a origem do cosmos e do homem

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8/20/2019 A Origem Do Cosmos e Do Homem http://slidepdf.com/reader/full/a-origem-do-cosmos-e-do-homem 1/21 A Origem do Cosmos e do Homem Descobrimentos muito recentes colocaram em relevo que o Cósmos caminha para a morte como mais um ser vivo que nasceu e terminará por desaparecer como o mais ínfimo vírus ou o mais complexo e inteligente dos cérebros humanos. A vida de todo ser que respira é um reflexo da grande pulsaço cósmica! e uma conseq"#ncia também. Conhecemos qual será o final de toda criaço! mas desentranhar a origem é muito mais difícil. A origem do Cosmos $á podemos fa%er uma idéia de quando! porém ve&amos agora como surgiu o Cósmos e a origem do 'istema 'olar e a (erra. Ao pobre )iordano *runo tocou+lhe acabar na fogueira por ter+se atrevido a supor que o ,niverso era infinito! que as longínquas estrelas eram outros sóis! e que no espaço infinito o ,niverso se expandia. A pista lhe foi dada pelo fen-meno conhecido como efeito Doppler! e um exemplo a mo nos oferece o assobio do trem. (odos podemos comprová+lo experimentalmente. 'ituemo+nos ao lado de uma via férrea e aguardemos a chegada de um trem. / silvo da locomotiva é sempre o mesmo0 e! no entanto! nós o perceberemos mais agudo quando o trem se aproxima! As galáxias tingidas de vermelho (odos sabemos que a radiaço luminosa vai do vermelho ao violeta! despregando+se na fraço intermediária a gama de cores do arco+íris. A cada cor corresponde uma determinada longitude de onda e! portanto! uma determinada freq"#ncia0 as mais  baixas correspondem 1s gamas do vermelho! e as mais altas as do violeta. 2ais além destes limites o olho humano no percebe nada! e por isso! havendo ondas de longitude e freq"#ncia invisíveis! falamos de raios infravermelhos e ultravioleta. Agora ento! pelo efeito Doppler! estabelece que quando um ob&eto aproxima+se de

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A Origem do Cosmos e do Homem

Descobrimentos muito recentes colocaram em relevo que o Cósmos caminha para amorte como mais um ser vivo que nasceu e terminará por desaparecer como o mais

ínfimo vírus ou o mais complexo e inteligente dos cérebros humanos.

A vida de todo ser que respira é um reflexo da grande pulsaço cósmica! e umaconseq"#ncia também. Conhecemos qual será o final de toda criaço! mas desentranhara origem é muito mais difícil.

A origem do Cosmos$á podemos fa%er uma idéia de quando! porém ve&amos agora como surgiu o Cósmos e aorigem do 'istema 'olar e a (erra. Ao pobre )iordano *runo tocou+lhe acabar nafogueira por ter+se atrevido a supor que o ,niverso era infinito! que as longínquasestrelas eram outros sóis! e que no espaço infinito o ,niverso se expandia.

A pista lhe foi dada pelo fen-meno conhecido como efeito Doppler! e um exemplo amo nos oferece o assobio do trem. (odos podemos comprová+lo experimentalmente.'ituemo+nos ao lado de uma via férrea e aguardemos a chegada de um trem. / silvo da

locomotiva é sempre o mesmo0 e! no entanto! nós o perceberemos mais agudo quando otrem se aproxima!

As galáxias tingidas de vermelho

(odos sabemos que a radiaço luminosa vai do vermelho ao violeta! despregando+sena fraço intermediária a gama de cores do arco+íris. A cada cor corresponde umadeterminada longitude de onda e! portanto! uma determinada freq"#ncia0 as mais

 baixas correspondem 1s gamas do vermelho! e as mais altas as do violeta. 2ais alémdestes limites o olho humano no percebe nada! e por isso! havendo ondas de

longitude e freq"#ncia invisíveis! falamos de raios infravermelhos e ultravioleta.Agora ento! pelo efeito Doppler! estabelece que quando um ob&eto aproxima+se de

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nós a elevadíssima velocidade o percebemos de cor branco+acin%entado0 e! quando sedistancia! de cor avermelhada. 3sto é o que nos di%em os astr-nomos4 foramobservadas muitíssimas nebulosas! muitíssimos agrupamentos de estrelas! grandequantidade de galáxias cu&a lu% vai tingindo+se de vermelho! sinal evidente de que se

distanciam a tremendas velocidades.

A descoberta de Newton

(udo o que acontece no Cosmos! sobre a (erra! em nossa galáxia como nas maisdistantes! está regido por uma série de leis físicas. A mais geral delas é a dagravitaço! formulada por 5e6ton! depois de que uma maç madura! caindo daárvore! foi dar em sua cabeça. De um episódio to insignificante 5e6ton dedu%iu quea maç no o havia pego! mas que qualquer partícula de matéria! independentementede sua magnitude! atrai a outra e por sua ve% é atraída por outra! em depend#ncia das

massas em &ogo e de suas recíprocas dist7ncias. (extualmente! a lei de 5e6ton di%que um corpo material atrai a outro com uma força que é diretamente proporcional asuas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas dist7ncias. / que éentendido por massa8 Cuidado com as idéias equivocadas4 uma coisa é a massa eoutra é o peso! apesar de que ambas medidas por gramos0 qualquer ob&eto! transferidoa qualquer parte do ,niverso! é composto sempre da mesma quantidade de matéria! etal

quantidade é sua massa0 enquanto que o peso indica as condiç9es 1s quais o ob&eto estásubmetido. 3sto é! o peso é a gravidade que o corpo sofre em um determinado lugar.Colocamos um exemplo4 um quilo de chumbo a nível do mar pesará ::: gramos se olevamos 1 altitude de alguns quantos mil metros! e na superfície lunar somente ;<<!<<<gramos! pois! como disse 5e6ton! a atraço gravitacional depende das massas e dasdist7ncias em &ogo. = posto que a massa da >ua é um sexto que a da (erra! é evidenteque sua força de atraço corresponderá a um sexto da terrestre! ainda que a quantidadede matéria do chumbo permaneça id#ntica lá em cima e aqui embaixo.

