menos do que deveriam,

trabalham por mais horas, e ainda sofrem discriminação e desvalorização. E ainda

sofrem abuso, sem falar da dificuldade de ter que trabalhar fora e ainda com a preo-

cupação de onde ficaram seus filhos menores por falta de estrutura de muitas cidades

de não haverem creches ou escolas apropriadas, tendo que se sobressair de alguma

força moldando as dificuldades e ainda realizando suas atividades com exatidão. As

mulheres a cada dia conquistam um pouco mais de espaço em diferentes áreas. Tor-

nam-se grandes empresárias, operárias, dirigentes de grandes empresas, pois, quan-

do se trata de aprender elas se empenham muito mais que o sexo oposto, muitos

homens, mesmo após tantas mudanças sociais ainda se julgam no direito de mandar,

controlar e subjugar a mulher que se torna sua companheira, claro que isso não trata-

se de todos os homens há sim aquele que sabe reconhecer, e são esses que dão es-

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paço para que ela possam crescer e fazer algo por si e para muitos, a diferença é que

estes homens ainda infelizmente são a minoria, existem muitos que tratam a mulher

discriminatoriamente, infelizmente essa ainda é uma permanência das sociedades

antigas, para vermos isso basta apenas observar os tiranos domésticos sobre os

quais a história nos revela; a sensibilidade, a força, a coragem, a perseverança, a fé,

a confiança, são algumas dessas virtudes, encontradas nos diferentes sexos, que de-

vemos buscar cultivar e desenvolver, mesmo que estejamos vivendo em uma socie-

dade onde a concorrência se mostra cada vez mais acirrada, onde a demonstração

de sentimento e afeto, e reconhecimento da capacidade tem se tornado motivo de

vergonha ou de fraqueza, é preciso que apresentamos compreensão, independente

do rótulo que a sociedade impõem, conscientizar que as pessoas podem e devem

dividir seus conhecimento sem olhar para classe, cor, raça, religião, que trabalhando

em equipe a produtividade é maior, e todos lucram, sem medir forças, apenas provar

que cada um tem um valor diferente, e ainda assim remunerar conforme sua compe-

tência e não por ser homem ou mulher.

6.3 As dificuldades vividas pela mulher de antigame nte supridas pelas da atualidade

Algumas oportunidades no mercado de trabalho designado as mulheres deu-se

porque as empresas necessitaram de mão de obra para devidos cargos masculinos e

somente obteve candidatas inscritas a vaga, isto é um fato divulgado pela empresa

empregadora conhecida como Catho, com certo grau de insegurança por parte do

empregador, foi surpreendentemente comprovado que realmente as mulheres estão

aptas a trabalharem em cargos destinados a homens.

As mulheres têm arriscado a se candidatar em funções que lhes obriga força,

pois as necessidades em que a vida lhes clausura, acaba por obrigar os atos

cometidos pelos seres humanos, hoje em dia a vida melhorou bastante em alguns

termos, pois, claro que ao compararmos as dificuldades dos nossos ancestrais às

diferenças são poucas em questão de força, capacidade e centralização de objetivos,

o que diferencia são os meios, por exemplo, ha muito mais facilidade em questão de

moradia e equipamentos, como água, luz, aparelhos, transporte, acesso a alimentos e

estudos diferente de antigamente que quando se precisava de água tinha que descer

Page 19: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

19

até o rio e trazer de balde, tinham luz através de velas e lamparinas, o ferro de passar

roupa eram á brasa, chuveiros nem existiam na época, transporte então; rico era

aqueles que tinha burrinhos ou cavalo para arriar suas carroças, e alimento era aquilo

que sua terra permitia, para mulher o irresistível espelho de hoje era refletida na

transparência da água, a maquiagem a marca da sujeira causada pelo trabalho, o

sapato mais confortável era o conhecido “chinelo” que calejava os pés cansados de

trabalhar, os cabelos eram algo em que a vaidade não atingia, e assim como tantos

outros detalhes a que hoje se dá tanta importância. Perante as dificuldades as

mulheres decidiram por si que mudariam o futuro muitas ainda opinando por uma

transformação obrigatória ante as necessidades, outras por conquista de espaço.

Diante as mudanças com o passar dos anos, e dos costumes que passamos

adquirir, podemos considerar que o mundo mudou e facilitou bastante, para algumas

necessidades femininas, porém, existem mulheres que descarta esse tipo de vaidade,

e valoriza o que realmente em algumas opiniões traz algum beneficio, ou seja, há

muitas mulheres que hoje ainda privilegia o seu lado profissional, tenta se realizar e

foca em aprimorar seus objetivos, apostando no conhecimento e experiência. Quando

mencionado algumas opiniões, é porque em algumas pesquisas realizada em um

estabelecimento comercial na cidade de Maracaí, para ser mais exato, em uma

empresa de comércio de peças e prestações de serviços; uma oficina mecânica com

aproximadamente 6 funcionários, e cercado de uma clientela de opinião que

considera a aparência do candidato, contando muito na sua pontuação perante uma

seleção e as vezes infelizmente a imagem supera o conhecimento.

Apesar da aparência como dita na pesquisa ser um grande requisito, ainda há

muitas empresas que apostam no valor da capacidade. O mundo dos negócios anda

apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em equipe contra o

antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação no

lugar da competição.

As mulheres estão ocupando postos nos tribunais superiores, nos ministérios,

nas diretorias de grandes empresas gerenciando e administrando operacionalmente e

financeiramente, em organizações de pesquisa de tecnologia de ponta, pilotam jatos,

comandam tropas, perfuram poços de petróleo, operam máquinas agrícolas, como

empilhadeiras, plantadeiras, colhedeiras, prestam manutenção automotiva tanto na

Page 20: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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elétrica como na mecânica, dirigem caminhões, trabalham nas construções civis, nas

plantações e criações, nas câmaras e mais recentemente Presidência da República,

bem poderia citar aqui tudo que hoje podemos ver em que a mulher se tornou capaz,

no entanto, é muito importante ressaltarmos que a inserção da mulher no mundo do

trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos.

