a pesquisa histÓrica e a organizaÇÃo de banco de dados

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A PESQUISA HISTÓRICA E A ORGANIZAÇÃO DE BANCO DE DADOS Norberto Dallabrida Professor do Departamento de Estudos Geo-históricos da UDESC O presente trabalho é uma síntese do relatório final de pesquisa sob o título "História e Informática: organização de banco de dados sobre a Igreja Católica em Florianópolis (1889- 1930)" de minha autoria. Esta pesquisa des- envolveu uma metodologia de organização de banco de dados em História com o auxílio do computa- dor. Nas últimas décadas muitos setores da sociedade brasi- leira e catarinense passam por um intenso processo de informatiza- ção. A pesquisa científica nem sempre acompanha esta inovação tecnológica. Em particular, a pes- quisa histórica, que necessita or- ganizar grandes lotes de informa- ção acerca do passado, vem utili- zando o computador somente a partir da última década (1). Segundo especialistas em metodologia da pesquisa (2) , a forma mais eficaz e prática de organizar informações no processo de pesquisa é o sistema de fichas. Foi utilizado inicialmente no século XVIII pelo Abade Rozier, da Aca- demia Francesa de Ciências, e a partir de então vem sendo utilizado nas mais variadas instituições sociais como bancos, casas de comércio, bibliotecas, arquivos, etc. No processo de pesquisa bibliográfica, Salvador (3) distingue basicamente dois tipos de fichas, de acordo com a sua função. A primeira, denominada "ficha biblio- gráfica ou recensão", é utilizada para anotar as referências biblio- gráficas. A outra, "ficha de docu- mentação ou de apontamentos", apropriada para recolher a exposi- ção de idéias, hipóteses, doutrinas, cópias de textos, etc. A ficha bibliográfica tem a função de identificar, localizar e classificar as obras de determinada pesquisa, de . modo que cada ficha contenha informações referentes a uma obra. Geralmente é constitu- ída de três partes: referência bibli- ográfica de acordo com as normas da Associação Brasileira de Nor- mas Técnicas (ABNT), comentári- os gerais sobre a obra em relação à pesqui ga em foco e localização da obra, isto é , a indicação da biblioteca, em geral abreviada, e o número de classificação. Na pesquisa histórica, o arquivo de fichas bibliográficas sobre determinado objeto é consti- tuído de obras sobre o mesmo e de documentos primários ( 4), escritos e/ou iconográficos. Esta metodo- logia é muito útil pelo fato de a pesquisa histórica utilizar significa- tivas massas documentais, geral- mente de vários arquivos e biblio- tecas. Até o advento da "era do computador', este levantamento vinha sendo feito manualmente, AGORA N° 37

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Page 1: A PESQUISA HISTÓRICA E A ORGANIZAÇÃO DE BANCO DE DADOS

A PESQUISA HISTÓRICA E A ORGANIZAÇÃO DE BANCO DEDADOS

Norberto DallabridaProfessor do Departamento

de Estudos Geo-históricos da UDESC

O presente trabalho éuma síntese do relatório final depesquisa sob o título "História eInformática: organização de bancode dados sobre a Igreja Católicaem Florianópolis (1889- 1930)" deminha autoria. Esta pesquisa des-envolveu uma metodologia deorganização de banco de dados emHistória com o auxílio do computa-dor.

Nas últimas décadasmuitos setores da sociedade brasi-leira e catarinense passam por umintenso processo de informatiza-ção. A pesquisa científica nemsempre acompanha esta inovaçãotecnológica. Em particular, a pes-quisa histórica, que necessita or-ganizar grandes lotes de informa-ção acerca do passado, vem utili-zando o computador somente apartir da última década (1).

Segundo especialistas emmetodologia da pesquisa (2) , aforma mais eficaz e prática deorganizar informações no processode pesquisa é o sistema de fichas.Foi utilizado inicialmente no séculoXVIII pelo Abade Rozier, da Aca-demia Francesa de Ciências, e apartir de então vem sendo utilizadonas mais variadas instituiçõessociais como bancos, casas decomércio, bibliotecas, arquivos,etc.

