a prática da psicoterapia

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A PRÁTICA DA A PRÁTICA DA PASICOTERAPIA PASICOTERAPIA Carl Gustav Jung Carl Gustav Jung Vol. XVI -1 Vol. XVI -1

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Análise junguiana e praxis.

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  • A PRTICA DA A PRTICA DA PASICOTERAPIAPASICOTERAPIA

    Carl Gustav JungCarl Gustav JungVol. XVI -1 Vol. XVI -1

  • Cap. II O que psicoterapia?Cap. II O que psicoterapia? 1935 1935

    Par.31: Sugesto X conscientizao das Par.31: Sugesto X conscientizao das causas .causas .

    Par.34: Breuer e Freud : Teoria do Trauma Par.34: Breuer e Freud : Teoria do Trauma e depois do Recalque Mtodo Catrtico e depois do Recalque Mtodo Catrtico Cura pela fala.Cura pela fala.

    Par. 35: Freud descobriu que as emoes Par. 35: Freud descobriu que as emoes infantis aparecem em sonhos. infantis aparecem em sonhos.

  • Par.36:...as neuroses so produto de uma Par.36:...as neuroses so produto de uma evoluo defeituosa,que demorou anos e anos evoluo defeituosa,que demorou anos e anos para se formar,e no existe processo curto e para se formar,e no existe processo curto e intensivo que a corrija.intensivo que a corrija.

    Par.37:...A neurose obriga-nos a ampliar o Par.37:...A neurose obriga-nos a ampliar o conceito de doena alm da idia de um corpo conceito de doena alm da idia de um corpo isolado,perturbado em suas funes, e a isolado,perturbado em suas funes, e a considerar o homem neurtico como um sistema considerar o homem neurtico como um sistema de relao social enfermo.de relao social enfermo.

  • O Processo de Terapia e a O Processo de Terapia e a IndividuaoIndividuao

    Par. 42:... O mdico deve deixar imperar a Par. 42:... O mdico deve deixar imperar a natureza e evitar influenciar o paciente natureza e evitar influenciar o paciente com seus pressupostos.com seus pressupostos.

    ...no se visa o individualismo, mas que o ...no se visa o individualismo, mas que o paciente se conhea na sua maneira nica paciente se conhea na sua maneira nica de ser e tenha a coragem de assum-la.de ser e tenha a coragem de assum-la.

  • A Importncia dos SmbolosA Importncia dos Smbolos

    Par.44:...qualquer terapia baseada em Par.44:...qualquer terapia baseada em sonhos,para ser eficaz, exige um bom sonhos,para ser eficaz, exige um bom conhecimento de psicologia primitiva, conhecimento de psicologia primitiva, mitologias e religies,para se entender a mitologias e religies,para se entender a simbologia.simbologia.

  • Cap.III Alguns Aspectos da Cap.III Alguns Aspectos da Psicoterapia Moderna (1929)Psicoterapia Moderna (1929)

    Par.50:...A razo humana sadia recusa-se a ver Par.50:...A razo humana sadia recusa-se a ver tudo como decorrncia da sexualidade...tudo como decorrncia da sexualidade...

    Vol VIII-2 A Natureza da Psique Jung define 5 Vol VIII-2 A Natureza da Psique Jung define 5 tipos de Instinto:tipos de Instinto:

    1)Fome; 1)Fome; 2)Sexualidade;2)Sexualidade; 3)Impulso ao (ou Agressividade);3)Impulso ao (ou Agressividade); 4)Reflexo;4)Reflexo; 5)Criatividade.5)Criatividade.

  • Crtica Anlise RedutivaCrtica Anlise Redutiva

    Par.52:...A Psicologia no se restringe ao Par.52:...A Psicologia no se restringe ao instintivo ou biolgico....seus aspectos sociais e instintivo ou biolgico....seus aspectos sociais e culturais revestem-se de uma importncia tal, culturais revestem-se de uma importncia tal, que sem eles nem seria possvel imaginar a que sem eles nem seria possvel imaginar a psique humana.psique humana.

    Par.53: A tarefa da psicoterapia consiste em Par.53: A tarefa da psicoterapia consiste em mudar a atitude consciente.(METANIA). A mudar a atitude consciente.(METANIA). A neurose pode ser devida ao fato da pessoa ficar neurose pode ser devida ao fato da pessoa ficar presa no passado e querer justificar tudo pelo presa no passado e querer justificar tudo pelo que ocorreu l.que ocorreu l.

  • Par.55: O sonho deve ser visto como a verdade Par.55: O sonho deve ser visto como a verdade da psique naquele momento, e no como da psique naquele momento, e no como disfarce.disfarce.

