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    A passagem da antiguidade para o feudalismo pelo prisma dePerry Anderson.Para entender a histria... ISSN 2179-4111. Ano 1, Volume set., Srie 10/09, 2010, p.01-12.

    Passagens da antigidade ao feudalismo , de Perry Anderson ntes de tudo um li!ro "ue seprop#em le! nt r "uest#es m is do "ue de$ender um ponto de !ist .

    N !erd de, o%r $oi &on&e%id em &on'unto &omLinhagensdo Estado absolutista , e l n( d ori)in lmente, e* t mente por este moti!o, n mesm d t ,em 1974.

    +stes dois li!ros est o, se)undo o pr prio utor, diret mente rti&ul dos entre si, propondo umni&o r)umento, rel ( o entre o %solutismo, nti) id de e o $eud lismo.

    +n"u nto, em Passagens da antigidade ao feudalismo , pro&ur -se demonstr r tr nsi( o dosistem e&on mi&o e so&i l d Id de Anti) p r edie! l.

    +m Linhagens do Estado absolutista , tent -se rel &ion r estes dois modos de produ( o smon r"ui s %solutist s d Id de odern .

    Quem Perry Anderson?

    Perry Anderson um dos m is &oment dos 3istori dores in)leses n tu lid de.

    N s&ido em ondres, em 1956, in)ressou n ni!ersid de de 8*$ord em 19 :, "u ndoimedi t mente p ssou milit r em )rupos de es"uerd d pr pri ni!ersid de.

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    +le $oi diret mente pelo pens mento do $iloso$o $r n&;s e$t ?e!ie>, n "u lid de de editor, ?e!ist , ini&i lmente, de$orte tend;n&i m r*ist , "ue depois de l)uns nos, &om &ri ( o de um no!o &orpo editori l,tornou-se de&l r d mente m r*ist .

    m pu%li& ( o "ue in$luen&iou $ortemente o meio & d;mi&o, so%retudo n d& d de :0 e70, te&endo &omp r (#es e &riti& s s prin&ip is &orrentes d tr di( o m r*ist o&ident l.

    N d& d de :0, Anderson pu%li&ou in meros rti)os so%re o & r@ter d so&ied de e d&ultur in)les .

    om derrot do mo!imento de 19:6 n Br n( , p ssou dedi& r-se o estudo do +st do%ur)u;s nos p Cses desen!ol!idos.

    m pes"uis "ue resultou em seus dois m is &on3e&idos li!rosD P ss )ens d nti) id de o$eud lismo e in3 )ens do +st do %solutist .

    Alm de um o%r n o &on&luCd so%re s re!olu(#es %ur)ues s, "ue pretendi d r se" ;n&i

    os dois li!ros.

    O contexto da obra.

    E d pr pri $orm ( o e militFn&i do utor, Passagens da antigidade ao feudalismo , ,port nto, um o%r de & r@ter m r& d mente m r*ist .

    Perry Anderson n o pretende neste li!ro &umprir $un( o de um 3istori dor no sentido &l@ssi&odo termo.

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    +le mesmo en$ tiGou "ue n o tr % l3ou &om$ontes e sim &om pes"uis s re liG d s por outros 3istori dores, re liG ndo um sCntese do "ue3 !i sido es&rito so%re nti) id de e o $eud lismo p r &3e) r su pr pri &on&lus o.

    A o%r se di!ide em du s p rtes, primeir p rte %ord ndo nti) id de &l@ssi& e o&3 m do perCodo de tr nsi( o.

    Pretende retr t r o modo de produ( o es&r !o e o mundo )re)o e rom no, %em &omo sin! s#es % r% r s e su s &onse" ;n&i s p r o sistem t ent o e*istente n Id de Anti) .

    A se)und p rte pro&ur d r &ont d retr t ( o do sistem $eud l em oposi( o o sistem!i)ente n +urop 8rient l, $orne&endo &3 !e p r o entendimento do desen!ol!imentodesi)u l do $eud lismo no 8&idente e no 8riente europeu.

