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A POLÍTICA ECONÔMICA DO MERCANTILISMO História das Relações Internacionais Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni Aula Universidade Federal de São Paulo Relações Internacionais

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  • A POLÍTICA ECONÔMICA DO

    MERCANTILISMO

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula

    Universidade Federal de São Paulo

    Relações Internacionais

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

    CONTATOS:

    Rodrigo Medina Zagni

    E-mail:

    [email protected]

    Home-pages:

    www.forum-historiae.com.br

    rodrigomedinazagni.academia.edu

    Grupo de pesquisa:

    www.massacres-e-genocidios.com.br

    mailto:[email protected]://www.forum-historiae.com.br/http://www.rodrigomedinazagni.academia.edu/http://www.massacres-e-genocidios.com.br/

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

    BIBLIOGRAFIA DA AULA:

    Leitura obrigatória:

    FALCON, Francisco. A época Pombalina: Política

    Econômica e monarquia ilustrada. São Paulo: Ática,

    1982, pp. 21-59 (“O mercantilismo e sua época”).

    Leitura complementar:

    BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e

    capitalismo: Séculos XV-XVIII – Os jogos das trocas.

    São Paulo: Martins Fontes, 2009, pp. 331-352 (“No

    topo da sociedade mercantil”)

    DEYON, Pierre. O Mercantilismo. São Paulo:

    Khronos, 2001, pp. 17-55 (“Políticas e práticas do

    Mercantilismo”)

    HECKSCHER, Eli F.; “Mercantilism”; The Economic

    History Review, Vol. 7. No. 1 (nov., 1936), pp. 44-54.

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

    MATERIAIS COMPLEMENTARES:Vídeos:

    Aula: “Birth of political economy: mercantilism”,

    Shivakumar; History of Economic Theory, Department

    of Humanities and Social Sciences, IIT Madras, jul.

    2012.

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=bLcZ_S3zzDs

    Aula: “O ouro e a Economia mundial”, João Paulo

    Garrido Pimenta, História do Brasil Colonial II, Dep. de

    História, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências

    Humanas da Universidade de São Paulo, Jul. 2017.

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=kbwdyybEIhc

    Entrevista: “The Ascent of Money”, Niall Ferguson,

    Série “Conversations With History”, University of

    California Television (UCTV), Dez. 2008.

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=coItaKim-vQ

    https://www.youtube.com/watch?v=bLcZ_S3zzDshttps://www.youtube.com/watch?v=kbwdyybEIhchttps://www.youtube.com/watch?v=coItaKim-vQ

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    O CONCEITO DE ERA MERCATILISTA

    PIERRE DEYONHECKSCHERHENRY WILSON

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    VENEZA NO SÉCULO XV

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    OS CARACTERES DE UMA ÉPOCA MERCANTILISTA

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

    Charles

    Henry Wilson

    “The

    economy of

    expanding

    Europe in the

    16th and 17th

    centuries”

    1963

    OS CARACTERES DE UMA ÉPOCA MERCANTILISTA

  • “A era ‘mercantilista’ não foi batizada

    assim sem motivo. Por toda parte, ao

    longo do litoral ocidental da Europa e

    das margens do Mediterrâneo, de

    Málaga à Veneza, durante os séculos

    que se estendem do Renascimento à

    Ilustração, os comerciantes eram o

    elemento dinâmico na sociedade”.

    Charles Henry Wilson. “The economy of expanding

    Europe in the 16th and 17th centuries” (1963)

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Época Mercantilista (limites históricos):

    Balizas = duas viragens decisivas na história do Ocidente:

    Do final da Idade Média

    transição feudal-capitalista

    crise dos séc. XIV e XV (1350 a 1450)

    Ao final do séc. XVIII

    limites do mercantilismo

    Revolução democrático-burguesa no Ocidente (revoluções industriais e liberais)

    Transformações verificadas nas sociedades europeias

    Séc. XIV/XV e XVIII/XIX

    Periodização que não é consensual entre historiadores econômicos contemporâneos

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Eli Filip

    Heckscher

    “Mercantilism”