    As tendncias regressivas tb podem demonstrar As tendncias regressivas tb podem demonstrar uma tentativa melhor de auto-compreenso, e uma tentativa melhor de auto-compreenso, e no necessariamente um desejo incestuoso. no necessariamente um desejo incestuoso. (Erich Neumann fala da CENTROVERSO e do (Erich Neumann fala da CENTROVERSO e do Eixo Ego Self)Eixo Ego Self)

  • A Idia do Incs. ColetivoA Idia do Incs. Coletivo

    Par.64: A retrospeco e a introspeco Par.64: A retrospeco e a introspeco deveriam ser intensificadas pq assim o deveriam ser intensificadas pq assim o paciente poder no s tomar paciente poder no s tomar conhecimento dos seus desejos infantis, conhecimento dos seus desejos infantis, como tb ir mais alm, e penetrar na esfera como tb ir mais alm, e penetrar na esfera do Incs. Coletivo. A descobrir o tesouro do Incs. Coletivo. A descobrir o tesouro das idias coletivas e, depois, as suas das idias coletivas e, depois, as suas prprias foras criativas.(Regresso prprias foras criativas.(Regresso Criativa)Criativa)

  • Cap IV Os Objetivos da Cap IV Os Objetivos da Psicoterapia (1929)Psicoterapia (1929)

    Par.73: Os fracassos do terapeuta so Par.73: Os fracassos do terapeuta so experincias preciosssimas, no s pq atravs experincias preciosssimas, no s pq atravs deles se faz a abertura para uma verdade maior, deles se faz a abertura para uma verdade maior, mas tb pq nos obrigam a repensar nossas mas tb pq nos obrigam a repensar nossas concepes e mtodos.concepes e mtodos.

    Par.76: Minha tendncia levar a srio as Par.76: Minha tendncia levar a srio as resistncias mais profundas. Tenho a convico resistncias mais profundas. Tenho a convico de que o mdico no conhece necessariamente de que o mdico no conhece necessariamente melhor do que o paciente a verdadeira condio melhor do que o paciente a verdadeira condio psquica. psquica.

  • Respeito individualidade de cada Respeito individualidade de cada paciente.paciente.

    Par77 e 79: respeito atitude e funo Par77 e 79: respeito atitude e funo dominantes do paciente.dominantes do paciente.

    Par.81: Em psicoterapia, considero at Par.81: Em psicoterapia, considero at aconselhvel que o mdico no tenha objetivos aconselhvel que o mdico no tenha objetivos demasiado precisos para seu paciente.demasiado precisos para seu paciente.

    Cada qual tem sua forma de vida dentro de si, Cada qual tem sua forma de vida dentro de si, sua forma irracional, que no pode ser sua forma irracional, que no pode ser suplantada por outra qualquer.suplantada por outra qualquer.

  • A Procura por TerapiaA Procura por Terapia

    Par.83: Aproximadamente um tero dos meus pacientes Par.83: Aproximadamente um tero dos meus pacientes esto doentes devido falta de sentido e contedo de esto doentes devido falta de sentido e contedo de suas vidas.suas vidas.

    Par.84:S sei dizer aos meus pacientes que quando o Par.84:S sei dizer aos meus pacientes que quando o consciente encalha por no encontrar sadas consciente encalha por no encontrar sadas viveis,minha alma inconsciente vai reagir. Par.86: viveis,minha alma inconsciente vai reagir. Par.86: Nestes casos, o que viso,em primeiro lugar, so os Nestes casos, o que viso,em primeiro lugar, so os sonhos.Par.87:as oportunidades de um desenvolvimento sonhos.Par.87:as oportunidades de um desenvolvimento da personalidade, diverso do que se deu na realidade, da personalidade, diverso do que se deu na realidade, ficaram soterradas num ponto qualquer do passado e ficaram soterradas num ponto qualquer do passado e ningum sabe disso, nem o prprio paciente. O ningum sabe disso, nem o prprio paciente. O sonho,porm,pode levantar pistas.sonho,porm,pode levantar pistas.

  • O Significado dos SonhosO Significado dos Sonhos

    Sonhos de Incio de Terapia / sonhos Sonhos de Incio de Terapia / sonhos premonitrios.premonitrios.

    A importncia das associaes do sonhador para A importncia das associaes do sonhador para dar sentido aos smbolos dos sonhos.dar sentido aos smbolos dos sonhos.