Nesse desencadeado processo de ocupação das mulheres em cargos que

antigamente eram exercidos pelos homens ainda falta uma longa caminhada até para

vencer algumas desigualdades. O que antes seus obstáculos eram alcançar uma vida

digna e estável com os privilégios oferecidos hoje; hoje o difícil é conseguir manter.

7. DIREITOS DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Em todas as empresas hoje, encontramos, mulheres exercendo um tipo de

função seja qual ela for, em todas as áreas ou situações, a mulher é protegida pela

lei, assim como a Lei n.º 9.799, de 26 de maio de 1.999, de autoria da Deputada Rita

Camata, no capítulo que versa sobre a proteção ao trabalho da mulher, modificando o

título da primeira seção do atual “Da Duração e Condições do Trabalho” para “Da

Duração, Condições do Trabalho e da Discriminação contra a Mulher”.

“A Constituição Brasileira de 1988 é o marco jurídico de uma nova concepção da igualdade entre homens e mulheres. É o reflexo da impressionante transformação social que tomou corpo a partir da segunda metade do século XX e ainda não acabou. Trata-se da superação de um paradigma jurídico que legitimava declaradamente a organização patriarcal e a conseqüente preferência do homem ante a mulher, especialmente no locus da família. Em seu lugar, delineia-se uma ideologia de igualdade de direitos e deveres. Desaparece a figura da chefia da sociedade conjugal e com ela as preferências e privilégios que sustentavam juridicamente a dominação masculina. A ruptura paradigmática implicará a construção de um novo conjunto de valores, de uma nova estrutura que dê coerência ao ordenamento jurídico. É importante ressaltar que se trata de um processo ainda em fase de consolidação. Ainda existem perguntas sem resposta e espaços de resistência. Especialmente por isso, uma vez que a ciência jurídica é uma ciência de persuasão, é importante conhecer a ideologia e os argumentos que se utilizaram para ocultar a dominação patriarcal, com vistas a impedir que se reproduzam, mediante novas roupagens, no novo Direito que se constrói. No momento atual, esta é uma necessidade imperativa. Isso porque as mulheres da geração de hoje já não se dão conta do quê significam as conquistas das gerações anteriores, principalmente porque para muitas pessoas a luta feminista é vista como algo já superado (e “superados” seriam seus defensores). A falta de consciência sobre o que representam os avanços

Page 21: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

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sociais e jurídicos em relação à mulher desvaloriza estas conquistas e, por isso, as põem em risco. Para defender uma conquista, é preciso conhecer mais do que o conteúdo literal da norma jurídica que eventualmente a consagre. Assim, por exemplo, é certo que poucas pessoas saberiam explicar quais as razões que justificariam”

7.1 Direitos que transforma é o mesmo direito que c onserva

O Direito existe para promover o ato de defender um individual do fato ou do

qual, assim, porém foram criadas as leis para que, diante a tanta discriminação e falta

de igualdade sobre o ser mulher fossem diminuídas, assim como os direitos

prevalecerem no caso de gestantes e mães amamentando, fazendo parte de uma

corporação remuneradora, fazendo firmar o Capítulo II, Artigo 7, Parágrafos XVIII.

Licença Gestante.

Garantidos pelas leis trabalhistas – CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas):

• Sempre que você for às consultas de pré-natal ou fizer algum exame neces-

sário ao acompanhamento de sua gravidez, solicite ao serviço de saúde uma

DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO. Apresentando esta declaração à sua

chefia você terá sua falta justificada no trabalho.

• Você tem o direito de mudar de função ou setor no seu trabalho, caso o mes-

mo possa provocar problemas para a sua saúde ou a do bebê. Para isso, apre-

sente à gerência um atestado médico comprovando que você precisa mudar de

função.

• Enquanto estiver grávida, e até cinco meses após o parto, você tem estabili-

dade no emprego e não pode ser demitida, a não ser por “justa causa”, isto é,

nos casos previstos pela legislação trabalhista se cometer algum crime, como

roubo ou homicídio, por exemplo.

• Você tem direito a uma licença maternidade de 120 dias – recebendo salário

integral e benefícios legais – a partir do oitavo mês de gestação.

• Até o bebê completar seis meses, você tem direito de ser dispensada do seu

trabalho todos os dias, por dois períodos de trinta minutos, para amamentar.

Page 22: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

22

• O seu companheiro tem direito a uma licença paternidade de cinco dias, logo

após o nascimento do bebê.

Assim como também protegendo a mulher dos atos criminalística vivenciado na

sua área de trabalho inibindo pessoas de provocarem tais atos, que podem levar a

punições seríssimas. Como a carta: (Lei nº9.029 de 13/04/1995)

Claramente, que diante a tantas as leis a ser seguida nem sempre são

respectivamente respeitadas da mesma forma, porém a lei mais severa e conhecida é

a Lei 11.340/2006 conhecida como Lei Maria da Penha, que é base do nome de uma

farmacêutica, ou também conhecida como Letícia Rabelo Maia Fernandes,”...Ela foi

agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou

assassiná-la. Na primeira com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda

por eletrocução e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de

19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.

Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o

Comitê Latino Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente

com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos

Humano, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de

comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais...”

Como cita o primeiro parágrafo da lei:

“Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providência”.