    1935

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Mercantilismo

    fase da história política econômica

    uma certa visão da sociedade dando forma às ideias e às políticas mercantilistas

    Época Mercantilista => noção mais ampla que a de Mercantilismo

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Francisco Falcon

    “Época Pombalina”

    1982

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Noção de época mercantilista

    Dupla indagação:

    Aquilo que ela é

    Aquilo que ela não é: não se pode supô-la a partir de um caráter mercantil como traço dominante; argumento comum em estudos de fundo idealista e materialista.

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Abordagens idealistas

    (matriz weberiana)

    Base: o espírito capitalista;

    Pressuposto do domínio da “mentalidade mercantil”, expressando a maneira de ser do comerciante e estendendo-se sobre toda a sociedade da época a partir das práticas do capitalismo comercial e o mercantilismo um conjunto de medidas protecionistas criado para viabilizar essas práticas.

    O que determinaria esses comportamentos capitalistas e mercantis seria:

    a busca do lucro,

    a atividade empresarial,

    a racionalidade moderna,

    o espírito do cálculo econômico,

    a capacidade de poupança.

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Abordagens materialistas(matriz marxista)

    Base: os fatos materiais e não o espírito;

    Trata-se de um primeiro capitalismo cuja força motriz é a circulação de mercadorias

    “Modo de produção mercantil”

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • Ângulos:

    Período de transição do feudalismo para o capitalismo:

    fato de base / infraestrutural

    estreita correlação entre o político e o econômico

    sobre determinação do político pelo econômico

    Importância do Mercantilismo no período

    Outro campo para exploração

    Distinção da definição da época mercantilista:

    Pelos historiadores - a posteriori

    Por seus contemporâneos - a consciência que dela possuíam os homens daquele tempo –

    Problemas metodológicos complexos para o historiador

    As características estruturais dessa época apresentam-se em diferentes formações sociais a ponto de não ser possível reduzi-las a uma mesma etapa histórica.

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • “Tempos diferentes,

    estruturas idênticas

    apenas até certo ponto”.

    Francisco Falcon. “A época

    pombalina: política econômica e

    monarquia ilustrada” (1982)

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • DIREÇÕES PARA A ANÁLISE DA ÉPOCA MERCANTILISTA:

    CARÁTER DE PERÍODO DE TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO = SUBSTRATO MAIS GERAL DESSA ÉPOCA

    PROBLEMA DO MERCANTILISMO ENQUANTO POLÍTICA ECONÔMICA

    CONCEITO = FASE FINAL DO FEUDALISMO

    CARÁTER DOMINANTE DA PRODUÇÃO FEUDAL, AINDA QUE EM DECLÍNIO

    ENTREMEIOS = CRISE GERAL DO SÉC. XVII

    CONCEITO INVERSO = FASE PRÉ-CAPITALISTA

    GÊNESE DOS ELEMENTOS DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

    ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DO CAPITAL EM SUAS MÚLTIPLAS FORMAS CONCRETAS

    CONSECUÇÃO DO CAPITALISMO COMERCIAL

    = COEXISTÊNCIA E JUSTAPOSIÇÃO ENTRE

    FORMAS FEUDAIS FORMAS CAPITALISTAS

    = ESTRUTURA DUALISTA (ESPECIFICIDADE DO PERÍODO)

    = PERÍODO HISTÓRICO DE DECADÊNCIA E SUPERAÇÃO DA FEUDALIDADE

    DE ACORDO COM MARX, EM “O CAPITAL”: RESULTANDO NO DESENVOLVIMENTO DAS PRIMEIRAS FORMAS CAPITALISTAS

    ORIGINÁRIAS DA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DO CAPITAL.

