a pátria para cristo - edição 248

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Publicação com informações da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira

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O

ÍNDICE

EDITORIAL

Cartas e e-mails... .........................................................................4

Entrevista 50 Anos de Dedicação ao povo Xerente ............5

Palavra aos Promotores Viver Missões .....................................................8

Gente que faz missões Dedicando tempo e dons aos campos ....................................10 Clubinho Missionário Posso ser um missionariozinho... navegador .. 12

Capa Ciganos, invisíveis aos olhos da igreja .............14

Os próximos dez anos serão decisivos na evangelização do Brasil. Nós não podemos negligenciar este tempo de oportunidade para avançar na conquista da Pátria para Cristo. Nosso maior desafio como povo de Deus é evangelizar e discipular cada pessoa em solo brasileiro. É importante res-saltar que o nosso país é um dos lugares mais férteis para a pregação do evangelho em todo o mundo. O povo brasileiro está com o coração sempre pronto para ouvir a mensagem do evangelho, mas este cenário poderá mu-dar drasticamente nas próximas décadas.

Vários grupos disputam o coração do povo brasileiro. O Brasil começa a assumir um papel de destaque no cenário mundial e isto é muito importan-te para o posicionamento missionário dos batistas brasileiros. Vários grupos avançam sobre o nosso país com forte desejo de conquistar espaço no co-ração do povo brasileiro. Os muçulmanos estão investindo e se posicionan-do estrategicamente dentro do Brasil com o objetivo de conquistá-lo com a mensagem do islã. É notória a movimentação islâmica dentro do país visando à proclamação da mensagem de Maomé, o profeta. Os mórmons também investem pesado na conquista do coração dos brasileiros. É visível a construção de vários templos mórmons em todo o país e também o tra-balho de evangelização nas ruas de várias cidades. Quem nunca viu jovens nas ruas, vestindo camisas de mangas curtas na cor branca, divulgando a mensagem da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias? Eles estão trabalhando com toda a dedicação e afinco para conquistar o Brasil. Outros grupos também trabalham para conquistar o nosso povo. A idolatria continua reinando no coração e mentes da maioria dos lares desta nação. As drogas e a violência continuam avançando sobre todos. Várias mazelas sociais se abatem sobre este lindo país chamado Brasil.

E nós, batistas? O que faremos? Ficaremos dentro dos nossos templos estudando, ouvindo mais e mais mensagens, cantando e celebrando, como

Artigo Não de um tiro no pé ...................................18

Testemunhos Aqui é o lugar de morte mas eu quero viver Coração duro abrandado pelo evangelho ....17 Operação Jesus Transforma ..........................18 A Tenda em Belém do Pará ...........................19

Norte a Sul Notícias do campo .........................................21

PAM Brasil Eles precisam do Lar... ...................................24

se nada estivesse acontecendo? Continuaremos falando e lamentando os problemas da denominação, presos às crises do passado? Vamos continuar procurando defeito em tudo para justificar a nossa apatia e o isolamento de alguns? Vamos permitir que as trevas dominem a nossa Pátria? Nossa vaidade ficará acima dos interesses do Reino? O ministério de glória pessoal ficará em primeiro plano e determinará o grau de compromisso de cada ministro? Estamos dispostos a pagar o preço para evangelizar e discipular este país? Em Atos 1.8 recebemos poder e uma missão. Temos o poder e a responsabilidade para testemunhar até que o Senhor Jesus Cristo volte. Não podemos falhar. Para isso fomos chamados e comissionados pelo Senhor. A única chance que temos de conquistar esta Pátria para Cristo é se cada crente for, permanentemente, um missionário que evangelize e discipule todas as pessoas que estão sempre ao nosso alcance.

É tempo de avançar; tempo de orar; tempo de evangelizar e discipular. É tempo de multiplicar o número de igrejas batistas em todo o território. É tempo de unidade em prol da evangelização do país. É tempo de buscar única e exclusivamente a glória do Senhor Jesus. É tempo de mobilizar e capacitar o povo de Deus para a grande tarefa de evangelização e discipu-lado dos brasileiros e das várias nações que habitam entre nós. É tempo de unirmos o foco da nossa denominação em prol da causa. Tempo de todos em todos os lugares focarem o Reino independentemente dos interesses pessoais. Tempo de nos humilharmos diante de Deus e nos submetermos totalmente ao Espírito Santo.

Quem está disposto a dar a sua vida por esta causa? Junte-se a nós, e vamos transformar este país com a Palavra de Deus e

um testemunho vivo de amor e santidade. Milhões de pessoas dependem de nós. Somos a esperança daqueles que ainda não experimentaram o poder do evangelho de Cristo Jesus.

Pr Fernando BrandãoDiretor executivo de Missões Nacionais

Por Ti, darei minha vida

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Uma publicação da Junta de Missões Nacionaisda Convenção Batista Brasileira

Ano LXII nº 248Setembro a Dezembro/2009

Direção ExecutivaPr. Fernando Brandão

Gerência Executiva de Planejamento e EstratégiaPr. Davidson Freitas

RedaçãoJornalista Responsável

Marize Gomes Garcia – DRT 41.487/RJAssistente – Tiago Pinheiro Monteiro

RevisãoAdalberto Alves de Sousa

ArteOliverartelucas

Nossa Missão: Conquistar a Pátria para Cristo.

Nossa Visão: Ser uma agência missionária dinâmica e criativa, com excelência na gestão missionária, voltada para servir às

igrejas da CBB no cumprimento da sua missão.

Endereço da Sede:Rua Gonzaga Bastos, 300 – Vila Isabel

20541-000 – Rio de Janeiro – RJTelefax: (21) 2107-1818

CARTAS E E-MAILS

“Gostaria muito de agradecer o envio do Pr. Alexandre Fernandes para falar aos alu-nos e professores em nosso seminário. Foi uma experiência gratificante para todos que participaram”.

Pr. Ricardo Luiz de Freitas Diretor do Seminário de Belford Roxo

“Quero informar que sou voluntário, e recebi uma revista A Pátria Para Cristo. Muito bom o material. Meus parabéns. Glória a Deus pelo trabalho de vocês. Sou da Igreja Batista de Guanabara, no município de Ananindeua, no Pará. Tenho me edificado com os testemunhos da revista. Conte com minhas orações”.

Felippe Carvalho

“Gostaria de mais uma vez agradecer o envio dos missionários à nossa Jornada de Oração na Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro. Nossa MCA agradece imensamente a oportunidade de termos os dois representantes dessa casa, os missionários Márcio Pureza e Aidete Brum, que muito nos ajudaram a ter uma melhor noção do que está ocorrendo nos campos missionários. Eles passaram vídeos da Campanha e dos Projetos que vêm realizando no campo e nos deram uma injeção de ânimo para ultrapassar nosso alvo de Missões Nacionais.

Que Deus abençoe toda a equipe de Missões Nacionais!!!”Elizabeth Taylor

A Revista A Pátria para Cristo está empenhada em oferecer a você o melhor conteú-do informativo missionário do Brasil. Para que ela possa continuar abençoando sua vida, envie suas sugestões, comentários, cartas e frases missionárias para:

[email protected]

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50 Anos de Dedicação ao povo Xerente

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O casal com dois dos filhos e suas famílias

ENTREVISTA

NNo dia 11 de outubro, dois cultos foram celebrados no Rio de Janeiro em gratidão a Deus pelos 50 anos de ministério do pastor Guenther Carlos Krieger na tribo Xerente, ao lado de Missões Nacionais. Pela manhã na Primeira Igreja Batista de Campo Grande, igreja parceira do trabalho xerente por mais de duas décadas, e à noite na Primeira Igreja Batista do Recreio.

Pastor Guenther iniciou seu mi-nistério em Missões Nacionais na tri-bo Xerente, aos 21 anos de idade, ainda solteiro. No ano seguinte casou-se com Wanda Braidotti, com quem tem três filhos: Orlando Luiz, Guenther Filho e Marcos Fernando. O casal tem dedi-cado suas vidas ao povo xerente e o resultado de seu trabalho não se restringiu à evangelização somente, mas foi fundamental na área da saúde e também da educação.

