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A Nova regionalização do espaço geográfico na Ordem Mundial Guerra fria

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A Nova regionalização do espaço geográfico na Ordem Mundial

Guerra fria

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O poder nuclear norte-americano na II Guerra Mundial

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GUERRA FRIA

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Não há consenso sobre a data exata em que a Guerra Fria começou. Para alguns, o marco simbólico foram as explosões nucleares de Hiroshima e Nagasaki. Outros defendem que o seu início data de 11 de março de 1947, quando o então presidente Harry Truman fez um discurso ao congresso do seu país. Outros defendem que foi em 1949, quando a Alemanha foi dividida.

Tão pouco há consenso sobre quando a Guerra Fria terminou.

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A Nova Ordem Mundial bipolarNo quadro internacional, a oposição entre o capitalismo e o socialismo foi levada ao extremo após 1945, numa bipolarização política, ideológica e militar que afetou todo o mundo contemporâneo.

As batalhas da Guerra Fria ocorreram em vários pontos do mundo, deixando claro que as relações internacionais estavam naquele momento submetidas aos interesses dos EUA e URSS.

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A Guerra Fria pode ser entendida como o confronto indireto entre os Estados Unidos da América e a União Soviética que colocou o mundo em expectativa e preocupação.

Detentores de armas nucleares, os Estados Unidos e a União Soviética sabiam que numa guerra nuclear não haveria vencedores. Apesar disso, a corrida armamentista foi intensa.

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Corrida armamentista

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A posição inglesa do pós-guerraMarço de 1946_Famoso discursso de distanciamento da União Soviética que utilizou pela primeira vez a expressão “cortina de Ferro”.

Churchill anunciou um discurso em que atacava a União Soviética e o domínio que esta exercia sobre o Leste Europeu.

O discurso indicava claramente que, uma vez superado o inimigo nazista, a União Soviética passava a ser vista como a nova ameaça à liberdade e à democracia, valores que os países capitalistas afirmavam defender.

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A geopolítica européia do pós-guerra

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Conferência de Yalta Churchill (Reino Unido),

Roosevelt (Estados Unidos) e Stalin (URSS) decidem o futuro do continente europeu do pós-guerra:cartógrafos do pós-guerra.

Definição a partilha mundial, deixando à União Soviética o predomínio sobre a Europa Oriental, incorporando os territórios alemães a leste.

As principias decisões de Yalta referiam-se às fronteiras soviéticas e ao destino dos países do Leste Europeu, onde as tropas soviéticas substituíram rapidamente o invasor alemão.

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Consolidação da posição soviética na Europa central e oriental.

Separação do mundo capitalista do mundo socialista no “Velho Mundo”.

Europa Oriental acabou sob a influência do Pacto de Varsóvia e recebeu ajuda econômica da União Soviética.

Reconhecimento dos Estados Unidos e Inglaterra da fronteira soviética no Oriente, com a anexação das Repúblicas Bálticas (Lituânia, Estônia e Letônia).

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Pacto de Varsóvia Conselho Econômico de Assistência Mútua

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O poder geopolítico russo no leste europeuO Exército Vermelho ocupou a Europa do Leste praticamente sem encontrar resistência por parte das populações locais.

Os nazistas pilharam as economias e riquezas desses países e destruíram os partidos e as organizações que não se dispunham a cooperar.

Assim, quando o exército vermelho chegou, havia pouco ou nada estruturado em termos de forças organizadas e representação política.

O poder soviético teve apenas o trabalho de nomear seus representantes locais.

O Pacto de Varsóvia Pacto de Varsóvia constituía uma aliança aliança militar militar cujos membros integravam o bloco socialista do pós-guerra: Bulgária, Romênia, Hungria, Tchecoslováquia, Polônia e República Democrata Alemã (RDA).

O ComeconComecon auxiliava financeiramente os países do leste europeu além de alguns países socialistas (China, Cuba, Coréia do Norte...).