    %e lem%r r "ue, em seu &on'unto, este li!ro &3e)ou ser &onsider do &omo um introdu( oo entendimento d modern so&ied de & pit list , d C, n tur lmente, su )r nde importFn&iem nossos di s.

    As origens do capitalismo.

    Perry Anderson ini&i lem%r ndo "ue s di$eren( s &ultur is, so&i is e e&on mi& s entre o lestee o o&idente europeu, presentes '@ n 3istorio)r $i do s&ulo HIH, remont m ori)ens muitonti) s.

    8 res) te dest s ori)ens p ss ne&ess ri mente pelo estudo d nti) id de e do modo deprodu( o ent o !i)ente.

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    ent ndo entender &omo o sistem es&r !ist , "ue sustentou o Imprio ?om no, pode sedesinte)r r, prop#e um re&uo t os prim rdios d &i!iliG ( o no mundo &l@ssi&o.

    odo esplendor do mundo )re&o-rom no, su s &id des, o desen!ol!imento d &i;n&i , dm nu$ tur e do &omer&io, o &ontr@rio do "ue se poderi im )in r, est ! % si& mentesustent do por um e&onomi )r ri .

    Sendo ssim, s &id des n d m is er m "ue &on)lomer dos de propriet@rios de terr e n ode rtC$i&es, mer& dores ou ne)o&i ntes.

    No mundo nti)o, re lmente s m nu$ tur s tin3 m um srie de limit (#es, um !eG "ue% se d s em t&ni& s simples, possuindo um dem nd pe"uen p r os produtos, est ndoo mesmo tempo dispers s por um )r nde territ rio.

    Isto sem &ont r di$i&uld de de tr nsporte "ue o%ri) ! os produtores se $i* rem pr *imoso seu p %li&o &onsumidor.

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    8 sistem es&r !ist , o tr ns$orm r $or( de tr % l3o em mero instrumento de tr % l3o,representou o m@*imo d de)r d ( o 3um n , t l &omo o&orreri t m%m, %em m is t rde, noJr sil ol ni .

    No mundo nti)o, o es&r !o er &onsider do &omo instrumento !o& l, ou se' , instrumento detr % l3o & p G de $ l r, est ndo pen s um )r u &im do ) do, este ltimo &3 m do deinstrumento semi-!o& l.

    8 es&r !o er pen s m is um item utiliG do n produ( o, em%or &ontr ditori mente $osse otr % l3o de seu es$or(o "ue re lmente sustent ! tod s s re liG (#es do mundo )re&o-l tino.

    Assim, es&r !iG ( o por di!id s e tr !s d )uerr , $or'ou um sistem no "u l o tr % l3oes&r !o &riou e*&edentes "ue sustent r m ri"ueG e o &on$orto d &l sse ur% n dnti) id de &l@ssi& .

    Ao mesmo tempo &onstituiu o elo "ue uni &id de o & mpo.

    +ntret nto, o pre(o ser p )o por este es"uem %rut l $oi lto, s rel (#es es&r !ist s de

    tr % l3o tr Gi m )r ndes limit (#es.

    Problemas inerentes ao escravismo.

    +m%or nen3um so&ied de, de "u l"uer po& , este' tot lmente des!in&ul d de um &ertopro)resso t&ni&o, o tr % l3o es&r !o % rrou o desen!ol!imento de no!os instrumentos)rC&ol s.

    Sendo o pr prio es&r !o instrumento, n o 3ou!e ne&essid de de &ri r e"uip mentos "ue$ &ilit ssem o &ulti!o d terr .

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    d &id d o p ssou ter o de!er de ser!ir &omo milit r, de!endo pro!iden&i r e &uste r seupr prio e"uip mento, o "ue sse)urou $orm ( o de um &l sse mdi &om & p &id de dee*er&er press o so% o )o!erno.

    Assim, n s&eu demo&r &i n id de-+st do )re) , onde & d &id d o p ssou possuir

    direitos polCti&os.