Conheça um pouco dessa história na entrevista concedida pelo casal.

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Lançamento do Novo Testamento – momento muito especial

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Qual a avaliação dos 50 anos de mi-nistério?

Pr. Guenther: Sou muitíssimo grato a Deus por me ter achado por digno de ocupar um lugar entre os obreiros de sua santa seara e se outros 50 anos tivesse para dedicar ao seu trabalho, o faria com muita alegria.

Pelo que já tenho visto, sei que dedicar-me ao serviço do Senhor foi o melhor in-vestimento de vida que poderia ter feito e sei também que, quando vir os resultados na eternidade, mais ainda me alegrarei.

Como os índios estão recebendo o Novo Testamento?

Pr. Guenther: Nós fizemos umas publi-cações-piloto. Publicamos o evangelho de Marcos, posteriormente Atos dos Apóstolos, depois uma coletânea de 90 porções bíblicas selecionadas começando com o nascimento em Lucas e terminando com a segunda vin-da em Tessalonicenses. Então num volume equivalente ao evangelho de João, nós traça-mos toda a história, inclusive o surgimento da igreja primitiva e alguns itens referentes à doutrina e à conduta do cristão, de sorte que os índios já tinham essa experiência. Então o Novo Testamento apenas significou uma

grande melhora para aquele começo modes-to que eles tinham e foi com muita alegria que eles o receberam.

Sempre temos tido o critério em que cada índio tem que ler três porções bíblicas, pe-rante um índio dirigente ou perante um de nós, missionários, para poder ganhar um NT. Agora mesmo devemos estar com uns 10 estudando as lições, porque querem ganhar o NT. Seria muito problemático envolver a questão de dinheiro, por pouco que fosse, mas os colportores antigos diziam que livro dado é livro jogado. Então eles nunca davam, mas trocavam por laranja, ovos ou o que fosse. E nós achamos que a opção de fazer o povo estudar as três porções bíblicas e ler perante alguém, para realmente comprovar que está sabendo, representa um esforço. Um esforço que não implica bens materiais, mas que vai fazer com que valorize o livro, que não foi de graça. Cerca de 400 índios já possuem um exemplar do Novo Testamento.

“Há mudança muito grande depois

que o NT está na mão dos índios”

Irmã Wanda: Embora, pelas circunstân-cias de sua posição dentro da sociedade Xe-rente, tenha demorado bastante até que uma mulher tomasse a decisão de aceitar a Cristo, chegou o tempo delas começarem a perceber que isso era com elas também.

Como tínhamos a escola, elas foram aprendendo a ler e quando o Novo Testa-mento foi publicado, leram as três porções selecionadas do mesmo para ganharem o seu exemplar. E em nossa aldeia leram até

mais, porque no culto da manhã as mulhe-res liam costumeiramente porções bíblicas fotocopiadas. E agora o Novo Testamento completo está na mão delas também.

Cheguei ao culto da congregação da cidade e quem estava dirigindo o culto era uma senhora que aceitou Jesus quando menina pequena, hoje já é avó, e além de dirigir o culto ela pregava. E ela pregou usando os evangelhos, as epístolas e foi aquela mensagem maravilhosa. Do meu lado tinha um índio, estudante de direi-to, que ia pregar depois. Quando acabou a mensagem, ele olhou pra mim e disse: “Que mensagem bonita, dona Wanda”.

As mulheres estão ensinando os filhos dentro dos preceitos bíblicos porque elas têm na mão a tradução que lhes fala ao coração, sabem ler, porque havia uma escola missioná-ria. Então o evangelho publicado na própria língua traz bênçãos não só para os homens, mas para as mulheres muito mais. Tem uma senhora que vai ao culto das mulheres levan-do as duas filhas e os dois filhinhos. E as ado-lescentes já leem tão bem quanto a mãe.

Tivemos outra experiência muito agra-dável com o culto da manhã. Eu não es-tava com saúde e pedi ao pastor que fizesse o estudo. Ele pregou em Lucas 12.24 sobre como Deus supre, como Deus cuida. E ele perguntou: quando vocês levantam de ma-nhã, onde estão as galinhas? Elas estão cis-cando já. E o urubu, está lá? Não, não está. E ele explicou que o urubu tem a visão tão aguçada que sobe bem alto pra avistar onde está o seu alimento.

À noite ele pediu a uma índia que estava no culto da manhã para dar o testemunho, pois tinha muito descrente no culto. Ela foi à fren-te, abriu o NT e disse: “vamos ler Lucas 12.24, na página 256.” Leu perante um auditório de homens, de descrentes, e testemunhou como ela sentia que Deus supre: “fiquei tão assim que Deus cuidou até do olho do urubu”, disse

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ela. Coisa linda... só o poder de Deus. Então há mudança muito grande depois que o NT está na mão dos índios. E louvamos a Deus porque isto chegou a este ponto.

“Acho preferível ter projeto e não ter tempo do que ter tempo e não

ter projeto” Quais são os projetos atuais?

Pr. Guenther: Os projetos em anda-mento são traduzir todas as passagens do Antigo Testamento citadas no Novo para es-tabelecer uma conexão porque, por exem-plo, quando Jesus fala de quando Moisés levantou a serpente no deserto, quem não tem o Antigo Testamento não sabe o que fez Moisés. Então traduzimos a história da ser-pente de bronze e assim sucessivamente. Es-tamos com pouco mais de 1.600 versículos do Antigo Testamento traduzidos, mas creio que para completar o projeto temos mais outros 1.600 versículos, no mínimo.

Depois disso, se Deus me der vida e forças, eu gostaria de traduzir os Salmos e os Provér-bios porque já Spurgeon disse assim: “se você quiser viver bem na terra, leia Provérbios e se você quiser levar uma vida santa, leia os

Salmos”, então seria muito importante. Não sei se terei tempo de vida para tudo isso, mas acho preferível ter projeto e não ter tempo do que ter tempo e não ter projeto.

Que dicas deixariam aos vocaciona-dos para o trabalho indígena?

Irmã Wanda: A primeira decisão é colo-car a vida no altar e esperar que Deus indique o caminho certo, com calma e se preparar. Estudar bastante e, dependendo da área em que vai trabalhar, não é só preparação bíbli-ca, não. Às vezes na enfermagem, na peda-gogia porque especialmente a mulher tem muita oportunidade de servir a Deus como Jesus servia: ensinando, curando... e acho que tem que ter uma preparação.

Nós fizemos um pequeno curso de enfer-magem e pastor Guenther trabalhava como dentista, porque não tínhamos nada lá. Numa manhã nós tínhamos uma índia ganhando neném e outra que abortou. Eu fui, cuidei de uma, cuidei de outra, mas a do aborto eu não sabia o que fazer, porque a placenta ficou retida. Quando voltava, o cacique disse: “Você correu muito hoje”. E eu disse: “o problema é que não sei o que fazer”. Ele disse: “Volte, vá es-tudar mais e depois venha nos ajudar”. Então, a preparação é importantíssima.

Se vai trabalhar na área de tradução, mais ainda tem que se preparar; curso linguístico, tudo que puder adquirir. Trabalhamos muito porque não tínhamos um grande preparo. Pastor Guenther tinha um curso de linguísti-ca que o ajudou muito, graças a Deus. Meu

conselho é este: afia o machado bem afiado para poder cortar a madeira.

“Ele deixou muito mais que um

filho. Ele deixou a Palavra de Deus”

Futuro?

Irmã Wanda: Há um mês e meio, o ir-mão do Guenther foi lá nos visitar na aldeia. Ele é um grande empresário, nos visita desde os primeiros anos de trabalho, e ficou impres-sionado com a mudança. Ele foi visitar uma escola em que o “informante” do Guenther é hoje o coordenador geral do Centro de Ensi-no Médio Xerente.