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Conferência de Potsdam

Poucos antes da abertura da cúpula da conferência de Potsdam, (julho de 1945) os americanos testaram a bomba atômica na região de Los Alamos, deserto do Novo México.

A posse de uma arma de destruição em arma de destruição em massa massa colocava os americanos em melhores condições de negociação, pois representava uma contrapartida do domínio militar soviético no cenário europeu.

A divisão da Alemanha em zonas de ocupação foi correspondente à situação militar no momento da rendição.Cedendo as exigências anglo-americanas, StalinStalin ordena a evacuação de suas tropas da parte oeste da cidade de Berlim.

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Fronteira Alemã após Conferência de Potsdam

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Posição norte-americana na Guerra Fria A Doutrina Truman

(Abril/1947): política de contenção do socialismo. Visava frear o avanço e a expansão socialista no mundo, afirmando que, se fosse necessário, os Estados Unidos interviriam diretamente com o envio de tropas, ou ajudariam fornecendo armamentos, munições e dinheiro para os países que estivessem “ameaçados” pelo socialismo.

Plano Marshall: instrumento econômico e financeiro de cristalização da área de influência americana na Europa ocidental e tentativa de estabilização da economia européia ocidental

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Programa de transferência de dólares de um lado para o outro do Atlântico Norte, pela concessão de fundos, créditos e suprimentos materiais a juros irrisórios (cerca de 13 bilhões e 500 milhões de dólares)

Estratégias econômicas que teriam como resultado a recuperação da atividade econômica européia, a retomada de trocas equilibradas com os EUA e o retorno aos antigos fluxos comerciais intra-europeus

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O Plano MarshallPlano Marshall encontrou no lado oeste da Alemanha um dos focos centrais de aplicação. A reconstrução da economia capitalista nas zonas de ocupação das potências ocidentais— baseada na transferência de dólares para o reerguimento dos conglomerados industriais monopolistas. Em 1948, como arcabouço do Plano Marshall, foi instituída, uma reforma monetária no oeste alemão. A nova moeda, o Deutsche Mark, circulando também nos setores ocidentais de Berlim, ameaçava a frágil base econômica da zona soviética.

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O bloqueio de BerlimEm 24 de julho de 1948, Moscou ordena o bloqueio dos setores ocidentais de Berlim, barrando a passagem de caminhões e trens de abastecimentos da cidade pela zona oriental da Alemanha.

Para suspender o bloqueio, que ameaçava asfixiar a cidade, os soviéticos exigem o cancelamento da reforma monetária.

A reação ocidental constituiu uma das maiores façanhas técnicas de façanhas técnicas de sustentação logística no transporte sustentação logística no transporte aeroviárioaeroviário.

Por meio de uma gigantesca ponte aérea, americanos, franceses e ingleses abasteceram o setor ocidental de Berlim durante onze meses.

Sob uma atmosfera política de pesada tensão, mais de 1.000 aterrissagens diárias nos aeroportos de Tempelhof, Gatow e Tegel garantiram os suprimentos necessários de carvão-mineral e de alimentos.

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A crise, que elevou perigosamente a temperatura das relações internacionais entre os Estados Unidos e a União Soviética, acabou resultando na divisão da Alemanha em dois países.

Com o fim do bloqueio em 1949, é anunciada a Depois de 322 dias de privações e sofrimento, chega ao fim o bloqueio soviético a Berlim ocidental.

Constituição da República Federal da Alemanha (RFA), reunindo em um novo Estado as zonas de ocupação ocidentais e tendo Bonn por capital.

Em Outubro e criada a República Democrata Alemã (RDA), no lado soviético, tendo Berlim Leste por capital.

Berlim oeste juridicamente torna-se entidade autônomaentidade autônoma, embora faça parte da Alemanha Ocidental naquele momento.