O proto-sol

As mais recentes observaç9es astron-micas nos informam que o tipo de matéria mais

difundido no Cosmos é o elemento químico mais simples que é conhecido em estadonatural4 o hidrog#nio. = nada nos impede de supor que! desde que este começou a serassim! as coisas no variaram. = &unto com as imensas quantidades de hidrog#nio quesup9e a infinidade do Cosmos! desde sempre tem havido! da mesma forma! imensasnuvens de partículas! de nominadas de poeira cósmica.

=stas partículas! por efeito da gravitaço! começaram a aglomerar+se até que! no centroda nuvem! foi produ%ida uma certa densidade! com a qual aumentaram as forças deatraço da %ona central! de forma que a aglomeraço central foi crescendo cada ve%mais. A um certo ponto! na parte mais interna do aglomerado! que poderíamosdenominar de proto+sol! por efeito das press9es progressivamente mais elevadas que

iam sendo produ%idas! alcançaram temperaturas to extraordinárias! que atuaram como

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detonador das conseq"entes reaç9es termo+nucleares! isto é! de fuso dos n?cleos dehidrog#nio.

O nascimento das galáxias

@uando o proto+sol originário estalou! a infinitude do espaço recebeu em seu seio! antessomente povoado de hidrog#nio e poeira cósmica! bilh9es e bilh9es de massas! que emsuas correspondentes regi9es o que chamamos ,niversos! como nossa Bia >áctea e a2essier ; formaram galáxias.

Eoi possível estabelecer que o n?cleo da galáxia da qual falamos! e a de Andr-meda! soquase g#meas! t#m dimens9es análogas e um di7metro de FG anos lu%! porque ambast#m a forma de um disco volumoso em seu centro. Cada galáxia no é mais que umimenso torvelinho! uma grande fábrica de estrelas! segundo o esquema primordial0 nocentro! isto é! no que é chamado n?cleo da galáxia! existem estrelas concentradas dois

milh9es de ve%es mais densamente que na periferia.

 5essa %ona central as estrelas no possuem sistemas planetários! estes so possíveissomente em certas %onas periféricas.

 5o centro da galáxia imprime! rodando sobre si mesmo no sentido das esferas dorelógio! um movimento centrífugo 1 espiral! que se comporta ao contrário de um vértice!isto é! vai como enovelando. Do centro brotam violentíssimos &orros de hidrog#nio! paraa direita e para a esquerda! e estes &orros so os que movem a espiral.

A zona dos sistemas planetáriosA parte da espiral denominado fértil para a formaço de sistemas planetários ao redordas estrelas se encontra aproximadamente 1 mesma dist7ncia do centro dacircunfer#ncia máxima exterior da mesma espiral. 5osso sistema solar é encontradonessa parte.

/ 'ol! pro&eço de um fragmento mínimo da exploso da massa original! começou porsua conta a funcionar como n?cleo central de uma mini aglomeraço de hidrog#nio e

 poeira cósmica! até que aumentou sua densidade ao ponto de desencadear a reaço

termonuclear explosiva! e os planetas so os fragmentos da exploso do 'ol. =sta foi aexploso que se verificou há < bilh9es de anos! no a cósmica primordial de cu&aantiguidade logo falaremos. As massas pro&etadas tentaram por sua ve% comportar+secomo proto+sóis! mas no o conseguiram! e graças a isso se converteram em planetas!distribuídos em anéis orbitais ao redor de seu centro! o 'ol! que no gerou uma espiral.Hor que no conseguiram as massas planetárias as condiç9es necessárias paratransformar+se em estrelas8 'implesmente por esta ra%o4 tratando+se de massasmenores! no foram alcançadas as temperaturas suficientes para desencadear a reaçonuclear. ,nicamente tiveram lugar reaç9es secundárias que provocaram a formaço dosdiversos elementos químicos. =m seguida a superfície externa dessas massas

 primitivamente gasosas! foi solidificando+se! enquanto que sua parte interna permanecia

em estado fluído.

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2andala de Iunrig! budista do século JB. = um diagramasagrado que mostra a estrutura do ,niverso! locali%ando a(erra também no centro! como é habitual nas representaç9ess7nscritas.

2andala é a palavra s7nscrita que significa círculo! umarepresentaço geométrica da din7mica relaço entre ohomem e o cosmo. De fato! toda mandala é a exposiço

 plástica e visual do retorno 1 unidade pela delimitaço de umespaço sagrado e atuali%aço de um tempo divino.

Vida e Morte do Sistema Solar

/ sistema solar se comporta como um organismo vivo! e envelhece lentamente!sofrendo as transformaç9es naturais do processo. Como parte integrante do ,niverso!que também vive e chegará a desaparacer algum dia! nosso sistema nasceu + dando lugar 

 por sua ve% ao nascimento da (erra e dos demais planetas + e morrerá inexoravelmentedentro de alguns milhares de milh9es de anos. !'ua história é dilatadíssima no tempo!mas sumamente simples em suas etapas importantes.

=m sua origem o sistema solar estava constituído por uma imensa massa de gáshidrog#nio e algumas condensaç9es misturada com poeira cósmica! e no existiatodavia um sol propriamente dito.

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Com o transcurso do tempo a nuvem foi contraindo e adquirindo alguns contornosmais delimitados.

A massa gasosa foi adquirindo a forma circular! o sol foi se formando no centro e foisendodesprendida matéria.

Eoram sendo concretadas as massas desprendidas! enquanto que o 'ol começou adimanar energia. $á eram distinguidos os planetas.

/s proto+planetas foram pouco a pouco adquirindo uma forma regular! e o 'ol diminuiu

de di7metro por contraç9es.

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Eoi produ%ida no interior do 'ol a temperatura suficiente para que desse início 1transformaço do hidrog#nio.

Depois os proto+planetas giraram em torno ao 'ol em órbitas definitivas! e o 'olestabili%ou sua energia. =tapa atual.

Dentro de < bilh9es de anos o hidrog#nio interior do 'ol será deslocado 1 superfície. /astro crescerá.

Aumentará consideravelmente a energia dimanada do 'ol e aumentará a temperaturados planetas.

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Hrosseguindo em sua expanso! o 'ol chegará a adquirir! dentro de < bilh9es de anos!um di7metro FG ve%es maior.

=nto o hélio começará a arder! e em seguida o 'ol voltará a crescer até um di7metroGG+KGG ve%es maior que o atual.