    A importncia tb das associae que o analista A importncia tb das associae que o analista faz com a histria do paciente, e tb com a faz com a histria do paciente, e tb com a impresso que lhe causa o sonho. impresso que lhe causa o sonho. (Par.111:Aquilo que chamamos de iluso , (Par.111:Aquilo que chamamos de iluso , talvez, uma realidade psquica de suprema talvez, uma realidade psquica de suprema importncia.Parece que para a alma real tudo importncia.Parece que para a alma real tudo o que antes de mais nada eficaz. o que antes de mais nada eficaz.

  • O significado dos sonhos-2O significado dos sonhos-2

    Par.99:... A causa de inmeras neuroses est Par.99:... A causa de inmeras neuroses est principalmente no fato das necessidades principalmente no fato das necessidades religiosas da alma no serem mais levadas a religiosas da alma no serem mais levadas a srio, devido paixo infantil do entendimento srio, devido paixo infantil do entendimento racional.racional.

    Par.102: ...estimulo meus pacientes a pintar o Par.102: ...estimulo meus pacientes a pintar o que viram no sonho ou na fantasia.(A arte de que viram no sonho ou na fantasia.(A arte de pintar exterior bem diferente do que pintar de pintar exterior bem diferente do que pintar de dentro para fora)(1929)Par.104:...traduzir o dentro para fora)(1929)Par.104:...traduzir o indizvel em formas visveis. Desajeitadamente. indizvel em formas visveis. Desajeitadamente. Como uma criana.Como uma criana.

  • O uso da arteterapiaO uso da arteterapia

    Par.106:a execuo da pintura obriga o paciente Par.106:a execuo da pintura obriga o paciente a observar o que fez e isto faz com que ele a observar o que fez e isto faz com que ele muitas vezes se liberte de estados psquicos muitas vezes se liberte de estados psquicos deprimidos.deprimidos.

    Paralelos com os 4 quadros do ltimo dos trs Paralelos com os 4 quadros do ltimo dos trs tratados alqumicos reunidos e denominados tratados alqumicos reunidos e denominados Splendor Solis. (Sol Negro; Crianas Splendor Solis. (Sol Negro; Crianas Brincando; Mulheres lavando roupas; Sol Brincando; Mulheres lavando roupas; Sol Esplendoroso)Esplendoroso)

  • Cap VI Psicoterapia e Viso de Cap VI Psicoterapia e Viso de Mundo (1942)Mundo (1942)

    Par.176: Psique e corpo formam uma unidade.Par.176: Psique e corpo formam uma unidade. Par.179: No possvel ao terapeuta levar um Par.179: No possvel ao terapeuta levar um

    paciente alm do ponto em que ele chegou. paciente alm do ponto em que ele chegou. Ter complexos, ou sofrer, no sinal de Ter complexos, ou sofrer, no sinal de

    distrbio patolgico, mas sim o plo oposto da distrbio patolgico, mas sim o plo oposto da felicidade permanente. Um complexo s se torna felicidade permanente. Um complexo s se torna patolgico quando achamos que no o temos.patolgico quando achamos que no o temos.

    Par.184:Quando o paciente est contra uma Par.184:Quando o paciente est contra uma norma do coletivo, o terapeuta pode ou no norma do coletivo, o terapeuta pode ou no estar disposto a quebrar suas convices e estar disposto a quebrar suas convices e confrontar-se com a verdade do paciente.confrontar-se com a verdade do paciente.

  • Par.185: O objetivo mais nobre da Par.185: O objetivo mais nobre da psicoterapia no colocar o paciente num psicoterapia no colocar o paciente num estado impossvel de felicidade, mas sim estado impossvel de felicidade, mas sim possibilitar que adquira firmeza e possibilitar que adquira firmeza e pacincia filosficas para suportar o pacincia filosficas para suportar o sofrimento.sofrimento.

    Par.190:O importante j no a neurose, Par.190:O importante j no a neurose, mas mas quem quem tem a neurose.tem a neurose.

  • Cap. VII Medicina e Psicoterapia Cap. VII Medicina e Psicoterapia (1945)(1945)

    Par.195:Contrapondo-se declaradamente ao resto da Par.195:Contrapondo-se declaradamente ao resto da medicina,em que de um determinado diagnstico medicina,em que de um determinado diagnstico decorre eventualmente um tratamento especfico e um decorre eventualmente um tratamento especfico e um prognstico relativamente seguro,o diagnstico de prognstico relativamente seguro,o diagnstico de qualquer neurose psquica significa,no mximo, que um qualquer neurose psquica significa,no mximo, que um tratamento psquico seria recomendado.tratamento psquico seria recomendado.

    Par.197:pesquisar,por exemplo, se o diagnstico Par.197:pesquisar,por exemplo, se o diagnstico orgnico ou psquico;ou o que uma melancolia orgnico ou psquico;ou o que uma melancolia genuna. Quanto menos o terapeuta souber de genuna. Quanto menos o terapeuta souber de antemo,melhores as perspectivas para o tratamento. antemo,melhores as perspectivas para o tratamento.