    História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – A política econômica do Mercantilismo

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    O NÍVEL ECONÔMICO DAS RELAÇÕES ENTRE

    TRANSIÇÃO E MERCANTILISMO

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    NÍVEL ESTRUTURAL

    Conceito de estrutura de transição

    Formas concretas:

    Manufatura

    Aparecimento e expansão ligados às atividades proto industriais nas formas:

    urbanas e rurais

    dispersas ou concentradas

    públicas ou privadas

    É à volta das manufaturas que se trava o duelo entre o capital comercial e o capital industrial pelo domínio da produção; papel decisivo do Mercantilismo no conflito.

    Atividades agrícolas

    diversos tipos de parcerias e arrendamentos da propriedade rural

    meio caminho entre formas feudais-senhoriais e formas capitalistas em termos de regime de propriedade dos meios de produção.

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    NÍVEL CONJUNTURAL

    1350 a 1450 – Decadência do feudalismo

    1450 ao final do séc. XVI ou início do XVII - Primeira etapa da evolução conjuntural do Mercantilismo

    Grande navegações

    Descobrimento ibéricos

    Afluxo de metais preciosos americanos

    Expansão geral das atividades econômicas europeias

    Movimento de alta dos preços

    Revolução econômica

    Revolução comercial

    Séc. XVII (1620-30 a 1720) - Segunda etapa da evolução conjuntural do Mercantilismo

    Declínio do afluxo metálico americano

    Queda dos preços

    Retração dos negócios

    Crise demográfica

    CRISE GERAL DO SÉC. XVII

    produção do escalonamento das sociedades nacionais europeias

    1720 a 1815 - Última etapa conjuntural do Mercantilismo- Última etapa conjuntural do Mercantilismo

    Nova etapa de alta de preços

    Nova etapa de alta dos preços

    Expansão econômica geral

    Surto populacional

    Distinção entre setores econômicos (diferenciação estrutural)expansão econômica geral

    = Revolução econômica capitalista

    = Crise da economia senhorial

    Problemática de todas as revoluções burguesas subsequentes

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    O NÍVEL POLÍTICO-JURÍDICO DAS RELAÇÕES

    ENTRE TRANSIÇÃO E MERCANTILISMO

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    ASPECTO CENTRAL

    Formação dos Estados Modernos

    Produto da centralização política

    Regime político: monarquia absolutista

    Forma clássica do Estado Moderno

    Tipo dominante no mapa político europeu

    Séc. XVII - XVIII

    Estado de transição: não constitui a antítese do Estado feudal

    Estrutura burocrática de poder centrada no “príncipe”, mas que tem como cerne também as relações entre o Estado e os diversos grupos sociais.

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    ESTADO CAPITALISTA?

    Explicação insatisfatória (mecanicismo funcionalista)

    Estado mantido com base no apoio do monarca (senhor feudal) à burguesia comercial.

    Função capitalista do Estado Absolutista: caráter de Estado capitalista

    A classe dominante segue sendo a aristocracia feudal

    trata-se da montagem de um sistema de apropriação de excedentes econômicos em benefício da aristocracia fundiária.

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    FUNÇÃO DO ESTADO ABSOLUTISTA

    Burguesia mercantil

    interesses na ampliação e unificação do mercado nacional

    colaboram para a edificação do Estado Moderno (avanço da centralização)

    Política dos príncipes teve apoio:

    Burguesia mercantil

    Aristocracia feudal

    Nobres

    Eclesiásticos

    Renda feudal indireta:

    Origem: produtores e empresários mercantis sem imunidades e benefícios fiscais

    Transferida por intermédio do Estado Absolutista aos setores parasitários da sociedade (grupos

    feudais tradicionais + nova burocracia de Estado)

    Caráter fiscal

  • História das Relações Internacionais

    Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni

    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    TENDÊNCIA GERAL

    Crescimento constante das necessidades financeiras do Estado Absolutista

    Imperativo (para sua sobrevivência e estabilidade): grau sempre maior de eficácia

    de suas práticas econômicas e políticas

    Resultado: conexões cada vez mais estreitas com setores da burguesia

    Empréstimos

    Impostos

    Contratos

    Necessidades: estabelecer medidas político econômicas e fiscais adequadas na

    composição entre:

    FINALIDADES DO ESTADO ABSOLUTISTA PERSPECTIVAS DE LUCRO DA

    BURGUESIA

    LUGAR DO MERCANTILISMO

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    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    ESTADO E EMPREENDIMENTO MERCANTIL

    Apoio do Estado (proteção / participação) aos empreendimentos mercantis da burguesia

    Ideologia mercantilista:

    a riqueza do Estado é a riqueza de seus habitantes (príncipe + comerciantes)

    não há como transferir renda sem que haja riqueza

    Finalidade do Estado Absolutista

    Promoção dos modos adequados para o alcance da riqueza de seus comerciantes

    Patrocínio do Estado à burguesia como meio para que os Estados alcancem os seus próprios

    fins econômicos e políticos.

    O aparelho estatal funciona de apoio na luta da burguesia contra inimigos internos e externos

    (às fronteiras dos Estados Nacionais)

    Inimigos: competidores

    Instrumentos:

    Favores

    Privilégios

    Monopólios

    Construção de um sistema de defesa contra a concorrência estrangeira

    Viabilização da conquista e exploração de mercados externos (coloniais)

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    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    INTERVENCIONISMO ESTATALEstado legislador:

    Leis, regimentos e alvarás

    Determina as condições do mercado na composição de interesses entre PRÍNCIPE + BURGUESIA, o que não

    se opõe à defesa dos interesses das aristocracias senhoriais dominantes em amplos setores da economia e da

    política.

    Onde está a CONTRADIÇÃO? (no caráter REFORMISTA do Estado Absolutista)

    Rendas feudais decrescentes da aristocracia senhorial

    Aumento constante das rendas do Estado para transferência à nobreza (setores decadentes e parasitários da

    sociedade)

    Proteção e estímulo às atividades produtivas da burguesia (capital comercial + capital industrial)

    Tendência do capital industrial a se contrapor a essa ordem social

    EQUILÍBRIO PRECÁRIO ENTRE CLASSES (interesses antagônicos + complementares)

    CHOQUE ENTRE:

    Burguesia Mercantil X Burguesia industrial

    (associada ao Estado Absolutista) (rejeita o intervencionismo estatal)

    CONDIÇÕES INICIAIS DAS REVOLUÇÕES BURGUESAS

    (Antiabsolutistas + Antifeudais)

    OBJETIVOS: derrubada do Antigo Regime (Absolutismo + Mercantilismo)

  • História das Relações Internacionais

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    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    RELAÇÕES INTERNACIONAIS SOB A ÉGIDE DO

    MERCANTILISMOCompetição comercial + Conflitos armados (constante no período)

    Processo de formação dos Estados Modernos e de afirmação das monarquias

    nacionais

    Conflitos / guerras:

    Ambições territoriais

    Disputas dinásticas

    Grandes navegações (séc. XV-XVII)

    Nova dimensão dos conflitos: o comércio marítimo e colonial

    Substrato do Mercantilismo

    íntimas conexões entre GUERRA e COMÉRCIO

    COMPLEXO formado por:

    Guerra e diplomacia

    Comércio e exploração colonial

  • História das Relações Internacionais

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    Aula – As quatro grandes cidades-estados do Renascimento Italiano

    A IDEOLOGIA DO MERCANTILISMO E DA

    TRANSIÇÃO FEUDAL-CAPITALISTA

    Linhas da crise estrutural no nível

    ideológico:

    Superação do universo mental

    medieval / católico-feudal?

    Implementação de uma mentalidade

    moderna, secular e burguesa?

    Período de movimentação de ideias

  • História das Relações Internacionais

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    Aula – A política econômica do Mercantilismo

    PERGUNTAComo podemos conceber as ideias mercantilistas e como elementos

    perturbadores, nas mentalidades, no processo de transição feudal-

    capitalista?

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    Aula – A política econômica do Mercantilismo

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