A esposa do meu cunhado, conversando com o índio criado conosco, com um amor muito grande por nós, ouviu dele: “Eu estou tão preocupado, pastor está velho, doente...”. E esta cunhada falou: “Seria bom que ele ti-vesse deixado um filho no lugar”.

Esse índio disse assim: “Ele deixou muito mais que um filho. Ele deixou a Palavra de Deus”.

A obra foi feita e alguém vai continuar. Minha esperança é que os próprios índios tomem a liderança.

Dia de batismo xerente

Os primeiros anos na aldeia

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PALAVRA AOS PROMOTORES

Curitiba, PR, que disse que os profis-sionais autônomos da igreja resolve-ram dar 50% da renda de uma sema-na de seu trabalho para a obra mis-sionária e que os que não trabalham fora têm feito pães caseiros e outras guloseimas para a oferta missioná-ria que será levantada pela igreja.

Isso tem acontecido, não só em uma cidade ou estado, mas no Bra-sil todo, o que tem proporcionado a expansão da obra missionária em nossa Pátria. Precisamos, mesmo, mobilizar nossas igrejas. Ainda há muitas cidades que não puderam ouvir do amor de Deus.

Os promotores têm ido aos cam-pos; outros têm levado sua igreja a realizar viagens missionárias, pro-jetos de evangelismo e discipulado nos bairros ao redor do templo; diversas Minitrans têm acontecido com frequência; nossos lares (F. F. Soren e David Gomes) têm sido abençoados com voluntários em di-versas áreas do conhecimento, que têm feito toda a diferença na vida de crianças que são nossas, pois toda a responsabilidade com o cui-dado daquelas pequenas vidas é dos batistas no Brasil.

Promotor de Missões, quero agrade-cer muito, pois a obra de missões no

Brasil tem crescido, porque você tem assumido o compromisso e está fazendo toda a diferença nas igrejas espalhadas por este nosso país. Muito obrigada por sua dedicação e compromisso!

Quero dizer também que ainda há muito para ser feito e a tarefa do promotor não acaba, mas aumenta a cada mês que passa, pois nosso alvo é de R$ 9.000.000,00. Muitos vocacio-nados estão prontos para ir aos cam-pos. Aguardam que as igrejas ofertem para que possam seguir para o cam-po, mas com a segurança de que você e sua igreja além de doarem, estarão orando e muitas vezes também indo ao campo para dar-lhes suporte.

Como é importante para o missio-nário saber e sentir que sua igreja faz e continuará fazendo diferença!

Muitas vezes uma ligação, uma car-ta, um e-mail, uma visita, chegam na melhor hora e dão sustento emocional e espiritual aos nossos missionários.

Se sua igreja não tem tido o pri-vilégio de trabalhar nesta grande obra, não perca mais tempo.

Deus espera de nós compromisso e ação.

Aline Braga RibeiroCoordenadora de

Mobilização Missionária da JMN

Viver Missões“Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus

que vos foi dada em Jesus Cristo’. 1 Coríntios 1.4

EEstamos em meio à grande tare-fa de conquistar nossa Pátria para Cristo e vocês, promotores de mis-sões, têm trabalhado bravamente nesta obra.

As igrejas têm vivido missões por meio das orações, palavras e ações que começam baseadas na vida de entrega do promotor de missões. Ser exemplo em tudo tem sido um grande compromisso do promotor com a obra missionária.

Viver missões significa orar, doar e ir. O promotor compreende bem es-

tes verbos e faz uso deles na igreja, levando-a a caminhar no ritmo das músicas missionárias, dando ca-dência e ordem, criando momentos de pausa, quando a igreja toda pode parar e orar por missões.

Marcando forte o ritmo e acele-rando o processo, levando a igreja a doar para a obra, são realizadas feiras missionárias, com comidas típicas, barracas, bazar, jantares, ar-tesanatos e tantas outras atividades que levam a igreja a levantar uma grande oferta, sempre mostrando onde o dinheiro está sendo aplicado e qual é a responsabilidade do batis-ta na obra missionária no Brasil.

Ouvi nesta semana o testemunho de uma promotora de missões de

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Campanha YoutubeOs promotores de missões têm colocado no Youtube o trabalho realizado em suas igrejas durante a

Campanha. Se você nunca acessou, pode fazê-lo agora: www.youtube.com/missoesnacionais, ou pesqui-se usando o tema da Campanha: Por ti, darei minha vida.

Surgiu a ideia de fazermos em nosso bairro a “TRANSI-PÊ” (o nome de nosso bairro é Jardim Ipê), na última sema-na de julho encerrando com uma concentração evangelísti-ca na praça nas proximidades do templo. Começamos a sair, quase todos os primeiros domingos de cada mês, com uma classe da EBD para evangelismo nos arredores do templo. Foi uma bênção vermos a igreja correspondendo aos desafios lançados. Pudemos também, como igreja, enviar uma oferta para os irmãos do Vale do Açu. Foi um momento de grande

alegria no coração da igreja por, apesar de contarmos agora com 78 membros, podermos realizar todos esses feitos, por-que, quando nos dispomos a fazer a vontade de Deus e a cumprir o seu chamado em nossa vida, Deus honra a nossa fé. Louvado seja Deus porque a Igreja Batista Memorial em Penápolis tem cumprido o chamado dele para sua vida.

Márcia Balthazar Rodrigues Costa SilvaPromotora de Missões

Promotor em Ação

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cabelo, consertou ventiladores, instalações elétricas, trabalhou na fábrica de bonecas, realizou exames laboratoriais em todas as crianças. Pastor Lívio e pastor Edson Tinoco também minis-traram palestras aos missionários sobre trabalho em equipe e inteligência emocional, respectivamente. Para os adolescentes, pastor Edson ministrou palestra sobre comportamentos. No domingo, o grupo visitou igrejas da região. “Foi inesquecível, emocionante e preocupante. O Lar precisa de muito investi-mento financeiro urgente. Precisa de mais colaboradores. Mas, ao mesmo tempo, nos alegramos com os milagres que aquela pequena equipe de heróis missionários está fazendo”, afirmou pastor Lívio, segundo o qual levar grupos de trabalho e apoio ao Lar é uma oportunidade para crescer e servir ao Senhor.

Dedicando tempo e dons aos campos

Equipe da Igreja e do Lar

GENTE QUE FAZ MISSÕES

NNo feriado de 7 de setembro, 14 membros da Primeira Igreja Batista em Vila Valqueire – PIBVIVA, sob o comando do pastor Lívio Renato Oliveira, visitaram o Lar Batista David Gomes em Barreiras, BA.

Desde que o casal Odilon e Jucirema Ribeiro, membros da PIBVIVA, assumiram a direção do Lar, a igreja estabeleceu a meta de visitarem os missionários neste ano. “Trabalho com missões há 17 anos e um dos princípios que ensino aos meus alunos no Seminário Teológico Betel é o cuidado do missioná-rio no campo”, declarou pastor Lívio.

O grupo seguiu para Barreiras com a intenção de atender as demandas do Lar. Assim, depois de percorrer 1.800 km em 25 horas numa van, a equipe trabalhou com as crianças, cortou

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Saber que toda esta obra é do Senhor Jesus não nos exclui da responsabilidade de orar,

contribuir e visitar

Para o líder do Ministério de Missões, Jefferson Ferrei-ra, a viagem foi um desafio pessoal. Com uma filha de 7 meses de idade, não queria deixar a esposa e a filha. Além disso, não cria que conseguissem os recursos financeiros necessários. Porém, na reunião de obreiros o desafio foi lançado aos líderes e aos membros da igreja, que investi-ram de coração no projeto. “Boa parte dos líderes da igre-ja estavam na viagem. Com isso tudo, estar em Barreiras foi uma resposta e um tratamento de Deus para mim, por não crer, em muitas ocasiões, que os impossíveis podem tornar-se possíveis. Estar no Lar Batista David Gomes foi perceber que o Senhor me chama para, simplesmente, es-tar com as pessoas que Ele deseja. O tempo que passei lá foi edificante para minha vida e para a minha caminha-da com o Senhor. As crianças que pude conhecer sempre estarão na minha memória e nas lembranças das experi-ências que o Senhor me permitiu passar com Ele e com o meu próximo. Glórias a Deus pelo que Ele mesmo fez e continua a fazer”.