No processo de pesquisabibliográfica, Salvador (3) distingue

basicamente dois tipos de fichas,de acordo com a sua função. Aprimeira, denominada "ficha biblio-gráfica ou recensão", é utilizadapara anotar as referências biblio-gráficas. A outra, "ficha de docu-mentação ou de apontamentos",apropriada para recolher a exposi-ção de idéias, hipóteses, doutrinas,cópias de textos, etc.

A ficha bibliográfica tem afunção de identificar, localizar eclassificar as obras de determinadapesquisa, de . modo que cada fichacontenha informações referentes auma obra. Geralmente é constitu-ída de três partes: referência bibli-ográfica de acordo com as normasda Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT), comentári-os gerais sobre a obra em relaçãoà pesquiga em foco e localizaçãoda obra, isto é , a indicação dabiblioteca, em geral abreviada, e onúmero de classificação.

Na pesquisa histórica, oarquivo de fichas bibliográficassobre determinado objeto é consti-tuído de obras sobre o mesmo e dedocumentos primários (4), escritose/ou iconográficos. Esta metodo-logia é muito útil pelo fato de apesquisa histórica utilizar significa-tivas massas documentais, geral-mente de vários arquivos e biblio-tecas. Até o advento da "era docomputador', este levantamentovinha sendo feito manualmente,

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por meio de fichas manuscritas oudatilografadas (5).

A utilização do computa-dor na confecção de fichas biblio-gráficas possibilita uma organiza-ção documental mais eficiente erápida, própria do ritmo contempo-râneo. Foi a partir desta preocupa-ção metodológica que surgiu oobjeto desta pesquisa, a adaptaçãodo sistema de fichas bibliográficaspara o computador. Consiste basi-camente na elaboração de umaficha bibliográfica padrão paraindexar documentos e na aplicaçãoda mesma a um objeto real depesquisa, a Igreja Católica emFlorianópolis entre 1889 e 1930.

Antes da descrição dametodologia desenvolvida, é impor-tante apresentar informações emtorno dos programas de computa-dor utilizados. As primeiras experi-ências foram realizadas com oprograma "Totalworks" no equipa-mente TK 3.000 da microdigital.Posteriormente, a pesquisa foitransferida e realizada efetivamentecom o programa 'Works" num PC386 DX. Este programa possui umbanco de dados bastante flexível esobretudo possibilita a entrada de200 campos - o conceito de camposerá operacionalizado adiante.

A ficha bibliográfica pa-drão foi elaborada a partir dasnormas da ABNT, de modo quepermita indexar qualquer documen-to, tais como: obras em geral,partes de uma obra, periódicoscomo um todo, artigos de periódi-cos, enciclopédias, dicionários,congressos, simpósios, encontros,conferências, leis, decretos, disser-tações, teses, apostilas, notas de

aula e em particular documentosprimários em geral.

A ficha bibliográfica pa-drão e constituída por campos, queindicam os registros específicos dodocumento. Estabeleceu-se umnúmero de 22 campos, a saber:autor da parte, título da parte,autor da obra, título da obra, edi-ção, local, editora, ano de publica-ção, número de páginas, série oucoleção, número de páginas iniciale final (parte de obras/periódicos),volume, número, mês, dia, suple-mento/coluna/caderno (para jor-nais), nome do país que edita a lei,número e nome da lei (para leis edecretos), Internacional StandardBook Number, localização do do-cumento no (s) arquivo (s), pala-vras-chaves e observações.

Na confecção do "Iayout"da ficha bibliográfica padrão natela do computador, processou-seuma abreviação destes campos,com o objetivo de otimizar o espa-ço dos registros, muito importanteem informática. Como se podeobseuar no anexo 1, os 22 cam-pos foram abreviados e para osregistros maiores que necessita-vam mais de uma linha, as abrevi-ações receberam numeração. Porexemplo, o campo "título da obra",tem na ficha as abreviações T.0.1e T.0.2.

Estes campos estabeleci-dos na ficha bibliográfica padrão,possibilitam o registro de qualquerreferência bibliográfica de acordocom a ABNT e documentos primá-rios. Além do mais, o campo"localização do documento no (s)arquivo (s)" (LOCALIZ) registra onome da biblioteca ou arquivo e onúmero de registro do documento.