  • Par.196: O diagnstico psicolgico visa ao Par.196: O diagnstico psicolgico visa ao diagnstico dos complexos.diagnstico dos complexos.

    Par.198: Todo psicoterapeuta no s tem Par.198: Todo psicoterapeuta no s tem o seu mtodo, ele prprio o seu mtodo, ele prprio esse mtodo. esse mtodo. O grande fator de cura, na psicoterapia, O grande fator de cura, na psicoterapia, a personalidade do mdico. As teorias so a personalidade do mdico. As teorias so inevitveis,mas no passam de meios inevitveis,mas no passam de meios auxiliares.auxiliares.

  • Cap. VIII- Psicoterapia e Atualidade Cap. VIII- Psicoterapia e Atualidade (1941) (1941)

    Psicoterapia no cincia, observao de Psicoterapia no cincia, observao de fenmenofenmeno

    Par.212:Por mais que tentemos nos Par.212:Por mais que tentemos nos concentrar no mais pessoal da pessoa, a concentrar no mais pessoal da pessoa, a nossa terapia no teria sentido sem a nossa terapia no teria sentido sem a pergunta: de que mundo vem a pessoa, e pergunta: de que mundo vem a pessoa, e a que mundo deve ele ajustar-se?a que mundo deve ele ajustar-se?

  • Definio de IMAGODefinio de IMAGO

    Par.212: A Imago Parental Par.212: A Imago Parental constituda,de um lado,pela imagem dos constituda,de um lado,pela imagem dos prprios pais adquirida pela pessoa, de prprios pais adquirida pela pessoa, de outro,porm, pelo arqutipo parental, outro,porm, pelo arqutipo parental, apriorstico ,isto , presente na estrutura apriorstico ,isto , presente na estrutura pr-consciente da psique.pr-consciente da psique. A Imago dos Pais pode ser libertada do A Imago dos Pais pode ser libertada do

    estado de projeo,mas se conserva no estado de projeo,mas se conserva no inconsciente coletivo.inconsciente coletivo.

  • Rituais de IniciaoRituais de Iniciao

    Par.214: Os rituais de iniciao da Par.214: Os rituais de iniciao da puberdade,nas tribos primitivas, so puberdade,nas tribos primitivas, so formas utilizadas pelo social para facilitar formas utilizadas pelo social para facilitar a passagem do mundo das Mes (ou a passagem do mundo das Mes (ou mundo dos instintos), para o mundo dos mundo dos instintos), para o mundo dos Pais (ou das tradies), das Pais (ou das tradies), das responsabilidades do adulto. Luigi Zoja responsabilidades do adulto. Luigi Zoja Nascer no basta; SP: edit. Axis Mundi.Nascer no basta; SP: edit. Axis Mundi.

  • Caso Clnico em Caixa de AreiaCaso Clnico em Caixa de Areia

  • A Imago Parental pode retornar ao A Imago Parental pode retornar ao incs. Coletivo, provocando a incs. Coletivo, provocando a desintegrao do ego.desintegrao do ego.

  • Processo de IndividuaoProcesso de Individuao

    Par.227:A individuao o tornar-se Par.227:A individuao o tornar-se umconsigo mesmo, e ao mesmo tempo com a umconsigo mesmo, e ao mesmo tempo com a humanidade toda,em que tambm nos inclumos humanidade toda,em que tambm nos inclumos . ( Conceito de Co-individuao de Simon; . ( Conceito de Co-individuao de Simon; Instituto de Terapia Familiar de Heidelberg)Instituto de Terapia Familiar de Heidelberg)

    Par.228:Quando o homem que tem a luz dentro Par.228:Quando o homem que tem a luz dentro de si est sozinho e pensa a coisa certa, ele de si est sozinho e pensa a coisa certa, ele ouvido a mil milhas de distncia(provrbio ouvido a mil milhas de distncia(provrbio chins)chins)

  • Cap. IX Questes bsicas da Cap. IX Questes bsicas da psicoterapia (1951)psicoterapia (1951)

    Par.237:O que o mdico no v em si Par.237:O que o mdico no v em si mesmo, tambm no percebe no seu mesmo, tambm no percebe no seu paciente,ou ento percebe, mas de paciente,ou ento percebe, mas de maneira exagerada. (Importncia da maneira exagerada. (Importncia da Anlise Didtica)Anlise Didtica)

    Par.239: o mitologema do Curador Par.239: o mitologema do Curador Ferido. (Chron)Ferido. (Chron)

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