(odos os planetas! que haviam sido integrados no 'ol! &á estaro destruídos. =stamos na?ltima etapa.

Helas forças gravitacionais! quando tiver sido consumida a matéria! o 'ol serátransformado em uma enana branca.

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Einalmente! quando for produ%ido o cessar de toda radiaço! o 'ol será transformado emuma enana branca. =nto estará morto.

A Origem da erra

(erra e o 'istema solar começaram a existir há F ou < bilh9es de anos. L um fato! no

uma suposiço. $á no restam nem d?vidas nem discuss9es! o cálculo é correto! aCi#ncia possui o método que lhe pemitiu formular a cifra. Como o conseguiu8 qual éesse método8 Eaçamos um pouco de história4 so acontecimentos de nosso tempo emerecem ser conhecidos.

,ma tarde de abril + fa% isso vinte anos + o diretor da seço de egiptologia do 2useu deMistória 5atural de Chicago recebeu uma ordem que produ%iu+lhe perplexidade eindignaço4 tinha que serrar vandalicamente um pedaço da barca funerária do faraó'esostris 333! uma das peças mais espl#ndidas da coleço e enviar o pedaço de madeiraao professor Nillard E. >ibbO! pr#mio 5obel! catedrático da ,niversidade da Califórniae um dos pais da era at-mica.

O invento de !m "antástico rel#gio

De má vontade e resmungando o diretor obedeceu! e qual no foi seu desesperoquando soube que o precioso e insubstituível fragmento foi carboni%ado em um forno

 pelo dito supersábio! que! naturalmente! no estava louco. Pesultava que o professor>ibbO! célebre por seus estudos e pesquisas no campo da química radioativa! haviaideali%ado! um método para medir o tempo transcorrido por reaç9es nucleares. Maviainventado um fantástico relógio que! segundo sua teoria! teria pemitido cronometrar 

com rigorosa exatido os mil#nios do passado! da mesma maneira que o nossocron-metro de pulso nao informa da passagem dos segundos do presente.

/ que >ibbO pretendia! destruindo esse fragmento arqueológico! era comprovar seseu método funcionava! e posto que os especialistas em egiptologia haviam calculadoque a barcade 'esostris 333 tinha .QFG anos! quis ver se com seu invento chegava 1 mesmaconcluso. = efetivamente! assim foi! ainda que o cron-metro do passado corrigiuligeiramente aos arqueólogos4 a barca no tinha .QFG! mas exatamente .<R;. /método de >ibbO é baseado na degradaço do carbono radioativo absorvido pelas

 plantas e que! portanto! devia estar contido também na madeira que haviam usado os

carpinteiros do faraó. Hor isso havia requerido a amostra. 5o entanto! a conta atrás de

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>ibbO tinha um topo4 setenta mil anos. Como se chegou pois aos < bilh9es de anos8

$!scando a idade da terra

A resposta é relativamente simples. A barreira dos setenta mil anos corresponde ao período de vida média do carbono ;K. / que fa%ia falta para medir mais além de seulimite as idades! era empregar isótopos radioativos de vida média mais longa. = isso

 precisamente foi o que fi%eram depois de >ibbO outros cientistas! obtendo a idade da(erra e do 'istema 'olar mediante a análise da radioatividade das rochas mais antigase de meteoritos!

respectivamente. / elemento chave foi o isótopo do ur7nio RS! o metal que após umasérie de transmutaç9es acaba sendo chumbo0 e precisamente devido a sua altaradioatividade! dentro de alguns milh9es de anos todo o ur7nio presente da terra terá

desaparecido! e seu lugar no restará mais que chumbo. =is aqui o procedimento paracalcular a idade da (erra4 dando+se uma relaço entre o ur7nio e o chumbo! se podeconcluir com toda exatido dentro de quanto tempo será transmutado o ur7nio0 mastambém se pode!anali%ando as rochas que o contém! averiguar quanto tempo transcorreudesde que no havia mais que ur7nio e no ur7nio e chumbo! ou somente chumbo.

Montes %rais& '(( milh)es de anos

Hor exemplo! foi falado que a das &a%idas dos montes ,rais t#m uma idadecompreendida entre os RQG e GG milh9es de anos. /utros minerais da 5oruega arrastamuma cifra de :GG milh9es de anos e! até a data! a rocha mais antiga! detectada na

 península de Iola! resultou ter a venerável idade de .FGG milh9es de anos. /smeteoritos so os que permitiram chegar aos < bilh9es de que falamos. 'e ressuscitasse2aomé tiraria suas barbas e rasgaria as vestimentas ao ver como os cientistas! semrespeito algum! se permitem manipular as pedras que do céu nos lançou Alá. A título deaviso4 a famosa pedra negra da Iaaba de 2eca! segundo revelou o profeta! quando Aláa &ogou! era branquíssima! e tornou+se negra por causa dos pecados dos homens.

e cada ve% mais baixo e tosco quando está longe4 eis aqui todo o mistério do efeitoDoppler! que é manifestado na mudança do tom do som. As ondas sonoras emitidas por 

um corpo que se dist7ncia do lugar onde se encontra o observador! chegam aos ouvidosdeste com uma freq"#ncia mais baixa da que na realidade possuem no instante de suaemisso0 enquanto que o mesmo som! aproximando+se o emissor ao observador! é

 percebido com uma freq"#ncia mais alta que a real. Hois bem! algo semelhante acontececom as radiaç9es eletromagnéticas! entre as quais é encontrada a lu%.

Os * bilh)es de anos dos meteoritos

=m resumo4 posto que os meteoritos contém essencialmente os mesmos materiais dosquais está feita a (erra! se considera que como esta pertence ao sistema solar0 e tendo

alguns quantos deles revelado a análise a idade de < bilh9es de anos de exist#ncia! foi

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concluído que todo o sistema! como mínimo! existe desde ento! salvo nos caia outramensagem de Alá todavia mais antiga.

A vida do +laneta erra

A(erra surgiu do 'ol e desaparecerá devorada por ele dentro de alguns poucos milharesde anos. 'ua vida terá durado apenas um instante! uma pulsaço da exist#ncia doCosmos que é medida em milhares de milh9es de anos. 'omente em suas etapasintermediárias a (erra adquiriu algumas condiç9es propícias para o desenvolvimento davida0 e quando estas condiç9es desaparecerem por excesso de temperatura! os seresvivos desaparecero também.