    Aten s r pid mente se tornou o modelo de id de-+st do demo&r@ti& , n o o%st nte, smon r"ui s 3eredit@ri s so%re!i!er m, tendo em +sp rt um lCder n tur l.

    Eest $orm , est s du s tend;n&i s, in&omp tC!eis, termin r m entr ndo em um &on$lito & d!eG m is intenso "ue resultou n Muerr do Peloponeso, "ue por su !eG en$r "ue&eu o podert nto d s id des-est dos demo&r@ti& s &omo mon@r"ui& s.

    Eentro deste &onte*to, um mon r"ui tri% l do interior mont n3oso d Mr&i terminou por d r ori)em o Imprio &ed nio.

    ?eunidos o redor de um ?ei 3eredit@rio, $ormou-se um no%reG tri% l &om l (os de s n)ue&om o rei, &ompondo um &ir&ulo de &omp n3eiros re is "ue $orne&i seus &onsel3eiros e)o!ern dores, o "ue ) r ntiu le ld de o ?ei, e "ue por su !eG permitiu $orm ( o de umpoder &entr liG do.

    +ste $ tor, sso&i do ino! (#es milit res, t l &omo su%stitui( o dos 3oplit s, "ue ne&essit ! m de e"uip mentos & ros e pes dos, por um$ l n)e, onde tudo "ue er ne&ess@rio p r $ Ger p rte do )rupo er possuir um l n( lon) ,%em &omo o uso d & ! l ri , ) r ntir m o Imprio &ed nio dos Belipes in mer s !itori s.

    8 @pi&e $oi l& n( do so% o rein do de Ale* ndre, o Mr nde.

    8 Imprio &ed nio, t m%m &3 m do de mundo 3el;ni&o, m is do "ue um $en meno milit r,representou um inte)r ( o &ultur l e polCti& do mundo nti)o, onde &ultur se tornoue&lti& .

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    N o o%st nte, o Imprio n o resistiu morte de Ale* ndre, s lut s intern s entre seus)ener is & % m $r )ment ndo o Imprio.

    Primeiro ele $oi di!idido em "u tro re)i#esD esopotFmi , +)ito, si enor e Mr&i . Eepoisse desinte)rou "u se &omplet mente.

    8 mundo nti)o s seri uni$i& do no! mente pelo Imprio ?om no.

    Entre os romanos.

    A s&ens o de ?om m r&ou um no!o &i&lo de e*p ns o imperi l, so%retudo, ur% n , "ue n open s representou um deslo& mento )eo)r@$i&o do poder d Mr&i p r It@li , m st m%m o desen!ol!imento s &io-e&on mi&o do modo de produ( o presente '@ no mundo)re)o.

    N !erd de, um pe"uen ?epu%li& terminou tendo um r@pido &res&imento polCti&o, milit r eterritori l.

    +st ?epu%li& "ue deu ori)em o )i) ntes&o Imprio ?om no er um lu) r onde s risto&r &i rur l 3eredit@ri detin3 o poder polCti&o, ou se' , o Sen do.

    onse)uindo &res&er por meio d e*p ns o milit r, )er d pel ri! lid de entre ?om el)um s &id des lo& is, domin ndo ou li ndo-se outr s &id des e $und ndo &ol ni s.

    8 &id d o d ?ep %li& ?om n er o & mpon;s-sold do "ue em & so de )uerr % ndon !su propried de p r lut r retorn ndo el no $in l d & mp n3 .

    A )uerr er e*trem mente lu&r ti! , no ent nto, &om e*p ns o imperi list rom n opro%lem dos sem terr se tornou &res&ente.

    Sendo ?om um +st do % si& mente )rC&ol , o & mpon;s tin3 "ue % ndon r su s terr spor lon)os perCodos, & % ndo por perd;-l p r os )r ndes l ti$undi@rios.

    N ?ep %li& o &id d o er &on!o& do no momento d )uerr e dispens do no $in l d

    & mp n3 .