Fábrica de bonecas em ação

Pr. Lívio fala aos missionários

Para outros integrantes, a viagem representou a mu-dança de ponto de vista. “Encontramos, verdadeira e efeti-vamente, pessoas buscando dar amor e carinho, tentando preencher as lacunas afetivas deixadas pelos pais bioló-gicos. Tivemos provas concretas do trabalho ao longo do tempo, quando estivemos com ex-internos do lar, hoje ci-dadãos, com uma formação, alguns com formação técni-ca, alguns militares, alguns com nível superior, etc. Saber que toda esta obra é do Senhor Jesus não nos exclui da responsabilidade de orar, contribuir e visitar”.

Os reflexos da visita da caravana para o Lar fo-ram compartilhados pelo missionário Odilon, diretor do Lar: “A estada da caravana proporcionou a todos os missionários, crianças, jovens e adolescentes mo-mentos de confraternização, alegria, muita comunhão e renovação. É muito importante para os obreiros e crianças perceber que não estamos sozinhos, que pode-mos dividir nossas alegrias e nossas melancolias, que juntos podemos superar todos os obstáculos impostos pelo inimigo de nossas almas”.

Ainda na fala do missionário, o que mais o impres-sionou durante a visita da caravana foi o brilho dife-renciado que emanava dos olhos das crianças e adoles-centes, que diziam “MUITO OBRIGADO”, reconhecendo que no mundo não existe somente dor e sofrimento, mas que existe também carinho, alegria, calor huma-no, compreensão, abraço, sorriso, parceria, ajuda e principalmente amor, o amor de João 3.16.

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Q

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CAPA

Quem já não viu um cigano? Quem já não foi abordado por uma cigana que in-sistentemente oferecia “leitura de mão”? Trata-se de um povo facilmente encon-trado nas cidades brasileiras, mas ainda “invisível” aos olhos do povo de Deus nes-te País. O que muita gente não sabe é que os ciganos representam uma etnia, um povo, uma nação, com bandeira própria, idioma e cultura definidos. Entender isso muda muito nossa visão sobre eles, pois assim os descobrimos como um desafio missionário étnico que exige abordagem específica, contextualizada e cuidadosa. Deus tem me dado a oportunidade de visitar dezenas de comunidades ciganas em todo o Brasil, e tenho percebido a grande omissão da igreja, que ainda não

incluiu a nação cigana em seus alvos missionários. Percebo que a desinforma-ção é um dos maiores obstáculos entre os ciganos e os crentes; “a ignorância gera medo, que gera preconceito e alimenta a discriminação” [1]. Inacreditavelmente alguns crentes já me afirmaram que “os ciganos são amaldiçoados por Deus”! De fato, com esse pensamento torna-se difícil incluí-los nos investimentos mis-sionários!

Há muitos estereótipos que servem de muralha entre a missão da igreja e os ci-ganos. Penso que esse problema pode ser sanado com a geração de conhecimento em literaturas, documentários, artigos, vídeos, fôlderes etc. Entretanto se não atentarmos para a urgente necessidade

de evangelizar esse povo, continuaremos omissos. Se não nos dirigirmos a este povo imediatamente, perderemos mais uma geração de ciganos neste País. Digo isso porque tenho testemunhado e docu-mentado o quanto as seitas e religiões es-tão investindo no proselitismo entre eles. No Nordeste, por exemplo, uma das regi-ões com maior quantidade de ciganos no Brasil, quase não se fala em evangelizá-los. No entanto seitas pseudocristãs estão instaladas em diversas comunidades espalhando seus ensinos. Essa situação deveria constranger nosso coração!

Estamos deixando um povo amado por Deus à mercê da mentira! Angustiei-me ao conhecer recentemente alguns ciganos muçulmanos no Centro-Oeste. Tive a oportunidade de compartilhar o evangelho com alguns deles e em con-trapartida ouvia de seus lábios: “é um erro acreditar que Jesus Cristo morreu na cruz” e “Maomé (o Profeta do Islamis-mo) é o maior homem que já viveu nesta terra”. Não temos missionários evangeli-zando ciganos no Centro-Oeste, mas o islamismo tem! No mínimo deveríamos chorar, nos arrepender e enviar imedia-

Ciganos Pr. Igor Shimura *

Um povo invisível aos olhos da igreja brasileira

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tamente ao menos um casal de missio-nários para essa comunidade cigana. Como batista me entristeço vendo tantos irmãos profissionais, pastores e semina-ristas “parados” numa igreja local e que seriam extremamente úteis na plantação de igrejas entre os ciganos.

Enquanto discutimos as cores das pa-redes de nossos templos, as seitas, os espí-ritas, católicos e muçulmanos espalham sua mensagem a “toda criatura”, inclu-sive aos ciganos. Por que não consegui-mos olhar para este grupo étnico com os olhos de Deus, cheios daquela compai-xão que invariavelmente nos conduziria a uma ação evangelizadora entre eles? Talvez porque demande um trabalho nada compensador para os “objetivos da liderança local”. Louvo a Deus pelas igrejas e irmãos que apoiam a evange-lização de ciganos no Brasil e estão en-volvidos nela, pois entenderam a visão de Deus para esse povo. São modelos a serem imitados! Infelizmente poucos pa-recem dispostos a incluir os ciganos em suas listas de prioridades. É lamentável muitos pensarem que esse tipo de traba-lho exija muito investimento para pouco retorno numérico, financeiro ou de sta-tus. Quanto vale uma vida? Será que a dos ciganos vale menos?

Não sabemos ao certo onde estão ou quantos são; há milhares deles espalha-dos por todo o País, em todas as regiões do Brasil. Não nos sujeitamos a “enxer-gar” ou “procurar” os marginalizados. Queremos evangelizar pessoas de boa situação financeira, com famílias saudá-veis, mas e os ciganos nisto tudo? Devem ficar para os muçulmanos “islamiza-

rem”? É uma pena que nosso lema mis-sionário esteja caindo no esquecimento e se tornando uma simples “teoria muito bonita”. Estima-se que no Brasil haja en-tre 600 mil e 1 milhão de ciganos (não existem dados concretos), tanto nôma-des, seminômades e sedentários, ricos e pobres, dos mais variados credos e de diferentes grupos étnicos. São milhares de pessoas criadas à imagem e seme-lhança de Deus, que precisam conhecer a mensagem do evangelho. Será que isso nos interessa? Alguns podem dizer: “Não devemos nos preocupar com tudo isso, pois a seara é de Deus”. De fato, Ele é o dono da seara, mas o não se preocupar é “adubo” para o comodismo, trava que impede o avanço missionário. Por causa desse pensamento, a Europa está como está. Os crentes não se preocuparam e as igrejas fecharam as portas. Graças a Deus, William Carey (1761-1834) não deu atenção a essa ideia quando alguém da liderança batista inglesa lhe disse que “Deus é soberano, a seara é dele e não devemos nos preocupar”. Se dependesse dos batistas ingleses do século XVIII, a Índia não teria recebido a presença de Carey, um missionário preocupado com vidas, fervoroso, considerado “pai das missões modernas”, que traduziu a Bí-blia para dezenas de idiomas! Aquele ho-mem de Deus certamente perdia o sono pensando em vidas. Faltam-nos crentes assim em nossos dias. Deus está nos dando oportunidades para corrigirmos essa equivocada filosofia, está nos dando tempo para começarmos a nos preocu-par com sua seara. Do contrário nossas igrejas transformar-se-ão em mesquitas

muçulmanas, assim como a igreja que enviou Carey!