A massa solar foi a origem da (erra! ao desprender+se matéria que paulatinamente foiadquirindo sua forma atual.

,ma ve% que o planeta estava formado! apareceu a atmosfera! produ%ida pelos gasesinteriores! porém muito densa.

Depois a atmosfera se fe% apta para a vida e esta apareceu. L a etapa na qual atualmentenos encontramos.

@uando o 'ol se convertei em uma estrela gigante vermelha a atmosfera desaparecerá pelo excessivo aquecimento.

 5osso planeta terminará por desaparecer! assimilando+se ao 'ol! dentro de Q ou S milmilh9es de anos.

Cercando+nos ao pequeno mundo do sistema planetário ao qual pertencemos! fixemos

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nossa atenço na diferença fundamental que existe entre as estrelas e os planetas.=nquanto uma estrela é uma entidade que continua emitindo no espaço circundanteradiaç9es! partículas várias! etc.! o planeta! apesar de estar formado pela condensaçode uma certa quantidade de materiais! é uma aglomeraço que aparece ao término de

um complicado processo cósmico. A galáxia permitiu a concentraço de matérianecessária para o nascimento das estrelas! e estas ?ltimas! com suas reaç9estermonucleares! o interc7mbio das forças gravitacionais e eletromagnéticas!determinam as condiç9es mais favoráveis para que os planetas se&am formados edesenvolvidos. Hode! portanto! di%er+se que! em nosso 7mbito! o 'ol foi a oficina quefabricou os elementos! e os planetas! seus produtos inacabados! ho&e todaviacontinuam estando em elaboraço.

Acerca da idade do Cosmos! que pelo que explicamos! evidentemente deve ser muitosuperior aos < bilh9es de anos de exist#ncia do sistema 'olar. 5os anos sessenta oastr-nomo norte+americano Allen 'andage! observando estrelas da acumulaço 5)C

;SS! comprovou que contavam RK bilh9es de anos0 e isso todavia no é nada! pois oastr-nomo suíço T6icUO &á fala de formaç9es estelares de vários bilh9es de anos.

Nosso solo, nossa erra

$á vimos como! segundo as teorias científicas mais acreditadas! nosso planetaoriginou+se a partir da primordial nuvem cósmica da qual nasceram os vários corposdo 'istema 'olar. Agora ento! por efeito da gravidade! na parte mais central da

 proto+terra foram acumulando+se os elementos mais pesados! enquanto que por 

efeito das enormes press9es que iam desenvolvendo+se e pela conseq"ente elevaço datemperatura! começaram a fraguar+se alguns complicados processos químicos quedesembocaram na formaço das várias subst7ncias que comp9em nosso planeta. Desdesempre se sabia que baixando até o interior da (erra a temperatura cresce. =stáaveriguado + fa%ia di%er $ulio Berner a seu célebre professor /tto >iedenbrocU!

 protagonista do livro Biagem ao centro da (erra + que o calor aumentaaproximadamente um grau cada trinta metros de profundidade debaixo da superfície. 'ea proporço permanece constante! por ;.FGG léguas! isto é! por <.GGG quil-metros! até ocentro da (erra! lá embaixo a temperatura seria de R milh9es de graus.

* trilh)es de toneladas 5os tempos de Berne se pensava que a (erra no fosse mais que uma estrela que poucoa pouco havia esfriado e que o calor central seria o resíduo desse corpo primitivo eincandescente0 os estratos geológicos mais superficiais! deste ponto de vista! no

 podiam ser mais que solidificaç9es produ%idas pelo esfriamento. 5o entanto! ho&e sesabe que nosso globo se formou por condensaço de uma porço ínfima da nuvemcósmica que continha hidrog#nio e poeira espacial0 somente sucessivamente tevelugar o processo de reaquecimento da massa que produ%iu os diferentes elementos esubst7ncias.

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=m seguida ve&amos como se sabe o que é o que existe debaixo de nossos pés4 por meiode cálculos indiretos nós conhecemos qual é o peso total da (erra4<.GGG.GGG.GGG.GGG.GGG.GGG.GGG < quatrilh9es toneladas! quantidade que &á conheciamos antigos egípcios e os chineses.

=m cima da crosta terrestre se encontra a atmosfera! um envoltório gasoso que contémma&oritariamente nitrog#nio! oxig#nio! vapor de água! anidrido carb-nico e! em porcentagens pequenas! outros vários tipos de gases como hidrog#nio! neón! hélio! etc.A mais de ;GG.GGG quil-metros de altitude as partículas gasosas esto ioni%adas! istoé! compostas de eletrons negativos e em n?cleos ou pedacinhos de átomos positivos! esua regio é chamada ionosfera.

Hrovavelmente enormes ilhas de granito! mais rápidas que a matéria de outras lavasmais pesadas! flutuaram sobre elas! até que pouco a pouco tudo foi solidificando+se eextendendo+se em profundidade e superfície. /u talve% o granito fundido agrupou+se emenormes bolhas subterr7neas da crosta! e somente mais tarde! quando solidificou+se! foi

empurrando para cima! emergindo entre o basalto mais pesado que constitui o mantel. 5enhum cientista se atreve a di%er como foram formados na realidade os primeirosescudos continentais e como ocuparam suas posiç9es em superfície.

A erra se prepara para a vida, aparece a

ch!va=nquanto isso os gases expulsos das entranhas da (erra haviam formado uma densacortina de nuvens negras que por séculos e séculos impediram a chegada dos raiossolares. =m seguida uma parte do vapor de água contido nesse envoltório gasosocomeçou a condensar+se em gotas de água e começou a chover. Horém logo ao chegar 1srochas ardentes novamente a água se evaporava! voltando 1 atmosfera gasosa. = assim

 por séculos e séculos! por milh9es e milh9es de anos! até que pelo esfriamento da crostafoi evaporada cada ve% menos água da que caia. As enormes covas e bacias existentesdevido 1 irregularidade na distribuiço das rochas solidificadas foram enchendo+se de

água &á no evaporável! e quando por fim as chuvas começaram a diminuir e a clarear+segradualmente a densidade da atmosfera! os oceanos primordiais &á existiam.