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A divisão da Alemanha divisão da Alemanha transformou-se no símbolo mais forte da impossibilidade impossibilidade de acordo entre as duas superpotências de acordo entre as duas superpotências (Estados Unidos e União Soviética). O mundo saíra da 2ª Guerra dividido em dois. Restava apenas esperar que a crescente oposição entre os dois lados não resultasse em uma nova guerra.

No mês de setembro do ano de 1949 a União Soviética acabara de realizar com êxito um teste nuclear no deserto do Cazaquistão..

A Novidade deixou o presidente Truman perplexo pois estava encerrada o monopólio da tecnologia norte-americana de bomba nuclear.

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“Cortina de Ferro”

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O Muro de Berlim

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O Muro de Berlim, a maior cicatriz da 2ª Guerra. Quando se iniciou a construção do Muro de Berlim, em agosto de 1961, já se sabia que seria um símbolo poderoso da divisão do mundo nas esferas de divisão do mundo nas esferas de influência capitalista e socialistainfluência capitalista e socialista. A construção era vista como uma necessidade do lado oriental, como uma barreira real e intransponível a ser erguida para evitar as deserções e debandadas de mão-de-obra qualificada em direção ao lado ocidental.

Mais que um símbolo, o Muro representou a solidez e a firmeza do mundo socialista, mesmo que demonstrasse a incapacidade do sistema no tocante ao abastecimento e garantia de uma boa qualidade de vida a seus cidadãos .

E como era sólido. O muro de Berlim, com seus 166 km de extensão (altura média de 4 metros e espessura aproximada de 1,2 metros), armadilhas para tanques, pista operacional, obstáculos para tanques, cerca de arame (com 148 km de extensão) e uma cerca de malha de aço com 2 metros de altura.

A construção incluía uma parte do muro enterrada, com quase 2 metros para evitar fugas através de buracos cavados por baixo da muralha externa.

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Muro de Berlim: obstáculo intransponível

As ruas que davam acesso às barreiras, tiveram o pavimento arrancado e foram esburacadas para dificultar a aproximação de veículos.

O primeiro obstáculo vertical podia ser de dois tipos: em alguns pontos da cidade era uma cerca de arame farpado; em outros, uma parede com 3,5 metros de altura.

A chamada "grama de Stálin", afiadas estacas de aço fincadas no chão, era o primeiro obstáculo horizontal para barrar veículos.

A segunda barreira vertical era uma resistente cerca de tela entrelaçada, com 2 metros de altura.

Estiveram espalhados vários obstáculos pelo chão: valetas, rolos de arame farpado e pequenos blocos de concreto. Sensores captavam intrusos e acionavam alarmes.

Postes de 5 metros de altura e equipados com potentes lâmpadas, ajudavam na fiscalização noturna.

Ao longo de toda a extensão do Muro, foram erguidas 302 torres de observação.

Uma faixa de 6 a 7 metros de largura era utilizada para o deslocamento dos soldados. Nela também ficavam cerca de 600 cães distribuídos ao longo do Muro.

Uma outra faixa, com largura entre 6 e 15 metros, tinha chão de terra e era coberta com areia para denunciar pegadas de possíveis fugitivos. Também podia ser minada.

Valetas com 3 a 5 metros de profundidade formavam o último obstáculo horizontal.

Mais uma faixa, com 3 a 4 metros de largura, era asfaltada e usada por carros de patrulha.

O Muro tinha placas de concreto com 4,20 metros de altura. Na parte de cima, tubos de cimento impediam que as pessoas se agarrassem nele.

 

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Guerra das Coreias

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No início dos anos 50 do século XX, um dos palcos dessa competição foi a Coréia. Libertada do controle japonês pelos Aliados ao final da Segunda Guerra, o país foi dividido em zonas de dividido em zonas de ocupação, ocupação, a exemplo da Alemanha. Uma linha demarcatória, conhecida como Paralelo 38ºN, separava o setor sul, sob domínio dos norte-americanos, do setor norte, sob domínio dos soviéticos. Mais uma vez, a exemplo do que aconteceu na Alemanha, não se chegou a um acordo sobre o estabelecimento de uma administração unificada para o país. Em 1948, ele foi 1948, ele foi fragmentado em duas naçõesfragmentado em duas nações diferentes: o setor controlado pelos Estados Unidos deu origem à República da Coréia (Coréia do Sul); o setor controlado pela União Soviética resultou na República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte).