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    Port nto, & d &id d o % ndon ! su s terr s p r lut r !olt ndo somente no $in l do&on$lito, o "ue poderi demor r meses, nos ou d& d s.

    8 e*r&ito er or) niG do em $orm de &ent ri s, unid des &om 100 3omens.

    As &ent ri s er m di!idid s se)undo posse dos &id d os, &ontri%ui( o "ue poderi m d rem & so de )uerr , '@ "ue & d &id d o p ) ! seu pr prio e"uip mento.

    As &ent ri s er m di!idid s em &in&o &l sses, sendo "ue & d &ent ri tin3 direito um !otono &omC&io d s &ent ri s.

    8s m )istr dos superiores er m eleitos pelo sistem de &ent ri s, e num tot l de 19 &ent ri s &l sse superior possuC 96 !otos &ontr 97 do rest nte, &onstituindo ssim m iori .

    8s &id d os "ue est ! m % i*o d "uint &l sse er m &3 m dos O& pite &ensiO Kre&ense dossomente pel su pesso L e Oprolet@riosO K "ueles &u' $un( o er produGirem proleL.

    =u ndo os & mponeses-sold dos &ome( r m perder s terr s, de!ido o prolon) mentod s )uerr s, o&orreu su prolet riG ( o, pro!o& ndo pro%lem s no re&rut mento.

    A "uest o dos sem terr p ssou me ( r e*ist;n&i d ?ep %li& .

    Ao &ontr@rio d s & m d s superiores, os 3omens &omuns n o tin3 m &omo e*press r um( o polCti& pr pri por !i s institu&ion is, pre&is ! m d lider n( de um mem%ro d &l ssesuperior p r represent@-los.

    is lCderes n o t rd r m p re&er.

    m p rte d risto&r &i sen tori l tomou $rente n s re$orm s ne&ess@ri s m nuten( o d?ep %li& .

    8 e*r&ito p ssou ser &omposto "u se tot lmente por &id d os sem terr , p r os "u is oser!i(o milit r se tornou um meio de !id .

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    8 pro%lem )r@rio, "ue n o $oi resol!ido no sentido proposto pelos Mr &os, tornou-se m is)udo e ssumiu um no! $orm D e*i);n&i dos !eter nos do re&e%imento de terr s o $in ldo ser!i(o milit r.

    8 sold do pro$ission l p ssou ser um instrumento polCti&o, n s m os dos )ener is "uelut ! m pelo poder, e um !eG inst l dos n s terr s, &omo &olonos, t is sold dos,tr ns$orm ! m-se em elementos de &onser! ( o d ordem, poi ndo &om le ld de seu nti)o&om nd nte, $orm ndo o "ue se &on!en&ionou &3 m r de &lientelismo.

    A lut polCti& se tr ns$ormou em )uerr &i!il, n "u l e*r&itos rom nos p ss ! m seen$rent r pelo poder.

    s r, um destes )ener is, depois de tom r o poder, l n(ou s % ses d &on!ers o d?ep %li& em Imprio.

    Eepois d su morte, seu 3erdeiro polCti&o, 8t !io, tornou-se, pedido do Sen do, PrCn&ipes,ou se' , o primeiro &id d o do Imprio.

    om 8t !io, pro&l m do Au)usto, ?epu%li& &3e)ou o $im, p rtir de ent o o Imper dor e & s imperi l p ss r m o&up r o topo d pirFmide so&i l.

    8 Imper dor podi tom r "u l"uer ini&i ti! le)isl ti! "ue 'ul) sse &oerente p r Oprote)er opo!oO.

    Mo!ern ! s pro!Cn&i s sen tori is em &on'unto &om os sen dores, e s pro!Cn&i s imperi issoGin3o.

    +*er&i o &om ndo supremo do e*r&ito, "ue p ssou ser $orm do por pro$ission ise*&lusi! mente dedi& dos & rreir milit r.

    A transi!"o para o feudalismo.

