Idade Moderna

1º ano

História

Fabrício Pereira

Estados Modernos

O REI FOI O ELEMENTO UNIFICADOR DE

UMA NOBREZA EM CRISE,

CONCILIANDO, QUANDO POSSÍVEL COM A

RICA BURGUESIA, CONDIÇÕES MATERIAIS

PARA O FINANCIAMENTO DO PRÓPRIO

ESTADO NACIONAL.

Marcos iniciais da Idade Moderna

a)Crise do Feudalismo;

b) Ascensão da Burguesia Comercial;

c) Centralização do poder nas mãos do

Rei

Transição para o capitalismo

No período da transição do feudalismo para o capitalismo, renasce o comércio, as cidades tornam-se referências de uma vida livre e distante das obrigações feudais para os que apostam nas novas oportunidades. A economia natural, da época do feudalismo, transforma-se em uma economia monetária. Tem início a "Era do Capital”.

Característica do Estado Nacional

Poder centralizado

Monarquia Absolutista

Território nacional

Exército nacional

Impostos nacionais

Língua nacional

Mercantilismo

Podemos conceituar mercantilismo, como

política econômica do Estado Absolutista ou

doutrina econômica estabelecida pelos países

da Europa nos séculos XVI e XVII (16 e 17).

Lembre-se estamos falando da

transição para o capitalismo!!!

balança comercial favorável, protecionismo, monopólio e o intervencionismo estatal; não esquecer que no mercantilismo o ESTADO controla a economia

O mercantilismo não foi um sistema econômico e, portanto, não pode ser considerado um modo de produção, terminologia que se aplica ao feudalismo.

•O mercantilismo é a lógica econômica da transição do feudalismo para o capitalismo.

Atenção!

O Governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional.

•Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial e a Balança Comercial Favorável.

Grandes Navegações

Contexto

Século XII, fortalecimento do comércio e

crescimento dos centro urbanos;

Comércio de especiarias e tecidos da

Índia e China

Gênova e Veneza – Mar Mediterrâneo

Imaginário europeu - Mito de Cam

O ‘outro mundo’ era fonte de

medos e pesadelos... Diziam que o

próprio diabo andava ali.

Portugal e o seu pionerismo

“Se queres aprender a rezar, arrisca-te no

mar!”

Século XV: Centralização do poder real.

Dinastia dos Avis;

Desenvolvimento das técnicas de

navegação e conhecimento náutico;

Disponibilidade de capital – apoio da

nobreza e burguesia

Falta de terras cultiváveis.

Navegar é preciso, viver não

Costeando a África

1415 – Conquista Ceuta

1419 – 1420 – Descoberta do Arquipélago da madeira

1430 – Arquipélago dos Açores

1434 – Gil Eannes ultrapassam o Cabo do Bojador (a partir daí começam a correrem na costa ocidental africana

1484 – Diogo Cão alcança o rio Zaire no Congo – estabelece alianças com o soberano local

1488 - Bartolomeu Dias dobrou o Cabo

da Boa Esperança;

1492 – Colombo chega a América com

apoio da Coroa Espanhola;

1497 – Vasco da Gama ultrapassa o Cabo

da Boa Esperança, costeia o leste da

África, avança pelo Oceano Índico e

finalmente chega em Calicute – Índia.

Vasco da Gama

Sua expedição durou mais de um ano;

Foram 4 embarcações;

Mais da metade da tripulação morreu;

Mas sua viagem foi considerada um

sucesso e Portugal se tornaria a maior

potência marítima da Europa

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu

(Fernando Pessoa, 1934)

Theatrum Orbis Terrarum ( Teatro

do Globo Terrestre, 1570)

Renascimento

Homem Vitruviano, 1492, Leonardo da Vinci

O que foi o Renascimento?

Aspecto laico da cultura, sem romper

com a Igreja;

Busca do indivíduo, humanismo;

Contraste com o teocentrismo, despertar

do humanismo.

Principal local: Itália

Mecenas: burguesia e Igreja

Filosofia

Estimulou polêmicas sobre a importância

do indivíduo no mundo de Deus, sua

capacidade CRIADORA, sua LIBERDADE

de CONSCIÊNCIA.

Michelangelo

Capela Sistina (1508) e Pietá (1499)

Leonardo da Vinci

A Revolução Científica

Nicolau Copérnico – Teoria do

Heliocentrismo - 1543 – Da revolução das

Esferas celestes

Galileu Galilei

1610 – Luneta de Galileu, a partir do

invento aprofundou na teoria heliocêntrica

ao descrever a Via Láctea

Século XVII

Giordano Bruno: Propôs a pluralidade de

mundos no Universo. Defendeu que todas

as coisas do mundo tinham vida própria e

que a vida era inseparável da matéria.

Kepler: Propôs leis específicas sobre a

órbita de cada planeta do sistema solar.

Racionalismo

Francis Bacon (1597): Somente a

observação empírica era um método

confiável – empirismo.

Descartes: Discurso sobre o método, 1637:

As coisas não existiriam em si mesmas, mas

somente quando alguém as conhecesse e

decifrasse por meio da razão. Penso, logo

existo - Racionalismo

Isaac Newton Pai da física e da mecânica

moderna

Reação da Igreja - Barroco

Caravaggio, Narciso,

1597