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Entre 1948 e 1949, ocorreu na área do Paralelo 38ºN uma série de série de incidentes de fronteira, seguidos de incidentes de fronteira, seguidos de crescentes ataques verbais entre crescentes ataques verbais entre os dois novos governos os dois novos governos - ambos reivindicavam a reunificação do país, sob seu controle. Em junho de 1950, por fim, os exércitos da Coréia do Norte desencadearam um ataque de surpresa contra a Coréia do Sul.

A reação norte-americana foi imediata. No mesmo dia, o governo dos Estados Unidos obteve do Conselho de Segurança da ONU a declaração que caracterizava a Coréia do Norte como nação agressora, portanto sujeita a represália.

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Só em julho de 1953 foi obtido um acordo de paz - o Armistício Armistício de Panmunjon de Panmunjon -, pondo fim à guerra e ratificando definitivamente a divisão da Coréia. Mas até então os combates já haviam provocado a morte de mais de cinqüenta mil soldados norte-americanos e de cerca de 1,5 milhão de soldados chineses e norte-coreanos. Além disso, aproximadamente um milhão de civis sul-coreanos e dois milhões de civis norte-coreanos perderam a vida, resultado da fome, das epidemias e dos bombardeios.

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O acordo que acabou com esse massacre foi possível, em grande medida, graças à troca de comando dentro do governo norte-americano. Desde janeiro de 1953 os Estados Unidos tinham um novo presidente, Eisenhower, que mesmo antes da posse se havia comprometido publicamente a encerrar a guerra. Mas o impacto de outro acontecimento, ocorrido três meses antes da assinatura do acordo de Panmunjon, talvez tenha também exercido sua influência para a suspensão do conflito - e certamente influenciou todos os assuntos relacionados com a Guerra Fria a partir de então

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Crise dos mísseis em Cuba

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KennedyKennedy: “os mísseis em Cuba foram instalados de forma clandestina, temerária e provocativa”

No período da Guerra Fria, a administração do presidente Kennedy se veria às voltas com uma grave crise nucleargrave crise nuclear. Dessa vez, com a perspectiva de bater de frente com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Se os soviéticos insistissem no empreendimento, poderia estourar a Terceira Guerra Mundial.

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U.R.S.S e Cuba

Em outubro de 1962, aviões de espionagem norte-americanos obtiveram provas de que os soviéticos estavam montando uma base de lançamento de mísseis base de lançamento de mísseis nucleares em território americanonucleares em território americano, a apenas 150 quilômetros da costa da Flórida. Como resposta, Kennedy impôs um bloqueio aéreo e naval a Cuba, com o objetivo de impedir a chegada dos mísseis, e mobilizou suas Forças Armadas para um possível enfrentamento militar.

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Por alguns dias, o mundo viveu num estado de ansiedade quase insuportável. O confronto nuclear global nunca pareceu tão próximo.

No dia 24, dez dias depois da identificação da base pelos aviões norte-americanos, Kennedy foi informado de que 12 dos 25 navios soviéticos que traziam os mísseis haviam mudado de rota para evitar a proximidade do bloqueio.

No dia seguinte, os navios - exceto um - deram meia volta e iniciaram a viagem de retorno à União Soviética.

O último era o petroleiro Bucharest, que transporta va apenas combustível; parado e vistoriado, recebeu autorização para seguir viagem até Havana.

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A crise só foi superada definitivamente no final de outubro, quando Kruschev aceitou formalmente a exigência de interromper a construção da base. Em troca, Kennedy comprometeu-se a abandonar qualquer outro plano de invadir Cuba.