Esta lei é mais temida, hoje, pois é a única que se segue severamente em suas

punições, sem recurso de absorção, ela pode dar um ar de que se está fugindo

previamente do tema do trabalho, mas é importante ressaltar, que tratando-se da

mulher em muitos dos casos entre pesquisas realizadas no próprio meio de

comunicação eletrônico, que as mesmas ao se dedicarem a procura de um trabalho

Page 23: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

23

fora sofreram violência de seus companheiros assim por julgarem incapazes de

sustentar a casa, a ponto de suas esposas tomarem seus lugares, levando a

consequência de súbita de causar as suas esposas violências domésticas.

“Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.”

Relativamente, alguns desses atos mesmo que domésticos, fora do âmbito de

trabalho dá-se por tentarem serem independentes.

7.2 Desigualdade social

Em muitos campos de trabalho ainda é comum vermos mulheres trabalhando

nas mesmas funções masculinas, com a mesma carga horária, as vezes fazendo até

dupla jornada ou mais, e recebendo um salário inferior aos dos homens. É,

infelizmente isso ainda acontece, a mulher conseguiu o seu lugar e provar sua

capacidade mas ainda em muitas empresas o seu reconhecimento fica a abaixo do

esperado, mas mesmo assim isso não tornou motivo para as que as mulheres se

dedicassem menos as suas funções, e nem tão pouco fez com que desistisse de seus

objetivos, pelo contrário isso lhes deu ainda mais força de seguir a diante.

A mulher faz dupla jornada e recebe menos. Dedica-se ao emprego, à

administração da casa e aos cuidados com os filhos. No mercado de trabalho, o

número de chefes de família cresceu 10 vezes na última década, mas as

trabalhadoras ainda recebem um salário equivalente a 74,6% do que ganham os

homens, conforme dados do IBGE. Em 2007, os bancos empregavam 209.800

mulheres e 222.000 homens (dados do balanço social da Federação dos Bancos),

número bastante equilibrado. Porém, quando comparados os números de cargos na

diretoria, a diferença entre elas e eles é alarmante. Apenas 16% dos profissionais com

cargo de chefia são do sexo feminino. Na gerência, a história não muda somente 33%

dos cargos são ocupados por mulheres.

Page 24: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

24

A participação das mulheres no mercado de trabalho é a mais alta da história,

aumentou 18,4% na última década, o que representa 200 milhões a mais de

trabalhadoras.

Em geral, a média dos rendimentos das mulheres é inferior a dos homens. No

caso do Estado de São Paulo, o salário médio recebido pelas mulheres formalmente

empregadas, em 2002, era de R$ 1.033, enquanto o dos homens, na mesma

condição, era de R$ 1.294. Parte dessa diferença reflete o que se poderia chamar de

“discriminação salarial”, isto é mulheres e homens exercendo a mesma ocupação,

mas recebendo salários diferentes. Outros elementos igualmente contribuem para

explicar tal discrepância, como a extensão da jornada de trabalho que em geral mais

extensa entre os homens e a qualidade das ocupações exercidas por homens e

mulheres, o que poderia ser denominada “discriminação ocupacional”.

Porém, o que de mais relevante é a possibilidade de se estabelecer a

hipótese de que quanto mais complexa a estrutura ocupacional, maior tende a ser a

diferenciação salarial entre homens e mulheres. Na RA (Regiões Administrativas) de

Registro, por exemplo, praticamente não há diferenciação salarial entre sexos. A

região, contudo, é sabidamente uma das menos dinâmicas do Estado e as pessoas

que ali trabalham encontram-se entre as que recebem menor remuneração do Estado

de São Paulo. É razoável se concluir, portanto, que devido às reduzidas

diversificações das atividades produtivas e de oportunidades de trabalho disponíveis

na região, sobretudo com vínculo formal, e que diante dos níveis salariais

relativamente baixos, seja pequeno o espaço para provocar a referida diferenciação.

Outra situação ocorre em regiões mais dinâmicas, como as de Franca, Barretos e

Araçatuba, onde se pode supor que devido ao fato de suas economias apresentarem

graus relativamente elevados de especialização, da mesma forma haveria pouco

espaço para diferenciação expressiva de sua estrutura ocupacional.

Divulga-se que relativamente o salário é baseado no piso edificado na cidade,

porém, mesmo assim avaliando por igual o salário a diversificação de um para outro é

consideravelmente desigual.

A tabela abaixo expressa relativamente à diferença salarial entre os sexos

região assim citado.

Page 25: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

25

Estado de São Paulo e Masculino Feminino Masc./Fem.

Regiões Administrativas (A) (B) (B) / (A)

Estado de São Paulo 1.294,17 1.033,41 0,8 RA de Barretos 720,91 574,5 0,8

RA de Araçatuba 747,38 618,85 0,83 RA de Franca 790,29 656,47 0,83

RA de Registro 665,61 659,63 0,99 RA de Marilia 758,18 675,32 0,89 RA Central 870,73 680,23 0,78

RA de Pr. Prudente 759,04 682,4 0,9 RA de S. J. do Rio Preto 762,79 707,96 0,93

RA de Bauru 852,05 714,97 0,84 RA de Sorocaba 930,27 721,77 0,78

RA de Rib. Preto 998,57 809,56 0,81

RA de Campinas 1.169,55 911,47 0,78 RA de S. J. dos Campos 1.456,59 919,02 0,63 RM da Baixada Santista 1.209,46 936,71 0,77

RM de São Paulo 1.511,83 1.176,23 0,78

Tabela 1-Salário do Emprego Formal, segundo Sexo

Regiões Administrativas do Estado de São Paulo 2002

Em reais de dezembro de 2003

Fonte : Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, Rais

2002

De uma outra forma mais bem visualizada podemos considerar as diferenças.