    Por l)um tempo, o Imprio &onse)uiu m nter p G intern , no ent nto, $orm ( o dos)r ndes l ti$ ndios ind n ?ep %li& , % se dos no tr % l3o es&r !o, ou se' , s &3 m d s!il s, pou&o pou&o, estr n)ul r m rti&ul ( o polCti& e so&i l do Imprio.

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    A )ri&ultur entrou em &rise por $ lt de m o de o%r de!ido o de&lCnio do es&r !ismo, pois !el3 $ormul rom n % se d n &on"uist de terr s e es&r !os es)otou-se, n mesmmedid "ue se es)otou e*p ns o rom n .

    ome( r m ent o s in!estid s dos %@r% ros &ontr o Imprio, os "u is termin r m por in! dir su p rte o&ident l e o&up r ?om .

    P r &om% ter t is in!estid s, o Imprio &entr liGou o poder e umentou & d !eG m is osimpostos, despert ndo o dio de ! st s & m d s d popul ( o, "ue p ss r m !er o +st do

    &omo seu inimi)o.

    8 +st do, n !erd de p ssou represent r os interesses dos )r ndes l ti$undi@rios,$oment ndo o umento d importFn&i d s Gon s rur is so%re s ur% n s.

    omo se tudo isto n o % st sse, &id d ni rom n perdeu su importFn&i , di$eren( entre3omens li!res e es&r !os p ssou ser mer mente te ri& , pois p ssou !i)or r, pou&o pou&o, um sistem &oer&i!o de prest ( o de tr % l3o, p ) mento de impostos e3eredit ried de pro$ission l.

    ?epresent ndo um no! $orm de perd d li%erd de "ue &onduGiri $utur mente o sistem

    $eud l.

    Boi neste m%iente &ontur% do, de de$es s desm ntel d s e m ss s rur is desesper d s, "ueos %@r% ros )ermFni&os &ruG r m o rio ?eno no ltimo di de 40:, m r& ndo o ini&io d sin! s#es % r% r s.

    s $in l "uem er m estes %@r% ros

    Entre os b#rbaros.

    No perCodo do po)eu )re)o, p r estes, os %@r% ros er m todos os po!os n o 3eleniG dos.

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    +m &ontr p rtid , p r os rom nos, todos os po!os inst l dos $or d s $ronteir s do Imprio noo&idente er m &onsider dos &omo %@r% ros.

    8s po!os ditos %@r% ros !i!i m em meio um modo de produ( o &omun l primiti!o, onde propried de d terr er des&on3e&id , e no no os lCderes de & d tri%o $ Gi m redistri%ui( o d terr p r e!it r "ue uns ti!essem m is pri!il)ios "ue outros.

    A ri"ueG er por isto determin d pel posse de re% n3os e n o d terr .

    Alm disto, ine*isti entre estes po!os &3e$es polCti&os em tempo de p G, "ue er m eleitos emtempo de )uerr .

    A pr pri estrutur de muitos &l s er ind m tri r& l.

    N o o%st nte, est rudiment r estrutur so&i l $oi r pid mente modi$i& d &om &3e) d dosrom nos o ?eno no s&ulo I d. ., o &ont to &om os le)ion@rios do Imprio ?om no produGiuum &res&ente estr ti$i& ( o intern d s tri%os )ermFni& s.

    P r &ompr r %ens dos rom nos, os lCderes tri% is p ss r m !ender ) do e $ Ger in&urs#esso%re tri%os !is ndo & ptur r es&r !os p r e*port r os mer& dos rom nos.

    o)o, redistri%ui( o de terr , entre os )ermFni&os, tornou-se & d !eG menos $re" ente te*tin)uir-se &omplet mente, &ontri%uindo p r $orm ( o de um risto&r &i 3eredit@ri , &om$ortun &umul d , "ue p ssou &ompor um &onsel3o perm nente &om poder estr t)i&o ntri%o.