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campo "palavras-chaves"(P.C.) registra as palavras-chaves do documento; e ocampo "observações" (0.B.)aponta observações gerais sobreo documento referente a pesquisaem que o mesmo foi resgatado.

A adaptação do sistemade fichas bibliográficas para ocomputador, tem sobretudo . avantagem de buscar e classificardocumentos de forma rápida eeficiente. Por meio de comandosespecíficos, o computador buscainformações precisas a partir dequalquer campo da ficha. Porexemplo, pelo sobrenome do autor,pelo título da obra, pela editora,etc. Classifica informações a partirde um campo específico. Porexemplo, por meio do campo "anode publicação" (ANO), o computa-dor classifica os documentos emordem crescente e/ou decrescente.

campo "palavras-chaves" (P.C.),usado sistematicamente em biblio-tecas e redes computadorizadas,permite buscar uma obra ou do-cumento com base nas palavrasessenciais referentes a mesma.

A título de simulação,esta metodologia foi aplicada paraum objeto de pesquisa histórica, aIgreja Católica em Florianópolisentre 1889 e 1930. A escolha desteobjeto justifica-se pela importânciada Igreja Católica, devido ao poderque ela exerceu e ainda exerce nasociedade brasileira e catarinense(a) . O recorte espacial, Florianópo-lis, deve-se ao fato de esta cidadesediar a primeira Cúria Diocesanano Estado de Santa Catarina e deabrigar vários arquivos acessíveis.

período, entre 1889 e 1930 - achamada República Velha ou Pri-

meira República -, caracterizou-sepor uma inflexção estrutural daIgreja Católica enquanto instituiçãosócio-religiosa geralmente chama-da de "romanização", sincronizadacom a implantação do capitalismoagrário no Brasil (7).

Desta forma, inicialmenteforam levantados, registrados eclassificados 425 documentosprimários e secundários sobre aIgreja Católica em fichas de papel.Posteriormente foram digitadas naficha bibliográfica padrão, forman-do um arquivo computadorizado. Atítulo de exemplo, no anexo 2 sepode observar uma ficha computa-dorizada preenchida.

O arquivo computadoriza-do contém documentos pesquisa-dos em seis arquivos de Florianó-polis, a saber: Biblioteca Públicado Estado de Santa Catarina(BPESC), Biblioteca do InstitutoHistórico e Geográfico de SantaCatarina (BIHGSC), Arquivo Públi-co do Estado de Santa Catarina(APESC), Biblioteca da Universi-dade Federal de Santa Catarina(BUFSC), Biblioteca do InstitutoTeológico de Santa Catarina(BITESC) e Arquivo HistóricoEclesiástico de Santa Catarina(AHESC). Este último, sediado naCúria Diocesana, contém o maiornúmero de documentos, principal-mente os oficiais. Neste sentido, apesquisa apontou o que se podedenominar de geografia documen-tal.

Quanto à tipologia docu-mental em relação à Igreja Católicaem Florianópolis, levantou-se al-gumas obras gerais de historiado-res clericais e civis (8). Porém, amaior parte dos documentos en-

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contrados, registrados e classifica-dos são primários, isto é , foramproduzidos no período recortadopor esta pesquisa. A grande maio-ria é de caráter oficial, dentre osquais destacam-se as cartas pasto-rais, os avisos diocesanos e paro-quiais - da Paróquia Nossa Senho-ra do Desterro localizada na Cate-dral Metropolitana -, os manda-mentos, as cartas circulares epis-copais, os relatórios diocesanos eos periódicos diocesanos ("BoletimEcclesiástico da Diocese deCorytiba" e a "Resenha Eclesiásti-ca da Diocese de Florianópolis").