No gráfico a seguir podemos visualizar melhor a situação

Page 26: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

Figura 1-GRÁFICO Salário do Emprego Formal, Segundo Sexo Regiões Administrativas do Estado de São Paulo

Ao tomar consciência automaticamente, trona

R$ 930,27

R$ 998,57

R$ 1.169,55

R$ 1.456,59

R$ 1.209,46

GRÁFICO Salário do Emprego Formal, Segundo Sexo Regiões Administrativas do Estado de São Paulo

Ao tomar consciência automaticamente, trona uma visão discriminatória

R$ 1.294,17

R$ 720,91

R$ 747,38

R$

790,29

R$

665,61

R$

758,18

R$ 870,73

R$ 759,04

R$ 762,79 R$ 852,05

R$

1.511,83

Estado de São Paulo

RA de Barretos

RA de Araçatuba

RA de Franca

RA de Registro

RA de Marilia

RA Central

RA de Pr. Prudente

RA de S. J. do Rio Preto

RA de Bauru

RA de Sorocaba

RA de Rib. Preto

RA de Campinas

RA de S. J. dos

RM da Baixada Santista

RM de São Paulo

26

GRÁFICO Salário do Emprego Formal, Segundo Sexo Regiões

uma visão discriminatória.

Estado de São Paulo

RA de Barretos

RA de Araçatuba

RA de Franca

RA de Registro

RA de Marilia

RA Central

RA de Pr. Prudente

RA de S. J. do Rio Preto

RA de Bauru

RA de Sorocaba

RA de Rib. Preto

RA de Campinas

RA de S. J. dos Campos

RM da Baixada Santista

RM de São Paulo

Page 27: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

27

8. PRECONCEITO, DESVALORIZAÇÃO E DISCRIMINAÇÃO

O avanço ocorrido com o passar dos tempos amenizou um pouco o conceito de

que mulher foi feita para comandar tanques e fogão, a não muito tempo, o preconceito

estava em alta dentro das empresas, existia muita rivalidade ao aceitar que mulheres

trabalhariam em equipes contendo homens, tornando a vida das trabalhadoras

insustentáveis, pois, passavam por provocações, até então os direitos a vir lhes

proteger ainda sofria alguns abusos, que hoje a lei condena, porém não se descarta

totalmente esse tipo de diferença mas de forma contenda hoje o mesmo é

considerado desvalorização, pois as mulheres que exercem os mesmos tipos de

trabalho que os homens são mal remuneradas, e consideravelmente isso é uma

discriminação, já que atingem suas metas, provam sua capacidade e muitas delas

vão além, sem nem mesmo receber pelo que lhes destinam ainda exercem funções

fora de sua área designada.

Certamente que sujeitos de abusos sexuais ainda espantosamente nos dias de

hoje ouvimos falar, infelizmente essa percepção de desrespeito ainda aconteça, mas

o ponto mais alto dentro das empresas no quesito de indiferença é a aceitação do

trabalho em equipe exercendo uma atividade que prova que a mulher não precisa da

mesma força do homem e ainda assim realiza suas metas muitas das vezes melhor

que as masculinas. Porém há o desafio de driblar certos meios de que não haja ações

que confundam em sedução, onde que acontece em muitos casos de haver

envolvimento entre companheiros de equipe por não saber diferenciar trabalho em

equipe e relação pessoal, referente a isso, a maioria das empresas são contra relação

intima entre funcionário, já que isso causa desconcentração e diminuição de produção

no meio de negócio, além de levar brigas e desentendimentos no ambiente, causando

envolvimento do restante dos colaboradores da empresa. Perante isso a forma em

que homens enfrentam isso é de descaso, não dizendo de todos mas ainda acontece.

É inútil fazer projeções. Se as mulheres passarem a ser maioria em todos os

degraus de entrada das profissões em questão, não haverá discriminação nem

preconceito que as impeçam de chegar à igualdade de condições ao topo da pirâmide

das empresas e das instituições.

Page 28: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

28

As mulheres sofrem mais do que os homens com o estresse de uma carreira,

pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicaram. As mulheres dedicam-se

tanto ao trabalho quanto o homem e, quando voltam para casa, instintivamente

dedicam-se com a mesma intensidade ao trabalho doméstico. Embora alguns homens

ajudem em casa, não chegam nem perto da energia que a mulher tende a dar.

Apesar das diferenças e previamente saberem que possam viver tipos de

situações em uma empresa é difícil presenciar um fato onde mulheres abriram mão

de exercer alguma atividade, pelo contrário, parece até que a certa dificuldade lhes

proporcionou ainda mais confianças de si mesmas e um desafio a se vencer assim

como seus direitos, onde impõem seu respeito para que todos presenciem, e retorne

da mesma maneira, em pesquisas realizadas na internet, é possível levantarmos um

assunto de que as mulheres mesmo vivenciando algum tipo de descriminação ou

preconceito tenham a seu favor a lei que lhe protege não usufrua dela pra que não há

torne ainda mais frágil diante os conceitos da sociedade.

Quando é noticiado algo na televisão jornais e revistas, algo e que as mulheres

sofreram algum tipo de desfloramento, é natural que à condenamos por permitir tal

situação, mas se analisarmos bem e reconhecer os meios, na história a mulher nunca

que preferiu ser protegida, e sim seu extinto é de proteger, defender o que é seu com

suas próprias mãos, pensando assim, quantas não são as mulheres que sofrem

algum tipo de descriminação, desvalorização ou preconceito que seja dentro de uma

empresa e não relata, para que não se afirme fragilidade e indefesa.

Infelizmente a quem aproveite este silêncio para despejar trabalhos fora do

requisitado as mulheres tornando assim suas jornadas ainda mais longas e

implorativas, é preciso ainda conscientizar as pessoas dos limites, mas a busca pelo

lucro excessivo e rápido faz com que a dignidade e compromisso com o respeito fique

em segundo plano em excessiva às vezes.