Precisamos agir! Avançar! Precisamos de investimentos, de recursos, de pessoas, de visão. A Junta de Missões Nacionais está convocando o povo batista a se en-gajar nesta obra. Em países cuja quan-tidade de ciganos é significativa e em outros já existem igrejas ciganas fortes, irradiantes e saudáveis. No Brasil esta-mos muito atrasados! Batistas, vamos evangelizar o povo cigano em nossa Pá-tria! Se você entende que esse é o desafio de Deus para a sua vida ou para sua igre-ja, contate-nos. Estamos querendo capa-citar e enviar pessoas sérias, que amem o Senhor, que desejem ardentemente ver sua Palavra transformando vidas entre o povo cigano. Não podemos mais fechar nossos olhos, não podemos continuar nos omitindo. Ainda há tempo de nos colocarmos no altar do Senhor e dizer-mos com todo o coração: “envia-me aos ciganos no Brasil”.

[1] Povo cigano – o direito em suas mãos. Secretaria Especial dos Direitos Humanos – SEDH, 2009, p. 11.

Missionário da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira;

vice-representante da Rede Nacional de Evangelização de Ciganos – RENECI;

coordenador da Missão Amigos dos Ciganos – MACi

Ciganos

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ONão dê um tiro no pé

O amor, interesse e vibração por missões que um pastor tem em seu coração será o mesmo de suas ovelhas.

É o pastor que ensina a ovelha a berrar afinado, a comer uma boa grama e trilhar por caminhos seguros.

Ao longo do meu ministério sempre en-tendi que as ovelhas são boas e, quando bem orientadas e alimentadas, não titubeiam em seguir o seu pastor e seus desafios. Se uma igreja não é missionária é porque seu pastor não tem interesse por missões e, consequen-temente, suas ovelhas também não terão.

Mas há alguns aspectos relevantes para levar uma igreja a ser efetivamente missio-nária. Aliás, dizer que uma igreja é missio-nária é redundância.

A igreja é uma instituição Divina, com objetivos bem definidos por Deus, ou seja, se é igreja tem que ser missionária, se não for estará descaracterizada como tal.

A questão é: o quanto ela está sendo mis-sionária?

O grau de envolvimento missionário de uma igreja está ligado à sua gestão. Nem deveríamos fazer tal citação porque a igreja tem sua gestão própria definida na Palavra. Mas em nossos dias parece-me que a igreja está se distanciando em muito da simplici-dade e seriedade da igreja-modelo, chama-da primitiva.

Creio que um entendimento claro de que igreja é gente e não prédio nos ajudará a entender o pouco interesse de muitas igrejas por missões.

É comum ouvirmos que estamos no san-tuário ou templo de Deus. Gente, o véu já foi rasgado e não vamos costurá-lo novamente. Santuário e templo de Deus somos nós! “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Es-pírito de Deus habita em vós?” (1Co 3.16).

ARTIGO

Quando uma igreja tem uma visão dis-torcida sobre o local onde habita Deus, ela passa a dar mais valor ao tijolo do que a pes-soas, motivando grandes investimentos em templos suntuosos, por acreditar que Deus vai morar ali. Deus só tem um endereço na terra, VOCÊ, parte do corpo vivo de Cristo.

“Sou apaixonado por missões porque Deus também o é”

Outro fator que leva uma igreja a se envolver mais em missões é a visão de co-legiado. Temos pastores para crianças, ado-lescentes, jovens, casais, visitação, implan-tação de igrejas, administração, missões e exposição bíblica, formando uma equipe de onze pastores. Nenhuma faixa etária fica sem ser pastoreada, cuidada e ensinada a amar missões.

Procuramos desenvolver o interesse cada vez maior do nosso povo por missões, tendo como orientação central a exposição bíbli-ca. Pregamos sequencialmente em livros da Bíblia e não há como evitar textos que não gostaríamos de pregar e nem textos que a igreja também não gostaria de ouvir.

Isso traz maturidade ao povo de Deus, que é ensinado a centrar sua vida e suas ações missionárias na Palavra. As viagens missionárias acontecem em número mui-to grande durante o ano. O povo, além das ofertas dos dias especiais, participa dos PAMs, e muitos ainda dão o dízimo dos dí-zimos para missões.

Sou apaixonado por missões porque Deus também o é. Não posso me eximir da respon-sabilidade de fazer da “minha” igreja uma apaixonada pela obra de transformar vidas em todo o mundo com o poder do evangelho.

Lembre-se, todo pastor é um missionário, sustentado por Deus por intermédio do seu povo, e não amar e investir em uma consci-ência missionária em seu rebanho é dar um tiro no pé!

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).

Pr. Antônio Mendes GonçalesPIB de Atibaia/SP

Em 1993 nossa igreja partiu para a construção rústica e barata de um galpão pré-moldado. Nesse galpão, durante toda a semana, funciona a escola de esportes em que temos um pastor de tempo integral trabalhando com crianças, adolescentes e jovens da comunidade. Também disponibi-lizamos o local para as escolas municipais e estaduais, cujos pais não têm a mínima condição financeira de alugar um local para a formatura de seus filhos, um auditório de mil pessoas que ouvem o plano da salvação.

Ali também funciona o restaurante do-minical missionário, com mais de duzentos lugares, cujo lucro é direcionado integral-mente para missões.

Ah! Usamos o mesmo local para os nossos tradicionais cultos também.

Resumindo: num só local temos os cultos e o restaurante aos domingos, salão para eventos de formaturas e ginásio des-portivo. Com um só prédio atingimos qua-tro objetivos. Com isso dá para aplicar mais em missões.

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TESTEMUNHOS

Aqui é lugar de morte, mas eu quero viver

PPassamos o ano orando e pedindo ao Senhor que nos ajudasse a participar das Trans em 2009. O Senhor foi direcionando cada decisão e nos inscrevemos na Trans Paulista. São Paulo é um grande campo missionário, um grande desafio!

Trabalhamos intensamente e o Senhor nos abençoou muitíssimo na revitalização da igreja em Parque das Flores. Alguns mi-lagres foram operados pelo Espírito Santo durante o desenvolvimento do projeto.

Fomos chamados, juntamente com o pastor da igreja e sua esposa, para ir a uma casa onde Satanás estava reinando: uma família que estava convivendo com a morte e destruição de seus membros pelo suicídio. A senhora que nos chamou fala-va sem parar: “... aqui é lugar de morte, mas eu quero viver...”. Ela contou como quatro membros de sua família nuclear tinham praticado suicídio e por último seu esposo também tinha tentado se ma-tar. Ela tomava 15 remédios por dia para depressão e não conseguia mais se comu-nicar com ninguém. Vivia a 12 anos iso-lada de qualquer contato com humanos, comunicando-se somente pela internet.

Leda à direita com sua equipe

Ela chorava e todo o seu corpo tremia, o desespero era visível. Na sua concepção havia uma força maior que lhe dava essa vontade de viver e não de buscar a morte. As cadeias espirituais estavam visíveis em sua vida. A atuação de Satanás, visando matar, roubar e destruir, estava presente naquela vida e naquela família.

No fim daquela visita, vimos a operação milagrosa do Senhor. Aquela senhora, de forma especial, recebeu Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida! Aleluia! Os dias que se seguiram foram marcantes para nós que acompanhamos a cura emocional que o Senhor Jesus Cristo operou naque-la vida! No domingo 26 de julho, aquela senhora, ajudada unicamente por nosso Deus, rompeu com seu isolamento doentio, sua prisão espiritual e foi para a escola bí-blica dominical, se alegrou e sorriu. Coisa que, segundo ela, por 12 anos não conse-guia fazer: conversar e sorrir.