Esta massa documentalsobre a Igreja Católica permiteestudos desta instituição em geralem Florianópolis e no Estado deSanta Catarina, principalmenteligados ao processo de romaniza-ção. Mas, sobretudo, possibilitapesquisas em torno de um vastonúmero de objetos históricos. Emprimeiro lugar, a reestruturaçãoinstitucional da Igreja Católica, emque se destaca a criação da Dioce-se de Florianópolis em 1908 comsede em Florianópolis e o processode paroquialização. Em segundo, aquestão da educação escolar, coma criação dos colégios Coração deJesus e Catarinense e das chama-das "escolas paroquiais". Em ter-ceiro, as festividades religiosaspopulares, que passam por umprocesso de disciplinarização,principalmente a festa do DivinoEspírito Santo. Em quarto, as ir-mandades religiosas florianopolita-nas que passam paulatinamenteda autonomia laica para o controleclerical. Em quinto, a mentalidadecatólica romanizada a partir dascartas pastorais dos primeiros

bispos de Florianópolis (9). Enfim,as palavras-chaves das fichasbibliográficas podem indicar outrasquestões históricas apaixonantes.

Ao aplicar a ficha biblio-gráfica padrão a um objeto real daHistória, a Igreja Católica, consta-tou-se sua eficácia e suas limita-ções. Quanto ao "layour, perce-beu-se que os espaços para osregistros são adequados, comexceção do campo "observações"(O.B.). O espaço de uma linha éinsuficiente para fazer notas geraissobre os documentos, principal-mente os mais volumosos e cen-trais da pesquisa. Neste sentido,recomenda-se que se destine nomínimo três linhas para os regis-tros deste campo.

A relevância maior destapesquisa reside na tentativa deelaborar uma metodologia de or-ganização de banco de dados defichas bibliográficas, que poderáser utilizada por historiadores ecientistas sociais em geral. Aindaque provisórios, os resultadosdesta pesquisa foram apresenta-dos em forma de comunicação na"I° Jornada de Pesquisa daUDESC", que se realizou no Centrode Ciências da Educação (FAED)nos dias 19, 20 e 21 de outubro de1992 (1°)

Em particular, este traba-lho poderá ser útil nos cursos degraduação do Centro de Ciênciasda Educação (FAED) da UDESC,mormente nas disciplinas"Informática em Educação","Informática Aplicada à Geografia"e principalmente "Informática Apli-cada à História". E sobretudo naelaboração de monografias e dis-

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sertações nos cursos de pós-graduação.

Por fim, é importante sub-linhar que a utilização do computa-dor na pesquisa e no ensino deHistória ainda não está amplamen-te difundida. Neste sentido, acredi-

ta-se que este trabalho possa in-centivar outros experimentos, oti-mizando a metodologia apresenta-da e/ou utilizando outros progra-mas de computação mais sofisti-cados.

NOTAS

A propósito, o primeiro encontro de História e Computação noBrasil realizou-se em Florianópolis na Universidade Federal de Santa Cata-rina nos dias 26 e 27 de setembro de 1991.

BECKER, Fernado, FARINA, Sérgio, SCHEID, Urbano. Apresenta-ção de Trabalho Escolares. 7. ed. Porto Alegre: PRODIL, 1984.SALVADOR, Angelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográ-fica: elaboração e trabalhos científicos. Porto Alegre: Sulina, 1986.MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A prática de fichamentos,resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991. ECO, Umberto. Como se fazuma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.

SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisabibliográfica. elaboração de trabalhos científicos. Porto Alegre: Sulina, 1986.p. 112.

Os documentos primários são aqueles produzidos durante o perí-odo pesquisado, cf. CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma Introdução à História.3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 84-5.

Dentre outros historiadores, Cardoso chama a atenção para a ne-cessidade da utilização de fichas na pesquisa histórica, cf. CARDOSO,Ciro Flamarion. Uma introdução à História. 3. ed. São Paulo: Brasiliense,1988.

v. DALLABRIDA, Norberto. A Sombra do Campanário: O Catoli-cismo Romanizado na área de colonização italiana do Médio Vale do ItajaíAçu (1892-1918). Florianópolis: UFSC, 1993. Dissertação (Mestrado emHistória) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federalde Santa Catarina, 1993.

7. Sobre o conceito de romanização v. OLIVEIRA, Pedro Ribeiro. Re-ligião e dominação de C/asse: génese, estrutura e função do catolicismoromanizado no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1985. AllI, Riolando. O Catolicis-

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mo de imigração. Estudios Migratorias Latino-americanos. Buenos Aires:CEMLA, 1990. p. 5-32.