Page 29: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

29

9. INDEPENDÊNCIA E RESPONSABILIDADE

“Estado ou condição de quem ou do que é independente, de quem ou do que tem liberdade ou autonomia...” “Capacidade de entendimento ético-jurídico e determinação volitiva adequada, que constitui pressuposto penal necessário da punibilidade...” (Dicionário Aurélio),

Esta é uma palavra onde vem ocupando o dia a dia das mulheres

constantemente, ao enfrentarem seus obstáculos tanto pessoal como profissional, e

cabe muito bem seu significado, já que empregadores estão considerando este ponto

como principal ao selecionar uma mulher para trabalhar em determinadas funções

que exijam paciência, concentração, cuidado, objetividade e persuasão.

Empresas de pequenos e grandes portes estão requisitando mão de obra

feminina justamente por destacarem tanto no trabalho em equipe como também nos

trabalhos individuais, executando com a mesma exatidão.

Bem como dita a independência da mulher vem de gerações, é possível dizer

que a mulher vive sozinha sem reclamar já o homem não, a mulher aprende cedo a

cuidar da própria vida, atinge a responsabilidade mais cedo do que os homens

tornando-as mais independentes e objetivas. As mulheres podem considerar adultas

nas faze dos dezoito anos de idade já os homens é uma faze de descobrimento, as

mulheres com vinte anos modulam suas vidas onde isso acontece aproximadamente

aos vinte e oito ou trinta anos dos homens, uma boa porcentagem das mulheres

escolhem sua profissão ainda na escola cursando ensino fundamental, já os homens

espera as obrigações chegar, claro que não são todas as situações, mas é base de

uma boa parte.A responsabilidade caminha com a independência, pois só uma

responsabilidade para se tornar independente, e responsabilidade é um dos pontos

forte feminino, pois já desde criança, a menina já se sente mais responsável pelos

seus estudos, suas atividades, consequentemente ela valoriza mais o que adquire,

diante sua formação e responsabilidade e na qual desempenha sua independência,

as mulheres ressaltam suas finalidades nas funções principalmente hoje, nas funções

consideradas masculinas.

Page 30: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

30

10. A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Nos dias atuais é muito comum vermos mulheres trabalhando em funções

masculina, como mecânica, solda, elétrica, construção civil, operadoras de máquinas,

e várias outras funções; e o que torna mais comum é a procura da especialização

nessas funções, ou seja, há muito mais mulheres há procura de cursos

profissionalizantes nestas áreas. Em uma pesquisa feita na Instituição do SENAI

(Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) no ano de 2009, uma grade

oferecendo o curso de azulejista, encanador, mecânica, de 50 pode se dizer que no

mínimo 35 dos inscritos são mulheres, além de que podemos ver que as mulheres

sempre se interessam por aprimorar seus conhecimentos, e em qualquer tipo de

curso sempre a procura maior é feminina.

As a dependência dos interesses aumentam seu desenvolvimento tornando-a

assim ainda mais capaz.

O que essas mulheres almejam não é invadir o espaço masculino ou provar

uma superioridade em relação aos homens, o que elas desejam é poder escolher o

melhor, ou igual aos homens. A beleza está justamente na diferença entre homens e

mulheres.

Na empresa do conhecimento, a mulher terá cada vez mais importância

estratégica, pois trabalha naturalmente com a diversidade e processos

multifuncionais. A sensibilidade feminina, por exemplo, permite a constituição de

equipes de trabalho marcadas pela diferença e pela heterogeneidade. Equipes desse

tipo, quando atuam de forma sinérgica, fazem emergir soluções variadas e criativas

para problemas aparentemente insolúveis. A empresa que aposta na singularidade de

seus interlocutores internos se torna mais inteligente, mais capaz e mais ágil.

Curiosamente, essa ascensão se dá em vários países, de maneira semelhante, como

se houvesse um silencioso e pacífico levante de senhoras e senhoritas no sentido da

inclusão qualificada no mundo do trabalho. Segundo alguns analistas, esse processo

tem origem na falência dos modelos masculinos de processo civilizatório. Talvez seja

verdade. Os homens, tidos como superiores, promovem guerras, realizam atentados,

provocam tumultos nos estádios, destroem o meio ambiente e experimentam a aflição

inconfessa de viver num mundo em que a fibra ótica substituiu o cipó. Quando já não

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31

se necessita tanto de vigor físico para a caça, vale mais o conhecimento que permite

salgar ou defumar a carne, de modo a preservá-la por mais tempo.

Nenhuma mulher se tornou astronauta, juíza da Suprema Corte, presidente de

uma corporação apenas por não ser homem. Ou seja, não subiram por necessidade

das corporações de diversificar seu quadro. Subiram por seus méritos medidos pelos

padrões que valem tanto para homens quanto para mulheres. Poderiam ter subido em

maior número? Ou seja, já que são mais da metade da população, deveriam ser

também mais da metade dos líderes empresariais, dos deputados e senadores? Mais

da metade dos médicos e engenheiros? A resposta a essa pergunta vem de um

estudo estatístico feito pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, segundo o

qual isso é uma questão a que só o tempo responderá.

11. TIPOS DE FUNÇÕES MASCULINAS QUE HOJE AS MULHERE S ESTÃO DOMINANDO

São diversos os cargos hoje ocupados pelas mulheres, com a persistência,

confiança, inclinação a aprimorar suas atividades remuneradas, as mulheres não só

estão entrando no mercado de trabalho e vivenciando novas experiências como

também vem dominando estas áreas assim como:

11.1 Construções civis

Atualmente é possível encontrar mulheres trabalhando nos canteiros de obras.