Choramos de alegria. Aquela escola domi-nical foi ímpar em nossas vidas. Nós vimos o Senhor restaurando mais uma vida que se aproximou dele. Aleluia! Glórias a Jesus! Uma vida alcançada e sarada para a glória

de Jesus! “Jesus colocou o sorriso em minha boca!”, disse ela em alto e bom som! Esse é o Senhor que pode e quer nos salvar. Aleluia!

O Senhor esteve nos abençoando gran-demente, e para os que acreditam na ação milagrosa do Espírito Santo queremos dizer que trabalhamos para integrar 50 novos decididos àquela igreja (cada um dos membros da equipe cuidou de cinco novos decididos) e Deus teve misericórdia de nós e nos deu a grande alegria de ver seu poder de salvar vidas e esclarecer acer-ca do caminho do céu.

Leda CamiloRio Grande do Norte

Coração duro abrandado pelo evangelho

EEu e meu marido, Filipe, somos gaú-

chos, da cidade de Osório, de uma igreja que foi plantada por intermédio da Junta de Missões Nacionais, pelo pastor Cláudio

Souza. Somos o segundo casal que vem para a obra missionária, fruto do trabalho desta igreja. O primeiro casal está no Rio Grande do Sul (RS) plantando uma igreja.

Fui católica por muito tempo, devota de uma imagem, sem saber o quanto isso me trazia inquietação. Fui como Paulo, por muito tempo persegui os crentes. Meus pais

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imenso. Mas pastor Cláudio estava lá, discipulando meus pais.

Meu coração era duro, mas ele estava dentro da minha casa e eu estava fechada dentro do meu quarto fazendo estudo bíblico a distância. Porque en-quanto o pastor estava disci-pulando meus pais, eu estava lá com o ouvido grudadinho na parede e conferia na Bíblia e via: “não é que é mesmo, ele não está falando a verdade?!”. E

aos poucos Deus foi trabalhando no meu coração. Quando pastor Cláudio foi plantar uma igreja no centro de Porto Alegre, eu me converti. Era o tempo de Deus.

Não tenho palavras para expressar a mi-nha gratidão ao povo batista e em especial a Missões Nacionais. Nós tomamos a de-cisão de sermos missionários durante um congresso no RS. Neste congresso o pastor falou o quanto estava sendo importante a vinda de alguns cariocas para o Rio Grande do Sul e eu sempre orei dizendo ao Senhor: “eis-me aqui”, mas nunca terminava a fra-se. O completar era: “mas manda outro”. Eu nunca ia. Eu dizia: “Senhor, se algum

Operação Jesus Transforma“E que venha a Trans 2010”

Cristiane testemunha em culto de comissionamento

E

aceitaram Jesus por intermédio do pastor Cláudio, e o meu coração era tão duro que não fui nem ao batismo deles, mas Deus ti-nha algo muito especial. Pastor Cláudio ia à minha casa, realizava estudos com meus pais, discipulou-os.

Fui espírita, fazendo parte de um cen-tro de Alan Kardeck e lá também não en-contrei respostas que meu coração pro-curava. Na igreja católica, quando fazia perguntas, tinha como resposta: “isto são mistérios da fé”. E eu queria saber quais eram estes mistérios. Também estudando física quântica, não encontrava as res-postas e o buraco no coração continuava

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dia tu quiseres que eu seja uma missio-nária, toca primeiro no coração do meu marido. Se ele for, irei eu”. Diante daquele apelo: “Quem quer se comprometer com o Senhor na obra missionária?”, eu já estava tão tocada, com tanta vergonha. O pessoal do Rio de Janeiro indo pra lá falar de Jesus e eu ali, não fazendo nada. Na hora do apelo missionário eu disse: “ah, Senhor, lembra do que falei, né? Se meu marido for, eu irei”. Ao abrir os olhos, meu marido já estava lá na frente e eu fui, agradecida porque o Se-nhor confirmou.

É tempo de avançar. Estamos indo para o RS, onde os índices já são conhecidos. Maior índice de suicídios, estado brasileiro com maior número de centros de umbanda e ocultismo. O gaúcho tem o coração muito duro para o evangelho, mas quando ganha-mos a confiança deles, conseguimos falar do amor de Jesus. E nós somos gaúchos e conta-mos com suas orações. Foi por meio de um projeto missionário que conheci o Senhor Je-sus e faço parte de uma igreja que tem visão missionária, que é a igreja batista. É tempo de avançar e não podemos recuar. Em nome de Jesus nós não vamos recuar.

Cristiane Araújo Cabral NiemeyerMissionária da JMN no RS

“Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.”

Filipenses 1.20

Julyana em ação em São Paulo

Esta Trans foi muito especial e uma experiência muito diferente de tudo o que eu já havia vivenciado até então. Traba-lhar voluntariamente na maior favela de São Paulo, perder-me em bequinhos de

boca de fumo, sair debaixo de chuva em temperaturas abaixo de 10 graus para en-contrar portas fechadas. Olhar para uma imensidão de barracos sem fim e orar: – Senhor, eu quero todos para ti; andar pe-

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indo para centros de recuperação. Crian-ças voltando a ter esperança. Casais se re-conciliando, pessoas aceitando a Cristo! Diga-me, qual é a missão da igreja? Para que a igreja existe, qual o seu propósito na Terra, senão buscar vidas para o Rei-no? A igreja que deixa de fazer missões deixa de ser igreja, e foge do seu propósi-to inicial de Atos 1.8 e Mateus 28.19,20.

Fomos salvos para salvar, não para guardar a mensagem da salvação. Fo-mos libertos para libertar. Fomos com-prados para servir. Você, que tem a Cristo, tem poder, a autoridade para ser agente de transformação!

A Campanha de Missões Nacionais deste ano tem como o tema: “Por ti, darei minha vida”. No mês de julho dei a minha vida por vielas e um escadão

las ruas e não conseguir segurar o choro ao ver a situação daquelas pessoas. Amar, abraçar e beijar crianças marginalizadas, doentes e sem qualquer tipo de esperança; Andar à noite pela Cracolândia; por falta de fé ter certeza de que seria assaltada, ver crianças fazendo “sinal de arma” o tempo todo para tirar uma foto, maridos amea-çando espancar esposas, esposas à beira de abandonar a casa, crianças que eram es-pancadas, pessoas acometidas de loucura, cristãos sem certeza de salvação, ventos de doutrina crescendo e muitos outros fato-res que aqui eu poderia listar: tudo valeu a pena, porque o nome do Senhor foi exal-tado naquele lugar.

Que experiência fantástica ver a transformação de vidas sem esperança. Pessoas que se drogavam todos os dias

numa favela. Dei a vida pelo Claudione, pela Simone, pela Dona Francisca, pela dona Maria e por tantas outras vidas que cruzaram a minha. Valeu a pena, sem dúvida nenhuma!

Creio que todo cristão deveria ter pelo menos uma experiência como esta: ser agente, usado pelo Senhor para conduzir uma vida a Cristo. Isso é um grande pri-vilégio! Gosto muito da frase “Missões é um caminho sem volta”, pois, depois de compreender que o Senhor pode e quer usar nossas vidas – independentemente de quem sejamos e de nossas limitações – nunca mais somos os mesmos.

E que venha a Trans 2010! – Eis- me aqui, Senhor. Envia-me.

Julyana CarvalhoIgreja Batista Central de Taguatinga

de 2 milhões de pessoas vão à cidade ren-der homenagens à imagem de escultura. Como resultado do trabalho, 854 pessoas reconheceram Jesus Cristo como Único e Suficiente Salvador de suas vidas e 5.321 atendimentos sociais foram prestados à comunidade.

A Tenda em Belém do Pará

OO projeto Tenda da Esperança foi re-alizado, entre os dias 3 e 13 de outubro, pelo quinto ano consecutivo em Belém do Pará. Neste ano, 320 voluntários se apre-sentaram para anunciar a mensagem do evangelho aos paraenses, durante os festejos do Círio de Nazaré, quando mais

O trabalho social foi realizado na própria Tenda, enquanto o evangelismo também ocorreu em bairros da cidade, além do ponto de apoio ao romeiro na BR 316. Conheça um pouco mais do tra-balho por meio do testemunho de alguns participantes.