Dentre os historiadores clericais, v. BESEN, José Artulino. DomJoaquim Domingues de Oliveira. Florianópolis: IOESC, 1979.

Por exemplo, Araújo fez um excelente e criativo estudo da menta-lidade eclesiástica a partir das cartas pastorais, cf. ARAÚJO, José CarlosSouza Igreja Católica no Brasil: um estudo de mentalidade ideológica. SãoPaulo: Paulinas, 1986. (Estudos e Debates Latino-americanos, 18).

10. V. DALLABRIDA, Norberto. A organização de Banco de Dados naPesquisa Histórica. In: I JORNADA DE PESQUISA DA UDESC, 1992, Flori-anópolis. Anais ... Florianópolis: Universidade do Estado de Santa Catari-na, 1992. p. 94.

BIBLIÓGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BASILEIRAS DE NORMAS TECNICAS. NormasABTN sobre documentação. Rio de Janeiro, 1989.

BECKER, Fernando, FARINA, Sérgio, SCHEID, Urbano. Apresenta-ção de Trabalho Escolares. 7. ed. Porto Alegre: PRODIL, 1984.

BESEN, José Artulino. Dom Joaquim Domingues de Oliveira. Floria-nópolis: IOESC, 1979.

BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as idéias. São Paulo: Afica, 1988.

CHIZZOTTI, António. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. SãoPaulo: Cortez, 1991.

I JORNADA DE PESQUISA DA UDESC, 1992, Florianópolis. Anais ...Florianópolis: Universidade do Estado de Santa Catarina, 1992. p. 94.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.

MARTINS, Joel. Subsidio para redação de dissertação de mestrado etese de doutorado. 3 ed. São Paulo: Moraes, 1991.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Cientifica: A prática de fichamen-tos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.

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PIAllA, Walter Fernando. A Igreja em Santa Catarina: Notas para a suaHistória. Florianópolis: Governo do Estado de Santa Catarina, 1977.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas.3 ed. São Paulo: Atlas, 1989.

RUIZ, E. A comunicação visual da informação numérica. Florianópo-lis: UFSC, Curso de Pós-graduação em História, 1989. ( Instru-mento do Historiador, 1)

SALVADOR, Angelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bi-bliográfica: elaboração e trabalhos científicos. Porto Alegre: Suli-na, 1986.

ANEXO 1

FICHA BIBLIOGRÁFICA PADRÃO

A.P. :T.P.1:T.O.2.:A.O.:T.0.1:T.O.2:ED: LOC:EDIT: ANO: N.PAG:SERIE: N.PAG.I-F:V: N: M: D: S.C.C:N.PAIS: LEI.1:LEI.2: ISBN:LOCALIZ:P.C.:0.B:

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LEGENDA

A.P autor da parteT.P. título da parteA.O. autor da obraT.O. : titulo da obra

.Ed. • ediçãoLOC. localEDIT : editoraANO : ano de publicaçãoN.PAG : número de páginaSERIE : série ou coleçãoN.PAG.1-F: número da pagina inicial e final (parte de obras/ periódicos)V • volumeN.• númeroM -. mêsD diaS.C.C. : suplemento/ coluna/ caderno (para jornais)N.PAIS : nome do país que edita a leiLEI número e nome da lei (para leis e decretos)ISBN : Internacional Standard Book NumberLOCALIZ: localização do documento no(s) arquivo(s)P.C. palavras chavesO.B. : observações

ANEXO 2

A.P.:T.P.1:T.P.2.:A.O.:T.0.1: MENSAGEM do vice-gorvenador no exercício do cargo de governadorT.O.2.:Engenheiro Civil Hercilio Pedro da Luz ao CongressoED: LOC: FlorianópolisEDIT: Imprensa Oficial ANO:1920 N.PAG: 70SERIE: N.PAG.1-F:V: N: M: D: S.C.C:N.PAIS: LEI.1:LEI.2:ISBN:LOCALIZ: APESC 6M 1920P.C.: Colégio Coração de Jesus, CatedralO.B: ref. ao Col. Coração de Jesus e a construção da Catedral

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