Até agora, já são 118 as mulheres integradas a essa revolução, munidas de máquinas

de solda, carrinhos de mão, controles de guindastes e pesadas ferramentas utilizadas

no serviço duro dos barraqueiros. Quando as primeiras delas chegaram ao canteiro

de obras, dois anos atrás, as empresas Norberto Odebrecht e Camargo Corrêa,

responsáveis pela construção, onde a mesma se estabeleceu por obter mão de obra

especializada do sexo feminino, estavam fazendo uma aposta.

Page 32: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

32

“Homens são fortes e geralmente têm alguma experiência nessa dura atividade. Mas as mulheres, que já ocupam 4% dos postos de trabalho, poderiam trazer algumas vantagens. Têm refinada habilidade manual, boa para solda, por exemplo. Com laços familiares na região, tornam-se mais ligadas ao trabalho e não costumam abandoná-lo para aventurar-se em obras distantes. Não raramente, numa região de emprego escasso, são os verdadeiros arrimos de família, enquanto os companheiros tentam a sorte longe de casa. Com a responsabilidade pela criação dos filhos, agarram-se à oportunidade de emprego com dedicação difícil de igualar. A maioria delas não bebe, e isso as faz mais confiáveis para trabalhos perigosos, como a operação de guindastes capazes de levantar um caminhão. Por fim, como se soube depois, são também dedicadas, sérias e, em muitos casos, mais envolvidas com as tarefas que os trabalhadores do sexo masculino. Desvantagens? Só uma: faltam um pouco mais ao serviço, porque de vez em quando um filho adoece. Não há analfabetas. Mais da metade delas têm o curso fundamental e 40% alcançaram o ensino médio. Os responsáveis pela área de recursos humanos desta empresa, também lamentam que não haja entre elas um número maior de qualificadas para trabalhos técnicos e que não tenham força física para encarar muitas tarefas. Não fosse isso, eles já teriam contratado muitas outras mulheres. No aspecto do preparo técnico, já estão dando um jeito, depois de ter firmado convênio com a Secretaria de Promoção Social do Pará, onde fica a obra, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para criar cursos femininos de qualificação.

Depois disso, serão vistas ainda muitas histórias como a de Marisa Vinha, de

32 anos, que foi barraqueira em obra de São Paulo, como ajudante geral, e chegou a

operadora de guindaste, ganhando mais de 1.000 reais por mês. As empresas vêm

utilizando a mão-de-obra feminina para fazer acabamentos, montar azulejo, rejuntar e

limpar. A escolha é justificada pelo fato de as mulheres serem consideradas mais

organizadas e caprichosas que o sexo oposto.

Pesquisas

� Elizângela Gomes é estagiária em segurança do trabalho: fiscaliza os

250 funcionários usam os equipamentos.

“A mulher é mais detalhista, ela conversa de uma forma melhor, sabe abordar melhor as pessoas”

Page 33: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

33

São dois prédios em Belo Horizonte, cada um com 27 andares; o projeto

estrutural, arquitetônico, elétrico e hidráulico está sob a responsabilidade de Cíntia

Reis, engenheira civil, que passa o dia supervisionando o trabalho na obra. Cíntia já

comandou a construção de seis prédios de grande porte e alto luxo, mas não

consegue se ver livre das piadinhas.

“Quando a gente pega muito no pé deles, eles falam: ‘olha, você não sabe que lugar de mulher é na cozinha, não?’. Mas aí eu respondo: ‘meu lugar é aqui mesmo e vocês têm que me obedecer!´”,

O desempenho da construção civil é o melhor dos últimos 15 anos no país.

Foram quase 100 mil contratações no primeiro semestre deste ano, segundo o

ministério do Trabalho. É nisso que apostam algumas jovens para conseguir o

primeiro emprego.

� Cristiane Magalhães já é capaz de construir uma parede nos primeiros

dias do curso de formação de pedreiros, com um pouco de vaidade e cuidado para

assentar os tijolos.

“A mesma coisa que o homem faz, a mulher faz. Se usar luva, não estraga as unhas, não estraga nada”.

Page 34: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

34

Antes, sobravam vagas. Hoje, o curso está lotado – graças a elas. Na turma,

há apenas um homem.

Figura 2- Ruth e Cilene da Silva Munis. Trabalha em revestir de massa de painéis a 60 metros do chão.

11.2 Eletricistas de Autos, residenciais e industri ais

Em uma cidade bem próxima á Paraguaçu Paulista existe uma usina chamada

Ibéria onde há mulheres eletricistas, casualmente não foi possível colher diretamente

estas informações, mas baseando nos relatos de profissionais terceirizados que

prestam serviços nesta empresa, diz que as eletricistas exercem sua função de forma

que é muito respeitada, sendo responsáveis por praticamente todos os autos e

maquinários da empresa, e além, são responsáveis por requisitar assim que preciso

de mão de obra terceirizada, em um turno de três períodos todas as trocas de turno

são representadas por mulheres.

Já na micro empresa Auto Elétrica Portal situada na cidade de Maracaí há uma

eletricista também mulher na aprendizagem, mas já confirmado pelo seu responsável

Marcos Adriano de Oliveira, a eletricista Vanessa Aparecida é uma profissional de um

Page 35: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

35

futuro arrebatador, ela demonstra interesse, esperteza, competência e o mais

importante para a empresa, é que já conquistou a confiança dos clientes.

Isso mostra que não tão longe das grandes cidades e grandes empresas este

acontecimento vem avançando e também no interior onde localiza o maior grau de

pessoas capacitadas em áreas agrícolas.

Figura 3- Mulheres vencendo desafios e perigos.