TestemunhosO mais impactante do Projeto Ten-

da da Esperança é a evangelização na BR, pois é muita batalha espiritual. Atendi um senhor que faz a romaria há 20 anos apenas por tradição, sem entender muito o que está fazendo. Eu fazia a massagem nos pés do Sr. Edilson e Daniel Berg falava de Jesus para ele. Ao terminar, disse sorrindo que voltaria para casa, afirmando:

“não aguento mais”. O pastor Maurício Bossois (RJ) o acompa-nhou até perto de sua casa.

Uma senhora de nome Mazinha seguia em roma-ria também sem

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estou extremamen-te aberto para a atuação do Espí-rito Santo. O que mais me marcou foi perceber que eu realmente não sou capaz de levar nin-guém à salvação. Só Jesus poderia mu-dar a vida daqueles romeiros que vão à romaria por moti-vos diversos: alguns acompanham um amigo e/ou parente que está pagan-do uma promessa; outros vão porque gostam de praticar esporte, dentre outros.

Luiz Henrique – IB Equatorial – PA

Já participei de 2 Trans, mas aqui o trabalho é criativo: impacto, evan-gelização nas imediações da Tenda e evangelização na BR. No bairro Cida-de Velha, percebi pessoas fechadas ao evangelho. Na BR encontrei pessoas abertas para o evangelho, esperando apenas que o povo de Deus os abor-dasse. Uma menina de nome Lucélia, vindo em romaria, após ter falado de Jesus para ela, orou entregando sua vida a Cristo. Após a oração, conti-nuou de cabeça baixa em lágrimas.

Ela me abraçou, me agradeceu, e conti-nuou na romaria.

Roseli Batista – IB Manancial –

Juiz de Fora – MG

O pastor da minha igreja recebeu as fi-

entendimento algum, apenas a convi-te de suas vizinhas. Nós a abordamos e falamos do sacrifício de Jesus.

Aquela mulher relatou sua vida difícil para nós e eu disse que Jesus deu sua vida por ela. Ela disse que queria voltar para casa, mas tinha vergonha de fazer isso. Suas amigas a chamavam para retornar à roma-ria e Mazinha nos disse que seguiria com elas apenas por vergonha, mas que, ao chegar em sua casa, procura-ria Jesus. Mazinha segurara o choro para não demonstrar às suas amigas o que sentia.

Luciana Rodrigues – PIB Pará

É a segunda vez que eu participo da Tenda. Fico vendo pessoas derra-mando sangue por um motivo errado. Uma senhora que eu abordei, e come-cei a falar de Jesus, me disse: “Se eu soubesse que era para falar de Deus eu não teria parado.” Isso me deixa entristecido.

Ronivon de Jesus – PA

É a primeira vez que participo do Projeto Tenda da Esperança. A Tenda é uma experiência pra nunca mais se esquecer, pois a gente se deixa usar por Deus intensamente. Eu não tinha dimensão da ação de Deus e

chas de decisão da Tenda 2008 e me entregou 50 fichas de crianças. Daí, tornei-me responsável, junto com a irmã Edinalva Montelo, por visitar as casas daquelas crianças mencio-nadas nas fichas.

A partir desse instante, todos os sá-bados o trabalho com crianças acon-tece na nossa igreja, recebendo estas crianças que, além da Palavra de Deus, recebem nosso aconselhamen-to, fazem trabalhos manuais, pintu-ra, praticam esporte e recentemente iniciamos arte culinária. Algumas das famílias destas crianças já vão à igreja, outros estão na classe de batis-mo e vão à EBD.

Na segunda-feira 12 de outubro, estas crianças participaram do cul-to na Tenda, apresentando a música “Crianças para Jesus” da campanha da JMN.

Nosso objetivo é engajar, neste pro-jeto, profissionais de saúde, e, a partir de dados socioeconômicos, dar aten-dimento a estas crianças com cestas básicas, dentistas etc.

Vanja Maria T Silva – IB Equatorial – PA

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NORTE A SUL

NOVO LAR BATISTA F. F. SOREN O sonho começa a ganhar forma

Um sonho alimentado por muitos e ao longo de décadas, que era a trans-ferência da cidade de Itacajá, começa a ganhar forma com a construção das primeiras casas-lares no terreno adqui-rido a 12 km do centro de Palmas, capi-tal do Tocantins.

Vidas se entregam em mutirões para acelerar e economizar nas obras e a primeira casa ganhou suas paredes no primeiro sábado de outubro, tornando mais palpável o novo Lar. Somente na construção dos muros, entre negocia-ção de preços e doação de material por parte de um irmão, foram economiza-dos R$ 43.275,00.

Um irmão já se comprometeu com o projeto elétrico e com sua execução, en-quanto outro ofereceu sua mão de obra para a construção dos portões e grades do Lar.

Os mutirões têm sido realizados com o apoio de irmãos das igrejas batistas e de outras denominações da região,

lideradas por seus pastores, além de seminaristas do Tocantins. Entre os dias 20 e 22 de outubro, o diretor e os gerentes executivos de Missões Nacionais, custeando cada um sua passagem, estiveram também colo-cando a mão na massa na constru-ção do novo Lar.

O desafio é concluir as obras para transferir as crianças antes do iní-cio do ano letivo, não atra-palhando, assim, os e s t u d o s deles. Con-tinue oran-do por esta grande obra que abenço-ará muitas vidas. Eles precisam do Lar. O Lar pre-cisa de você!

Mar

celo

da

Silv

a

Executivos da JMN fazem mutirão

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Missões Nacionais na Assembleia do Distrito FederalRepresentada pelo casal missionário

pastor Alexandre Campos e Raquel Mou-sinho, Missões Nacionais marcou presença na 50ª Assembleia da Convenção Batista do Distrito Federal, entre os dias 1º e 3 de outu-bro, na Primeira Igreja Batista do Guará I.

A ocasião serviu para a apresentação formal da família missionária aos batis-tas do DF, já que foram designados para o campo de Sobradinho II recentemente. Sobradinho II é uma região administra-tiva do norte do DF, onde 72 mil pessoas aguardam ouvir das Boas Novas.

A calorosa recepção da família mis-sionária por todos os presentes acentuou, como disse o diretor executivo da CBDF, pastor Marcelo Lomba, “o novo momen-to que Missões Nacionais está vivendo em todo o Brasil”. Família missionária recebida no Distrito Federal

Crianças para Jesus em Barra da Estiva

Crianças atentas ao teatro

nacional de evangelização de crian-ças, entre os dias 10 e 12 de outubro, realizada pela frente missionária em parceria com a Primeira Igreja Batis-ta em Itamaraju, reuniu 1.110 pesso-as, sendo 926 crianças. Cerca de 80 crianças reconheceram Jesus como Salvador de suas vidas.

Durante a programação, foi apre-sentada a peça O ladrão da alegria e ao final foram distribuídos brinque-dos e material de higiene bucal para todas as crianças. “Louvamos ao Se-nhor pela oportunidade de servi-lo e pela disponibilidade dos irmãos da 1ª IB em Itamaraju, que muito nos ajudaram na conquista de mais essa etapa em Barra da Estiva”, concluiu o missionário.

Barra da Estiva”, afirmou pastor Mar-cos Azevedo, missionário na cidade baiana. A programação da campanha

“Segundo os próprios moradores da cidade, esse foi o maior evento para crianças de toda a história de

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Na tarde do dia 19 de outubro, na sede de Missões Nacionais, foi assinada a escritura de compra da chácara onde funcionará o Centro Terapêutico Reviver, em Muriaé, MG. A compra do local onde funciona o Reviver era almejada há sete anos, desde quando ali se instalou, visan-do ampliar as instalações para atender a grande demanda existente.