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/utro fen-meno produ%iu o processo de esfriamento da crosta terrestre4 o enrugamentodesua epiderme! isto é! a formaço das cordilheiras! entre espantosos terremotos efurores vulc7nicos. Mouveram tr#s orog#nesis! e a ?ltima! denominada Alpina! é a queformou os alpes! as 2ontanhas Pochosas e os Andes. = segundo parece! o Mimalaiatodavia está em fase de desenvolvimento.

Origem da vida

Como surgiu sobre a (erra a primeira manifestaço de vida8 A teoria evolucionistaafirma que todos os organismos viventes parecem ser fruto de uma série de mudançasgenéticas! pelo qual! remontando+nos progressivamente para trás no tempo! chegaríamosa poucas! seno uma só entidade vivente original.

2as! o que é em realidade um organismo vivente8 =m um plano estritamente científicoa vida pode ser definida como um processo químico de autoperpetuaço! que é

iniciada com o nascimento e acaba com a morte. Deste ponto de vista o organismovivente no seria mais que essa entidade capa% de desencadear a reaço química e demant#+la.

 5aturalmente esta definiço científica parece demasiadamente simplista! sobretudo! se éaplicada a organismos superiores! e em particular ao homem! e! de certa forma! comtodas suas limitaç9es e pobre%a! é válida.

xplicando mais, pode ser dito .!e os organismos viventes&

• a Hossuem um mecanismo baseado na química dos ácidos nucleicos! sendoele o que permite a reproduço de indivíduos semelhantes entre si! porémtambém o que oferece a possibilidade de sofrer mutaç9es e evoluir0

•  b esto constituídos por partes que funcionam harmonicamente0

• c so capa%es de auto+construir! uma ve% nascidos! sua própria estruturafuncional somática aproveitando as subst7ncias químicas e a energia doambiente circunstante0

• d reagem aos estímulos0

• e so capa%es de auto+regular+se e adaptar+se!dentro de certos limites! 1svariaç9es ambientais.

@ue este&am formados por uma só célula ou! como nós! por bilh9es de células perfeitamente articuladas em órgos especiali%ados! que por sua ve% so coordenadose conectados uns com os outros! todos os seres viventes encaixam+se no esquemacaracterístico exposto.

A composi/0o dos seres vivos

Analisado! um ser vivente é água! sais minerais e uma série de compostos org7nicos.=stes ?ltimos! por sua ve%! constam de quatro tipos de átomos4 carbono! oxig#nio!

nitrog#nio e hidrog#nio. =m medida menor! existe também compostos org7nicos quecontém átomos de enxofre! fósforo! ferro magnésio! cálcio! etc. 5o entanto! o

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con&unto dos compostos dos quatro elementos principais compreendem ::V de todaa matéria vivente! sobretudo tendo em conta que o hidrog#nio e o oxig#nio so oselementos fatoriais da água.

Analisando todavia mais! encontramos que os compostos org7nicos dos seres vivos podem ser divididos em quatro grupos4 gorduras! hidra+tos de carbono! proteínas eácidos nucleicos. As gorduras so os compostos mais simples! os hidratos de carbonoso os aç?cares0 mais complicadas e organi%adas so as proteínas e os ácidosnucleicos! porém sobretudo os ?ltimos.

O mecanismo da transmiss0o hereditária

= é mais! precisamente neles reside um dos mistérios mais peculiares do fen-menovital4 a capacidade de transmitir os caracteres hereditários de uma geraço a outra! pelo

qual de um cachorro nasce um cachorro e de um homem nasce um homem.

Como veremos! o mecanismo desta transmisso &á no é de todo um segredo! porém sequiséssemos fabricar um organismo vivente determinado! o problema da exatadosificaço das subst7ncias necessárias todavia está muito longe de ser resolvido.

'e pensa! por exemplo! que as proteínas! &ustamente consideradas como os ladrilhosdo edifício vivente! t#m uma estrutura a cargo de RF aminoácidos diferentes! que se

 &untam para formar cadeias de centenas de milhares de átomos! segundo proporç9esdistintas! variadamente dispostas e permitindo o mais amplo desdobramento deredobramentos. 'endo assim! o n?mero das possíveis proteínas é infinito e os seresviventes exploram abundantemente esta imensa variedade! pois no existem duasespécies de organismos viventes! animais ou vegetais! que possuam as mesmas

 proteínas.

Agora ento! para entender como nasce um ser vivente! antes que nada é precisorecordar como foram originadas as moléculas químicas to complicadas. Hense que oengenho mais complexo criado por nossa cultura! os computadores eletr-nicos! no somais que alguns ridículos &ogos se so comparados com o mais simples organismo vivo!

 pois! de fato! em uma só célula! em um minuto primo! so desenvolvidas mais reaç9esque as que possa produ%ir em um m#s a maior ind?stria química do mundo.

As primeiras estr!t!ras biol#gicas

'e sup9e que a vida teve que ser originada no oceano.

 5o entanto! ao princípio! a atmosfera no continha todavia o oxig#nio to indispensávelatualmente para a vida4 estava formada por anidrido carb-nico! nitrog#nio! vapor deágua! amoníaco e gases sulf?reos.

Huderam desenvolver+se! em tais condiç9es! estruturas biológicas no dependentes do

oxig#nio! como as atuais8 Cuidado com negar talhantemente tal possibilidade.(eoricamente! tal eventualidade é possível! e ninguém nos pode assegurar que em

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qualquer planeta dos bilh9es e bilh9es existentes no exista precisamente vida emformas biológicas completamente diversas das nossas.

De todos os modos! voltando a essa atmosfera primitiva! um fato &á o temos por certo! pois foi conseguido reprodu%í+lo em laboratório! como em seguida veremos4 as nuvens

da atmosfera sem oxig#nio eram carregadas de eletricidade! igualmente ao que sucedecom as nuvens atuais! e eram produ%idas tormentas apocalípticas! com violentíssimasdescargas elétricas. Hois bem! sup9e+se que estas descargas! em unio com as radiaç9essolares e as reaç9es químicas em ato nas quentes águas oceanicas! produ%iram as

 primeiras complexas moléculas biogeradoras.