    Assim, t nto e&on mi& &omo politi& mente, por meio de tro& s &omer&i is e d inter!en( odiplom@ti& , press o rom n &elerou di$eren&i ( o so&i l e desinte)r ( o do modo deprodu( o &omunit@rio entre os %@r% ros.

    P r lel mente, de!ido &rise intern do Imprio ?om no, o n mero de )uerreiros )ermFni&osn s $ileir s do e*er&ito imperi l tornou-se &res&ente, n o s &omo sold dos, m s t m%m, emmeio os o$i&i is.

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    3e)ou o ponto de um %@r% ro o&up r posi( o de m )ister militum, ou &om nd nte-em-&3e$e do o&idente.

    $nvas%es b#rbaras.

    A primeir ond ssol r o Imprio 8&ident l se ini&iou n noite de in!erno de 51 de deGem%rode 40:, "u ndo um &on$eder ( o in$orm l de sue!os !Fnd los e l nos penetr r m s$ronteir s rom n s o &ruG r o rio ?eno &on)el do.

    Pou&o depois, em 410, os !isi)odos s "ue r m ?om e, em459, os !Fnd los tom r m rt )o.

    +st s in! s#es termin r m por $r )ment r o Imprio 8&ident l de m neir irrep r@!el, por !oltde 460.

    Por est ltur , o primeiro sistem rudiment r de +st do %@r% ro '@ 3 !i se est %ele&ido.

    8s in! sores opt r m por re liG r um sCntese de su &ultur &om rom n .

    N m ior p rte do territ rio &on"uist do p ssou imper r o &3 m do sistem de3ospit lid de.

    8s propriet@rios d s !il s rom n s do ! m os in! sores um ou dois ter(os de su s terr s emtro& de prote( o, e p re&e est r, 'ust mente, $i* do C ori)em do sistem de ! ss l )em"ue iri se popul riG r &om o $eud lismo.

    8s %@r% ros )ermFni&os dot r m o &risti nismo, e em &ontr p rtid lei )ermFni& $oidot d pelos rom nos.

    Si)ni$i& ti! mente, es&r !id o )r@ri em )r nde es& l $oi preser! d , 'unto &om outr sinstitui(#es rur is %@si& s do Imprio 8&ident l, in&luindo o &olon to.

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    Inserid s nest sCntese &ultur l, polCti& e e&on mi& s ldei s se multipli& r m, en"u nto s!il s, &omo unid des or) niG d s de produ( o, de&lin r m $rente in&erteG e n r"ui dosno!os tempos.

    em%r ndo o &on&eito de sCntese de r*, Perry Anderson $irm "ue & t str $i& &olis odos dois modos de produ( o, %@r% ro e )ermFni&o, ou se' , do primiti!o e do nti)o, & %oupor produGir ordem $eud l e dissemin -l por tod +urop medie! l.

    A $us o do le) do rom no e )ermFni&o, o &omunit rismo )ermFni&o e o &lientelismo rom no,produGir m ! ss l )em europi .

    Sur)iu ssim o modo de produ( o $eud l, e&onomi re)id pel terr , n "u l nem o tr % l3onem os seus produtores er m &onsider dos %ens.

    8 produtor imedi to, o & mpon;s, n o er m is &omo no mundo nti)o instrumento detr % l3o, m s, p ss ! est r unido o meio de produ( o, terr e os instrumentos, &omo$or( produtor .

    +st ri $i* d C );nese d &ontr di( o deste sistem , pois o & mpon;s est ! su'eito

    'urisdi( o de seu sen3or, m s, por outro l do, este sen3or seri ! ss lo de outro sen3or $eud lsuperior, $orm ndo um & dei "ue se estendi t um mon r& .

    8 "ue representou um des&entr liG ( o do poder em meio um sistem &u' $un( o er3ier r"uiG r e, port nto, &entr liG r.

    Sendo ssim, produ( o $eud l er in&omp tC!el &om $in lid de do pr prio $eud lismo.

    Apes r disto, o sistem $eud l representou um ! n(o, $in l re liGou o mesmo tempo sCntese e dissolu( o do modo de produ( o &omun l e es&r !o.