Levou muito tempo para que as mulheres tivessem direito de dirigir, algumas o

faziam por mera ousadia, sem ter qualquer tipo de licença algum tempo atrás, agiam

conforme a precisão, no entanto o preconceito era tanto que até cavalos e carroças

as mulheres eram inibidas de poder guiar, tornando assim totalmente diferente os dias

atuais que conseguimos ver mulheres dirigindo imensas carretas pelas rodovias e

manobrando de forma habilidosa, tirando de muitos homens o conceito de que

“mulher no volante o perigo é constante”.

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36

11.3 Motoristas

A mulher tem mais precaução no volante do que o homem evitando

consequentemente acidente no transito.

Os homens motoristas correm 78% mais riscos que as mulheres de morrer em

um carro, segundo cálculo baseado no número de quilômetros percorridos e que

consta deste estudo realizado pela Universidade Carnegie Mellon. A análise foi

encomendada pela fundação para a segurança rodoviária da Associação Automotora

Americana (AAA) e é apresentada na internet como um site interativo onde os

motoristas podem inserir parâmetros como sexo e idade, hora, região onde dirige, em

que estação ou em que tipo de veículo, e descobrir suas chances de sofrer um

acidente fatal.

A melhor conduta das mulheres ao volante já havia sido provada em

estatísticas, embora persista a consciência de que seriam más motoristas, admitiu

David Gerard, pesquisador de políticas públicas da Universidade Carnegie Mellon.

Quando levado em consideração o número de acidentes fatais ocorridos nos Estados

Unidos entre 1999 e 2004 (último ano disponível para estudo), em 116.493 casos o

motorista morto era um homem, contra 40.381 casos quando quem estava ao volante

era uma mulher. Desde 1998, a quantidade de homens e mulheres com carteira de

motorista é a mesma nos Estados Unidos.

“...Os homens são mais propensos a adotar uma conduta de risco, a dirigir embora

tenham bebido álcool e a não usar o cinto de segurança" (Russ Rader, porta-voz do

Instituto de Seguros para a Segurança nas Estradas (Insurance institute for highway

safety).

As mesmas seguradoras, que baseiam suas tarifas no histórico do motorista e

na quantidade de quilômetros percorridos por ano, concedem os melhores prêmios às

motoristas, reconheceu Michael Barry, porta voz do Instituto de Informação de

Seguros (Insurance information institute). "O estudo da AAA mostra uma tendência

que indica que as mulheres, em geral, pagam um seguro mais barato que os homens,

mas as seguradoras dirão que avaliam os riscos dos segurados caso a caso", disse

Michael Barry.

Page 37: Evolução da Força Feminina no mercado de trabalho

37

Segundo números das seguradoras, em 2004 houve 46.200 acidentes mortais

nos Estados Unidos com homens ao volante contra 16.800 quando a motorista era

uma mulher.

No caso de colisões menos graves, no entanto, a diferença foi menos flagrante,

com 11,2 milhões de acidentes com homens contra 8 milhões com mulheres.

O site interativo da AAA revela outras surpresas. As possibilidades de acidentes

fatais nos Estados Unidos são maiores no verão que no inverno, ao contrário do que

se poderia imaginar, e os riscos de morrer ao volante são os mesmos para um jovem

de 18 anos e para uma idosa de 80.

Figura 4- Nas estradas elas também vencem barreiras

12. A MULHER NA CONSTANTE LUTA

As mulheres estão emprestando seu profissionalismo no universo reduto

profissional da mecânica automotivo, quem vê Ângela Demetrio não diz que é uma

técnica em automobilística e trabalha em uma das maiores autorizadas da Ford, em

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Santa Catarina no setor da mecânica. ela é a única na ativa Grande – Florianópolis.

Com apenas 21 anos formada pelo SENAI em dezembro de 2006, ela já atua no ramo

há mais de um ano, apesar dos milhares de desafios que enfrenta diariamente tem

como objetivo cursar uma faculdade de engenharia para aprimorar seus

conhecimentos.

Figura 5- Ângela Demetrio em sua função de técnica automobilística na empresa Ford

Os colegas de trabalho dizem que ela é companheira e não fazem distinção

de sexo. Eles se ajudam mutuamente para atingir a satisfação do cliente que é o

objetivo final da equipe. Demonstra muita atenção na hora de aprender e demonstra

estar sempre pronta, tem o apoio incondicional de seus familiares e a admiração de

seu chefe pois ele a considera um exemplo entre os outros.

Mas estas são apenas um terço das profissões exercidas hoje pelas

mulheres, pois há uma extensa lista a ser citada das atividades de competência em

que as mulheres vem trabalhando como solda, mecânica, motoristas de máquinas de

linhas pesadas, eletricistas residenciais, professoras e instrutoras de auto escolas,

professoras e instrutoras de esportes de requisito masculino olímpico, auxiliares e

recapeamento, contabilistas, gerentes de empresas, policiais, seguranças,

investigadoras, delegadas, prefeitas, deputadas e temos na atualidade até a

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concorrência a presidência no nosso país.

Como maior exemplo de profissão conquistada pelas mulheres e a

prefeitura da cidade de Maracaí que hoje é liderada pela prefeita Elizabete Fetter,

onde vem realizando e tornando possível algumas vantagens e melhorias na cidade.

A seguir iremos ver um álbum de mulheres trabalhando em funções

consideradas masculinas:

Figura 6- Adriana Silvestre trabalha em uma fábrica que produz janelas de alumínio.

Figura 7- Ana Maria Leme Prado trabalha há 33 anos na Bolsa de Valores.

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Figura 8- Ramo em que a participação feminina tem crescido a nível nacional é o da construção

civil.

Figura 9- Nem sempre a força está somente na aparência pode estar também na

vontade de trabalhar.