A descoberta de Miller

Como8 5o fa% muitos anos! em ;:FR! um estudante norte+americano! 'ranleO >loOd2il+ler! ideali%ou e reali%ou uma sugestiva experi#ncia4 em um matrás colocou os gasesque se sup9e constituiam a atmosfera de há !F bilh9es de anos e em seguida provocoudescargas elétricas. = depois de deixar repousar algum tempo! o estudante 2iller teve aagradabilíssima surpresa de comprovar que no fundo de seu instrumento de laboratóriohaviam sido depositadas grandes quantidades de aminoácidos. =m uma palavra! e comum método muito simples! 2iller havia sinteti%ado subst7ncias org7nicas! como aglicina e a alanina! do tipo também presente nos tecidos viventes. H.M. Abelson insistiuno caminho de 2iller e além de descargas elétricas ensaiou também com raiosultravioletas! como em ;:K: haviam pro&etado dois cientistas alemes! Nilhelm )roth e

M. von NeOssenhof! e também obteve aminoácidos. 2ais todavia4 nos ?ltimos anos dadécada dos sessenta! em nuvens gasosas do espaço exterior foram descobertasmoléculas todavia mais complicadas que representavam as primeiras fases da evoluço

 para a célula vivente0 mas em ;:QG um bioquímico cingal#s! COril Honnamperuma fe%uma descoberta mais sensacional4 examinando um meteorito que havia caído naAustrália em RS de setembro de ;:<: encontrou nele vestígios de cinco aminoácidos4glicina! ala+nina! ácido glut7mico! valina e prolina! que no eram devidos acontaminaço terrestre.

No caminho da vida

=m ;:<; o bioquímico espanhol $uan /ró repetiu a experi#ncia de 2iller acrescentandoácido cianídrico 1 mistura básica e obteve! além do consabido! alguns peptídeos e

 purinas! entre as quais havia a adenina! um componente essencial dos ácidos nucleicos.

=m ;:<R /ró empregou também formaldeído como uma das matérias primas e obtevenada menos que ribossoma e desoxirribossoma! da mesma forma! integrantes dos ácidosnucleicos. Hor sua parte em ;:< Honnamperuma obteve um dinocleótido! isto é! duascadeias &untas0 e em ;:<! dois anos antes! havia conseguido sinteti%ar tritosfato deadenosina! composto essencial para os mecanismos de interc7mbio de energia nostecidos vivos.

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A engenharia biogen1tica

= no devemos esquecer que em ;:F: ao médico e farmacólogo espanhol 'evera /choafoi outorgado o Hr#mio 5obel por suas descobertas acerca do mecanismo de síntese

 biológica dos ácidos ribonucleicos e desoxirribonucleicos! os famosos D5A e P5A! dosquais chegou o momento de falar! pois se sabe que precisamente 'evero /choa e suaequipe! depois de ter examinado um vírus em seus componentes! proteína e ácidonucleico! substituiram este com outro artificial e conseguiram um novo organismo vital.

Atualmente a engenharia biogenética está criando formas viventes novíssimas e! ditose&a de passagem! perigosíssimas algumas quantas delas.

2NA& os 3moldes3 da vida

Pesumindo todas estas descobertas! a hipótese acerca daorigem da vida! na atualidade! é formulada assim4 no caldode cultivo dos oceanos primordiais! grupos de moléculasquímicas! cada ve% mais complexas e organi%adascomeçaram a reagir entre si.

(alve% a primeira proteína e o primeiro ácido nucleico seformaram ao mesmo tempo e! ao encontrarem+se! &untaram+se sinteti%ando assim o primeiro ser vivo0 em seguida! porsucessivas mutaç9es e empregando sempre de maneiramelhor os elementos e as subst7ncias do ambientecircunstante! foi desencadeado o processo evolutivo atécomplexidades cada ve% maiores! e no devemos crer quetal progresso tenha acabado com o homem atual!continuará nos séculos vindouros e... quer Deus que no oaceleremos! porque também se sabe que as radiaç9esnucleares e cósmicas so precisamente os fatores que

 presidem as mutaç9es evolutivas.

=m laboratório foram criados monstros e seres vitalíssimos por efeito de radiaç9es! eestes ?ltimos no se parecem em nada 1 espécie empregada como material

experimental.

A repeti/0o do ciclo vital

= como poderia ser acelerada a velocidade das lentas mutaç9es evolutivas8Debilitando as faixas de contenço de Ban Allen! coisa que estupidamente nossacivili%aço está provocando com o emprego industrial de gases contaminantes daionosfera e da atmosfera. Claro que! ainda que nós desaparecéssemos! nodesapareceria de todo a vida no planeta! pois! como foi dito! também em sua etapa

 primordial a atmosfera no continha oxig#nio e sim grandes quantidades de anidrido

carb-nico! vapores sulf?reos! amoníaco e metano. =! no entanto! como parecemindicar os vestígios org7nicos encontrados nas rochas eo%óicas! e como pode estar

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acontecendo por exemplo nos planetas $?piter! B#nus ou 'aturno! nessa época precisamente foi iniciada a vida! com estruturas biológicas que no necessitavam dooxig#nio e sim de gases para nós venenosos.

Nasce o animal mais perigoso

 5o grande pavilho dos monos do %oológico de 5e6 WorU! onde se encontram as &aulas dos gorilas! chimpan%és e orangotangos! existe um carta% que chama a atençode todo visitante que ali chega pela primeira ve%. / carta% di% / animal mais

 perigoso da (erra! e... cada qual se reconhece refletido no espelho que se encontracolocado debaixo do carta%. = diga se o que se quiser! na realidade o animal maisdaninho e perigoso que pisa o planeta é o homem. 2as! por que o carta% e o espelhose encontram na seço dos grandes antropóides8 Horque na segunda metade do século

 passado e nas primeiras décadas do presente foi sustentada a capa e espada que o

homem descendia de algum dos tr#s monos antropóides! coisa que ho&e em dia ficoucompletamente descartada.

/ que deu pé 1 opinio equívoca foi uma interpretaço bastante pueril da teoriaevolucionista formulada por Charles Dar6in. 3ndubitavelmente temos que supor queos grandes monos e o

homem no se parecem tanto por pura casualidade! mas dali a concluir que somos umasmutaç9es fetali%adas deles! como sustentou *olU neste século... vai um abismo.