Durante as negociações para a compra do sítio onde estava instalado o centro te-rapêutico, houve uma oferta de outra pro-priedade, no valor de R$ 135.000,00. Pas-tor Fernando Arede Júnior negociou com o proprietário e fechou a compra no valor de R$ 90.000,00. Ao vir ao Rio de Janeiro para assinar a escritura, Pedro Antônio Rodrigues do Prado, afastado do evange-

O trabalho do casal missionário Ubi-rajara e Bárbara Alves no bairro Bom Jesus em Porto Alegre tem progredido junto a jovens e adolescentes, em sua maio-ria. No mês de novembro, ocorre o primeiro batis-mo da Missão Bom Jesus, com dez vidas descendo às águas, sendo cinco adoles-centes. A média de frequên-cia aos cultos é de 20 a 25 pessoas, das quais 80% são jovens e adolescentes. “Temos trabalhado no sen-tido de sermos uma igreja relevante para a comuni-dade, que sofre com a mi-séria, a violência, o tráfico de drogas, e o grande número de centros de umbanda”, afirma o missionário. Para tanto, desenvolvem o projeto Resgate em uma escola estadual do bairro, que aten-

lho, afirmou: “abaixei o valor da propriedade com a intenção de ajudar”.

A nova propriedade possui uma melhor infraestrutura, com piscina, campo de futebol, local para horta e ainda uma capaci-dade estimada para atender 25 pessoas, quase 70% a mais que o local onde funciona. O próximo passo é realizar uma reforma para adaptar a propriedade à sua nova função.

Pastor Nélio Monteiro, da Igreja Batista do Parque Safira, foi um grande mobilizador da Associação das Igrejas Batistas da Zona da Mata de Minas Gerais para levantar 56% do valor

Reviver tem nova sede

Plantando uma igreja relevante

Antonio entre pastores Nélio e Fernando Arede

da nova propriedade. Missões Nacionais louva a Deus por cada irmão que trans-formou mais este sonho em realidade.

Visita à casa de repouso

de cerca de 1400 alunos. Semanalmente vão às salas de aula ministrando a Pa-

lavra de Deus, e aos sábados realizam o CINE KID’s e atividades esportivas, além de prestar capelania escolar. No Dia do Professor foram convidados para prestar

uma homenagem, quando falaram do amor de Deus e da importância de Cris-

to na vida do educador. No mês de setem-

bro, iniciaram o pro-jeto Melhor Idade para Jesus em uma casa de repouso do bairro, com a participação de 14 pessoas da missão, onde pretendem anunciar o evangelho por meio de música, teatro, co-reografia e dinâmicas, enquanto educam os jovens e adolescentes a valorizar e respeitar os idosos. Além disso, planejam formar uma

equipe com pessoas da área da saúde para prestar assistência efetiva não só aos idosos dos asilos, mas aos da comunidade em geral.

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Eles precisam do Lar...Nossas crianças e adolescentes chegam ao Lar em decorrência de muitas histórias e não raras vezes suas histórias nos fazem

tremer. É difícil tentar imaginar aqueles pequeninos seres vivendo situações tão brutais, mas Deus, com seu infinito amor e mise-ricórdia, tem cuidado de cada um deles, curando suas emoções e concedendo a eles a oportunidade de reiniciar a história de suas vidas. Em seus corações nutrem sonhos e desejos, que na maioria das vezes incluem a família. Conheça alguns exemplos.

N. tem 8 anos e quando chegou ao Lar tinha muita dificulda-de de abraçar, de demonstrar carinho, enfim qualquer contato físico era difícil para ela. No seu coração nutre o sonho de ficar com sua mãe. Perguntada sobre o que faria se tivesse dinheiro, disse: “Compraria alimento para a minha família”.

I. vai fazer 3 anos, ainda não sabe dizer seu sonho, mas diz que se tivesse dinheiro, compraria muitas coisas. Gosta de brin-car com carrinhos e motos.

A. tem 9 anos e sonha ganhar roupas, sandálias e brinquedos. Se tivesse dinheiro compraria roupa e comida.

R. tem 13 anos, é um adolescente tranquilo e obediente. Gosta de brincar, desenhar e colorir. Seu maior sonho é ser jogador de futebol, mas se tivesse dinheiro: “Queria ter uma casa.”

A. tem 9 anos e seu maior sonho é que a mãe pare de beber e fumar. Se tivesse dinheiro compraria uma casa, um carro e uma venda (loja de roupas).

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Ainda falta 90% do sustento desta criança.

Ainda falta 90% do sustento desta criança.

Ainda falta 90% do sustento desta criança.

Ainda falta 87% do sustento desta criança.

Ainda falta 83% do sustento desta criança.

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M. tem 3 anos, gosta de brincar de carrinhos e de comer macarrão, mas ainda não sabe dizer seu sonho, nem mesmo o que faria se tivesse dinheiro. Foi encaminhado ao Lar, em 2007, pelo Conselho Tutelar junto com outros quatro irmãos, devido à falta de condições financeiras da mãe para criá-los. Neste ano, a mãe teve mais um filho.

A. tem 9 anos e seu maior sonho é que a mãe pare de beber e fumar. Se tivesse dinheiro compraria uma casa, um carro e uma venda (loja de roupas).

E. tem 10 anos, gosta de brincar com carros de controle re-moto. Ir para junto da família é seu sonho, e se tivesse dinheiro compraria um carro e daria o dinheiro para a mãe.

Ainda falta 95% do sustento desta criança.

Ainda falta 56% do sustento desta criança.

Ainda falta 95% do sustento desta criança.

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Bufê para as crianças e adolescentes

Irmã Lêda, da Bahia, ao saber da construção da nova sede do Lar Batis-ta F. F. Soren, decidiu contribuir mensalmente com uma pequena quantia para o Construtores do Futuro. No mesmo mês, planejava a realização de um culto seguido de festa para comemorar seus 70 anos. Nesse momento, Deus tocou seu coração e ela resolveu aplicar o valor com qual pagaria o bufê para presentear as crianças e adolescentes em situação de vulne-rabilidade social, ofertando o valor para o Construtores do Futuro. Ficou apenas com o culto comemorativo de seus 70 anos, mas proporcionou uma festa ainda maior para muitas vidas.

Oração respondida

Certo dia, uma irmã, do Rio de Janeiro, fez contato com o PAM Brasil lamentando, pois devido a dificuldades financeiras precisaria reduzir os valores de suas parcerias, uma das quais com o Construtores do Futuro.

Na mesma semana, a irmã faz novo contato informando: “Aconte-ceu um milagre na minha vida financeira! Portanto peço que retorne ao valor antigo. Deus respondeu minha oração, pois fiquei muito tris-te desde o dia que fiz o pedido para diminuir a contribuição. Glória a Deus!”.

Presentes para o F. F. Soren

Um irmão, da Capital Federal, leu sobre o Construtores do Futuro nesta revista. Passado algum tempo, quando era planejada a festa por seus 80 anos de vida, sua esposa teve a ideia: dizer aos convidados que, ao invés de trazer presentes ao aniversariante, ofertassem para o Cons-trutores do Futuro.

Assim, no convite enviado aos convidados, uma página trazia este pe-dido com as orientações sobre a oferta, além de informações sobre o Lar Batista F. F. Soren. Dos convidados, 68% atenderam ao pedido do aniversa-riante, sendo 20 deles não-crentes. “Estamos felicíssimos com o resultado financeiro, alcançado sem propaganda; apenas juntamos ao convite um histórico do Lar de Itacajá”, compartilhou o aniversariante.

Estes parceiros têm feito a sua parte na construção de um futuro melhor! E você?

Junte-se a nós. Seja um Construtor do Futuro ou participe da manu-tenção de uma criança!

Assim como estas, temos mais de 100 crianças e adolescentes em nossos dois lares (na Bahia e no Tocantins) e nenhuma delas tem seu custo completamente coberto por parcerias.

Eles precisam do Lar... O Lar precisa de você!

... O Lar precisa de você!

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