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Figura 10- A primeira diretora da Petrobras é Maria das Graças Foster (Gás e Energia ), que

assumiu em 2007.

Figura 11- Devido ao cuidado e dedicação das mulheres muitas delas dedicam-se a medicina

A falta de mão de obra proporcionou oportunidade, permitindo que elas

tomassem grande parte de cargos que até muito pouco eram destinadas

exclusivamente por homens. As mulheres vêem ocupando cargos que antes eram

executados exclusivamente por homens, infelizmente, atualmente as mulheres são

mal remuneradas exercendo as mesmas funções, não se limitando apenas ao seu

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desempenhar da sua carga horária, muitas mulheres ainda chegam a suas

residências com disposição para continuar exercendo funções mesmo que diferentes,

mas com o mesmo atributo. Muitas delas exercem funções que exigem força bruta

dentro da empresa, tais como: técnico em mecânica, operários de construções civis e

outros. Tais experiências as tornam mais especializadas no ramo de trabalho fazendo

com que elas busquem constantemente aprimorações e modernização e execução de

seus cargos destinados.

O diferencial atribuído à intuição, paciência, dedicação, centralização e

observação que fazem parte do caráter feminino, hoje são requisitos exigidos por

pequenas e grandes empresas, mas a um grande caminho a percorrer, pois

consequentemente uma das conquistas a ser adquiridas é a remuneração justa.

Um dos objetivos a serem atingido também é a conscientização da aceitação de

dividir tarefas com mulheres, sem que ajam discriminação preconceito rivalidade ou

qualquer tipo de desvalorização designados de seus parceiros de equipe.

Hoje não há duvidas de que as mulheres representam uma porcentagem

consideravelmente importante no mercado de trabalho, seu desempenho trás

melhorias a empresa. As mulheres buscam cada vez mais oportunidade na

sociedade, pois também acreditam que não há conquistas sem grandes desafios.

Lutam para adquirirem direitos iguais dando ar de competitividade, mas conquistaram

seus direitos não é invadir o espaço masculino, mas sim buscam a igualdade

profissional.

Dificilmente existem empresas que não haja mão de obra feminina. Provando

que capacidade não se carrega entre os músculos ou jeito grosso de se pronunciar as

palavras, mas sim no suave desempenho de paciência, observação e objetividade.

No mercado de trabalho a entrada expressiva das mulheres é marcada, por

períodos de transformação produtivos e crise.

Quando o trabalho feminino passou a ser interessante para as grandes e

pequenas empresas, houve um movimento feminista por direito ao trabalho e a

remuneração e outras relações com reivindicações sócias. No Brasil, em alguns

setores, o trabalho feminino já é aceito com naturalidade, havendo aspectos

específicos dessa mão de obra que tem sido um dos melhores valorizados nos dias

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de hoje. Há algumas áreas em que as mulheres veem dominando e encontram um

pouco de dificuldade de inserção na carreira e na forma de trabalhar.

13. CONCLUSÃO

Diante de pequenas dificuldades é de costume colocar as limitações a frente

das atitudes e acabar abrigando capacidades desconhecidas. A mulher ao demons-

trar sua capacidade de atingir limites até mesmo de ir além, vem derrubando as bar-

reiras do que antigamente seria considerado impossível. Obrigando assim com que

nossa sociedade amplie seu modo de visão e abra portas que antes se laqueavam

com indignação. Perante a tanta dedicação nada mais que justo conscientizar os

mesmos de que mulheres não são mais ou até mesmo nunca foram o sexo frágil, que

a fragilidade está nos olhos de quem as vê, e de que competência não se faz na apa-

rência, e nem tão pouco carrega entre os músculos ou no jeito de gerir divergências,

mas nos que observa apenas com os olhos e organiza soluções de forma alternativa

para um problema, que se empenha em indagar antes concretizar suas palavras, que

paciência não é sinal de lerdeza, porém de inteligência, e o mais importante é que se

ela tem a capacidade de trazer ao mundo uma vida, o que seria trabalhar em uma

empresa, dirigir um sistema, operar uma máquina, nada que o faça supera sua virtu-

de. Apesar da evolução da mulher dentro de uma atividade que era antes exclusiva-

mente masculina e apesar de ter adquirido mais instrução, os salários não acompa-

nharam este crescimento, nem tão pouco obteve apoio estrutural dos que por obriga-

ção deveria lhes oferecer por direito. O grande desafio para as mulheres dessa gera-

ção é tentar reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres e

ainda rever formas de moldar suas necessidades conforme a sociedade oferece, pelo

menos elas já provam que além de ótimas donas de casas, mães, cozinheiras, conse-

lheiras elas também são boas engenheiras, advogadas, motoristas, mecânicas, eletri-

cistas, médicas, prefeitas e presidentes. Já está mais que provado que as mulheres

são perfeitamente capazes de cuidar de si e atualmente assim como na cidade de

Maracaí, cuidar de uma cidade até mesmo de um País, como provou a última eleição

realizada dia 31/10/2010 que elegeu uma mulher como a primeira presidente do Bra-

sil. A única esperança é que valha a pena tanta luta.

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“Uma mulher forte não tem medo de nada...

Uma mulher de força demonstra coragem, em meio a seus medos

Uma mulher forte não permite que ninguém tire o melhor dela... Uma mulher de força dá o melhor de si a todos.

Uma mulher forte comete erros e evita-os no futuro...

Uma mulher de força percebe que os erros na vida, também podem ser bênçãos inesperadas e aprende com eles.

Uma mulher forte tem o olhar de segurança na face... Uma mulher de força tem a graça.

Uma mulher forte acredita que ela é

forte o suficiente para a jornada...

Uma mulher de força tem fé de que é durante a jornada que ela se tornará forte.”

Vera Roglio

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