A evol!/0o em interdi/0o@uando se proclamava a descend#ncia huma na dos simios e os paleontólogos e osantropólogos buscavam avidamente o elo perdido da cadeia! no se sabia nada do

 papel da radioatividade na produço das mutaç9es! nem haviam sido produ%idas novasespécies ou mutantes nos laboratórios! como indicamos mais acima. ,nicamente secontava com o material paleontológico e! vendo como cronologicamente se passava deseres viventes mais simples a espécies cada ve% mais complicadas que! no entanto!conservavam certos traços morfológicos dos anteriores! se concluiu que das primeirascélulas viventes que se formaram no oceano há tr#s milh9es e meio de anos pela unio

de proteínas e ácidos nucleicos! nasceram em primeiro lugar animais de corpo mole emuito simples! e em seguida! progressivamente! os invertebrados! os vertebrados! osanfíbios! os répteis! as aves e os mamíferos.

 5aturalmente os primeiros a exister foram os micro+organismos vegetais e animais!mas... o discutível é a cadeia! ou se quiser! a classificaço das espécies.

A adapta/0o da vida

Atualmente! e precisamente devido ao processo de reviso dos critérios de classificaço

das espécies! formulado por >inneu! a tend#ncia dos %oólogos prefere considerar que ofen-meno vida foi manifestado! em depend#ncia da evoluço das condiç9es ambientais!

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assumindo as formas mais aptas em cada etapa daquela! de tal maneira que primariamente a vida foi desenvolvida e diversificada no meio aquático porque eraimpossível em terra firme0 em seguida! quando as condiç9es globais da biosfera o

 permitiram! a vida foi desenvolvida e diversificada também em espécies de sangue frioterrestres! isto é! em formas anfíbias e reptilianas! porém incluindo nesta ?ltima aves e

mamíferos de sangue frio0 e por fim! quando as condiç9es ambientais requiseramanimais de temperatura constante! isto é! de sangue quente! a vida assumiu as formasdas aves e dos mamíferos atuais.

Os M!tantes

,ma mutaço é uma modificaço casual ou indu%ida na informaço genética. Amutaço só é passada para os descendentes de organismos complexos se ocorrer emg7metas.

Hara que ha&a mutaço! é primeiro necessário que ocorra um dano na seq"#ncia denucleotídeos do D5A. As células possuem um arsenal de mecanismos de reparaço doD5A encarregados de anular o dano! mas ocasionalmente há uma falha nessesmecanismos ou o dano é simplesmente irreparável! e as células replicam+se nestascondiç9es. Ainda! as células replicadas com danos no D5A raramente persistem.Apenas uma pequena proporço de células sobrevivem carregando os danos genéticosda célula+me! passando a apresentar estas novas características4 enfim ocorre umamutaço.

2utaç9es podem ter diversas origens4 podem ser ocasionais! tomando parte na pequena probabilidade de erro espont7neo no momento da duplicaço do D5A na mitose ou nameiose0 podem ser provocados por agentes mutag#nicos de origem eletromagnética!química ou biológica0 podem ser ainda indu%idas em laboratório com o uso intencionaldestes mesmos agentes sobre organismos vivos.

As mutaç9es atuam de forma crucial na evoluço das espécies. As alteraç9esmorfológicas! nas quais a teoria da 'eleço natural se baseia! se devem a mutaç9es que

 promovem o surgimento de novas características em uma determinada populaço! que por um motivo ou outro fa% com que seus portadores se&am mais bem sucedidos queseus concorrentes e predecessores. Da mesma forma! mutaç9es que produ%emindivíduos menos adaptáveis ao seu meio tendem a ser rapidamente eliminadas por seus

concorrentes! &á que a probabilidade de um indivíduo mais fraco reprodu%ir+se é menor.

Origem da vida

Como surgiu sobre a (erra a primeira manifestaço de vida8 A teoria evolucionistaafirma que todos os organismos viventes parecem ser fruto de uma série de mudançasgenéticas! pelo qual! remontando+nos progressivamente para trás no tempo! chegaríamosa poucas! seno uma só entidade vivente original.

2as! o que é em realidade um organismo vivente8 =m um plano estritamente científico

a vida pode ser definida como um processo químico de autoperpetuaço! que éiniciada com o nascimento e acaba com a morte. Deste ponto de vista o organismo

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vivente no seria mais que essa entidade capa% de desencadear a reaço química e demant#+la.

 5aturalmente esta definiço científica parece demasiadamente simplista! sobretudo! se éaplicada a organismos superiores! e em particular ao homem! e! de certa forma! com

todas suas limitaç9es e pobre%a! é válida.

xplicando mais, pode ser dito .!e os organismos viventes&

• a Hossuem um mecanismo baseado na química dos ácidos nucleicos! sendoele o que permite a reproduço de indivíduos semelhantes entre si! porémtambém o que oferece a possibilidade de sofrer mutaç9es e evoluir0

•  b esto constituídos por partes que funcionam harmonicamente0

• c so capa%es de auto+construir! uma ve% nascidos! sua própria estruturafuncional somática aproveitando as subst7ncias químicas e a energia doambiente circunstante0

• d reagem aos estímulos0

• e so capa%es de auto+regular+se e adaptar+se!dentro de certos limites! 1svariaç9es ambientais.

@ue este&am formados por uma só célula ou! como nós! por bilh9es de células perfeitamente articuladas em órgos especiali%ados! que por sua ve% so coordenadose conectados uns com os outros! todos os seres viventes encaixam+se no esquemacaracterístico exposto.

A composi/0o dos seres vivosAnalisado! um ser vivente é água! sais minerais e uma série de compostos org7nicos.=stes ?ltimos! por sua ve%! constam de quatro tipos de átomos4 carbono! oxig#nio!nitrog#nio e hidrog#nio. =m medida menor! existe também compostos org7nicos quecontém átomos de enxofre! fósforo! ferro magnésio! cálcio! etc. 5o entanto! ocon&unto dos compostos dos quatro elementos principais compreendem ::V de todaa matéria vivente! sobretudo tendo em conta que o hidrog#nio e o oxig#nio so oselementos fatoriais da água.