    Ali@s, o $eud lismo puro ' m is e*istiu em "u l"uer p rte d +urop , pois, n Id de di ,&oe*istir m o tr % l3o li!re e o es&r !o, independentemente d ser!id o.

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    N o o%st nte, pes r d impl nt ( o do modo de produ( o $eud l em su%stitui( o o Imprio?om no do 8&idente, no e*tremo norte &ultur +s& ndin@!i preser!ou estrutur so&i l!iQin).

    Entre os vi&ings.

    8 &ol pso d nti) id de n o tin)iu este po!o, &u' or) niG ( o & mpones rm d ,&3e$i d por um poder mon@r"ui&o semi-eleti!o e pre&@rio, ssolou o mundo $eud l do s&uloVIII o HI.

    J ndos !iQin)s s "ue r m Irl nd , In)l terr , Rol nd e Br n( .

    Pil3 r m t mesmo +sp n3 , It@li e JiG n&io.

    Alm do "ue, &olonos !iQin)s, & % r m por po!o r IslFndi e MroenlFndi , &ri ndo um+st do territori l n ? ssi .

    8s t "ues !iQin)s &ontri%uCr m, ssim, p r &onsolid ( o do $eud lismo, )er ndo um &lim

    de inse)ur n( respons@!el pel des&entr liG ( o do poder.

    ontudo, depois de tr;s s&ulos de t "ues e &oloniG (#es lm-m r, dinFmi& d e*p ns o!iQin) &3e)ou o $im &om o ltimo )r nde t "ue norue)u;s In)l terr em 10::.

    8 sistem $eud l e su or) niG ( o milit r termin r m pre! le&endo so%re os t "ues !iQin)s.

    O feudalismo.

    N esteir d s in! s#es !iQin)s, Perry Anderson sustent "ue dinFmi& $eud l sur)iu

    propri mente no s&ulo H, e*p ndindo-se no HI, tr Gendo in mer s ino! (#es, t l &omo o

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    r do de $erro p r l ! r, os rreios $irmes p r tr ( o e" in , o moin3o de @)u e o du%o& l&@rio, despeito d $r )ment ( o d so&ied de.

    Bor m ! n(os respons@!eis por um impression nte umento d produ( o )rC&ol , "ue)erou, por su !eG, e*&edentes "ue intensi$i& r m o &omer&io.

    e* t mente neste &onte*to "ue di!ersos setores d so&ied de &ri r m um petite pelo&onsumo de %ens p r o &on$orto e o lu*o.

    A usur , o emprstimo 'uros os )r ndes prCn&ipes despro!idos de ! lor monet@rio, ) n3ou

    $or( , s moed s &ome( r m serem &un3 d s no! mente. Apes r d rel ti! prosperid de, so&ied de $oi p n3 d de surpres por um re&uo nodesen!ol!imento, $oi &3 m d )r nde &rise do s&ulo HIV, )er d pelo umento popul &ion lKde!ido mel3ori d s &ondi(#es de !id L, e &onse" ente $ lt de terr s $rteis em n merosu$i&iente p r liment r tod popul ( o.

    +stes $ tores sso&i dos s $r s ruins e um s srie de & t@stro$es n tur is, t l &omo pestene)r !ind do 8riente, & usou, no s&ulo HIV, um ine!it@!el es& sseG de din3eiro "ue $etous oper (#es % n& ri s e o &omr&io.

    Boi !is ndo en$rent r est &rise "ue, de!ido ne&essid de de um poder $ortemente&entr liG do, ou se' , de &on&entr ( o de es$or(os, o $eud lismo entrou em &rise, sur)ir ment o s mon r"ui s n &ion is.

    'o leste europeu.

    Ao &ontr@rio do 8&idente, o leste europeu, territ rio rele) do se)undo pl no desde nti) id de, "ue nun& 3 !i sido inte)r do o sistem imperi l rom no, so$reu um lentodesen!ol!imento )rC&ol .