Analisando todavia mais! encontramos que os compostos org7nicos dos seres vivos podem ser divididos em quatro grupos4 gorduras! hidra+tos de carbono! proteínas eácidos nucleicos. As gorduras so os compostos mais simples! os hidratos de carbonoso os aç?cares0 mais complicadas e organi%adas so as proteínas e os ácidosnucleicos! porém sobretudo os ?ltimos.

O mecanismo da transmiss0o hereditária

= é mais! precisamente neles reside um dos mistérios mais peculiares do fen-menovital4 a capacidade de transmitir os caracteres hereditários de uma geraço a outra! pelo

qual de um cachorro nasce um cachorro e de um homem nasce um homem.

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Como veremos! o mecanismo desta transmisso &á no é de todo um segredo! porém sequiséssemos fabricar um organismo vivente determinado! o problema da exatadosificaço das subst7ncias necessárias todavia está muito longe de ser resolvido.

'e pensa! por exemplo! que as proteínas! &ustamente consideradas como os ladrilhos

do edifício vivente! t#m uma estrutura a cargo de RF aminoácidos diferentes! que se &untam para formar cadeias de centenas de milhares de átomos! segundo proporç9esdistintas! variadamente dispostas e permitindo o mais amplo desdobramento deredobramentos. 'endo assim! o n?mero das possíveis proteínas é infinito e os seresviventes exploram abundantemente esta imensa variedade! pois no existem duasespécies de organismos viventes! animais ou vegetais! que possuam as mesmas

 proteínas.

Agora ento! para entender como nasce um ser vivente! antes que nada é precisorecordar como foram originadas as moléculas químicas to complicadas. Hense que oengenho mais complexo criado por nossa cultura! os computadores eletr-nicos! no so

mais que alguns ridículos &ogos se so comparados com o mais simples organismo vivo! pois! de fato! em uma só célula! em um minuto primo! so desenvolvidas mais reaç9esque as que possa produ%ir em um m#s a maior ind?stria química do mundo.

As primeiras estr!t!ras biol#gicas

'e sup9e que a vida teve que ser originada no oceano.

 5o entanto! ao princípio! a atmosfera no continha todavia o oxig#nio to indispensávelatualmente para a vida4 estava formada por anidrido carb-nico! nitrog#nio! vapor deágua! amoníaco e gases sulf?reos.

Huderam desenvolver+se! em tais condiç9es! estruturas biológicas no dependentes dooxig#nio! como as atuais8 Cuidado com negar talhantemente tal possibilidade.(eoricamente! tal eventualidade é possível! e ninguém nos pode assegurar que emqualquer planeta dos bilh9es e bilh9es existentes no exista precisamente vida emformas biológicas completamente diversas das nossas.

De todos os modos! voltando a essa atmosfera primitiva! um fato &á o temos por certo! pois foi conseguido reprodu%í+lo em laboratório! como em seguida veremos4 as nuvens

da atmosfera sem oxig#nio eram carregadas de eletricidade! igualmente ao que sucedecom as nuvens atuais! e eram produ%idas tormentas apocalípticas! com violentíssimasdescargas elétricas. Hois bem! sup9e+se que estas descargas! em unio com as radiaç9essolares e as reaç9es químicas em ato nas quentes águas oceanicas! produ%iram as

 primeiras complexas moléculas biogeradoras.

A descoberta de Miller

Como8 5o fa% muitos anos! em ;:FR! um estudante norte+americano! 'ranleO >loOd2il+ler! ideali%ou e reali%ou uma sugestiva experi#ncia4 em um matrás colocou os gases

que se sup9e constituiam a atmosfera de há !F bilh9es de anos e em seguida provocoudescargas elétricas. = depois de deixar repousar algum tempo! o estudante 2iller teve a

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agradabilíssima surpresa de comprovar que no fundo de seu instrumento de laboratóriohaviam sido depositadas grandes quantidades de aminoácidos. =m uma palavra! e comum método muito simples! 2iller havia sinteti%ado subst7ncias org7nicas! como aglicina e a alanina! do tipo também presente nos tecidos viventes. H.M. Abelson insistiuno caminho de 2iller e além de descargas elétricas ensaiou também com raios

ultravioletas! como em ;:K: haviam pro&etado dois cientistas alemes! Nilhelm )roth eM. von NeOssenhof! e também obteve aminoácidos. 2ais todavia4 nos ?ltimos anos dadécada dos sessenta! em nuvens gasosas do espaço exterior foram descobertasmoléculas todavia mais complicadas que representavam as primeiras fases da evoluço

 para a célula vivente0 mas em ;:QG um bioquímico cingal#s! COril Honnamperuma fe%uma descoberta mais sensacional4 examinando um meteorito que havia caído naAustrália em RS de setembro de ;:<: encontrou nele vestígios de cinco aminoácidos4glicina! ala+nina! ácido glut7mico! valina e prolina! que no eram devidos acontaminaço terrestre.

No caminho da vida=m ;:<; o bioquímico espanhol $uan /ró repetiu a experi#ncia de 2iller acrescentandoácido cianídrico 1 mistura básica e obteve! além do consabido! alguns peptídeos e

 purinas! entre as quais havia a adenina! um componente essencial dos ácidos nucleicos.

=m ;:<R /ró empregou também formaldeído como uma das matérias primas e obtevenada menos que ribossoma e desoxirribossoma! da mesma forma! integrantes dos ácidosnucleicos. Hor sua parte em ;:< Honnamperuma obteve um dinocleótido! isto é! duascadeias &untas0 e em ;:<! dois anos antes! havia conseguido sinteti%ar tritosfato deadenosina! composto essencial para os mecanismos de interc7mbio de energia nostecidos vivos.

A engenharia biogen1tica

= no devemos esquecer que em ;:F: ao médico e farmacólogo espanhol 'evera /choafoi outorgado o Hr#mio 5obel por suas descobertas acerca do mecanismo de síntese

 biológica dos ácidos ribonucleicos e desoxirribonucleicos! os famosos D5A e P5A! dosquais chegou o momento de falar! pois se sabe que precisamente 'evero /choa e suaequipe! depois de ter examinado um vírus em seus componentes! proteína e ácido

nucleico! substituiram este com outro artificial e conseguiram um novo organismo vital.

Atualmente a engenharia biogenética está criando formas viventes novíssimas e! ditose&a de passagem! perigosíssimas algumas quantas delas.