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    Su&essi! s ond s de in! s#es &ontri%uCr m p r $orm ( o de um &ultur p storeirn m de.

    8 primeiro e m is $ moso destes &3o"ues $oi o som%rio t "ue dos 3unos, "ue pre&ipitou

    "ued do Imprio ?om no no s&ulo V, se)uido pel in! s o dos @! ros no s&ulo VI, d& ! l ri % l) r no VII e dos n m des m )i res no HI e HII.

    +st s in mer s in! s#es $or' r m um so&ied de % se d em um sistem de produ( o m !el,&om tend;n&i su%miss o ou )re) ( o outros po!os, o mesmo tempo prep r do p r )uerr , &onstituindo +st dos pred t rios.

    A n o utiliG ( o d s terr s dei*ou reser! s disponC!eis "ue, &om in$lu;n&i do $eud lismoo&ident l, p ss r m ser utiliG d s m is t rde.

    omo no 8&idente, o e*p nsionismo ViQin) estimulou $orm ( o de $eudos no leste europeu,no ent nto, nestes, d d su $orm ( o t rdi , os & mponeses possuC m m is pri!il)ios e um"u lid de de !id mel3or do "ue de seus p res o&ident is, em%or &ert s ino! (#este&nol )i& s )rC&ol s s ten3 m &3e) do l)uns lo& is no s&ulo HIH.

    Ee "u l"uer modo, pro*imid de &om o 8riente $eG p re&er m rot s &omer&i is "ueestimul r m o p re&imento e &res&imento d s &id des no leste europeu.

    Sur)ir m, ssim, &entros ur% nos &ontrol dos por &omun s independentes, &om um pr spero&omr&io e*port dor e nim d !id polCti& .

    A so&ied de do leste europeu er muito m is dinFmi& "ue o&ident l, sen3ores $eud ismor ! m n s &id des pr *imos %ur)ueses, en"u nto estes d"uiri m $eudos.

    ontudo, &rise do $eud lismo europeu tin)iu t m%m o leste, porm, m is t rde "ue oo&idente.

    No s&ulo HIV, terr s e &id des $or m dei* d s % ndon d s pel popul ( o "ue mi)rou m isp r o leste em %us& de no! s terr s em su%stitui( o s de solo es)ot do.

    omo 3 !i muit terr , "u ndo se es)otou o solo, mel3or solu( o $oi mi)r ( o.

    A respost &rise $oi e*tin( o d s &id des e perd de direitos dos & mponeses do leste,3ou!e um endure&imento do $eud lismo "ue persistiu t o s&ulo HIH.

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    (oncluindo.

    P r lel mente est situ ( o no 8&idente, o Imprio ?om no so%re!i!eu no 8riente.

    A & p &id de de JiGFn&io de repelir ou ssimil r &om su&esso s in! s#es $oi o $ tordetermin nte.

    Porm, o Imprio JiG ntino $i&ou est@ti&o entre o modo de produ( o es&r !o e $eud l, o "uele! ri su e*tin( o.

    Su )ri&ultur , por e*emplo, $i&ou est )n d n o re)istr ndo ! n(os si)ni$i& ti!os.

    Assim, o e*p nsionismo 8tom no $oi respons@!el por su "ued no s&ulo HV.

    Se)undo Perry Anderson, o mundo medie! l terminou em um &rise )ener liG d t nto no8&idente &omo no 8riente.

    8 "ue %riu & min3o, no s&ulo HV, p r s&ens o d s mon r"ui s n &ion is %solutist s.

    8 "ue nos remete outro estudo deste utor, o seu in3 )ens do +st do A%solutist .

    SCntese d retr t ( o d nti) id de, P ss )ens d nti) id de o $eud lismo n rr , de $ to,o modo pelo "u l, de $orm s di$erentes, o 8&idente europeu, o leste, e o 8riente p ss r m dnti) id de o $eud lismo, &onstituindo re lmente di!ers s p ss )ens inter&ruG d s de ummodo de produ( o o outro.